Gostaria de ser um exemplo para a minha

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ID: 60011641
04-07-2015 | Economia
Tiragem: 101375
Pág: 26
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 19,23 x 33,27 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
PRÉMIO
“Gostaria de ser um exemplo
para a minha geração”
Carolina Monteiro,
24 anos, venceu
o Primus. Defende
que “o empenho, a
proatividade
e o otimismo são
recompensados
no futuro”
Os primeiros passos do Prémio
Primus Inter Pares (PPIP) foram dados no feminino. Na 1ª
edição, em 2003/2004, Inês
Bernardo levou para casa o troféu de ‘primeira entre os seus
pares’. Na edição seguinte, foi a
vez de Raquel Seabra, que hoje
integra o júri do prémio, ao lado
de Francisco Pinto Balsemão,
presidente do Conselho de Administração do Grupo Impresa
(ao qual pertence o Expresso),
de António Vieira Monteiro,
presidente do Banco Santander
Totta, de Estela Barbot, economista e gestora, e de António
Vitorino, advogado.
A partir daí todas as finais do
PPIP — uma iniciativa conjunta
do Expresso e do Banco Santander Totta — acabaram por
ser glórias no masculino, até à
12ª edição, cujo primeiro lugar
foi entregue a Carolina Monteiro, 24 anos, numa cerimónia,
esta semana, no Pestana Palace
Hotel, em Lisboa. Sobre a vitória, Carolina revela que está
“muito motivada para agarrar a
oportunidade, fazer a diferença
no mercado de trabalho e seguir os meus sonhos, que serão
sem dúvida alavancados com a
frequência do MBA numa universidade de excelência (que
ganhou no âmbito do PPIP).”
“Gostaria de ser um exemplo
para a minha geração e mostrar
que o empenho, a proatividade
e o otimismo são recompensados no futuro”, garante.
Formada em Gestão pelo ISCTE Business School, Carolina
foi a melhor aluna, no seu ano,
da licenciatura e do mestrado,
em Gestão e Engenharia Industrial e em Sciences in Business
Administration, respetivamente. Sempre deu importância ao
Carolina Monteiro ladeada pelo vice-presidente e pelo presidente do júri do Prémio,
António Vieira Monteiro e Francisco Pinto Balsemão, respetivamente FOTO LUÍS COELHO
percurso académico, por grande influência dos avós. “Nasci
e cresci no Estoril, maioritariamente na companhia dos meus
avós, uma vez que os meus pais
trabalhavam no ramo hoteleiro
e sempre tiveram horários por
turnos”, conta ao Expresso. Recorda que, durante a infância,
passou muitas tardes a fazer os
TPC (trabalhos de casa) com a
avó materna “e algumas contas
PERFIL
Nome Carolina Monteiro
Idade 24 anos
Formação Licenciatura em
Gestão e Engenharia Industrial
e mestrado em Science in
Business Administration pelo
ISCTE
Percurso É analista na Winning
Management Consulting,
depois de ter sido monitora
no ISCTE e também diretora
de estratégia no ISCTE Junior
Consulting
de matemática ‘extra’ que ela
considerava fundamental para
manter uma boa prestação na
escola.” “Em complemento, o
meu avô diariamente dizia-me
para continuar o bom rumo nos
estudos para poder ‘ser alguém
na vida’.”
Cedo conheceu o mundo do
trabalho porque a família, além
dos estudos, sempre valorizou
o trabalho. “Comecei cedo a
trabalhar como baby-sitter nos
hotéis, alternando como voluntária na Rota Jovem e alguns
trabalhos de vigilância nas
praias, durante o verão”.
Gestão
troca-lhe as voltas
O percurso escolar foi feito no
ensino público e, só mais tarde,
no privado, durante o secundário, quando os pais optaram
pelos Salesianos do Estoril —
“realidades totalmente opostas, mas que gostei igualmente de experienciar”. À época
achou que o seu caminho seria
feito no trilho das Ciências, pois
estava certa de que o seu futu-
ro passava pelas engenharias.
“Julgava eu...”, diz agora depois
de se ter formado em Gestão.
Na hora da universidade optou pelo mestrado integrado
em engenharia aeroespacial, no
Instituto Superior Técnico. “De
imediato compreendi que não
tinha aptidão para a aerodinâmica dos aviões, pelo que tive
de repensar o meu percurso e
assumir que nem tudo estava ao
meu alcance”, assume.
Mudou de agulha e rumou
a Gestão, sem abandonar, no
entanto, o cunho da engenharia. Sobre esta reviravolta revela que foi um boa surpresa “o
gosto pela Gestão, que nunca
tinha ponderado como área de
desenvolvimento profissional
à partida”.
No futuro quer ser empreendedora e ter um negócio na área
do design (influência do lado
artístico da família, já que o tio
é pintor e o pai é um autodidata
em design gráfico) ou da culinária (gosto que lhe foi inculcado
pela avó paterna de Esposende).
Ana Sofia Santos
[email protected]
ID: 60028584
06-07-2015 | Emprego & Universidades
Tiragem: 14617
Pág: 4
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 17,67 x 28,40 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 1 de 2
Sara Matos
Carolina Monteiro, de 24 anos,
foi a grande vencedora da 12ª edição
do Primus Inter Pares.
“Quero ter impacto no
desenvolvimento do país”
Carolina Monteiro foi a grande vencedora da 12ª edição do Primus Inter Pares.
T
em 24 anos, uma licenciatura em Gestão
e Engenharia Industrial, que terminou
com17valoresnoISCTE, está a ultimar o
mestrado em Business Administration, onde também está com uma médiade17,tambémnoISCTE,evenceua
12ª edição do Primus Inter Pares, cujos
prémios foram conhecidos na passada
semana, numa gala que se realizou no
PestanaPalace,emLisboa.
Carolina Monteiro é, actualmente,
responsável pela área de Corporate
Intelligence na Winning Management Consulting, mas soma experiências de trabalho em vários sectores: “Desde operadora de caixa, assistente pessoal, a ‘babysitter’ em hotéis
de Lisboa”, conta. Na universidade,
integrou a AIESEC e a ISCTE Junior
Consulting, onde foi directora do departamento de gestão e estratégia, no
apoio aos professores. E esteve envolvida em actividades de voluntariado,
desde cedo, através das quais fez diversos intercâmbios em França, Bélgica e no Vietname.
Na cerimónia de entrega de prémios, garantiu ao Económico “que não
estava à espera de ser a grande vencedora” do Primus Inter Pares, pelo que
ainda não tinha decidido qual dos
MBA irá escolher. Mas de uma coisa
tem a certeza: “A médio-prazo sonho
terumnegóciopróprio,passarpelaexperiência de montar algo meu e sentir
as dificuldades de gerir uma empresa e
saber o que é trabalhar por conta própria, algo que gostava que acontecesse
na área da cozinha. A longo prazo, são
três os meus objectivos: criar uma família grande, viajar e continuar a ter
experiências de voluntariado, e ao
mesmo tempo, ter impacto no desenvolvimento do país”.
Pela décima segunda vez, o prémio
Primus Inter Pares escolheu o melhor
finalista dos cursos de Economia, Gestão e Engenharia do país. Uma distinção em que não são só as notas que
contam, é preciso muito mais. Só podem candidatar-se alunos finalistas de
mestrado com média igual ou superior
a 14 valores e o processo de selecção
avalia um ‘mix’ de competências curriculares, académicas e cognitivas. Ou
seja, a selecção, dos candidatos leva
em conta características como capacidades de liderança, iniciativa e trabalho em equipa, aspectos fundamentais, segundo o júri, “para encontrar os
líderes de amanhã”.
Entre os cinco finalistas da 12ª edição do prémio organizado anualmen-
“Não estava mesmo
à espera de ganhar,
por isso nem pensei
bem em qual dos
MBA queria escolher”,
disse Carolina
Monteiro.
te pelo banco Santander Totta e pelo
jornal “Expresso”, Rita Carvalho era a
única engenheira, os restantes candidatos eram de Economia e Gestão e
no que diz respeito a estabelecimentos de ensino, dois candidatos vinham
do ISCTE, um da Faculdade de Economia do Porto, um da Nova Business
School of Economics e outro do Instituto Superior Técnico.
As provas foram, tal como nas edições anteriores, organizadas pela empresa de recursos humanos Egor. Enquanto o júri, que conduziu as entrevistas de selecção e teve a tarefa de escolher os vencedores, é composto por
António Vieira Monteiro, em representação do Santander Totta, do qual é
presidente, Estela Barbot e Raquel
Seabra, a vencedora da primeira edição
do Primus Inter Pares, há 12 anos e
Francisco Pinto Balsemão, presidente
do Grupo Impresa, em nome do “Expresso” (na foto) e ainda António Vitorino. O prémio consiste num MBA a
queterãodireitoostrêsprimeirosclassificados: Carolina Monteiro, Francisco Mendonça e Afonso Nunes, respectivamente. As escolas onde o programa
poderá ser feito incluem as estrangeiras Insead (França), IESE (Barcelona),
Instituto de Empresa (Madrid), o ISCTE e o Lisbon MBA (NOVA SBE e Católica). O primeiro classificado pode
escolher a escola, depois segue-se a escolha do segundo classificado, enquanto o terceiro fica com as restantes hipóteses. ■ JoanaMoura
ID: 59994923
03-07-2015
Tiragem: 13400
Pág: 27
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 25,70 x 11,41 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 1 de 1
ESTUDANTE DO ISCTE VENCEU PRIMUS INTER PARES
Santander Totta distingue melhores estudantes
Carolina Monteiro, estudante de gestão do ISCTE, é a vencedora da 12ª edição do Prémio Primus Inter Pares. Francisco Mendonça, também de Gestão,
mas da NOVA, ficou em segundo lugar,
enquanto Afonso Nunes, estudante de
Economia do ISCTE, ocupou o terceiro lugar do pódio. Os vencedores foram
anunciados durante a gala do Primus
Inter Pares, que se realizou no Pestana
Palace Hotel, em Lisboa.
Os três estudantes evidenciaram-se entre dezenas de concorrentes ao Prémio e
terão agora a oportunidade de frequentar um MBA numa Business School de
prestígio – o IESE, em Barcelona, o Instituto de Empresa, em Madrid, o Lisbon
MBA (Universidade Católica e Universidade NOVA), o ISCTE, o ISEG e a
Porto Business School.
Carolina Monteiro tem 24 anos, é de
Lisboa e é licenciada em gestão e enge-
nharia industrial no ISCTE Business
School, tendo optado depois pelo mestrado em Gestão de Empresas na mesma
instituição. Francisco Mendonça tem 22
anos, é do Porto, onde se licenciou em
economia na Faculdade de Economia,
tendo depois realizado o mestrado de
gestão na Nova School of Business and
Economics. Afonso Nunes, de 22 anos,
é de Lisboa e era o representante de Economia entre os finalistas, tendo realizado a licenciatura e mestrado no ISCTE
Business School.
Os outros finalistas foram Rita Carvalho, de 23 anos, licenciada e mestre
em engenharia biomédica pelo Instituto
Superior Técnico, e Rodolfo Nona, também de 23 anos, licenciado em gestão
pela Nova School of Business and Economics e mestre em finanças pela mesma
instituição. Ambos recebem um curso de
pós-graduação.
Carolina Monteiro, estudante de gestão do ISCTE, é a grande vencedora da 12ª edição do Prémio
Primus Inter Pares.
ID: 59508062
30-05-2015 | Economia
Tiragem: 101375
Pág: 30
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 28,20 x 44,50 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
PRÉMIO
Da esquerda para a direita, em baixo: António Vieira Monteiro, Raquel Seabra, Estela Barbot e António Vitorino; e em cima: Luís Afonso Nunes, Ana Rita Carvalho,
Francisco Pinto Balsemão, Carolina Monteiro, Francisco Mendonça e António Rodolfo Nona FOTO ANTÓNIO PEDRO FERREIRA
Cinco ‘mentes
brilhantes’ disputam
Primus Inter Pares
A 12ª edição da competição entrou na reta final com
a entrevista dos cinco melhores candidatos pelo júri
Só depois da entrevista pelo júri
é que nos apercebemos que,
afinal, os cinco candidatos a
Primus Inter Pares 2014/15 são
muito descontraídos. Mesmo
assim, enquanto aguardam pela
sua vez perante Francisco Pinto
Balsemão, António Vieira Monteiro, António Vitorino, Estela
Barbot e a vencedora da segunda edição do prémio, Raquel Seabra, aguentam bem os nervos.
Ficar para o fim não é fácil,
concordam. Coube essa ‘sorte’
a Luís Afonso Nunes, 22 anos,
que na reta final para ser chamado, e longe dos restantes
concorrentes, já acusava nervosismo. “Os meus pais deram-me o nome de Luís, embora
preferissem Afonso, porque me
quiseram pôr a meio da tabela,
para não ser sempre o primeiro
a enfrentar provas, por exemplo”, conta o aluno do mestrado em Economia no ISCTE.
Desta vez, ficou para último,
o que também não é fácil, faz
notar. Para chegar à entrevista com o júri, Afonso (como
prefere ser chamado) teve, à
semelhança dos outros quatro finalistas, que ultrapassar
outras duas etapas do Primus
Inter Pares, uma iniciativa conjuntura do Banco Santander
Totta e do Expresso. Depois da
candidatura, que obedece a requisitos, como uma média final
da licenciatura de 14 valores
nos cursos de Gestão, Economia ou Engenharia, houve testes psicotécnicos para escolher
24 candidatos, que passaram
por um dia e meio de provas,
em Peniche. Foi nesta fase que
a Egor (empresa especialista
em recursos humanos, responsável pelo processo de seleção)
escolheu os cinco finalistas.
Para cada um foi elaborado
um dossiê que é apresentado
ao júri no dia da entrevista e é
com base nessa informação e
no desempenho individual perante as questões que são escolhidos os vencedores. Em jogo
estão três MBA (mestrados em
gestão) que serão oferecidos
aos três primeiros classificados, numa business school nacional ou internacional, tendo
direito de preferência o primeiro e o segundo classificados.
Ao pagamento de matrículas
e das propinas soma, em caso
de ida para o estrangeiro, uma
bolsa de €2500. Os vencedores
serão revelados no dia 29 de junho, numa cerimónia que terá
lugar no Pestana Palace Hotel,
em Lisboa.
Depois dos nervos
Voltando a Afonso. É um rapaz dos números e está, desde
fevereiro, no seu meio natural: é técnico superior no Departamento de Estatística do
Banco de Portugal. “Sensação
de alívio”, é como descreve o
pós-entrevista, acrescentando
que conseguiu o que queria:
“Soltei-me e fui eu próprio”.
António Rodolfo Nona, 23
anos, é o mais expansivo. Vem
da Nova School of Business &
Economics, onde está a fazer
o mestrado em Finanças e tem
o riso fácil, sempre com larachas na ponta da língua. Também opta por ser reconhecido
pelo segundo nome e dispara,
minutos depois da entrevista,
que foi “um momento muito
importante, muito interessante e muito giro”. Garante que
esteve “na desportiva” até ser
selecionado finalista. Sobre o
MBA diz que seria mais uma
oportunidade para aprender,
porque gosta de “ser estimulado intelectualmente”.
Quem mais expressou a alegria após a prova com o júri foi
Carolina Monteiro, 24 anos,
Em jogo estão três
MBA que serão
oferecidos aos três
primeiros classificados,
numa business
school nacional
ou internacional
melhor aluna do seu ano no
mestrado em Sciences in Business Administration no ISCTE. “Estou tão feliz!”, disparou,
asseverando que conseguiu
“aproveitar o ótimo momento”. “Gostava de voltar lá para
dentro!”, garante, com um
entusiasmo e energia que, antes, estavam escondidos pelos
nervos.
A segunda mulher do grupo,
Ana Rita Carvalho, 23 anos,
foi a primeira a ser ouvida.
“Estava muito nervosa, mas o
júri pôs-me à vontade”, relata
a engenheira. Fez um mestrado em engenharia biomédica
no Instituto Superior Técnico
e agora é consultora na IBM
Global Business Services.
Já Francisco Mendonça, 22
anos, destaca, à semelhança
dos restantes, que já se sente vencedor por ter chegado
à derradeira etapa do prémio
e ter tido a oportunidade de
interagir com o “ilustre” júri.
Quanto ao MBA diz que está
nos seus planos, mesmo que
não o ganhe, irá fazê-lo devido
ao “efeito catalisador” que o
curso pode ter ao nível de mudanças no fio condutor da carreira profissional.
Ana Sofia Santos
[email protected]
QUEM É QUEM
LUÍS AFONSO NUNES
^ Idade 22 anos
^ Curso Licenciatura e mestrado em
Economia no ISCTE Business School
^ Percurso Técnico superior no
Departamento de Estatística
do Banco de Portugal, depois de
um estágio na instituição. Antes
disso, foi monitor da cadeira de
macroeconomia no ISCTE. Tem
paixão pela música (toca piano) e
pelo futebol
ANTÓNIO RODOLFO NONA
^ Idade 23 anos
^ Curso Licenciatura em Gestão e
mestrado em Finanças na Nova
School of Business & Economics
^ Percurso Fez um estágio de verão
no Boston Consulting Group. Fora
da vida académica foi presidente
das Equipas de Jovens de Nossa
Senhora de Fátima, com várias
ações de voluntariado e como
monitor em campos de férias
CAROLINA MONTEIRO
^ Idade 24 anos
^ Curso Licenciatura em Gestão e
Engenharia Industrial e mestrado em
Science in Business Administration
no ISCTE Business School
^ Percurso Analista na Winning
Management Consulting, depois
de ser monitora no ISCTE e de ter
sido diretora de estratégia no ISCTE
Junior Consulting. O voluntariado faz
parte do seu currículo
ANA RITA CARVALHO
^ Idade 23 anos
^ Curso Licenciatura e mestrado
em Engenharia Biomédica
no Instituto Superior Técnico
^ Percurso Consultora na IBM Global
Business Services. Faz voluntariado.
foi monitora em campos de férias e
integra a Organização
Não Governamental BEST — Board
of European Students
of Technology
FRANCISCO MENDONÇA
^ Idade 22 anos
^ Curso Licenciatura em Economia
pela Universidade do Porto e
mestrado em Gestão na Nova
School of Business & Economics
^ Percurso É analista de consultoria
Estratégia & Operações FSI na
Deloitte e antes disso fez um
estágio na Inter-Risco Private
Equity. Atleta federado de judo,
também competiu em surf
ID: 59523402
01-06-2015 | Emprego & Universidades
Tiragem: 14617
Pág: 6
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 19,05 x 28,40 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 1 de 2
U&E/6 DESTAQUES
PRÉMIO
“O meu objectivo
é ter a minha própria
empresa em Portugal”
É consultora na IBM com 23 anos, pratica exercício físico todos os dias e faz voluntariado com
crianças e jovens. Ana Rita Carvalho é uma das cinco finalistas do Primus Inter Pares.
A
Paula Nunes
os 23 anos, Ana Rita Carvalho
já tem uma vida cheia para
contar. E no topo da lista está o
facto de integrar a lista dos cinco finalistas do Primus Inter
Pares (que vamos conhecer ao
longo das próximas semanas) – um prémio que
distingue o melhor aluno do país nas áreas de
economia, gestão e engenharias promovido pelo
Santander Totta.
Licenciada em Engenharia Biomédica no
Instituto Superior Técnico, tendo terminado o
mestrado com média de 18,3, em Dezembro de
2014, Ana Rita Carvalho trabalha actualmente
na IBM, onde é consultora. Pelo meio, em Junho
de 2010 participou num curso de Física Aplicada
na Holanda, na Eidhoven University of Technology, através do programa Erasmus. Já no último
ano de curso, desenvolveu a sua tese de mestrado num laboratório de física médica na Universidade de Medicina de Viena e em Julho frequentou um curso intensivo de preparação do
programa de MBA na IESE em Barcelona.
Percurso académico que foi, certamente, determinante para a sua classificação neste prémio
patrocinado pelo Santander Totta. Mas como o
mercado de trabalho, actualmente, não valoriza
apenas as competências técnicas, mas também e
essencialmente as ‘soft skills’, Ana Rita Carvalho
continua: “A rotina matinal de fazer exercício físico faz parte de um ritual que não dispensava,
Ana Rita Carvalho,
23 anos, é candidata
a melhor aluna.
“O meu
propósito
é contribuir
para o
crescimento
sustentável
do nosso
país”, diz Ana
Rita Carvalho.
nem dispenso para recarregar baterias. E relativamente a actividades extracurriculares, acredito que o que mais contribuiu para a minha formação enquanto pessoa foi o voluntariado. Colaborei em iniciativas de voluntariado com crianças e jovens, onde o meu papel é não só ajudá-los
nos deveres escolares como também motivá-los
a estudar”. Uma realidade que, diz, a ajudou
muito: “O facto de trabalhar com crianças e jovens, de bairros sociais da grande Lisboa, modificou muito a minha maneira de pensar e moldou bastante a minha personalidade, uma vez
que fui confrontada com realidades muito díspares.” Acredita que sabe respeitar e valorizar
opiniões e maneiras de pensar diferentes e que
esse terá sido um dos factores preponderantes
para ter sido seleccionado para o grupo dos cinco finalistas do Primus Inter Pares. “Sou uma
pessoa genuinamente interessada no que os outros têm para me ensinar”, diz.
Sonhadora e exigente, afirma que o seu maior
objectivo é ter a sua “própria empresa em Portugal “e gerir os seus próprios negócios. “Quero
que seja uma empresa direccionada para absorver o fabuloso capital humano que temos em
Portugal e que consiga, a longo prazo, ser geradora de riqueza. O meu propósito é contribuir
para o crescimento sustentável do nosso país”,
diz. Paralelamente, Ana Rita Carvalho quer continuar a trabalhar na área do voluntariado com
crianças e jovens. ■ Joana Moura
ID: 59623770
Paula Nunes
P R I M U S I N T E R PA R E S
08-06-2015 | Emprego & Universidades
Tiragem: 14617
Pág: 6
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 23,00 x 17,16 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 1 de 1
“O meu objectivo
é integrar uma
organização de renome
internacional”
Com 22 anos, Afonso Nunes é monitor no ISCTE, trabalha
no Banco de Portugal e quer integrar o banco central
Europeu ou o FMI. É um dos finalistas do Primus Inter Pares.
J
“
O meu objectivo
a médio/longo
prazo é exercer
funções de
gestão numa
organização
de renome
internaciona
como o
Banco central
Europeu
ou o FMI.
ogou futebol toda a vida e queria
ter feito o curso de Ciências do
Desporto, mas não entrou e já na
terceira fase das candidaturas ao
ensino superior arriscou e entrou em
Economia no ISCTE, onde desde logo
veio a revelar-se um dos melhores alunosdocurso.Apartirdaífoisempreasomar: no último ano da licenciatura,
Afonso Nunes fez Erasmus em Praga e
no mestrado juntou-se aos colegas do
mestrado de Finanças nas férias de Inverno para tirar um curso de 15 dias em
Delaware, que incluiu visitas à bolsa de
Nova Iorque, à Bloomberg e também à
Vanguard. Esteve ainda uma semana e
meia em Viena, com o seu mestrado,
onde fez uma visita à ONU e também ao
Instituto de Estudos Avançados para assistir à apresentação de um artigo. Resultados: média final de licenciatura de
16 e 17,3 de média no mestrado, ano em
que foi convidado a dar aulas de macroeconomianasuafaculdade.
Afonso Nunes também toca piano,
tem o equivalente ao quarto grau de conservatórioeumaformaçãomusicalforte,
mas são os números a sua vida. O jovem,
quefaz23anosjáemJulhojáéquadrodo
departamento de estatística do Banco de
Portugal, onde realizou um estágio de
seis meses no ano passado. Mas Afonso
Nunes tem prioridades muito bem definidas: “o meu objectivo a médio/longo
prazo é exercer funções de gestão numa
organizaçãoderenomeinternacional,de
preferência que intervenha em matérias
depolíticamonetária,comooBancocentral Europeu ou o Fundo Monetário Internacional. E enquanto isso não acontece,continuará“acontribuirparaosucesso do negócio dos meus pais, que é no
ramodarestauração.”
Afonso Nunes é um dos cinco finalistas do Primus Inter Pares, o prémio do
Santander Totta que distingue o melhor
aluno do país na área de Economia e
GestãoeEngenharia paraoqual,acredita ter contado, “a capacidade de adaptação a situações extremamente variadas”, que diz ter adquirido no processo
de entrada na faculdade, ao ter de dar
uma volta de 180 graus no percurso que
tinhaidealizadoparasi. ■ J.M
ID: 59716992
15-06-2015 | Emprego & Universidades
Tiragem: 14617
Pág: 6
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 23,00 x 20,80 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 1 de 1
P R I M U S I N T E R PA R E S
“Quero ter um
negócio próprio
associado à cozinha”
Carolina Monteiro já esteve a trabalhar em vários países, o seu ‘hobby’
preferido é viajar. E aos 24 anos é uma das cinco finalistas do prémio
de melhor aluno do país na área de economia, gestão e engenharia.
departamento de Estratégia, constituído por 12
membros e onde coordenou vários projectos.
Uma experiência “preponderante no meu percurso, uma vez que me permitiu, desde cedo, o
contacto com o mundo empresarial e compreender o funcionamento de uma empresa e os
desafios de a gerir”, explica.
Carolina Monteiro tem como principal
‘hobby’ viajar, o que aconteceu diversas vezes, depois de no ISCTE ter sido monitora do departamento de Gestão e Estratégia, no apoio administrativo aos professores: “Estive envolvida em várias iniciativas de voluntariado, como a Rota Jovem, associação de Cascais, que me proporcionou
intercâmbiosemFrançaenaBélgica.Em2014,fiz
voluntariado no Vietname junto de crianças com
necessidades especiais, no âmbito de uma viagem
ao Sudoeste asiático - uma experiência marcante
na minha vida”, lembra Carolina. E acrescenta:
“Ainda durante os estudos, fiz um interrail pela
Europa.” Porque “viajar é, sem dúvida a forma
maisinteressantededescobrir,aprenderesonhar
commaioresambições”,diz.
Carolina Monteiro tem
24 anos e é umas das
finalistas do Primus
Inter Pares, que premeia
o melhor aluno do país
na área da economia.
Fez voluntariado
em França,
na Bélgica
e no Vietname,
junto de crianças
especiais.
Paula Nunes
É
a responsável pela área de Corporate Intelligence na Winning Management Consulting mas, apesar dos 24 anos, Carolina Monteiro soma experiências de trabalho
em vários sectores: “Desde operadora de caixa, assistente pessoal, a babyssitter
em hotéis de Lisboa”, conta.
É licenciada em Gestão e Engenharia Industrial, com 17 valores, no ISCTE, e encontra-se a
terminar o mestrado em Business Administration, onde também está com uma média de 17
valores. Além de já ter sido ‘trainee’ na Optimus,
na área de operações, ter feito um estágio no Lidl
na área de logística, é uma das cinco finalistas do
Primus Inter Pares, o prémio que distingue todos os anos o melhor aluno do país na área de
economia, gestão e engenharia.
Pensa que o seu percurso variado foi um dos
factores determinantes para a sua selecção para
este prémio. É que, ainda durante o percurso
académico no ISCTE, esteve na AIESEC e na
ISCTE Junior Consulting, onde foi directora do
Além das viagens, outro dos hobbies da jovem
é a cozinha, “em particular a pastelaria”, onde
gosta de “reinventar o livro de receitas da avó”.
Uma arte que aproveitou na adolescência para
vender bolos a restaurantes. A médio prazo sonha ter um negócio próprio, passar pela experiência de montar algo seu e sentir as dificuldades de
gerir uma empresa e saber o que é trabalhar por
conta própria. O que gostava que acontecesse na
área da cozinha. A longo prazo quer apenas ter
uma função que lhe permita cumprir três objectivos: “Criar uma família grande, viajar e continuar
a ter experiências de voluntariado, e ao mesmo
tempo, ter impacto no desenvolvimento do país”,
afirma. ■ Joana Moura
ID: 59819227
22-06-2015 | Emprego & Universidades
Tiragem: 14617
Pág: 6
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 23,00 x 19,71 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 1 de 1
PRÉMIO
“É difícil encontrar pessoas
brilhantes com bons valores.
Quero ser uma delas”
Rodolfo Nona está a terminar o mestrado em Finanças na Nova SBE e tem
uma média de 16 valores. É um dos finalistas do Primus Inter Pares.
cional com muito entusiasmo.”
Mas, das várias actividades extra-curriculares, a que mais se destaca na vida do Rodolfo é a
acção social: aos 16 anos entrou para as equipas
de jovens de Nossa Senhora, um movimento católico com o objectivo de aprofundar temas relacionados com a religião junto dos jovens e do
qual é hoje presidente em Portugal. Diz que “é a
experiência profissional mais desafiante” que já
teve. Além disso, participou em diversas actividades em lares de idosos e do Banco Alimentar,
dá catequese numa zona carenciada da cidade de
Lisboa, e já foi monitor de campos de férias católicos para crianças.
Nos últimos anos da licenciatura pertenceu
ao pelouro da acção social da associação de estudantes da Nova SBE e ao ‘board’ de um projecto
de voluntariado chamado comunidade Nova,
também da universidade. E tudo começou nos
escuteiros, grupo ao qual pertenceu entre os sete
e os 18 anos no qual garante ter tido uma “diversidade de experiências enorme.”
Quando lhe perguntamos sobre o futuro é
Rodolfo Nona
está a terminar
o mestrado em
Finanças na
Nova SBE com
16 valores.
Rodolfo está
a aprender
alemão, toca
guitarra,
pratica ténis
e jogou rugby.
Paula Nunes
A
cabou o ensino secundário com
média de 19 valores. Podia ter
escolhido qualquer curso, mas
optou por gestão na Nova SBE,
licenciatura que terminou com
média de 16 valores, a mesma
que tem agora no mestrado em Finanças, que
está a terminar, na mesma instituição.
Rodolfo Nona tem 23 anos, nasceu nas Caldas
da Rainha, mas está em Lisboa há tanto tempo
que até se esquece que não é alfacinha. É um dos
cinco finalistas do Primus Inter Pares, o prémio
do Santander Totta que distingue anualmente o
melhor aluno do país, nas áreas de economia,
gestão e engenharia.
Depois de ter feito Erasmus em Saint Gallen,
na Suíça, Rodolfo fez um estágio na consultora
BCG, no verão de 2013, e em Setembro, volta à
empresa, desta vez como quadro. Está a aprender alemão, toca guitarra, pratica ténis e jogou
rugby quando era mais novo, embora garanta
que, apesar de ter deixado de jogar, continua “a
seguir o campeonato nacional e a selecção na-
muito claro: “sonho mostrar ao mundo que é
possível ser um profissional de topo sem nunca
nos esquecermos das pessoas e dos valores. Sinto que é fácil encontrar pessoas brilhantes no
que fazem e que também é facil encontrar pessoas com bons valores. No entanto, sinto que é
cada vez mais dificil encontrar pessoas com ambas as características. Mas elas existem e eu quero ser uma delas”, afirma, tendo sempre a noção
de que “não sei bem onde é que isto me vai levar
no futuro, mas profissionalmente vou ter sempre isto na cabeça.” ■ Joana Moura
ID: 59923902
29-06-2015 | Emprego & Universidades
Tiragem: 14617
Pág: 6
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 18,57 x 28,40 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 1 de 1
PRÉMIO
“Quero ter o meu próprio
fundo, em Portugal
ou no estrangeiro”
Aos 22 anos, Francisco Mendonça trabalha como consultor na Deloitte, acabou o mestrado com 17
valores, e licenciou-se em Economia com 15. É um dos finalistas do Primus Inter Pares.
P
Paula Nunes
ratica judo há nove anos e acredita que este desporto teve uma
grande influência na sua formação. “Ensinou-me a ser humilde,
a atacar os problemas de frente e
incutiu-me o conceito de que
para se ser bem-sucedido são necessárias horas
e horas de treino”, diz Francisco Mendonça.
O jovem do Porto tem 22 anos, concluiu a licenciatura em Economia na faculdade de Economia da Universidade do Porto, com média de
15 valores e o mestrado em gestão na Nova
School of Business and Economics, já no início
deste ano, com 17 valores. E é um dos cinco finalistas do Primus Inter Pares, o prémio do Santander Totta, que distingue o melhor aluno do
país na área de economia, gestão, e engenharia
todos os anos.
Actualmente trabalha na área de consulting
Strategy & Operations na Deloitte, mas antes fez
três estágios: na Inter-Risco Private Equity, na
Explorer Investments e, ainda, no departamento de auditoria da Crowe Horwath. Durante um
semestre académico, fez Erasmus na Universidad Carlos III de Madrid.
Francisco Mendonça diz ter dois hobbies:
“desporto e actividades ligadas a clubes na faculdade.” Faz surf há oito nos e judo há nove, mas
desde que veio para Lisboa que trocou o judo por
Francisco
Mendonça
faz surf,
trocou o judo
pelo Jiu-Jitsu
e está ligado
a vários clubes
da faculdade.
Jiu-JitsuBrasileiro.JánaFaculdadedeEconomia
do Porto, criou com os colegas um clube de apoio
ao empreendedorismo, a StartUp Buzz, que já
contacom20membroseprestaapoioàcriaçãode
ideias de negócio dos alunos das universidades.
Na Nova, presidiu o Nova Consulting Club, do
qual destaca “a BCG competition, onde durante
três meses realizamos um projecto de consultoria
paraumclientedaBCGcomoapoiodesta”,diz.
Ambição e sinceridade são duas características que, garante, o definem e que acredita terem-no ajudado a chegar à fase final do Primus Inter
Pares.
Quando se pergunta pelo futuro, Francisco
Mendonça não tem dúvidas: “O meu sonho/objectivo profissional é trabalhar num fundo de
private equity internacional e, mais tarde, ter o
meu próprio fundo, em Portugal ou no estrangeiro. Eventualmente, um dia mais tarde, trabalhar na Administração Pública, num papel ligado à Economia ou Finanças.”
O vencedor do Primus Inter Pares é conhecido hoje, numa cerimónia que se realiza no Pestana Palace Hotel, em Lisboa, a partir das 19h45. O
prémio é um MBA à escolha, numa das escolas
de negócios parceiras, nomeadamente o IESE, o
IE Business School, The Lisbon MBA (Universidade Católica e Universidade Nova) , o ISCTE, o
ISEG e a Porto School. ■ Joana Moura
Francisco
Mendonça tem 22
anos e é um dos
melhores alunos
do ano da área de
Economia.
A39
ID: 57314756
03-01-2015 | Economia
Tiragem: 97300
Pág: 14
País: Portugal
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Period.: Semanal
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Âmbito: Informação Geral
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ID: 57314756
03-01-2015 | Economia
Tiragem: 97300
Pág: 15
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 30,00 x 43,91 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 2 de 3
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