Sociedade Espírita Os Mensageiros da Paz Departamento Doutrinário MAGNETISMO e ESPIRITISMO GRUPO de ESTUDO ANO 3 – 2016 AULA 28 A VONTADE Redação do Momento Espírita, com base no cap. XX, pt. 3, do livro O problema do ser, do destino e da dor, de Léon Denis, ed. FEB. A vontade é a maior de todas as potencialidades da alma. Sua ação é comparável a de um ímã. A vontade de viver desenvolve em nós a vida. Atrai-nos novos recursos vitais. A vontade de evoluir oportuniza-nos chances de crescimento e de progresso. O uso persistente e tenaz dessa faculdade soberana permite-nos modificar nossa natureza, vencer todos os obstáculos. É pela vontade que dirigimos nossos pensamentos para alvos determinados. Na maior parte dos homens os pensamentos flutuam sem cessar. Essa mobilidade constante impossibilita a ação eficaz da vontade. É necessário saber concentrar-se, sintonizando com as esferas superiores e com as nobres aspirações. A vontade pode agir tanto durante o sono quanto durante a vigília. Isso porque a alma valorosa que, determinada, busca alcançar um objetivo na vida, procura-o com tenacidade em todos os momentos da vida. Funciona como uma correnteza poderosa e constante, que mina devagar e silenciosamente todos os obstáculos que se apresentem. Se o homem conhecesse a extensão dos recursos que nele germinam, ficaria deslumbrado. Não mais temeria o futuro, tampouco se julgaria fraco. Compreenderia sua força e acreditaria na possibilidade de ele próprio alterar seu presente e seu futuro. O poder da vontade é ilimitado. O homem consciente de si mesmo e de seus recursos latentes sente crescer suas forças na razão de seus esforços. Sabe que tudo o que de bem e bom desejar há de, mais cedo ou mais tarde, realizar-se. É consolador e belo poder dizer: "Sou uma inteligência e uma vontade livres. Edifico lentamente minha individualidade e minha liberdade. Conheço a grandeza e a força que existem em mim. Hei de amparar-me nelas e elevar-me acima de todas as dificuldades. Vencerei até mesmo o mal que existe em mim. Hei de me desapegar de tudo que me acorrenta às coisas grosseiras e levantar voo para realidades mais felizes. Para frente, sempre para frente. Tenho um guia seguro que é a compreensão das leis da vida. Aprendi a conhecer-me, a crer em mim e a crer em Deus. Hei de me conservar firme na vontade inabalável de enobrecer-me e elevar-me. Atrairei, com o auxílio de minha inteligência, riquezas morais e construirei para mim uma personalidade melhor.” É chegada a hora de despertar do pesado sono que nos envolve. É necessário rasgar o véu da ignorância que nos prejudica o entendimento. Cabe-nos aprender a conhecer a nós próprios e as nossas potencialidades. Compete-nos utilizá-las. Léon Denis (1846-1927) ANATOMIA Nervos cranianos SÔNIA MERLIN . Nervos cranianos São os que fazem conexão com o encéfalo. SNC ENCÉFALO - - - - - CÉREBRO - - - - - TELENCÉFALO (= hemisférios) (crânio) DIENCÉFALO - - - - - - Pineal = Epífise (sist. Límbico) Tálamos Hipotálamo Hipófise TRONCO ENCEFÁLICO Mesencéfalo Ponte Bulbo CEREBELO MEDULA ESPINHAL O nervo olfatório liga-se ao PAR NOME do NERVO CRANIANO I Olfatório os II Óptico demais, ligam-se ao tronco III Oculo-motor IV Troclear V Trigêmeo VI Abducente VII Facial VIII Vestíbulo-coclear IX Glossofaríngeo X Vago XI Acessório XII Hipoglosso telencéfalo; o nervo óptico liga-se ao encefálico. diencéfalo; I Par – Nervo olfatório Origem no bulbo olfatório (telencéfalo) Vista inferior da parte anterior do cérebro Nervo olfatório – I par Exclusivamente sensitivo, formado por numerosos feixes nervosos que saem da região olfatória de cada fossa nasal, atravessam a lâmina crivosa do osso etmoide e terminam no bulbo olfatório. II Par – Nervo óptico Terminações nervosas sensitivas que saem da retina formam grosso feixe de fibras que penetram no crânio pelo canal óptico. Cada nervo óptico une-se com do lado oposto, formando o quiasma óptico, onde há cruzamento parcial de suas fibras as quais se continuam no trato óptico até o corpo geniculado lateral. II Par – Nervo óptico Origem no corpo geniculado lateral (diencéfalo) Os outros 10 pares saem do tronco encefálico III Par - Nervo Oculomotor Nervo motor que sai do crânio pela fissura orbital superior, distribuindo-se aos seguintes músculos do globo ocular: Extrínsecos: elevador da pálpebra superior, reto superior, reto inferior, reto medial e oblíquo inferior. Intrínsecos: músculo ciliar, que regula a convergência do cristalino, e o músculo esfíncter da pupila. III Par - Nervo Oculomotor Nervo oculomotor IV Par – Nervo Troclear Nervo motor que sai do crânio pela fissura orbital superior e enerva o músculo extrínseco do globo ocular chamado oblíquo superior. VI Par – Nervo Abducente Nervo motor que sai do crânio pela fissura orbital superior e enerva o músculo extrínseco do globo ocular chamado reto lateral, que gira o globo para a lateral externa. Paralisia do VI par à esquerda (mais visível ao olhar para a esquerda). Nervo troclear – IV par Nervo abducente – VI par Nervo abducente Nervo troclear V Par – Nervo trigêmeo Nervo misto, sendo o componente sensitivo consideravelmente maior. A raiz sensitiva nasce no gânglio trigemeal, que se localiza no osso temporal. Seu prolongamentos forma os três ramos do trigêmio: nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo mandibular, responsáveis pela sensibilidade somática geral de grande parte da cabeça. Estas fibras conduzem impulsos exteroceptivos e proprioceptivos. Os impulsos exteroceptivos (temperatura, dor, pressão e tato) originam-se: a) da pele da face e da fronte; b) da conjuntiva ocular; c) da mucosa da cavidade bucal, nariz e seios paranasais; d) dos dentes; e) dos 2/3 anteriores da língua; f) da maior parte da dura-máter craniana. Os impulsos proprioceptivos originam-se em receptores localizados nos músculos mastigado- res e na articulação temporomandibular. Ramo mandibular Ramo maxilar Ramo oftálmico A raiz motora do trigêmio é constituída de fibras que acompanham o nervo mandibular, distribuindo-se aos músculos mastigadores. VII Par – Nervo Facial Emerge do sulco bulbo-pontino através de uma raiz motora e uma raiz sensitiva. Juntamente com o VIII par, os dois componentes do nervo facial penetram no meato acústico interno, encurva-se fortemente para trás, formando um joelho onde existe um gânglio sensitivo. A seguir, emerge do crânio pelo forame estilo-mastóideo, atravessa a glândula parótida e distribui uma série de ramos. Nervo Facial – VII par Ramos motores: para os músculos mímicos, músculo estilohioideo e músculo digástrico, constituindo o componente funcional mais importante do VII par. Paralisia do Facial Paralisia do Nervo Facial do lado direito Ramos sensitivos do N. Facial: - Gustação nos 2/3 anteriores da língua; -Sensibilidade: a) da parte posterior das fossas nasais e face superior do palato mole; b) de parte do pavilhão auditivo e do meato acústico externo; -Estímulo para secreção das glândulas submandibular, sublingual e lacrimal; - Musculatura mímica. VIII Par - Nervo vestíbulo-coclear Exclusivamente sensitivo, penetra na ponte na região denominada ângulo ponto-cerebelar. Ocupa, juntamente com o nervo facial, o meato acústico interno, na porção petrosa do osso temporal. Compõem-se de uma parte vestibular e uma parte coclear, unidas em tronco comum. A parte vestibular é formada por fibras que conduzem impulsos relacionados com o equilíbrio, originados em receptores da porção vestibular do ouvido interno. A parte coclear do VIII par é constituída de fibras que se originam nos neurônios sensitivos do gânglio espiral e que conduzem impulsos da audição originados no órgão espiral (de Corti), receptor da audição, situado na cóclea. IX Par - Nervo glossofaríngeo Nervo misto que sai do crânio pelo forame jugular, apresenta dois gânglios, superior (ou jugular) e inferior (ou petroso), formados por neurônios sensitivos e ramificando-se na raiz da língua e na faringe. Compõe-se de fibras eferentes (motoras) e de fibras aferentes (sensitivas), estas de dois tipos: viscerais (vindas do gânglio inferior) e somáticas do gânglio superior). Entre as fibras aferentes viscerais do nervo glossofaríngeo merecem atenção as que enervam o seio e o corpo carotídeo e que constituem um nervo independente, o ramo do seio carotídeo. Estas fibras conduzem impulsos que informam continuamente o sistema nervoso central sobre as variações de pressão arterial e do teor de oxigênio do sangue. IX - Nervo Glossofaríngeo SEIO CAROTÍDEO Pratica Semana. Continuem repetindo a prática do estudo anterior. Simule passes de harmonizações TDMs. Busque sentir e desenvolver o tato Magnético. Exercite as técnicas concentradoras estudadas , Principalmente as circulares e de sopros , que exige treinos. Você pode utilizar de um espelho ou outro objeto para isso.