Lista 1 - Liceu Franco

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COLÉGIO FRANCO-BRASILEIRO
NOME:
N°:
PROFESSOR(A):
ANO: 2ª
TURMA:
DATA:
/
/ 2014
Estudo dirigido – RECUPERAÇÃO – 2ª SÉRIE
IRACEMA
José de Alencar
Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem
dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu
talhe de palmeira. O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado. Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão
e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação Tabajara. O pé grácil e nu,
mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia aterra com as primeiras águas.
(…)
Iracema saiu do banho: o aljôfar d’água ainda a roreja, como à doce mangaba que corou em manhã de chuva. Enquanto repousa, em pluma das penas do gará as flechas de seu arco, e concerta
com o sabiá da mata, pousado no galho próximo, o canto agreste.
ALENCAR, José de, Iracema. São Paulo: Saraiva, 1956, p. 13.
ÍNDIA
J.A.Flores/M.O.Guerrero/ José Fortuna
Índia, seus cabelos nos ombros caídos,
Negros como a noite que não tem luar;
Seus lábios de rosa para mim sorrindo
E a doce meiguice desse seu olhar.
Quando eu for embora para bem distante,
E chegar a hora de dizer-lhe adeus,
Fica nos meus braços só mais um instante,
Deixa os meus lábios se unirem aos seus.
Índia, levarei saudade
Da felicidade
Que você me deu.
Índia, a sua imagem,
Sempre comigo vai;
Dentro do meu coração,
Flor do meu Paraguai!
(in: Sucessos Inesquecíveis de Cascatinha e Inhana. LP 0.34.405.432, Phonodisc, 1987.)
A ÍNDIA E O TRAFICANTE
Eduardo Dusek / Luiz Carlos Góes
Noite malandra, um luar de espelho,
No meio da terra a índia colhe o brilho,
Som de suor, cheirada musical,
Palmeira que se verga em meio ao vendaval.
Sentia macia floresta,
Bolívia, montanha, seresta...
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Índia guajira já colheu sua noite
Volta para a tribo meio injuriada,
Uma figueira numa encruzilhada
Felina, um olho de paixão danada,
Era Leão, famoso traficante,
Um outdoor, bandido elegante,
Que a levou para um apart-hotel
Que tem em Cuiabá.
Índia, na estrada, largou a tribo
Comprou um vestido, aprendeu a atirar,
Índia virada, alucinada pelo cara-pálida do Pantanal,
Índia guajira e o traficante
Loucos de amor, trocavam o seu mel,
Era um amor tipo 45,
E tiroteios rasgando o vestido,
Em quartos de motel.
Explode o amor, adiós para o pudor,
Guajira e o traficante passam a escancarar,
Rolam papéis, nos bares, nos bordéis,
Os dois de Bonnie and Clyde, assunto dos cordéis,
Maíra, pivete, amazônia,
Esqueceu Tupã, a sem-vergonha...
Dentro de um Cessna, bebendo champagne
Leão e seu bando a fazem sua chefona,
Índia fichada, retrata falada,
A loto esperada pelos federais,
Mas ela gosta de fotografia
E vira capa dos jornais do dia,
Enquanto espera uma tonelada da pura alegria.
Índia, sujeira, foi dedurada
Por um sertanista que era amigo seu,
Índia traída — “mim tô passada” —
Ela lamentava num mal português,
A Índia, deu um ganho, num Landau negro,
Chapa oficial, que era da Funai,
Passou batido pela fronteira,
Uma rajada de metralhadora...
Morta no Paraguai!
Dusek na Sua. LP 829218-1, PolyGram, 1986
1- Um dos traços fundamentais do Romantismo reside no idealismo com que os escritores
concebem suas personagens. No Brasil, tornaram-se célebres alguns protagonistas de
Alencar, modelos ideais de comportamento e dotados de admirável beleza física. A cosmovisão romântica da arte prolongou-se no tempo e pode ser observada em considerável
quantidade de letras da música popular. A partir destas observações, compare o fragmento
de Iracema e a letra de índia e, a seguir:
a) Explique, a partir de dois exemplos, por que Iracema pode ser tomada como personagem
típica do Romantismo.
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b) Apresente dois traços de idealização romântica presentes na caracterização da índia, de
José Fortuna.
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c) Indique a figura de estilo utilizada para descrever Iracema.
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d) Comente o terceiro texto estabelecendo relação com o texto de Alencar
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2- Analise os termos destacados nos grupos abaixo e responda:
I “Índia, seus cabelos nos ombros caídos,
Negros como a noite que não tem luar”
a- Indique aquele que tem o objetivo de chamar, invocar e dê sua função sintática.
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b- Que figura de linguagem ilustra o caso acima?
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c- Qual deles acrescenta uma circunstância a um verbo, que nesse verso está implícito?
Retire-o e classifique-o de forma completa.
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d- Qual deles retoma anaforicamente um termo que foi citado anteriormente? Destaque-o
na linha abaixo e apresente sua função morfológica e sintática.
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II- Rolam papéis, nos bares, nos bordéis,
Os dois de Bonnie and Clyde, assunto dos cordéis,
Maíra, pivete, amazônia,
Esqueceu Tupã, a sem-vergonha...
a- Apresente a função sintática dos quatro termos.
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III- “O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como
seu hálito perfumado. Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação Tabajara”
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Apresente a função sintática dos termos destacados.
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3- Qual a figura de estilo presente em:
Noite malandra, um luar de espelho,
No meio da terra a índia colhe o brilho
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4- Observe as orações iniciadas pela conjunção se e indique qual delas é substantiva e justifique sua resposta:
INão queria dizer se estava feliz ou não.
IIEle queria dizer a verdade se todos concordassem.
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5- Em O Guarani, o autor procura valorizar as origens do povo brasileiro e transformar certos personagens em heróis, com traços do caráter do “bom selvagem”: pureza, valentia e brio. Essa
tendência é típica do:
a) romance urbano
b) poemas épicos
c) romance regionalista
d) poemas históricos
e) romance indianista
6- (PUCCAMP-SP) Na poesia como na prosa do Romantismo, ocorre a idealização da figura do
índio, o que se pode observar em alguns dos poemas de Gonçalves Dias ou no romance Iracema, de José de Alencar. Tal idealização atende ao seguinte compromisso desses autores:
a) enaltecimento dos padrões aristocráticos de conduta, comprometidos com os desdobramentos da luta popular pela Independência.
b) exaltação das virtudes naturais dos indígenas, interpretadas num código que as identificava
com a coragem e a fidalguia cavalheirescas.
c) culto da simplicidade e da modéstia, vistas como bases morais inspiradoras para o desenvolvimento da vida burguesa.
d) condenação do processo colonial, responsável pela descaracterização da cultura indígena e
dos valores populares.
e) valorização do lendário e do folclórico, tomados como inspiradores de uma arte nacional de
estilo primitivista.
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7- "Quantas coisas (...) brotam ainda hoje, modas, bailes, livros, painéis, primores de toda casta,
que amanhã já são pó ou cisco? Em um tempo em que não mais se pode ler, pois o ímpeto da
vida mal consente folhear o livro, que à noite deixou de ser novidade e caiu na voga; no meio
desse turbilhão que nos arrasta, que vinha fazer uma obra séria e refletida? Perca pois a crítica
esse costume em que está de exigir, em cada romance que lhe dão, um poema."
As proposições anteriores, de José de Alencar, fazem alusão a um problema característico
do movimento romântico. Aponte-o:
a) o movimento romântico, afeito ao lirismo e á sentimentalidade, busca realizar uma prosa
fundamentalmente impregnada de valores poéticos.
b)
o autor preocupa-se com satisfazer o gosto de um público pouco exigente no que diz respeito a obras de acabamento literário mais sofisticado.
c)
tendo em vista a caracterização da sociedade burguesa, o romance deve conter preferencialmente ação, que seja o retrato dos agitados tempos modernos.
d) o autor, já que se reconhece gênio, e pelo público, é aceito como tal e deve nortear as multidões que o leem com sua palavra sábia e simples
O texto seguinte refere-se às questões 8 e 9.
"O problema da nacionalidade literária foi colocado, dentro da atmosfera do Romantismo, em
termos essencialmente políticos. Misturadas literatura e política, a autonomia política transferiase para literatura, e confundiram-se independência política e independência literária."
8- Segundo o texto, para os românticos:
a) a autonomia política e a autonomia literária foram duas faces de um mesmo processo de
emancipação
b) autonomia política e autonomia literária mantiveram entre si uma relação de causa e efeito
c) a autonomia literária sempre se seguiu à emancipação política
d) emancipação política e emancipação literária foram processos que se concretizaram independentemente um do outro.
9- Segundo o texto:
a) Romantismo foi uma escola literária de atmosfera essencialmente política.
b) no Romantismo, literatura e política interpenetram-se e exercem influência mútua, numa interdependência dialética.
c) pode-se dizer que a política usou a literatura em suas campanhas,mas o inverso não é válido, pois a literatura não se valeu da política.
d) independência política e independência literária são fenômenos distintos, que só se misturam em consequência de um erro de interpretação.
10- Assinale a alternativa falsa. O Romantismo:
a) procura o elemento nacional
b) propõe ruptura com o passado
c) foi introduzido no Brasil por Gonçalves de Magalhães
d) é a valorização do que é "nosso"
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11- Analise os dois períodos abaixo e responda:
Iracema caminhava apressadamente pela floresta.
Iracema caminhava apressada pela floresta.
a- Apresente a diferença morfossintática ocorrida pela substituição de “apressadamente” por
“apressada.
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b-
Há diferença na predicação verbal nos dois casos? Justifique.
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c- Classifique o predicado nas duas ocorrências.
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12- Analise o seguinte trecho: “Meu pai sempre jogou tênis, desde que me conheço por gente. Lembro uma vez em que ele comentou que o adversário ideal é aquele que tem o mesmo nível”. Nele, há uma oração subordinada que complementa o verbo comentar e que se classifica da mesma forma que a oração destacada abaixo:
abcd-
Saio sempre com pessoas novas desde que elas tenham o que me ensinar.
“. A verdadeira postura competitiva não é a daquele cara que almeja atingir o topo”
Quando quero aprender, saio sempre como pessoas mais experientes.
“Gosto de aprender sem que o outro perceba que está me ensinando.”
13- Analise as orações grifadas elas possuem a mesma classificação sintática? Justifique classificando-as.
I“É claro que competidores profissionais devem tentar eliminar seu oponente”
II“, para não se importar em perder em nome do benefício do aprendizado”
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14- Analise esse período composto por subordinação e sublinhe a oração subordinada
substantiva do seguinte trecho:
“ os amadores deveriam perceber que, em vez de se fingirem de campeões duelando
com derrotados, mais vale tornarem-se melhores com a passagem do tempo, através de
vitórias conquistadas no silêncio da observação”
15- Classifique a oração destacada na questão anterior.
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16- Identifique a oração principal na questão 13 I.
17- Analise os dois períodos abaixo e responda:
I- Colocou-se o problema nas mãos do professor.
II- Conscientizou-se de que não havia mais solução para o problema.
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a- Classifique o sujeito das duas.
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b- A frase I está na voz passiva pronominal, reescreva-a na passiva analítica.
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18- (FUVEST)
I. “Pálida, à luz da lâmpada sombria
Sobre o leito de flores reclinada,
como a lua por noite embalsamada,
Entre as nuvens do amor, ela dormia!”
II. “Uma noite, eu me lembro... Ela dormia
Numa rede encostada molemente...
Quase aberto o roupão... solto o cabelo
E o pé descalço no tapete rente”.
Os dois textos apresentam diferentes concepções da figura da mulher.
a- Apontar nos dois textos situações contrastantes que revelam essas diferentes concepções.
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b- Se ambos os textos são românticos, como explicar a diferença no tratamento do tema?
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19- Analisando os enunciados que seguem, explique a diferença de funções demarcadas por meio
do vocábulo “que”:
a ─ Desejamos que você seja feliz.
b – Chegaram os alunos que participaram das competições.
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20- (SRF)“Eis que eu era, um homem sem critérios que gostava de experimenta um maior contato
com a vida”. (Márcio Souza)
QUE, em “... que gostava....”, exerce a função sintática de:
a) objeto direto
b) sujeito
c) objeto indireto
d) predicativo
e) complemento nominal
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GABARITO
01a- “O favo da jati não era doce como seu sorriso” – idealização romântica, a personagem
feminina é descrita de forma subjetiva.
“aljôfar d’água ainda a roreja, como à doce mangaba que corou em manhã de chuva.
Enquanto repousa, em pluma das penas do gará as flechas de seu arco” – a personagem é incorporada a natureza, seus atributos correspondem a frutas, chuva e ainda repousa sobre penas.
b- Ele idealiza ao comparar seus cabelos à noite, e os lábios à rosa.
c- Comparação
d- Os dois textos apresentam uma descrição da índia completamente diferentes, visto que
no primeiro texto a índia é idealizada, incapaz de atitudes contrárias à moral social, já a
índia do outro texto é capaz de cometer delitos, esta não tem a pureza da índia romântica.
02-
Iabcd-
Índia – vocativo
apóstrofe
Nos ombros caídos - Adjunto adverbial de lugar
Que – morfologicamente é um pronome relativo e sintaticamente é sujeito.
IIa- Sujeito, aposto, objeto direto e adjunto adnominal, respectivamente.
IIIa- Predicativo e adjunto adnominal.
03- Metáfora
04- A primeira é a substantiva,visto que complementa o sentido do verbo dizer, ao contrário da
segunda, pois esta apresenta uma condição.
05- E
06- B
07- B
08- A
09- B
10- B
11a- No primeiro caso temos um adjunto adverbial e no segundo um predicativo do sujeito.
b- Não, nos dois casos temos verbos intransitivo.
c- No primeiro caso temos um predicado verbal, porque temos um verbo intransitivo; no segundo, um predicado verbo-nominal, visto que há um verbo intransitivo e um predicativo
do sujeito
12- Letra D
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13- A primeira é subjetiva e a segunda é objetiva indireta.
14- “que(...)mais vale tornarem-se melhores com a passagem do tempo, através de vitórias”
15- O.S. S. objetiva direta
16- É claro
17a- Em I- sujeito simples e em II- sujeito indeterminado.
b- O problema foi colocado na mãos do diretor.
c18a –Podemos atestar que no texto I tal passagem se manifesta por meio dos seguintes versos:
“[...] Sobre o leito de flores reclinada,
como a lua por noite embalsamada,
Entre as nuvens do amor, ela dormia!”.
Enquanto que no texto II, atestamos:
[...] Ela dormia
Numa rede encostada molemente...
Quase aberto o roupão... solto o cabelo
E o pé descalço no tapete rente”.
b – Ao fazermos tal análise, devemos levar em consideração que o texto I é de
autoria de Álvares de Azevedo, poeta pertencente à segunda geração romântica. Nele,
constatamos que a figura da mulher era concebida como algo intocável, divinizado, ou
seja, algo chegando ao plano do inatingível, onírico por sinal, como bem nos apontam
os últimos versos: “como a lua por noite embalsamada, entre as nuvens do amor, ela
dormia!”.
Já o texto II, sobretudo pelo fato de pertencer ao poeta Casto Alves, pertencente, portanto, à
terceira geração romântica, a mulher já não é mais vista sob o plano dos sonhos, mas sim sob
uma visão mais realista, razão pela qual constatamos certo erotismo pairando no ar, materializado por meio dos versos: “Quase aberto o roupão... solto o cabelo / E o pé descalço no tapete
rente”.
19- Inferimos que, no enunciado primeiro, o vocábulo “que” atua como conjunção integrante,
uma vez que inicia uma oração subordinada substantiva objetiva direta, representando, assim, o complemento verbal, expresso pelo objeto direto, do verbo da primeira oração. No
enunciado segundo, o vocábulo “que” se classifica como pronome relativo, visto que pode
ser substituído pelo pronome “os quais”.
20- B
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