QUESTÕES DE REVISÃO PARA A PROVA Como os planos

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QUESTÕES DE REVISÃO PARA A PROVA
1. Como os planos Cruzado, Bresser, Verão, Collor I e II diagnosticaram a inflação? E qual o principal
era o principal elemento utilizado por esses planos para reduzir a inflação?
Solução: o diagnóstico: inflação inercial. O principal elemento utilizado: congelamento de preços.
2. Os planos anteriormente mencionados se deram em um contexto em que o Brasil se encontrava
a) Excluído do fluxo de capitais internacionais.
b) Incluído no fluxo de capitais internacionais.
c) Com um mercado de capitais, ainda pouco utilizado.
d) N.d.a.
3. Por que foi criada a Unidade Referencial de Preços (URP)?
Solução: corrigir os salários dos três meses seguintes, a partir de uma taxa prefixada com base na
média geométrica da inflação dos três meses anteriores.
4. Qual o ministro que adotou a chamada, política “feijão com arroz”?
Solução: Mailson da Nobrega.
5. Utilizando-se de seus conhecimentos sobre o Plano Cruzado responda a questão a seguir. Por que
em relação ao setor externo, não se recorreu a uma desvalorização da moeda?
Solução: Porque o país possuía um nível razoável de reservas como por projetar-se uma
desvalorização o dólar em relação às demais moedas.
6. Por que o congelamento de preços, que era a parte principal do plano se transformasse no
principal elemento do Plano Cruzado?
Solução: o sucesso inicial do plano, com queda abrupta na taxa de inflação e o grande apoio
popular. Toda a população transformara-se em fiscais do presidente.
7. Utilizando-se de seus conhecimentos sobre o Plano Cruzado responda a questão a seguir. Quais
foram as medidas importantes do ponto de vista institucional que facilitavam o acompanhamento
e o controle das contas públicas?
Solução: início do processo de unificação orçamentária; a criação da Secretaria do Tesouro
Nacional e fim da Conta-Movimento, fazendo-se com que o Banco do Brasil deixasse de ser
Autoridade Monetária.
8. Como o “Cruzadinho” tentou desaquecer o consumo?
Solução: imposição de empréstimos compulsórios sobre a gasolina; os automóveis e as passagens
aéreas internacionais.
9. Os recursos obtidos por meio do cruzadinho deveriam financiar o
a) Plano de Metas.
b) Plano Bresser.
c) Plano Cruzado.
d) Plano Collor I.
10. O “Cruzadinho” era um tímido
a) Pacote Fiscal.
b) Pacote Monetário.
c) Pacote de distribuição de rendas.
d) N.d.a.
11. Por que o clima de fim do Cruzado levou a um grande aumento do consumo?
Solução: expectativa de descongelamento, de desabastecimento e da introdução de novos
produtos.
12. Por que nesse período de fim de Cruzado destacou-se uma significativa piora nas contas
externas?
Solução: Queda das exportações; aumento das importações, em função da expectativa de
desvalorização cambial; redução dos investimentos diretos e 1986; aumento de lucros e a evasão
de capital.
13. Por que em meados da década de 80 (fim do Cruzado) ocorreu uma grande ampliação do ágio do
dólar no mercado paralelo?
Solução: profunda redução dos investimentos diretos em 1986; aumento da remessa de lucros e a
evasão de capital.
14. Quais foram as seqüelas importantes deixadas pelo Plano Cruzado?
Solução: a introdução de um novo elemento a influir no comportamento dos agentes econômicos –
a “expectativa do congelamento”; perda de apoio político do governo, eu teve sua credibilidade
fortemente reduzida.
15. Por que o lançamento do Cruzado II uma semana após as eleições jogou a opinião pública contra
o governo?
Solução: Porque em um ano o governo havia alterado cinco vezes o índice de preços, com as
medidas econômicas refletindo tão-somente critérios políticos.
16. O que os agentes econômicos fizeram para escapar do congelamento de preços no período do
Plano Cruzado?
Solução: aparecimento do ágio; maquilagem de produtos, mudanças de embalagens; alteração nas
especificações.
17. Diz-se que os planos de estabilização econômica das décadas de 80 e 90 continham medidas
ortodoxas e heterodoxas no combate à inflação. Fale sobre as características das correntes
ortodoxas e heterodoxas.
Solução:
a) Ortodoxia: de acordo com o pensamento ortodoxo, a inflação era decorrente do processo de
emissão de monetária devido aos déficits públicos, o que eleva a demanda e força a alta de
preços. Para combater a inflação deve-se estancar a emissão de moeda, e só seria conseguido
com a retração da demanda, quer do setor privado (elevação dos impostos), quer do setor
público (queda nos gastos públicos). Assim combate-se o processo inflacionário via política
recessiva.
b) Heterodoxia: para estes a inflação não decorre de excesso de demanda provocado pela emissão
de monetária. Essa é vista como uma decorrência da inflação. Assim a inflação poderia ser
combatida sem o apelo ao controle da demanda, isto é, não haveria necessidade de uma política
recessiva. O congelamento de preços e salários é um tipo de medida (política de rendas)
característico dessa corrente.
18. O romance O Código da Vinci, de Dan Brown, alude recorrentemente aos Cavaleiros Templários,
grupo tido como o ramo militar do Priorado de Sião, sociedade secreta protetora do segredo do
Santo Graal. Em visita à Temple Church, uma igreja templária de Londres, Sir Leigh Teabing,
famoso historiador do Graal, dirige-se os protagonistas Sophie Neveu e Robert Langdon nos
seguintes termos:
(...) Os Templários inventaram o conceito do sistema bancário moderno. Para os nobres
europeus, era perigoso viajar com ouro, então os Templários permitiam que os nobres depositassem
ouro na igreja do Templo mais próxima e depois o sacassem em qualquer outra igreja do Templo do
outro lado da Europa. Só precisavam dos documentos apropriados. – Deu uma piscadela. – E de uma
pequena comissão. Eles eram os bancos 24 horas daquele tempo. (BROWN, Dan. O Código da Vinci.
Rio de Janeiro: Sextante, 2004, pág. 367).
Utilizando o excerto como motivação, explique o aparecimento da moeda fiduciária, ou seja, baseada
na confiança, como a evolução de um sistema baseado na moeda metálica.
A moeda fiduciária (ou papel-moeda), cuja aceitação se baseia na confiança (fidúcia) dos agentes
econômicos, e não em seu valor intrínseco, surge primeiramente sob a forma de um vale ou de um
recibo referente à moeda metálica, depositada junto a um indivíduo ou a uma instituição
financeira, por razões de segurança. Esses recibos podiam ser trocados por moeda metálica sempre
que o portador assim o desejasse, possuindo um lastro em ouro ou em moedas conversíveis em
ouro. Contudo, enquanto existisse uma relação de “um para um” entre esses papéis e o metal
depositado, não haveria criação de moeda. Isso passa a ocorrer quando o banqueiro emissor dos
recibos, percebendo tanto sua circulação quanto sua aceitação como meio de pagamento, decide
manter em caixa apenas uma fração dos depósitos em moeda metálica, emprestando o restante.
(Alternativamente, podemos imaginar que ele conceda empréstimos entregando ao tomador
recibos “falsos” — que não correspondem a um depósito efetuado —, já que esses recibos circulam
como moeda). A evolução se completa no século XX, quando o papel-moeda passa a ser
inteiramente fiduciário, não possuindo lastro algum, nem podendo ser trocado por metal precioso.
19. Com relação às diversas formas assumidas pela moeda ao longo da história, estão corretas as
afirmativas seguintes, exceto:
a. ( ) Economia de escambo é aquela em que se trocam mercadorias por mercadorias, não existindo
moeda como meio de troca.
b. ( ) A moeda-papel era um certificado com lastro integral (e posteriormente parcial ) em ouro.
c. ( ) O papel-moeda não dispõe de lastro em ouro, ou seja, não pode ser resgatado.
d. ( ) A moeda bancária ou escritural é representada pelo dinheiro em caixa nos bancos comerciais e
pela emissão monetária.
e. ( ) A moeda-mercadoria assumiu diversas formas, como sal, peles, cigarros, entre outras.
Letra D. A moeda bancária ou escritural é representada pelos saldos dos depósitos a vista em
bancos comerciais, movimentados por cheques.
20. Os limites de cartões de crédito devem ser incluídos no estoque de moeda da economia? Justifique
sua resposta.
Não, pois os limites de crédito dos cartões não representam meios de pagamento. Um amplo limite
de crédito em um cartão, porém, possibilita a expansão dos meios de pagamento à disposição de
seu detentor. Por isso, as autoridades monetárias preocupam-se com os cartões de crédito como
virtuais instrumentos de criação de moeda, e costumam restringir a disponibilidade de crédito dos
detentores de cartões, quando estão preocupadas com um excesso de moeda na economia. Isso
pode ser feito, por exemplo, pela imposição do pagamento obrigatório de uma parcela substancial
dos débitos, quando do pagamento da fatura mensal. (Obs.: os cartões de débito têm função similar
à dos cheques, de modo que as contas por eles movimentadas são incluídas nas medidas do
estoque de moeda.).
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