ÁREA CULTURAL E O PATRIMÔMIO IMATERIAL: UMA ABORDAGEM SOBRE OS POVOS INDIGENAS DE MATO GROSSO Ingrid Regina da Silva Santos: [email protected] Dr. Isabela Tamaso: [email protected] 1 - INTRODUÇÃO: O território brasileiro é composto por uma multiplicidade de influências e manifestações culturais que caracterizam e identificam os diversos povos que compõem a sua população. Essa diversidade cultural é entendia pelo estado brasileiro como patrimônio da nação, entretanto até a década de 80 apenas as manifestações de cunho material eram vistas como patrimônio nacional e protegida por políticas públicas. Atualmente não só as manifestações materiais são vistas como patrimônio. Um processo de criação, as peculiaridades, a complexidade e os agentes coadjuvantes de um produto maior são entendidos também como patrimônio porem de ordem imaterial. Entendendo que o imaterial é cultura e também pode caracterizar e identificar uma camada social, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) em uma escala macro e o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em escala micro instituem por meio do decreto 3.551/2000 o registro dos Bens Culturais de Natureza Imaterial e os constituem como Patrimônio Cultural brasileiro. O estado de Mato Grosso possui cerca de 44 etnias distribuídas em 68 áreas indígenas que ocupam mais de vinte municípios, totalizando uma área ocupada de aproximadamente 15 milhões de hectares (mais de 14% do território do Estado). Baseando-se no contexto de sua colonização e com um território composto basicamente por planícies, um ambiente ideal para a expansão de pastos e monocultura mecanizada. Os espaços voltados para essas atividades crescem em ritmo vertiginoso em direção aos territórios tradicional da população indígena ameaçando a sobrevivência física e cultural desses povos. Tendo em vista que as manifestações imateriais representam à identidade de uma população e que um território habitado por comunidades onde características de uma cultura específica são encontradas, onde compartilham modos de vidas e as visões de mundo se assemelham são entendidas como Área Cultural e que existe uma diversidade muito peculiar Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 1 no estado de Mato Grosso que corresponde a sua população indígena, pretende-se por meio do presente trabalho e através dos Patrimônios Imateriais indígenas levantados pelo Inventário Documental do Patrimônio Imaterial Mato-grossense realizado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) com o apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) a localização dentro dos limites do estado de Mato Grosso de uma Área Cultural de Patrimônio Imaterial Indígena. 2 - OBJETIVO O presente trabalho coloca em discussão os resultados parciais do projeto de pesquisa “Inventário Documental do Patrimônio Imaterial Mato-grossense”, realizado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) com o apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Através dos bens culturais indígenas pretende-se nesta comunicação identificar e explicar pontos no estado como área cultural, bem como a importância dessas manifestações para a identidade da população indígena que em decorrência das frentes expansionistas, vêm perdendo parte do seu território que é essencial para a sua sobrevivência e dessa maneira não só permitir a sobrevivência física de sua população, mas também para readquirir aspectos de sua identidade que já foram perdidos no processo de “civilização” e/ou garantir que outros aspectos não se percam. 3 - METODOLOGIA Para a elaboração do seguinte trabalho foram necessários os seguintes passos: 1. Capacitação: todos os membros do projeto do Inventário Documental do Patrimônio Imaterial Mato-grossense foram habilitados com cursos e oficinas para que estivessem preparados para identificar e classificar as várias formas de manifestação do patrimônio imaterial e patrimônio imaterial indígena. 2. Definição de acervos e pesquisas bibliográficas: para a identificação dos Patrimônios imateriais presentes neste trabalho foram disponibilizados 03 acervos particulares diretamente relacionados aos povos indígenas. O cervo da OPAN (Operação de Preservação da Amazônia Nativa), da Missão Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 2 Anchieta (MIA) e do Museu Rondon da Universidade Federal de Mato Grosso, todos com sede em Cuiabá-MT. Nos acervos foram feitas pesquisas em documentos e publicações relacionados ao tema, onde foram identificadas as várias formas das manifestações do Patrimônio imaterial indígena. 3. Classificação das manifestações identificadas: As manifestações dos Patrimônios imateriais indígena seguem a classificação do IPHAN (Instituto do Patrimônio Humano Artístico Nacional) e da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) que define os Patrimônios Imateriais em: Celebrações, Saberes e modo de fazer, formas de expressão, lugar, e edificações e também em sua condição Atual de existência que são: vigente, memória, integro e ruína. 4. Método: A classificação de área utilizada e discutida será de área cultural de acordo com a corrente ideológica da geografia cultural. 4 - LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO O Estado de Mato Grosso faz parte da região Centro-Oeste do Brasil, localizado na parte sul do continente americano, conforme pode ser observado no mapa da figura: 01. As coordenadas geográficas de estado são: Norte – 07 21’13” – 58 07’44” ao SUL – 18 02’26” – 53 29’09” ao Leste – 9 50’27” – 50 12’22” a Oeste – 10 09’04” – 61 36’04” . Possui uma superfície de 903.357,91 km², distribuído em 141 municípios, agrupados em 22 microrregiões político-administrativas, que fazem parte de 05 mesorregiões definidas pelo IBGE. (SEPLAN- MT/ 2007). Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 3 Figura: 01 - Área de estudo – Mato Grosso-BR. Fonte: Elaborado a partir das informações contidas nos mapas da divisão política do estado de Mato Grosso (SEPLAN-MT, 2007). O clima predominante é o Tropical, com uma temperatura média anual entre os 27°C, ao Norte, a 20°C nos morros isolados e mais elevados ao Sul. (FERREIRA 2001). O relevo do Estado do Mato Grosso repousa sobre a porção do escudo brasileiro denominada de Maciço Central, Maciço do Brasil Central ou, ainda, Maciço Mato-Grossense. Este representa um vasto conjunto de áreas de escudo exposto, exibindo complexas estruturas geológicas, sobre as quais vieram a se depositar sedimentos. Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 4 Toda a extensa rede hidrográfica que serve o estado de Mato Grosso, abrange grande parte das duas maiores bacias hidrográfica do Brasil - Amazônica e Platina, cujas águas se acham separadas pela Chapada dos Parecis e pela Serra Azul. Destaca-se a Bacia do Tocantins, na qual o tributário mais importante, em terras mato-grossenses é o Rio Araguaia. Cumprem desta forma, as chapadas mato-grossenses, o papel de divisor entre estas bacias hidrográficas. Apresentando relevo pouco acidentado e alternando um conjunto de grandes chapadas com altitudes médias entre 400 e 800m e áreas de planície pantaneira, sempre inundada pelo rio Paraguai e seus afluentes, o Estado do Mato Grosso possui um conjunto de três ecossistemas principais: o pantanal (10% da área), o cerrado (40% da área) e a floresta amazônica (50% da área), (BRASIL, 1982a). 5 - OCUPAÇÃO DO ESTADO DE MATO GROSSO: UMA EXPROPRIAÇÃO TERRITORIAL E CULTURAL DOS POVOS INDÍGENAS O conceito de integração vem sendo reinterpretado e aperfeiçoado no decorrer do tempo. Passa pelas definições clássicas caracterizadas pela economia com tendência para o surgimento de um espaço econômico único que sirva de base para o estabelecimento de uma nova divisão do trabalho, para satisfazer às necessidades desse espaço e dentro dos quais os produtos e os fatores possam se movimentar livremente. (SCHWENK, 2005). Foi partindo do principio de integração nacional que as regiões Norte e Centro - Oeste brasileiro sofreu o seu processo de colonização. As maiores transformações territoriais no estado decorreu da entrada de empresas colonizadoras que foram impulsionadas pelas pela abertura de estradas antes inexistentes, incentivos fiscais e pela grande área destinada a elas pelo governo. Grande parte dos projetos de colonização foi implantada em território de diversos povos indígenas, quase sempre com o conhecimento dos governos estadual e federal, que não só aprovava os projetos particulares como também implantaram projetos nessa área. (MORENO, 2005). Durante a década de 50, o estado possuía em seu território uma vasta área de ocupação indígena que após a alteração no código da terra em 1949 passou a ser considerada terra “devoluta” pelo estado, fato qual alavancou a venda de grandes lotes em um território já habitado por população indígena, abrindo caminho para grandes conflitos o Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 5 que levou também o estado na década de 60 a ficar entre as maiores áreas agrícolas e pastoris do Brasil. Segundo Oliveira (1972), das 18 firmas que operavam em todo o estado, cinco haviam conseguido concessões na região do alto Xingu, sendo que três obtiveram áreas com mais de duzentos mil hectares e cada área também com grande densidade indígena. No decorrer da integração nacional do Centro-Oeste uma parcela da população indígena foi extinta no contado com as frentes pioneiras, por confrontos e doenças contraídas pelos colonizadores. (MORENO, 2005). Paul Claval (2001) um dos maiores pensadores da Geografia Cultural designa a cultura como prática de conhecimentos, de atitudes e de idéias que cada individuo recebe. Sabendo que a cada sociedade corresponde uma cultura que se assenta no tempo e se projeta no espaço. Pode-se argumentar que o indígena não sofreu só a desapropriação de seu território, mas também de sua cultura. Atualmente a parcela sobrevivente do processo de colonização vive em áreas supostamente reservadas a proteção dessa população e a preservação da diversidade biológica do país, porém sendo a soja resultado das facilidades de se adquirir áreas de grande porte. As áreas indígenas tendem a conviver com a realidade da constante pressão das fronteiras agrícolas ainda em processo de consolidação no estado. 5.1 - O INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (IPHAN) E O PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL DA NAÇÃO. A Unesco define como Patrimônio Cultural Imaterial "as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas - junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados - que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural." (Ministério da Cultura). Ele é transmitido de geração em geração e pode ser constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, de sua interação com a natureza e de sua história, gerando um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo assim para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana. (Ministério da Cultura). A política de preservação do Patrimônio Imaterial prevê através do Inventário Nacional de Referências Culturais – INRC a identificação e documentação dos saberes e Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 6 modos de fazer, as formas de expressão, as celebrações e os lugares que constituem patrimônio cultural brasileiro. Com intuito de democratizar o acesso e promover o uso sustentável desse patrimônio para as gerações futuras e para a melhoria das condições de vida de seus produtores e detentores. Desenvolver as bases legais, administrativas, técnicas, tecnológicas e políticas da preservação dessa dimensão do patrimônio cultural. O projeto Inventário Documental do Patrimônio Imaterial Mato-grossense é um convenio firmado entre IPHAN e Fundação UNISELVA em 2008 com coordenação da professora Drª. Izabela Tamaso, que tem o intuito de identificar todas as manifestações culturais que correspondam à classificação de patrimônio imaterial. O Projeto encontra-se em fase de finalização. Durante os meses iniciais do projeto todos os alunos foram capacitados com oficinas e mini-curso sobre temas correspondente ao patrimônio imaterial ao patrimônio imaterial indígena. Logo após a capacitação os alunos foram divididos em grupos por acervo onde iniciaram as pesquisas. Foi durante a fase de pesquisa em acervo que pude entrar em contato com a questão indígena e a preservação de sua cultura imaterial, foi nesse momento também que surgiu a idéia de dar uma abordagem mais geográfica aos dados identificados e discutir de outra maneira o tema. Uma abordagem geográfica para os patrimônios imateriais foi possível através do termo Área Cultural, da corrente Geografia Cultural. Entretanto o termo Área Cultural não é recente, tampouco é uma exclusividade da Geografia. Alguns antropólogos costumavam dividir o mundo em certos números de áreas culturais que eram estabelecidas, sobretudo com base em elementos isolados, tais como principais técnicas de obtenção de alimentos, ou tipos de casas que predominavam em vários lugares. “Com intuito de classificar e representar cartograficamente os povos tribais existentes na América”. TITIEV (1989). 5.3. ÁREA CULTURAL DE PATRIMÔNIO IMATERIAL INDÍGENA NO ESTADO DE MATO GROSSO Os termos Área Cultural e Patrimônio Imaterial apesar de complexos e distintos podem ser complementares como pode ser visualizado na Figura: 02. Pois ambos servem Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 7 como identificação cultural ou podem ser trabalhados com a mesma finalidade: continuidade e preservação de peculiaridades que podem extinguir. Figura 02: Esquema explicativo para a relação entre Área Cultural e Patrimônio Imaterial - Fonte: Elaborado por SANTOS, I. R. da Silva, em 15 de junho de 2010. O Inventário documental do estado de Mato Grosso possibilitou que cerca de 383 manifestações culturais de ordem imaterial indígenas fossem identificadas e classificadas de acordo com a metodologia do IPHAN. A identificação e classificação das manifestações tornaram possível a elaboração de um mapa como forma de amostragem dos municípios onde foram localizados os materiais de interesse. Logo se compreende que nem todas as etnias pertencentes ao estado foram contempladas com algum de seus aspectos culturais de cunho imaterial inventariado pelo projeto como pode ser observado na tabela da figura 03. Esse episódio pode ser justificado pelo fato dessas etnias ainda serem pouco estudas ou por terem sido encontrados sim em sua identidade aspectos fortes do imaterial, mas que na obra analisada estava explicada de maneira pouco clara e detalhada. Figura:03 - Povos indígenas identificados e suas respectivas localizações Etnia Municípios APIAKÁ Juara AWETÍ Aripuanã BAKAIRÍ Paranatinga, Nobres, Planalto da Serra. BORORO General Carneiro, ST° Antonio Rondonópolis, Barão de Melgaço. CINTA-LARGA Aripuanã, Juina ENAWENÊ-NAWÊ Sapezal, Comodoro, Juina IRÁNXE – MÜNKÜ Brasnorte do Leverger, Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 8 JURÚNA – YUDJÁ KALAPÁLO KAMAYURÁ KARAJÁ – YNÃ KAYABÍ São Fêlix do Araguaia, Marcelândia. Querência Gaúcha do Norte, Feliz Natal. Luciara, STª Terezinha. Querência, Marcelândia, São Felix do Araguaia, Feliz Natal, Juara MEHYNÁKU Gaúcha do Norte MENTUKTÍRE – KAYAPÓ Peixoto do Azevedo MUNDURUKÚ Juara NAMBIKWÁRA Comodoro, Campo Novo, Pontes e Lacerda, Sapezal. PARESÍ – HALÍTI Comodoro, Campo Novo, Pontes e Lacerda, Sapezal, Tangará da Serra, Diamantino. RIKBAKTSA Cotriguaçu, Brasnorte, Juara. TAPAYUNA São José do Xingu, Peixoto do Azevedo. WAUARÁ Gaúcha do Norte. XAVANTE - AU’WE General Carneiro, Água Boa, Campinapolis, Barra do Garças, Paranatinga, Canarana. Fonte: Elaborado JESUZ, C. Ribeiro de, em 25 de junho de 2010. A construção do mapa de localização dos lugares onde foram encontrados os bens imateriais juntamente com a caracterização de Área Cultural que a Geografia da a um território habitado por populações que compartilhem dos mesmos modos de vida e das mesmas visões de mundo. (CORREIA, 2003) possibilitou o levantamento da hipótese de serem considerados como Áreas Culturais de Patrimônio Imaterial indígena os lugares onde foram encontrados os bens, já que a maior parte das localizações foram em espaços considerados pelo estado como Terras Indígena como pode ser visualizado no mapa da figura 04. Sabe-se que a população indígena em sua sociedade possui formas de se vivenciar o mundo distinto da nossa, possuem um lado místico e mítico forte onde grande parte de seu cotidiano pode ser explicado por características imateriais. E esses pontos não representam apenas uma etnia ou outra, eles se convergem para evidenciar a denominação de Área Cultural Indígena e para levantar também a necessidade de se preservar dentro desses espaços os aspectos que são fundamentais para identidade indígena tão rica em manifestações imateriais. A presente comunicação não buscou em momento algum fazer um mapeamento do Patrimônio Imaterial Indígena do estado de Mato Grosso, ela buscou apenas discutir alguns resultados do inventário com termos da Ciência Geográfica. Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 9 Figura: 04 – Mapa de localização das Áreas Culturais de Patrimônio Imaterial Indígena - MT. Fonte: Elaborado a partir das informações contidas nos mapas da divisão política do estado de Mato Grosso (SEPLAN-MT, 2007) Bibliografia BRASIL. DEPARTAMENTO NACIONAL DA PRODUÇÃO MINERAL. PROJETO RADAMBRASIL. Folha SD. 21. Cuiabá. Rio de Janeiro, 1982a. (Levantamento de Recursos Naturais, 26). BRASIL. Ministério da Cultura. Patrimônio Cultural de natureza Imaterial. Disponível em: http://www.cultura.gov.br/site/2007/09/26/patrimonio-imaterial/. Acesso em: 04 de junho de 2010. Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 10 CLAVAL, Paul. Épistémologie de la gégraphie: compreendre le monde tel que lês hommes le vivent à travers les paysages, les patrimoines et la confrontation dês cultures. Paris: Nathan, 2001. 266p. CORRÊA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zeny (organizadores). Introdução à geografia cultural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. FERREIRA, J. C. V. Mato Grosso e seus municípios. Ed. Governo do Estado de Mato Grosso, 2001. FRANCHETTO, Bruna; HECKENBERGER, Michael (organizadores). Os povos do alto Xingu: história e cultura. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2001. MAITELLI, Gilda Tomasini; ZAMPARONI, Cleusa. (organizadores). 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