FINOM - FACULDADE DO NOROESTE DE MINAS WALBER DE OLIVEIRA NETO GESTÃO DE PESSOAS CATAGUASES 2009 FINOM - FACULDADE DO NOROESTE DE MINAS WALBER DE OLIVEIRA NETO GESTÃO DE PESSOAS Artigo científico apresentado à Faculdade de Educação da FINOM, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Gestão de Pessoas. CATAGUASES 2009 GESTÃO DE PESSOAS Walber de Oliveira Neto ¹ RESUMO As exigências feitas pelas empresas estão aumentando e os candidatos devem estar dentro das qualificações exigida por elas para evitar maiores problemas, como por exemplo, uma rápida demissão. O papel do Administrador de RH no processo de recrutamento e seleção é de suma importância para empresa para que a mesma tenha um bom desenvolvimento. Dessa forma, é preciso ter bons candidatos e selecionar os melhores. É importante que se faça uma pesquisa externa para saber onde anunciar para que se possam obter os candidatos que se pretende selecionar, pois é necessário, acima de tudo, encontrar pessoas competentes e dedicadas para que a empresa possa desenvolver um programa de qualidade eficaz. Assim, os candidatos precisam estar sempre em busca do seu aperfeiçoamento, pois o mercado de trabalho está muito concorrido e as empresas estão exigindo cada vez mais. Por esse e outros motivos, para o recrutamento e seleção dos candidatos deve ser montado um perfil da vaga para que possa atender melhor a necessidade da empresa. Existem dois meios de recrutamento, o externo e o interno; externos são os candidatos que vêm de fora, quando é solicitado a vaga, e o interno é o preenchimento das vagas com o remanejamento de seus funcionários. Depois do recrutamento externo ou interno vem avaliação do candidato que requer sua interpretação, e que no final do processo seja possível definir as vantagens e desvantagens da contratação do candidato. A seguir apresentará o processo de recrutamento e seleção, as melhores formas de se avaliar o candidato e como tornar esse processo agradável, utilizando revisão bibliográfica presente no texto e na bibliografia. Este trabalho tem como objetivo estudar os meios de políticas de recursos humanos utilizados principalmente no recrutamento e seleção de pessoal praticadas nas micro empresas de diversos municípios de médio e pequeno porte. Para isto, foi feita uma pesquisa exploratória que objetiva proporcionar mais familiaridade com o problema. Palavras-Chave: Gestão de Pessoas, Aperfeiçoamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal. ____________________ 1- Graduado em Ciências Econômicas pela FACECA – Visc. Rio Branco e em História pela FIC Cataguases, aluno do curso de pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Pessoas da FINOM, atua como Diretor Administrativo da Wise Cursos e Treinamentos Ltda em Cataguases(MG). Introdução A área de Recursos Humanos, é hoje, uma fonte inesgotável de fundamentação científica para os estudiosos do assunto. Tamanha envergadura se deve a contribuição de pesquisadores de diversos segmentos afins, que, imbuídos no propósito de colaborar para o aprimoramento do setor e no enriquecimento científico para a tomada de decisão nas instituições de uma maneira geral, acabaram por formar um vastíssimo rol de artigos e trabalhos de pesquisa de nível significativamente avançado. No entanto, as dificuldades para as praxes deste setor, não se extinguiram por aí. Notadamente, as resistências para o real aprimoramento da rotina continuam existindo. E ainda que, aparentemente, não faltem aqueles que se arvoram em auto denominar-se como trabalhadores do bem comum, mantém em posições arcaicas e retrógradas ao desenvolvimento da atividade inovadora necessário ao bom funcionamento das instituições. De Fayol no século XIX à Chiavenatto nos atuais dias, são inúmeras as contribuições de pesquisadores, com o fim de elucidar as questões relacionadas aos procedimentos da gestão de pessoas. Este trabalho, pretende enumerar e expor uma parte dessas inserções no mundo da Administração, abordando-as como estratégicas que são para o bom funcionamento das instituições. A evolução das áreas de Gestão de Pessoas, um paralelo entre o seu desenvolvimento até a atualidade, a inserção tecnológica e o advento dos novos conceitos de Responsabilidade Social, os novos modelos de gestão e o fator da empregabilidade, são questões para as quais, apresentamos o parecer embasado em observações científicas, a fim de corroborar nossa proposta evolução dessas técnicas. Desenvolvimento 2.1 GESTÃO DE PESSOAS E O AMBIENTE ORGANIZACIONAL 2.1.1.A evolução da área de Gestão de Pessoas Segundo CARISSIMI (2009), as principais atividades do gestor relacionam-se ao planejamento, a organização, o comando, a coordenação e o controle da empresa ou instituição. Sua tarefa consiste em fazer a ligação entre a estratégia e a teoria empresarial, sendo necessário para isto, aprofundar e cultivar as qualidades de liderança. Ainda segundo CARISSIMI (2009), esta visão atualizada da atividade do gestor, teve seu escopo formado a partir dos princípios idealizados por Enri Fayol, engenheiro francês que contribuiu para a formação da moderna Administração Científica. Seus métodos eram baseados dentro de uma linha de raciocínio voltado para o gerenciamento das organizações. Contemporâneo de Taylor, ambos ignoravam os estudos um do outro. Para este último, todo o conhecimento da Teoria da Administração se baseava na atividade do operário e levando esse conhecimento até a gerência. O primeiro, por sua vez, começou pela cúpula administrativa, descendo até o nível operacional. Seu trabalho se concentrava nos problemas da administração geral. Ambos afirmavam que, independente da natureza, tipo ou finalidade, seus preceitos serviriam para melhorar tanto a empresa privada com também a empresa pública. No histórico da atividade administrativa e empresarial, pode-se destacar um período, que segundo DA SILVA; SACOMANO e MENEGUETTI (2009), fez com que a década de 90, fosse marcada pela busca incessante de competitividade com o objetivo de sobrevivência e crescimento em um ambiente marcado por grande desenvolvimento tecnológico e mudança econômica. Esta singularidade permitiu, segundo os autores, o aparecimento de organizações que privilegiam a capacidade de aprendizado, tão necessário para a adaptação à nova realidade. Nesse ambiente, tornou-se imperativo que a área que trata da gestão de pessoas na empresa estivesse alinhada à estratégia empresarial, desenvolvendo e incorporando o conceito de competências. Completam os autores que em função do desenvolvimento e da evolução da Administração de Recursos Humanos, surgiram várias denominações novas ao longo do tempo. Enquanto no passado, as expressões utilizadas eram: administração de pessoal, relações industriais e relações humanas, mais recentemente surgiram expressões como: administração de recursos humanos, desenvolvimento de recursos humanos e comportamento organizacional. Segundo o Link de Notícias do site Administradores.com.br (2009), a evolução na área de recursos humanos é percebida até mesmo nos conceitos. Hoje, cada vez mais, as organizações acreditam e investem na gestão de pessoas, que vai além dos conhecidos e tradicionais processos burocráticos de RH. Mais do que selecionar, contratar, cuidar dos benefícios e folha de pagamentos, o novo RH tem uma visão ampla do negócio, participa do planejamento estratégico, atende às necessidades de quem contrata e de quem é contratado e trabalha pelo crescimento, desenvolvimento e sustentabilidade da organização. Este processo de transformação vem acontecendo há, pelo menos, quinze anos e a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) o acompanha de perto. Ainda segundo o mesmo informativo on line, hoje, mais do que nunca, são os talentos que escolhem onde desejam trabalhar e a empresa que com eles mantém uma boa relação tem grandes chances de atraí-los. Mas não basta apenas oferecer treinamento técnico ou outros programas de capacitação como MBA(mestrado), pós-graduação. Os talentos estão além dessa média. Eles buscam desafios, pois entendem o significado da palavra “aprendizado”. Eles aprendem e ensinam a partir de novos projetos e de lideres que, de fato, “fazem a diferença”. 2.1.2 O contexto da visão contemporânea na Gestão de Pessoas Podemos admitir diversas teorias sobre o desenvolvimento humano, mas é fato que no bojo das contradições da vida em sociedade, o desenvolvimento tecnológico da máquina a vapor à eletricidade e, na atualidade, da microeletrônica, tem alcançado patamares inéditos e gerado acontecimentos inimagináveis alguns anos atrás. A tecnologia tem servido tanto ao capital quanto ao estreitamento das relações entre os homens, como também à barbárie que ameaça a humanidade. No entendimento de DE PAULA (2009), dentro do contexto educacional, as tecnologias começam a ser usadas, em especial na Educação a Distância - EAD, no século XX, facilitando o acesso das pessoas aos cursos de formação, tanto inicial quanto continuada. Dessa forma, abrem-se aos trabalhadores possibilidades de qualificação básica e avançada, requeridas para obter um bom emprego e/ou manter-se nele. Assim o quer a promessa integradora, mas não cumprida, da teoria do capital humano. Manter atualizado ou empregável, o subempregado, o desempregado, o trabalhador no mercado formal ou informal. Por outro lado, a educação a distância passou a ser um mercado promissor para quem vende produtos no setor educacional. Ainda conforme DE PAULA (2009), o modelo do posto de trabalho tem permitido ao capitalista fragmentar as atividades e controlar o trabalhador na realização das tarefas atribuídas, cabendo ressaltar a aplicação das teorias de Taylor e Ford, dentre outras. Esse modelo requer dos trabalhadores qualificações específicas em níveis diferentes de formação profissional. Por sua vez, o modelo de profissão tem como origem as corporações artesanais urbanas, recompostas nas grandes indústrias. Ele requer não só a formação profissional do indivíduo, mas a aceitação da classe. Os dois modelos coexistem no sistema capitalista. No final do século XX começa a emergir, no mundo do trabalho, o modelo da competência. Isto, requer uma formação ampla do trabalhador, não excluindo a qualificação profissional, mas demanda uma formação educacional voltada para reflexão, criatividade, iniciativa, bom relacionamento, capacidade de superar problemas e de criar métodos de trabalho, bem como de lidar com produtos alternativos na atividade exercida. Já no entendimento de MASCARENHAS, DE VASCONCELOS e DE VASCONCELOS (2009), as pesquisas sobre gestão de pessoas no Brasil indicam uma fase de transição pela qual a área de RH passa atualmente, de uma atuação predominantemente operacional para modelos mais estratégicos de gestão de pessoas. Neste contexto, os autores afirmam que a implementação de tecnologias, como a informatização por meio de aplicações de RH autoatendimento, vem sendo considerada uma maneira de viabilizar novos arranjos organizacionais da gestão de pessoas. Discute-se ainda, sobre os impactos da tecnologia da informação e o seu papel estratégico no contexto de transição da gestão de pessoas. MASCARENHAS, DE VASCONCELOS e DE VASCONCELOS (2009) constatam, por meio de um estudo de casos, que a tecnologia seria ferramenta útil na consolidação de novas estratégias de gestão de pessoas na medida em que interaja com outros aspectos organizacionais para a emergência de novo sistema social. De acordo com esses autores, podemos verificar que a informatização viabilizou a emergência do modelo político de gestão de pessoas, que é condição que viabiliza formas sistêmicas de organização, nas quais a informação é melhor aproveitada para a aprendizagem organizacional. 2.1.3 Os novos papéis da Gestão de Pessoas Segundo, CHIEVENATO (2009), antigamente, chamavam-na de Relações Industriais (RI) e durante décadas a fio representou a maneira impositiva e coercitiva pela qual as organizações tratavam os seus funcionários. Depois, recebeu a denominação de Recursos Humanos (RH) e teve enorme popularidade no mundo todo ao trazer uma nova postura, mais aberta e dinâmica, em relação aos funcionários, considerados como o mais importante recurso organizacional. Agora, passou a ser chamada de Gestão de Pessoas (GP). Mas atende também pelo nome de Gestão de Talentos, Capital Humano ou Capital Intelectual. As denominações variam, mas o endereço é único: lidar com as pessoas tornou-se hoje uma atividade completamente diferente do que se fazia há poucos anos. Uma função estratégica demais para ficar centralizada e monopolizada nas mãos de poucos especialistas que atuam simplesmente na esfera tática ou operacional. CHIAVENATO (2009), mostra a nova maneira de administrar juntamente com as pessoas e o novo papel do talento humano que está a consolidar-se na maior parte das organizações bem-sucedidas. Administrar com as pessoas –consideradas agora parceiras do negócio e não mais meros recursos empresariais –- passou a ser o mais importante desafio interno das empresas em plena “Era da Informação”. Ainda segundo o mesmo autor, numa época em que a globalização, a competição, o forte impacto da tecnologia e as céleres mudanças se tornaram os maiores desafios externos, a vantagem competitiva das empresas está na maneira de utilizar o conhecimento das pessoas e colocá-lo rápida e eficazmente em ação na busca de soluções satisfatórias e de novos produtos e serviços inovadores. Tudo isso focalizado no cliente. A questão da responsabilidade social, por sua vez, vem influenciando sobremaneira na gestão de pessoas e na atualização dos procedimentos da cultura organizacional. Tanto, que segundo o link de artigos e publicações do site www.pereira.adm.com.br (2009), este tema se torna a cada dia mais visível e em destaque na sociedade. Pesquisadores, professores, ONGs, Governo, comunidade, enfim toda a sociedade reflete e discute sobre a questão da responsabilidade social no Terceiro Milênio; época em que ser socialmente responsável e ético nos negócios e na vida pessoal, vem se tornando imprescindível para as organizações e para os indivíduos. Dessa forma, nota-se a crescente preocupação das organizações com a responsabilidade social, fazendo nascer uma nova mentalidade na sociedade, em que a valorização da cultura da boa conduta empresarial é resultado da combinação entre eficácia, lucro, cidadania, preservação ambiental e ética nos negócios. Desenvolve-se atualmente, novos perfis da Gestão de Pessoas. A demanda por profissionais que atendam a esses novos perfis se acentuam, na medida em que há a transformação das organizações. Levando em consideração as mudanças que ocorrem no mercado de trabalho e nas relações empresa/funcionário, as organizações precisam ter estratégias claras, sustentadas por uma gestão participativa. Como referência a ser considerada, o site por entendidos de “enciclopedia livre”, a Wikipédia (2009), sugere que deve-se criar um laço estreito entre todos os nivéis de relacionamento, tanto interno como externo, do quadro funcional até os clientes e fornecedores. O principal modelo de gestão de pessoas atualmente é a “gestão por competências”. Devido à importância da participação do RH e dos Gestores na Gestão por Competências, é necessário trabalhar no desenvolvimento de verdadeiros líderes. 2.1.4 Empregabilidade e visão do futuro As diversas crises, pelas quais a humanidade passa, definem o tom das transformações a serem empreendidas pelo homem. As relações de trabalho, são influenciadas por essas crises. Segundo o link de artigos, www.unitoledo.br (2009), a crise capitalista dos anos 70 trouxe a necessidade de um novo paradigma para as organizações. A partir dessa crise, houve uma reestruturação produtiva, decorrendo daí a exigência de um novo perfil de trabalhador. Em contraposição a processos de organização do trabalho antigos, lentos e imutáveis, surgiu a adoção da palavra flexibilidade, designando processos e organizações do trabalho ágeis. Segundo o mesmo site de artigos, a qualificação/requalificação do trabalhador é uma das evidências oriundas dessas mudanças. Diante disso, foi valorizado um saber diretamente ligado à produtividade, à busca de conhecimento generalizado, não mais um especialista, mas aquele que transita com facilidade por vários departamentos e funções é o profissional do futuro, o mais procurado e valorizado atualmente no mercado. O conceito de empregabilidade tem muito a ver com esse novo paradigma e a maneira pela qual ele é desenvolvido, influi decisivamente nos resultados de empreendimentos em cada sociedade. De acordo com site: www.artigonal.com.br - Diretório de Artigos Gratuitos Carlos Hilsdorf – Artigos (2008), empregabilidade é um tema extremamente dinâmico e a lista de pré-requisitos necessários para ser desejado pelo mercado cresce continuamente. As chamadas competências essenciais vão se tornando mais amplas e mais complexas à medida que o tempo passa. Ainda segundo o mesmo site, há algum tempo o capital intelectual era uma vantagem competitiva por excelência. Hoje, sem a presença do capital emocional e do capital ético, apenas para citar duas concepções vigentes, apenas o capital intelectual não garante a contratação e permanência no mercado de trabalho. Quanto mais aumenta o nível da competitividade e, porque não dizer, a histeria corporativa, mais as questões relativas à capacidade de enfrentar e conviver com altos níveis de pressão tornam-se evidentes. Conviver cotidianamente com este nível de pressão não requer apenas intelecto relevante, mas, condições físicas e mentais pra lá de saudáveis. As maiores causas de afastamentos a partir do nível gerencial se devem a transtornos psicológicos, muitos deles potencializados pelo estresse negativo oriundo dos níveis crescentes de pressão e da falta de uma disciplina que permita crescimento na carreira associado à qualidade de vida. Sim, isso é possível! 2.2 RECRUTAMENTO DE PESSOAS 2.2.1 Mercado de Trabalho No mercado de trabalho é que podemos reconhecer os indicadores e os sintomas de certas tendências. Por exemplo: de acordo com o site de artigos www.juliobattisti.com.br (2009), estudar, fazer um curso superior, pegar o diploma, arrumar um bom emprego, trabalhar por algumas décadas, se aposentar e curtir a vida. Esqueça tudo isso, este era o cenário para o trabalhador de antigamente. Muitas coisas mudaram e continuam em contínua evolução. O diploma de um curso superior já foi garantia de emprego, até meados da década de 70; hoje não é mais. Pensar que após o término da faculdade você está "livre" do estudo é simplesmente decretar a morte da sua carreira profissional. Hoje precisamos estar sempre estudando, sempre nos atualizando. Estamos vivendo a "era da informação, da velocidade e da orientação para resultados". Muitas vezes, ficamos atônitos com a rapidez com que as mudanças acontecem. Já não basta mais sermos especialistas em uma única área: Engenharia, Administração, Economia, Direito, etc. Precisamos "entender do negócio", isto é, conhecer todos os aspectos relacionados com o ramo da empresa onde trabalhamos, senão como poderemos aplicar nossos conhecimentos em benefício da empresa, ou em outras palavras: gerar resultados. A participação de políticas de governo, influenciando o Mercado de Trabalho pode também, determinar a inserção de novos paradigmas e conceitos. Existem ainda, os pleitos e necessidades de cada sociedade, que acabam refletindo essas políticas. Conforme a entrevista do superintendente regional do Ministério do Trabalho, concedida a Helio Miguel em 19/06/2009, de acordo com o Link: www.parana-online.com.br (2009), a tendência de reduzir a prática dos trabalhos infantil e degradante estão entre as principais metas da Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego no Paraná (SRT-PR). O maior desafio, porém, está em diminuir as ocorrências de acidentes de trabalho, que estão prestes a levar o Estado ao terceiro lugar no ranking nacional. Recémchegado de Genebra, na Suíça, onde participou da última conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o superintendente do órgão, João Graça, esteve em junho de 2009 na Redação de O Estado, onde falou das ações preventivas e repressivas que vêm sendo tomadas. Ele comentou, ainda, sobre os efeitos da crise sobre o emprego que culminaram, naquele mês, na demissão de 900 funcionários na unidade da Bosch em Curitiba. Uma questão urgente na atualidade é a definição, por parte das organizações empresariais, se o perfil de consumidores que se tem como público alvo, está relacionado ao perfil do comprador voraz ou àquele sujeito que tem consciência da necessidade de sustentabilidade do planeta. Nesse dilema, vivem os países que inserem na denominação de “emergentes”, ligados a sistemas capitalistas ou não. Como exemplo, temos a China, que vem apresentando indicadores econômicos seguidamente positivos e que se prepara para manter índices significativos de crescimento, baseado na manutenção do consumo. Segundo o artigo publicado por WASSERMANN(2009) no site www.bbc.co.uk, a China terá que transformar em consumidores mais da metade de sua população, que hoje ainda vive em áreas rurais, se quiser manter suas altas taxas de crescimento e ocupar uma posição de liderança econômica mundial já na próxima década. Ainda, segundo o mesmo artigo, o modelo de desenvolvimento baseado nos pilares de exportações e investimentos externos, adotado pelo país desde a abertura econômica há 30 anos, já mostra sinais de esgotamento. Mesmo antes da crise econômica mundial, as autoridades chinesas já vinham adotando medidas para fomentar o mercado interno, para que o consumo se transforme no principal motor de seu crescimento. Com certeza, as oscilações da economia, influenciam na maior ou menor demanda por profissionais, sendo eles especialistas ou não. Os reflexos da crise econômica, que até então apresenta sinais de diluição devido as medidas adotadas por diversos paises visando absorver seus efeitos negativos, se apresentam atualmente imprevisíveis no longo prazo. Segundo artigo de autoria de OLIVEIRA(2009) no Jornal Hoje em Dia On Line, desde setembro de 2008, quando a cortina que cobria o rombo do sistema bancário nos Estados Unidos foi aberta, o mundo convive com uma crise econômica de grande dimensão. De lá pra cá, saiu de cena a caça aos talentos e profissionais qualificados. E entrou, para desespero dos trabalhadores, a tesoura. O desemprego - ou seu risco iminente - passou a rondar o dia a dia das fábricas do Brasil e do exterior. Situação em cartaz, uma pergunta incomoda os trabalhadores: Como ficará o mercado de trabalho daqui para frente? Para especialistas ouvidos por aquele informativo, as sequelas da turbulência e os cortes de postos devem mudar a realidade trabalhista brasileira. O novo cenário inclui, segundo eles, crescimento de terceirizados, troca de mão de obra experiente por funcionários mais jovens e salários mais magros. É temerário esse comportamento, do ponto de vista da qualidade da fabricação de produtos e prestação de serviços, porém, em períodos de crise, há um aumento de empresas que utilizam mecanismos de ajuste, como redução no emprego e adoção da rotatividade, que, neste caso, significa a substituição de pessoas mais velhas por mais novas, cujos rendimentos são mais baixos. E o resultado deste movimento é a precarização do trabalho. 2.2.2 O Perfil do Emprego Atual As condições atuais observadas no Mercado de Trabalho estão diretamente ligadas ao perfil do emprego atual. Este, por sua vez, guarda íntima relação com a lei da oferta e da procura. Uma grande preocupação dos governos, para estabelecer suas políticas, sempre foi o ingresso de novos profissionais no mercado. Seu devido preparo e especialização, vão influenciar diretamente no aumento da renda e no nível de desempenho das empresas. Esse comportamento também pode observado em toda América do Sul, segundo pesquisas que apontam que o jovem quer trabalho. Mesmo com a crise e o grande apelo ao consumo, trabalhar vem na frente de estudar. Esta é uma das conclusões apontadas pelo IBASE (2009) e fazem parte da pesquisa "Juventude e Integração Sul-Americana: Diálogos para Construir a Democracia Regional", divulgada pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) em parceria com o Instituto Pólis. Ainda segundo a pesquisa, o acesso mais amplo a oportunidades de trabalho é a principal demanda da atual geração de jovens de países da América do Sul. A questão foi apontada como a mais importante por seis em cada dez jovens brasileiros e cinco em cada dez argentinos. O item estudo e conquista de um diploma universitário aparece em seguida. No Brasil é prioridade para dois em cada dez jovens e na Argentina, três em cada dez. É pauta das empresas, de alguns governos e ONGs atualmente, inserir a discussão sobre a questão do trabalho decente, de acordo com o depoimento de de MOÇOUÇAH (2009) ao Caderno de Economia do site www.progresso.com.br, que atua como coordenador de Programas de Trabalho Decente e Empregos Verdes da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Paulo Sergio Muçouçah, um dos palestrantes do seminário, destacou a importância da criação de uma agenda política para a promoção do trabalho decente. Segundo ele, o trabalho decente é ter uma vida digna, um salário digno, qualidade de vida no emprego, este é um conceito que deve ser seguido em todos os locais onde há trabalhadores. O evento, ocorrido em junho de 2009, teve o apoio do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), discutirá ainda alternativas abertas à economia brasileira de acordo com o atual cenário de crise mundial, focando nos possíveis impactos sobre o emprego nacional e regional. Quatro grandes painéis vão tratar de aspectos conceituais da Agenda do Trabalho Decente postulado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT); dos desafios à consolidação do Sistema Público de Políticas de Emprego e Renda; dos reflexos da atual conjuntura sobre o perfil e qualidade do emprego e das perspectivas de desenvolvimento e modificação da estrutura ocupacional do nosso Estado. Pode-se concluir que as mesmas transformações por que passam a economia e por conseqüência, as empresas e instituições, também passam os fundamentos que norteiam as relações de trabalho. Ao analisar sua história, segundo ROTTA (2009), o mundo do trabalho passou por vários tipos de transformações. Durante este processo tem início a busca constante por estratégias que levem as empresas a obterem uma maior eficiência, eficácia e por novos fatores que auxiliem no desenvolvimento das empresas. Tem-se um crescimento da demanda por novas formas de organização do trabalho, novos estilos de comportamento e novas estruturas organizacionais, modificando o contexto das organizações. Ainda segundo o mesmo autor, as empresas direcionam e aumentam seus investimentos em soluções e mudanças significativas no nível organizacional, procurando tornar as organizações mais dinâmicas, flexíveis, incentivando decisões descentralizadas, o aumento da participação, qualificação e comprometimento dos trabalhadores, o desenvolvimento de suas habilidades, e voltando a sua atenção para o aumento da competitividade e valorização do “fator humano”. Como conseqüência deste processo espera-se uma maior flexibilidade tanto das pessoas envolvidas, como do processo produtivo e uma capacidade crescente de responder bem as mudanças ambientais e ao desenvolvimento de novas tecnologias de processo. 2.2.3 Mercado de Recursos Humanos Uma tendência pela preponderância do setor terciário em detrimento dos demais setores da economia, vem propiciando uma valorização das políticas de gestão de recursos humanos, o que, por sua vez, contribui para que o mercado de R.H. atraia as atenções dos gestores e estudiosos de uma maneira geral. Esta constatação, pode ser observada ao consultar os diversos meios de comunicação que tratam do assunto. Segundo o Link de Artigos do Site: www.newtonpai.com.br (2009), em sua seção de Conteúdo, a importância da gestão de recursos humanos nas organizações tornou ainda mais promissor o mercado de trabalho para os profissionais que atuam nessa área. A maioria das empresas reconhece o Recursos Humanos como uma função organizacional estratégica, voltada efetivamente para a gestão de pessoas e equipes. É uma atividade que, embora operacional, é também de nível estratégico e contribui para os resultados das empresas, a partir de uma consciência de que sem pessoas qualificadas e motivadas nenhuma organização alcança o sucesso. Ainda segundo o mesmo informativo, o desenvolvimento de talentos humanos é uma das missões do profissional de RH e, a partir do momento em que as empresas optam por direcionar seu foco de investimento para seus empregados, o mercado de trabalho fica mais aquecido para os gestores em Recursos Humanos. Por definição, o Mercado de Recursos Humanos, refere-se ao conjunto de pessoas que se candidatam a determinados empregos. Complementa esta definição, o site de artigos: www.administradores.com.br (2009), que assevera que esses candidatos devem estar habilitados, isto é, que devem possuir conhecimentos e capacidades necessárias ao cargo. O mercado de trabalho e o mercado de RH se entrelaçam, de forma que apresentem vagas e candidatos disponíveis para o recrutamento e seleção de pessoal. Os mecanismos de oferta e procura desses mercados trazem conseqüências para os candidatos e organizações que nelas atuam, pois as organizações por fazerem parte de um sistema aberto, caracterizam-se pela rotatividade de pessoal ( turnover ). O absenteísmo, ou seja, a ausência física do empregado que pode se dar por vários motivos ( afastamento, licença maternidade, acidente de trabalho, falta por motivos particulares, etc. ), ou então pelo não comprometimento do empregado para com o seu trabalho e consequentemente para com a empresa. Pode-se afirmar, com certeza, que o Mercado de Recursos Humanos, sempre estará expostos às oscilações da economia e que o aquecimento da demanda por profissionais especialistas ou não, tem a ver com as expectativas que as organizações tiverem do futuro. É que se pode concluir ao examinar-se, a título de exemplo, uma amostra do que ocorreu entre outubro de 2001 e fevereiro de 2002 no Brasil, segundo CORDEIRO (2009). O mercado de trabalho para executivos - gerentes médios, seniores e diretores - desabou e praticamente desapareceram do mercado as oportunidades de trabalho para esse importante contingente profissional. Os anúncios de jornais rarearam, os pedidos aos headhunters foram reduzidos drasticamente, a quantidade de currículos distribuídos aumentou consideravelmente e nem o bom trabalho dos sites de emprego na Internet resolveu o problema. Ainda segundo o autor, a oferta de empregos se aqueceu generosamente no mês de março seguinte, provavelmente porque a demanda estava reprimida demais e vencidas as etapas de fim-de-ano, férias e carnaval (tudo junto!) era mesmo hora de acontecer alguma coisa que aliviasse a situação. Abril manteve o crescimento apresentado em março, fazendo crer que o mercado cresceria paulatinamente. Cordeiro (2009), assevera que é fato que há um grande excesso de executivos disponíveis no mercado com relação às oportunidades hoje oferecidas e que tal situação não se resolverá a curto prazo. Tudo dependerá muito do crescimento continuo da atividade econômica do País, com o aumento do número de empresas e organizações e com a expansão dos negócios - e desejavelmente dos quadros - das empresas existentes. O que, convenhamos, por ora, não parece muito provável. 2.2.4 Conceito de Recrutamento À medida em que vão aumentando as exigências por parte das empresas, no que diz respeito a qualificação dos candidatos a emprego, maior é a preocupação desses em relação à sua preparação. O papel do administrador de RH é muito importante já nesse momento, pois ele é que vai determinar o cunho da especialização e formas de avaliar os indivíduos que interessarem a participar desse recrutamento. O processo de seleção será determinante para estabelecer o nível de capacitação dos colaboradores dessa empresa. Para selecionar os melhores, todo o processo de escolha, deverá prever inclusive, qual a melhor maneira e o melhor local para anunciar, focando determinados públicos a fins a esses meios de divulgação. O conceito de recrutamento, não é, por assim dizer, apenas definir o termo, mas como este se investe da sua incumbência e como retribui para a organização empresarial, apresentando os melhores profissionais e que melhor poderão contribuir para o seu sucesso. No entender de AIRES(2007), atualmente é inquestionável a importância que os recursos humanos assumem na organização e na consecução dos seus objetivos. Assim, a gestão dos recursos humanos assume-se como uma área de extrema importância de entre as quatro áreas principais do management – Gestão Financeira e de Contabilidade, Gestão da Produção, Gestão dos Mercados/Marketing e Gestão de Recursos Humanos 2.2.5 Tipos de Recrutamento O marco que propiciou o desenvolvimento e maior evolução da gestão pessoas começou a se configurar com a revolução industrial. Segundo artigo de MICHEL(2007), divulgado através da Revista Científica Eletrônica de Administração, com a evolução da gestão de pessoas que acontece após a revolução industrial é cada dia mais freqüente a visão de que as pessoas são o maior capital que uma empresa possui garantindo o sucesso e atingindo cada vez mais os resultados esperados. O recrutamento garante pessoas engajadas e comprometidas com o ideal empresarial e podem também influenciar a forma de competir e buscar resultados desejados pela organização. O conceito de triagem, ainda que consensual entre alguns estudiosos, continua ser o ponto de divergência para o qual não se tem um consenso atualmente. Segundo AIRES(2007), apesar de existir concordância de que o recrutamento consiste na procura e atração de candidatos, os autores divergem quanto às fronteiras do conceito. A discordância diz respeito à inclusão, ou não da triagem de candidaturas. Mesmo com as divergências conceituais citadas, as empresas procuram desenvolver os processos que correspondam às suas expectativas e de seus clientes. Conforme artigo de CORRENTE (2008), o processo de recrutar (identificar, encontrar talentos) e selecionar (diferenciar os melhores dentre os identificados) são, definitivamente, atividades muito complexas, Realizar um recrutamento e uma seleção que vise os interesses das empresas e valorize o processo com um feedback direcionado ao candidato é a nova prática de muitas empresas que pretendem alcançar o lado humano ao recrutar e selecionar aquele que será o seu maior investimento. A preocupação constante, de alcançar os melhores resultados, parece ser o norte para a aferição do melhor candidato para ser inserido no quadro de funcionários. Segundo artigo da Revista Eletrônica de Consultoria 4M (2009), o processo seletivo passa a ser, nos tempos atuais, uma importante ferramenta utilizada pelas grandes empresas, pois proporciona a possibilidade de agregar à equipe o melhor profissional que ajudará a empresa alcançar seus resultados. Apesar de cada empresa ter a sua cultura e seus valores todas buscam um objetivo em comum, manter seu negócio de maneira lucrativa para continuar se sobressaindo frente ao acirrado mercado competitivo e, a cada dia, mais agressivo. 2.2.5.1 Recrutamento Interno Segundo a Revista Eletrônica Maph Editora Informação Tributária (2009), o mercado de recursos humanos apresenta fontes de captação de recursos diversificados que devem ser analisadas pelos recrutadores, escolhendo a que lhe trará resultados mais viáveis, garantindo a correta avaliação do programa de recrutamento. O recrutamento poderá ser interno ou externo. O recrutamento interno compreende utilizar os recursos disponíveis na própria empresa. Após a divulgação da vaga, são efetuados testes com os funcionários para que possam ser avaliados, técnica ou psicologicamente, a fim de preencher uma vaga por intermédio do remanejamento dos empregados existentes na empresa. Ocorre o preenchimento das vagas por meio dos próprios empregados da empresa. É visto como uma valorização dos recursos internos, através de transferência de pessoal, promoções de pessoal, transferências com promoções de pessoal, programas de desenvolvimento de pessoal e plano de carreiras. Corroborando essas observações o Site de Cursos www.cursosnocd.com.br (2009) apresenta sob duas formas de avaliação o aproveitamento de recursos internos da empresa. Fatores positivos do Recrutamento Interno: 1.Aproveita a melhor o potencial humano da organização. 2.Motiva e encoraja o desenvolvimento profissional dos atuais funcionários. 3.Incentiva a permanência dos funcionários e a sua fidelidade à organização. 4.Ideal para situações de estabilidade e pouca mudança ambiental. 5.Não requer socialização organizacional de novos membros. 6.Probabilidade de uma melhor seleção, pois os candidatos são bem conhecidos. 7.Custa financeiramente menos do que fazer recrutamento externo. “Fatores negativos do Recrutamento Interno: 1.Pode bloquear a entrada de novas idéias, experiências e expectativas. 2.Facilita o conservantismo e favorece a rotina atual. 3.Mantém quase inalterado o atual patrimônio humano da organização. 4.Ideal para empresas burocráticas e mecanicístas. 2.2.5.2 Recrutamento Externoa cultura organizacional existente 5.Mantém e conserva 6.Funciona como um sistema fechado de reciclagem contínua.” O recrutamento externo, continuará sendo a melhor maneira de oxigenar o quadro de pessoal, dando a oportunidade ao gestor de recursos humanos, de abrir as portas da organização ao convívio com novas experiências, obtendo assim melhores resultados de desempenho. Segundo o Site de Artigos: www.umtoquedemotivacao.com (2008), muitas razões podem contribuir para se procurar pessoal externo à empresa. Na maioria dos casos, os bacharéis são recrutados por causa de suas habilidades técnicas, dando-se pouca atenção a seus possíveis dotes administrativos, muito embora nutrindo a esperança de que, de alguma forma, um número suficiente de recrutas eventualmente lograrão êxito como administradores. Por outro lado, algumas empresas recrutam universitários na esperança de que seu amplo “curriculum” educacional os ajude a se tornarem bons administradores. Tanto num como no outro caso, as empresas designam tais pretendentes para posições nãoadministrativas, nas quais, eventualmente, poderão vir tornar-se candidatos para supervisão na primeira linha. A possibilidade de reorientar os paradigmas organizacionais com a contratação e recrutamento externo, é bem maior do que se as contratações forem feitas internamente. De acordo com o Site de Artigos: www.administradores.com.br (2006), o recrutamento externo tem como objetivo buscar por profissionais com novos e atualizados ideais, almejando uma inovação para a empresa. No recrutamento interno, ocorre a possibilidade de crescimento para os funcionários daquela instituição, os empregados estão sujeitos a promoções e até possíveis transferências de setor, ou em muitos casos até de cidade. As empresas investem no recrutamento interno, buscando a retenção e fidelização de seus talentos, serve como uma motivação para que os empregados atuais tenham a possibilidade de agregar conhecimento e desenvolver novas práticas de trabalho. 2.2.5.3 Recrutamento misto O recrutamento misto, é a alternativa viável para aquelas organizações que preferem manter uma dupla estratégia comparativa para os processos de recrutamento. Mesmo assim, uma empresa nunca faz apenas recrutamento interno ou apenas recrutamento externo, o recrutamento misto pode ser adotado em três alternativas de sistema: Inicialmente, recrutamento externo, seguido de recrutamento interno, caso aquele não apresente resultados desejáveis. Inicialmente recrutamento interno, seguido de recrutamento externo, a empresa dá prioridade a seus empregados na disputa das oportunidades existentes. Recrutamento externo e recrutamento interno, concomitantemente: É o caso em que a empresa está mais preocupada com o preenchimento de vaga existente. Em qualquer das situações acima, de acordo com ALENCAR, PAUFERRO, FRAGA, SOARES e ROSA (2009), o recrutamento sempre terá em vista as práticas empregadas à divulgação de vagas em aberto para o mercado de mão – de – obra interno e externo. As vantagens concentram uma flexibilidade de cenário e vantagens estratégicas mencionadas nos itens anteriores, bem como a flexibilidade para com as conseqüências negativas. 2.2.6 Avaliação dos Resultados do Recrutamento É um grande dilema para as organizações, a determinação de uma metodologia única de avaliação de resultados do recrutamento. No entanto, a contribuição de estudiosos para o assunto, tem sido efetivamente a maneira pela qual essas organizações tem tido a oportunidade de melhorar seus métodos e consequentemente os resultados desses processos. De acordo com VIANA FILHO (2009), desde 1994 a metodologia de avaliação de habilidades e competências vem suprindo a lacuna da tecnologia operacional e de efeitos práticos. Estes fatores sempre foram um pesadelo na história recente da administração de pessoas no mundo ocidental e no Brasil em especial. Entende-se como competência o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que, quando integrados e utilizados estrategicamente pela pessoa, permitem a ela atingir um determinado nível com sucesso dos resultados que deseja, como a arquitetura da carreira, a construção segura dos seus determinantes, em estreita sintonia com a sua dinâmica e a sua singularidade. Ao final de cada processo de recrutamento, os resultados estarão diretamente relacionados aos esforços empreendidos com esse intuito. Segundo SILVA (2009), o resultado esperado pode ser atingido na totalidade (missão cumprida), parcialmente (a missão não foi cumprida, mas houve alguma contribuição) ou não ser atingido (não houve contribuição alguma, perdeu-se uma oportunidade). A atribuição individual de mérito pelo sucesso ou insucesso de uma área é uma tarefa muito complexa. A natureza das tarefas é muito interdependente em todas as áreas. Todas as pessoas, de alguma forma, deram a sua contribuição. Os "morcegos" são facilmente identificáveis e não há necessidade de se criar mecanismos para avaliar o seu desempenho. 2.3 SELEÇÃO DE PESSOAS 2.3.1 O Conceito de Seleção de Pessoas A seleção de pessoas é, por assim dizer, uma escolha. Em função disso, parte de uma comparação. Conforme o Site de Artigos da UESPAR (2009), seleção é um processo de comparação, de decisão e escolha: comparação – a primeira variável é fornecida pela descrição e análise do cargo, enquanto a Segunda é obtida por meio de aplicação das técnicas de seleção; escolha – a decisão final de aceitar ou rejeitar os candidatos é sempre de responsabilidade do órgão requisitante. Para entender melhor o conceito de seleção de pessoas o Site de Artigos do CURSOSNOCD (2009), enfatiza que a seleção de pessoas funciona como uma espécie de filtro que permite que apenas algumas pessoas possam ingressar na organização; aquelas que apresentam características desejadas pela organização. A seleção de busca, aqueles que são mais adequados aos cargos existentes na organização, visando manter ou aumentar a eficiência e o desempenho do pessoal, bem como a eficácia da organização. Agregada a busca de talentos, surgem também novos conceitos do que é melhor e o que não é para essas organizações. Daí haver uma corrida dos agentes incumbidos da função de gerir o potencial de RH das empresas em provê-las desses novos perfis de profissional. Segundo RIBEIRO (2009), muitos anos já se passaram desde o surgimento do conceito de Inteligência Emocional, provenientes dos conceitos de GOLEMAN(1999), e, finalmente, as empresas brasileiras (incluindo-se as consultorias de RH reconhecidas em sua competência profissional), estão assumindo que além da capacidade intelectual e competência técnica, os candidatos devem ser investigados em suas qualidades pessoais como iniciativa, liderança, adaptabilidade, empatia ou capacidade de persuasão. 2.3.2 Seleção Como um Processo Comparação Um dilema para os administradores de Recursos Humanos, ocorre principalmente nos processos de avaliação para contratação. As disparidades verificadas em função da desatualização de colaboradores antigos, comparadas com as aptidões de novos contratados é algo que deve ser previsto e ao mesmo tempo saneado, com o objetivo de evitar conflitos desnecessários. Segundo SATO (2009), quando as competências são compatíveis com as exigências, por sua vez, o candidato mostra que possui as condições ideais para preencher a vaga. Existe, no entanto, uma terceira e inusitada possibilidade, quando se utiliza o processo de comparação: as competências do profissional podem superar as exigências para o cargo, o que pode ser tanto positivo quanto negativo para a empresa. Positivo porque a qualidade do trabalho será até superior do que a esperada. Negativo porque esse profissional tenderá a crescer rápido na empresa, mas, se isso não acontecer, acabará desmotivado, podendo mudar de emprego. No entendimento de RIBEIRO (2009), A seleção de colaboradores tem uma finalidade de obter e colocar a disposição do processo produtivo, elementos que apresentem um certo perfil compatível com as necessidades definidas. Porém tecnicamente tem como propósito avaliar conhecimentos, experiências, habilidades e outros fatores inerentes a cada cargo, aplicados aos sistemas de produção. Já na prática podemos considerar o processo avaliativo como o objetivo principal da seleção. 2.3.3 Seleção Como um Processo de Decisão e Escolha A decisão e aprovação de candidato num processo de admissão é estratégica, portanto, deve estar diretamente ligada aos planos de expansão de RH pertinentes a cada departamento exclusivamente, desde que essas metas estejam em sintonia com as metas da administração. De acordo com Site de Artigos www.cursosnocd.com.br (2009), o órgão de seleção não pode impor ao órgão requisitante a aceitação dos candidatos aprovados no processo de comparação. Pode apenas prestar o serviço especializado, aplicar as técnicas de seleção e recomendar aqueles candidatos que julgar mais adequado ao cargo. Porém, a decisão final de aceitar ou rejeitar os candidatos é sempre de responsabilidade do órgão requisitante. Assim, a seleção é responsabilidade de linha (de cada chefe ou gerente) e função staff (prestação de serviço pelo órgão especializado). Pode-se prever, a partir dessas considerações, que o melhor candidato nem sempre é aquele apropriado para a função oferecida pela empresa. Certas contingências e peculiaridades da referida função devem ser consideradas. Sobre esse assunto, assevera o Site de Artigos www.portaldeauditoria.com.br (2009), entre os candidatos a uma determinada vaga podem haver grandes diferenças individuais físicas (estatura, peso, sexo, constituição física, força, visual e auditiva, resistência à fadiga) e psicológicas (temperamento, caráter, aptidão, inteligência, etc.), que levam as pessoas a se comportarem e perceber situações de forma diferente e a se desempenharem diferentemente com maior ou menor sucesso nas ocupações da empresa. O fato do melhor candidato não ser selecionado está relacionado a dois problemas básicos que o processo de seleção visa solucionar: a adequação do homem ao cargo e a eficiência dele no cargo. Assim, pode ser que o melhor candidato está relacionado à eficiência no cargo, desconsiderando sua adequação, ou, ainda, ser o melhor devido à adequação ao trabalho, tendo como conseqüência uma ótima eficiência. 2.3.4 Bases para a Seleção de Pessoas A adequação ao cargo é o principal indicador que norteia as decisões de escolha de candidatos. Ela vai propiciar os meios para a continuidade dos processos ou sua melhoria ou avanços previamente programados para cada departamento e consequentemente para a organização como um todo. No entender de RIBEIRO (2009), a tarefa da seleção na organização é a de escolher, entre os candidatos recrutados aqueles que tenham maiores probabilidades de ajustar-se ao cargo vago. Assim, o objetivo básico do recrutamento é abastecer o processo seletivo de sua matéria prima básica: os colaboradores. Já no caso da seleção de colaboradores é o de escolher e classificar os candidatos adequados às necessidades da organização. Além das técnicas habituais, as referências profissionais e técnicas são dados importantes na hora da escolha. Elas podem ser aferidas de uma maneira prática e previamente estabelecida através da análise de currículos. Segundo RESCH (2009), esta é a etapa que se destina a identificar entre os recrutados, aqueles que atendem aos requisitos básicos/ mínimos. É feita por meio de Análise Curricular, tarefa hoje muito facilitada, já que a maioria dos recrutamentos solicita inscrição em banco de dados e a triagem é porta, eletrônica, a partir da definição de critérios. Dados que não constam nos CVs podem ser checados através de uma entrevista ide triagem , realizada por telefone ou presencialmente . As entrevistas presenciais permitem observar características tais como apresentação pessoal, capacidade de expressão e comportamento. 2.3.5 Escolha das Técnicas de Seleção A escolha da técnica de seleção, determinará, em ultima análise, a forma pela qual o candidato deverá apresentar os melhores requisitos para preencher a vaga oferecida pela organização. Se esta não estiver perfeitamente clara e previamente entendida, poderá causar transtornos aos agentes da escolha e não proporcionar os efeitos esperados pelo processo seletivo. De acordo com o Site de Artigos www.serradecampoconsultoria.com.br (2009), há que se considerar três objetivos importantes na definição das técnicas de seleção: • Habilitar os participantes a conduzirem entrevistas eficazes envolvendo planejamento, comunicação, postura e obtenção de dados. • Fornecer técnicas para a escolha do candidato ideal, com análise observacional, comportamental e linguagem corporal. • Orientar no sentido da prevenção, evitando os problemas comuns no processo de seleção de profissionais A utilização de diversas técnicas que se complementam pode diminuir a possibilidade de erro na escolha do candidato. Entre as principais técnicas, a entrevista pode ser considerada fundamental e caracteriza-se por ser o instrumento mais importante do processo de seleção. Elas também podem são utilizadas em vários momentos do processo seletivo. Outra característica da entrevista é que pode aprofundar a pesquisa dos dados do candidato. As provas de conhecimentos, são outro importante fator importante na definição das técnicas de seleção. Uma análise sobre os conhecimentos gerais do candidato, visam avaliar o seu grau de cultura geral. Também podem permitir uma avaliação sobre seus conhecimentos específicos. Desta forma visam avaliar os conhecimentos profissionais que o candidato possui. O direcionamento dos processos de avaliação de candidatos, podem levar a necessidade de testes de extrema importância. Os Testes Psicológicos são instrumentos padronizados que servem de estímulo a determinado comportamento do examinado. Eles devem observar se oferecem condições de sensibilidade, ou seja, se são adequados à idade, escolaridade etc; se apresentam condições satisfatórias de validade e se são precisos, ou seja, coerentes entre si e constantes na medida. Estes ainda podem ser Psicométricos, que são aqueles que medem as aptidões individuais; ou de personalidade, aqueles que identificam traços de personalidade, aspectos motivacionais, interesses e distúrbios como o neuroticismo. Os testes Psicológicos ainda podem ser abordados sob técnicas diversificadas com as técnicas vivenciais, que são técnicas que exigem respostas a situações de forma que os candidatos interajam e participem ativamente delas; as provas situacionais (tarefas do cargo); as dinâmicas de grupo (envolve jogos de grupos) e também através de Atividades de Psicodrama (papéis, representação). Todas essas avaliações serão complementadas com as Avaliações de Saúde. Nestas, o médico deve ter conhecimento da função para avaliar as condições de saúde do candidato e verificar se ele está ou não habilitado para seu desempenho. A partir das diversas assertivas apontadas, seria razoável afirmar que a questão do recrutamento e da seleção no contexto da gestão de pessoas, relaciona-se diretamente com um processo em que a captação de pessoas aparece com uma das várias formas de movimento de colaboradores nas organizações e no mercado. Por assim dizer, também afirmaríamos que a gestão estratégica de pessoas é definida como a forma de orientar essas pessoas a alcançarem os objetivos organizacionais e ao mesmo tempo os próprios. Vale a pena destacar a importância do planejamento do quadro de pessoal. Finalmente, concluímos que um bom processo de recrutamento e seleção tem como vantagens a adequação potencial e a maior facilidade de negociação de metas de desempenho. 2.3.6 A Entrevista A entrevista merece um capítulo especial dentro da sequência do processo de avaliações que levam a admissão de novos colaboradores ao quadro de funcionários de uma organização. Á partir do Site de Artigos www.empregos.com.br, (2009), a entrevista é o momento crucial de qualquer processo de seleção, a entrevista de emprego é a sua grande oportunidade para mostrar ao entrevistador que você é a melhor opção para a empresa. No entanto, devido à sua importância, é justamente nessa fase que o candidato pode colocar tudo a perder com alguma resposta inapropriada. Por conta disso, fizemos um levantamento das perguntas mais presentes nas entrevistas para descobrir o que os selecionadores querem saber dos entrevistados, e ainda sugerimos alguns exemplos de respostas que podem ajudá-lo a se preparar para enfrentar essa situação com segurança e objetividade. De acordo com STROUGO (2003), por ser determinante, a entrevista tende a ser um procedimento em que mesmo o mais experiente dos profissionais fica um pouco inseguro. Afinal, ela é um passo importante para a conquista de uma nova colocação no mercado. Para quem está começando, então, sobram dúvidas. E tudo fica mais difícil quando especialistas garantem que não há um modelo infalível e cada caso é um caso. É verdade. São tantos os fatores envolvidos em uma entrevista que é impossível estabelecer um padrão de conduta. 2.3.6.1 Pré-requisitos para a entrevista Pela sua importância, a entrevista define em si, certos requisitos determinantes para o sucesso ou não do candidato. Segundo o Site de Artigos www.rhportal.com.br (2007), tendo em vista a necessidade das organizações avaliarem o comportamento dos indivíduos e não simplesmente as suas capacidades e experiências, a entrevista passou a ter outro conteúdo avaliativo. Quando o aspecto comportamental ganha uma conotação maior e essencial para a organização para a avaliação das experiências e qualificações dos candidatos ela recebe o nome de entrevista com foco em competências funcionais. Segundo PRADO LEITE (2007) entrevistas são classificadas como estruturadas ou não-estruturadas. Uma entrevista estruturada requer um prévio conhecimento sobre o contexto onde se aplica a entrevista. Uma entrevista nãoestruturada é aplicada quando se inicia o contato com o Universo de Informações e serve para garimpar informações iniciais. Fundamentalmente o entrevistador deixa o entrevistado falar, mas procura orientá-lo para que a entrevista mantenha o foco no tópico de interesse. 2.3.6.2 Rotina final para a análise comportamental do entrevistado A análise feita da entrevista, por conseqüência, torna-se a chave para o resultado final da avaliação. No entendimento de PRADO LEITE (2007), cabe ao entrevistador tomar notas ao longo da entrevista. Essa tarefa é difícil. O método de anotar palavras chaves e usar setas para ligar essas palavras chave é o mais recomendado, mas exige prática. A prática de gravar entrevistas e anotar com base na gravação é um recurso que pode ajudar, mas é preciso levar em conta que haverá o custo extra de escutar a gravação. Em alguns casos o entrevistado tem interesse que a entrevista seja gravada, assim como alguns preferem que se evite o uso do gravador. É claro que a política de gravação deve ser acordada com o entrevistado. Segundo o autor, as anotações de entrevistas tornam-se documentos do processo de construção de requisitos e devem seguir padrões de armazenamento de modo a facilitar consultas futuras. Esses padrões devem atender aos requisitos de rastreamento. 2.3.7 Avaliação dos Resultados da Seleção de Pessoas Finalmente, a avaliação dos resultados da seleção de pessoas certamente apontará caminhos. A decisão e escolha quanto quais os melhores, caberá ao avaliador e provavelmente, do método utilizado para avaliação. Segundo SERRA (2009), haverá uma pergunta importante a fazer: Há risco de erros nesse Processo Intuitivo de Seleção de Pessoas? Claro que sim, tanto quanto nos processos objetivos e científicos. No entanto, se, numa entrevista, queremos conhecer a essência humana, temos que usar o “instrumento” adequado para ver, sentir e perceber essa essência, que, certamente, transcende aos métodos convencionais de avaliação. E daí? Lembremos que os métodos seletivos convencionais não vêm apresentando resultados satisfatórios conforme demonstra o elevado percentual de demissões por motivos comportamentais. 3 CONCLUSÃO Concluímos que o desenvolvimento das técnicas de recrutamento e os benefícios obtidos também com a colaboração de estudos científicos provenientes do trabalho de estudiosos do setor vêm propiciando um considerável avanço e um aprimoramento da estrutura organizacional das instituições de uma maneira geral. Que esse avanço tem possibilitado a inserção dessas instituições, sendo elas comerciais ou não, num ambiente em que as exigências profissionais são bem maiores, exigindo, a partir daí, a tomada de decisões especializada e segura. Por sua vez, a resistência, ainda existente em diversos segmentos tende a ceder à inexorável roda do desenvolvimento e do progresso. Um exemplo desse avanço está representado pelo estabelecimento de políticas em todos os níveis da sociedade, dos conceitos de Responsabilidade Social aplicados à gestão de Recursos Humanos. 4 REFERÊNCIAS AIRES, Ana. Universidade Independente - Lisboa, Portugal - Data de Publicação: 25/09/2007 – “Gestão de Recursos Humanos - Recrutamento e Selecção” Site: www.notapositiva.com/index.htm . In: http://www.notapositiva.com/superior/gestaoempresarial/gestaorechumanos/recrut amentoeseleccao.htm - em 23/06/2009 AIRES, Ana - Universidade Independente - Lisboa, Portugal - Data de Publicação: 25/09/2007 – Trabalhos de Estudantes do Ensino Superior – Gestão Empresarial http://www.notapositiva.com/index.htm. 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