Benefícios da Telefonia Móvel

Propaganda
Telefonia Móvel e Saúde
Prof. Dr. Renato M.E. Sabbatini
Instituto Edumed
E os cientistas, o que dizem?
Cada época tem seu alvo...




Anos 60 Dizia-se que a TV
em cores emitia raios X e,
assim, causava câncer.
Anos 70 As torres de altatensão foram acusadas de
provocar leucemia em
crianças.
Anos 80 Achava-se que as
telas dos computadores
pessoais causavam aborto
espontâneo e deformação no
feto.
Anos 90 Telefones celulares
e torres rádio-base são
suspeitos de causar vários
tipos de doença, inclusive
câncer.
A pergunta do jornalista:
Mas afinal, telefone celular causa
problemas de saúde ou não?
FEM e Saúde:
Porque a controvérsia?

Os campos electromagnéticos não são visiveis
ou sensiveis, gerando preocupação

Informacões técnicas sobre radiação “ionizante”
(como a radioatividade) são equivocadamente
aplicadas às radiofrequência (não-ionizante) dos
telefones móveis

Há uma diferença entre o que é efeito biológico
verificável e dano real à saúde do organismo
humano.
FEM e Saúde:
Porque a controvérsia?

É comum que a natureza, os procedimentos
e os resultados científicos não sejam
perfeitamente comprendidos pelo público

Frequentemente, efeitos negativos reportados
não são replicáveis, mas permanece para o
público a informação original não comprovada
científicamente

Comentários de auto-denominados
“especialistas” podem não representar uma
verdade científica
FEM e Saúde:
Porque a controvérsia?



Investigações isoladas não podem ser a base
para responder definitivamente a uma pergunta
científica...
Mas as conclusões devem estar baseadas em
consensos científicos e na acumulação de
evidências
Poucos trabalhos científicos são aprovados pela
totalidade da comunidade científica
internacional. Como criterio prevalece a opinião
da maioria.
Uma posição científica confiável
Organização Mundial da Saude:
“Nenhuma da recentes revisões concluiu que a
exposição a campos de RF devidos a telefones móveis
ou as estacões radio-base dos mesmos tenham algum
tipo de conseqüência adversa sobre a saúde humana.”
“Os padrões internacionais foram desenvolvidos para
proteger a todos: usuários de telefonia móvel, pessoas
que trabalham ou vivem próximo a estações rádio-base
e também a pessoas que não fazem uso deste tipo de
comunicação.”
Um consenso científico confiável
Consenso de organizacões internacionais: não há evidência
científica de efeitos na saude quando os níveis de radiação não
ionizante respeitam os padrões internacionais (ICNIRP).














Organização Mundial da Saude - OMS
Comissão Internacional para a Proteção à Radiação Não Ionizante (ICNIRP).
Grupo de Especialistas da Comissão Européia, CSTEE
Junta Nacional de Proteção Radiológica do Reino Unido
Grupo de Especialistas da Sociedad Real do Canadá
Grupo Independente de Especialistas em Telefones Móveis do Reino Unido
Relatório de Especialistas do Senado da França
Conselho Alemão da Saude
Conselho de Saúde da Holanda
Food and Drug Administration, dos Estados Unidos
American Cancer Society, dos Estados Unidos
Autoridade das Ciências da Saúde de Cingapura
Departamento de Saúde de Hong-Kong
Ministério da Saúde da Suécia, Espanha, Austrália, Nova Zelândia e Japão
Os dilemas éticos e profissionais do
jornalista





Como produzir matérias sobre um campo do
saber em que não é especializado?
Como separar o joio do trigo: em que cientistas
confiar?
Como identificar se um trabalho científico é bom
ou ruim?
Como evitar o viés e a polêmica, ou seja, como
fazer uma reportagem neutra e equilibrada?
Como evitar conseqüências indesejadas ou
nocivas no público
Exemplo:
Estudo Epidemiológico de Netanya



Comparação da incidência de câncer entre dois
grupos: um de 622 pessoas vivendo a menos de
350 metros ao redor de uma antena rádio-base,
e outra de 1.222 indivíduos atendidos em uma
clínica das proximidades
A densidade de potência de RF (TDMA 850 MHz)
era muito abaixo dos limites de segurança
Avaliados casos de câncer em até um ano após
a instalação
Resultados




8 casos de câncer (sendo 7 em mulheres) foram
observados em um ano no grupo exposto,
versus 2 casos no grupo controle
Incidência de 12.9 por 100 mil, versus 1.6 por
100.000 (população total 3.1)
Pessoas vivendo próximo à antena tinham 4.15
vezes mais chance de desenvolver câncer do
que o grupo controle (p<0.001)
Câncer de seio (3), ovário, pulmão, rim e sangue
(leucemia e linfoma)
Quais são as falhas desse estudo?
Ele realmente comprova que a
radiação da torre causou câncer?





Número muito pequeno de doentes, teste
estatístico não confiável
Tempo extremamente curto de exposição e
seguimento, impossível desenvolver câncer
nesse período, com um agente tão fraco
Taxa relativa de risco muito pequena
Apenas uma área exposta, pode ser devido a
outro fator ambiental não detectado
Associação não implica causa-efeito
Estudo Dinamarquês (Dez 2006)
• Estudo longitudinal em 420.095 adultos, seguidos
por 21 anos
• Início de uso entre 21 e 10 anos antes
• 14.249 tiveram câncer (4%)
• Número esperado: 15.001
• NÃO existe risco aumentado de câncer ou
leucemia entre usuários de celulares, mesmo
entre os de uso prolongado
• Câncer cerebral: usuários com mais de 10 anos
de uso de celulares tiveram MENOR risco do que
os não usuários
Qual é o nosso grau real de
exposição aos campos
eletromagnéticos utilizados em
radiocomunicação?
Fontes naturais de ondas de
rádio
Os planetas
Qualquer corpo
aquecido
O sol e as estrelas
A atmosfera
08:07
19
Fontes artificiais de ondas de
rádio
Motores e geradores
elétricos
Eletrodomésticos
Celulares, telefone sem fio
Transformadores
Fiação elétrica
08:07
Circuitos eletrônicos
e computadores
20
Campos magnéticos típicos
DISTÂNCIA
Em
Miligauss
Forno de micro-ondas
Aspirador
Liquidificador
Secador de cabelos
Ventilador de teto
Copiadora
Luz fluorescente
Lavadora
Refrigerador
Ar condicionado
TV a cores
Monitor de vídeo
Ferro de passar
Aparelho de fax
MAGNETISMO TERRA
30 cm
200
200
100
70
50
40
30
30
20
20
20
6
3
2
500
1m
30
50
10
10
6
13
8
6
10
6
8
3
0
0
500
1,5 m
20
10
1
1
1
4
4
0
10
4
4
0
0
0
500
% Referência
Exposição humana total às
diferentes bandas de RF
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Rádio
FM
AF
PMR
TV
GSM
0,9
GSM
1,8
Radar
Exposição humana diária à
telefonia celular
Quando Saber se Faz Mal ?



Quanto menor o comprimento de onda,
maior o potencial de lesar as células do
nosso corpo
Quanto maior a intensidade e a duração
da exposição, maior será o potencial de
lesar as células do nosso corpo
A energia total do raio precisa ser tal,
que ele penetre até uma certa
profundidade no corpo
Radiação ionizante

08:07
Energia eletromagnética que tem
energia suficiente para arrancar elétrons
das órbitas atômicas, formando íons
25
Radiação não ionizante


Qualquer tipo de radiação do espectro
eletromagnético que não tem energia
suficiente para provocar a ionização de
átomos
Interação com a matéria pode ser de
dois tipos:


Aquecimento dielétrico, por vibração
Indução de correntes elétricas
Classificação por efeito de
ionização da matéria
IONIZANTE
08:07
NÃO-IONIZANTE
27
Aquecimento dielétrico

A radiação eletromagnética provoca
rotação em moléculas polares, levando
à elevação da temperatura por atrito
Aquecimento superficial
Antes de usar
Após 15 min uso
As Microondas Penetram no
Corpo?
•
Não. Nos níveis emitidos por telefones ou
antenas rádio-base, a penetração é
muito superficial (poucos milímetros)
•
A energia dos fótons de micro-ondas é
milhões de vezes mais fraca que os da
luz visivel (que também não penetra no
corpo)
Freqüência x energia do fóton em
relação à luz amarela







Raios gama
Raios X
Ultravioleta C
Luz amarela
Rádio FM
Telefone celular
Satélite banda Ku
1.000.000 x
10.000 x
100 x
1x
0.0001 x
0.00001 x
0.000001 x
Energia de um fóton da luz amarela = 2.07 eV
-19
1
eV
=
1.6
x
10
Joules
08:07
31
Energia e penetração na matéria
10.000 eV
10 eV
08:07
32
Penetração na pele:
ultravioleta e luz visível
Ultravioleta na pele
Transiluminação de hidrocele
A potência de uma onda diminui com o
quadrado da distância da fonte
12 = 1
22 = 4
32 = 9
08:07
34
Exemplo de antena de rádio
10 W
24 m
26.0m
2.35 mW
08:07
10 m
38.4m
31.2m
1.63 mW
20 m
46.6m
1.07 mW
30 m
0.73 mW
40 m
35
Porquê Não Há Efeito Danoso?
•
Os campos eletromagnéticos utilizados em
telefonia celular não têm capacidade de
ionização das moléculas no corpo
•
Os níveis de intensidade são centenas ou
milhares de vezes inferiores aos limites de
segurança e não apresentan riscos à saúde
•
Radiações não ionizantes não têm efeitos
cumulativos sobre as estruturas celulares vivas
Defesas Naturais
•
A natureza desenvolveu numerosos
mecanismos de proteção e defesa dos
organismos contra as energias presentes
no meio ambiente
•
Pele (epiderme, sudorese)
•
Ossos
•
Circulação sanguinea, homeotermia
•
Sistema imune
•
Mecanismos bioquímicos
Estudos Científicos


Mais de 25.000 estudos ao longo de 30
anos foram realizados sobre o efeito das
radiações eletromagnéticas sobre a
biologia e a saúde
Embora existam ainda lacunas no
conhecimento científico, a conclusão geral
é que ainda não se documentaram efeitos
significativos e consistentes
Áreas de Estudo









Indução de neoplasias (câncer e leucemia)
Efeitos sobre morte celular (apoptose)
Efeitos sobre o material genético celular
Indução de correntes elétricas no organismo
Alterações do sistema imune
Alterações do comportamento, memória e aprendizado
Alterações dos sistemas sensoriais
Efeitos sobre o desenvolvimento de embriões e fetos e
a gestação
Cataratas
Exemplo:
A exposição a campos
eletromagnéticos não
ionizantes causa câncer?
Neoplasias Mais Prováveis





Leucemias e linfomas (câncer do sistema
hematopoiético): exposição das células
sangüíneas que passam por vasos
superficiais
Pele (principalmente cabeça e pescoço)
Câncer do sistema nervoso
Câncer do sistema visual
Câncer do sistema auditivo
Taxas de incidência de câncer de
cérebro nos EUA
Tendências na incidência de
câncer do SNC (EUA)
• O aumento na
incidência de CA do
SNC é devido ao
melhor diagnóstico e
ao aumento da
longevidade;
• Quando corrigido
pela idade, existe
um decréscimo de
quase 2% por
década.
Meta-análise: Comparação de Estudos de Risco
de Câncer Cerebral
As Dificuldades dos Estudos
Epidemiológicos




Incidências extremamente raras tornam pouco
confiáveis os resultados de avaliação de risco
Exemplos comparativos:
 Risco de tumores oculares pelo uso de
telefones celulares 1:2,5
 Risco de tumores pulmonares pelo uso de
tabaco 1:90
Dificuldade em estabelecer o nexo causal
Número pequeno de casos, pouco tempo
Conclusões da Literatura
Científica
• A maior parte dos estudos in-vitro não pode ser extrapolado para
efeitos sobre a saúde humana
• A maior parte dos efeitos ditos não-térmicos são respostas
normais das células ao choque térmico
• Diversos problemas com as técnicas de ensaio biológico
impediram a replicação de muitos estudos positivos
• Sérios erros e problemas de controle de exposição nos estudos
epidemiológicos invalidam muitos resultados publicados
• Achados epidemiológicos com taxas de risco de até 2:1
geralmente não tem significado estatístico
• Malignidades sangüineas e câncer do cérebro são doenças raras
(4 a 5 casos por 100.000), e rarissimas em adultos jovens
(principais usuários de celulares)
Conclusões da OMS




As autoridades públicas não devem aumentar o
nível de segurança das antenas em oposição à
evidência científica disponivel
Antenas de rádio e TVs causam níveis de
emissao mais altos do que as de antenas
celulares en uma densidade normal
Assim, as emissões de antenas radio-base
representam apenas cerca de1,5% do total
abaixo do padrão de segurança
A proteção mais efetiva para a população é
respeitar as normas e limites internacionais de
segurança (distância e densidade de potência)
Conclusões da OMS



As evidências atuais indicam que não são
necessárias precauções especiais no uso
de telefones celulares
Não há evidência de que há perigo
especial de exposição para crianças e
idosos
O único risco mensurável à saúde até
agora é o causado pela utilização de
telefones celulares no transito pelos
motoristas
Mitos ou Verdades?
• Pessoas que moram próximas a torres
celulares têm maior grau de exposição
a campos eletromagnéticos?
• Deve-se evitar colocar ERBs próximo
a hospitais e escolas?
• Deve-se manter um espaçamento
mínimo entre ERBs?
Mitos!
•
Nenhum estudo epidemiológico bem feito
cientificamente e confiável foi capaz de demonstrar uma
associação entre câncer e outras doenças, e
proximidade a antenas radiocelulares
•
Como o nível das radiacões é extremamente baixo e
como não há evidências de riscos mais elevados para
pacientes e crianças, não existe necessidade de
nenhuma proteção especial para hospitais e escolas
•
Não existe somatória de campos, portanto não existe
nenhuma base técnica para espaçamentos mínimos
Existe um Efeito da RF de
Baixa Intensidade sobre a
Saúde Humana?
Resposta:
Não existe comprovação até agora
Mas....



Estudos de relação causa-efeito e das bases
fisico-químicas e biológicas da interação energia
eletromagnética-matéria permitem indicar que
existem fundamentos científicos para a prova de
ausência
Embora mais estudos sejam necessários,
especialmente os de exposição constante a
longo prazo...
Por enquanto não existem causas para
preocupação
E finalmente...

Os benefícios diretos à saúde do uso de
celulares são imensamente maiores do que os
potenciais (ainda teóricos e não constatados)
malefícios:





Resposta mais rápida a chamados de emergência e
socorro
Salvamento em situações em que não há outra forma
de comunicação
Monitoração de crianças e idosos
Aplicações na atenção médica (telemedicina)
Ganhos de produtividade e de salário, levando a mais
gastos pessoais em cuidados de saúde
Salvamento
Segurança
Segurança
Usos
diversos
Melanoma de Pele
• 3000 casos novos
por ano
• Quase 8% da
população serão
afetadas ao longo da
vida
• 30% de
mortalidade
Então a questão fundamental
é:
Percepção e aceitação do
risco pelo público em geral
Riscos de Morte de Algumas
Atividades Humanas








Tabagismo
Motocicleta
Automóveis
Exposição ao sol
Elevadores
Aviões
Meteorito
1:100.000.000
Antenas Celulares
1:10
1:250
1:5000
1:200.000
1:2.000.000
1:10.000.000
Desconhecido
Contato
Dr. Renato M.E. Sabbatini, PhD
Instituto Edumed para Educação em
Medicina e Saúde
Tel (19) 3579-1230
Cel (19) 8101-5337
[email protected]
Download