UMa promove nos dias 23 e 24 de setembro workshop intitulado “À

Propaganda
UMa promove nos dias 23 e 24 de setembro workshop intitulado “À
descoberta dos musgos, hepáticas e líquenes da Madeira”
“À descoberta dos musgos, hepáticas e líquenes da Madeira” é como se intitula o workshop que
vai decorrer nos dias 23 e 24 de setembro, na Universidade da Madeira (UMa).
Trata-se de uma iniciativa promovida pelo Banco de Germoplasma ISOPlexis, unidade de
investigação da UMa, no âmbito do projeto de investigação “Modelação da diversidade florística e
genética de criptogâmicas: um instrumento para a gestão da floresta natural da Madeira
(MadCrypto)”, e que visa a divulgação dos resultados e demonstração das metodologias aplicadas
neste projeto; apresentar as principais conclusões obtidas e, consequentemente apoiar a tomada
de decisões respeitantes à gestão da floresta natural da Madeira.
O workshop tem início agendado para as 09h30 no Auditório da Reitoria, ao Colégio dos Jesuítas.
Do programa constam um conjunto de conferências e outras atividades, previstas para o dia 23, e
uma saída de campo ao Parque Florestal do Ribeiro Frio, no dia 24, com o objetivo de exemplificar
in situ a metodologia de amostragem utilizada e proporcionar uma introdução à identificação de
briófitos e líquenes no campo. A participação é gratuita, mas requer a inscrição prévia, até 15 de
setembro, através do formulário de inscrição disponível em www.uma.pt/isoplexis.
A definição de biodiversidade considera três níveis: ecossistemas, espécies e genes. No entanto,
a diversidade genética não é, normalmente, considerada em programas de conservação devido ao
elevado esforço necessário para o seu estudo. No projeto MadCrypto, financiado pela Fundação
para a Ciência e a Tecnologia, desenvolveu-se pela primeira vez, uma abordagem que integrou as
várias componentes de biodiversidade para líquenes e briófitos da floresta natural da Ilha da
Madeira, visando comparar padrões de diversidade com base na riqueza florística e genética e
determinar os fatores ambientais condicionantes de cada uma destas componentes de
biodiversidade; avaliar o estatuto de ameaça de todas as espécies de briófitos presentes na
Madeira e atualizar o conhecimento acerca da biodiversidade de briófitos e líquenes na floresta da
Laurissilva; definir áreas com valor para a conservação na Laurissilva com base nas variáveis
estudadas: riqueza florística, espécies ameaçadas, endemismos e diversidade genética; a criação
de uma base para a monitorização de alterações ambientais, dado que é avaliado o ‘status quo’ da
diversidade de criptogâmicas e, finalmente, divulgar os resultados à comunidade científica,
entidades governamentais e ao público em geral, de modo a contribuir para a implementação de
uma gestão sustentada dos recursos naturais e melhoria das estratégias de conservação
existentes.
Funchal, 12 de agosto de 2014,
GIRP
Download