Trabalho de Historia Contemporanea II

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Faculdade Sumaré
Curso: História
A REVOLUÇÃO RUSSA
Ailton Aquino Santos
RA: 1211169
Giselda Gomes Fonseca RA: 1210509
Robson Nazareno Correia RA: 1210803
São Paulo
2014
Faculdade Sumaré
Curso: História
A REVOLUÇÃO RUSSA
Trabalho
apresentado
à
disciplina
História Contemporânea II como requisito parcial
para avaliação, sob orientação da Professor
Michelangelo Marques Torres.
Ailton Santos Aquino
RA: 1211169
Giselda Gomes Fonseca
RA: 1210509
Robson Nazareno Correia RA: 1210803
São Paulo
2014
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................4
2. O GOVERNO PROVISÓRIO...................................................................................6
3. MEDIDAS DE CONTROLE SOCIAL .......................................................................7
4. CONCLUSÃO...........................................................................................................8
5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................9
9
1. INTRODUÇÃO
Na analise feita pelo Prof. Nildo Viana em sua monografia “Rússia 1917: uma
sociedade em transformação”, o enfoque principal é a espontaneidade, de como o
proletariado tinham em se organizar e reivindicar seus direitos.
O autor faz uma narrativa a partir da primeira revolução de 1905, e daí parte para
um debate que esta mais relacionado ao campo da sociologia, mas que também não
deixa de abordar o contexto histórico da revolução russa. Mas o que se é pretendido
nesta tese, é demonstrar que a iniciativa das massas se antevem a organização de um
partido revolucionário, ate mesmo aos conselhos dos trabalhadores “sovietes”, e ate
mesmo por este caráter de falta de experiência e conhecimento organizacional, as
tentativas foram frustradas. A partir de então e ate a revolução de 1917, os conflitos se
tornam amenos, pois com alguns agravantes como fome, guerra e outras situações,
corroboraram para a transformação de outubro.
Tanto na tese defendida pelo prof.Nildo, quanto no documentário “eles se
atreveram”, há muitas referencias sobre o partido bolchevique. Na verdade o
documentário aborda de maneira mais enfática ao referir-se a organização. As duas
obras conseguem dar conta ao que se propõem, sendo que na tese, como abordar o
caráter da espontaneidade dos grupos em se organizarem em períodos de grandes
dificuldades, e ate mesmo durante o regime instaurado pós revolução, onde a partir de
determinado período o partido bolchevique começava a passar por um processo de
transformação, adquirindo caráter e rígido. Proibindo outras formas de organizações,
segundo as analises de Lênin e Trotski, para o partido bolchevique ser mais coeso,
formam-se grupos que circulam ao redor do partido majoritário e tendem a criticar certas
decisões tomadas por ele. Nesta linha de raciocínio segue toda a monografia ate o início
dos anos 1990, e a derrubada do muro de Berlin, logicamente a obra faz um relato do
que se passa do período de 1917 a 89, mas de forma mais sucinta.
Ao contrario do documentário, que faz ate de uma forma didática, a explicação do
processo de transformação da Rússia czarista, na então União Soviética.
Todas as etapas percorridas, os êxitos e retrocessos que uma mudança de caráter
mundial possa fazer. As formas como as obras conseguem expor os fatos ocorridos e a
linguagem que é utilizada, é de fácil assimilação, mesmo que a abordagem principal de
cada obra sejam diferentes em seus propósitos.
3. O GOVERNO PROVISÓRIO
Em fevereiro de 1917 explode na Rússia a segunda Revolução organizada pelo
partido dos Bolcheviques, pelo qual, é instaurado um governo provisório, sendo uma boa
parte dos membros liberais e nobres que se opuseram aos Sovietes até a sua queda em
outubro de 1917. Segundo Carr, a Revolução Russa de 1905 teve a participação da
burguesia e dos constitucionalistas juntamente com o proletário urbano e o camponês,
ambos lutavam contra a autocracia do Regime Czarista considerada uma força
imponente e arbitrária. A abdicação do Czar não era suficiente para os Sovietes, pois, o
governo provisório era um reflexo da Velha Duma, o que dificultava o processo
revolucionário dos Bolcheviques, que tinham como objetivo a instauração da Ditadura do
Proletário e a Revolução Socialista Internacional. “A autocracia foi substituída pela
proclamação de um Governo Provisório democrático, baseado na autoridade da Duma.”
(CARR, 1981)
Conforme os bolcheviques ficaram mais influentes entre os operários e soldados,
ganharam mais força entre os Sovietes, enquanto o governo provisório lutava para se
manter no poder.
À medida que desaparecia o prestígio e a autoridade do Governo
Provisório, a influência dos Bolcheviques nas fábricas e no
exército crescia rapidamente, e em julho as autoridades
governamentais resolveram agir contra eles, sob a acusação de
que realizavam propaganda subversiva e atuavam como
agentes alemães, (CARR,1981
pag.14)
Segundo o autor foi nesse momento que Lenin, o principal líder dos Bolcheviques
se afastou indo para Finlândia, onde continuou seus contatos pela clandestinidade e
começou a escrever a sua obra intitulada de O estado e a revolução. Ele era um
estudioso de Marx e conhecia muito bem os anseios da classe trabalhadora e por isso
os bolcheviques tornaram se maioria entre os Sovietes.
No mês de outubro, Lenin retorna a Petrogrado e se reúne com o comitê central
do partido e por decisão de maioria decidem tomar o poder, sendo Trotski responsável
pela organização militar para derrubada do Governo Provisório.
4. MEDIDAS DE CONTROLE SOCIAL
Com a queda do Governo Provisório e a instauração do Governo dirigido pelo
partido Bolcheviques. A oposição começa a se organizar contra o Governo dos
Trabalhadores para fazer uma contra-revolução. Com intuito de combater a oposição
criaram a (Cheka) Comissão Extraordinária para Todas as Russias e também instituíram
um tribunal revolucionário para julgar os opositores do governo bolcheviques.
Seis semanas depois da revolução, um decreto governamental
criava a Comissão Extraordinária para Todas as Rússias
(Cheka) para “combater a contra-revolução e a sabotagem”, e os
Sovietes locais eram convidados a organizar comissões
semelhantes. Alguns dias depois era instituído um tribunal
revolucionário para julgar “aqueles que organizam motins contra
o Governo dos Trabalhadores e Camponeses, que a ele se
opõem ativamente e não lhe obedecem, ou que incitam outros a
opor-se a ele ou a desobedecer-lhe” (CARR, 1981, pag.27)
O autor descreve que havia uma crise na economia, em que de um lado se investiu
muito em recursos voltados à guerra, como, o alistamento de soldados e por outro lado
a produção de gêneros de subsistência ficava abandonada devido a falta de
trabalhadores do campo e de indústrias que iam para a guerra. Isso gerava mais conflito
social por consequência da fome e miséria da população pobre e o descontentamento
se generalizava.
As primeiras ações foram desapropriar os proprietários de terras e dividi-las entre
os camponeses pobres e estatizar as indústrias através do confisco. Além das ações de
desapropriação e confisco, criaram-se comissões com o objetivo de supervisionar e
controlar a produção agrícola para manter o abastecimento da cidade que vivia em
estado de miséria. A essas políticas de controle social que visava estabilizar o governo
e acabar com a miséria e o caos deu-se o nome de Comunismo de Guerra.
5. CONCLUSÃO
Segundo a analise dos textos e documentário chegou se a conclusão de que a
opressão do Regime Czarista que chegou ao seu limite no chamado “Domingo
Sangrento” em 1905 foi o início do que se concretizaria em 1917, em meio á um contexto
de guerra, miséria e caos que impulsionou os camponeses e trabalhadores das fabricas
a se organizarem através das Comissões do Partido Bolcheviques. Vale lembrar que os
trabalhadores já em 1905 estavam esgotados das péssimas condições de vida e que
não tardaria a segunda revolução.
A abdicação do Czar levou a instauração de um Governo Provisório que se tornou
o principal antagonista dos Sovietes e mesmo com a dissolução desse Governo da
Direita, os Sovietes ainda enfrentaram a oposição dentro e fora de seu próprio partido.
Após a tomada do governo pelas mãos dos Sovietes as perseguições se acirraram contra
os Bolcheviques até um ponto em que após a morte de Lenin e posteriormente Trostki,
um outro líder se levantaria dentro do próprio partido bolchevique, não para instaurar a
ditadura do proletário e sim a ditadura contra o proletário. O que deu início ao Stalinismo,
usado pela direita como uma forma de depreciar o comunismo e afastar o espectro da
revolução na sociedade.
6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
CARR, E.H. A Revolução Russa de Lenin a Stalin (1917 – 1929). ed. Rio de Janeiro:
Zahar, 1981.
ELES SE ATREVERAM. A Revolução Russa de 1917. Direção: Contraimagem.
Produção: IPS (Instituto do Pensamento Marxista). Documentário (116 minutos). 2007.
Disponível
em:<
http://cinematecamazucheli.blogspot.com.br/search/label/Revolu%C3%A7%C3%A3o%
20Russa> Acesso em 21/03/2014.
VIANA, Nildo. Rússia 1917. Uma sociedade em transformação. Revista, nº 14, 2008.
Disponível em: < http://portalcienciaevida.uol.com.br/ESSO/Edicoes/14/artigo697043.asp>, consultado em: 22/03/2014.
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