BANCO DE DADOS – Aula 1: História dos Bancos de Dados Dado: Dados são todos os elementos que servem de base para a formação de opiniões ou para a tomada de decisões. Um dado é apenas um índice, um registro, uma manifestação objetiva, passível de análise, exigindo interpretação da pessoa para sua manipulação. Em si, os dados têm pouco valor, mas quando classificados, armazenados e relacionados entre si, eles permitem a obtenção de informações. A informação apresenta significado e intencionalidade, aspectos que a diferenciam do conceito de dados (FERRARI, 1991). Informação: Informação é o dado trabalhado que permite ao executivo tomar decisões. É o resultado do tratamento dos dados existentes acerca de alguém ou de alguma coisa. Pode-se definir também a informação como um conjunto de fatos organizados de tal forma que adquirem valor adicional além do valor do fato em si. (CARVALHO, 1993) O que é um banco de dados? Uma coleção de dados relacionados referentes a um mesmo assunto e organizados de maneira útil com o propósito de servir de base para que o usuário recupere informações, tire conclusões e tome decisões. Bancos de Dados começaram a ser utilizados por volta dos anos 60 e em 70 E.F. Codd da IBM publicou o artigo “Um Modelo Relacional de Dados para Grandes Bancos de Dados Compartilhados” estabelecendo princípios sobre gerência de banco de dados, surgindo então a linguagem SQL (Structured Query Language ou Linguagem de Consulta Estruturada) inicialmente chamada de SEQUEL (Structured English Query Language). 1979 – A Relational Software (Oracle) concebe o SQL, em seguida ANSI (America National Standards Institute) e ISO (International Standards Organization) iniciam o processo de padronização da linguagem. 1986 – Surge a primeira versão padronizada pela ANSI o SQL-86. 1987 – ISO adota o mesmo padrão da ANSI. 1989 – SQL-89, segunda versão do padrão. 1992 – A terceira versão do padrão, SQL-92, é a mais utilizada atualmente. 1999 – O SQL3, é objeto-relacional exigindo maior complexidade de implementação. 2003 – Padrão miais recente, implementa a busca em dados XML SQL: Criada em meados dos anos 70, firmou-se como a linguagem padrão para os bancos de dados relacionais por ser de fácil utilização, não requerendo profundos conhecimentos técnicos de seus usuários. É constituída de um conjunto de instruções que possuem a capacidade de manipular dados, definirem estruturas de dados e especificar restrições de segurança e integridade. Não é uma linguagem autônoma, é uma “sublinguagem” que depende de outras para desenvolvimento de aplicações. COMPONENTES DA SQL: DDL (Data Definition Language) – Linguagem de Definição de Dados É o conjunto de declarações que fornecem meios para a definição e modificação das estruturas do banco de dados. Exemplos: CREATE TABLE ALTER TABLE DROP TABLE DML (Data Manipulation Language) – Linguagem de Manipulação de Dados A DML permite que os acessos e as manipulações sejam realizados de forma mais simples dentro do modelo de dados utilizado. Exemplos: INSERT UPDATE DELETE DQL (Data Query Language) – Linguagem de Consulta de Dados Permite extrair dados do banco de dados SELECT DCL (Data Control Language) – Linguagem de Controle de Dados Refere-se ao conjunto de instruções que permitem a implementação de determinados níveis de acesso e privilégios, garantindo a segurança do banco de dados. Exemplos: GRANT REVOKE TIPOS DE BANCO DE DADOS Operacional É dinâmico e recebe modificações constantemente, exibindo a informação de maneira instantânea. Analíticos Utilizados para acompanhar e analisar dados históricos, além de auxiliar, na tomada de decisões, esse tipo de banco de dados e conhecido como “Data Warehouse” e geralmente utiliza dados fornecidos pelos bancos de dados operacionais. TIPOS DE BANCO DE DADOS OPERACIONAIS Hierárquicos O modelo de Banco de dados hierárquico é descrito por um diagrama de estrutura de árvore, com dois componentes básicos: as caixas correspondentes aos tipos de registro e as linhas que representam as ligações entre os tipos de registro. Rede É composto de uma estrutura mais completa, possui as propriedades básicas de registros, conjuntos e ocorrências, e utiliza a linguagem de definição de bancos de dados e linguagem de manipulação de dados, além de permitir uma evolução mais eficiente do modelo hierárquico. Relacional É composto de relações entre entidades, possuindo fortes características de segurança, compartilhamento e integridade dos dados. Objeto Representa os dados e processos em um único objeto Objeto-Relacional Combina o modelo objeto com o relacional Pós-Relacional Combina o modelo objeto com o modelo relacional de forma multidimensional