NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) 1) CONTEXTO OPERACIONAL O Banco Pan S.A. (“Banco”, “PAN” ou “Instituição”), é uma sociedade anônima de capital aberto e está autorizado a operar como banco múltiplo, atuando direta ou indiretamente por meio de suas controladas nos mercados de crédito direto ao consumidor, crédito pessoal, cartão de crédito, crédito consignado, financiamento de veículos, máquinas e equipamentos, operações de câmbio, financiamento à empresas, financiamento para construção a incorporadores e construtores, financiamento imobiliário a pessoas físicas, aquisição de recebíveis imobiliários e emissão de certificados de recebíveis imobiliários - CRIs, arrendamento mercantil de veículos e outros bens, consórcio de veículos e imóveis. Os benefícios dos serviços prestados entre as empresas do Grupo e os custos das estruturas operacional e administrativa são absorvidos, em conjunto ou individualmente, por essas empresas. Ainda como estratégia de negócio e alternativa de funding para as suas operações, o Banco PAN adotou a política de cessão de créditos (com transferência ou retenção substancial de riscos e benefícios) de sua carteira de crédito para outras instituições financeiras. A cessão de crédito com transferência substancial dos riscos e benefícios faz parte da estratégia operacional da instituição, o resultado é reconhecido de imediato nas receitas e despesas destas operações, bem como redução dos ativos de risco e consequente adequação de capital. Demonstra-se a seguir a composição acionária atual do Banco PAN. Acionistas Banco BTG Pactual S.A. Caixa Participações S.A. - Caixapar Conselho de Administração Mercado Total Ordinárias 272.865.193 262.164.546 5 3 535.029.747 % 51,0 49,0 100,0 Preferenciais 102.031.711 112.732.358 105 179.246.242 394.010.416 % 25,9 28,6 45,5 100,0 Total 374.896.904 374.896.904 110 179.246.245 929.040.163 % 40,4 40,4 19,2 100,0 A composição acionária acima considera o aumento de capital social aprovado em 13/06/2014 dentro do limite do capital autorizado, onde foram subscritas e integralizadas um total de 242.566.347 ações ordinárias e 151.397.741 ações preferenciais, ao preço de emissão de R$ 3,38 por ação ordinária ou preferencial, totalizando o montante de R$ 1.331.601 destinados respectivamente R$ 593.712 para Capital Social e R$ 737.889 para Reserva de Capital. O processo foi aprovado pelo BACEN em 29/08/2014. Alienação / Aquisição a) Alienação da participação societária na PAN Seguros e na PAN Corretora O Banco Pan S.A. e seus controladores, em cumprimento ao disposto na Instrução CVM nº 358/02, informaram aos seus acionistas e ao mercado que o Conselho de Administração do Banco PAN aprovou, em reunião realizada em 21/08/2014, por voto favorável de todos os seus conselheiros independentes, a venda da participação societária detida pelo Banco PAN nas sociedades Pan Seguros S.A. ("PAN Seguros") e Panamericano Administração e Corretagem de Seguros e de Previdência Privada Ltda. ("PAN Corretora"). Nesse contexto, foram celebrados, contratos de compra e venda por meio dos quais o Banco PAN alienou (i) a totalidade da participação societária por ele detida na PAN Seguros à BTG Pactual Seguradora S.A. ("BTGP Seguradora"), uma sociedade controlada do BTG Pactual, e (ii) a totalidade da participação Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) societária por ele detida na PAN Corretora ao BTG Pactual e à Caixapar, pelo valor total combinado de R$ 580.000, o qual foi corrigido pela variação positiva de 100% da Taxa DI até a consumação do fechamento das Operações. Em 29/12/2014, após todas as aprovações regulatórias necessárias, incluindo a aprovação pelo Banco Central do Brasil, foram concluídas as operações previstas nos contratos de compra e venda resultando em um ganho no montante de R$ 386.530 antes dos impostos, sendo que eventuais desembolsos futuros com determinadas contingências relativas ao período de gestão do PAN serão por este indenizados. Esta venda permitirá que o Banco PAN mantenha o foco na originação de crédito, permanecendo com uma receita adicional decorrente do crescente negócio de seguros, uma vez que o Banco PAN acordou, também no contexto das Operações, um acordo operacional de distribuição com a PAN Seguros, válido por 20 anos a partir do fechamento das Operações, por meio do qual a PAN Seguros utilizará o balcão do Banco PAN na comercialização de seus produtos de seguros. b) Aquisição da carteira de cartão de crédito consignado do Banco Cruzeiro do Sul S.A. Em 26/04/2013 o Banco PAN adquiriu, pelo valor de R$ 351,0 milhões, os direitos creditórios sobre a carteira de cartão de crédito consignado do Banco Cruzeiro do Sul S.A. – em liquidação extrajudicial, originada por 237 convênios, dentre órgãos públicos das 3 esferas, quer da administração direta ou indireta, além de 7 convênios com empresas do setor privado, por meio de leilão público em lote único. A referida carteira na época contava com aproximadamente 471 mil cartões emitidos, sendo 321 mil ativos. Com esta aquisição, a Companhia reforçou sua posição nos segmentos de cartões de crédito e crédito consignado. A aquisição gerou um deságio de R$ 27.424 e despesas com a aquisição de R$ 17.550, que estão sendo apropriados ao resultado do Banco PAN, pelo prazo médio de liquidação da carteira adquirida. 2) BASES DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2.1. Declaração de conformidade As demonstrações financeiras consolidadas do Banco PAN foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com os Padrões Internacionais de Demonstrações Financeiras (International Financial Reporting Standards (“IFRS”), emitidos pelo International Accounting Standards Board (“IASB”). Conforme plano de convergência estabelecido pelo BACEN, por meio do Comunicado 14.259, de 10/03/2006, Resolução 3.786 do CMN, de 24/09/2009 e Circular 3.472 do BACEN, de 23/10/2009, as instituições financeiras constituídas sob a forma de companhia aberta ou que sejam obrigadas a constituir comitê de auditoria nos termos da regulamentação em vigor devem, a partir de 31/12/2010, elaborar e divulgar anualmente IFRS, de acordo com os pronunciamentos emitidos pelo IASB, traduzidos para a língua portuguesa por entidade brasileira credenciada pela International Accounting Standards Committee Foundation (atualmente IFRS Foundation). Estas demonstrações financeiras consolidadas referentes ao exercício findo em 31/12/2014 foram aprovadas pela Diretoria em 30/03/2015. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) 2.2. Base de consolidação a) Empresas consolidadas As demonstrações financeiras consolidadas do Banco incluem as controladas e Entidades de Propósitos Específicos (EPEs), cujos percentuais de participação do controlador são os descritos a seguir. Entende-se por “controladas” as entidades nas quais o Banco tem a possibilidade de exercer controle. Essa possibilidade é, em geral, mas não necessariamente, presumida quando a controladora detém direta ou indiretamente metade ou mais dos direitos de voto na investida. Controle é o poder de definir as políticas financeiras e operacionais de uma entidade, conforme estipulado por lei, pelo Estatuto ou por acordo, a fim de obter benefícios dessas atividades. As “Entidades de Propósito Específico” (EPE) são criadas para cumprir um objetivo específico e bem definido em operações e estruturas específicas. Mesmo que não haja relação entre os acionistas, as entidades de propósito especifico (SPE) são consolidadas de acordo com a SIC-12, caso a organização as controle sob uma perspectiva econômica. Participação total % 31/12/2014 31/12/2013 99,97 99,99 100,00 99,99 - 99,97 99,99 100,00 99,99 99,99 99,99 100,00 99,99 99,99 99,99 99,99 100,00 99,99 99,99 99,99 99,99 Controladas diretas: Panamericano Arrendamento Mercantil S.A. Panserv Prestadora de Serviços Ltda. Ourinvest Real Estate Holding S.A. Panamericano Administradora de Consórcio Ltda. PAN Seguros S.A. (a) Panamericano Adm. e Corretagem de Seguros e de Prev. Privada Ltda. (a) Controladas indiretas: Brazilian Finance e Real Estate S.A. BM Sua Casa Promotora de Vendas Ltda. BMSR II Participações S.A. Brazilian Securities Companhia de Securitização Brazilian Mortgages Companhia Hipotecária Entidades de propósitos específicos – EPEs: Caixa Fundo de Investimento em Direitos Creditórios CDC Veículos do Banco PAN (“Caixa CDC FIDC”) (b) Caixa Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Master CDC Veículos do Banco PAN (“Caixa Master CDC FIDC”) (b) - 100,00 - 100,00 Fundos exclusivos: 100,00 Fundo de Investimento Imobiliário Premier Realty 100,00 100,00 BS Fundo de Investimento em Direitos Creditórios - Crédito Imobiliário (c) (a) Empresas alienadas em 29/12/2014; (b) O percentual está representado pelas cotas subordinadas, detidas pelo Banco. Para fins de apresentação das demonstrações financeiras consolidadas, os FIDCs foram consolidados conforme disposto no SIC 12 – “Consolidation Special Purpose Entities” e foram encerrados em 20/01/2014, conforme instrumento particular de transferência de ativos e quitação de obrigações desta data; e (c) Fundo encerrado em 30/10/2014. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Demonstrações Financeiras Consolidadas Nas demonstrações financeiras consolidadas foram eliminadas as participações societárias, os saldos das contas patrimoniais ativas e passivas, os resultados oriundos das transações entre o Banco e suas controladas diretas e indiretas e o resultado originado nas operações do Banco com os FIDCs e de saldos de cessões de crédito com coobrigação com instituições financeiras decorrente de transações de vendas com retenção de riscos e benefícios. No processo de consolidação dos FIDCs e de venda de ativos financeiros com retenção substancial de riscos e benefícios com instituições financeiras, o saldo da carteira de recebíveis de direitos creditórios foi incorporado à carteira de “Empréstimos e recebíveis a clientes” do Banco, com o correspondente registro do financiamento na rubrica de “Passivos Financeiros ao custo amortizado – obrigações por operações de venda ou de transferência de ativos financeiros”, líquido do saldo de aplicação em cotas de fundos de investimento, representado pelas cotas subordinadas mantidas pelo Banco nos FIDCs. O lucro não realizado oriundo das operações de cessões de crédito efetuadas foi eliminado integralmente como ajuste de “Receitas com juros e similares”. Na rubrica “Receitas com juros e similares”, na demonstração do resultado, foram registradas as rendas oriundas de direitos creditórios apropriados pelos FIDCs, e o custo do financiamento, na rubrica “Despesas com juros e similares”. As operações de arrendamento mercantil financeiro são apresentadas a valor presente no balanço patrimonial, e as receitas e despesas relacionadas, que representam o resultado financeiro dessas operações, estão apresentadas agrupadas na rubrica “Receitas com juros e similares” e “Despesas com juros e similares”. b) Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs) Considerando que o controle sobre os recebíveis cedidos aos Fundos permanece sob a responsabilidade do Banco (recebimento, repasse e cobrança) e são retidos substancialmente os riscos e benefícios sobre as operações, a Administração do Banco consolidou as demonstrações financeiras dos FIDCs às demonstrações financeiras consolidadas. Os FIDCs foram constituídos nos termos da regulamentação em vigor, destinados a investidores qualificados e que possuem as seguintes características: Caixa CDC FIDC Caixa Econômica Federal (“CAIXA”) Tipo condomínio Condomínio aberto Caixa Master CDC FIDC Caixa Econômica Federal (“CAIXA”) Condomínio aberto FIDC Administrador Prazo de duração Amortizações Indeterminado Não será admitida amortização de cotas, devendo seu valor ser liquidado no momento do resgate. Indeterminado Não será admitida amortização de cotas, devendo seu valor ser liquidado no momento do resgate. i. Denominação, natureza, propósito e atividades desenvolvidas pelos FIDCs O objetivo dos FIDCs é de adquirir, preponderantemente, direitos creditórios originários de operações financeiras de empréstimos, representadas por contratos de abertura de crédito para aquisição de veículos automotores (automóveis e motocicletas) do tipo Crédito Direto ao Consumidor – CDC, celebrados entre o Banco (cedente) e seus clientes. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Conforme estabelecido em seus regulamentos, os FIDCs buscavam, mas não garantiam atingir determinada rentabilidade de percentual, conforme demonstrado abaixo: Fundos Rentabilidade Caixa CDC FIDC Caixa Master CDC FIDC 108% do CDI 112% do CDI ii. Participação no patrimônio e nos resultados dos FIDCs A relação mínima admitida entre o Patrimônio Líquido dos FIDCs e o valor das cotas seniores está demonstrada abaixo: Fundos Caixa CDC FIDC Caixa Master CDC FIDC (a) % 130 130 a) Em Assembléia Geral Extraordinária de cotistas, realizada em 16/03/2009, foi incluído no regulamento do fundo a permissão para que as cotas subordinadas possam ser divididas em classes especiais. A partir do mês de julho de 2009, o Banco PAN passou a subscrever apenas parte das cotas subordinadas. Os fundos foram encerrados em 20/01/2014. Em 31/12/2013 o Banco possuía em cotas subordinadas o montante de R$ 203.304 de um total em R$ 203.304. A diferença do Patrimônio Líquido dos FIDCs é representada pelas cotas subordinadas. Esta relação é apurada diariamente e informada aos cotistas mensalmente. iii. Natureza do envolvimento do Banco com os FIDCs e tipo de exposição a perdas, se houver, decorrentes desse envolvimento. Não havia previsão de coobrigação do Banco nas cessões de direitos creditórios já realizados com os FIDCs Caixa CDC e o Caixa Master CDC. O Banco subscrevia e devia manter, no mínimo, 30% do Patrimônio Líquido do FIDC em cotas subordinadas. Se houvesse o desenquadramento, o Banco, na qualidade de cotista subordinado, quando notificado, tinha a possibilidade e não a obrigação de subscrever novas cotas subordinadas para manter a relação de subordinação, da mesma forma que tinha a faculdade e não a obrigação de recomprar contratos inadimplentes, pois o risco do Banco se limitava às cotas subordinadas já subscritas. iv. Montante e natureza dos créditos, obrigações, entre o Banco e os FIDCs, ativos transferidos pelo Banco e direitos de uso sobre ativos dos FIDCs Nos exercícios findos em 31/12/2014 e 31/12/2013, não houve cessões aos FIDCs. Ao manter os investimentos em cotas subordinadas dos FIDCs anteriormente mencionados, o Banco retém substancialmente os riscos e benefícios sobre os ativos transferidos e, desta forma, os recebíveis foram apresentados nas demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e, portanto, não há ajustes em IFRS decorrentes dessas operações. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Em 31/12/2014 e 31/12/2013, os FIDCs apresentavam as seguintes situações patrimoniais: Caixa CDC FIDC (1) 31/12/2014 Ativo Disponibilidades Aplicações interfinanceiras de liquidez Direitos creditórios Provisão para crédito de liquidação duvidosa Outros valores Total do Ativo Passivo Outras obrigações Patrimônio líquido Cotas seniores Cotas subordinadas Total do Passivo 31/12/2013 Caixa Master CDC FIDC (1) 31/12/2014 31/12/2013 - 6 1.549 89.912 (57.334) 5 34.138 - 11 4.049 517.979 - (316.313) 3 205.729 - 27 34.111 207 33.904 34.138 - 113 205.616 2.312 203.304 205.729 (1) Fundo encerrado em 20/01/2014 v. Avais, fianças, hipotecas ou outras garantias concedidas em favor dos FIDCs O Banco não ofereceu qualquer tipo de aval, fiança, hipoteca ou outras garantias em favor dos FIDCs, entretanto, as cotas subordinadas absorviam integralmente os efeitos dos resultados negativos das carteiras dos fundos até o limite destas. vi. Identificação do beneficiário principal ou grupo de beneficiários principais das atividades dos FIDCs Os FIDCs foram encerrados em 20/01/2014, em 31/12/2013 o Banco PAN e suas empresas controladas eram os detentores da totalidade das cotas subordinadas dos FIDCs, no montante de R$ 237.208, sendo as demais cotas seniores e as subordinadas especiais pertencentes a investidores qualificados. vii. Encerramentos dos FIDCs Em Assembleia Geral de Cotista Extraordinária dos FIDCs (Caixa CDC FIDC e Caixa Master CDC FIDC), realizada em 21/10/2013 foi deliberado o encerramento dos mesmos. Dessa forma, em 20/01/2014, o Banco PAN adquiriu a totalidade das cotas dos FIDCs, sendo que o evento final de encerramento ocorreu no próprio mês em janeiro/2014. 2.3. Reclassificação para fins de comparabilidade Com a finalidade de aprimorar a apresentação das informações financeiras, o Banco passou a demonstrar alguns ativos em rubricas específicas, dessa forma para melhor comparabilidade das Demonstrações Financeiras em IFRS, o Banco efetuou reclassificações que não se referem a mudanças de políticas contábeis, segue: Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Ativo Impostos a compensar Outros Ativos Demonstração do Resultado Consolidada Receitas com juros e similares (a) Despesas com juros e similares (b) Recuperação de créditos baixados como prejuízo (c) Outras despesas administrativas (d) Provisões (líquidas) (e) Outras receitas (despesas) operacionais (f) Resultado na alienação de ativos não correntes mantidos para venda (g) 31/12/2013 Publicado 366.817 615.632 31/12/2013 Publicado 6.571.279 (3.281.694) (1.225.227) (103.166) (366.790) Reclassificações 13.228 (13.228) (2.718) (25.936) 211.686 509 (3.601) (174.910) 31/12/2013 Reclassificado 6.568.561 (3.307.630) 211.686 (1.224.718) (106.767) (541.700) (5.030) (46.841) Reclassificações (41.811) 31/12/2013 Reclassificado 380.045 602.403 (a) Refere-se substancialmente a valores que estavam alocados em Receitas com juros e similares reclassificado para Outras receitas (despesas) operacionais; (b) Refere-se a valores de descontos concedidos que estavam alocado em Outras receitas (despesas) operacionais e foi reclassificado para Despesas com juros e similares; (c) Para efeito de melhor apresentação, os créditos recuperados estão sendo demonstrados em linha específica; (d) Provisões trabalhistas que estavam alocadas em Outras despesas administrativas e foram reclassificadas para Provisões (líquidas); (e) Refere-se a contingências cíveis e tributárias, alocadas em Outras receitas (despesas) operacionais e reclassificadas para Provisões (líquidas), mais o efeito mencionado no item d. (f) Considera todas as alocações dos itens (a), (b), (c), (e) e (g); e (g) Refere-se a valores de Impairment de ativos, reclassificados de Outras receitas (despesas) operacionais para Resultado na alienação de ativos não correntes mantidos para venda. 3) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas considerando a Resolução nº 3.786/09 do Conselho Monetário Nacional (CMN) que a partir de 31/12/2010 requer a elaboração de demonstração financeira consolidada de acordo com as International Financial Reporting Standards (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), traduzidas para o português pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON). As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir o valor justo dos ativos financeiros disponíveis para venda e ativos e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) por meio do resultado. As práticas contábeis e os critérios de apuração utilizados na elaboração destas demonstrações financeiras consolidadas foram as seguintes: Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) a) Moeda funcional e moeda de apresentação / transações em moeda estrangeira As demonstrações financeiras individuais de cada entidade são apresentadas na moeda do ambiente econômico primário, na qual cada entidade opera (moeda funcional). Para o propósito de consolidação das demonstrações financeiras, o resultado e a posição financeira das entidades consolidadas estão expressos em Reais, moeda funcional do Banco e de suas subsidiárias e também a moeda de apresentação das demonstrações financeiras consolidadas. As operações em moedas estrangeiras são convertidas utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras são reconhecidos no resultado. b) Definições, reconhecimento, classificação e reclassificação dos instrumentos financeiros i. Definições e reconhecimento Instrumento financeiro: é qualquer contrato que dê origem a um ativo financeiro para uma entidade e a um passivo financeiro ou instrumento patrimonial para outra entidade. • Instrumento de patrimônio: é qualquer contrato que represente uma participação residual no ativo da entidade emissora depois de deduzida a totalidade de seu passivo. • Derivativo: é qualquer instrumento financeiro com vencimento em data futura cujo seu valor justo se modifica em resposta às mudanças de uma ou mais variáveis de mercado (tais como taxa de juros, taxa de câmbio, preço dos instrumentos financeiros, índice de mercado ou rating de crédito), no qual não haja investimento inicial ou que este seja inexpressivo ou inferior em comparação ao investimento inicial que seria efetuado em outros instrumentos financeiros não derivativos que respondam de forma similar às mudanças nas mesmas variáveis de mercado destacadas acima. • As compras e vendas regulares de ativos e passivos financeiros são reconhecidas na data da negociação - data em que é assumido o compromisso de compra ou venda dos ativos e dos passivos. • Os ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado são inicialmente reconhecidos e contabilizados pelo valor justo, sendo os respectivos custos de transação reconhecidos como despesa no reconhecimento inicial. • Os ativos e passivos financeiros não mensurados pelo valor justo por meio do resultado são inicialmente reconhecidos pelo valor justo, acrescido dos custos de transação. A mensuração subsequente é feita através do custo amortizado, pelo método da taxa efetiva de juros. • Os ativos financeiros mantidos até o vencimento são contabilizados pelo custo amortizado, por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros. • Todos os derivativos são reconhecidos no balanço patrimonial ao valor justo desde a data de fechamento da operação. As mudanças do valor justo dos derivativos desde a data do negócio são reconhecidas na rubrica “Ganhos (perdas) líquidos com ativos e passivos financeiros” na demonstração consolidada do resultado. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) • ii. Os valores pelos quais os ativos financeiros, exceto instrumento de capital são reconhecidos representam, sob todos os aspectos relevantes, a exposição máxima do Banco ao risco de crédito relativo a esses ativos financeiros na data de cada uma das demonstrações financeiras. Instrumentos financeiros O Banco reconhece o ativo financeiro ou o passivo financeiro nas suas demonstrações financeiras quando, e apenas quando, se torna parte na data da negociação. Os ativos e passivos financeiros são inicialmente reconhecidos pelo valor justo. Os custos da transação diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos e passivos financeiros (exceto por ativos e passivos financeiros reconhecidos ao valor justo no resultado) são acrescidos ou deduzidos do valor justo dos ativos ou passivos financeiros, se aplicável, após o reconhecimento inicial. Os custos da transação diretamente atribuíveis à aquisição de ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são reconhecidos imediatamente no resultado. iii. Classificação e reclassificação dos ativos financeiros para fins de mensuração De acordo com o IAS 39, o Banco classifica seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, nas seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado, investimentos mantidos até o vencimento, empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. • Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado: a) Ativos financeiros para negociação: essa categoria inclui os ativos financeiros adquiridos com o propósito de geração de resultado no curto prazo decorrente de sua negociação e os instrumentos derivativos, exceto aqueles designados como instrumentos em estruturas de cobertura contábil (hedge accounting). b) Designados a valor justo: essa categoria inclui os derivativos designados em estruturas de cobertura contábil (hedge accounting).Os ganhos e perdas decorrentes da variação do valor justo dos ativos financeiros mensurados a valor justo, incluindo aqueles para negociação, são reconhecidos no resultado na conta “Ganhos (perdas) líquidos com ativos e passivos financeiros”, e os juros na conta “Receita com juros e similares”. • Ativos financeiros disponíveis para venda: correspondem a ativos financeiros não derivativos designados como “disponíveis para venda” ou aqueles não classificados como: (a) empréstimos e recebíveis, (b) investimentos mantidos até o vencimento, ou (c) ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado. Os instrumentos de dívidas classificados como “disponíveis para venda” são mensurados ao valor justo. As receitas de juros calculadas utilizando o método de juros efetivos são reconhecidas no resultado. Resultados decorrentes de alterações no valor justo, com exceção das perdas por não recuperação, os quais são reconhecidos no resultado, são contabilizados no item “Perdas não realizadas de ativos financeiros disponíveis para venda”, líquidos de efeitos tributários na demonstração de resultados abrangente, e acumulados na rubrica “Ajustes de avaliação patrimonial” no patrimônio líquido. Quando o investimento é alienado ou tem indícios de perda por não recuperação, o resultado anteriormente acumulado na conta “Ajustes de avaliação patrimonial” no patrimônio líquido é reclassificado para o resultado. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) • Investimentos mantidos até o vencimento: são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis com vencimentos definidos para os quais a Entidade tem a intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento, exceto: (a) os que a Entidade designa no reconhecimento inicial pelo valor justo por meio do resultado; (b) os que a Entidade designa como disponível para venda; e (c) os que satisfazem a definição de empréstimos e recebíveis. Estes investimentos são mensurados pelo custo amortizado menos perda por não recuperação, com receita reconhecida pela taxa efetiva de juros. • Empréstimos e recebíveis: essa categoria inclui empréstimos, financiamentos e outros recebíveis com ou sem característica de concessão de créditos, com base em sua natureza, independentemente do tipo de tomador e da forma de concessão de crédito. A característica preponderante do grupo de empréstimos e recebíveis é a não existência de mercado ativo, sendo este mensurado pelo custo amortizado, deduzido por eventual redução no valor recuperável, sendo as receitas deste grupo reconhecidas em base de rendimento efetivo por meio da utilização da taxa efetiva de juros. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos, sendo determinada no reconhecimento inicial. Um ativo financeiro poderá ser reclassificado entre categorias em circunstâncias excepcionais previstas no IAS 39. Para a reclassificação de um instrumento financeiro mensurado a valor justo por meio do resultado, qualquer ganho ou perda já reconhecido no resultado não é revertido e o valor justo do instrumento financeiro, na data de sua reclassificação, se torna seu novo custo. Será reclassificado da categoria de instrumentos financeiros mantidos até o vencimento quando não houver mais a intenção ou capacidade financeira de se manter o ativo até o vencimento. Da categoria de empréstimos e recebíveis deverá ser reclassificado quando do aparecimento de mercado frequentemente negociado e havendo a intenção de negociação por parte da Administração. iv. Classificação dos ativos financeiros para fins de apresentação • Caixa e equivalente de caixa: saldos de caixa, depósitos à vista no País e no Exterior, e investimento de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais em até noventa dias e que apresentam risco insignificante de mudança de valor justo. • Empréstimos e recebíveis: incluem os empréstimos concedidos e os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e que não são cotados em um mercado ativo. As operações de crédito e de arrendamento mercantil compreendem os empréstimos e títulos descontados, financiamentos e outros créditos. • Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras: créditos de qualquer natureza, inclusive em operações realizadas no mercado aberto, em nome de instituições financeiras e outras entidades cujo funcionamento seja condicionado à autorização do Banco Central do Brasil, exceto os representado por títulos. • Instrumentos de dívida: representam os bônus e outros títulos que representam dívida para o emissor, rendem juros e foram emitidos de forma física ou escritural. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) • Instrumentos de patrimônio: são os instrumentos financeiros emitidos por outras entidades, tais como ações, com natureza de instrumentos de patrimônio para a emissora, exceto investimentos em subsidiárias, em entidades controladas ou em conjunto ou coligadas. • Outros ativos: referem-se, basicamente, a saldos a receber no curto prazo junto a entidades não consideradas como “Instituições Financeiras” ou clientes decorrentes principalmente de valores pendentes de liquidação no curto prazo, valores a liquidar e quaisquer outros valores e bens não incluídos em outros itens. • Custos de aquisição diferidos: As despesas de comercialização são diferidas e apropriadas ao resultado mensalmente, em bases lineares, no decorrer do prazo de vigência das apólices. • Derivativos: inclui o valor justo em favor do Banco dos derivativos que foram designados como instrumento de cobertura (hedge) em estruturas de cobertura contábil dos instrumentos de hedge (hedge accounting) e outros instrumentos financeiros derivativos. v. Classificação dos passivos financeiros para fins de mensuração De acordo com o IAS 39, os passivos financeiros são incluídos, para fins de mensuração, em uma das seguintes categorias: • Passivos financeiros para negociação: (mensurados ao valor justo no resultado): essa categoria inclui os derivativos não designados em estruturas de cobertura contábil (hedge accounting). Os ganhos e perdas decorrentes da variação do valor justo dos passivos financeiros para negociação são reconhecidos no resultado na conta “Ganhos (perdas) líquidos com ativos e passivos financeiros”. • Outros passivos financeiros ao valor justo no resultado: (mensurados ao valor justo no resultado): essa categoria inclui os derivativos designados em estruturas de cobertura contábil (hedge accounting), incluindo os passivos financeiros objetos de cobertura contábil. Os ganhos e perdas decorrentes da variação do valor justo dos passivos financeiros para negociação são reconhecidos no resultado na conta “Ganhos (perdas) líquidos com ativos e passivos financeiros”. • Passivos financeiros ao custo amortizado: correspondem aos passivos que são atualizados, subsequentemente, pela taxa efetiva de juros, que desconta os pagamentos futuros estimados ao longo da existência do passivo. O cálculo da taxa efetiva inclui todas as despesas e receitas incrementais associadas ao instrumento financeiro (custo da transação). As despesas de juros dos instrumentos financeiros passivos, são incluídas na demonstração consolidada do resultado na conta de "Despesas de juros e similares". vi. Classificação dos passivos financeiros para fins de apresentação Os passivos financeiros são classificados por natureza nas seguintes rubricas do balanço patrimonial consolidado: Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) • Depósitos de instituições financeiras: depósitos de qualquer natureza, inclusive no mercado aberto, recebidos em nome de instituições financeiras e outras entidades cujo funcionamento seja condicionado à autorização do Banco Central do Brasil. • Depósitos de clientes: inclui os depósitos a prazo recebidos pelo Banco e todos os demais saldos credores do Banco junto aos seus clientes. • Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior: inclui o valor de dívidas representadas por títulos negociáveis, exceto passivos subordinados. • Derivativos: valor justo a pagar pelo Banco nos derivativos incluindo os instrumentos designados em estruturas de cobertura contábil dos instrumentos de hedge (hedge accounting). • Relações com correspondentes: inclui os passivos assumidos em operações de cessão de crédito com retenção substancial de riscos e benefícios, em virtude de parcelas recebidas antecipadamente a serem repassadas aos cessionários, mensurados com base na taxa de cessão. • Dívidas subordinadas: refere-se às operações de captação por meio de emissão de notas subordinadas no Exterior. • Recursos de emissão de títulos: refere-se a fontes de captação para financiamento das operações do PAN. São inicialmente mensurados ao valor justo acrescido dos custos de transação incrementais diretamente atribuíveis à sua emissão, e subsequentemente são avaliados pelo seu custo amortizado utilizando-se o método da taxa efetiva de juros, exceto nos casos em que a instituição designou os passivos a valor justo contra resultado. • Obrigações por empréstimos e repasses: refere-se a fontes de captação no País e no Exterior para financiamento das operações do PAN. São inicialmente mensurados ao valor justo acrescido dos custos de transação incrementais diretamente atribuíveis à sua emissão, e subsequentemente são avaliados pelo seu custo amortizado utilizando-se o método da taxa efetiva de juros, exceto nos casos em que a instituição designou os passivos a valor justo contra resultado. • Obrigações por operações de venda ou de transferência de ativos financeiros: representa a obrigação em operações de cessão de crédito com coobrigação ou sem coobrigação no caso dos FIDCs, nas quais há a retenção substancial de riscos e benefícios dos ativos. Os valores são representados pelo valor presente dos compromissos financeiros futuros descapitalizados pela taxa original da cessão de crédito. c) Mensuração dos ativos e passivos financeiros e reconhecimento das mudanças do valor justo i. Mensuração dos ativos financeiros Os ativos financeiros são mensurados ao valor justo, exceto empréstimos e recebíveis e ativos mantidos até o vencimento. Os ativos financeiros mantidos até o vencimento, os empréstimos e adiantamentos e outros ativos financeiros na categoria de empréstimos e recebíveis e os passivos financeiros não mensurados pelo valor justo são registrados no balanço patrimonial consolidado pelo custo amortizado, sendo seu valor justo correspondente divulgado em nota explicativa nas demonstrações financeiras consolidadas (nota 3Cv). Os ganhos ou perdas provenientes de alterações no valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidos diretamente em conta específica do patrimônio líquido na conta "Ajuste de Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) avaliação patrimonial", até que o ativo financeiro seja baixado. Nesse caso, o ganho ou perda acumulada na conta específica do patrimônio líquido é transferido para o resultado do exercício na conta de “Ganhos (perdas) líquidos com ativos e passivos financeiros”. Os juros/ganhos e perdas de variação cambial de ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidos no resultado do exercício. Os juros dos ativos financeiros disponíveis para venda são calculados com base na aplicação do método da taxa efetiva de juros. O valor justo de um instrumento financeiro em uma determinada data é interpretado como o valor pelo qual ele poderia ser adquirido ou vendido naquela data por duas partes bem informadas, agindo deliberadamente e com prudência, em uma transação em condições regulares de mercado. A referência mais objetiva e comum para o valor justo de um instrumento financeiro é o preço que seria pago por ele em um mercado ativo, transparente e significativo (“preço cotado” ou “preço de mercado”). O instrumento financeiro é considerado como cotado em mercado ativo se os preços cotados estiverem pronta e regularmente disponíveis provenientes de negócio, negociante, corretor, grupo industrial, serviço de preços ou agência reguladora, e se esses preços representarem transações de mercado reais e que ocorrem regularmente em base em que não exista relacionamento entre as partes. O valor justo na data do negócio equivale ao preço de transação. Especificamente, o valor justo dos derivativos financeiros negociados em bolsa incluídos nas carteiras de ativos ou passivos financeiros para negociação é considerado equivalente ao seu preço cotado diariamente. Se, por razões excepcionais, não for possível apurar o preço cotado em uma data específica, esses derivativos são mensurados adotando-se métodos similares aos utilizados para mensurar os derivativos negociados em mercado de balcão. O valor justo dos derivativos negociados em mercado de balcão é considerado equivalente à soma dos fluxos de caixa futuros resultantes do instrumento, descontados a valor presente na data da mensuração (“valor presente”), adotando-se técnicas de avaliação comumente adotadas pelos mercados financeiros: Valor Presente Líquido – (VPL), e outros métodos, considerando as taxas de input observadas no mercado na respectiva data base. ii. Mensuração dos passivos financeiros Certos passivos financeiros são mensurados ao custo amortizado, conforme definido anteriormente. Existem também os passivos financeiros a valor justo no resultado que se referem a obrigações de títulos e valores mobiliários no exterior, dívidas subordinadas e instrumentos financeiros derivativos gerados em posições passivas em contratos de swap e “futuros”. O valor justo é mensurado pelo critério do valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros, descontados por taxas divulgadas no mercado futuro na data do balanço. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) iii. Técnicas de avaliação A tabela a seguir demonstra um resumo dos valores justos dos ativos e passivos financeiros em 31/12/2014 e 31/12/2013, classificados com base nos métodos de mensuração adotados pelo Banco para apurar o seu valor justo: 31/12/2014 Dados observáveis com instrumentos financeiros similares (Nível 2) Cotações de preço em mercados ativos (Nível 1) Ativos financeiros para negociação Outros ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado Ativos financeiros disponíveis para venda Passivos financeiros para negociação Outros passivos financeiros ao valor justo no resultado Total 31/12/2013 Dados observáveis com instrumentos financeiros similares (Nível 2) Cotações de preço em mercados ativos (Nível 1) Total 475.280 181.855 657.135 87.226 212.110 299.336 - 341.404 341.404 - 198.617 198.617 1.122.160 249.326 1.371.486 802.247 122.767 925.014 7.737 14.471 22.208 6.235 2.205 8.440 - 2.322.651 2.322.651 - 2.047.776 2.047.776 Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) A seguir, os modelos internos adotados para determinação do valor justo dos instrumentos financeiros mensurados ao valor justo cuja mensuração foi baseada em dados observáveis com instrumentos financeiros similares (Nível 2): Dados observáveis com instrumentos financeiros similares 31/12/2014 ATIVO: Ativos financeiros para negociação Contratos de swap 771.885 181.155 24.310 Técnicas de avaliação 533.494 212.110 16.983 Método do valor presente líquido Recebíveis Imobiliários Ativos financeiros disponíveis para venda 156.845 249.326 195.127 Método do valor presente 122.767 Certificados de Recebíveis Imobiliários Outros ativos financeiros ao valor justo no resultado 249.326 341.404 122.767 Método do valor presente 198.617 Contratos de swap PASSIVO: Passivos financeiros para negociação Contratos de swap Contratos de NDF Outros passivos financeiros ao valor justo no resultado Contratos de swap Dívidas subordinadas Obrigações por títulos e valores mobiliários no Exterior Principais premissas 31/12/2013 341.404 2.337.122 14.471 198.617 Método do valor presente líquido 2.049.981 2.205 14.265 1.954 Método do valor presente líquido 206 2.322.651 251 Método do valor presente líquido 2.047.776 727 8.732 Método do valor presente líquido 1.548.314 1.351.140 Método do valor presente líquido 773.610 687.904 Método do valor presente líquido Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 Dados de mercado observáveis (taxas de desconto e juros) - BM&FBovespa Operações recentes efetuadas (características e riscos similares) Operações recentes efetuadas (características e riscos similares) Dados de mercado observáveis (taxas de desconto e juros) - BM&FBovespa Dados de mercado observáveis (taxas de desconto e juros) - BM&FBovespa Dados de mercado observáveis (taxas de desconto e juros) - BM&FBovespa Dados de mercado observáveis (taxas de desconto e juros) - BM&FBovespa Dados de mercado observáveis (taxas de desconto e juros) - BM&FBovespa Dados de mercado observáveis (taxas de desconto e juros) - BM&FBovespa NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Nível 1: Preços cotados em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos. Ativos e passivos de Nível 1 incluem títulos de dívida, patrimoniais e contratos de derivativos, que são negociados em um mercado ativo, assim como títulos públicos brasileiros, que são altamente líquidos e ativamente negociados em mercados de balcão. Mercado Ativo: é aquele no qual as transações para o ativo ou passivo que está sendo mensurado geralmente ocorre com a frequência e volume suficientes para fornecer informações de apreçamento continuamente. Nível 2: Dados observáveis, tais como preços cotados para ativos ou passivos similares; preços cotados em mercados não ativos; ou outros dados que são observáveis no mercado ou que possam ser confirmados por dados observáveis de mercado para, substancialmente, todo o prazo dos ativos ou passivos. Os ativos e passivos de Nível 2 incluem contratos de derivativos, cujo valor é determinado usando um modelo de precificação com dados, que são observáveis no mercado ou que possam ser deduzidos, principalmente, de ou ser confirmados por, dados observáveis de mercado, incluindo mas não limitados a curvas de rendimento, taxas de juros, volatilidades, preços de títulos de dívida e patrimoniais e taxas de câmbio. Nível 3: O Banco não apresentava em 31/12/2014 e 31/12/2013 instrumentos financeiros mensurados com base em modelos internos que não utilizam substancialmente dados de mercado observáveis. iv. Reconhecimento de variações do valor justo Como regra geral, variações no valor contábil de ativos e passivos financeiros classificados como “para negociação” são reconhecidas na demonstração consolidada de resultado na rubrica “Ganhos (perdas) líquidas com ativos e passivos financeiros”. v. Valor justo de ativos e passivos financeiros não mensurados ao valor justo Conforme mencionado anteriormente, os ativos financeiros de propriedade do Banco são mensurados ao valor justo no balanço patrimonial consolidado, exceto empréstimos e recebíveis e ativos mantidos até o vencimento. No mesmo sentido, os passivos financeiros do Banco, exceto os passivos financeiros para negociação e outros passivos financeiros ao valor justo no resultado, são mensurados pelo custo amortizado no balanço patrimonial consolidado. A seguir apresenta-se uma comparação entre os valores contábeis dos ativos financeiros do Banco não mensurados a valor justo e seus respectivos valores justos no final do exercício: Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) 31/12/2014 Valor contábil Empréstimos e recebíveis Empréstimos e adiantamentos a clientes Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras Ativos mantidos até o vencimento Instrumentos de dívida Passivos financeiros ao custo amortizado Depósitos de clientes Recursos de emissão de títulos Obrigações por empréstimos e repasses Depósitos de instituições financeiras Relações com correspondente Obrigações por op. de venda ou de transf. de ativos financeiros 18.217.963 17.260.426 957.537 392.546 392.546 18.109.743 2.843.003 4.394.441 168.317 9.807.561 107.299 789.122 Valor justo 19.680.132 18.722.595 957.537 395.284 395.284 17.084.457 3.267.850 4.231.245 236.469 8.454.482 107.299 787.112 31/12/2013 Valor contábil 15.702.798 14.472.101 1.230.697 457.603 457.603 15.799.158 2.860.930 4.436.843 339.849 7.491.372 129.740 540.424 Valor justo 16.011.914 14.781.217 1.230.697 435.087 435.087 14.618.527 3.168.668 4.180.640 239.141 6.359.914 129.740 540.424 As premissas utilizadas para a estimativa do valor justo estão definidas a seguir: • As operações de empréstimos e adiantamentos a clientes referem-se, basicamente, às operações com taxas pré-fixadas cujo valor justo foi calculado com base nas taxas de juros praticadas pelo Banco nas respectivas datas-bases. As operações de empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras representam as operações compromissadas de curto prazo e os certificados de depósitos interfinanceiros indexados principalmente a taxas pós-fixadas e os seus valores contábeis se aproximam ao valor justo das operações. Os instrumentos de dívidas mantidos até o vencimento incluem cotas de fundos de investimentos, títulos públicos e DPGE. Seus valores justos foram calculados pelas respectivas cotas, PU Anbima e pelo critério de valor presente líquido dos fluxos de caixa que foram descontados por taxas divulgadas no mercado futuro BM&FBOVESPA, respectivamente. • Os passivos financeiros ao custo amortizado referem-se, basicamente, às operações de depósitos e captações atreladas às taxas pós-fixadas ou indexadores, tais como CDI, IGPM, IPCA e INPC. • Para as operações de captação por meio de depósitos com taxas prefixadas e as captações no exterior em moeda estrangeira, o valor justo foi calculado pelo critério de valor presente líquido dos fluxos de caixa que foram descontados por taxas divulgadas no mercado futuro (BM&FBOVESPA). d) Baixa de ativos e passivos financeiros i. Ativos financeiros Um ativo financeiro (ou parte aplicável de um ativo financeiro ou um grupo de ativos semelhantes) é baixado quando, e apenas se: • O direito de receber o fluxo de caixa do ativo estiver vencido; ou • O Banco transferiu o direito de receber o fluxo de caixa do ativo ou retiver os direiros contratuais de receber fluxos de caixa do ativo financeiro, mas tenha assumido a obrigação de pagar o fluxo de caixa recebido, no montante total, sem demora material, a um terceiro e se: (a) o Banco transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo; ou (b) o Banco não transferiu substancialmente ou reteve substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, mas tenha transferido o controle sobre o ativo. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) O Banco realiza transações nas quais ativos financeiros reconhecidos são transferidos, porém quando todos ou a maioria dos riscos e benefícios dos ativos transferidos são retidos pelo Banco estes não são baixados do balanço patrimonial consolidado. Transferências de ativos com retenção de todos ou a maioria dos riscos e benefícios incluem, por exemplo, cessões de créditos com coobrigação efetuados às instituições financeiras e sem coobrigação efetuados aos FIDCs conforme mencionado na nota 2, e operação de venda de títulos com compromissos de recompra. Nas transações em que o Banco não retém nem transfere substancialmente todos os riscos e os benefícios de propriedade de um ativo financeiro é feita a baixa do respectivo ativo quando o Banco deixa de exercer controle sobre o mesmo. Em transferências nas quais é retido o controle sobre o ativo, o Banco continua a reconhecer esse ativo na proporção do seu envolvimento, determinado pela duração de suas exposições às mudanças no valor do ativo transferido. ii. Passivos financeiros Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação em relação ao passivo for extinta, isto é quando a obrigação especificada no contrato for retirada, cancelada ou expirar. Quando um passivo financeiro existente é substituído por outro do mesmo credor em termos substancialmente diferentes, ou os termos do passivo existente são substancialmente modificados, a troca ou modificação é tratada como uma baixa do passivo original e o reconhecimento de um novo passivo, e a diferença no valor contábil é reconhecida no resultado. e) Compensação de instrumentos financeiros Conforme o IAS 39, os ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legal de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. f) Instrumentos financeiros derivativos Os derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e são periodicamente remensurados pelo seu valor justo com as variações reconhecidas diretamente no resultado. Para a determinação do valor justo dos derivativos deve-se avaliar se o instrumento em questão é negociado em um mercado ativo ou não. Neste segundo caso, o cálculo do valor justo é realizado por meio de técnicas de precificação, incluindo fluxo de caixa descontado e outros modelos de precificação, tais como, a consideração do risco de crédito da contraparte (derivativos ativos) e do Banco (derivativos passivos). De acordo com a política interna de gestão de riscos, o Banco documenta formalmente a relação de hedge entre os instrumentos de hedge e os itens hedgeados quando da designação inicial da operação, incluindo os objetivos de gerenciamento de risco e estratégias na contratação dos instrumentos de hedge, juntamente com a metodologia que será utilizada na mensuração da efetividade do hedge. O Banco avalia, no início da operação e em bases periódicas, se os instrumentos de hedge são efetivos na compensação das variações no valor justo dos respectivos itens hedgeados durante o período para o qual o hedge está designado, e se os resultados atuais de cada hedge estão dentro dos limites de 80% a 125% de efetividade estabelecidos pelo IAS 39. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) • Hedge de valor justo Quando um derivativo é designado como hedge de valor justo de um ativo ou passivo reconhecido ou de um compromisso firme, as variações no valor justo do derivativo e as variações no valor justo do item objeto de hedge são reconhecidas diretamente no resultado do exercício. • Estrutura de Hedge No primeiro semestre de 2011, o Banco estruturou operação de hedge contábil de valor justo utilizando swaps cambiais e de taxa de juros com o objetivo de minimizar o risco de juros (cupom cambial) das captações externas em aberto (obrigações por títulos e valores mobiliários no Exterior e dívidas subordinadas). Dessa forma, o Banco passou a realizar a marcação a mercado das dívidas subordinadas e obrigações por títulos e valores mobiliários emitidos no exterior, e dos derivativos de hedge, realizando testes periódicos prospectivos e retrospectivos de efetividade do hedge contábil e passou a reconhecer o resultado dos derivativos e dos itens objeto de hedge diretamente no resultado do exercício. • Posição ativa A posição ativa da operação de hedge contábil é composta por posições em Dólar Americano (US$) e taxas de juros (Depósito Interfinanceiro / CDI ou Prefixada) que apresentam como fatores primitivos de risco o preço à vista da moeda americana (dólar pronto) e a taxa de juros prefixada em reais (curva pré). • Posição passiva A posição passiva da operação de hedge é composta por instrumentos de dívida emitidos nos mercados internacionais, na forma de Euro Medium-Term Notes (Bonds) e dívida subordinada. À semelhança dos Bonds, representam a obrigação do emitente em pagar periodicamente juros a seu detentor, reembolsando o principal na data do vencimento. O valor justo dos instrumentos financeiros derivativos utilizados na operação de hedge contábil estão apresentados na nota 9. g) Redução do valor recuperável (Impairment) de ativos financeiros As perdas em ativos financeiros não classificado como “para negociação” são reconhecidas quando há evidência de deterioração em ativo individualmente ou de um grupo de ativos com as mesmas características (caso estes não sejam significativos para avaliação individual). Os ativos financeiros são classificados de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, que considera a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos e globais em relação à operação, aos devedores e garantidores. Adicionalmente, também são considerados para os ativos financeiros classificados na categoria de “empréstimos e recebíveis”, para atribuição dos níveis de riscos dos seus clientes, os períodos de atraso das operações. As evidências objetivas de que os ativos financeiros mensurados ao custo amortizado possuem redução ao valor recuperável incluem: quebra de contrato, como inadimplência no pagamento dos juros, dificuldade financeira relevante do emitente ou tomador, análise com base nas renegociações efetuadas pelo Banco, desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades financeiras, dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira e Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os ativos na carteira. Na avaliação da redução ao valor recuperável coletivo, o Banco utiliza estudos históricos da probabilidade de inadimplência e volumes de perdas incorridas, ajustadas conforme o julgamento da Administração, quando as condições atuais de economia indicam que perdas reais tenham probabilidade de serem superiores ou inferiores àquelas sugeridas pela modelagem histórica. A redução ao valor recuperável de empréstimos e recebíveis e ativos mantidos até o vencimento é reconhecida no resultado na conta de “Perdas (líquidas de recuperações) no valor recuperável de ativos financeiros” em contrapartida da respectiva conta patrimonial do ativo financeiro. O reconhecimento de juros de ativos financeiros é suspenso quando a operação não representa benefícios prováveis de recuperação. Maiores detalhes quanto à redução de valores recuperáveis de ativos financeiros estão apresentados na nota 7.2.1 – Risco de Crédito. As perdas por redução ao valor recuperável com instrumentos de dívida disponíveis para venda são reconhecidas transferindo-se a diferença entre o custo de aquisição amortizado e o valor justo atual, do patrimônio líquido para o resultado do período. Quando um evento subsequente reduz o valor da perda por redução ao valor recuperável anteriormente reconhecida em instrumentos de dívida disponíveis para venda, esta é revertida contra o resultado do período. Entretanto, quaisquer recuperações subsequentes no valor justo de um instrumento de patrimônio disponível para venda anteriormente ajustado por uma perda por redução ao valor recuperável, são reconhecidas diretamente no patrimônio líquido. As mudanças nas provisões para redução ao valor recuperável atribuíveis ao valor do tempo são refletidas como componente da receita de juros. Os empréstimos renegociados sujeitos à avaliação da redução do valor recuperável são tratados como novos empréstimos, mantendo-se inalterada a avaliação do risco de crédito ao devedor para fins de mensuração da redução do valor recuperável. O Banco utiliza como prática a baixa para prejuízo das operações vencidas há mais de um ano, quando já foram esgotados todos os procedimentos de cobrança e renegociação e, neste caso, essas operações são consideradas improváveis quanto a sua recuperação. Essas operações passam a ser controladas fora do balanço patrimonial. Em caso de redução ao valor recuperável dos ativos mantidos até o vencimento, a perda é reconhecida como uma diminuição do valor contábil do ativo, sendo incluído no resultado do exercício. h) Redução do valor recuperável (impairment) de ativos não financeiros A redução do valor recuperável (impairment) dos ativos não financeiros – é reconhecida como perda quando o valor de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa registrado contabilmente for maior do que o seu valor recuperável. Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera fluxos de caixa substanciais, independentemente de outros ativos ou grupo de ativos. As perdas por impairment, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Os valores dos ativos não financeiros são objetos de revisão periódica, no mínimo anual, para determinar se existe alguma indicação de perda no valor recuperável ou de realização destes ativos. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) i) Operações compromissadas As compras de ativos financeiros vinculadas a contratos de revenda são reconhecidas como um financiamento concedido, garantido por ativo financeiro, sendo consideradas, quando aplicável, como “Caixa e equivalentes de caixa”. As vendas de ativos financeiros vinculadas a contratos de recompra são reconhecidas como um financiamento recebido, garantido por ativo financeiro, sendo apresentadas no balanço patrimonial consolidado na conta “Depósitos de instituições financeiras” (passivo). As variações do resultado entre os preços de compra e de venda são reconhecidos como “Receitas de juros e similares” e “Despesas de juros e similares” ao longo do prazo do respectivo contrato. j) Ativos não correntes mantidos para venda O Banco classifica os ativos em não correntes mantidos para venda, quando seu valor contábil puder ser recuperado, principalmente, por meio de uma operação de venda e não pelo uso contínuo e que também satisfaçam aos critérios de classificação como mantidos para venda. Estes são avaliados pelo menor valor entre o saldo contábil e o valor justo, por meio da utilização de percentuais históricos de recuperação que representam a melhor estimativa da Administração. k) Ativos tangíveis Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram os riscos, benefícios e controle dos bens para a entidade. São representados pelos valores de imóveis, veículos, sistemas de processamento de dados, sistemas de comunicação, instalações e móveis e equipamentos de uso de propriedade das entidades consolidadas, sendo apresentado pelo custo de aquisição menos a respectiva depreciação acumulada e qualquer perda por redução no valor recuperável. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo custo de aquisição adicionado de todos os custos incrementais necessários para colocar o ativo em local e condição de uso, sendo que os custos incorridos posteriormente com estes ativos são imediatamente reconhecidos na rubrica de “Outras despesas administrativas”. A depreciação é determinada pelo método linear com base na vida útil estimada em 5 anos para veículos e sistemas de processamento de dados, 10 anos para sistemas de comunicação, instalações e móveis e equipamentos de uso e 25 anos para imóveis. As entidades consolidadas avaliam, na data-base das demonstrações financeiras, se há qualquer indicação de que um ativo possa ter valor não recuperável (ou seja, seu valor contábil excede seu valor recuperável). Caso tal situação ocorra, o valor contábil do ativo é reduzido ao seu valor recuperável e as despesas de depreciação futuras são ajustadas proporcionalmente ao valor contábil revisado e à nova vida útil remanescente (se a vida útil precisar ser reestimada). Os ganhos e perdas de alienação são determinados pela comparação entre o valor líquido recebido e o valor contábil e são reconhecidos em “Outras receitas (despesas) operacionais” na demonstração consolidada do resultado. Benfeitorias em imóveis de terceiros: Somente são reconhecidos ativos tangíveis cujo custo possa ser estimado de forma confiável e a partir dos quais as entidades consolidadas considerem provável a geração de benefícios econômicos futuros. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) A depreciação dos ativos tangíveis é calculada pelo método linear, com base nos prazos estimados de sua utilização. As benfeitorias em imóveis de terceiros são depreciadas pelo prazo de vigência do contrato de aluguel. As entidades consolidadas reconhecem qualquer perda por redução ao valor recuperável deste grupo de ativos. Os critérios utilizados para reconhecer estas perdas são similares aos utilizados para ativos tangíveis. l) Ativos intangíveis Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção de entidade ou exercidos com essa finalidade. São representados por: i. Licenças: As licenças adquiridas separadamente são demonstradas, inicialmente, pelo custo histórico. Já as adquiridas em uma combinação de negócios são reconhecidas pelo valor justo na data da aquisição. Posteriormente, as licenças com vida útil definida, são contabilizadas pelo seu valor de custo menos a amortização acumulada. A amortização, para estes casos, é realizada pelo método linear de acordo com o prazo contratual, a partir da disponibilidade para uso e ajustado por redução ao valor recuperável (impairment), quando aplicável. O teste de impairment é realizado no mínimo a cada data de encerramento de exercício e sempre que houver evidência objetiva de perda ao valor recuperável da respectiva classe de ativos. ii. Softwares: As licenças de softwares são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os mesmos e fazer com que estejam prontos para serem utilizados. Estes custos são amortizados durante a vida útil estimada dos softwares de dois a cinco anos. Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e exclusivos, controlados pelo Banco, são reconhecidos como ativos intangíveis quando os seguintes critérios são atendidos: - É tecnicamente viável concluir o software para que ele esteja disponível para uso. - A Administração pretende concluir o software e usá-lo ou vendê-lo. - O software pode ser vendido ou usado. - Pode-se demonstrar que é provável que o software gerará benefícios econômicos futuros. - Estão disponíveis adequados recursos técnicos, financeiros e outros recursos para concluir desenvolvimento e para usar ou vender o software. o - O gasto atribuível ao software durante seu desenvolvimento pode ser mensurado com segurança. Os custos diretamente atribuíveis, que são capitalizados como parte do produto de software, incluem os custos com empregados alocados no desenvolvimento de softwares e uma parcela adequada das despesas indiretas aplicáveis. Os custos também incluem os custos de financiamento incorridos durante o período de desenvolvimento. Outros gastos de desenvolvimento que não atendam a esses critérios são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa não são reconhecidos como ativo em período subsequente. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Os custos de desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados durante sua vida útil estimada, não superior a cinco anos. m) Combinação de negócios Combinações de negócios são contabilizadas utilizando o método contábil de aquisição. O método envolve reconhecer ativos (inclusive, se aplicável, ativos intangíveis previamente não reconhecidos) e passivos (inclusive passivos contingentes e excluindo reestruturação futura) identificáveis do negócio adquirido pelo seu valor justo. Ações emitidas e transferidas como parte de pagamento são mensuradas ao valor justo na data da emissão. Qualquer excesso do custo de aquisição sobre o valor justo dos ativos líquidos identificáveis que foram adquiridos é reconhecido como ágio. Se o custo de aquisição é menor que o valor justo dos ativos líquidos identificáveis que foram adquiridos, o desconto na aquisição é reconhecido diretamente na demonstração do resultado no ano da aquisição. O ágio adquirido em uma combinação de negócios é inicialmente contabilizado pelo custo, representando o excesso do custo da combinação de negócios sobre o valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis adquiridos. Após o reconhecimento inicial, o ágio é mensurado ao custo menos qualquer perda com redução ao valor recuperável acumulado. O ágio é revisado por redução ao valor recuperável anualmente, ou até mais frequentemente, se eventos ou mudanças em circunstâncias indicam que o valor contábil possa estar abaixo do valor recuperável. Eventuais perdas por impairment de ágio não são revertidas posteriormente. O ágio é alocado a Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) para fins de teste de impairment. A alocação é feita para as UGCs ou para os grupos de UGCs que devem se beneficiar da combinação de negócios da qual o ágio se originou, e são identificadas de acordo com o segmento operacional. n) Provisões, ativos contingentes e passivos contingentes Os Administradores das entidades consolidadas, ao elaborarem suas respectivas demonstrações financeiras, efetuaram uma distinção entre: • Provisões: saldos representativos de obrigações presentes (legais ou presumidas) na data do balanço patrimonial decorrentes de eventos passados cuja ocorrência seja considerada provável e cuja natureza seja certa, embora o valor e/ou época sejam incertos. Provisões são utilizadas para suprir as obrigações específicas para as quais foram originalmente reconhecidas. Tais provisões são constituídas com base nas melhores informações disponíveis sobre os eventos que lhe deram origem, sendo revisadas e ajustadas (quando necessários) ao final do período. Provisões são total ou parcialmente revertidas quando essas obrigações deixam de existir ou são reduzidas. • Passivos contingentes: possíveis obrigações que se originem de eventos passados e cuja existência somente venha a ser confirmada pela ocorrência ou não-ocorrência de um ou mais eventos futuros que não estejam totalmente sob o controle das entidades consolidadas. Incluem as obrigações presentes das entidades consolidadas, caso seja provável que uma saída de recursos será necessária para a sua liquidação. Os riscos decorrentes das ações administrativas ou judiciais de caráter tributário, cível e trabalhista são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda, e sempre que os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são divulgados em notas explicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não são passíveis de provisão ou divulgação. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) • Obrigações legais (fiscais e previdenciárias) – referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos. Os montantes discutidos são integralmente registrados nas demonstrações financeiras, e atualizados de acordo com a legislação vigente. • Ativos contingentes: ativos originados em eventos passados e cuja existência dependa, e somente venha a ser confirmada pela ocorrência ou não-ocorrência, de eventos futuros que não estejam totalmente sob controle das entidades consolidadas. Não são reconhecidos na demonstração de posição financeira, mas sim divulgados nas notas explicativas, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos. o) Reconhecimento de receitas e despesas Os critérios mais significativos que foram utilizados pelo Banco para reconhecer suas receitas e despesas estão resumidos a seguir: i. Receitas e despesas com juros e similares As receitas e despesas com juros e similares, as comissões pagas ou recebidas que sejam componentes do retorno esperado da operação e todos os custos inerentes atrelados a originação do ativo ou captação do passivo são reconhecidas no resultado pelo prazo dos instrumentos financeiros originados (regime de competência) por meio da utilização do método da taxa de juros efetiva. A “taxa de juros efetiva” é a taxa que desconta exatamente os pagamentos e recebimentos de caixa futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro. No caso dos instrumentos financeiros de taxa fixa, a taxa de juros efetiva coincide com a taxa de juros contratual definida na data da contratação, adicionados, conforme o caso, ágios ou deságios, as comissões e os custos de transação que, por sua natureza, façam parte de seu retorno financeiro. No caso de instrumentos financeiros de taxa variável, a taxa de juros efetiva coincide com a taxa de retorno vigente em todos os compromissos até a data de referência seguinte de renovação dos juros. ii. Receitas de tarifas e comissões As receitas e despesas de comissões são reconhecidas na demonstração consolidada do resultado utilizando-se critérios que variam de acordo com as características das operações que as originaram. Os principais critérios são os seguintes: • As receitas e despesas de tarifas e comissões, relativas a ativos financeiros e passivos financeiros mensurados ao valor justo, são reconhecidas no resultado pelo prazo contratual das operações; e • As receitas ou despesas recebidas ou pagas em decorrência de prestação de serviço são reconhecidas de forma linear pelo período de tempo em que perdurar a prestação destes serviços. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) iii. Receitas e despesas operacionais São reconhecidas quando for provável que os benefícios econômicos futuros ou custos serão realizados / incorridos pela entidade, respeitando o prazo e características da relação contratual que lhes deram origem. p) Garantias financeiras O Banco emite garantias financeiras aos seus clientes, no curso normal dos seus negócios bancários. Garantias financeiras são definidas como contratos pelos quais uma entidade se compromete a efetuar pagamentos específicos em nome de um terceiro se este não o fizer independentemente das diversas formas jurídicas que possam ter, tais como garantias, créditos documentários irrevogáveis emitidos ou confirmados pela entidade, etc. O Banco reconhece inicialmente as garantias financeiras prestadas ao valor justo, na rubrica de “Receitas de tarifas e comissões”, que geralmente é o valor presente de taxas, comissões e juros recebidos e a receber desses contratos ao longo de seu prazo. Subsequentemente essa obrigação deve ser mensurada pelo maior valor entre: (i) o valor inicialmente reconhecido menos a amortização acumulada e (ii) o valor determinado de acordo com o IAS 37. Garantias financeiras, independentemente do avalista, da instrumentação ou de outras circunstâncias, são revisadas periodicamente para a determinação do risco de crédito a que estão expostas e, conforme o caso, para considerar se uma provisão é necessária. O risco de crédito é determinado pela aplicação de critérios similares aos estabelecidos para a quantificação de perdas por redução ao valor recuperável sobre instrumentos de dívida mensurados ao custo amortizado. q) Benefícios a empregados i. Benefícios de curto prazo Os benefícios de curto prazo são aqueles a serem pagos dentro de doze meses. Os benefícios que compõem esta categoria são salários, ausências de curto prazo, participação nos resultados e benefícios não monetários. ii. Benefícios rescisórios Os benefícios de rescisão são exigíveis quando o contrato de trabalho é rescindido antes da data normal de aposentadoria. O Banco disponibiliza assistência médica e curso de qualificação e/ou requalificação profissional aos seus funcionários, conforme estabelecido pelo sindicato da categoria, como forma de benefício rescisório. Os benefícios que vencem num prazo superior a doze meses após a data do balanço, quando aplicáveis, são descontados a valor presente. r) Imposto sobre a renda – corrente e diferido A apuração das bases de cálculo tributáveis do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro foi efetuada tomando-se por base a legislação fiscal vigente para o período-base. As alíquotas aplicadas sobre as bases de cálculo apuradas são: imposto de renda 15%, com adicional de 10% sobre determinados limites e contribuição social de 15% para as empresas financeiras e do ramo de seguros, e de 9% para as demais empresas. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Por meio de estudo técnico realizado pela Administração, a expectativa de recuperação dos créditos tributários contabilizados é de até dez anos (vide detalhamento na nota 15d). A compensação depende da natureza do crédito gerado, oriunda de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social e diferenças temporariamente indedutíveis ou não tributáveis. A constituição, realização ou a manutenção dos créditos tributários são avaliadas periodicamente, tendo como parâmetro a geração de lucro tributável para fins de imposto de renda e contribuição social em montante que justifique a realização de tais valores. A despesa do Imposto de renda e Contribuição social é reconhecida na demonstração consolidada do resultado, exceto quando resulta de uma transação reconhecida diretamente no patrimônio líquido, sendo, nesse caso, o efeito fiscal reconhecido também no patrimônio líquido. Ativos e passivos fiscais diferidos incluem diferenças temporárias, identificadas como os valores que se espera pagar ou recuperar sobre diferenças entre os valores contábeis dos ativos e passivos e suas respectivas bases de cálculo. Esses valores são mensurados às alíquotas que se espera aplicar no período em que o ativo for realizado ou o passivo for liquidado. Ativos fiscais diferidos somente são reconhecidos para prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social na medida em que sejam considerados prováveis que as entidades consolidadas terão lucros tributáveis futuros suficientes contra os quais os ativos fiscais diferidos possam ser utilizados, e os ativos fiscais diferidos não resultem do reconhecimento inicial (salvo em uma combinação de negócios) de outros ativos e passivos em uma operação que não afete nem o lucro real nem o lucro contábil. Os ativos e passivos fiscais diferidos reconhecidos são reavaliados na data de cada balanço a fim de determinar se ainda existem, realizando-se os ajustes adequados com base nas constatações das análises realizadas. s) Operações de arrendamento mercantil (arrendador) Os arrendamentos são classificados como arrendamento financeiro e apresentados no balanço patrimonial consolidado na conta de “Empréstimos e recebíveis”. O balanço patrimonial consolidado foi elaborado considerando as operações de arrendamento mercantil pelo método financeiro, a valor presente, demonstradas a seguir: 31/12/2014 Carteira de arrendamento Imobilizado de arrendamento Depreciações acumuladas Superveniência de depreciação Credores por antecipação do valor residual Saldo a valor presente 31/12/2013 1.381 3.398 192.822 455.304 (170.148) (389.769) 134.266 328.589 (116.979) (258.320) 41.342 139.202 Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) t) Contratos de seguros O IFRS 4 define as características que um contrato deve atender para ser definido como um "contrato de seguros". Conforme mencionado anteriormente, as ações detidas na PAN Seguros S.A. foram alienadas em 29/12/2014. A PAN Seguros S.A. procedia a análise de seus negócios para determinar que suas operações caracterizavam-se como "contrato de seguro", uma vez que os contratos emitidos transferiam o risco significativo de seguro. A PAN Seguros S.A. definia como risco significativo de seguro, a possibilidade de pagar indenizações aos segurados, na ocorrência de um evento de seguro. • Passivos por contratos de seguro (Provisões técnicas de seguros) Conforme permitido pelo IFRS 1, na adoção do IFRS pela primeira vez, a Seguradora decidiu não alterar sua política contábil para contratos de seguros, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BRGAAP). As provisões técnicas foram constituídas em consonância com as determinações e critérios estabelecidos pelo Órgão Regulador das Seguradoras e com base em metodologias estabelecidas em Notas Técnicas Atuariais (NTA). As provisões técnicas constituídas pela então controlada PAN Seguros eram calculadas a partir das seguintes metodologias: I. Provisão de prêmios não ganhos (PPNG) O cálculo desta provisão foi realizado a partir dos seguintes critérios de constituição: (a) Cálculos individuais por apólice ou endosso representativo de todos os contratos de seguros vigentes na data base de sua constituição ou a eles relacionados. Nos casos em que o risco da cobertura contratada não foi definido na apólice ou no endosso, mas no certificado ou item segurado, o cálculo da PPNG era efetuado por certificado ou item. (b) Cálculo da provisão efetuado pro rata dia, tomando por base as datas de início e fim de vigência do risco, no mês de constituição. (c) Cálculo a partir do prêmio comercial retido, que corresponde ao valor recebido ou a receber do segurado (valor do prêmio emitido, pago à vista ou parcelado), nas operações de seguro direto ou de congêneres (nas operações de cosseguro aceito), líquido de cancelamentos, de restituições e de parcelas de prêmios transferidas a terceiros, em operações com congêneres (nas operações de cosseguro cedido). (d) Após a emissão e o início de vigência do risco, a provisão deve ser calculada pro rata dia, considerando, para a obtenção do período de vigência a decorrer, a data base de cálculo da provisão e a data de fim de vigência do risco; (e) A sociedade seguradora não utilizava da prerrogativa da exclusão dos custos iniciais de contratação da base de cálculo da PPNG. II. Provisão de prêmios não ganhos - Riscos vigentes não emitidos (PPNG-RVNE) Esta provisão foi constituida com a finalidade de contemplar a estimativa para os riscos vigentes mas não emitidos. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) A metodologia de cálculo aplicada pela PAN Seguros S.A., a qual se encontra descrita em Nota Técnica Atuarial, consistia na aplicação de percentuais médios, apurados com base no atraso de emissão verificados no período de 12 (doze) meses, sobre o montante de prêmios dos últimos 12 meses, ou sobre a PPNG do mês de referência. III. Provisão de sinistros a liquidar (PSL) Foi constituída para a cobertura dos valores esperados a pagar relativos a sinistros avisados, até a data base do cálculo, de acordo com a responsabilidade da controlada PAN Seguros S.A., obedecidos os seguintes critérios estabelecidos em norma: (a) A PAN Seguros S.A. possuia uma metodologia descrita em Nota Técnica Atuarial para a apuração da PSL, a qual considerava as indenizações e as despesas relacionadas, inclusive nos casos referentes às ações em demandas judiciais. (b) A data de aviso do sinistro é correspondente a data do efetivo registro por parte da PAN Seguros S.A.. (c) O fato gerador da baixa da PSL é o efetivo recebimento da indenização, pelo Segurado ou Beneficiário, ou conforme os demais casos previstos em Lei. (d) Os sinistros avisados às sociedades seguradoras, inclusive os sinistros em demanda judicial, são registrados tomando-se por base: (i) O valor acordado entre o segurado e a PAN Seguros S.A.; (ii) O valor reclamado pelo segurado, quando aceito pela controlada PAN Seguros S.A.; (iii) O valor estimado pela PAN Seguros S.A., quando não tenha o segurado indicado a avaliação do sinistro; (iv) O valor igual à metade da soma da importância reclamada pelo segurado e da oferecida pela PAN Seguros S.A., no caso de divergência de avaliação, limitado à importância segurada do risco coberto no sinistro; (v) O valor resultante da sentença transitada em julgado; e (vi) O valor do sinistro médio, para os ramos em que a sociedade seguradora possuía informações capazes de gerar estatísticas consistentes, devendo ajustar esse valor registrado, após cada reavaliação do sinistro que melhore a estimativa da indenização a ser paga. O critério de apuração da PSL, citado acima, está descrito em Nota Técnica Atuarial, a qual possui, também, uma metodologia estatístico-atuarial, para apurar uma eventual necessidade de ajuste da provisão aos valores atualmente constituídos para cada ramo estudado, conhecida no mercado segurador pela abreviatura IBNER – Incurred but not enough reported, que utiliza a experiência passada da sociedade seguradora para projetar o valor dos sinistros avisados a serem liquidados. Contudo, esta metodologia não era aplicada pela Seguradora, uma vez que a PSL não apresentava insuficiência nos diversos testes de consistência realizados. A provisão de sinistros a liquidar para o ramo DPVAT era constituída mensalmente com base nos valores calculados e informados, exclusivamente, pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT (Seguradora Líder). Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) IV. Provisão de sinistros ocorridos, mas não avisados (IBNR) O cálculo desta provisão visava a cobertura do valor esperado dos sinistros ocorridos e ainda não avisados, até a data base de cálculo, considerando as indenizações e despesas relacionadas, de acordo com a responsabilidade da PAN Seguros S.A.. A metodologia de cálculo aplicada pela PAN Seguros S.A., a qual se encontra descrita em Nota Técnica Atuarial, foi calculada com base em critério estatístico-atuarial, conhecidos como triângulo de run-off, que consideravam o desenvolvimento trimestral ou semestral histórico dos avisos de sinistros para estabelecer uma projeção futura por período de ocorrência. Ainda em relação aos ramos em que a Provisão de IBNR é determinada a partir da metodologia descrita em Nota Técnica Atuarial, verificamos, através dos diversos testes de consistência já realizados, que não há necessidade de realizar ajustes agregados nesta provisão, também conhecido como IBNER – Incurred but not enough reported, que utiliza a experiência passada da sociedade seguradora para projetar o valor dos sinistros ocorridos mas não avisados a serem liquidados. Destaca-se, ainda, que para os ramos que não dispõem de histórico de informações com dados estatísticos consistentes para a aplicação da metodologia disposta na Nota Técnica Atuarial, ocasionados pelo pequeno contingente numérico de sinistros computados na base de dados da PAN Seguros S.A., a provisão de IBNR foi obtida pela aplicação dos percentuais determinados pelo normativo do Órgão Regulador das Seguradoras. A provisão de IBNR para o ramo DPVAT era constituída mensalmente com base nos valores calculados e informados, exclusivamente, pela Seguradora Líder. V. Provisão de despesas relacionadas (PDR) Visava a cobertura dos valores esperados a liquidar relativos a despesas relacionadas a sinistros ocorridos, avisados ou não, abrangendo tanto as despesas que podem ser atribuídas individualmente a cada sinistro quanto as despesas que só podem ser relacionadas aos sinistros de forma agrupada. Em atendimento à legislação vigente, a metodologia de cálculo da PDR está descrita em Nota Técnica Atuarial, contemplando as despesas anteriormente informadas na Provisão de Sinistros a Liquidar e na Provisão de Sinistros Ocorridos mas Não Avisados. Em resumo, a PDR foi obtida através de um processo estatístico-atuarial, que utiliza a experiência passada da sociedade seguradora para projetar os valores esperados a liquidar relativos a despesas relacionadas a sinistros ocorridos, avisados ou não, sendo formada a partir do somatório das 4 principais parcelas identificadas na constituição desta provisão, sendo: • ALAE – Parcela 1 – Despesas ocorridas mas não avisadas – IBNR; • ALAE – Parcela 2 – Despesas avisadas mas não liquidadas – (PSL e IBNER); • ULAE – Parcela 3 – Despesas ocorridas mas não avisadas – IBNR; e • ULAE – Parcela 4 – Despesas avisadas mas não liquidadas – (PSL e IBNER). • Onde: • ALAE = Despesas relacionadas aos sinistros, alocadas individualmente; e • ULAE = Despesas relacionadas aos sinistros – não alocáveis. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) VI. Teste de adequação de passivos – TAP Atendendo ao IFRS 4 e regulamentação do órgão regulador das Seguradoras que instituiu o teste de adequação de passivos para fins de elaboração das demonstrações financeiras e definiu regras e procedimentos para a sua realização, a Seguradora deve avaliar, se o seu passivo está adequado, utilizando estimativas correntes de fluxos de caixa futuros de seus contratos de seguro. Se a diferença entre o valor das estimativas correntes dos fluxos de caixa e a soma do saldo contábil das provisões técnicas na data-base, deduzida dos custos de aquisição diferidos e dos ativos intangíveis diretamente relacionados às provisões técnicas resultar em valor positivo, o resultado do TAP deverá ser reconhecido na Provisão Complementar de Cobertura (PCC), quando a insuficiência for proveniente das provisões de PPNG, PMBaC e PMBC, as quais possuem regras de cálculos rígidas, que não podem ser alteradas em decorrência de insuficiências. Os ajustes decorrentes de insuficiências nas demais provisões técnicas apuradas no TAP devem ser efetuados nas próprias provisões. Nesse caso, a companhia deverá recalcular o resultado do TAP com base nas provisões ajustadas, e registrar na PCC apenas a insuficiência remanescente. O TAP foi elaborado bruto de resseguro, e para a sua realização a Seguradora considerou a segmentação estabelecida pela SUSEP nº 457/12, ou seja, entre seguros de danos e seguros de pessoas, excluindo-se as operações com seguro DPVAT. Para a elaboração dos fluxos de caixa considerou-se a estimativa de prêmios, sinistros, despesas e impostos, mensurados na data base de 31/12/2013, descontados pela relevante estrutura a termo da taxa de juros livre de risco (ETTJ), com base na metodologia proposta pela SUSEP, usando o modelo de Svensson para interpolação e extrapolação das curvas de juros, e o uso de algorítmos genéticos, em complemento aos algorítmos tradicionais de otimização não-linear, para a estimação dos parâmetros do modelo. As taxas de sinistralidade aplicadas para cada grupo no Teste de Adequação de Passivos de 31/12/2013 foram, em média, as seguintes: Seguro de Danos – 8,00% Seguro de Pessoas – 18,48% Com base no Estudo Atuarial do Teste de Adequação de Passivos da PAN Seguros, data-base de 31/12/2013, concluiu-se que o seu passivo por contrato de seguro estava adequado, não sendo necessário o ajuste das provisões constituídas, deduzidas dos custos de aquisição diferidos e dos ativos intangíveis diretamente relacionados às provisões técnicas, visto que estas se mostraram superiores aos valores estimados dos fluxos de caixa, os quais foram elaborados em conformidade com os parâmetros mínimos estabelecidos pela Circular SUSEP nº 457/12. u) Operações de consórcio A taxa de administração de consórcio é contabilizada quando do seu recebimento dos grupos de consórcio, à medida que os serviços são prestados. A comissão sobre vendas de cotas é contabilizada quando da comercialização das cotas e as demais receitas e despesas são contabilizadas de acordo com o regime de competência mensal. As obrigações por recursos não procurados estão registradas pelo valor a ser devolvido aos consorciados dos grupos encerrados, incluindo remuneração igual à do rendimento gerado pelas suas cotas de fundo de investimento no qual os grupos ativos têm aplicações, e estão apresentadas no grupo “outros passivos”, no consolidado. v) Demonstração dos fluxos de caixa Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Os termos, a seguir, são usados na demonstração consolidada dos fluxos de caixa com os seguintes significados: w) • Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional, em moeda estrangeira, aplicações no mercado aberto, aplicações em depósitos interfinanceiros, certificado de depósito bancário e fundo de renda fixa cujo vencimento das operações na data da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias, apresentam risco insignificante de mudança de valor justo, e que são utilizados pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. • Fluxos de caixa: são entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa. • Atividades operacionais: são as principais atividades geradoras de receita e outras que não sejam atividades de financiamento ou de investimento. • Atividades de investimento: são a aquisição e a alienação de ativos de longo prazo e outros investimentos não incluídos em equivalentes de caixa. • Atividades de financiamento: são atividades que resultam em mudanças no tamanho e na composição do patrimônio líquido e no endividamento. Lucro básico e diluído por ação O lucro básico por ação é calculado dividindo-se o lucro ou prejuízo atribuível aos detentores das ações ordinárias pela média ponderada das ações ordinárias em poder dos acionistas na data do balanço. O lucro diluído por ação é determinado ajustando-se o lucro básico por ação pelos investimentos com potencial de diluição. Em 31/12/2014 e 31/12/2013 não existiam investimentos com potencial de diluição no Banco. x) Patrimônio líquido A distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas do Banco é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras no final do exercício, com base no estatuto social. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas, em Assembleia Geral / Conselho da Administração. O benefício fiscal dos juros sobre o capital próprio é reconhecido na demonstração do resultado. Custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de instrumentos de capital são deduzidos da mensuração inicial dos respectivos instrumentos de capital emitidos. y) Apresentação de relatórios por segmentos O relatório por segmentos operacionais é apresentado de modo consistente com o relatório interno fornecido para o principal tomador de decisões operacionais. O principal tomador de decisões operacionais, responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais, é a Diretoria Executiva, responsável inclusive pela tomada das decisões estratégicas do Banco. As receitas e despesas diretamente relacionadas com cada segmento são consideradas na avaliação do desempenho do segmento de negócios. De acordo com o IFRS 8, o Banco possui os seguintes segmentos de negócios: (i) Financeiro; (ii) Consórcios e (iii) Securitização de Recebíveis; (iv) Promotora de Vendas; e (v) Outros. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) z) Benefício residual em operações securitizadas Corresponde ao saldo residual, líquido de eventuais garantias prestadas, dos patrimônios separados das operações securitizadas que, de acordo com a Lei nº 9.514/97, será reintegrado ao patrimônio comum da companhia securitizadora no momento da extinção do regime fiduciário e liquidação dos respectivos certificados de recebíveis imobiliários. 4) USO DE ESTIMATIVAS CONTÁBEIS, CRÍTICAS E JULGAMENTOS As demonstrações financeiras consolidadas são influenciadas pelas políticas contábeis, premissas, estimativas e julgamentos do Banco. As estimativas e premissas que impactam as informações contábeis são aplicadas de forma consistente. Eventuais mudanças na apuração das estimativas contábeis são aplicadas prospectivamente. As estimativas e premissas utilizadas pelo Banco são as melhores estimativas disponíveis e estão de acordo com as normas contábeis aplicáveis. Estimativas e julgamentos são avaliados em bases contínuas pelo Banco e baseadas nas experiências passadas e outros fatores, incluindo expectativas que consideram os eventos futuros. As estimativas contábeis e premissas críticas que apresentam impacto mais significantes estão descritas abaixo: a) Avaliação do valor justo de determinados instrumentos financeiros Os instrumentos financeiros registrados pelo valor justo incluem principalmente títulos e valores mobiliários classificados como ativos e passivos financeiros para negociação, inclusive derivativos e ativos financeiros disponíveis para venda. Os valores justos dos instrumentos financeiros são apurados com base no preço que seria recebido para vender um ativo ou pago para transferir um passivo em uma transação realizada entre participantes independentes na data da mensuração, sem favorecimento. Há diferentes níveis de dados que devem ser usados para mensurar o valor justo dos instrumentos financeiros (nota 9): os dados observáveis que refletem os preços cotados de ativos ou passivos idênticos nos mercados ativos (nível 1), os dados que são direta ou indiretamente observáveis como ativos ou passivos semelhantes (nível 2), ativos ou passivos idênticos em mercados sem liquidez e dados de mercado não observáveis que refletem as próprias premissas do Banco ao precificar um ativo ou passivo (nível 3). Maximiza-se o uso dos dados observáveis e minimiza-se o uso dos dados não observáveis ao apurar o valor justo. Para chegar a uma estimativa de valor justo de um instrumento mensurado com base em mercados não observáveis, o Banco primeiro determina o modelo apropriado a ser adotado e devido à falta de acompanhamento dos dados significativos, avalia todos os dados baseados nas experiências relevantes na derivação de dados de avaliação, inclusive, porém não se limitando a, curvas de rentabilidade, taxas de juros, volatilidades, preços de participações no capital ou dívidas, taxas de câmbio e curvas de crédito. Além disso, a respeito dos produtos que não são negociados em bolsa, a decisão do Banco deve ser considerada para avaliar o nível apropriado de ajustes de avaliação para refletir a qualidade de crédito da contraparte, o próprio valor de crédito, limitações de liquidez e parâmetros não observáveis, quando relevante. Embora se acredite que os métodos de avaliação sejam apropriados e consistentes com aqueles praticados no mercado, o uso de metodologias ou premissas diferentes para apurar o valor justo de determinados instrumentos financeiros poderia resultar em uma estimativa diferente de valor justo na data de divulgação e/ou liquidação. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) b) Mensuração do valor recuperável de ativos financeiros da categoria “Empréstimos e recebíveis” Os ativos classificados na categoria de Empréstimos e recebíveis são mensurados por meio do custo amortizado e atualizados pela taxa efetiva de juros. Para fins de IFRS no âmbito do IAS 39, na data-base de divulgação das demonstrações financeiras, o Banco deve avaliar as perdas inerentes a ativos financeiros disponíveis para venda e aqueles mensurados ao custo amortizado. A determinação da perda por redução ao valor recuperável com empréstimos e recebíveis exige um alto nível de julgamentos que envolve critérios diversos de avaliação, tais como: • análise das características gerais da carteira de empréstimos e recebíveis; • risco das operações; e • qualidade das garantias (quando aplicável). O Banco utiliza-se de modelos internos para analisar as carteiras de empréstimos e recebíveis para determinar a provisão necessária para perdas conforme nota 7. Nesses modelos são aplicados fatores estatísticos de perda histórica observável de um período de tempo suficiente para capturar efeitos sazonais e remover os efeitos de condições de mercado incomuns para grupos de empréstimo com características de risco semelhantes. As metodologias e as suposições usadas são revistas regularmente para reduzir qualquer diferença entre as estimativas e a efetiva perda incorrida. c) Mensuração do valor recuperável de ativos tangíveis e intangíveis, incluindo ativos não correntes mantidos para venda Na data-base de divulgação das demonstrações financeiras, o Banco possui como prática a verificação quanto à existência de evidências objetivas de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros. Esta mensuração pode envolver critérios subjetivos de avaliação, tais como análise de obsolescência técnica e operacional ou a expectativa de substituição do ativo por outro que gere benefícios econômicos futuros superiores ao anterior. Os valores dos ativos não financeiros são objeto de revisão periódica, no mínimo anual, para determinar se existe alguma indicação de perda no valor recuperável ou de realização destes ativos. O Banco mantém provisão para desvalorização de veículos e afins relativos a ativos não correntes mantidos para venda. d) Reconhecimento e avaliação de impostos diferidos Conforme nota 15, ativos fiscais diferidos são reconhecidos em relação às diferenças temporárias, prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social na medida em que se considera provável que o Banco terá lucro tributável futuro de forma que tais ativos fiscais diferidos possam ser utilizados. De acordo com a regulamentação atual, a realização esperada do crédito tributário do Banco, é baseada na projeção de receitas futuras e estudos técnicos. Essas estimativas baseiam-se em expectativas atuais e em estimativas sobre projeções de eventos e tendências futuras, que podem afetar as demonstrações financeiras consolidadas. As principais premissas que podem afetar essas estimativas, além das anteriormente mencionadas, dizem respeito aos seguintes fatores: • Variações nos montantes depositados; • Mudanças nas taxas de juros; • Mudanças nos índices de inflação; • Regulamentação governamental e questões fiscais; Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) • Processos ou disputas judiciais adversas; • Riscos de crédito, de mercado e outros riscos decorrentes das atividades de crédito e investimento; • Mudanças nos valores de mercado de títulos brasileiros, especialmente títulos do governo brasileiro; e • Mudanças nas condições econômicas e comerciais nos âmbitos regional, nacional e internacional. 5) NOVOS PRONUNCIAMENTOS, ALTERAÇÕES E INTERPRETAÇÕES DE PRONUNCIAMENTOS EXISTENTES 5.1. NORMAS, ALTERAÇÕES E INTERPRETAÇÕES DE NORMAS APLICÁVEIS EM 31/12/2014 - Alteração do IAS 32, “Instrumentos Financeiros - Apresentação” – essa alteração foi emitida para esclarecer os requerimentos de offsetting de instrumentos financeiros no Balanço Patrimonial. Essa alteração não gerou impactos relevantes nas demonstrações contábeis consolidadas. - Entidades para Investimento: Alterações no IFRS 10 – “Demonstrações financeiras intermediárias”, IFRS 12 – “Divulgação de Participações em Outras Entidades” e IAS 27 – “Demonstrações Financeiras Separadas”. São aplicáveis as entidades de investimento, que investem em fundos, exclusivamente para obter retornos de valorização de capital, rendas de investimento ou ambos. Não foram identificados impactos relevantes desta alteração para as demonstracoes contábeis consolidadas. - IAS 36 – “Redução ao Valor Recuperável dos Ativos” – Essa alteração introduz requerimentos de divulgações da mensuração dos valores recuperáveis dos ativos, em decorrência da emissão do IFRS 13. Os impactos identificados estão relacionados à divulgação do valor recuperável e da metodologia de mensuração e não geraram impactos relevantes nas demonstrações contábeis consolidadas. - IAS 39 – “Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração” – Esta alteração permite a continuação de Hedge Accounting, mesmo que um derivativo seja novado (transferido) para uma Clearing, dentro de certas condições. Essa alteração não gerou impactos relevantes nas demonstrações contábeis consolidadas. - IAS 19 (R1) – “Benefícios a Empregados” – regra determina que a entidade deve considerar a contribuição dos empregados e de terceiros para fins de contabilização de planos de benefícios definidos. Não foram identificados impactos relevantes para as demonstrações contábeis consolidadas. 5.2. NORMAS, ALTERAÇÕES E INTERPRETAÇÕES DE NORMAS QUE AINDA NÃO ESTÃO EM VIGOR Os pronunciamentos a seguir entrarão em vigor em períodos após a data destas demonstrações financeiras: - IFRS 9 – “Instrumentos Financeiros” – este normativo visa substituir o IAS 39 – “Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração” e inclui: (i) modelo lógico de classificação e mensuração; (ii) modelo único de impairment para instrumentos financeiros, que oferece uma resposta às perdas esperadas; (iii) remoção da variação da volatilidade no resultado oriunda de risco de crédito próprio; e (iv) nova aobrdagem para contabilidade de hedge. Efetivo a partir de 01/01/2018, os possíveis impactos dessas alterações estão sendo avaliados. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) - IFRS 15 – “Receitas de Contratos com Clientes” – este normativo requer que o reconhecimento da receita seja realizado de modo a retratar a transferência de bens ou serviços ao cliente por um valor que reflita a expectativa da empresa de ter em troca os direitos destes bens ou serviços. Subsitui o IAS 18, IAS 11, IFRICs 13, 15 e 18. Efetivo a partir de 01/01/2017 muito embora o IASB permite a adoção antecipada. Os possíveis impactos estão sendo avaliados. - IFRS 11 – “Negócios em Conjunto” – alteração compreende os critérios de contabilização para aquisição de empreendimentos e operações controlados em conjunto, que constituem um negócio, conforme estabelecido no IFRS 3 – Combinações de Negócios. Efetivo a partir de 01/01/2016 e a adoção antecipada é permitida pelo IASB. Os impactos dessas alterações serão avaliados quando houver este tipo de operações em conjunto. - Alterações IAS 16 – “Imobilizado” e IAS 38 – “Ativos Intangíveis” – normativo esclarece o princípio para depreciação e amortização como sendo o padrão esperado de consumo de benefícios econômicos futuros do ativo. Efetivo a partir de 01/01/2016 e a adoção antecipada é permitida pelo IASB. Os possíveis impactos estão sendo avaliados. - Alterações IFRS 10 – “Demonstrações Financeiras Consolidadas” e IAS 28 – “Investimentos em Coligadas e Empreendimentos Controlados em Conjunto” (joint venture) – alterações referem a uma inconsistência entre as exigências das duas regras ao lidar com a venda ou contribuição de ativos entre um investidor e sua coligada ou joint venture. Efetivo a partir de 01/01/2016 com adoção antecipada permitida pelo IASB. Os impactos estão sendo avaliados para fins de elaboração das demonstrações financeiras. - Alterações IAS 1 – “Apresentação das Demonstrações Financeiras” – tem o objetivo de incentivar as instituições a identificar quais são as informações que são relevantes para serem divulgadas nas suas demonstrações contábeis. É esclarecido que a materialidade se aplica para o conjunto completo de demonstrações financeiras, incluindo também as notas explicativas e aplicável para todo e qualquer requerimento das normas IFRS. Efetivo a partir de 01/01/2016 e sua adoção antecipada é permitida pelo IASB. Os possíveis impactos estão sendo avaliados. - Alterações IAS 28, IFRS 10 e IFRS 12 Aplicando a Exceção à Consolidação – documento contém orientações de aplicação do conceito de Entidades para Investimento. Efetivo a partir de 01/01/2016 e adoção antecipada é permitida pelo IASB. - Ciclo Anual de Melhorias (2012-2014) – alterações contemplam a revisão do IFRS 5 – Ativo Não Circulante Mantidos para Venda e Operações Descontinuadas, IFRS 7 – Instrumentos Financeiros: Divulgações, IAS 19 – Benefícios aos Empregados e IAS 34 – Relatório Financeiro Intermediário. Efetivo para os exercicios a partir de 01/01/2016, com adoção antecipada permitida pelo IASB. Os possíveis impactos estão sendo avaliados. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) 6) COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS As combinações de negócios, que ocorreram após a adoção das normas internacionais foram contabilizadas e estão sendo divulgadas de acordo com o IFRS 3 (R) Combinação de Negócios. 6.1 Brazilian Finance & Real Estate S.A. (BFRE) Em 19/07/2012, o Banco finalizou a operação de compra de 100% das ações integrantes do capital da Brazilian Finance & Real Estate S.A. (BFRE), por meio da aquisição de 100% do capital de sua controladora, Ourinvest Real Estate Holding S.A. (OREH). O valor justo dos ativos e passivos identificáveis da Ourinvest (BFRE) em 19/07/2012 é apresentado a seguir: Balanço Patrimonial Valor justo reconhecido na aquisição Ativos Caixa e equivalentes de caixa Ativos financeiros para negociação e disponíveis para a venda Empréstimos e recebíveis Ativo imobilizado e intangível Outros Ativos Total 7.087 1.179.897 1.446.241 168.581 92.829 2.894.635 Passivos Outros passivos financeiros ao valor justo pelo resultado Passivos financeiros ao custo amortizado Outros passivos 204.682 1.381.023 429.611 Total 2.015.316 Total de ativos e passivos líquidos identificados 879.319 Ágio na aquisição 218.727 Total pago na aquisição 1.098.046 O valor do ágio reconhecido na aquisição de R$ 218.727 compreende o valor de sinergia esperada pela aquisição e rentabilidade futura, que não foi possível reconhecer separadamente. Durante o processo de alocação do preço de compra, o Banco reconheceu ativos líquidos ao valor justo na transação. Não foram identificados e reconhecidos outros ativos intangíveis em função da não identificação dos mesmos na análise da combinação de negócios. O valor total transferido na aquisição compreende o caixa e equivalentes de caixa. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) O Banco procedeu ao teste de recuperação do ágio para a identificação de possível perda com redução ao valor recuperável, não sendo necessário proceder nenhum ajuste no mesmo. Foram utilizadas as seguintes premissas para o teste do ágio: • Plano de negócios relativos aos próximos oito (8) anos da Ourinvest Real Estate Holding S.A. e suas controladas, aprovado pelo Conselho de Administração; e • Ajuste a valor presente dos resultados anuais da Ourinvest Real Estate Holding S.A. e suas controladas constantes do plano de negócios, utilizando-se uma taxa projetada do DI pela área técnica do Banco de 12,750%. 6.2 Carteira de cartão de crédito consignado do Banco Cruzeiro do Sul S.A. Em 26/04/2013 o Banco PAN adquiriu, pelo valor de R$ 351,0 milhões, os direitos creditórios sobre a carteira de cartão de crédito consignado do Banco Cruzeiro do Sul S/A – em liquidação extrajudicial, originada por 237 convênios, dentre órgãos públicos das 3 esferas, quer da administração direta ou indireta, além de 7 convênios com empresas do setor privado, por meio de leilão público em lote único. A referida carteira conta com aproximadamente 471 mil cartões emitidos, sendo 321 mil ativos. Com esta aquisição, a Companhia reforçou sua posição nos segmentos de cartões de crédito e crédito consignado. A aquisição gerou um desconto de R$ 27.424 e despesas com a aquisição de R$ 17.550, que foram apropriados ao resultado do Banco PAN, no momento da aquisição da carteira. Seguem, na tabela abaixo, os valores e apuração dos resultados do negócio: Resultado do Negócio (+) Valor presente de empréstimos e Adiantamentos a clientes adquiridos 382.591 (-) Total pago na aquisição 351.000 Deságio / Compra Vantajosa Custos atrelados à compra do negócio 31.591 (17.550) 7) GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL E RISCOS FINANCEIROS 7.1. Introdução e visão geral O Banco está exposto aos seguintes principais riscos provenientes de suas atividades e dos instrumentos financeiros utilizados: • Risco de crédito; • Risco de liquidez; • Risco de mercado; e • Risco operacional. Esta nota apresenta informações sobre a estrutura de Gerenciamento de Riscos com as informações da estrutura de capital. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) 7.2. Estrutura de gerenciamento de risco O Conselho de Administração representa a maior instância na estrutura de gestão do Banco, sendo subordinados a ele o Diretor Presidente e a estrutura de Auditoria. As diretorias, segmentadas por tipo de atividade e negócio, estão ligadas diretamente ao Diretor Presidente. Entre essas, está a Diretoria de Controladoria e Compliance, que possui a atribuição de definir as metodologias e métricas de risco, assim como o monitoramento e reporte de todos os riscos financeiros que a atividade bancária está sujeita. A unidade responsável pelo gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez é a Gerência Geral de Riscos Corporativos. O risco de crédito é administrado pela Gerência Geral de Risco de Crédito e o Risco Operacional, pela Gerência Executiva de Controles Internos, Compliance e Riscos Operacionais. O Banco PAN adota as seguintes definições no gerenciamento de riscos: • Risco de Crédito: Define-se o risco de crédito como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. O risco de crédito da contraparte está relacionado ao não cumprimento de obrigações relativas à liquidação de operações financeiras de títulos e valores mobiliários e de derivativos. • Risco de Liquidez: Definido como a possibilidade de a Instituição não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, inclusive as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas; e ainda, a possibilidade de a Instituição não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade nos mercados. • Risco de Mercado: Definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado das posições detidas pelo Banco. Essas flutuações podem ser advindas de variações de preços (ações e mercadorias), de taxas de juros, de índices de preço, de câmbio e/ou de volatilidade, as quais alteram o valor de mercado dos títulos possuídos pela instituição. • Risco Operacional: Define-se como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Os eventos de risco operacional podem ser: - Fraudes internas e externas; - Demandas trabalhistas e segurança deficiente do local de trabalho; - Práticas inadequadas relativas a clientes, produtos e serviços; - Danos a ativos físicos próprios ou em uso pela Instituição; - Fatores que acarretem a interrupção das atividades da Instituição; - Falhas em sistemas de tecnologia da informação; e - Falhas na execução, cumprimento de prazos e gerenciamento das atividades na Instituição. 7.2.1.Risco de crédito Na estrutura do Banco Pan, tanto na concessão de crédito como no gerenciamento dos riscos de crédito e na cobrança e recuperação de ativos, a carteira é dividida nos segmentos empresas, varejo e crédito imobiliário, Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) sendo o primeiro composto por empréstimos e financiamentos a pessoas jurídicas e os demais a pessoas físicas (Crédito Direto ao Consumidor - CDC, Leasing, Crédito Pessoal, Cartões de Crédito, Consignado e Crédito Imobiliário). a) Políticas e estratégias da gestão de risco de crédito A unidade de gerenciamento de risco de crédito tem como objetivos: • Monitorar a concentração de exposição por contrapartes, área geográfica e setor de atividade; • Identificar, mensurar, monitorar e reportar o risco de crédito das carteiras, bem como acompanhar o volume de aprovisionamento regulatório e gerencial; • Propor, acompanhar e reportar os limites de exposição aos riscos de crédito de carteira; • Disseminar junto às unidades, principalmente as de negócio e produto, as melhores práticas relacionadas ao gerenciamento do risco de crédito de carteira; e • Monitorar, reportar e propor ações de mitigação, visando manter a exposição a risco de crédito de carteira alinhada à estratégia de negócios definida pela alta administração. A Auditoria Interna realiza auditorias regulares nas unidades de negócios e nos processos de crédito do Grupo. b) Ciclo de Crédito O Banco PAN tem como premissa básica para a concessão de crédito, a análise da capacidade de caixa e capacidade de acesso às linhas de crédito da empresa ou a capacidade de pagamento da pessoa física. Em todos os casos, as garantias das operações são observadas como acessórias e, portanto, não sendo o principal motivo para concessão de crédito. O nível de garantias exigidas está relacionado ao risco do cliente e da operação. O processo de concessão de crédito está estruturado da seguinte forma para cada um dos principais segmentos de atuação, empresas, varejo e crédito imobiliário: I. Empresas Nas operações com empresas, os clientes são avaliados atendendo aos princípios de seletividade e aderência do ramo de atividade à modalidade da operação proposta. O processo de concessão de crédito é suportado pelas informações fornecidas pelos clientes, relatórios de visitas do gerente comercial, bem como pelo cumprimento das exigências mínimas estabelecidas ou aquelas que são divulgadas pela Diretoria e/ou Banco Central do Brasil. A classificação do rating do cliente é realizada no momento da avaliação de crédito. O modelo de classificação leva em consideração informações quantitativas e qualitativas obtidas junto ao cliente, visitas técnicas e pesquisas no mercado financeiro, com clientes, fornecedores e concorrentes. Quando é caracterizado grupo econômico, é definida uma classificação para o grupo consolidado. A partir do rating do cliente é definido um rating da operação, que leva em consideração as garantias envolvidas. II. Varejo Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Nas operações de varejo, o processo de concessão de crédito é suportado pelas informações cadastrais de cada cliente capturadas nos pontos de venda, pelos dados de bureaus de crédito, pela avaliação dos analistas de crédito e modelos de scoring automatizados, bem como pelo cumprimento das exigências internas definidas pela Diretoria e externas, pelo Banco Central do Brasil. III. Crédito Imobiliário As aprovações de uma operação levam em conta, principalmente, a verificação da capacidade de pagamento dos clientes pessoas físicas, e no caso de pessoas jurídicas, principalmente, as condições e a viabilidade do empreendimento objeto da operação, bem como as garantias oferecidas. A viabilidade de um empreendimento é constatada por um estudo, desenvolvido por empresa especializada, sendo que as liberações são realizadas de acordo com o cronograma da obra, sempre através do reembolso do percentual já executado. A formalização interna para as liberações de recursos é aprovada pelo diretor responsável pela operação, ou na ausência deste, por um diretor estatutário. São realizados controles e acompanhamentos dos respectivos processos, restrições e limites estabelecidos, além da análise dos riscos e submissão às alçadas e aos comitês aprovadores. c) Gerenciamento de Risco de Crédito Após a contratação da operação, é necessário o gerenciamento de risco de crédito das carteiras de produtos, segmentos e unidades do Banco, visando analisar o comportamento de pagamento das operações. d) Exposição ao Risco de Crédito Na tabela a seguir tem-se o resumo da exposição máxima ao risco de crédito nas carteiras próprias, cedida com coobrigação e cedida sem coobrigação FIDC para 31/12/2014. A exposição máxima atingiu R$ 24,5 bilhões, sendo R$ 2,2 bilhões deste montante limites não utilizados de cartão de crédito e garantias prestadas. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) I. Exposição máxima ao risco de crédito 31/12/2014 Redução ao valor recuperável Total Empréstimos e adiantamentos a clientes Total Redução ao valor recuperável 18.060.025 799.599 15.859.410 1.387.309 6.584 - 8.006 - 10.211 - 13.158 - Outros Empréstimos e Recebíveis Benefício Residual em Operações Securitizadas Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras 31/12/2013 957.537 - 1.230.697 - 2.273.568 - 1.521.475 - Instrumentos financeiros derivativos 365.714 - 216.319 - Recebíveis imobiliários 156.845 - 195.127 - Instrumentos de dívida Itens não registrados no balanço patrimonial (1) Outros ativos Exposição máxima ao risco de crédito 2.220.161 - 1.921.555 469.648 799.599 238.883 - 21.204.630 1.387.309 24.520.293 (1) Referem-se a limites não utilizados de cartão de crédito e garantias prestadas Instrumento de dívida são representados, substancialmente, por 87,52% em títulos do governo brasileiro dos quais não apresentam risco de crédito, conforme definição do BACEN. Na tabela a seguir é apresentada a distribuição dos ativos de acordo com a classificação de vencimento e ocorrência de redução ao valor recuperável. Carteira de Crédito 31/12/2014 31/12/2013 Não vencidos nem sujeitos a perdas pela redução ao valor recuperável 11.344.011 Vencidos mas não sujeitos a perdas por redução ao valor recuperável 2.347.446 2.356.755 Sujeitos a perdas por redução ao valor recuperável 4.368.568 3.923.152 Total de empréstimos e adiantamento a clientes 18.060.025 15.859.410 (799.599) (1.387.309) 17.260.426 14.472.101 Perdas por redução ao valor recuperável Valor líquido 9.579.503 A concentração de risco dos maiores devedores segue na tabela a seguir: 31/12/2014 Maiores devedores 10 maiores devedores Valor 31/12/2013 % sobre a carteira Valor % sobre a carteira 532.196 2,95 325.240 2,09 50 seguintes maiores devedores 1.224.305 6,78 880.180 5,55 100 seguintes maiores devedores 1.312.034 7,26 1.051.350 6,57 Demais devedores 14.991.490 83,01 13.602.640 85,79 Total 18.060.025 100,00 15.859.410 100,00 Da carteira de crédito total do varejo, os empréstimos cobertos por garantias são: veículos leves, veículos pesados, motos, máquinas pesadas e náutica. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) As operações de crédito com prazos renegociados correspondem às transações reestruturadas em razão da deterioração da posição financeira dos tomadores. Uma vez que a operação é reestruturada, esta continua nesta categoria independentemente de ter desempenho satisfatório após a reestruturação. A carteira de operações de crédito com prazos renegociados atingiu R$ 42.172 (R$ 27.722 em 31/12/2013). Os produtos contemplados na carteira de renegociação são os financiamentos de veículos leves, motos e pesados. (I) A tabela a seguir apresenta os ativos vencidos mas não sujeitos a perda ao valor recuperável distribuídos por idade do atraso. 31/12/2014 Atraso (em dias) 1 a 30 31 a 60 61 a 90 Total Saldo 31/12/2013 % Saldo % 1.544.270 65,78 1.514.283 64,25 515.943 21,98 540.145 22,92 287.233 12,24 302.327 12,83 2.347.446 100,00 2.356.755 100,00 (II) A tabela a seguir apresenta os ativos sujeitos a perdas por redução ao valor recuperável distribuídos por idade do atraso. 31/12/2014 31/12/2013 Atraso (em dias) Saldo A vencer Vencidos até 90 dias % Saldo % 3.292.426 75,37 2.229.136 56,82 - - 2.260 0,06 Vencidos acima de 90 dias 1.076.142 24,63 1.691.756 43,12 Total 4.368.568 100,00 3.923.152 100,00 Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) A distribuição setorial da carteira de crédito é demonstrada na tabela a seguir. 31/12/2014 31/12/2013 Setor Valor Pessoa Física Agroindústria Açúcar e Etanol Agronegócio e Proteína Animal Comércio Atacado e Varejo Indústria de Base Autopeças Indústria Química Óleo e Gás % Valor % 75,98 12.315.749 77,66 850.832 4,71 456.126 2,87 254.408 1,41 129.216 0,81 13.632.088 596.424 3,30 326.910 2,06 902.770 5,00 907.314 5,72 902.770 5,00 907.314 5,72 408.674 2,26 336.037 2,12 25.953 0,14 174 - 39.708 0,22 41.586 0,26 20 - 20 1,51 Outras Indústrias 268.888 1,49 238.971 Papel e Celulose 61.670 0,34 48.941 0,31 12.435 0,07 6.345 0,04 2.265.661 12,55 1.844.184 11,63 Têxtil Serviços Construção e Incorporação 1.480.487 8,20 1.280.412 8,07 Financeiros 26.284 0,15 41.209 0,26 Locação de veículos 26.723 0,15 24.692 0,16 31.490 0,17 15.347 0,10 517.454 2,87 350.492 2,21 11.369 0,06 6.915 0,04 152.208 0,84 93.462 0,59 19.646 0,11 31.655 0,20 18.060.025 100,00 15.859.410 100,00 Mídia, TI e Telecom Outros Serviços Saúde, Segurança e Educação Transporte e Logística Utilitários Total Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Na tabela a seguir, temos a distribuição da carteira de crédito segundo os critérios exigidos pelo órgão regulador de bancos brasileiros (BACEN), por meio da Resolução nº 2.682/99. Ratings de risco do BACEN 31/12/2014 31/12/2013 Rating A 12.341.412 10.652.080 Rating B 2.853.395 2.129.807 Rating C 1.287.098 1.006.677 Rating D 523.563 472.760 Rating E 206.566 205.578 Rating F 164.033 158.189 Rating G 116.307 148.380 Rating H 567.651 1.085.939 18.060.025 15.859.410 Total e) Provisão para redução ao valor recuperável – Perda Incorrida O cálculo da perda incorrida em operações de crédito do varejo analisadas de forma coletiva é realizado segmentado por produto, preservando as características de risco de crédito e recuperação de cada grupo, dentre elas Operações de Crédito Consignado, Crédito Direto ao Consumidor (CDC), Financiamento de Veículos, Financiamento Imobiliário, Crédito Pessoal com ou sem a presença de garantia atrelada e Operações com Cartão de Crédito. As evidências de perdas são estimadas para cada grupo de ativo de acordo com experiência histórica de pagamentos observados. Esta avaliação é realizada em uma janela de tempo suficiente para que os efeitos de condições incomuns sejam minimizados. As metodologias e pressupostos usados são revistos regularmente para reduzir diferenças entre as estimativas e a efetiva perda incorrida. Metodologia de perda incorrida - Varejo Para o cálculo da estimativa de perdas das operações varejo para carteira própria, cedida com coobrigação e sem coobrigação aos FIDCs, são realizados os seguintes procedimentos: • Avaliação do comportamento da carteira de crédito em relação aos pagamentos e migração de saldo por faixas de atraso, para identificar o ponto de corte que evidencia a baixa propensão à recuperação do crédito. As operações analisadas compõem a carteira originada do Banco, incluindo as carteiras objeto de cessão de crédito. • Avaliação do comportamento histórico de rolagem em uma janela de tempo de vinte e quatro meses identificando o momento de inscrição em prejuízo, para mensurar a perda incorrida nos diferentes grupos de ativos. • Utiliza-se como estimativa de perda da carteira futura a média histórica dos doze meses anteriores à data base da análise onde é possível apurar a rolagem. • A expectativa de perda da carteira total é composta pela estimativa de perda para cada produto. Além das informações de recuperação de crédito ao longo do tempo, outros componentes precisam ser adicionados ao cálculo para permitir a correta estimativa da perda incorrida. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Para tornar a estimativa mais precisa, os custos de cobrança são deduzidos da recuperação estimada. Os procedimentos para a recuperação de crédito envolvem diversas ações como envio de cartas, telefonemas, negativação, entre outros. Todas as despesas realizadas na tentativa de recuperar os ativos são consideradas. Metodologia de perda incorrida – Empresas Para a carteira de crédito Empresas (segmento Middle) foram analisadas todas as operações individualmente, utilizando os seguintes critérios para mensuração da provisão para perdas por impairment. O modelo de classificação descrito na Norma de Rating Crédito Empresas leva em consideração informações quantitativas e qualitativas obtidas junto ao cliente. Essas informações são adquiridas em visitas técnicas e em pesquisas junto ao mercado financeiro, clientes, fornecedores e concorrentes, além da estrutura de garantias da operação. Para critério de provisionamento, o rating nunca poderá ser melhor que o calculado utilizando a Resolução n° 2.682 do Conselho Monetár io Nacional - CMN. PD – Probability of default A PD das operações está relacionada ao rating atribuido pelo modelo de classificação LGD - Loss Given Default O LGD das operações está relacionado ao tipo de garantia e o produto da operação. EAD - Exposure at Default De maneira conservadora é utilizado EAD como o saldo devedor da operação. LIP - Loss Identification Period É atribuido ao LIP valor igual a 1. 7.2.2.Risco de liquidez O risco de liquidez é definido como a possibilidade de a Instituição não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, inclusive as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas; e ainda, a possibilidade de a Instituição não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade nos mercados. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) i.Gerenciamento ao risco de liquidez A Gestão do Risco de Liquidez visa estruturar as necessidades de caixa de acordo com os fluxos de recebimentos e pagamentos previstos no curto e longo prazo, visando manter a liquidez necessária para cumprir suas obrigações nos vencimentos, sob condições normais e de estresse, sem incorrer em perdas ou caracterizar situações que afetam sua imagem. A estratégia da Tesouraria privilegia a liquidez a partir da manutenção de uma carteira de ativos líquidos de curto prazo, na sua maioria composto de títulos, valores mobiliários e modalidades operacionais de curto prazo, empréstimos e adiantamentos para bancos e outros créditos interbancários, para assegurar que o Banco mantenha a liquidez necessária. A Política de Gerenciamento do Risco de Liquidez define os princípios, os valores e as responsabilidades na gestão desse risco. Além disso, cabe a área de risco reavaliar periodicamente as políticas e processos de riscos, visando ao contínuo melhoramento. De acordo com a Resolução CMN 2.804/00, a área de riscos de mercado e liquidez gera e analisa, diariamente, o fluxo de caixa da instituição em um horizonte de 90 dias. O relatório com a previsão do caixa é enviado diariamente para a mesa de operações e diretoria. Adicionalmente, é produzido e analisado mensalmente, de acordo com a Circular BACEN 3.393/08, o Demonstrativo de Risco de Liquidez. O Banco também realiza a análise de descasamento do ativo e passivo em moeda (volume), prazo e taxa, no qual é usado para a tomada de decisões de estruturação de hedges. ii.Exposição ao risco de liquidez Os valores projetados e prazos contratuais remanescentes de passivos financeiros são: 31/12/2014 – Valor Futuro Sem Até 30 dias Vencimento Depósitos de clientes (*) De 31 a 60 dias De 61 a 90 De 91 a 180 dias dias De 181 a 360 dias Acima de 360 dias Total - 25.874 14.738 43.739 144.952 491.546 Depósitos de instituições financeiras - 8.344.766 429.097 111.719 249.747 132.949 173.093 9.441.371 Total de depósitos - 8.370.640 443.835 155.458 394.699 624.495 5.359.869 15.348.996 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior - - 21.177 - - 831.278 - 852.455 Dívidas subordinadas - - - - 57.603 60.566 2.815.303 2.933.472 Recursos de emissão de títulos - 190.537 425.392 380.698 606.181 1.281.281 941.361 3.825.450 Obrigações por empréstimos e repasses - - - - 69.228 - - 69.228 Instrumentos financeiros derivativos (a pagar) - 230 - 139 3.055 1.756 309 5.489 107.299 - - - - - - 107.299 Relações com correspondentes Cessão de crédito com coobrigações Total 5.186.776 5.907.625 - 41.007 45.525 48.794 114.156 168.257 518.585 936.324 107.299 8.602.414 935.929 585.089 1.244.922 2.967.633 9.635.427 24.078.713 Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) 31/12/2013 – Valor Futuro Sem Até 30 dias Vencimento Depósitos de clientes (*) De 31 a 60 dias De 61 a 90 De 91 a 180 dias dias De 181 a 360 dias Acima de 360 dias Total - 107.190 187.172 38.921 79.654 193.916 Depósitos de instituições financeiras - 5.152.927 1.154.438 27.524 745.587 161.926 164.281 7.406.683 Total de depósitos - 5.260.117 1.341.610 66.445 825.241 355.842 5.274.296 13.123.551 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior - - 18.903 - 3.302 23.429 1.017.234 1.062.868 Dívidas subordinadas - - - - 51.259 53.356 2.461.001 2.565.616 Recursos de emissão de títulos - 249.291 304.894 777.812 599.075 1.529.538 2.048.532 5.509.142 Obrigações por empréstimos e repasses - - - - 3.719 120.933 118.996 243.648 Instrumentos financeiros derivativos (a pagar) - 1.817 - 5.074 4.472 15.724 997.297 1.024.384 129.740 - - - - - - - 129.740 43.722 48.531 43.950 97.548 117.776 24.158 375.685 - 57.008 67.782 61.956 152.063 192.611 56.235 587.655 Relações com correspondentes FIDC Cessão de crédito com coobrigações 5.110.015 5.716.868 Total 129.740 5.611.955 1.781.720 955.237 1.736.679 2.409.209 11.997.749 24.622.289 (*) Os depósitos de clientes referem-se, basicamente, a operações de depósitos a prazo com datas de vencimento determinadas, porém podem ser resgatados antes dos prazos contratuais. A tabela anterior mostra os fluxos de caixa não descontados referentes aos passivos financeiros, à exceção de derivativos financeiros com base no primeiro vencimento contratual (valor futuro). Os fluxos de caixa pós-fixados são estimados com base nas projeções de indexadores embutidas nas taxas de mercado em 31/12/2014 e 31/12/2013. Para o fluxo dos valores a pagar com base no valor presente dos passivos financeiros, vide as respectivas notas explicativas desses passivos. 7.2.3 Risco de mercado Risco de mercado é definido como aquele decorrente do impacto de movimento de taxas de juros, preços de ações, taxas de câmbio, e spreads de crédito (não relacionados às alterações da classificação do crédito do credor/emissor) sobre os preços de mercado, valor dos instrumentos financeiros e/ou no resultado da instituição. A gestão do risco de mercado visa manter as exposições a esse risco dentro dos limites estabelecidos. i.Gerenciamento do risco de mercado A instância maior de gestão de riscos no Grupo PAN é o Conselho de Administração a quem subordinase o diretor presidente e toda a diretoria. As Diretorias de Tesouraria, Captação e Seguros e a Diretoria de Controladoria e Compliance são as áreas envolvidas no gerenciamento de riscos financeiros. O Comitê de Tesouraria (ALM), que, tem como atribuições, entre outras, a análise de conjuntura econômica, Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) estabelecer e acompanhar limites operacionais, níveis mínimos de caixa, controle de exposições e gestão de descasamentos entre ativos e passivos. A Política de Gerenciamento do Risco de Mercado define os princípios, os valores e as responsabilidades na gestão desse risco. Além disso, cabe a área de risco revisar e propor periodicamente as políticas e processos de riscos, visando ao contínuo melhoramento. Cabe a área de Risco de Mercado: • Identificar, mensurar, avaliar, monitorar e comunicar o risco de mercado das operações ativas e passivas do Conglomerado; • Elaborar e propor, no mínimo anualmente, ao Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital a Política de Gerenciamento do Risco de Mercado; • Propor ao Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital os limites de exposição ao risco de mercado e realizar o monitoramento contínuo dos mesmos; • Avaliar ou propor alternativas de mitigação do risco de mercado em conjunto com os gestores de produtos e a mesa de operações; • Identificar previamente o risco de mercado inerente a novos instrumentos financeiros, produtos e operações, analisando as adequações necessárias aos procedimentos e controles adotados pelo Conglomerado. A identificação, mensuração, avaliação e controle dos riscos são realizados a partir dos seguintes procedimentos e controles: • Cálculo do VaR e testes de estresse. • Análise de sensibilidade e influência nos resultados das variações de taxas, indexadores e preços (banking book); • Gestão dos descasamentos dos fluxos em moedas, prazos e taxas; e Acompanhamento da efetividade dos derivativos financeiros utilizados na mitigação de risco de mercado. ii.Classificação das operações De acordo com a Circular BACEN nº 3.354/07, o Banco divide sua exposição a risco de mercado entre carteiras trading e banking. A unidade responsável pelo risco corporativo monitora o cumprimento dos critérios estabelecidos na Política de Classificação das Operações assumidas pelo Banco nas carteiras: • Trading Book (carteira de negociação): Consiste em todas as operações com instrumentos financeiros, inclusive derivativos, detidas com intenção de negociação ou destinadas a hedge de outros instrumentos da carteira de negociação, e que não estejam sujeitas a limitações de sua negociabilidade. As operações detidas com intenção de Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) negociação são aquelas destinadas à revenda, obtenção de benefícios dos movimentos de preços, efetivos ou esperados, ou realização de arbitragem. • Banking Book (carteira de operações não classificadas na carteira de negociação): Composta por todas as operações não classificadas na carteira trading. Consiste em sua maioria pelas operações estruturais provenientes das linhas de negócio da Organização (operações de crédito) e seus eventuais hedges. iii.Ferramentas / Metodologias de análise • Value at Risk (VaR) Trata-se de um método estatístico de controle para determinação de perdas máximas potenciais de uma carteira, em condições normais de mercado, que se baseia na análise do comportamento histórico dos preços dos ativos, suas volatilidades e correlações. O método é utilizado para o cálculo das posições líquidas de ativos e passivos expostos à variação de taxas, preços e moedas. O VaR utilizado pela área de risco de mercado é de 99% de confiança para diferentes horizontes de tempo. • Cenários de Estresse Atualmente o Conglomerado PAN define cenários de estresse dos preços, taxas e volatilidades, a fim de avaliar os impactos nos riscos e resultado. Também são realizados os cálculos de estresse de taxa de juros para operações do banking book, conforme determinado segundo a Circular Bacen 3.365/07. • Rban Em cenário de normalidade, a mensuração e o controle do risco de taxas de juros das operações não classificadas na carteira de negociação (Rban) são feitos a partir da metodologia VaR paramétrico delta-normal. Já o cenário de estresse estima o percentual de variação do valor de mercado das operações não classificadas na carteira de negociação em relação ao Patrimônio de Referência, com utilização de choques compatíveis com 1° e 99° perc entis de uma distribuição histórica de variações de taxas de juros. • Gestão de risco - Informações regulatórias Diariamente a área de risco de mercado calcula as parcelas de risco de mercado das operações do trading book que compõem os Ativos Ponderados pelo Risco e envia as posições através do Demonstrativo Diário de Risco (DDR). Mensalmente, também compete à área enviar as posições em risco por meio do Demonstrativo de Risco de Mercado (DRM) e do Demonstrativo de Limites Operacionais (DLO). Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) iv.Exposição aos riscos de mercado - carteiras mantidas para negociação A principal ferramenta usada para medir e controlar a exposição aos riscos de mercado dentro das carteiras mantidas para negociação é o indicador de Valor em Risco (VaR). O VaR de uma carteira mantida para negociação é a perda máxima estimada que pode ocorrer dentro de um período específico de tempo (período de manutenção) e com uma dada probabilidade de ocorrência (nível de confiança). O VaR é calculado tanto pela metodologia padrão estabelecida pelo BACEN na Circular nº 3.361/07, quanto por modelo interno, utilizado para fins gerenciais. O modelo gerencial é baseado na abordagem paramétrica, com base na metodologia Exponential Weighted Moving Average (EWMA) para estimar a volatilidade a um nível de confiança de 99%. Apresenta-se a seguir a posição de VaR desta carteira pela metodologia do BACEN: 31/12/2014 31/12/2013 ∆% VaR prefixados 5.547 4.830 Média 60 dias 9.700 6.124 58,39 1,19 1,69 -29,59 Multiplicador Prefixados 14,84 27.022 33.525 -19,40 Cupom de índice de preços - 254 -100,00 Risco de ações - PACS - 3.663 -100,00 31/12/2014 Média 31/12/2013 Máximo Mínimo Média Máximo Mínimo VaR prefixados 2.739 13.401 522 6.356 23.049 19 Média 60 dias 10.999 39.460 1.461 6.228 9.721 3.107 2 3 1 1,51 2,47 1,00 Multiplicador Prefixados 20.360 49.551 7.235 38.868 110.985 13.736 Cupom de índice de preços 11 254 - 20.093 135.369 - Cupom de taxa de juros 38 829 - 1.778 5.648 - Risco de ações - PACS - - - 3.600 3.832 3.281 Pela metodologia interna, o VaR de 1 dia sofreu redução semelhante à abordagem padronizada: 31/12/2014 VaR prefixados 31/12/2013 ∆% 2.341 2.875 -18,57 VaR Selic - 5 -100,00 VaR IPCA - 12 -100,00 VaR ações - 674 -100,00 VaR sem efeito diversificação 2.341 3.565 -34,33 VaR com efeito diversificação (1) (1) Diversificação entre os fatores de risco e vértices. 2.341 3.062 -23,55 Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) O quadro a seguir apresenta os valores médios, máximos e mínimos de VaR ao longo de 2014: 31/12/2014 Média VaR prefixados VaR Selic VaR CDI Máximo 31/12/2013 Mínimo Média Máximo Mínimo 1.293 5.068 135 2.152 5.846 16 5 6 - 5 10 - 1 6 - - 1 - VaR IPCA 11 12 - 1.076 13.236 - VaR IGPM - - - 3.335 27.466 - VaR TR - - - 207 683 - 71 670 - 671 715 609 VaR sem efeito diversificação 1.380 5.762 135 7.447 47.956 625 VaR com efeito diversificação 1.338 5.200 135 5.403 27.541 622 VaR ações Embora o VaR seja uma ferramenta importante para medir os riscos de mercado, as premissas nas quais os modelos são baseados apresentam algumas limitações, incluindo as especificadas a seguir, que devem ser consideradas na gestão dos riscos incorridos: • Um período de manutenção de 1 dia presume que é possível proteger ou vender posições dentro desse período, o que não necessariamente se observa, principalmente em momentos de estresse ou em mercados pouco líquidos. Entretanto, o perfil atual da carteira trading, constituído de operações de curto prazo e títulos de alta liquidez minimizam o impacto dessa assunção. • Um nível de confiança de 99% não reflete perdas que possam ocorrer além desse nível. Mesmo dentro do modelo usado, existe uma probabilidade de 1% de que as perdas superem o VaR mensurado. • O uso de dados históricos como base para determinar a possível faixa de resultados futuros nem sempre pode incluir todos os cenários possíveis, especialmente aqueles de natureza excepcional. • O modelo assume uma distribuição normal para os retornos financeiros. Nas séries de retornos observados há mais observações distantes da média do que seria o caso de uma distribuição normal. Assim, enquanto uma distribuição normal se encerra rapidamente para refletir a raridade de eventos improváveis, a cauda da distribuição empírica permanece relativamente espessa. • Abordar a correlação de preço entre os ativos de forma linear, corresponde à adoção de uma premissa demasiadamente forte, pois, justamente em momentos de crise, os preços tendem, ainda que por curto espaço de tempo, a apresentar comportamentos divergentes em relação ao histórico, o que pode resultar, por exemplo, em potencial aumento do risco incorrido advindo de posições que deveriam apresentar um risco conjunto inferior ao risco individual de cada uma. Tais alterações no padrão histórico de volatilidade (ou quebra de premissas) podem levar os modelos a apresentar violações e limitar a capacidade preditiva dos mesmos Para superar essa limitações, o Banco aplica medidas destinadas a mensurar riscos em momentos de estresse. São calculados, para o mesmo horizonte do VaR (1 dia), e o teste de estresse histórico, com horizonte diário. 31/12/2014 31/12/2013 Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 ∆% NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) ES 2.682 3.508 -23,55 Teste Estresse Histórico 7.732 7.998 -3,33 O Conditional VaR, também conhecido como Expected Shortfall (ES) estima a perda média esperada da carteira quando o VaR é violado. A 99% de confiança, espera-se que o VaR seja violado duas ou três vezes por ano. O teste de estresse histórico é a perda que a Instituição incorreria, caso os piores cenários de variação nos fatores de risco acontecidos no passado ocorressem novamente, utilizando dados de mercado desde setembro de 2008 (ápice da crise do subprime). 31/12/2014 Máximo Média Mínimo 31/12/2013 Máximo Média Mínimo ES 1.533 5.957 152 6.190 31.553 712 Teste Estresse Histórico 8.892 25.676 2.352 13.066 43.984 3.213 As variações nos valores do teste de estresse seguiram as têndencias observadas nas medidas de risco em cenário de normalidade, VaR (metodologias padrão e interna). v.Exposição ao risco de taxa de juros - carteira de operações não classificadas na carteira de negociação O risco de taxa de juros da carteira banking é acompanhado pela parcela de capital para risco de taxa de juros da carteira banking - RBAN. São testados dois cenários, simulando variações nas taxas em ambas direções (alta e baixa), sendo a Rban dada pela pior perda entre os dois. Os choques aplicados são baseados em histórico de retornos anuais das curvas. Apresentamos a seguir a posição de Rban nos respectivos fins de exercícios para os fatores de risco de taxa de juros da carteira banking: Rban 31/12/2014 Prefixados 31/12/2013 ∆% 50.452 109.910 -54,10 394 3.418 -88,47 Cupom de Taxa de Juros 13.134 3.980 82.582 2.946 -84,10 35,19 Rban Carteira 67.960 198.856 -65,82 Cupom de Moedas Cupom de Índice de Preços 31/12/2014 31/12/2013 Rban Média Prefixados Cupom de Moedas Cupom de Índice de Preços Cupom de Taxa de Juros Rban Carteira Máximo Mínimo Média Máximo Mínimo 48.025 85.138 31.917 68.268 156.472 4 2.711 5.850 394 1.819 3.419 417 31.738 125.218 10.060 31.357 82.582 2.790 4.031 6.920 2.278 6.283 15.235 1.114 86.505 223.126 44.649 107.727 257.708 4.325 A variação nos valores de Rban foram devidos à alteração na metodologia utilizada para o seu cálculo. Os resultados do modelo anterior se mostravam muito voláteis e com valores que não refletiam o perfil Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) de risco da carteira banking, mas sim valores em cenários de estresse. Sem a diferenciação adequada, estes resultados podiam interferir de forma inapropriada na tomada de decisão nos negócios do Banco. Portanto, passamos a considerar o modelo e a metodologia mais comumente utilizados no mercado, que é o VaR paramétrico, para um horizonte de 10 dias. Os níveis de Rban são acompanhados periodicamente pela área de riscos e estratégias para possíveis hedges são avaliadas no Comitê de Ativos e Passivos (ALCO). O gerenciamento e risco da taxa de juros é complementado pelo monitoramento da sensibilidade dos ativos e passivos financeiros do Banco a vários cenários de taxas de juros. A análise de sensibilidade demonstra o impacto na carteira global do Banco (trading e banking) de mudanças nas taxas de juros e no câmbio. Os cenários, com base nas informações de mercado (BM&FBOVESPA) de 31/12/2014, são: Cenário 1: Foi aplicado o choque (aumento ou redução) de 1 ponto base (0,01%) na estrutura a termo de taxas de juros em todos os vértices/prazos. Exemplo: Taxa de 10% a.a. torna-se 10,01% a.a. ou 9,99% a.a. Para moedas estrangeiras e ações, foi considerado choque de 1% sobre o preço vigente. Cenário 2: Foi aplicado o choque (aumento ou redução) de 25% nas taxas (aplicação do multiplicador de 1,25). Exemplo: Taxa de 10% a.a. torna-se 12,50% a.a. ou 7,50% a.a. Para moedas estrangeiras e ações, foi considerado choque de 10% sobre o preço vigente. Cenário 3: Foi aplicado o choque (aumento ou redução) de 50% nas taxas (aplicação do multiplicador de 1,50). Exemplo: Taxa de 10% a.a. torna-se 15,00% a.a. ou 5,00% a.a. Para moedas estrangeiras e ações, foi considerado choque de 25% sobre o preço vigente. Fator de risco Taxas de Juros Cupom Outras Taxas de Juros Cupom de Índice de Preços Renda Variável Moeda Estrangeira Cupom Cambial Total em 31/12/2014 Total em 31/12/2013 Carteira Conglomerado - exposições sujeitas a variações de: Taxas de Juros Prefixadas Taxas de Cupom de Taxas de Juros Taxas de Cupom de Índice de Preços Preço de Ações Taxas de Câmbio Taxas de Cupom Cambial Cenários (I) Provável (1.760) (171) (320) (245) (187) (6) (2.689) (3.689) (II) Possível (III) Remoto (554.318) (39.949) (45.186) (6.117) (4.668) (730) (650.968) (688.962) (1.111.252) (73.427) (85.006) (12.233) (9.336) (1.480) (1.292.734) (1.358.037) As posições gerais de risco de taxas de juros da carteira de operações não classificadas na carteira de negociação são administradas pela Tesouraria, que utiliza títulos de investimentos e instrumentos derivativos para gerenciar a posição geral decorrente das atividades que não envolvem negociações. A seguir apresenta-se os valores patrimoniais vinculados a moedas estrangeiras em 31/12/2014 e 31/12/2013. Ativos – Dólar Operações de Crédito (ACC/CCE) Outros Recebíveis 31/12/2014 31/12/2013 965.700 688.113 22.140 24.912 Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Total de Ativos 987.840 Passivos – Dólar 713.025 31/12/2014 Dívida subordinada 1.423.509 1.243.306 773.610 687.904 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior Obrigações por empréstimos no exterior Total de Passivos 31/12/2013 66.614 238.391 2.263.733 2.169.601 O Banco utiliza instrumentos financeiros derivativos com o propósito de atender as suas necessidades no gerenciamento de riscos de mercado, decorrentes dos descasamentos entre moedas, indexadores e prazos de suas carteiras. Em 31/12/2014 e 31/12/2013, a posição dos instrumentos financeiros derivativos, em moeda estrangeira, estava apresentada como segue: Valor de Referência 31/12/2014 Ativos - Dólar Swap DDI –(Cupom Cambial) Total Ativos 1.557.570 Valor Justo 31/12/2013 1.936.677 31/12/2014 2.575.119 31/12/2013 2.770.656 97.796 35.691 97.796 35.691 1.655.366 1.972.368 2.672.915 2.806.347 128.076 235.504 145.677 257.106 Passivos – Dólar Swap DDI –(Cupom Cambial) 789.323 573.250 789.323 573.250 Dolar 146.215 66.586 146.215 66.586 NDF 16.371 5.318 16.734 5.394 1.079.985 880.658 1.097.949 902.336 Total Passivos 7.2.4. Risco operacional Visando o aperfeiçoamento e a adequada estrutura para o gerenciamento do risco operacional, o Grupo PAN empenha contínuos esforços e investimentos para, em conformidade com as leis, resoluções e normas internas e externas, implementar ações que permitam a efetividade do gerenciamento de riscos, o qual é realizado considerando o nível de complexidade dos seus negócios, produtos, processos e sistemas. i. Processo de gerenciamento do risco operacional O processo de gerenciamento do risco operacional é composto das seguintes etapas: identificação; avaliação; mensuração; mitigação; monitoramento; controle; e reporte dos riscos, e nesse processo são considerados também os respectivos controles internos. Devido a sua natureza complexa, o risco operacional, possui características tanto subjetivas quanto objetivas, que implicam na utilização de metodologias qualitativas para identificar e avaliar os riscos, bem como metodologias quantitativas, como por exemplo, a base de dados de perdas e indicadores de riscos, Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) performance e controle, para garantir que o gerenciamento do risco operacional seja efetivo e agregue valor à instituição. ii. Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional A estrutura para o gerenciamento do risco operacional compreende as diversas áreas e comitês do Conglomerado, e está fundamentada nas três linhas de defesa, na qual a primeira está relacionada a gestão e controle dos negócios e dos riscos provenientes desses negócios; a segunda linha é representada pelas áreas de risco e controle, que atuam de forma integrada ao negócio, porém independente, a fim de garantir o cumprimento das políticas, limites e critérios de avaliação e mensuração de riscos; e a Auditoria Interna atuando como a terceira linha de defesa, apontando para eventuais deficiências no sistema de controles internos e gerenciamento de riscos e de capital. Dentre as áreas de risco e controle, o Grupo PAN conta com estrutura de governança de gestão de riscos e capital, responsável por garantir que todo o processo seja realizado segundo critérios estabelecidos pelo Grupo, e uma unidade organizacional dirigida para o controle do risco operacional, cujas principais atribuições são: • • • • • Zelar para que a estrutura de gerenciamento do risco operacional seja adequada à natureza e a complexidade da Instituição, assim como assegurar a adequada implantação desta estrutura em linha com as definições e orientações estratégicas definidas pela Alta Gestão; Coordenar o processo de implantação do gerenciamento e controle do risco operacional em todos os níveis e empresas do Grupo Pan, por meio de disseminação da cultura e conhecimento, desenvolvimento de metodologia e critérios e suporte na aplicação destas metodologias através de ferramentas e procedimentos necessários a esse processo; Promover e coordenar ações e alternativas de mitigação do risco operacional, em conjunto com os gestores dos processos de negócio e de suporte; Capturar e reportar as perdas operacionais; e Identificar preventivamente o risco operacional inerente a novos instrumentos financeiros, produtos e operações, analisando as adequações necessárias nos procedimentos e controles internos adotados pelo Grupo Pan. iii. Gerenciamento de Capital Ao longo de 2013, o Banco Central divulgou um conjunto de resoluções e circulares que passaram a valer a partir de outubro de 2013, com recomendações do Comitê de Supervisão Bancária de Basileia (BCBS) ao sistema bancário mundial no que tange os requerimentos de capital exigido. Dentre as medidas prudenciais emitidas neste pacote de normas, conhecido como Basileia III, destacam-se aquelas referentes à apuração do Patrimônio de Referência (PR), através dos ajustes prudenciais, e aos requerimentos mínimos de capital, que tiveram novas alterações. O PAN atende aos critérios mínimos de capital definidos pelas Resoluções 4.192/13 e 4.193/13. No cálculo das parcelas de capital exigido, tomam-se como base a circular 3.644/13 para o risco de crédito, as Circulares 3.634/13 a 3.639/13, 3.641/13 e 3.645/13 para o risco de mercado, e a Circular 3.640/13 para o risco operacional. O quadro a seguir apresenta os indicadores de capital, incluindo o Patrimônio de Referência (PR) e os novos índices de capital que devem ser observados. Ressalta-se que, de outubro/13 a dezembro/14, o capital será calculado com base somente no Conglomerado Financeiro e, a partir de janeiro/15, com base no Conglomerado Prudencial. Portanto, não serão mais apurados e apresentados os valores de capital referentes ao Consolidado Econômico-Financeiro (CONEF). Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Demonstra-se a seguir o cálculo do Índice de Basileia. Base de Cálculo – Índice de Basileia 31/12/2014 Patrimônio de referência nível I Capital Principal Patrimônio de referência nível II Patrimônio de referência para comparação com o RWA Patrimônio de referência - Risco de crédito - Risco de mercado - Risco operacional Ativo ponderado pelo risco – RWA Índice de Basileia Capital nível I Capital principal 31/12/2013 2.746.585 2.746.585 1.051.140 3.797.725 3.797.725 18.382.573 310.106 1.629.411 20.322.090 18,69% 13,52% 13,52% 1.497.333 1.497.333 1.075.166 2.572.499 2.572.499 17.104.402 516.241 1.525.266 19.145.909 13,44% 7,82% 7,82% Dívidas subordinadas por prazo de vencimento As dívidas subordinadas atuais, que não contêm as cláusulas mais restritivas previstas em Basileia III, deverão ter seu saldo totalmente excluído do capital da Instituição Financeira até janeiro de 2022. A partir de janeiro/15, o percentual máximo que poderá ser utilizado do saldo da dívida subordinada equivale a 70% em relação ao valor informado em dezembro/12. O PAN utiliza três instrumentos de dívidas subordinadas autorizados a compor seu PR Nível II. O quadro abaixo apresenta um resumo destes instrumentos, bem como seus prazos de vencimento, taxa de juros, periodicidade de pagamento de juros e valor nocional. Instrumentos Financeiros – PR Nível II Periodicidade Juros (meses) Notional Valor Contábil 31/12/2014 Valor Contábil 31/12/2013 8,50% a.a 6 US$ 500.000 R$ 1.423.509 R$ 1.243.306 22/05/2018 IPCA + % a.a 5,60 - R$ 100.000 R$ 119.296 R$ 105.777 05/04/2019 CDI + % a.a 1,35 - R$ 10.000 R$ 13.478 R$ 11.544 Vencimento Taxa de Juros 23/04/2020 Letras Financeiras Subordinadas Letras Financeiras Subordinadas Dívidas subordinadas – Emissão externa 7.2.5.Gerenciamento de riscos financeiros e de seguros Em decorrência da alienação da PAN Seguros em 29/12/2014, não apresentaremos a seguir saldos patrimoniais deste segmento para 31/12/2014. Entretanto destacaremos quais eram as principais atividades, produtos, política de gerenciamento de riscos, além dos saldos e analises, tendo como base o ano de 31/12/2013. As principais atividades da Seguradora estão nos segmentos de Seguros de Pessoas (Jurídicas e Físicas), Prestamista, Habitacional e de Danos Pessoais (DPVAT): Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) • Seguros de Pessoas, seu foco de atuação foi no Seguro de Vida em Grupo e Empresarial, Acidentes Pessoais Coletivos, destinados a pequenas e médias empresas. • Seguro Prestamista com atuação em financiamentos de veículos, crédito pessoal, oferecendo coberturas de Morte, Invalidez, opcionalmente com Desemprego Involuntário e Incapacidade Temporária. • Seguro Habitacional, comercializando exclusivamente para os clientes da Brazilian Mortgages e Brazilian Securities, ambas empresas ligadas ao Grupo Pan. • Consórcio DPVAT. A Seguradora possuía 32 funcionários, sendo que sua estrutura organizacional foi composta pelas Diretorias Técnica Operacional, Administrativa Financeira e Comercial, utilizando a estrutura de Recursos Humanos, Tecnologia, Jurídica e Marketing do Grupo Financeiro Pan. O gerenciamento de riscos foi efetuado com o objetivo de adicionar valor ao negócio à medida que proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento das atividades, maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros em benefício dos acionistas, administradores, clientes, fornecedores e colaboradores da Seguradora. Por essa razão, a Administração buscava contínua melhoria das atividades relacionadas ao gerenciamento de riscos, que são aprimoradas principalmente nas operações de seguros. Os produtos de Seguros foram ofertados ao mercado, atualmente centralizados na rede do Banco PAN em todo território nacional, visando a proteção financeira dos nossos clientes, atendendo as necessidades nos segmentos pessoa jurídica e pessoa física, sendo este último o de maior concentração dos negócios. A Seguradora subscreveu contratos de seguro, retendo os riscos e os prêmios associados a estes contratos. Adicionalmente, ao gerenciar sua exposição ao risco de seguro através da utilização de resseguradores ou cosseguradores, os prêmios e os riscos relacionados a estes contratos eram cedidos. A Política de repasse de riscos foi definida tecnicamente e atuarialmente, exclusivamente pela Diretoria Técnica Operacional, com o objetivo de melhorar a rentabilidade do negócio e evitar possíveis desvios na sinistralidade. As operações de seguros envolviam, por parte da Seguradora, a mensuração, avaliação, aceitação e gerenciamento de algum grau de risco ou uma combinação de riscos. As categorias de risco mais importantes em que a Seguradora esteve exposta foi: risco de crédito, risco de liquidez, risco de mercado, risco de seguros e risco de capital. A estrutura de gestão de riscos estabelecida, na Seguradora, visava estabelecer o monitoramento contínuo do ambiente de risco associado a uma avaliação integrada dos riscos e suas interdependências. Os produtos de seguros foram submetidos a um processo detalhado de aprovação. Este processo consistia de uma análise dos riscos inerentes ao produto, incluindo, mas não limitado aos riscos de mercado, riscos de crédito, riscos de seguros, pricing e risco regulatório. As atividades da Seguradora estavam em sinergia com as operações do controlador o Banco Pan. Os prêmios relativos aos seguros foram recebidos mensalmente e em parcela única. Os principais produtos comercializados foram: Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Prestamista: Garantia do pagamento de uma indenização que consista na amortização de dívida contraída junto ao Estipulante, limitada ao prazo e capital segurado definidos na apólice de seguros, na hipótese de ocorrência de evento coberto, durante a vigência do seguro, nos termos destas condições gerais e especiais da apólice. Acidentes Pessoais Coletivo: a Seguradora oferece a garantia do pagamento de um capital segurado ao segurado ou a seu (s) beneficiário (s), na hipótese de ocorrência de eventos cobertos, conforme previsto nas condições gerais, desde que não esteja abrangida pelos riscos excluídos e respeitados as demais condições contratuais. Habitacional: Garante a quitação total ou parcial em caso de falecimento ou invalidez total do mutuário, em decorrência do financiamento contratado, conforme previsto nas condições gerais, desde que não esteja abrangida pelos riscos excluídos e respeitadas as condições contratuais entre estipulante e a PAN Seguros. Vida em Grupo: Garantia do pagamento de uma indenização ao(s) beneficiário(s), em caso de morte do Segurado, observadas as condições gerais, especiais, e o termo de adesão. Outras coberturas podem ser incluídas neste produto como, por exemplo, invalidez permanente total ou parcial e assistência funeral, diárias de incapacidade, entre outras. a) Política de gerenciamento de riscos A política de gerenciamento de risco está ligada na complexidade dos serviços, na inovação de produtos ofertados no mercado, bem como na qualidade da sua precificação através de estudos atuariais. O monitoramento constante dos riscos de seguros, crédito, liquidez, mercado e capital fazem parte da rotina de gerenciamento de riscos da estrutura da PAN Seguros. Os produtos de seguros foram ofertados tanto pela rede do Banco Pan. como através de corretores de seguros, devidamente cadastrados. A distribuição de seguros se dá em todo território nacional. b) Risco de Seguros O gerenciamento de risco de seguros consistia, basicamente, na aplicação da teoria da probabilidade e critérios atuariais, aplicada para a precificação e provisionamento das reservas técnicas. O principal risco é que a frequência ou severidade de sinistros seja maior do que o estimado. O risco de seguro inclui a possibilidade razoável de perda significativa devido à incerteza na frequência da ocorrência dos incidentes segurados bem como na gravidade das reclamações resultantes. Considera-se risco de seguro o risco em que o segurado transfere para o subscritor, no caso a Seguradora, o risco da ocorrência do sinistro sobre o objeto segurado. Os principais riscos abrangidos nos contratos de seguros são representados por: custo dos sinistros em contrapartida ao montante global dos prêmios recebidos. O custo de um sinistro pode ser influenciado por vários fatores, incluindo o histórico de mortalidade e desemprego. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Riscos de seguros foram controlados através de políticas internas que estabelecem procedimentos observando as determinações específicas dos requisitos regulamentares. Todos os principais processos envolvidos foram mapeados com os fluxos das atividades contidas dentro da Seguradora. Cada risco e controle monitorados pela equipe da Seguradora trazem informações qualitativas permitindo, desta forma, a classificação de cada processo de acordo com os níveis de riscos subscritos ou a subscrever. A concentração do risco de seguro foi aliada a todo território nacional, em virtude da comercialização do prestamista e do habitacional. As maiores concentrações foram nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e nas cidades de Belo Horizonte e Porto Alegre. Adicionalmente, a Seguradora operou com o seguro prestamista com foco em concessionárias, além do seguro habitacional. c) Estratégia de Subscrição A estratégia de subscrição visa diversificar as operações de seguros para assegurar o balanceamento da carteira e baseia-se no agrupamento de riscos com características similares, de forma a reduzir o impacto de riscos isolados. O risco de subscrição é oriundo de uma situação econômica adversa, que contraria tanto as expectativas da Seguradora no momento da elaboração de sua política de subscrição, quanto às incertezas existentes na estimação das provisões. A subscrição é fundamental para que a Seguradora seja capaz de alcançar dois principais objetivos: • • Fornecer cobertura de seguro; e Obter lucro operacional. A política de aceitação da Seguradora é determinada em função da classificação dos riscos: a) Seguráveis: São riscos com compreensão clara das consequências do fato ocorrido; b) Aceitáveis: Riscos que já possuem aceitação definidas internamente; e c) Não aceitáveis/Não seguráveis: São riscos de difícil previsão, pois podem ser muito afetados pelas ações do segurado, concentração de riscos e aqueles que podem trazer riscos de possíveis fraudes. Na Seguradora o risco de subscrição era avaliado por: (i) Etapas • • • • Desenvolvimento do produto e precificação, adequada à realidade do mercado com base em tábuas atuarias pré-definidas; Formas de comercialização; Análise de aceitação da proposta; e Procedimentos e comportamento da sinistralidade. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) (ii) Área técnica, operacional e atuarial • • • Atuarial: Mensuração do Risco; Nota Técnica Atuarial e definição dos limites técnicos por apólice e carteira; Subscrição: Riscos seguráveis; Riscos aceitáveis; Riscos não aceitáveis/não seguráveis; e Tarifação adequada aos riscos. A Administração da Seguradora adotava os seguintes principais procedimentos para mitigação dos riscos de subscrição: • • • • • • • • • • • Política de governança que assegure a gestão adequada das operações; Políticas e Controles Internos; Estrutura Organizacional; Reavaliação periódica dos riscos e controles praticados; Adoção de políticas e procedimentos para criação de novos produtos e monitoramento dos riscos de subscrição; Limites Operacionais para aceitação e concentração de riscos; Políticas de Recursos Humanos; Pessoal Técnico treinado para monitoramento dos riscos; Metodologias e métodos estatísticos e atuariais; Sistema de informações gerenciais – análises de carteiras; e Plano de Contingências. (iii) Monitoramento O monitoramento do risco de subscrição foi realizado com análise do comportamento da carteira abrangendo todos os subriscos inerentes à operação, como por exemplo: • • • Risco de Insuficiência de Provisão: Risco relacionado com a incerteza derivada da variabilidade das provisões técnicas em relação a seu valor esperado até a liquidação de todos os sinistros; Risco de Insuficiência de Prêmios (Seguros Não-Vida): Risco em que o prêmio de competência do período de análise de solvência, não seja suficiente para indenizar os sinistros que ocorrerão durante o período de análise acrescidos dos custos de gestão de sinistros; e Risco de Subscrição de Vida: Os riscos de mortalidade e de invalidez e refletem a incerteza sobre a suficiência de provisões técnicas nessas modalidades. De forma geral, no julgamento da Administração, a Seguradora adotava uma Política de Aceitação de Riscos, abrangendo os seus produtos desenvolvidos e comercializados junto ao mercado, levando em consideração as etapas, considerações e variáveis mencionadas anteriormente. d) Estratégia de resseguro Essa política visava proteger a carteira da Seguradora, além de oferecer uma garantia aos acionistas de possíveis desvios relevantes na sinistralidade. A política de resseguros era revisada periodicamente pela Seguradora, incluindo os riscos a ressegurar, lista de resseguradores e grau de concentração. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) A Seguradora possui contratos de resseguro proporcional de excedente de Responsabilidade com o IRB - Brasil Resseguros S.A. para proteção de sua carteira, e o volume de operações com resseguradores no exercício findo de 31/12/2013, não foi representativo considerando o cenário atual da Seguradora. (i) Mapa de contratos de resseguros Contrato Resseguro de Excedente de Responsabilidade - Riscos Pessoais Resseguro de Quota Parte e Excedente de responsabilidade – Seguro Habitacional Resseguro de Excesso de Danos por risco/evento - Seguro Habitacional Resseguro de Quota Parte e Excedente de responsabilidade - Seguros Prestamistas Resseguro Excesso de Danos Resseguro de Quota Parte e Excedente de responsabilidade - Seguro Habitacional Resseguro de Excesso de Danos por risco/evento - Seguro Habitacional Carteira Resseguradoras % Vida (em Grupo e AP) IRB - Brasil Resseguros 100 Hipotecário MIP IRB - Brasil Resseguros 100 Hipotecário MIP IRB - Brasil Resseguros 100 Prestamista IRB - Brasil Resseguros 100 Prestamista IRB - Brasil Resseguros 100 Hipotecário DFI IRB - Brasil Resseguros 100 Hipotecário DFI IRB - Brasil Resseguros 100 e) Análise de sensibilidade Há incertezas inerentes ao processo de estimativa das provisões técnicas, quando estas são obtidas através de metodologias estatístico-atuariais. Por exemplo, o atual montante de sinistros estimados será confirmado apenas quando todos os sinistros forem efetivamente liquidados pela Seguradora. Isto posto, acrescenta-se que o Teste de Sensibilidade visa demonstrar os efeitos quantitativos sobre o montante estimado de sinistros declarados no Passivo da seguradora, bem como no Patrimônio Líquido Ajustado (PLA) e no Resultado, quando alterada alguma das variáveis aplicadas à metodologia de cálculo da provisão constituída numa determinada data base Neste contexto, o Teste de Sensibilidade realizado para a PAN Seguros S.A., na data base de 31/12/2013, foi aplicado sobre a Provisão de Sinistros Ocorridos e Não Avisados (IBNR), a Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) e a Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL), declaradas para todos os ramos operacionalizados pela Seguradora, sendo que os resultados poderão ser vistos a seguir: Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Impacto causado no: Data Base: 31/12/2014 Premissas Atuariais Passivo Ativo (10) (9) Aumento de 5,0% na Sinistralidade, aplicada à Provisão de IBNR (1) Redução de 5,0% na Sinistralidade, aplicada à Provisão de IBNR (2) Aumento de 5,0% na Sinistralidade, aplicada à PDR (referente ao IBNR) (3) PLA Data Base: 31/12/2013 Resultado Passivo (11) (9) Ativo (10) Resultado (11) PLA - - - - 3.204 40 (4.445) (4.445) - - - - (3.197) (32) 4.443 4.443 - - - - 105 - (63) - - - - - (105) - 63 - - - - - 145 1 (87) (87) - - - - (145) (1) 87 87 - - - - 2 2 (1) (1) - - - - (2) (2) 1 1 Redução de 5,0% na Sinistralidade, aplicada à PDR (referente ao IBNR) (4) Aumento de 0,5% no Índice de Inflação, aplicado sobre a PSL (5) Redução de 0,5% no Índice de Inflação, aplicado sobre a PSL (6) Aumento de 0,5% no Índice de Inflação, aplicado sobre a PDR (referente à PSL) (7) Redução de 0,5% no Índice de Inflação, aplicado sobre a PDR (referente à PSL) (8) Observações: (1) Aumentando em 5,0 (cinco) pontos percentuais a taxa de sinistralidade verificada da Provisão de IBNR e mantendo as demais variáveis aplicadas às respectivas datas base analisadas. (2) Reduzindo em 5,0 (cinco) pontos percentuais a taxa de sinistralidade verificada da Provisão de IBNR e mantendo as demais variáveis aplicadas às respectivas datas base analisadas. (3) Aumentando em 5,0 (cinco) pontos percentuais a taxa de sinistralidade da PDR (referente ao IBNR) e mantendo as demais variáveis aplicadas às respectivas datas base analisadas. (4) Reduzindo em 5,0 (cinco) pontos percentuais a taxa de sinistralidade da PDR (referente ao IBNR) e mantendo as demais variáveis aplicadas às respectivas datas base analisadas. (5) Aumento de 0,5 (meio) ponto percentual no índice de atualização aplicado sobre os sinistros pendentes de pagamento, constantes da Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) declarada nas respectivas datas base analisadas, e mantendo as demais variáveis. (6) Redução de 0,5 (meio) ponto percentual no índice de atualização aplicado sobre os sinistros pendentes de pagamento, constantes da Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) declarada nas respectivas datas base analisadas, e mantendo as demais variáveis. (7) Aumento de 0,5 (meio) ponto percentual no índice de atualização aplicado sobre os sinistros pendentes de pagamento, constantes da PDR (referente à PSL) declarada nas respectivas datas base analisadas, e mantendo as demais variáveis. (8) Redução de 0,5 (meio) ponto percentual no índice de atualização aplicado sobre os sinistros pendentes de pagamento, constantes da PDR (referente à PSL) declarada nas respectivas datas base analisadas, e mantendo as demais variáveis. (9) Valores que deverão ser adicionados ao passivo da seguradora, para apurar o impacto causado no Patrimônio Líquido e no Resultado. (10) Valores que deverão ser adicionados ao ativo da seguradora, para apurar o impacto causado no Patrimônio Líquido e no Resultado. (11) Valores obtidos após a dedução do Imposto de Renda e Contribuição Social. f) Risco financeiro Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) A Política de Investimento das provisões técnicas e obrigatórias da Seguradora insere-se dentro do contexto da Administração própria dos recursos do Grupo Pan, com definição de limites de crédito, percentuais máximos de alocação por emissor e prazos de aplicação. Toda a análise de crédito é realizada pelo Banco em conjunto com a Seguradora a partir de modelos próprios desenvolvidos internamente. Os limites de crédito são analisados e aprovados internamente pela administração da Seguradora, levando em consideração o componente e características de seus produtos e, consequentemente, sinistralidade e o devido enquadramento da Resolução CMN nº 3.308/05 e alterações posteriores, conforme demonstrado abaixo. g) Faixa de alocação de recursos em 31/12/2013 Ativos financeiros Renda fixa - títulos públicos Renda fixa - títulos privados Fundos de investimento 31/12/2014 Limite (*) - 31/12/2013 - 67,31% 6,87% 25,82% Limite (*) 100,00% 80,00% 80,00% (*) Estabelecido na Resolução n° 3.358/06 do Consel ho Monetário Nacional - CMN. A definição da alocação de recursos nas faixas acima definidas é feita com base nas expectativas de valorização de cada segmento de ativos, baseados no cenário macroeconômico de curto, médio e longo prazo objetivando atender as metas atuariais. Como os títulos públicos federais são papéis de liquidez imediata, não há definição de prazos ou limites máximos de alocação. No caso dos títulos privados, o prazo máximo é limitado a 90 dias. Em 31 de dezembro de 2013, o saldo de aplicações era R$ 328.432. Do total aplicado em títulos de renda fixa de R$ 156.505 estão vinculados como recursos garantidores das provisões técnicas sem DPVAT. São representadas por aplicações financeiras, classificadas no nível 1, as Letras Financeiras do Tesouro (LFT) com vencimento até setembro de 2015, indexadas a 100% da SELIC, e Quotas de Fundos de Renda Fixa, representando do total da carteira 67,31% e 25,82%, respectivamente. h) Risco de mercado Refere-se à possibilidade de perdas associadas à oscilação de taxas, descasamentos de prazos e moedas das carteiras ativas e passivas. Esses riscos são gerenciados diariamente para a carteira trading e mensalmente para a carteira banking por meio de metodologias aderentes às melhores práticas. A Seguradora está exposta aos seguintes fatores primitivos de risco: • Taxas de juros: os riscos de taxas de juros decorrem da precificação de ativos e passivos em momentos distintos, bem como de oscilações inesperadas na inclinação, curvatura e/ou convexidade das estruturas a termo vigentes no mercado e de alterações nas correlações entre diferentes taxas de juros; • Índice de preços: riscos de oscilação nas estruturas a termo de cupons de índices de preços como, por exemplo, o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), bem como oscilações próprias dos índices; e • Preços de ações: riscos de perdas derivadas da oscilação de preços de ações as quais a Seguradora tenha exposição. O risco de mercado é mensurado e administrado, em conjunto com o Banco Pan, por meio de metodologias aderentes às exigências regulatórias e modelos condizentes com a realidade do mercado Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) nacional e internacional, permitindo embasar decisões estratégicas com grande agilidade e alto grau de confiança. A Política da Seguradora, em termos de exposição a riscos de mercado, acompanha as políticas definidas pelo Comitê de Investimentos e validados pelos acionistas. i) Análise de sensibilidade A seguir, demonstramos o quadro de sensibilidade das posições consolidadas por fator primitivo de risco de mercado dos instrumentos financeiros de responsabilidade da PAN Seguros em 31/12/2013. Carteiras trading e banking Fatores de Risco Exposições sujeitas à variação: Taxas de Juros (Pré) Cupom de Índ. de Preços Renda Variável TOTAL 31/12/2013 Taxas de juros Pré Fixadas Taxas dos cupons de Índ. Preços Preço de ações Cenários (I) Provável (II) Possível (III) Remoto (3) (229) (859) (59) (5.724) (1.661) (115) (11.447) (232) (6.642) (13.223) A análise de sensibilidade foi efetuada a partir dos dados de mercado no fechamento de último dia útil do mês, sendo considerados sempre os impactos negativos nas posições para cada vértice/vencimento. Os efeitos desconsideram a correlação entre os vértices e entre os fatores de risco, assim como possíveis impactos fiscais. Os impactos financeiros mostrados refletem o resultado gerencial das variações dos fatores de risco no valor econômico do portfólio e não acarretam necessariamente desembolsos financeiros ou ajustes a valor de mercado, visto que as exposições banking representam um percentual relevante da carteira. Os cenários utilizados foram definidos conforme o disposto na Instrução CVM nº 475, de 17 de dezembro de 2008: Cenário I: Foi aplicado o choque (aumento ou redução) de 1 ponto base (0,01%) na estrutura a termo de taxas de juros em todos os vértices/prazos (deslocamento vertical das curvas). Exemplo: Taxa de 10% a.a. torna-se 10,01% a.a. ou 9,99% a.a. Para os fatores de risco spot, foi considerado um choque de 1% em relação à última cotação vigente no mercado. Cenário II: Foi aplicado o choque (aumento ou redução) de 25% nas taxas (aplicação do multiplicador de 1,25). Exemplo: Taxa de 10% a.a. torna-se 12,50% a.a. ou 7,50% a.a. Para os fatores de risco spot, foi considerado um choque de 25% em relação à última cotação vigente no mercado. Cenário III: Foi aplicado o choque (aumento ou redução) de 50% nas taxas (aplicação do multiplicador de 1,50). Exemplo: Taxa de 10% a.a. torna-se 15,00% a.a. ou 5,00% a.a. Para os fatores de risco spot, foi considerado um choque de 50% em relação à última cotação vigente no mercado. j) É importante ressaltar que os resultados dos cenários (II) e (III) se referem a simulações que envolvem fortes situações de stress, não sendo considerados fatores de correlação entre os indexadores. Desta forma, tais resultados não refletem os efeitos de eventuais choques de mercado, uma vez que não levam em conta as correlações entre diferentes fatores de risco ou as ações que seriam tomadas pela Seguradora para reduzir tais riscos. Risco de crédito A Pan Seguros e sua controlada possui uma política de risco para aquisição de seus ativos financeiros, o Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) critério adotado para as aplicações financeiras é de alocar seus recursos de forma conservadora e adequada, para isso a carteira de investimentos é composta em sua maioria por títulos públicos brasileiros. A tabela a seguir mostra os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado, sendo os títulos em negociação administrados em sua maioria pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT e os ativos financeiros disponíveis para venda composto por 85% de títulos públicos brasileiros e 15% em títulos privados de renda fixa. Ativos Ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado 31/12/2014 31/12/2013 Nível 1 Nível 1 Títulos para negociação Ativos financeiros disponíveis para venda - 84.798 243.634 Total - 328.432 O saldo de contas a receber, está distribuído em diversos clientes aonde a concentração principal de risco de crédito para um único cliente, é representada por prêmios emitidos contra as empresas do Grupo Pan. A avaliação da qualidade de crédito dos emissores e das contrapartes é baseada, principalmente, em níveis de crédito reconhecidos e outras informações públicas disponíveis. A tabela a seguir apresenta os ativos financeiros distribuídos por rating de crédito em escala nacional “br” de acordo com a agência Standard & Poors em 31/12/2013. Os ativos na categoria “sem rating” de prêmios a receber de seguradoras e resseguradoras refere-se em grande parte a clientes que não possuem rating de créditos na agência referida. Composição da carteira por classe e categoria contábil Caixas e bancos Ativos financeiros Títulos em negociação Disponíveis para venda Empréstimos e recebíveis Prêmios a receber de seguradoras e resseguradoras Exposição máxima ao risco de crédito AAA AA+ AA- A- A Sem rating BBB- Saldo contábil 73 - 6 - - 130 - 209 197.074 87.523 429 13.056 - 2 212 - 19.764 - 217.267 100.793 - - - - - - 13.322 13.322 284.670 13.485 6 2 212 130 33.086 331.591 Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) k) Risco de liquidez O Risco de Liquidez é definido como a possibilidade de a Instituição não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, inclusive as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas; e ainda, a possibilidade de a Instituição não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade nos mercados. São realizados acompanhamentos constantes da situação de liquidez, dos descasamentos entre os fatores de risco primários, taxas e prazos dos ativos e passivos da carteira. A Seguradora mantém níveis de liquidez adequados, resultante da qualidade dos seus ativos, e do controle do risco, em consonância com a política de Risco de Mercado e Liquidez estabelecida para a Seguradora, adotando como instrumentos de gestão projeções de liquidez de curto, médio e longo prazo; limites de risco e plano de contingência de liquidez. 31/12/2014 Até 365 dias Obrigações a pagar Outras contas a pagar Prêmios a Restituir Operações com seguradoras Operações com resseguradoras Corretores de seguros e resseguros Depósitos de terceiros Total l) 31/12/2013 % Até 365 dias % - - 17.803 11.155 5 1.314 2.591 3.234 1.797 46,97 29,44 0,01 3,47 6,84 8,54 4,74 - - 37.899 100,0 Maturidade das provisões técnicas (sem DPVAT e retrocessão) 31/12/2013 Até 1 ano PPNG PPNG-RVNE IBNR PSL (Aposentec) Total 1 a 5 anos 83.438 10.025 10.871 29.086 1.081 67 104.401 200 30.367 Acima de 5 anos 540 540 TOTAL 112.524 10.025 12.492 267 135.308 m) Risco de capital A PAN Seguros executa suas atividades de gestão de risco de capital, através de um modelo de gestão centralizado, com o objetivo primário de atender aos requerimentos de capital mínimo regulatório para o segmento de seguro e para o segmento financeiro, segundo critérios de exigibilidade de capital emitidos pela SUSEP. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) A estratégia e modelo utilizados pela Administração consideram ambos "capital regulatório" e "capital econômico", segundo a visão de gestão de risco de capital adotada pela Seguradora. Em períodos anteriores, a Seguradora não manteve níveis de capital abaixo dos requerimentos mínimos regulatórios. As tabelas a seguir apresentam detalhes de cálculo do patrimônio líquido ajustado para a Seguradora em 31/12/2013. a. Patrimônio líquido ajustado (PLA) 31/12/2014 Patrimônio líquido Participação em empresas controladas Despesas antecipadas e não relacionadas a resseguro Intangíveis Patrimônio líquido ajustado 31/12/2013 - 181.257 (15.299) (161) (828) 164.969 (i) Capital mínimo requerido em 31/12/2013 Capital de Riscos de Subscrição Capital de Riscos de Crédito Benefício da Correlação entre riscos Capital de Risco “PARCIAL” 34.637 11.124 (4.424) 41.337 (*) ainda não regulamentado pela SUSEP 30% x CR outros OP prêmios OP provisão CR oper. 12.401 543 275 543 Capital de Risco (CR) 41.880 Prêmios – 0,20*PR (12 últimos meses) 31.982 Sinistros – 0,33*Média Anual SR (36 últimos meses) 14.499 Margem de Solvência (MS) 31.982 Capital Base (CB) 15.000 Capital Mínimo Requerido (CMR) – Maior entre (CB, CR, MS) Patrimônio Líquido Ajustável (PLA) Insuficiência/Suficiência do PLA – (PLA – CMR) Insuficiência/Suficiência do PLA em relação ao CMR 41.880 164.969 123.089 293,91% A partir de 1° de janeiro de 2014 entrou em vigor a Resolução CNSP n° 302/2013 que extinguiu o cálculo da margem de solvência para as sociedades seguradoras, motivo pelo qual o Capital Mínimo Requerido – CMR passou a ser determinado pelo maior valor entre o Capital Base e o Capital de Risco. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) 8) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 31/12/2014 Disponibilidades em moeda nacional Disponibilidades em moedas estrangeiras Total de disponibilidades 31/12/2013 41.065 39.461 6.233 8.403 47.298 47.864 260.000 876.997 260.000 876.997 Aplicação financeira – curto prazo Aplicações interfinanceiras de liquidez (1) Total Total de caixa e equivalentes de caixa 307.298 924.861 (1) Inclui apenas as operações, cujos vencimentos na data da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias 9) ATIVOS FINANCEIROS: MANTIDOS PARA NEGOCIAÇÃO / MENSURADOS AO VALOR JUSTO POR MEIO DO RESULTADO – DERIVATIVOS (ATIVO E PASSIVO) O Banco PAN participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos com a finalidade de atender às necessidades próprias, cujos registros são efetuados em contas patrimoniais e de compensação. A Administração do Banco é responsável por estabelecer a política de risco e os limites de exposição. A responsabilidade por garantir o cumprimento das diretrizes de risco estabelecidas pela Administração é atribuída à área de gestão de riscos corporativos, que mantém relação de independência em relação às áreas de negócios e de processamento das operações. O Banco utiliza instrumentos derivativos prioritariamente para compensar variações desfavoráveis de valor de mercado nas posições assumidas. As operações com instrumentos financeiros derivativos são custodiadas na BM&FBOVESPA ou na CETIP S.A – Balcão Organizado de Ativos e Derivativos. Os diferenciais a receber e a pagar, dos instrumentos financeiros derivativos, ativos e passivos, são registrados nas respectivas contas patrimoniais em contrapartida às respectivas contas de “Resultado com instrumentos financeiros derivativos”. Em 31/12/2014 e 31/12/2013, as posições dos instrumentos financeiros derivativos (Valor contábil e de mercado) são as seguintes: Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Ativos financeiros para negociação Ao valor justo no resultado (*) Instrumentos Derivativos 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 Indexador: Swap - Diferencial a receber 6.827 16.982 341.404 198.617 - Diferencial a pagar (14.265) (1.954) (727) (8.732) Termo de moeda - Posição comprada - NDF (206) (250) Contratos futuros - Posição ativa 17.483 720 - Posição passiva (7.738) (6.235) Total líquido 2.101 9.263 340.677 189.885 (*) Os Swaps classificados como ao valor justo por meio do resultado referem-se a operação de hedge contábil de valor justo apresentada na (nota 3f). A seguir, demonstra-se os valores registrados em conta de ativo, passivo e compensação, segregados nas categorias indexador, faixas de vencimento, valores de referência e contábil, a receber e a pagar. Todas as posições detidas em swap são negociadas em balcão e os contratos futuros, na BM&FBOVESPA. 31/12/2014 Instrumento/ Posição: Acima 360 dias Valor Contábil Valor de custo atualizado 72.134 72.116 18 - 255.521 255.411 110 - 348.231 75 348.028 128 - 379.163 24 379.235 (96) - (30.932) 51 (31.207) 224 - (11.539) (1.813) (23) (9.558) (145) - (1.424) (297) (714) (1) (412) (1.639) (1.639) - (14.992) (4.084) (726) (67) (9.558) (145) (412) (12.965) (3.747) 1.901 (91) (10.527) (36) (465) (2.027) (337) (2.627) 24 969 (109) 53 - - - - 17.483 14.586 2.680 217 17.483 14.586 2.680 217 - - - - - (7.737) (1.733) (3) (6.001) (7.738) (1.733) (3) (6.002) - Valor referência Até 30 dias De 31 a 90 dias De 91 a 180 dias Swap Posição ativa: - CDI - Dólar (1) - CDI - CDI - Libor - Pré 1.769.852 34.701 1.557.570 28.953 55.253 87.334 6.041 - 1.690 1.690 - 18.886 75 18.811 - Posição passiva: - Dólar - CDI (1) - Pré - Libor -Dólar -Dólar 1.769.852 34.701 1.557.570 28.953 55.253 87.334 6.041 (16) (16) - (374) (335) (12) (27) - Contratos futuros Posição ativa: - DDI - Dólar - DI1 3.366.446 887.119 146.215 2.333.112 17.483 14.586 2.680 217 Posição passiva - DDI - Dólar - DI1 3.366.446 887.119 146.215 2.333.112 (7.738) (1.733) (3) (6.002) De 181 a 360 dias Termo de moeda Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 Ajuste de marcação a mercado NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Posição vendida Dólar 16.371 16.371 (7) (7) (11) (11) (21) (21) (167) (167) - (206) (206) (511) (511) 305 305 Posição comprada Pré Total a receber líquido 16.371 16.371 9.722 1.305 7.326 70.543 253.882 342.779 375.432 (32.654) Acima 360 dias Valor Contábil Valor de custo atualizado 31/12/2013 Instrumento/ Posição: Até 30 dias De 31 a 90 dias De 91 a 180 dias 1.813.293 1.650.435 72.607 2.917 87.334 196 196 - 416 336 80 - 10.069 10.007 62 - 20.995 20.983 12 - 183.924 183.924 - 215.600 215.250 350 - 259.611 259.285 326 - (44.011) (44.035) 24 - Posição passiva: - CDI (1) - Dólar - IGPM - Dólar Contratos futuros Posição ativa: - DDI - Dólar - DI1 1.813.293 1.650.435 72.607 2.917 87.334 (14) (14) - (1.178) (71) (1.077) (30) - (51) (51) - (204) (74) (55) (75) - (9.239) (6.249) (2.766) (224) (10.686) (6.394) (3.898) (170) (224) (18.485) (3.150) (15.151) (156) (28) 7.799 (3.244) 11.253 (14) (196) 7.507.844 608.941 66.586 6.832.317 720 254 192 274 - - - - 720 254 192 274 720 254 192 274 - Posição passiva - DDI - Dólar - DI1 7.507.844 608.941 66.586 6.832.317 (6.235) (3.822) (354) (2.059) - - - - (6.235) (3.822) (354) (2.059) (6.235) (3.822) (354) (2.059) - 5.032 5.032 5.032 5.032 - - (251) (251) - - - (251) (251) - (266) (266) - 15 15 - Swap Posição ativa: - Dólar (1) - CDI - CDI - Libor Termo de moeda Posição vendida Dólar Posição comprada Pré De 181 a 360 dias Ajuste de marcação a mercado Valor referência Total a receber líquido (5.333) (762) 9.767 20.791 174.685 199.148 235.345 (36.197) (i) Hegde Contábil: Basicamente esses instrumentos financeiros foram realizados como proteção das operações passivas de Euro Medium-Term Notes e Dívidas Subordinadas no exterior, indexadas ao dólar (objetos de hedge), classificados como hedge de risco de mercado. A efetividade apurada para a carteira de hedge, esta em conformidade com o IAS 39. O resultado apurado com instrumentos financeiros derivativos está assim composto: Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) 31/12/2014 Receita Swap – ganhos/perdas não realizadas Swap – ganhos/perdas realizadas Receita Despesa Líquido (520.402) 125.041 558.320 (561.212) (2.892) 88.951 (61.216) 27.735 85.481 (45.606) 39.875 273 (228) 45 836 (33.141) (32.305) Termo de moeda – ganhos/perdas realizadas Total Líquido 645.443 Termo de moeda – ganhos/perdas não realizadas Contratos futuros – ganhos/perdas realizadas 31/12/2013 Despesa 127 - 127 9.416 - 9.416 984.936 (1.037.087) (52.151) 581.706 (649.212) (67.506) 1.719.730 (1.618.933) 100.797 1.235.759 (1.289.171) (53.412) 10) INSTRUMENTOS DE DÍVIDA a) Composição A composição, por classificação e por tipo, dos saldos da rubrica “Instrumentos de dívida” nas demonstrações consolidadas da posição financeira é a seguinte: 31/12/2014 31/12/2013 Ativos financeiros mantidos para negociação Cotas de Fundo de Investimento - 84.796 Letras Financeiras do Tesouro – LFT - 1.711 Notas do Tesouro Nacional - NTN Total de ativos financeiros mantidos para negociação 475.980 - 475.980 86.507 1.122.160 801.882 Ativos financeiros disponíveis para venda: Letras Financeiras do Tesouro – LFT Notas do Tesouro Nacional – NTN Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI Outras Total de ativos financeiros disponíveis para venda - 363 249.326 122.767 - 2 1.371.486 925.014 391.689 434.217 Ativos financeiros mantidos até o vencimento Notas do Tesouro Nacional – NTN Depósitos a Prazo com Garantia Especial – DPGE - 22.570 Cotas de Fundos de Investimento 555 522 Fundos do Desenvolvimento Social – FDS 302 294 392.546 457.603 Certificado de Depósito Bancário – CDB 20.278 20.227 Cotas de Fundos de Investimento 13.245 32.124 33 - Total de Ativos financeiros mantidos até o vencimento Empréstimos e recebíveis CEPAC Total Empréstimos e recebíveis Total 33.556 52.351 2.273.568 1.521.475 b) Variações Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) As variações nos saldos da rubrica “Instrumentos de dívida – ativos financeiros disponíveis para venda” foram as seguintes: 31/12/2014 Saldo no início do exercício 31/12/2013 925.014 1.435.009 Adições (alienações) líquidas 336.704 (1.105.409) Ajuste a valor de mercado (12.042) (24.674) Juros 121.810 620.088 925.014 Saldo no final do exercício 1.371.486 Durante o exercício findo em 31/12/2014 e 31/12/2013, o Banco não reconheceu perda por redução do valor recuperável para os ativos financeiros disponíveis para venda. As variações nos saldos da rubrica “Instrumentos de dívida – ativos financeiros para negociação” foram as seguintes: 31/12/2014 Saldo no início do exercício 31/12/2013 86.507 403.448 366.592 (394.745) Ajuste a valor de mercado (4.374) (12.548) Juros 27.255 90.352 475.980 86.507 Adições (alienações) líquidas Saldo no final do exercício (1) (1) Conforme Circular BACEN nº 3.068/01, a partir de julho/13 os Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI´s foram classificados para Ativos Financeiros Disponíveis para Venda, conforme a política interna de Classificação dos Instrumentos Financeiros em Carteira Trading e Carteira Banking, uma vez que não há mercado para obtenção de ganhos a curto prazo. As variações nos saldos da rubrica “Instrumentos de dívida – ativos financeiros mantidos até o vencimento” foram as seguintes: 31/12/2014 Saldo no início do exercício Adições (alienações) líquidas Juros Saldo no final do exercício 31/12/2013 457.603 301.891 (111.260) 141.014 46.203 14.698 392.546 457.603 As variações nos saldos da rubrica “Instrumentos de dívida – empréstimos e recebíveis foram as seguintes: 31/12/2014 Saldo no início do exercício Adições (alienações) líquidas Juros Saldo no final do exercício 31/12/2013 52.351 106.451 (23.098) (58.621) 4.303 4.521 33.556 52.351 c) Abertura por prazo de vencimento Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) 31/12/2014 31/12/2013 Prazo: Sem vencimento 14.136 82.914 616.772 184.211 1.642.660 1.254.350 1.521.475 Até 360 dias Acima de 360 dias Total 2.273.568 11) EMPRÉSTIMOS E ADIANTAMENTOS A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS A composição, por classificação e por tipo, dos saldos da rubrica “Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras” é a seguinte: a) Composição 31/12/2014 31/12/2013 Classificação: Empréstimos e adiantamento a instituições financeiras 957.537 1.230.697 Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras líquidos 957.537 1.230.697 Operações compromissadas 823.674 1.076.933 Depósitos interfinanceiros 133.863 153.764 Total 957.537 1.230.697 Tipo: b) Abertura por prazo de vencimento Prazo 31/12/2014 31/12/2013 Até 30 dias 455.936 882.120 De 31 a 90 dias 439.469 218.289 De 91 a 180 dias 7.331 23.061 De 181 a 360 dias 50.111 40.844 Acima de 360 dias 4.690 66.383 957.537 1.230.697 Total Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) 12) EMPRÉSTIMOS E ADIANTAMENTOS A CLIENTES a) Composição A composição dos saldos da rubrica “empréstimos e adiantamentos a clientes” é a seguinte: 31/12/2014 31/12/2013 Classificação: Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis ao custo amortizado Provisão para perdas por não recuperação (impairment) - nota 7.2.1d Empréstimos e adiantamentos a clientes líquidos 18.060.025 15.859.410 (799.599) (1.387.309) 17.260.426 14.472.101 b) Abertura Apresentamos a seguir a composição dos “empréstimos e adiantamentos a clientes” por tipo de crédito: 31/12/2014 31/12/2013 Tipo de crédito: Crédito direto ao consumidor e crédito pessoal 7.519.811 8.735.373 Empréstimos em consignação 4.311.694 1.941.826 Capital de giro 2.027.258 1.334.359 Financiamentos habitacionais 772.077 946.927 Financiamento a exportação 799.863 585.341 Financiamento a titulares de cartões de crédito próprios (*) 596.778 573.602 Títulos e créditos a receber (**) 744.698 560.137 Adiantamento contratos de câmbio e rendas a receber 478.083 443.474 Empréstimos com garantia imobiliária 528.656 356.383 Financiamentos de empreendimentos imobiliários 195.877 190.462 Arrendamento mercantil 41.342 139.202 Renegociações 42.172 27.722 Direitos creditórios adquiridos 1.711 23.445 Cheque especial - 277 Títulos descontados 1 204 Conta garantida - 49 Outros 4 627 Total 18.060.025 15.859.410 (*) Refere-se ao financiamento a titulares de cartões de crédito de bandeiras Visa e Mastercard; e (**) Refere-se a recebíveis de cartões de crédito, títulos e crédito a receber com caracteristicas de concessão de crédito. No exercício findo em 31/12/2014, foram recuperados créditos anteriormente baixados contra a Provisão para perdas por não recuperação (impairment) no montante de R$ 276.423 (2013 – R$ 211.686). A movimentação da provisão para empréstimos e adiantamentos é apresentada na nota 13. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) c) Por prazo de vencimento 31/12/2014 Valor Vencidos há mais de 14 dias 31/12/2013 % Valor % 602.292 3,33 990.871 6,17 A vencer Até 30 dias 1.432.596 7,93 1.285.603 8,12 De 31 a 60 dias 661.124 3,66 589.244 3,72 De 61 a 90 dias 669.138 3,71 552.808 3,49 10,21 17,03 De 91 a 180 dias 2.038.642 11,29 1.616.548 De 181 a 360 dias 3.165.217 17,53 2.699.137 Acima de 360 dias Total 9.491.016 52,55 8.125.199 51,26 18.060.025 100,00 15.859.410 100,00 d) Operações de venda e transferência de ativos financeiros • Operações com transferência substancial dos riscos e benefícios: No exercício findo em 31/12/2014 e 31/12/2013, foram realizadas cessões de créditos com instituições financeiras, conforme demonstra-se a seguir. 31/12/2014 Sem coobrigação Crédito direto ao consumidor Empréstimo em consignação Cédula de crédito bancário Financiamentos habitacionais Financiamentos de empreendimentos imobiliários Empréstimos com garantia imobiliária Total 31/12/2013 Valor da cessão Valor presente Resultado Valor da cessão Valor presente Resultado 4.117.462 2.896.180 69.313 193.691 3.835.484 2.294.770 67.317 183.323 281.978 601.410 1.996 10.368 3.122.155 3.077.343 258.949 2.847.995 2.459.507 214.421 274.160 617.836 44.528 17.936 16.952 984 26.031 21.843 4.188 278.893 7.573.475 244.554 6.642.400 34.339 931.075 507.030 6.991.508 396.661 5.940.427 110.369 1.051.081 Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) 13) MOVIMENTAÇÃO DA PROVISÃO PARA PERDAS POR NÃO RECUPERAÇÃO (IMPAIRMENT) DE EMPRÉSTIMOS E ADIANTAMENTOS No exercício findo em 31/12/2014 e 31/12/2013 a provisão para perdas por não recuperação de empréstimos e adiantamentos (clientes e instituições financeiras) apresentou as seguintes movimentações: 31/12/2014 31/12/2013 Movimentação: Saldo no início exercício (1.387.309) (1.545.856) Complemento de provisão (908.542) (1.113.791) Baixa contra a provisão 1.496.252 1.272.338 Saldo no final do exercício (799.599) (1.387.309) 14) ATIVOS NÃO CORRENTES MANTIDOS PARA VENDA A composição dos saldos da rubrica “Ativos não correntes mantidos para venda” é a seguinte: 31/12/2014 Veículos terrestres Material em estoque Imóveis 54.623 365 31/12/2013 74.377 476 86.734 51.881 Provisão para perda ao valor recuperável (impairment) (39.999) (52.170) Total 101.723 74.564 Os bens e as propriedades tomadas em dação de pagamento são mantidos para venda e os recursos obtidos pela venda são utilizados para reduzir as dívidas em aberto. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) 15) CRÉDITO TRIBUTÁRIO E PASSIVOS FISCAIS a) Composição do crédito tributário e passivos fiscais 31/12/2014 31/12/2013 Ativo 32.135 49.649 - 2.129 Sobre prejuízos fiscais 1.481.863 1.497.901 Sobre diferenças temporárias 1.332.770 1.293.924 1.076.524 1.017.328 Sobre provisão de ações cíveis 72.086 65.325 Sobre provisão de ações fiscais - 21.161 Sobre provisão de ações trabalhistas 37.194 23.016 Sobre provisão de ações tributárias 10.716 8.500 Provisão para desvalorização de bens não de uso próprio 14.595 20.999 Sobre ajuste ao valor de mercado 39.571 31.205 - 14.639 Sobre a baixa e transferência de ativos com retenção substancial de riscos e benefícios e sobre os efeitos da taxa efetiva de juros dos empréstimos e recebíveis Sobre lucros não realizados e demais ajustes de consolidação dos créditos cedidos ao FIDCs Sobre provisão para perda por redução ao valor recuperável Provisão para PLR de funcionários Outras Total do ativo 82.084 91.751 2.846.768 2.843.603 31/12/2014 31/12/2013 Passivo Provisão para impostos diferidos sobre superveniência de depreciação 100.245 Provisão para impostos diferidos sobre ajuste a mercado de derivativos 9.296 8.573 34.335 65.888 143.876 211.159 Provisão para impostos e contribuições Total do passivo 136.698 b) Movimentação dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social 31/12/2014 Imposto de renda Saldo no início do exercício (+) Constituição de créditos 1.839.354 Contribuição social 1.004.249 31/12/2013 Total 2.843.603 Imposto de renda 1.984.392 Contribuição social 1.099.009 Total 3.083.401 496.918 285.126 782.044 448.846 258.067 706.913 (-) Realização de créditos (489.784) (289.095) (778.879) (593.884) (352.827) (946.711) Saldo no fim do exercício 1.846.488 1.000.280 2.846.768 1.839.354 1.004.249 2.843.603 Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) c) Movimentação do imposto de renda corrente e diferido passivo 31/12/2014 Imposto de renda Contribuição social 31/12/2013 Imposto de renda Total Contribuição social Total Saldo no início do exercício 191.923 19.236 211.159 260.189 31.502 291.691 (-) Realização de Passivos (61.868) (5.415) (67.283) (68.266) (12.266) (80.532) Saldo no fim do exercício 130.055 13.821 143.876 191.923 19.236 211.159 d) Projeção de realização e valor presente dos créditos tributários A projeção de realização do crédito tributário foi elaborada com base em revisão do estudo do cenário atual e futuro, efetuada em 31/12/2014, cujas premissas principais utilizadas nas projeções foram os indicadores macroeconômicos, indicadores de produção e custo de captação, o ingresso de recursos por meio do reforço de capital e realização de ativos. Referida projeção de realização de crédito tributário, incluindo as premissas adotadas, foram aprovadas pelo Conselho de Administração do Banco em 09/02/2015. O imposto de renda e a contribuição social diferidos serão realizados à medida que as diferenças temporárias sejam revertidas ou se enquadrem nos parâmetros de dedutibilidade fiscal ou quando os prejuízos fiscais, que parcialmente estão sendo discutidos em âmbito administrativo com excelentes perspectivas de êxito para o Banco, forem compensados. Apresentamos a seguir a estimativa de realização desses créditos: Ano Imposto de renda e contribuição social sobre diferenças temporárias 31/12/2014 31/12/2013 Imposto de renda e contribuição social sobre prejuízos fiscais 31/12/2014 Ajuste IFRS 31/12/2013 31/12/2014 Total 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 439.705 338.815 290.224 160.698 124.836 16.031 1.355 469 7.026 - 496.342 428.011 115.282 110.575 144.081 2.108 8.669 46 7.573 - 5.024 51.558 37.051 156.775 171.556 249.736 345.398 341.217 10.871 11.311 5.087 35.266 23.061 111.850 126.186 181.420 213.055 249.804 262.012 165.618 - (4.545) (3.502) (3.000) (1.661) (1.290) (166) (14) (5) (72) - 12.487 10.770 2.900 2.781 3.627 48 211 1 190 - 440.184 386.871 324.275 315.812 295.102 265.601 346.739 341.681 17.825 11.311 513.916 474.047 141.243 225.206 273.894 183.576 221.935 249.851 269.775 165.618 - Total 1.379.159 1.312.687 1.380.497 1.373.359 (14.255) 33.015 2.745.401 2.719.061 Em 31/12/2014, o valor presente dos créditos tributários, calculados considerando a taxa média de captação do Banco totalizava R$ 1.679.995 (R$ 1.656.972 em 31/12/2013). Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Conforme § 2º do Art. 5º da Resolução CMN nº 3.059/02, os créditos tributários originados de prejuízo fiscais ocasionados pela exclusão das receitas de superveniência de depreciação no montante de R$ 101.367 (R$ 124.542 em 31/12/2013), não estão sujeitos a geração de lucros baseada em estudo técnico. e) Créditos Tributários não Ativados Em 31/12/2014, o Banco possuía prejuízos fiscais de aproximadamente R$1.137.970 (R$ 1.220.245 em 31/12/2013), sobre os quais não foram registrados créditos tributários no montante de R$ 455.185 (R$ 488.096 em 31/12/2013), em virtude de não atender todas as condições estabelecidas para o registro do referido crédito. f) Encargos com imposto de renda e contribuição social Os encargos com imposto de renda e contribuição social, estão assim demonstrados: 31/12/2014 Resultado antes da tributação sobre o lucro de participações de acionistas minoritários 31/12/2013 81.824 Crédito de imposto de renda e contribuição social, de acordo com as alíquotas vigentes Ativação de créditos tributários dos exercícios anteriores Ajuste de crédito tributário de exercício anterior Crédito Tributário não ativado anteriormente utilizado no Refis Outros Diferença de alíquota entre as empresas Imposto de renda e contribuição social no exercício (22.258) (32.730) 8.903 (2.923) (3.266) - (175.227) 32.911 - 7.205 97.390 (3.772) 414 691 (71.786) 16) RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS Compreendem as carteiras de financiamentos imobiliários adquiridas pela Brazilian Securities, que serão utilizadas como lastro para futuras emissões de Certificados de Recebíveis Imobiliários. Vencimento final Tranches 95 e 96 (1) 08/09/2027 Cédula de Crédito Imobiliário Contratos Imobiliários Total 30/12/2043 25/05/2023 Indexador TR sem correção monetária IGPM Juros % a.a. 31/12/2014 31/12/2013 8,65 7.769 10.069 Até 18,33 Até 12,00 148.511 565 156.845 183.681 1.377 195.127 Qualidade do Crédito: Os contratos dos recebíveis imobiliários têm cláusula de alienação fiduciária do imóvel objeto. A Administração da Companhia entende que essa garantia é suficiente para cobertura de eventuais perdas decorrentes da inadimplência dos mutuários, não sendo, portanto, necessária a constituição de provisão complementar. Os recebíveis imobiliários são considerados ativos de boa qualidade, uma vez que são adquiridos apenas se apresentarem características, garantias e históricos de pagamento que demonstrem sua alta probabilidade de realização, para que sejam passíveis de securitização. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) 17) BENEFÍCIO RESIDUAL EM OPERAÇÕES SECURITIZADAS a) Resumo dos saldos contábeis sob regime fiduciário 31/12/2014 31/12/2013 Disponibilidades Aplicações Financeiras Recebíveis Imobiliários (1) Outros Ativos Total do Ativo 32.864 141.694 9.718.376 28.401 9.921.335 29.127 182.360 10.313.889 26.513 10.551.889 Certificados de Recebíveis Imobiliários (2) Outros Passivos Total do Passivo Benefício Residual em Operações Securitizadas (3) 9.797.053 114.071 9.911.124 10.211 10.400.866 137.865 10.538.731 13.158 (1) (2) (3) b) Os recebíveis imobiliários são atualizados pelo IGPM, IPCA, TR, Poupança e CDI ou não possuem indexador de atualização, adicionados de taxas de juros que variam de 0,00% a.a. a 19,80% a.a. (31/12/2013 – 0,00% a.a. a 19,80% a.a.) e também são atualizados por 100% do CDI a 121,48% do CDI, adicionados a taxas de juros que variam de 0,00% a.a. a 2,50% a.a., e com vencimento até 22/01/2044; Os certificados de recebíveis imobiliários são atualizados pelo IGPM, IPCA, TR, Poupança e CDI ou não possuem indexador de atualização, adicionados de taxas de juros que variam de 0,00% a.a. a 77,50% a.a. (31/12/2013 – 3,07% a.a. a 77,50% a.a.) e, também são atualizados por 100% do CDI a 121,48% do CDI, adicionados a taxas de juros que variam de 0,00% a.a. a 2,50% a.a. e com vencimento até 01/07/2043; e Benefício residual em operações securitizadas corresponde ao saldo residual, líquido de eventuais garantias prestadas, dos patrimônios separados das operações securitizadas que, de acordo com a Lei nº 9.514/97, será reintegrado ao patrimônio comum da companhia securitizadora no momento da extinção do regime fiduciário e liquidação dos respectivos certificados de recebíveis imobiliários. Ao longo do exercício de 2014, a controlada Brazilian Securities adquiriu o montante de R$ 946.839 (31/12/2013 - R$ 3.134.267) de recebíveis imobiliários. Adicionalmente, foram realizadas operações de retrocessões no montante de R$ 2.209 (31/12/2013 – R$ 15.223). c) Em 31/12/2014, o total de parcelas em atraso há mais de 90 dias dos recebíveis imobiliários vinculados as séries emitidas é de R$ 26.404, que corresponde a 0,27% do total dos recebíveis imobiliários vinculados às séries. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) 18) OUTROS ATIVOS A composição do saldo da rubrica “outros ativos” é a seguinte: 31/12/2014 31/12/2013 Valores a receber por cessão de créditos (i) 424.458 221.427 Depósitos judiciais e fiscais 195.600 144.554 Relações interfinanceiras 45.190 26.121 Despesas antecipadas (iii) 19.697 19.703 Valores a receber de empréstimos consignados (ii) 26.237 17.456 Devedores diversos País 10.305 13.888 Valores específicos (iv) - 4.800 Pagamentos a ressarcir 1.135 354 49.228 - Valores a receber de sociedade ligadas 114.864 154.100 Outros Total 886.714 602.403 (i) Referem-se, substancialmente, a valores a receber de créditos cedidos à Caixa Econômica Federal e ao Banco Bradesco; (ii) Refere-se a valores recebidos e ainda não repassados ao Banco, por Governos Estaduais e Municipais, cujos repasses vêm sendo negociados pelo Banco que constituem provisão integral para perdas e para os repasses em atraso a mais de 180 dias, cujo saldo em 31/12/2014 R$ 11.724 (31/12/2013 – R$ 13.830); (iii) Referem-se substancialmente a despesas antecipadas sobre operações de cartões de crédito não incorridas na originação; e (iv) Referem-se substancialmente a valores pendentes de recebimento de cobrança judicial. 19) ATIVO TANGÍVEL Os ativos tangíveis do Banco dizem respeito ao imobilizado para uso próprio. O Banco também não foi parte de nenhum contrato de arrendamento mercantil para aquisições próprias durante os períodos findos em 31/12/2014 e 31/12/2013. a) Composição Os detalhes, por categoria, dos ativos tangíveis são os seguintes: Taxa anual de depreciação % Imóveis de uso Instalações, móveis e equipamentos de uso Sistemas de segurança e comunicações Sistemas de processamento de dados Sistemas de transportes Outras imobilizações Total 4% 10% 10% 20% 20% - 31/12/2014 Custo 56.298 1.836 17.833 521 76.488 Depreciação acumulada (13.170) (736) (6.974) (239) (21.119) Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 31/12/2013 Valor líquido 43.128 1.100 10.859 282 55.369 Valor líquido 2.198 48.564 1.827 12.546 164 132 65.431 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) b) Variações As variações na rubrica “ativo tangível” foram as seguintes: 31/12/2014 Saldos no início do exercício 31/12/2013 65.431 Aquisições 36.330 (6.787) (3.372) (12.756) (9.743) 55.369 65.431 Baixas Depreciação 42.216 9.481 Saldos no final do exercício No exercício encerrado em 31/12/2014, foram baixados valores do Ativo Tangível por impairment no montante de R$ 4.060. 20) ATIVO INTANGÍVEL a) Composição A composição do saldo da rubrica “ativo intangível” é a seguinte: Taxa anual de amortização - % Gastos com desenvolvimento logiciais 31/12/2014 Custo Amortização acumulada 31/12/2013 Valor líquido Valor líquido 20% a 50% 72.583 (36.742) 35.841 29.449 10% 22 (20) 2 1.503 72.605 (36.762) 35.843 30.952 Outros Total b) Variações As variações na rubrica “ativo intangível” nos balanços patrimoniais consolidados foram as seguintes: Saldo em 31/12/2013 Adições/ Baixas Baixas Amortização do exercício Saldo em 31/12/2014 Gastos com desenvolvimento logiciais 29.449 23.628 (852) (16.384) 35.841 Saldo em 31/12/2012 Adições/ Baixas Amortização do exercício Saldo em 31/12/2013 Gastos com desenvolvimento logiciais 25.216 16.221 (11.988) 29.449 Outros 1.503 (1.500) (1) 2 Outros 3 1.500 1.503 Total 30.952 23.628 (2.352) (16.385) 35.843 Total 25.219 17.721 (11.988) 30.952 Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) No exercício encerrado em 31/12/2014, foram baixados valores do Ativo Intangível por impairment no montante de R$ 54. 21) DEPÓSITOS DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS a) Composição A composição, por classificação tipo dos saldos dessa rubrica é a seguinte: 31/12/2014 31/12/2013 Classificação: Passivos financeiros ao custo amortizado 9.807.561 7.491.372 1.176.040 1.086.997 8.631.521 6.404.375 9.807.561 7.491.372 Tipos: Obrigações por operações compromissadas Depósitos interfinanceiros Total b) Abertura por prazo de vencimento 31/12/2014 31/12/2013 Prazo 8.190.491 5.483.729 De 31 a 60 dias Até 30 dias 212.527 524.089 De 61 a 90 dias 184.144 748.234 5.808 610.547 De 91 a 180 dias De 181 a 360 dias 101.101 2.962 Acima de 360 dias 1.113.490 121.811 9.807.561 7.491.372 Total A nota 7.2.2 – Risco de liquidez - vencimento residual contém detalhes dos períodos de vencimento residual do passivo financeiro ao custo amortizado. 22) DEPÓSITOS DE CLIENTES A composição, por classificação e tipo, dos saldos da rubrica “depósitos de clientes” é a seguinte: a) Composição 31/12/2014 31/12/2013 Classificação: Passivos financeiros ao custo amortizado 2.843.003 2.860.930 Tipos: Depósitos à vista Depósitos a prazo (1) Total 107.002 178.058 2.736.001 2.682.872 2.843.003 2.860.930 Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) (1) Conforme fato relevante divulgado em 09/12/2013, o Banco celebrou acordo junto a investidores relativamente a 13 CDBs de emissão da própria instituição, no valor corrigido até 31/12/2013 por suas taxas de emissão de R$ 500,4 milhões, que eram contestados em juízo, para encerramento do litígio em relação a tais CDBs. Como resultado deste acordo, o Banco apurou ganho contábil imediato de R$ 84,5 milhões e, além disso, deixará de ter despesas futuras de juros relativos a tais CDBs de R$ 285,7 milhões até os seus respectivos vencimentos. b) Abertura por prazo de vencimento 31/12/2014 31/12/2013 Prazo Sem vencimento 107.002 178.058 Até 30 dias 88.921 60.517 De 31 a 60 dias 81.023 391.501 De 61 a 90 dias 91.240 381.066 De 91 a 180 dias 312.069 199.511 De 181 a 360 dias 534.252 228.542 Acima de 360 dias 1.628.496 1.421.735 Total 2.843.003 2.860.930 A nota 7.2.2 – Risco de liquidez - vencimento residual contém detalhes dos períodos de vencimento residual do passivo financeiro ao custo amortizado. 23) OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES 1 a 30 dias ● No País ● No Exterior Total em 31/12/2014 Total em 31/12/2013 3.267 31 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias 31/12/2014 31/12/2013 1.703 66.614 68.317 2.322 117.130 100.000 100.000 217.130 101.703 66.614 168.317 - 101.458 238.391 339.849 24) RECURSOS DE EMISSÃO DE TÍTULOS A composição, por classificação e tipo, dos saldos da rubrica “Recursos de emissão de títulos” é a seguinte: a) Composição 31/12/2014 31/12/2013 Classificação: Passivos financeiros ao custo amortizado 4.394.441 4.436.843 Letras de Crédito Imobiliário – LCI 1.546.761 1.471.212 Letras Financeiras - LF 2.006.698 2.227.845 840.982 724.857 Tipos: Letras de Crédito do Agronegócio - LCA Certificado de Recebíveis Imobiliários – CRI Total - 12.929 4.394.441 4.436.843 Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) b) Abertura por prazo de vencimento 31/12/2014 31/12/2013 Prazo Até 30 dias 217.662 173.428 De 31 a 60 dias 315.223 161.691 De 61 a 90 dias 562.268 183.032 De 91 a 180 dias 841.444 1.125.248 De 181 a 360 dias 785.752 736.691 Acima de 360 dias 1.672.092 2.056.753 Total 4.394.441 4.436.843 A nota 7.2.2 – Risco de liquidez - vencimento residual contém detalhes dos períodos de vencimento residual do passivo financeiro ao custo amortizado. 25) OBRIGAÇÕES POR TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS NO EXTERIOR a) Composição A composição, por classificação e tipo, dos saldos da rubrica “obrigações por títulos e valores mobiliários no Exterior” é a seguinte: 31/12/2014 31/12/2013 Classificação: Outros passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado 773.610 687.904 Total 773.610 687.904 A nota 7.2.2 – Risco de liquidez - vencimento residual contém detalhes dos períodos de vencimento do passivo financeiro ao custo amortizado. Em 22/02/2006, o Banco lançou um programa de captação de recursos no exterior cujo total captado foi de US$ 500.000 por meio da emissão de “Euro Medium-Term Notes”, dos quais US$ 200.000 mil em 26/10/2009 e US$ 300.000 mil em 04/08/2010. O Banco PAN cumpriu a obrigação de oferecer aos detentores dessas notas a opção de resgatá-las antecipadamente pelo mesmo valor devido nas datas de vencimento originais (valor de face ou valor ao par). Esta opção pôde ser exercida entre os dias 27/06/2011 e 12/07/2011, e teve a adesão com valor total de principal de US$ 900 para o vencimento em 2012 e US$ 11.400 na emissão com vencimento em 2015. A liquidação destes resgates antecipados foi efetuada em 27/07/2011. A seguir, saldo atualizado da tranche nas datas dos balanços: Tranche US$ mil 288.638 Taxa de juros 5,5% a.a. Vencimento 31/12/2014 04/08/2015 Total Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 31/12/2013 773.610 687.904 773.610 687.904 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) b) Variações As variações na rubrica “obrigações por títulos e valores mobiliários no Exterior” foram as seguintes: 31/12/2014 31/12/2013 687.904 612.588 Juros 39.252 36.071 Variação cambial 90.516 86.332 Saldos no início do exercício (6.871) (13.252) Amortizações / baixas (37.191) (33.835) Saldos no final do exercício 773.610 687.904 MTM 26) RELAÇÕES COM CORRESPONDENTES Referem-se a recebimentos de parcelas de contratos cedidos e a bens retomados relativos a contratos cedidos a serem repassados aos cessionários, atualizados pelas taxas pactuadas nos contratos de cessão de crédito. 31/12/2014 31/12/2013 Crédito direto ao consumidor, crédito pessoal, crédito consignado e crédito imobiliário 107.299 129.740 Total 107.299 129.740 27) OBRIGAÇÕES POR OPERAÇÕES DE VENDA OU DE TRANSFERÊNCIA DE ATIVOS FINANCEIROS Em 31/12/2014 e 31/12/2013, as responsabilidades por coobrigações referentes a créditos cedidos montam a R$ 672.116 (R$ 498.748 em 31/12/2013), valor presente apurado por meio das taxas dos contratos. O valor presente apurado pelas taxas de cessão de crédito e que representa o passivo por coobrigação sobre os créditos cedidos é de R$ 789.122 (R$ 540.424 em 31/12/2013). 31/12/2014 31/12/2013 Passivo ao custo amortizado - coobrigação em cessão de crédito Passivo por coobrigação em crédito cedido Total 789.122 540.424 789.122 540.424 Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) 28) DÍVIDAS SUBORDINADAS a) Composição Demonstra-se seguir a composição das tranches e saldos atualizados nas datas dos balanços: Vencimento Prazo original em anos Valor da Operação Remuneração 10 US$ 500.000 Taxa de 8,50% a.a. 31/12/2014 31/12/2013 No Exterior: 2020 Custos associados à emissão Subtotal no Exterior 1.423.509 (7.969) 1.415.540 1.243.306 (9.487) 1.233.819 No País: 2018 2019 Subtotal no País Total 06 06 R$ 10.000 R$ 100.000 100,0% CDI + 1,35% a.a. 100,0% IPCA + 5,60% a.a. 13.478 119.296 132.774 1.548.314 11.544 105.777 117.321 1.351.140 b) Variações As variações na rubrica “Dívidas Subordinadas” foram as seguintes: No Exterior Saldos no início do exercício 31/12/2014 1.233.819 Juros Pagamento de Juros Variação cambial MTM Saldos no final do exercício No País 91.221 (100.145) (88.856) 156.800 149.550 20.923 (92.699) 1.248 1.518 1.415.540 1.233.819 31/12/2014 Saldos no final do exercício 31/12/2013 117.321 10.540 500 100.000 Emissão Juros 1.173.085 102.895 Custo associado à emissão Saldos no início do exercício 31/12/2013 14.953 6.781 132.774 117.321 Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) 29) PROVISÕES a) Composição A composição do saldo da rubrica “Provisões” é a seguinte: 31/12/2014 Processos cíveis 31/12/2013 180.478 163.105 Processos tributários 26.824 21.386 Processos trabalhistas 96.602 59.717 Provisão para riscos fiscais - 53.241 - 182.937 303.904 480.386 Provisões técnicas de seguros Total b) Variações As variações na rubrica “Provisões” foram as seguintes: 31/12/2014 Trabalhistas Saldo em 31/12/2013 Baixas Constituições líquidas de reversões Transferência em decorrência da alienação de participação societária Saldo em 31/12/2014 Cíveis Tributárias 59.717 (45.582) 82.467 163.105 (98.896) 116.269 21.386 (12.384) 17.822 96.602 180.478 26.824 Fiscais 53.241 (55.523) 2.282 Técnicas de Seguro 182.937 (64.944) 78.765 - (196.758) - Total 480.386 (277.329) 297.605 (196.758) 303.904 31/12/2013 Trabalhistas Saldo em 31/12/2012 Baixas Constituições líquidas de reversões Saldo em 31/12/2013 17.543 (7.988) 50.162 59.717 Cíveis 113.285 (127.425) 177.245 163.105 Tributárias 20.970 416 21.386 Fiscais 642.662 (742.486) 153.065 53.241 Técnicas de Seguro 143.946 (113.151) 152.142 182.937 Total 938.406 (991.050) 533.030 480.386 c) Riscos Fiscais O Banco PAN e sua controlada (Panamericano Arrendamento Mercantil) vinham questionando judicialmente a ampliação da base de cálculo das contribuições ao PIS e COFINS na forma da Lei nº 9.718/98 e por força de decisões judiciais intermediárias não vinham efetuando o pagamento destas contribuições incidentes sobre receitas financeiras, mas provisionava esses valores. Em 28/11/2013, a fim de usufruir dos benefícios instituídos pelo artigo 39, inciso I da Lei 12.865, 9/10/2013, com alterações da MP 627 de 11/11/2013, posteriormente convertida na Lei nº 12.973 13/05/2014. O Banco PAN aderiu ao Programa de Recuperação Fiscal (REFIS), pagando à vista débitos referentes às contribuições ao PIS e COFINS dos períodos de 2006 a 2012, e desistindo Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 de de os da NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) discussão judicial existente. Consequentemente, as respectivas provisões existentes foram baixadas e esses tributos passaram a ser recolhidos normalmente. Em 29/07/2014, a Panamericano Arrendamento Mercantil S.A. também desistiu da discussão judicial existente e aderiu ao REFIS para usufruir dos benefícios instituídos pelo artigo 39, inciso I da Lei 12.865, de 9/10/2013, com alterações da Lei nº 12.973 de 13/05/2014, pagando à vista os débitos referentes às contribuições ao PIS e COFINS dos períodos de 2006 a 2013. 31/12/2014 31/12/2013 COFINS - 45.802 PIS - 7.439 Total - 53.241 d) Riscos de ações trabalhistas, cíveis e tributários O Banco PAN e suas controladas são parte em processos judiciais de natureza trabalhista, cível e fiscal decorrentes do exercício de suas atividades. São constituídas provisões para os processos em que a perda for avaliada como provável com base na opinião de assessores jurídicos, na natureza e complexidade das ações e no posicionamento dos tribunais. A provisão constituída é suficiente para atender ao risco de perda decorrente desses processos. O passivo relacionado à obrigação legal em discussão judicial é mantido até o encerramento da ação, representado por decisões judiciais sobre as quais não caiba mais recursos ou pela sua prescrição. Processos trabalhistas São ações ajuizadas por ex-empregados e prestadores de serviço, visando obter o pagamento de verbas trabalhistas em geral, decorrente de pretenso enquadramento na categoria de bancário, e em especial horas extras – em razão da interpretação do artigo 224 da CLT ou responsabilização subsidiária nas ações que envolvem os prestadores de serviço. Todos os processos trabalhistas são geridos individualmente por meio de sistema informatizado. A provisão é constituída individualmente, de acordo com a situação do processo e o efetivo risco de perda. Os processos com decisão judicial desfavorável têm provisão associada correspondente ao valor efetivo da referida decisão, devidamente liquidados. Processos cíveis São processos de natureza condenatória de obrigação de pagar, referente a ações indenizatórias, protestos, devolução de cheques, inserção de informações sobre devedores no cadastro de restrições ao crédito e à restituição de valores. Essas ações são geridas individualmente por meio de sistema informatizado e a provisão constituída individualmente quando a probabilidade de perda for avaliada como provável, considerando a opinião dos assessores jurídicos, a natureza e complexidade das ações e o posicionamento dos tribunais. Os valores envolvidos são provisionados integralmente no caso dos processos com decisão judicial desfavorável. Para o cálculo do valor de risco das demais ações, é considerado o índice histórico de perda dos processos encerrados nos últimos 12 meses aplicado sobre o valor do pedido. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Não existem em curso outros processos administrativos significativos por descumprimento das normas do Sistema Financeiro Nacional ou que possam gerar o pagamento de multas ou causar impactos representativos no resultado do Banco ou das empresas controladas. III – Passivos contingentes classificados como perda possível: No 4º trimestre de 2011 a PAN Seguros S.A. recebeu um auto de infração da Receita Federal do Brasil por meio do qual a fiscalização constituiu supostos créditos tributários de imposto de renda, contribuição social e imposto de renda retido na fonte relativos ao ano base de 2007, cujo montante acrescido da multa de ofício e juros de mora totalizou a R$ 15.819. Em 25/08/2014, a fim de usufruir dos benefícios instituídos pelo artigo 2º, da Lei nº 12.996/2014, com alterações da MP 651/2014, aderiu à modalidade de pagamento à vista prevista na Lei 11.941/09 em relação a parte do auto de infração de IRPJ e CSLL, permanecendo a discussão administrativa no montante de R$ 7.961. Para liquidação desse saldo remanescente, em 28/11/2014, amparada pelos artigos 33 e 34 da Lei 13.043/2014, a instituição optou pela liquidação antecipada desses débitos, parte em dinheiro e parte com créditos de prejuízos fiscais acumulados de empresas ligadas. No 3º trimestre de 2012, a Panamericano Arrendamento Mercantil S.A. recebeu um auto de infração da Receita Federal do Brasil, por meio do qual a fiscalização constituiu supostos créditos tributários de imposto de renda, contribuição social relativos aos anos base de 2007 e 2008, cujo montante acrescido da multa de ofício e juros de mora totalizou a R$ 19.166. O processo encontra-se no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, aguardando julgamento do Recurso Voluntário da empresa. No 4º trimestre de 2012, foram lavrados três autos de infração da Receita Federal do Brasil contra o Banco PAN S.A., por meio do qual a fiscalização constituiu supostos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social relativos aos anos base de 2007 e 2008, cujo montante acrescido da multa de ofício e juros de mora totalizou a R$ 170.475. O processo encontra-se no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, aguardando julgamento do Recurso Voluntário da empresa. No 4º trimestre de 2013, a Panamericano Arrendamento Mercantil S.A. recebeu autos de infração da Prefeitura de São Paulo, que visam exigir ISS sobre o Valor Residual Garantido - VRG cobrado pela empresa nas operações de arrendamento mercantil realizadas no período de 2008 a 2012, cujo montante de principal e multa totalizou R$ 43.656. Aguarda-se a publicação de acórdão para protocolo do Recurso de Revisão pela empresa, endereçado às Câmaras Reunidas do Conselho Municipal de Tributos de São Paulo. No 4º trimestre de 2014, a Panamericano Arrendamento Mercantil S.A. recebeu auto de infração da Receita Federal do Brasil por meio do qual a fiscalização constituiu supostos créditos tributários de contribuição social relativo ao ano base de 2009, no montante de R$ 17.369. Para liquidação desse valor, em 28/11/2014, amparada pelos artigos 33 e 34 da Lei 13.043/2014, a instituição optou pela liquidação antecipada desses débitos, parte em dinheiro e parte com créditos de prejuízos fiscais acumulados. A Administração, amparada na opinião dos assessores jurídicos, classificou como possível a probabilidade de perda desses processos. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) e) Provisões técnicas de seguros A composição dos saldos da rubrica “Provisões Técnicas” é a seguinte: 31/12/2014 31/12/2013 Provisão de prêmios não ganhos Prestamista - 108.794 Desemprego/ perda de renda - 10.500 Acidentes pessoais coletivos - 2.761 Rendas de eventos aleatórios - 405 Vida em grupo - 49 Seguro Habitacional – Prestamista - 39 Seguro Habitacional – Demais coberturas - 1 Total - 122.549 Prestamista - 2.408 Acidentes pessoais coletivos - 2.076 Desemprego/ perda de renda - 740 Rendas de eventos aleatórios - 813 Vida em grupo - 1.393 Seguro Habitacional – Prestamista - 125 Outros - 16 Subtotal - 7.571 DPVAT - 21.436 Total - 29.007 Prestamista - 7.579 Acidentes pessoais coletivos - 1.445 Desemprego/ perda de renda - 1.123 Rendas de eventos aleatórios - 688 Vida em grupo - 1.495 Seguro Habitacional – Prestamista - 115 Seguro Habitacional – Demais Coberturas - 46 Resseguros - 38 Subtotal - 12.529 DPVAT - 17.643 Total - 30.172 Prestamista - 121 Acidentes pessoais coletivos - 154 Rendas de eventos aleatórios - 126 Vida em grupo - 349 Sinistros a liquidar Provisão de sinistros ocorridos mas não avisados Provisão de despesa relacionada Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Desemprego/ perda de renda - 17 Total - 767 Outras provisões técnicas de prev. complementar - 267 Subtotal - 267 DPVAT - 175 Outras provisões Total - 442 Total das provisões técnicas - Seguros e Resseguros - 182.937 f) Sinistros a liquidar em juízo Do montante de R$ 7.571 em 31/12/2013, o valor de R$ 3.729 refere-se a processos de sinistros em demanda judicial em diversos estágios processuais, com a seguinte classificação de risco: 31/12/2014 Risco Valor Provisionado Quantidade de processos Perda provável Total 31/12/2013 - Valor Provisionado Quantidade de processos 339 339 - 3.729 3.729 30. OUTROS PASSIVOS A composição do saldo da rubrica “Outros Passivos” é a seguinte: 31/12/2014 Valores a pagar a estabelecimentos por compras com cartões de crédito 31/12/2013 629.151 554.055 Negociação e intermediação de valores 88.771 149.805 Arrecadação de cobrança 60.020 95.422 Serviços de terceiros 55.628 54.419 Pessoal 65.211 72.711 - 34.872 Obrigações fiscais e previdenciárias 36.877 36.717 Valores específicos de consórcio 11.445 15.815 Valores a pagar a sociedades ligadas 24.836 11.958 8.893 4.748 - 2.658 162 2.088 Parcelamento Refis – Lei nº 11.941/2009 (*) Tributos a recolher Captação de recursos por meio de FIDCs Valores a pagar a lojistas Outros 52.460 101.423 TOTAL 1.033.454 1.136.691 (*) O Banco e suas empresas controladas são partes em ações judiciais e processos administrativos de natureza tributária. Considerando os termos e vantagens oferecidas pelo programa de anistia fiscal editado pelo Governo Federal, por meio da Lei nº 11.941/09, a administração do Banco reavaliou juntamente com seus assessores jurídicos a conveniência de aderir ao referido programa. Como consequência, optou-se em 2010 pela desistência de diversos processos movidos pelo Banco e controladas, assumindo débitos fiscais como suas obrigações tributárias e a consequente obrigatoriedade do pagamento regular dos impostos, contribuições e demais obrigações como condição essencial para a manutenção das condições de pagamento previstas no parcelamento. Os principais Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) processos que fazem parte do programa de anistia são: (i) Contribuição Previdenciária parte empresa, sobre pagamentos à pessoa física; (ii) Exclusão indevida de Provisão para Devedores Duvidosos da base de cálculo de IRPJ/CSLL; (iii) IRPJ decorrente de adesão irregular ao Incentivo Fiscal – FINOR; e (iv) Aproveitamento indevido de prejuízo fiscal na base de cálculo IRPJ/CSLL. Os débitos foram consolidados junto à Receita Federal do Brasil e após apropriação das antecipações efetuadas apresenta a seguinte composição: 31/12/2014 31/12/2013 Débitos previdenciários - Demais débitos - 30.265 4.607 Total - 34.872 31. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Composição do capital social em quantidade de ações O capital social, totalmente subscrito e integralizado em 31/12/2014 é de R$ 3.460.732 e R$ 2.867.020 em 31/12/2013, e está dividido em ações nominativas-escriturais, sem valor nominal. Ordinárias Preferenciais Total 31/12/2014 31/12/2013 535.029.747 394.010.416 929.040.163 292.463.400 242.612.675 535.076.075 b) Movimentação do capital social em quantidade de ações O BACEN aprovou em 29/08/2014 o Aumento de Capital em ON e PN homologado em 14/08/2014 pelo Conselho de Administração da Companhia. Quantidade de ações em circulação em 31/12/2013 Aumento de Capital Quantidade de ações em circulação em 31/12/2014 Ordinárias 292.463.400 242.566.347 535.029.747 Preferenciais 242.612.675 151.397.741 394.010.416 Total 535.076.075 393.964.088 929.040.163 Aumento de Capital Social da Companhia, no limite do capital autorizado. Em 13/06/2014, o Conselho de Administração do PAN aprovou aumento do capital social da Companhia no valor total de até R$ 1.500.000.000,00 (um bilhão e quinhentos milhões de reais). Após o prazo para exercício do direito de preferência e do rateio de sobras realizado, foram subscritas um total de 242.566.347 ações ordinárias e 151.397.741 ações preferenciais, ao preço de emissão de R$ 3,38 por ação ordinária ou preferencial, totalizando o montante de R$ 1.331.601 destinados respectivamente R$ 593.712 para Capital Social e R$ 737.889 para Reserva de Capital. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Em reunião do Conselho de Administração ocorrida em 14/08/2014, foi aprovada a homologação do Aumento de Capital em ON e PN, conforme deliberado em 13/06/2014 pelo Conselho de Administração da Companhia. O BACEN aprovou tal aumento em 29/08/2014. c) Reserva de lucros: Reserva legal – Nos termos do estatuto social, o Banco PAN deve destinar 5% do lucro líquido de cada exercício social para a reserva legal. A reserva legal não poderá exceder 20% do capital integralizado do Banco PAN. Ademais, o Banco PAN poderá deixar de destinar parcela do lucro líquido para a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital, exceder a 30% do capital social. Reserva para Integridade do Patrimônio Líquido – Nos termos do estatuto social, o saldo remanescente de lucros acumulados deve ser destinado a reserva para integridade do Patrimônio Líquido, que tem por fim assegurar recursos para atender às necessidades regulatória e operacional de valor de patrimônio líquido do Banco PAN, podendo ser convertida em capital autorizado, e poderá ser formada de acordo com proposta do Conselho de Administração, com até 100% do lucro líquido, não podendo ultrapassar o valor do capital social da Companhia. d) Dividendos e juros sobre o capital próprio: Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo sobre o lucro líquido anual, ajustado nos termos do artigo 202 da Lei nº 6.404/76, atualizada pela Lei nº 11.638/07. Conforme deliberado em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 18/01/2012, o percentual vigente é de 35%. Em reunião do Conselho de Administração de 09/02/2015, aprovou-se o pagamento de juros sobre o capital próprio relativos ao exercício de 2014, a ser referendado na Assembleia Geral Ordinária que deliberar sobre as contas dos administradores de 2014, no valor bruto de R$ 1.811, sendo R$ 0,001949614 brutos por ação (R$ 0,001657171 líquido de imposto de renda na fonte de 15%), cujo pagamento será efetuado até 31/12/2015. A seguir demonstra-se o cálculo dos juros sobre o capital próprio relativo ao exercício findo em 31/12/2014. Lucro líquido Societário (-) Reserva Legal Base de cálculo 31/12/2014 4.630 (232) 4.398 1.811 Juros sobre o capital próprio (bruto) provisionados Imposto retido na fonte sobre os juros sobre o capital próprio (272) 1.539 Juros sobre o capital próprio (líquido) provisionados (1) Percentual dos juros sobre o capital próprio sobre a base de cálculo. % (1) 41,18% 35,00% e) Ajustes de avaliação patrimonial Os saldos da rubrica “Ajuste de avaliação patrimonial” incluem os valores, líquidos do efeito tributário correspondente, dos ajustes de valor justo dos ativos classificados como ativos financeiros disponíveis para a venda e são reconhecidos temporariamente no patrimônio e apresentadas na demonstração das mutações do patrimônio líquido até que sejam extintos ou realizados, quando são reconhecidos definitivamente na demonstração do resultado consolidada. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) f) Participação dos acionistas não controladores 31/12/2014 Saldo no início do exercício 31/12/2013 21 24 - (1) Aumento/Redução de participação de acionistas não controladores (1) (2) Saldo no final do exercício 20 21 Participação no prejuízo do exercício g) Lucro / Prejuízo básico e diluído por ação O lucro/prejuízo por ação básico foi calculado com base na quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação, demonstrado a seguir: Lucro / Prejuízo Básico e Diluído por Ação 31/12/2014 Lucro/Prejuízo atribuível aos acionistas da Companhia Lucro/Prejuízo atribuível aos acionistas ordinários da Companhia (1) Número Médio Ponderado de ações ordinárias em circulação (mil) (2) Lucro/Prejuízo por ação básico atribuível aos acionistas ordinários da Companhia (1/2) 31/12/2013 82.516 82.516 (94.043) (94.043) 393.533 292.463 0,21 (0,32) Em 31/12/2013 o prejuízo por ação diluído não difere do prejuízo básico, pois não há instrumentos potenciais diluíveis. 32. RECEITA LÍQUIDA COM JUROS A receita líquida com juros é calculada pela diferença das receitas com juros e as despesas com juros do exercício. As receitas com juros e similares na demonstração do resultado consolidada compõem-se de juros acumulados no exercício sobre todos os ativos financeiros calculados aplicando-se o método dos juros efetivos. As despesas com juros e similares na demonstração do resultado consolidada compõem-se de juros acumulados no exercício sobre todos os passivos financeiros, inclusive remuneração em espécie, calculados aplicando-se o método dos juros efetivos. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) 31/12/2014 31/12/2013 Receitas com juros e similares Empréstimos e adiantamentos a clientes 3.879.287 3.463.597 Variações cambiais 1.647.798 1.512.497 Lucro nas cessões de crédito 931.075 1.051.081 Títulos e valores mobiliários 173.784 320.667 82.101 137.433 Títulos emprestados a operações compromissadas Outras 174.984 83.286 6.889.029 6.568.561 (1.073.526) (811.617) Despesas de títulos e valores mobiliários (576.532) (612.244) Variações cambiais (336.399) (489.512) Depósitos de instituições financeiras (839.615) (376.756) Depósitos de clientes (404.691) (295.035) Operações de arrendamento mercantil (178.682) (256.956) Recurso de emissão de títulos (479.027) (221.218) Títulos tomados em empréstimos e operações compromissadas (119.259) (155.979) (96.318) (88.313) (4.104.049) (3.307.630) 2.784.980 3.260.931 Total de receitas com juros Despesas com juros e similares Dívidas subordinadas Outras Total de despesas com juros Total 33. RECEITAS DE TARIFAS E COMISSÕES A composição dos saldos da rubrica “receitas de tarifas e comissões” é a seguinte: 31/12/2014 Cartões de crédito Administração de consórcios Estruturação de operações / fundos Serviços de cobrança Comissão / intermediação Outras rendas de tarifas Total 31/12/2013 152.270 138.368 14.329 17.397 885 13.091 1.107 444 27.624 3.124 11.966 8.727 208.181 181.151 Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) 34. DESPESAS DE PESSOAL A composição dos saldos da rubrica “Despesas de Pessoal” é a seguinte: 31/12/2014 Proventos 31/12/2013 285.123 268.971 Encargos sociais 83.694 75.055 Benefícios 63.413 55.712 Honorários 17.142 26.339 3.970 4.178 453.342 430.255 Outros Total 35. DESPESAS TRIBUTÁRIAS A composição dos saldos da rubrica “Despesas Tributárias” é a seguinte: 31/12/2014 Contribuição à COFINS 31/12/2013 130.523 147.830 Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS 32.576 33.202 Contribuição ao PIS 22.445 25.209 Impostos e taxas (i) 10.318 11.268 Total 195.862 (i) Refere-se substancialmente aos tributos municipais e federais e taxa de fiscalização 217.509 36. OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS A composição dos saldos da rubrica “Outras Despesas Administrativas” é a seguinte: 31/12/2014 Comissões pagas a correspondentes bancários Serviços de terceiros Serviços do sistema financeiro Processamento de dados Aluguéis Comunicações Propaganda, promoções e publicidade Taxas e emolumentos Despesas com busca e apreensão de bens Comissão referente a carteira adquirida Manutenção e conservação de bens Transporte Viagens Materiais de consumo Administração de fundos Outras Total 31/12/2013 657.843 187.306 69.860 77.610 50.047 44.926 31.679 26.775 14.211 10.804 8.747 6.998 8.269 899 87 71.995 637.968 184.688 72.517 58.045 48.655 48.174 34.894 33.453 21.171 17.550 11.191 9.358 8.138 846 1.994 36.076 1.268.056 1.225.227 Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) 37. GANHOS/ (PERDAS) LÍQUIDOS DE ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Os ganhos e perdas líquidos de ativos financeiros disponíveis para venda, são compostos por títulos públicos federais e os seus ganhos e perdas são resultantes da venda desses instrumentos financeiros. 38. PROVISÕES (LÍQUIDAS) A composição dos valores da rubrica “provisões (líquidas)” é a seguinte: 31/12/2014 Riscos tributários / fiscais Riscos cíveis Riscos trabalhistas Total 31/12/2013 (20.507) 120.640 (116.792) (177.245) (75.206) (50.162) (212.505) (106.767) 39. RESULTADO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES DE SEGUROS Receita de prêmios de seguros ganhos por ramo (1) 31/12/2014 31/12/2013 Seguros de Pessoas Danos pessoais (DPVAT) Acidentes pessoais coletivos Desemprego/perda de renda Prestamista Renda de eventos aleatórios Vida em grupo Seguro Habitacional – Prestamista Seguro Habitacional – Demais coberturas Microsseguro 168.852 42.451 8.980 6.174 106.429 993 845 2.135 642 203 129.020 37.893 7.837 7.484 73.352 744 (494) 1.623 581 - Seguros de Danos Garantia Estendida - Bens em Geral Outros Total 544 541 3 169.396 129.020 (1) Resultado líquido da variação das provisões técnicas de prêmios. Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Sinistros ocorridos por ramo Seguros de Pessoas DPVAT Rendas de eventos aleatórios Desemprego/perda de renda Acidentes pessoais coletivos Resseguros Vida em grupo Prestamista Seguro Habitacional – Prestamista Seguro Habitacional – Demais coberturas Microsseguro Assistência 45.341 37.224 (660) (232) (451) 38 (576) 8.852 277 68 45 756 31/12/2013 43.878 33.079 1.349 1.899 770 40 (3.308) 9.316 462 46 225 Seguros de Danos Garantia Estendida - Bens em Geral Total 60 60 45.401 43.878 Resultado líquido das operações de seguros Receitas de prêmios de seguros ganhos por ramo Sinistros ocorridos por ramo Total 31/12/2014 31/12/2014 169.396 (45.400) 123.996 31/12/2013 129.020 (43.878) 85.142 40. OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS A composição dos saldos da rubrica “outras receitas (despesas) operacionais” é a seguinte: 31/12/2014 31/12/2013 Recuperação de encargos e despesas Variação monetária ativa/passiva Atualização monetária de valores a receber - cessão Desconto na aquisição de carteira adquirida Benefício residual em operações securitizadas Adesão ao Refis Despesa de cessão de operações de crédito Prejuízo com operações de crédito/ financiamento e fraudes Gravames Outras 38.709 (192.379) 1.057 (2.469) 6.657 (9.017) (385.692) (45.113) (22.896) (73.663) 18.432 (138.680) 3.354 27.424 8.384 29.186 (403.171) (30.436) (19.609) (36.584) Total (684.806) (541.700) Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) 41. PARTES RELACIONADAS As partes relacionadas do Banco incluem partes com controle conjunto sobre a entidade, empreendimentos em conjunto e aqueles em que o Banco é um investidor e planos de benefícios pós-emprego para o benefício dos empregados de uma entidade ou de qualquer entidade que seja uma parte relacionada do Banco. a) Saldos com partes relacionadas A tabela a seguir demonstra os saldos e transações com partes relacionadas: 31/12/2014 31/12/2013 Grau de relação Prazo máximo Controlador Sem prazo 5 5 - 5 5 - Controlador Controlador Sem prazo Sem prazo - 18.995 3.651 22.646 49.999 49.999 6.950 4.327 11.277 Instrumentos de dívida (c) Banco BTG Pactual S.A. Caixa Econômica Federal BTG Pactual Serviços Financeiros S.A. DTVM Total Controlador Controlador Controlador Sem prazo Sem prazo Sem prazo - - 86.563 22.390 22.885 131.838 8.837 1.481 1.681 11.999 Cessão de crédito (d) Caixa Econômica Federal Total Controlador Sem prazo 426.692 426.692 - 189.985 189.985 - Controlador Controlador Ligada Sem prazo Sem prazo Sem prazo 12.773 4.420 - 58 - - Ligada Sem prazo 16.593 33.786 - 58 - Ligada Sem prazo (1.889) - - - Ligada Sem prazo Sem prazo (6) (1) (1.896) - - - Controlador Controlador 19/02/2015 04/03/2015 (2.518.107) (5.855.642) (241.269) (561.335) (1.308.963) (4.977.657) (49.247) (140.753) Disponibilidades (a) Banco BTG Pactual S.A. Total Empréstimos e adiantamentos a instituições de crédito (b) Banco BTG Pactual S.A. Caixa Econômica Federal Total Outros Ativos (e) Caixa Econômica Federal BTG Pactual Serviços Financeiros S.A. DTVM PAN Seguros S.A. Panamericana Adm. E Corretagem de Seg. de Prev. Privada Ltda. Total Depósitos de clientes (f) PAN Seguros S.A. Panamericano Adm. e Corretagem de Seg.de Prev.Privada Ltda. Pessoal chave da administração Total Depósitos de instituições financeiras (g) Banco BTG Pactual S.A. Caixa Econômica Federal Ativo (Passivo) Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 Receitas (Despesas) Ativo (Passivo) Receitas (Despesas) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Total Depósitos de clientes (h) Panamericano Adm. e Corretagem de Seg.de Prev.Privada Ltda. Total (8.373.749) (802.604) (6.286.620) (190.000) Ligada 07/12/2017 (18.690) (18.690) (925) (925) - - Controlador Controlador Sem prazo Sem prazo - (9.140) (456) (9.596) - (2.726) (538) (3.264) Controlador Controlador 30/10/2017 Sem prazo 29/07/2019 (520.888) (28.368) (549.256) (43.140) (342) (43.482) (353.819) (353.819) (21.022) (21.022) Derivativos (j) Banco BTG Pactual S.A Total Controlador 28/12/2015 130.011 130.011 226.012 226.012 - - Outros Passivos (k) Caixa Econômica Federal Banco BTG Pactual S.A. BTG Pactual Gestora de Recursos LTDA. BTG Pactual Serviços Financeiros S.A. DTVM PAN Seguros Total Controlador Controlador Controlador Controlador Ligada Sem prazo Sem prazo Sem prazo Sem prazo Sem prazo (75) (19) (12.061) (12.155) - (70) (151) (389) (610) (151) (151) Receitas de tarifas e comissões (l) BTG Pactual Gestora de Recursos LTDA. PAN Seguros S.A. Total Controlador Ligada Sem prazo Sem prazo - 171 33.591 33.762 - - Ligada Sem prazo - (645) (645) - - Ligada Controlador Ligada Controlador Ligada Ligada Ligada Sem prazo Sem prazo Sem prazo Sem prazo Sem prazo Sem prazo Sem prazo - (1.782) (896) (97) (948) (159) (3.882) (23) (23) (40) (3) (939) (106) (653) (669) (2.410) Controlador Sem prazo - 929.079 - 1.051.081 Derivativos Banco BTG Pactual S.A. Caixa Econômica Federal Total Recursos de emissão de títulos (i) Banco BTG Pactual S.A. Caixa Econômica Federal Pessoal chave da administração Total Despesa de pessoal (m) PAN Seguros S.A. Total Outras despesas administrativas (n) PAN Seguros S.A. Caixa Econômica Federal Caixa Seguradora S.A. Banco BTG Pactual S.A. BTG Pactual Corretora Tecban S.A Câmara Interbancária de Pagamentos Total Receitas com juros e similares Caixa Econômica Federal Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Banco BTG Pactual S.A. Total Controlador Sem prazo - 1.996 931.075 - 1.051.081 (a) Refere-se a conta corrente da Ourinvest Real Estate Holding; (b) Referem-se a aplicações do Banco PAN com taxas equivalentes às do CDI; (c) Referem-se a aplicações de cotas de fundos de investimento da PAN Seguros com a Caixa Econômica Federal e BTG Pactual Serviços Financeiros S.A. DTVM, e derivativos no caso do Banco BTG Pactual S.A; (d) Referem-se à cessão de crédito a receber sem coobrigação; (e) Referem-se a valores de cobrança a receber a serem repassados e carteira de câmbio; (f) Referem-se ao saldo de contas correntes de ligadas mantidas no Banco PAN; (g) Referem-se à captação por meio de depósitos interfinanceiros com taxas equivalentes às do CDI; (h) Referem-se à captação por meio de depósitos a prazo efetuados no Banco PAN; (i) Referem-se à captação por meio de letras de créditos de agronegócios, letras imobiliárias e letras financeiras com taxas em média de 97% do CDI; (j) Referem-se à operações de Swap; (k) Referem-se à valores de prêmio de seguros a repassar, arrecadados por meio de empresas ligadas, liquidação de parcelas antecipadas de cessão de crédito e câmbio vendido a liquidar; (l) Referem-se à comissão paga ao Banco PAN pela intermediação de seguros e comissão paga a correspondente por intermediação de negócios; (m) Referem-se à parcela de despesa com seguro de vida em grupo que o Banco PAN paga a seus colaboradores; e (n) Referem-se à outras despesas administrativas de serviços prestados por empresas coligadas. b) Remuneração dos administradores No Banco PAN, foi definido em Assembleia Geral Ordinária de 30/04/2014, o valor máximo de remuneração dos administradores para o ano de 2014 no montante de R$ 29.445 (R$ 29.500 em 31/12/2013) (despesas de honorários). Benefícios de curto prazo a administradores 31/12/2014 Despesas de honorários (*) Contribuição ao INSS Total 31/12/2013 17.142 26.339 3.857 3.801 20.999 30.140 (*) Registrados na rubrica de “Despesas com Pessoal”. O Banco não possui planos de benefício pós-emprego, para os quais seja requerida a constituição de passivo atuarial, benefícios de rescisão de contrato, outros benefícios de longo prazo ou remuneração baseada em ações. 42. BENEFÍCIOS A EMPREGADOS Em 04/12/2013 o Banco PAN iniciou processo junto a SUSEP para a retirada de patrocínio do Plano de Benefícios V do Grupo Silvio Santos (nos termos da Resolução CNPC 11/2013), que será submetido à aprovação da PREVIC (Superintendência Nacional de Previdência Complementar). Somente após verificar a conformidade das condições e dos cálculos apresentados no processo, é que a PREVIC concederá sua aprovação. Até lá, o plano terá funcionamento normal com contribuições mensais. No exercício de 31/12/2014, o montante dessa contribuição foi de R$ 589 (R$ 664 no exercício de 31/12/2013). Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Essa medida foi definida devido ao fato do Banco não fazer mais parte do mesmo grupo econômico das empresas que compõem o Plano de Benefícios V do Grupo Silvio Santos, e também por não fazer parte da política/plano de benefícios adotado pela Companhia. Em linha com as melhores práticas de mercado, o Banco PAN oferece benefícios sociais aos seus empregados, dentre os quais: (a) Assistência Médica; (b) Assistência Odontológica; (c) Seguro de Vida; (d) Vale Refeição e (e) Vale Alimentação. O montante dessas despesas totalizou no exercício findo em 31/12/2014 a R$ 52.374 (R$ 55.712 no exercício de 31/12/2013). 43. ATIVOS OFERECIDOS EM GARANTIA 31/12/2014 31/12/2013 Ativos financeiros oferecidos em garantia: Instrumentos de dívida 1.080.797 570.825 Total 1.080.797 570.825 44. GARANTIAS PRESTADAS E COMPROMISSOS CONTRATUAIS O “máximo valor potencial de pagamentos futuros” representa os valores de principal (notional) que poderiam ficar perdidos se houvesse inadimplência total das partes avalizadas, sem considerar recuperações possíveis de fianças mantidas ou prestadas, ou recuperações em recurso. Não há relação entre esses valores e as perdas prováveis sobre essas garantias. De fato, o “Máximo valor potencial de pagamentos futuros” excede significativamente as perdas inerentes. 31/12/2014 31/12/2013 Garantias e outras fianças: Garantias financeiras (24.000) (18.484) Depositários de valores em custódia (97.075) (134.500) (121.075) (152.984) Total de garantias prestadas A expectativa do Banco é de que essas garantias expirem sem a necessidade de adiantamento de dinheiro, portanto, no curso normal dos negócios, o Banco espera que essas transações não tenham nenhum impacto em sua liquidez. 45. SEGMENTOS OPERACIONAIS De acordo com as normas contábeis internacionais, um segmento operacional é um componente de uma entidade: • Que opera em atividades das quais poderá obter receitas e incorrer em despesas (incluindo receitas e despesas relacionadas a operações com outros componentes da mesma entidade); Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) • Cujos resultados operacionais sejam regularmente revisados pelo principal responsável da entidade pelas decisões operacionais relacionadas à alocação de recursos ao segmento e à avaliação de seu desempenho; e • Para as quais informações financeiras opcionais estejam disponíveis. O Banco identificou, com base nessas diretrizes, os seguintes segmentos de negócio como sendo os seus segmentos operacionais: • Financeiro; • Consórcios; • Securitização; • Promotora de Vendas; e • Outros. O segmento Financeiro corresponde as operações bancárias em geral e operações de arrendamento mercantil. O segmento Consórcio tem como objetivo administração de grupos de consórcio de bens, principalmente de automóveis, utilitários, motocicletas, eletroeletrônicos e imóveis, por meio de autofinanciamento. O segmento de Securitização tem como objetivo a aquisição e securitização de créditos hipotecários e imobiliários, assim compreendida a compra, venda e prestação das respectivas garantias em créditos hipotecários e imobiliários; a emissão e colocação, no mercado financeiro, de Certificados de Recebíveis Imobiliários - CRIs, podendo emitir outros títulos de créditos; e a prestação de serviços e realização de outros negócios referentes a operações no mercado secundário de hipotecas e créditos imobiliários. O segmento de Promotora de Vendas constitui a atuação como correspondente bancário do Banco. As operações dos segmentos Banco e Consórcio estão inseridas em um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro, utilizando-se da estrutura administrativa e operacional de empresas pertencentes ao Banco. Todas as receitas e despesas demonstradas no quadro de segmentação foram geradas junto a clientes externos. Não foram geradas no exercício findo em 31/12/2014 resultado entre os segmentos Banco, Consórcio e Outros. As demonstrações de resultado sintéticas e outros dados significativos estão relacionados a seguir: Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Financeiro Receitas com juros e similares Despesas com juros e similares RECEITA LÍQUIDA COM JUROS Perdas por redução ao valor recuperável com ativos financeiros (líquidas) Recuperação de créditos baixados como prejuízo RECEITAS LÍQUIDAS DE JUROS APÓS PERDAS POR REDUÇÃO NO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS FINANCEIROS Ganhos (perdas) líquidas com ativos e passivos financeiros Resultado de instrumentos de patrimônio mantidos para negociação Resultado com instrumentos financeiros derivativos Ganhos (perdas) líquidas com ativos financeiros disponíveis para venda Receitas de tarifas e comissões Despesas administrativas Despesas com pessoal Despesas Tributárias Outras despesas administrativas Depreciações e amortizações Provisões (líquidas) Resultado líquido das operações de seguros Outras receitas (despesas) operacionais Resultado na alienação de investimento em participações societárias Resultado na alienação de ativo não corrente destinado à venda LUCRO / PREJUÍZO OPERACIONAL ANTES DA TRIBUTAÇÃO em 31/12/2014 Seguros 31/12/2014 Promotora Consórcios Securitização de Vendas 1.999 66.674 25.353 (34.310) (23) 1.999 32.364 25.330 6.733.618 (4.106.111) 2.627.507 20.721 (6.021) 14.700 (908.542) 276.423 - - - 1.995.388 101.115 14.700 24.310 1.999 - (4.375) 105.490 24.310 - (764) 167.321 (1.818.400) (234.299) (137.190) (1.446.911) (23.889) (188.681) (748.470) Outros Eliminações Total 12.932 12.932 (27.732) 42.416 70.148 6.889.029 (4.104.049) 2.784.980 - - - (908.542) 276.423 32.364 (4.693) 25.330 - 12.932 - 70.148 - 2.152.861 120.732 - (4.693) - - - 19.935 100.797 (31.342) (8.927) (9.129) (13.286) (74) (4.786) 125.983 (45.789) 14.336 (13.303) (1.920) (1.592) (9.791) (39) (6.012) (850) 3.070 (23.629) (8.634) (4.869) (10.126) 138 8.074 289.596 (278.939) (199.067) (40.613) (39.259) (4.987) (13.163) 1.388 35.325 (27.500) (1.093) (2.469) (23.938) (151) (60.740) (301.466) 275.854 598 272.255 (1.987) 161.582 (764) 208.181 (1.917.260) (453.342) (195.862) (1.268.056) (29.141) (212.505) 123.983 (684.806) 386.530 - - - - - - 386.530 (62.731) 2.201 - (2.159) (2.709) (602) - (66.000) (192.581) 85.203 (3.870) 13.164 16.517 (40.738) 204.130 81.824 Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Financeiro Receitas com juros e similares Despesas com juros e similares RECEITA LÍQUIDA COM JUROS Perdas por redução ao valor recuperável com ativos financeiros (líquidas) Recuperação de créditos baixados como prejuízo RECEITAS LÍQUIDAS DE JUROS APÓS PERDAS POR REDUÇÃO NO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS FINANCEIROS Ganhos (perdas) líquidas com ativos e passivos financeiros Resultado de instrumentos de patrimônio mantidos para negociação Resultado com instrumentos financeiros derivativos Ganhos (perdas) líquidas com ativos financeiros disponíveis para venda Receitas de tarifas e comissões Despesas administrativas Despesas com pessoal Despesas Tributárias Outras despesas administrativas Depreciações e amortizações Provisões (líquidas) Resultado líquido das operações de seguros Outras receitas (despesas) operacionais Resultado na alienação de ativo não corrente destinado à venda LUCRO / PREJUÍZO OPERACIONAL ANTES DA TRIBUTAÇÃO em 31/12/2013 Seguros 31/12/2013 Promotora Consórcios Securitização de Vendas 2.091 134.228 17.560 (83.600) (17) 2.091 50.628 17.543 Outros Eliminações Total 22.142 (14.571) 7.571 (25.669) 25.669 - 6.568.561 (3.307.630) 3.260.931 6.394.392 (3.230.621) 3.163.771 23.817 (4.490) 19.327 (1.113.791) 211.686 - - - - - - (1.113.791) 211.686 2.261.666 (70.495) 19.327 5.197 2.091 - 50.628 17.083 17.543 - 7.571 - - 2.358.826 (48.215) (70.495) 5.197 - - 17.083 - - - 5.197 (53.412) (9.641) 94.637 (1.734.978) (209.864) (162.079) (1.363.035) (16.350) (89.823) (495.905) (43.179) (11.534) (8.701) (22.944) (236) (2.626) 89.779 11.829 17.492 (14.364) (2.788) (1.897) (9.679) (35) (3.234) (1.673) 4.626 (32.698) (14.569) (5.751) (12.378) (16) 10.755 275.272 (278.719) (191.196) (38.910) (48.613) (4.614) (10.109) 17 (6.269) (1.155) (171) (4.943) (480) (975) (2.227) (210.876) 237.725 851 236.874 (1.637) (64.496) (9.641) 181.151 (1.872.482) (430.255) (217.509) (1.224.718) (21.731) (106.767) 85.142 (541.700) (46.842) - - - 1 - - (46.841) (107.731) 77.091 277 50.378 (609) (2.380) (39.284) (22.258) Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) Financeiro Seguros Consórcios Securitização Promotora de Vendas Outros Eliminações Total Total em ativos em 31/12/2014 26.220.564 - 41.455 339.125 267.358 955.387 (2.244.527) 25.579.362 Total em passivos em 31/12/2014 22.173.286 - 24.370 126.534 54.251 4.373 (446.978) 21.935.836 Total em ativos em 31/12/2013 22.102.317 448.466 46.486 520.508 261.848 713.571 (2.170.378) 21.922.818 Total em passivos em 31/12/2013 19.319.372 226.467 27.501 313.446 45.168 13.084 (261.429) 19.683.609 Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ADOTANDO O PADRÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO (“IFRS”) EMITIDAS PELO “INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD – IASB” (Em milhares de reais, exceto quando informado) São Paulo, 30 de março de 2015. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente Jorge Fontes Hereda Vice – Presidente André Santos Esteves Conselheiros José Luiz Acar Pedro Antonio Carlos Porto Filho Fábio de Barros Pinheiro Fabio Lenza Marcelo Terrazas Marcos Antônio Macedo Cintra Marcos Roberto Vasconcelos Mateus Affonso Bandeira Marcos Bader Roberto Balls Sallouti DIRETORIA Diretor Presidente José Luiz Acar Pedro Diretores Alex Sander Moreira Gonçalves Carlos Eduardo Pereira Guimarães Eduardo Almeida Prado Eduardo Nogueira Domeque Jose Luiz Trevisan Ribeiro Leandro de Azambuja Micotti Maurício Antônio Quarezemin Paulo Alexandre da Graça Cunha CONSELHO FISCAL Marcelo Adilson Tavarone Torresi Marluce dos Santos Borges Paulo Roberto Salvador Costa COMITÊ DE AUDITORIA Adilson Rodrigues Ferreira Almir José Meireles Marcelo Yugue CONTADOR Gregório Moreira Franco CRC 1SP219426/O-2 Banco Pan S.A. – Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS – 31/12/2014 NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) 1) CONTEXTO OPERACIONAL O Banco Pan S.A. (“Banco”, “PAN” ou “Instituição”), é uma sociedade anônima de capital aberto e está autorizado a operar como banco múltiplo, atuando direta ou indiretamente por meio de suas controladas nos mercados de crédito direto ao consumidor, crédito pessoal, cartão de crédito, crédito consignado, financiamento de veículos, máquinas e equipamentos, operações de câmbio, financiamento à empresas, financiamento para construção a incorporadores e construtores, financiamento imobiliário a pessoas físicas, aquisição de recebíveis imobiliários e emissão de certificados de recebíveis imobiliários - CRIs, arrendamento mercantil de veículos e outros bens, e consórcio de veículos e imóveis. Os benefícios dos serviços prestados entre as empresas do Grupo e os custos das estruturas operacional e administrativa são absorvidos, em conjunto ou individualmente, por essas empresas. Ainda como estratégia de negócio e alternativa de “funding” para as suas operações, o Banco PAN adotou a política de cessão de créditos (com transferência ou retenção substancial de riscos e benefícios) de sua carteira de crédito para outras instituições financeiras. A cessão de crédito com transferência substancial dos riscos e benefícios faz parte da estratégia operacional da instituição, o resultado é reconhecido de imediato nas receitas e despesas destas operações, bem como redução dos ativos de risco e consequente adequação de capital (Nota 3g). Os resultados estão refletidos nas demonstrações financeiras individuais em receitas de intermediação financeira, sendo a parcela correspondente às operações anteriormente feitas com FIDCs, eliminadas e apropriadas no prazo das operações de créditos, para fins de elaboração das demonstrações financeiras consolidadas, conforme mencionado na Nota 2. Demonstra-se a seguir a composição acionária atual do Banco PAN. Acionistas Banco BTG Pactual S.A. Caixa Participações S.A. - Caixapar Conselho de Administração Mercado Total Ordinárias 272.865.193 262.164.546 5 3 % 51,00 49,00 - Preferenciais 102.031.711 112.732.358 105 179.246.242 % 25,9 28,6 45,5 Total 374.896.904 374.896.904 110 179.246.245 % 40,35 40,35 19,30 535.029.747 100,00 394.010.416 100,00 929.040.163 100,00 A composição acionária acima considera o aumento de capital social aprovado em 13/06/2014 dentro do limite do capital autorizado, onde foram subscritas e integralizadas um total de 242.566.347 ações ordinárias e 151.397.741 ações preferenciais, ao preço de emissão de R$ 3,38 por ação ordinária ou preferencial, totalizando o montante de R$ 1.331.601 destinados respectivamente R$ 593.712 para Capital Social e R$ 737.889 para Reserva de Capital. O processo foi aprovado pelo BACEN em 29/08/2014. Alienação / Aquisição a) Alienação da participação societária na Pan Seguros e na Pan Corretora O Banco Pan S.A. e seus controladores, em cumprimento ao disposto na Instrução CVM nº 358/02, informaram aos seus acionistas e ao mercado que o Conselho de Administração do Banco Pan aprovou, em reunião realizada em 21/08/2014, por voto favorável de todos os seus conselheiros independentes, a venda da participação societária detida pelo Banco Pan nas sociedades Pan Seguros S.A. ("Pan Seguros") e Panamericano Administração e Corretagem de Seguros e de Previdência Privada Ltda. ("Pan Corretora"). Nesse contexto, foram celebrados, contratos de compra e venda por meio dos quais o Banco Pan alienou (i) a totalidade da participação societária por ele detida na Pan Seguros à BTG Pactual Seguradora S.A. ("BTGP Seguradora"), uma sociedade controlada do BTG Pactual, e (ii) a totalidade da participação societária por ele detida na Pan Corretora ao BTG Pactual e à Caixapar, pelo valor total Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) combinado de R$ 580.000, o qual foi corrigido pela variação positiva de 100% da Taxa DI até a consumação do fechamento das Operações. Em 29/12/2014, após todas as aprovações regulatórias necessárias, incluindo a aprovação pelo Banco Central do Brasil, foram concluídas as operações previstas nos contratos de compra e venda resultando em um ganho no montante de R$ 386.530 antes dos impostos, sendo que eventuais desembolsos futuros com determinadas contingências relativas ao período de gestão do Pan serão por este indenizados. Esta venda permitirá que o Banco Pan mantenha o foco na originação de crédito, permanecendo com uma receita adicional decorrente do crescente negócio de seguros, uma vez que o Banco Pan acordou, também no contexto das Operações, um acordo operacional de distribuição com a Pan Seguros, válido por 20 anos a partir do fechamento das Operações, por meio do qual a Pan Seguros utilizará o balcão do Banco Pan na comercialização de seus produtos de seguros. b) Aquisição da carteira de cartão de crédito consignado do Banco Cruzeiro do Sul S.A. Em 26/04/2013 o Banco PAN adquiriu, pelo valor de R$ 351,0 milhões, os direitos creditórios sobre a carteira de cartão de crédito consignado do Banco Cruzeiro do Sul S.A. – em liquidação extrajudicial, originada por 237 convênios, dentre órgãos públicos das 3 esferas, quer da administração direta ou indireta, além de 7 convênios com empresas do setor privado, por meio de leilão público em lote único. A referida carteira na época contava com aproximadamente 471 mil cartões emitidos, sendo 321 mil ativos. Com esta aquisição, a Companhia reforçou sua posição nos segmentos de cartões de crédito e crédito consignado. A aquisição gerou um deságio de R$ 27.424 e despesas com a aquisição de R$ 17.550, que estão sendo apropriados ao resultado do Banco PAN, pelo prazo médio de liquidação da carteira adquirida. 2) APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras individuais do Banco PAN estão sendo apresentadas em conjunto com as demonstrações financeiras do Banco e suas empresas controladas e entidades de propósito específico, representadas por fundos de investimentos em direitos creditórios FIDCs (“Consolidado”), e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (“BACEN”), com observância das disposições emanadas das Leis nº 4.595/64 (Lei do Sistema Financeiro Nacional) e nº 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações), com alterações introduzidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, para a contabilização das operações, associadas às normas e diretrizes estabelecidas pelo BACEN, Resoluções do Conselho Monetário Nacional (“CMN”) e da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), quando aplicável. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) emitiu pronunciamentos relacionados ao processo de convergência contábil internacional, aprovados pela CVM, porém nem todos foram homologados pelo BACEN. Desta forma o Banco, na elaboração das demonstrações financeiras, adotou, conforme aplicáveis, os seguintes pronunciamentos já homologados pelo BACEN: 1. CPC 01 (R1) – Redução ao valor recuperável de ativos – homologado pela Resolução CMN n° 3.566/08; 2. CPC 03 (R2) – Demonstração do fluxo de caixa – homologado pela Resolução CMN n° 3.604/08; 3. CPC 05 (R1) – Divulgação sobre partes relacionadas – homologado pela Resolução CMN n° 3.750/09; Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) 4. CPC 25 – Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes – homologado pela Resolução CMN n° 3.823/09; 5. CPC 24 – Evento Subsequente – homologado pela Resolução CMN nº 3.973/11; 6. CPC 10 (R1) – Pagamento baseado em ações – homologado pela Resolução CMN nº 3.989/11; 7. CPC 23 – Políticas Contábeis, mudanças de estimativa e retificação de erro – homologado pela Resolução CMN nº 4.007/11; e 8. CPC 00 (R1) – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil – Financeiro – homologado pela Resolução CMN nº 4.144/12. As demonstrações financeiras individuais e consolidadas, referentes ao exercício findo em 31/12/2014, foram aprovadas pelo Conselho de Administração e Diretoria em 09/02/2015. As sociedades controladas incluídas na consolidação e o percentual de participação do controlador são os seguintes: Participação total % 31/12/2014 31/12/2013 99,97 99,99 100,00 99,99 - 99,97 99,99 100,00 99,99 99,99 99,99 100,00 99,99 99,99 99,99 99,99 100,00 99,99 99,99 99,99 99,99 Controladas diretas: Panamericano Arrendamento Mercantil S.A. Panserv Prestadora de Serviços Ltda. Ourinvest Real Estate Holding S.A. Panamericano Administradora de Consórcio Ltda. PAN Seguros S.A. (a) Panamericano Adm. e Corretagem de Seguros e de Prev. Privada Ltda. (a) Controladas indiretas: Brazilian Finance e Real Estate S.A. BM Sua Casa Promotora de Vendas Ltda. BMSR II Participações S.A. Brazilian Securities Companhia de Securitização Brazilian Mortgages Companhia Hipotecária Entidades de Propósitos Específicos – EPEs: Caixa Fundo de Investimento em Direitos Creditórios CDC Veículos do Banco PAN (“Caixa CDC FIDC”) (b) 100,00 Caixa Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Master CDC Veículos do Banco PAN (“Caixa Master CDC FIDC”) (b) 100,00 (a) Empresas alienadas em 29/12/2014; e (b) O percentual está representado pelas cotas subordinadas detidas pelo Banco. Para fins de apresentação das demonstrações financeiras consolidadas, os FIDCs foram consolidados conforme disposto na Instrução CVM nº 408/04 e no Ofício-Circular CVM nº 001/07; e Fundos FIDCs encerrados em 20/01/2014, conforme instrumento particular de transferência de ativos e quitação de obrigações desta data. Demonstrações Financeiras Consolidadas Nas demonstrações financeiras consolidadas, foram eliminadas as participações societárias, os saldos das contas patrimoniais ativas e passivas, os resultados oriundos das transações entre o Banco e suas controladas diretas e indiretas e o resultado anteriormente originado das operações do Banco com os FIDCs. As participações de acionistas minoritários no Patrimônio Líquido e no resultado das controladas são apresentadas de forma destacada no balanço patrimonial e na demonstração do resultado consolidado. No processo de consolidação dos FIDCs o saldo da carteira de recebíveis de direitos creditórios foi incorporado à carteira de operações de crédito do Banco, com o correspondente registro do financiamento na rubrica de “Outras obrigações – diversas”, líquido do saldo de aplicação em cotas de fundos de investimento, representado pelas cotas subordinadas antes mantidas pelo Banco nos FIDCs. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) O lucro não realizado oriundo das operações de cessões de crédito do Banco para os FIDCs foi eliminado integralmente como ajuste de rendas de operações de crédito. Na rubrica “Rendas de operações de crédito”, na demonstração do resultado, foram registradas as rendas oriundas de direitos creditórios apropriados pelos FIDCs, e o custo do financiamento, na rubrica “Operações de captação no mercado”. A receita auferida pelo Banco referente à variação de suas cotas mantidas nos fundos, originalmente registrada na rubrica “Resultado de operações com títulos e valores mobiliários”, foi eliminada contra a rubrica “Operações de captação no mercado”, com o objetivo de anular seu efeito no custo de captação. As operações de arrendamento mercantil financeiro são apresentadas a valor presente no balanço patrimonial, e as receitas e despesas relacionadas, que representam o resultado financeiro dessas operações, estão apresentadas agrupadas na rubrica “Resultado de operações de arrendamento mercantil”. Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (“FIDCs”) – Considerando que o controle sobre os recebíveis cedidos aos Fundos permanecia sob a responsabilidade do Banco (recebimento, repasse e cobrança) e que o mesmo atendia a outras condições para consolidação previstas na Instrução CVM nº 408/04 e no Ofício Circular CVM nº 001/07, a Administração do Banco consolidou as demonstrações financeiras dos FIDCs às demonstrações financeiras consolidadas. Denominação, natureza, propósito e atividades desenvolvidas pelos FIDCs. O objetivo dos FIDCs era o de adquirir, preponderantemente, direitos creditórios originários de operações financeiras de empréstimos, representadas por contratos de abertura de crédito para aquisição de veículos automotores (automóveis e motocicletas), do tipo Crédito Direto ao Consumidor – CDC, celebrados entre o Banco (cedente) e seus clientes. Conforme estabelecido em seus regulamentos, os FIDCs buscavam, mas não garantiam atingir determinada rentabilidade de percentual, conforme demonstrado abaixo: Fundos Caixa CDC FIDC Caixa Master CDC FIDC I. Rentabilidade 108 % do CDI 112% do CDI Participação no patrimônio e nos resultados dos FIDCs. Em conformidade com o artigo 24, inciso XV, da Instrução CVM nº 356/01, com redação dada pela Instrução CVM nº 393/03, a relação mínima admitida entre o Patrimônio Líquido dos FIDCs e o valor das cotas seniores está demonstrada abaixo: Fundos Caixa CDC FIDC Caixa Master CDC FIDC (a) % 130 130 a) Em Assembleia Geral Extraordinária de cotistas, realizada em 16/03/2009, foi incluída no regulamento do fundo a permissão para que as cotas subordinadas possam ser divididas em classes especiais. A partir do mês de julho de 2009, o Banco PAN passou a subscrever apenas parte das cotas subordinadas. Os Fundos foram encerrados em 20/01/2014, em 31/12/2013 o Banco possuía em cotas subordinadas o montante de R$ 203.304 de um total em R$ 203.304. II. Natureza do envolvimento do Banco com os FIDCs e tipo de exposição a perdas, se houver, decorrentes desse envolvimento. Não havia previsão de coobrigação do Banco nas cessões de direitos creditórios já realizados com os FIDCs Caixa CDC e o Caixa Master CDC. O Banco subscrevia e devia manter, no mínimo, 30% do Patrimônio Líquido do FIDC em cotas subordinadas. Se houvesse o desenquadramento, o Banco, na qualidade de cotista subordinado, quando notificado, tinha a possibilidade e não a obrigação de subscrever novas cotas subordinadas para manter a relação de subordinação, da mesma forma que Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) tinha a faculdade e não a obrigação de recomprar contratos inadimplentes, pois o risco do Banco se limitava às cotas subordinadas já subscritas. III. Montante e natureza dos créditos, obrigações, entre o Banco e os FIDCs, ativos transferidos pelo Banco e direitos de uso sobre ativos dos FIDCs. Devido a manutenção de aplicação em cotas subordinadas nos FIDCs, foi reconhecida até janeiro de 2014 uma receita de R$ 222 (receita de R$ 17.803 no exercício de 2013), registrada contabilmente na rubrica de “Resultado de operações com títulos e valores mobiliários”, na demonstração de resultado individual – e eliminada no processo de consolidação das demonstrações financeiras. Em 31/12/2014 e 31/12/2013, os FIDCs apresentavam as seguintes situações patrimoniais: Caixa CDC FIDC (1) Caixa Master CDC FIDC (1) 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 - 6 - 11 - 1.549 89.912 - 4.049 517.979 - (57.334) 5 34.138 - (316.313) 3 205.729 - 27 34.111 207 33.904 34.138 - 113 205.616 2.312 203.304 205.729 Ativo Disponibilidades Aplicações interfinanceiras de liquidez TVM Direitos creditórios Provisão para créditos de liquidação duvidosa Outros valores Total do Ativo Passivo Outras obrigações Patrimônio líquido - Cotas seniores - Cotas subordinadas Total do Passivo (1) Fundo encerrado em 20/01/2014. Reconciliação do Patrimônio Líquido e do Resultado Líquido das Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas. Banco PAN individual Efeitos da eliminação das cessões aos FIDCs: Lucro não realizado nas cessões Registro do custo de comissão sobre créditos cedidos Efeitos tributários Banco PAN consolidado 31/12/2014 Patrimônio Resultado Líquido (1) Líquido (1) 3.634.486 4.630 3.634.486 13.033 (7.711) (2.129) 7.823 31/12/2013 Patrimônio Resultado Líquido Líquido 2.308.053 (229.048) (13.033) 7.711 2.129 2.304.860 153.850 (24.981) (51.548) (151.727) (1) Fundos encerrados em 20/01/2014. IV. Avais, fianças, hipotecas ou outras garantias concedidas em favor dos FIDCs. O Banco não ofereceu qualquer tipo de aval, fiança, hipoteca ou outras garantias em favor dos FIDCs, entretanto, as cotas subordinadas absorviam integralmente os efeitos dos resultados negativos das carteiras dos fundos até o limite destas. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) V. Identificação do beneficiário principal ou grupo de beneficiários principais das atividades dos FIDCs. Os FIDCs foram encerrados em 20/01/2014 e em 31/12/2013 o Banco PAN e suas empresas controladas eram os detentores da totalidade das cotas subordinadas dos FIDCs, no montante de R$ 237.208, sendo as demais cotas seniores e as subordinadas especiais pertencentes a investidores qualificados. VI. Encerramentos dos FIDCs Em Assembleia Geral de Cotista Extraordinária dos FIDCs (Caixa CDC FIDC e Caixa Master CDC FIDC), realizada em 21/10/2013 foi deliberado o encerramento dos mesmos. Dessa forma, em 20/01/2014, o Banco PAN adquiriu a totalidade das cotas dos FIDCs, sendo que o evento final de encerramento ocorreu no próprio mês de janeiro/2014 3) PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS: a) Caixa e equivalentes de caixa e moeda funcional e de apresentação: Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira, aplicações no mercado aberto, aplicações em depósitos interfinanceiros, certificados de depósitos bancários e fundos de renda fixa cujo vencimento das operações na data da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias e que apresentem risco insignificante de mudança de valor justo, os quais são utilizados pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. As demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas em Reais, moeda funcional do Banco PAN. b) Apuração do resultado: As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência, observando-se o critério “pro rata” dia para aquelas de natureza financeira. Estas de natureza financeira são calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relacionadas com operações no exterior ou a títulos descontados, as quais são calculadas pelo método linear. As operações com taxas pósfixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço pelos índices pactuados. As receitas de prêmios de seguros e resseguros foram contabilizadas por ocasião da emissão das apólices como prêmios emitidos e diferidas pelo prazo de vigência destas apólices ou faturas dos seguros por meio da constituição das provisões de prêmios não ganhos. Os prêmios de seguros e as despesas de comercialização de retrocessão e correspondente provisão de prêmios não ganhos foram contabilizados com base nos informes recebidos do IRB Brasil Resseguros S.A. Os sinistros foram refletidos nos resultados com base no registro oficial de sinistros pendentes, que buscavam refletir a sinistralidade estimada para os contratos com cobertura de risco em vigência relacionada às indenizações a incorrer com o processamento e a regulação dos sinistros. Os custos de aquisição são considerados custos diretos na obtenção e processamento de novos contratos de seguro. Estes são diferidos e apropriados ao resultado mensalmente, em bases lineares, pelo prazo de reconhecimento dos prêmios de seguros de acordo com o prazo de vigência das apólices. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) c) Aplicações interfinanceiras de liquidez: As aplicações interfinanceiras de liquidez são avaliadas pelo valor da aplicação, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. d) Títulos e valores mobiliários: Os títulos e valores mobiliários são contabilizados pelo valor da aplicação, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, com base na taxa de remuneração e em razão da fluência dos prazos dos papéis e ajustados a valor de mercado, quando aplicável. Eles são classificados nas seguintes categorias: • Títulos para negociação – são títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período; • Títulos disponíveis para venda – são títulos e valores mobiliários que não se enquadram como para negociação nem como mantidos até o vencimento, ajustados pelo valor de mercado em contrapartida à conta destacada do Patrimônio Líquido, pelo valor líquido dos efeitos tributários. Ganhos e perdas não realizados são reconhecidos no resultado do período, quando efetivamente realizados; e • Títulos mantidos até o vencimento – são títulos e valores mobiliários para os quais há a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São avaliados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período. e) Instrumentos financeiros derivativos: Os instrumentos financeiros derivativos são compostos pelas operações de contratos futuros, swap e termo. São classificados de acordo com a intenção da Administração, na data da contratação da operação, levando-se em conta se sua finalidade é para proteção contra risco (hedge) ou não. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos instrumentos financeiros de acordo com a Circular BACEN nº 3.082/02 e a Carta-Circular BACEN nº 3.026/02, que prevêem a adoção dos seguintes critérios: • Contratos futuros: o processo de marcação a mercado para os contratos futuros, tais como os contratos de juros (DI 1 dia), câmbio (DOL) e cupom cambial (DDI) é definido pelo preço de mercado em formato de Preço Único (PU) que é divulgado diariamente pela BM&FBOVESPA. A partir deste preço, os valores dos ajustes diários são registrados e contabilizados no ativo ou no passivo, sendo apropriados diariamente ao resultado como receita ou despesa; • Swap: são avaliados de acordo com as taxas pactuadas nos respectivos contratos e ajustados ao valor de mercado, sendo o diferencial a receber ou a pagar contabilizado em contas de ativo ou passivo, respectivamente, e apropriados ao resultado como receita ou despesa “pro rata” até a data do balanço. Para a apuração do valor de mercado, foi utilizado o fluxo de caixa futuro, descontado a valor presente pelas curvas de juros futuros, obtidas com base nas informações da BM&FBOVESPA; e • Contratos a termo de moedas: são instrumentos financeiros derivativos de compra ou venda de moeda estrangeira, sem entrega física, negociados em mercado de balcão em uma data futura e a uma paridade anteriormente determinada. A liquidação financeira ocorre pela diferença entre a paridade inicial do contrato e a cotação de referência na data de vencimento. Para a precificação desses contratos foram utilizadas as curvas de juros futuros, obtidas com base nas informações da BM&FBOVESPA. As operações com instrumentos financeiros derivativos são avaliadas a valor de mercado, contabilizando-se sua valorização ou desvalorização conforme segue: Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) f) • Instrumentos financeiros derivativos não considerados como “hedge” em contas de receita ou despesa, no resultado. • Instrumentos financeiros derivativos considerados como “hedge” de risco de mercado, bem como seus ativos e passivos financeiros relacionados, objeto de “hedge” têm seus ganhos e perdas, realizados ou não realizados, registrados em contas de receitas e despesas, no resultado. Operações de crédito: As operações de crédito, arrendamento mercantil, adiantamento sobre contratos de câmbio e outros créditos com características de concessão de crédito, são classificadas de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, que considera a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos e globais em relação à operação, aos devedores e garantidores, com observância dos parâmetros e diretrizes estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/99, que determina a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo). Adicionalmente, também são considerados, para atribuição dos níveis de riscos dos clientes os períodos de atraso definidos na referida Resolução, assim como a contagem em dobro para as operações com prazo a decorrer superior a 36 meses. As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, independentemente de seu nível de risco, somente são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas. As operações classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por 6 meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e passam a ser controladas em contas de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial do Banco. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas anteriormente à renegociação. As renegociações de operações de crédito que já haviam sido baixadas contra a provisão, e que estavam em contas de compensação, são classificadas como nível “H” e os eventuais ganhos provenientes da renegociação somente são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. Quando houver amortização significativa de operação de crédito ou quando novos fatos relevantes justificarem a mudança de níveis de risco, poderá ocorrer a reclassificação de operação para categoria de menor risco. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é apurada em valor suficiente para cobrir prováveis perdas e considera as normas e instruções do CMN e do BACEN, associadas às avaliações realizadas pela Administração na determinação dos riscos de crédito. A provisão para créditos de liquidação duvidosa relativa às operações de crédito cedidas com coobrigação é calculada de acordo com as mesmas diretrizes estabelecidas pelo BACEN para as operações de crédito ativas. g) Operações de venda ou transferência de ativos financeiros: A partir de 01/01/2012, as operações de venda ou transferência de ativos financeiros são classificadas e registradas conforme segue: • Para o registro contábil da venda ou da transferência de ativos financeiros classificada na categoria operações com transferência substancial dos riscos e benefícios, são observados os seguintes procedimentos: Em operações de venda de ativos, o ativo financeiro objeto de venda ou de transferência é baixado do título contábil utilizado para registro da operação original. O resultado positivo ou negativo apurado na negociação é apropriado ao resultado do período de forma segregada; e Em operações de compra de ativos, o ativo financeiro adquirido é registrado pelo valor pago, em conformidade com a natureza da operação original. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) • Para o registro contábil da venda ou da transferência de ativos financeiros classificada na categoria operações com retenção substancial dos riscos e benefícios, são observados os seguintes procedimentos: Em operações de venda de ativos, o ativo financeiro objeto da venda ou da transferência permanece, na sua totalidade, registrado no ativo. Os valores recebidos na operação são registrados no ativo, tendo como contrapartida o passivo referente à obrigação assumida e as receitas/despesas são apropriadas de forma segregada ao resultado do período pelo prazo remanescente da operação; e Em operações de compra de ativos, os valores pagos na operação são registrados no ativo como direito a receber e as receitas são apropriadas ao resultado do período, pelo prazo remanescente da operação. h) Bens não de uso próprio: São representados basicamente por bens reintegrados e recebidos em dação de pagamento disponíveis para venda, os quais são ajustados por meio da constituição de provisão para desvalorização, quando aplicável, calculada com base na perda histórica de bens não de uso alienados. i) Despesas antecipadas: São gastos relativos às aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviços ocorrerão em períodos futuros, sendo tais gastos apropriados ao resultado no período da geração destes benefícios. Este grupo é representado basicamente, por comissões pagas a correspondentes bancários, gastos na emissão de títulos no exterior e despesas de comercialização de seguros. j) Demais ativos circulante e realizável a longo prazo: São demonstrados pelo custo, acrescido dos rendimentos, variações monetárias e cambiais incorridas, deduzidos das correspondentes provisões para ajuste a valor de realização, quando aplicável. k) Investimentos: As participações em controladas são avaliadas pelo método da equivalência patrimonial. Os demais investimentos são avaliados ao custo de aquisição, deduzido, quando aplicável, da respectiva provisão para perdas e de redução ao valor recuperável. l) Imobilizado: Corresponde aos direitos que tenham por objetivo bens corpóreos destinados à manutenção das atividades ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram os riscos, benefícios e controles dos bens para a entidade. Estão representados basicamente por imóveis, instalações, benfeitorias em imóveis de terceiros, móveis e equipamentos de uso. É demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada e ajustada por redução ao valor recuperável, quando aplicável. A depreciação é calculada pelo método linear, de acordo com taxas anuais que contemplam o prazo de vida útil-econômica estimada dos bens. m) Intangível: Corresponde aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade. É demonstrado pelo custo de aquisição/formação, deduzido da amortização acumulada e ajustado por redução ao valor recuperável, quando aplicável. Estão representados, basicamente, por ágios pagos por rentabilidade futura de investimento e gastos com aquisição e desenvolvimentos Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) logiciais. A amortização é calculada pelo método linear, com base nos prazos estimados de sua utilização. n) Imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo): Os créditos tributários sobre as adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foram constituídos. Os créditos tributários sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social serão realizados de acordo com a geração de lucros tributáveis, observando o limite de 30% do lucro real do período-base. Tais créditos tributários são reconhecidos contabilmente baseados nas expectativas atuais de realização, as quais são revistas periodicamente considerando estudos técnicos e análises realizadas pela Administração. A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável, acrescida de adicional de 10%. A contribuição social sobre o lucro é calculada considerando a alíquota de 15% para empresas financeiras e do ramo segurador e de 9% para as demais empresas. Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as respectivas legislações vigentes. o) Redução ao valor recuperável de ativos não financeiros (impairment): Os ativos não financeiros estão sujeitos à avaliação ao valor recuperável em períodos anuais ou em maior frequência se as condições ou circunstâncias indicarem a possibilidade de perda dos seus valores. Caso uma perda seja detectada, esta é reconhecida no resultado do período quando o valor contábil do ativo exceder o seu valor recuperável, que é apurado da seguinte forma: i. ii. Potencial valor de venda, ou valor de realização deduzido das respectivas despesas; ou Valor em uso calculado pela unidade geradora de caixa. Unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera fluxos de caixa substancialmente independentes de outros ativos e grupos. p) Depósitos e captações no mercado aberto: São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram, quando aplicáveis, os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base “pro rata” dia. q) Práticas contábeis específicas do segmento de seguros: Passivos por contratos de seguro (provisões técnicas de seguros). • Provisões de prêmios não ganhos - PPNG A provisão de prêmios não ganhos foi calculada com base nos prêmios retidos, de acordo com a Resolução CNSP nº 281/13 e Circular SUSEP nº 462/13, pelo regime de competência diária, e representava a parcela do prêmio correspondente ao período do risco ainda não decorrido. • Provisões de prêmios não ganhos - Riscos Vigentes Não Emitidos – PPNG-RVNE A provisão de prêmios não ganhos – riscos vigentes mas não emitidos – foi constituída de acordo com as normas e especificações estabelecidas na Resolução CNSP nº 281/13 e Circular SUSEP nº 462/13, segundo a metodologia disposta em Nota Técnica Atuarial e, para os ramos sem experiência, através dos percentuais estabelecidos pela Circular SUSEP Nº 485/14. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) • Provisão de sinistros a liquidar - PSL A provisão de sinistros a liquidar foi constituída com base na estimativa dos valores a indenizar, efetuada por ocasião do recebimento dos avisos de sinistros até a data do balanço, líquida dos ajustes de cosseguros e resseguro cedidos. A provisão de sinistros a liquidar para o ramo DPVAT foi constituída mensalmente com base nos valores informados, exclusivamente, pela Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT (“Seguradora Líder”). • Provisões de sinistros ocorridos mas não avisados – IBNR A provisão de sinistros ocorridos mas não avisados foi apurada com base na estimativa dos sinistros que já ocorreram, mas que ainda não foram avisados à Seguradora. É determinada de acordo com as normas e especificações estabelecidas na Resolução CNSP nº 281/13 e Circular SUSEP nº 462/13, sendo constituída com base em metodologia descrita em Nota Técnica Atuarial e, para os ramos sem experiência, através dos percentuais estabelecidos pela Circular SUSEP Nº 485/14. A provisão de IBNR para o ramo DPVAT era constituída mensalmente com base nos valores calculados e informados, exclusivamente, pela Seguradora Líder. • Provisões de despesas relacionadas – PDR A provisão de despesas relacionadas visa cobrir os valores esperados relativos a despesas relacionadas a sinistros, avisados ou não. É determinada de acordo com as normas e especificações estabelecidas na Resolução CNSP nº 281/13 e Circular SUSEP nº 462/13, sendo constituída com base em metodologia descrita em Nota Técnica Atuarial. • Teste de adequação de passivos – TAP A Circular SUSEP nº 457/12, que instituiu o Teste de Adequação de Passivos para fins de elaboração das demonstrações financeiras e definiu regras e procedimentos para a sua realização. A Seguradora deve avaliar, a cada data-base, se o seu passivo está adequado, utilizando estimativas correntes de fluxos de caixa futuros de seus contratos de seguro. Se esta avaliação mostrar que o valor das provisões constituídas para os contratos de seguros vigentes, descontadas das despesas de comercialização diferidas e dos ativos intangíveis está inadequado em relação aos fluxos de caixa futuros estimados, a deficiência deve ser reconhecida no resultado. r) Práticas contábeis específicas do segmento de consórcio: A taxa de administração é contabilizada quando do seu recebimento pelos grupos de consórcio. A comissão sobre vendas de cotas é contabilizada quando da comercialização das mesmas e as demais receitas e despesas são contabilizadas de acordo com o regime de competência mensal. As obrigações por recursos não procurados estão registradas pelo valor a ser devolvido aos consorciados dos grupos encerrados, incluindo remuneração igual à do rendimento gerado pelas suas cotas de fundos de investimento nos quais os grupos ativos têm aplicações, e estão apresentadas no grupo “Outras obrigações – diversas” nas demonstrações financeiras consolidadas. s) Passivos circulante e exigível a longo prazo: As obrigações, os encargos e os riscos conhecidos ou calculáveis são demonstrados pelo valor atualizado até a data do balanço. As obrigações em moedas estrangeiras são convertidas em moeda nacional pelas taxas de câmbio em vigor na data do balanço, divulgadas pelo BACEN, e as obrigações sujeitas a atualizações monetárias são demonstradas pelo valor atualizado até a data do balanço. t) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais (fiscais e previdenciárias): O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) CMN nº 3.823/09, que aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, sendo os principais critérios os seguintes: • Ativos Contingentes – não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não caibam mais recursos; • Contingências Passivas – são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, e sempre que os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são divulgados em notas explicativas, quando relevantes, enquanto aqueles classificados como perda remota não são provisionados ou divulgados; e • Obrigações legais (fiscais e previdenciárias) – referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos e contribuições, que independentemente de avaliação acerca de probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras. u) Benefício Residual em Operações Securitizadas: Corresponde ao saldo residual, líquido de eventuais garantias prestadas, dos patrimônios separados das operações securitizadas que, de acordo com a Lei nº 9.514/97, será reintegrado ao patrimônio comum da companhia securitizadora no momento da extinção do regime fiduciário e liquidação dos respectivos certificados de recebíveis imobiliários. v) Lucro por ação: O lucro por ação é calculado com base nas quantidades de ações em circulação, nas datas das demonstrações financeiras. w) Uso de estimativas contábeis: A preparação das demonstrações financeiras exige que a Administração efetue estimativas e adote premissas, no melhor de seu julgamento, que afetam os montantes de ativos e passivos, financeiros ou não, receitas e despesas e outras transações, tais como: (i) a estimativa dos créditos tributários ativados; (ii) as taxas de depreciação dos itens do ativo imobilizado e amortizações de intangíveis; (iii) provisões necessárias para absorver eventuais riscos decorrentes dos passivos contingentes; (iv) provisões técnicas de seguro; (v) provisões para perdas em bens não de uso e provisão para créditos e arrendamento mercantil de liquidação duvidosa; (vi) perda ao valor recuperável de ativos não financeiros; (vii) estimativa do valor justo de certos instrumentos financeiros. Os valores de eventual liquidação destes ativos e passivos, financeiros ou não, podem vir a ser diferentes dos valores apresentados com base nessas estimativas. x) Eventos subsequentes: Referem-se a eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações financeiras e a data de sua aprovação pelos órgãos de administração. São divididos em: i) eventos que originam ajustes, relacionados a condições que já existiam na data-base das demonstrações financeiras; e ii) eventos que não originam ajustes, relacionados a condições que não existiam na data-base das demonstrações financeiras. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS (Em milhares de reais, exceto quando informado) 4) BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO POR SEGMENTO DE NEGÓCIO a) Balanço Patrimonial Consolidado: Ativo Circulante Realizável a longo prazo Permanente Total em 31/12/2014 Total em 31/12/2013 Passivo Circulante Exigível a longo prazo Resultado de exercícios futuros Minoritários Patrimônio líquido Total em 31/12/2014 Total em 31/12/2013 Financeiro (1) 10.473.538 14.120.562 1.124.235 25.718.335 21.753.725 Financeiro (1) 15.008.806 6.809.087 1.605 3.898.837 25.718.335 21.753.725 Seguros (2)(3) Consórcios (4) 448.466 Seguros (2)(3) 16.005 25.331 119 41.455 46.486 Consórcios (4) 448.466 11.609 12.762 17.084 41.455 46.486 Securitização (5) 120.308 218.329 488 339.125 520.508 Securitização (5) 97.532 26.933 214.660 339.125 520.508 Promotora de Vendas (6) 67.003 177.343 22.702 267.048 261.848 Promotora de Vendas (6) 37.372 16.569 213.107 267.048 261.848 Outros (7) 4.011 155.163 657.548 816.722 804.586 Outros (7) 446 2.360 813.916 816.722 804.586 Eliminações (8) (57.379) (101.792) (1.523.098) (1.682.269) (2.242.706) Eliminações (8) (57.379) (101.792) 20 (1.523.118) (1.682.269) (2.242.706) Total 10.623.486 14.594.936 281.994 25.500.416 21.592.913 Total 15.098.386 6.765.919 1.605 20 3.634.486 25.500.416 21.592.913 (1) Representado pelas empresas Banco PAN S.A., Panamericano Arrendamento Mercantil S.A., Fundos de Investimento em Direitos Creditórios – FIDCs, Brazilian Mortgages Companhia Hipotecária e BMSR II Participações; (2) Representado pelas empresas PAN Seguros S.A. e Panamericano Administração e Corretagem de Seguros e de Previdência Privada Ltda; (3) Empresas alienadas em 29/12/2014; (4) Representado pela empresa Panamericano Administradora de Consórcio Ltda; (5) Representado pela empresa Brazilian Securities Companhia de Securitização; (6) Representados pelas empresas Panserv Prestadora de Serviços Ltda. e BM Sua Casa Promotora de Vendas Ltda; (7) Representados pelas empresas Ourinvest Real Estate Holding S.A. e Brazilian Finance Real Estate S.A.; e (8) Representam as eliminações entre empresas de segmentos diferentes. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS (Em milhares de reais, exceto quando informado) b) Demonstração do Resultado Consolidado: Demonstração do Resultado - Receitas da intermediação financeira - Despesas da intermediação financeira Resultado bruto da intermediação financeira - Outras receitas/despesas operacionais - Resultado de equivalência patrimonial - Resultado não operacional - Provisão para IR e CSLL - Minoritário Lucro/Prejuízo em 31/12/2014 Lucro líquido em 31/12/2013 (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) Financeiro (1) Seguros (2)(3) Consórcios (4) Securitização (5) Promotora de Vendas (6) Outros (7) Eliminações (8) Total 5.086.396 26.452 1.999 33.997 27.929 1.417 (21.295) 5.156.895 (3.247.259) - - (5.122) - - 21.295 (3.231.086) 1.839.137 26.452 1.999 28.875 27.929 1.417 - 1.925.809 (2.307.788) 67.494 (5.868) (13.551) (8.701) (13.239) (2.638) (2.284.291) 67.062 - - - - (49.272) (17.790) - 321.615 2.201 1 (2.159) (2.704) (602) (5) 318.347 94.393 (41.880) 1.970 (4.451) (5.693) 3.620 - 47.959 (1) - - - - - - (1) 14.418 54.267 (1.898) 8.714 10.831 (58.076) (20.433) 7.823 (165.741) 47.150 250 33.281 (723) (2.684) (63.260) (151.727) Representado pelas empresas Banco PAN S.A., Panamericano Arrendamento Mercantil S.A., Fundos de Investimento em Direitos Creditórios – FIDCs, Brazilian Mortgages Companhia Hipotecária e BMSR II Participações; Representado pelas empresas PAN Seguros S.A. e Panamericano Administração e Corretagem de Seguros e de Previdência Privada Ltda; Empresas alienadas em 29/12/2014; Representado pela empresa Panamericano Administradora de Consórcio Ltda; Representado pela empresa Brazilian Securities Companhia de Securitização; Representados pelas empresas Panserv Prestadora de Serviços Ltda. e BM Sua Casa Promotora de Vendas Ltda; Representados pelas empresas Ourinvest Real Estate Holding S.A. e Brazilian Finance Real Estate S.A.; e Representam as eliminações entre empresas de segmentos diferentes. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) 5) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Banco 31/12/2014 31/12/2013 30.275 28.403 6.232 8.403 36.507 36.806 260.000 876.997 296.507 913.803 Disponibilidades em moeda nacional Disponibilidades em moeda estrangeira Total de disponibilidades (caixa) Aplicações interfinanceiras de liquidez (1) Total de caixa e equivalentes de caixa Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 41.065 39.360 6.233 8.403 47.298 47.763 260.000 876.997 307.298 924.760 (1) Inclui as operações cujos vencimentos na data da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias e que apresentem risco insignificante de mudança de valor justo. 6) APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ a) Composição e prazos: Banco Aplicações no Mercado Aberto: Posição bancada ● Letras Financeiras do Tesouro - LTN ● Notas do Tesouro Nacional – NTN Subtotal Posição Financiada ● Notas do Tesouro Nacional – NTN Subtotal Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Total Banco Aplicações no Mercado Aberto: Posição bancada ● Letras do Tesouro Nacional – LTN ● Notas do Tesouro Nacional – NTN Subtotal Posição Financiada ● Letras do Tesouro Nacional – LTN ● Notas do Tesouro Nacional – NTN Subtotal Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Total 31/12/2014 91 a 180 181 a dias 360 dias Até 30 dias 31 a 90 dias 260.000 260.000 398.726 398.726 - - - 260.000 398.726 658.726 164.948 164.948 30.988 455.936 40.743 439.469 7.331 7.331 172.845 172.845 72.979 72.979 164.948 164.948 324.886 1.148.560 Até 30 dias 31 a 90 dias 31/12/2013 91 a 180 181 a dias 360 dias Acima de 360 dias 74.999 207.503 282.502 119.010 119.010 - - - 74.999 326.513 401.512 456.999 137.496 594.495 5.243 882.240 80.926 80.926 18.483 218.419 23.254 23.254 43.454 43.454 135.124 135.124 456.999 218.422 675.421 225.558 1.302.491 Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas Acima de 360 dias Total Total NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) Consolidado Aplicações no Mercado Aberto: Posição bancada ● Letra Financeira do Tesouro - LTN ● Notas do Tesouro Nacional – NTN Subtotal Posição Financiada ● Notas do Tesouro Nacional – NTN Subtotal Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Total Consolidado Aplicações no Mercado Aberto: Posição bancada ● Letras do Tesouro Nacional – LTN ● Notas do Tesouro Nacional – NTN Subtotal Posição Financiada ● Letras do Tesouro Nacional – LTN ● Notas do Tesouro Nacional – NTN Subtotal Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Total b) 31/12/2014 91 a 180 181 a dias 360 dias Até 30 dias 31 a 90 dias 260.000 - 398.726 - - - 260.000 398.726 260.000 398.726 - - - 658.726 164.948 164.948 30.988 455.936 - - - - 40.743 439.469 7.331 7.331 50.111 50.111 4.690 4.690 164.948 164.948 133.863 957.537 Até 30 dias 31 a 90 dias 74.999 207.503 282.502 119.010 119.010 - - 456.999 137.496 594.495 5.123 882.120 80.926 80.926 18.353 218.289 23.061 23.061 40.844 40.844 31/12/2013 91 a 180 181 a dias 360 dias Acima de 360 dias Total Acima de 360 dias Total - 74.999 326.513 401.512 456.999 218.422 675.421 66.383 153.764 66.383 1.230.697 Receitas de aplicações interfinanceiras de liquidez: São classificadas na demonstração do resultado como resultado de operações com títulos e valores mobiliários: Banco 31/12/2014 31/12/2013 Rendas de aplicações em operações compromissadas: - Posição bancada - Posição financiada - Posição vendida Subtotal Rendas de aplicações em depósitos interfinanceiros Total (Nota 7d) 31.499 35.662 67.161 28.904 96.065 Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas 16.741 49.035 53.213 118.989 28.666 147.655 Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 31.499 35.662 67.161 14.909 82.070 17.203 49.035 53.213 119.451 17.982 137.433 NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) 7) TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS a) Composição da carteira: A carteira de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, em 31/12/2014 e em 31/12/2013, por tipo de papel, possui a seguinte composição: Banco 31/12/2014 31/12/2013 Carteira própria: Certificado de Depósito Bancário – CDB Depósitos a Prazo com Garantia Especial – DPGE Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI Letras Financeiras do Tesouro – LFT Notas do Tesouro Nacional – NTN Cotas de Fundos de Investimento (1) Fundo de Desenvolvimento Social – FDS Subtotal Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 361.243 347.243 555 302 709.343 70.449 152.205 237.730 293 460.677 1.568 249.326 367.456 347.243 714 302 966.609 1.974 22.570 122.767 295.564 152.205 91.943 293 687.316 533.087 515.892 1.048.979 158.317 282.376 440.693 533.087 515.892 18.710 13.108 1.080.797 241.841 282.376 18.253 28.355 570.825 Vinculados ao Banco Central Letras Financeiras do Tesouro – LFT Subtotal 30.483 30.483 - 30.483 30.483 - Vinculados à prestação de garantias: Letras Financeiras do Tesouro – LFT Notas do Tesouro Nacional – NTN Subtotal 150.672 4.534 155.206 227.968 227.968 191.133 4.534 195.667 264.477 264.477 - - - 2 2 Total de títulos e valores mobiliários 1.944.011 1.129.338 2.273.556 1.522.620 Instrumentos financeiros derivativos: Diferenciais a receber de “swap” Total de instrumentos financeiros derivativos Total geral 341.753 341.753 2.285.764 199.889 199.889 1.329.227 348.231 348.231 2.621.787 215.600 215.600 1.738.220 Vinculados a compromisso de recompra: Letras Financeiras do Tesouro – LFT Notas do Tesouro Nacional – NTN Certificado de Depósito Bancário – CDB Cotas de Fundos de Renda Fixa Subtotal Outras aplicações Subtotal (1) As aplicações em cotas de fundos de investimento estão assim compostas: Caixa Master CDC FIDC (i) Caixa CDC FIDC (i) BEM Fundo de Investimento Referenciado DI TPF (ii) DPVAT Fundo de Investimento Caixa Arrojado – RF (iii) Fundo BTG Pactual Absoluto – FIA (iv) Fundo BTG Pactual Dividendos – FIA (iv) Outros fundos Total Banco 31/12/2014 31/12/2013 203.304 33.904 555 522 555 237.730 Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 555 522 37.852 22.389 12.092 10.793 159 8.295 714 91.943 NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) i. ii. iii. iv. b) Fundo encerrado em 20/01/14; Fundo administrado pela BEM DTVM Ltda; Fundo administrado pela CEF; e Fundo administrado pela BTG Pactual Serviços Financeiros S.A. DTVM. Composição por categorias e prazos individual e consolidado: 31/12/2014 Banco Sem vencimento Até 12 meses De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos Acima de 5 anos Valor contábil (2) (4) Valor de custo atualizado Ajuste de marcação a mercado Títulos para negociação - Notas do Tesouro Nacional - NTN Total de títulos para negociação Títulos disponíveis para venda - Letras Financeiras do Tesouro – LFT Total de títulos disponíveis para venda Títulos mantidos até o vencimento (1) - Notas do Tesouro Nacional – NTN - Cotas de fundos de investimento - Fundos do Desenvolvimento Social – FDS Total de mantidos até o vencimento Total geral - - - - 475.980 475.980 475.980 475.980 480.354 480.354 (4.374) (4.374) - 406.673 406.673 - - 668.812 668.812 1.075.485 1.075.485 1.075.545 1.075.545 (61) (61) 555 302 857 857 127.170 127.170 533.843 117.291 117.291 117.291 139.671 139.671 139.671 7.557 7.557 1.152.349 391.689 555 302 392.546 1.944.011 391.690 555 302 392.547 1.948.446 (4.435) 31/12/2013 Banco Sem vencimento Títulos disponíveis para venda: - Letras Financeiras do Tesouro – LFT - Notas do Tesouro Nacional – NTN Total de títulos disponíveis para venda Títulos mantidos até o vencimento (1) - Notas do Tesouro Nacional – NTN - Cotas de fundos de investimento - Fundos do Desenvolvimento Social – FDS Total de mantidos até o vencimento Total geral De 3 a 5 anos Acima de 5 anos Valor contábil (2) (4) Valor de custo atualizado Ajuste de marcação a mercado Até 12 meses De 1 a 3 anos - 101.018 101.018 355.715 355.715 - 364 364 456.733 364 457.097 456.630 412 457.042 103 (48) 55 237.730 293 238.023 238.023 93.292 93.292 194.310 208.256 208.256 563.971 132.670 132.670 132.670 364 434.218 237.730 293 672.241 1.129.338 434.218 237.730 293 672.241 1.129.283 55 31/12/2014 Consolidado Sem vencimento Até 12 meses De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos Acima de 5 anos Valor contábil (2) (4) Valor de custo atualizado Ajuste de marcação a mercado Títulos para negociação: - Notas do Tesouro Nacional - NTN - Certificado de Depósito Bancário – CDB - Cotas de fundo de investimento Total de títulos para negociação Títulos disponíveis para venda: - Letras Financeiras do Tesouro – LFT - Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI(3) Total de títulos disponíveis para venda Títulos mantidos até o vencimento (1): - Notas do Tesouro Nacional – NTN - Cotas de fundos de investimento - Fundos do Desenvolvimento Social – FDS Total de mantidos até o vencimento Total geral 13.267 13.267 9.653 9.653 9.892 9.892 - 475.980 733 476.712 475.980 20.278 13.267 509.524 480.354 20.277 13.267 513.898 (4.374) (4.374) - 453.349 27.555 480.904 48.557 48.557 31.303 31.303 668.810 141.911 810.722 1.122.159 249.326 1.371.486 1.122.235 286.033 1.408.268 (75) (36.707) (36.782) 555 302 857 14.124 127.170 127.170 617.727 117.291 117.291 175.740 139.671 139.671 170.974 7.557 7.557 1.294.991 391.689 555 302 392.546 2.273.556 391.689 (41.156) Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas 555 302 392.546 2.314.712 NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) 31/12/2013 Consolidado Títulos para negociação: - Certificado de Depósito Bancário – CDB - Cotas de fundo de investimento Total de títulos para negociação Títulos disponíveis para venda: - Letras Financeiras do Tesouro – LFT - Notas do Tesouro Nacional – NTN - Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI (3) - Cotas de fundo de investimento - Outras Total de títulos disponíveis para venda Títulos mantidos até o vencimento (1): - Notas do Tesouro Nacional – NTN - Depósitos a Prazo com Garantia Especial – DPGE - Cotas de fundos de investimento - Fundos do Desenvolvimento Social – FDS Total de mantidos até o vencimento Total geral Sem vencimento Até 12 meses De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos Acima de 5 anos Valor contábil (2) (4) Valor de custo atualizado Ajuste de marcação a mercado 113.342 113.342 5.221 5.221 13.395 13.395 281 281 1.330 1.329 20.227 113.342 133.568 20.226 113.342 133.568 - 6.434 6.434 210.037 8.727 2 218.766 591.845 14.674 606.519 13.768 13.768 364 85.598 85.962 801.882 364 122.767 6.434 2 931.449 803.622 411 145.645 6.434 2 956.114 (1.740) (47) (22.878) (24.665) 522 294 816 93.292 11.192 104.484 208.256 11.378 219.634 132.669 132.669 - 434.217 22.570 522 293 457.603 434.217 22.570 522 293 457.603 - 120.592 328.471 839.548 146.718 87.291 1.522.620 1.547.285 (24.665) (1) Atendendo ao disposto no artigo 8º da Circular BACEN nº 3.068/01, o Banco PAN declara possuir capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria mantidos até o vencimento; (2) O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários foi apurado com base em preços e taxas praticados nas datas dos balanços, divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (“ANBIMA”) e Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”). No caso dos certificados de recebíveis imobiliários, o valor de mercado é apurado por meio de modelos internos, com a utilização de dados baseados em parâmetros de mercado observáveis; (3) Conforme Circular BACEN nº 3.068/01, a partir de julho/13 os Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI´s foram classificados para Títulos Disponíveis para Venda, conforme a política interna de Classificação dos Instrumentos Financeiros em Carteira Trading e Carteira Banking, uma vez que não há mercado para obtenção de ganhos a curto prazo; e (4) A coluna reflete o valor contábil após a marcação a mercado, de acordo com o item (2), exceto para as aplicações classificadas em “Títulos mantidos até o vencimento”, cujo valor de mercado é superior ao valor de custo atualizado, no montante de R$ 2.738 (31/12/2013 – inferior em R$ 22.516). c) Instrumentos financeiros derivativos: O Banco PAN utiliza instrumentos financeiros derivativos prioritariamente como hedge para compensar variações desfavoráveis de valor de mercado nas posições assumidas. O valor de mercado dos instrumentos financeiros derivativos e dos respectivos objetos de hedge é apurado utilizando-se das informações de mercado disponíveis, principalmente os preços e as taxas divulgados pela BM&FBOVESPA. Quando aplicáveis, são utilizados modelos matemáticos de interpolação de taxas para os prazos intermediários e de extrapolação de taxas para os prazos superiores. Para a apuração do valor de mercado dos contratos de “swap”, foi utilizado o fluxo de caixa futuro, descontado a valor presente pelas curvas de juros futuros, obtidas com base em informações da BM&FBOVESPA. O processo de marcação a mercado para os contratos futuros, tais como os contratos de juros (DI 1 dia), câmbio (DOL) e cupom cambial (DDI) é definido pelo preço de mercado em formato de Preço Único (PU) que é divulgado diariamente pela BM&FBOVESPA. A partir deste preço, os valores dos ajustes diários são registrados e contabilizados no ativo ou no passivo, sendo apropriados diariamente ao resultado como receita ou despesa. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) As operações com instrumentos financeiros derivativos (contratos futuros, Termo de moeda e Swap) são custodiadas na BM&FBOVESPA ou no Balcão Organizado de Ativos e Derivativos (CETIP S.A.). Os diferenciais a receber e a pagar, dos instrumentos financeiros derivativos, ativos e passivos, são registrados nas respectivas contas patrimoniais de “instrumentos financeiros derivativos” em contrapartida às respectivas contas de “resultado com instrumentos financeiros derivativos” e os valores nominais dessas operações são registrados em contas de compensação. O contrato a termo de moeda estrangeira sem entrega física (ou Non Deliverable Forward – NDF) é negociado em mercado de balcão. É uma operação de compra ou venda de moeda estrangeira, em uma data futura e a uma paridade predeterminada. A liquidação financeira ocorre pela diferença entre a paridade inicial do contrato e a cotação de referência na data de vencimento. Para a precificação dos NDFs foram utilizadas as curvas de juros futuros, obtidas com base em informações da BM&FBOVESPA. Em 31/12/2014 e 31/12/2013, as posições dos instrumentos financeiros derivativos são as seguintes: Valor Contábil / Mercado Instrumento: Swaps - Diferencial a receber - Diferencial a pagar Termo de moeda - Posição vendida Contratos futuros - Posição ativa - Posição passiva Total líquido Banco 31/12/2014 31/12/2013 Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 341.753 (38.641) 199.889 (21.706) 348.231 (14.992) 215.600 (10.686) (206) (251) (206) (251) 17.483 (7.738) 312.651 720 (6.235) 172.417 17.483 (7.738) 342.778 720 (6.235) 199.148 A seguir, demonstra-se os valores registrados em conta de ativo, passivo e compensação, segregados nas categorias indexador, faixas de vencimento, valores de referência e contábil, a receber e a pagar. Todas as posições detidas em “swap” são negociadas em balcão e os contratos futuros, na BM&FBOVESPA. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) Banco Instrumento/ Posição: 31/12/2014 Valor referência Até 30 dias De 31 a 90 dias De 91 a 180 dias De 181 a 360 dias Acima 360 dias Valor de custo atualizado Valor Contábil Ajuste de marcação a mercado Swap Posição ativa: - CDI 1.949.030 110.263 - 1.690 - 12.408 - 72.134 75 255.521 - 341.753 75 372.059 24 (30.306) 51 - Dólar 1.506.035 - 1.690 12.188 72.116 255.411 341.405 372.095 (30.690) 28.953 55.253 87.334 67.817 87.334 6.041 - - 145 - 18 - 110 - 128 145 - (96) 36 - 224 109 - 1.949.030 110.263 1.506.035 (16) - (374) (335) (12) (35.188) (23.575) - (1.424) (297) (714) (1.639) (1.639) - (38.641) (25.846) (726) (37.335) (26.946) 1.901 (1.306) 1.100 (2.627) - Pré 28.953 (16) - Libor 55.253 - - Libor 87.334 - - CDI 67.817 - - Dólar 87.334 - Dólar 6.041 Posição comprada Pré Posição vendida Dólar - CDI - CDI - Dólar (i) - Libor - Libor - Pré Posição passiva: - Dólar - CDI (27) (23) (1) - (67) (91) 24 (9.558) - - (9.558) (10.527) 969 - - - - - - - - (1.887) - - (1.887) (1.171) (716) - - (145) - - (145) (36) (109) - - - (412) - (412) (465) 53 16.371 - - - - - - - - 16.371 - - - - - - - - 16.371 (7) (11) (21) (167) - (206) (511) 305 16.371 (7) (11) (21) (167) - (206) (511) 305 - Termo de Moedas Contratos futuros Posição ativa: 3.366.446 17.483 - - - - 17.483 17.483 - - DDI 887.119 14.586 - - - - 14.586 14.586 - - Dólar 146.215 2.680 2.680 2.680 - - DI1 2.333.112 217 217 217 - Posição passiva: 3.366.446 (7.738) - - - - (7.738) (7.738) - - DDI 887.119 (1.733) - - - - (1.733) (1.733) - - Dólar 146.215 (3) - - - - (3) (3) - 2.333.112 (6.002) - - - - (6.002) (6.002) - 9.722 1.305 (22.801) 70.543 253.882 312.651 343.958 (31.307) - DI1 Total a receber líquido Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) Banco Instrumento/ Posição: 31/12/2013 Valor referência Até 30 dias De 31 a 90 dias De 91 a 180 dias De 181 a 360 dias Acima 360 dias Valor de custo atualizado Valor Contábil Ajuste de marcação a mercado Swap Posição ativa: 1.847.353 1.521.598 196 - 416 336 10.069 10.007 11.281 11.269 177.927 177.703 199.889 199.315 231.642 231.288 (31.753) (31.973) 148.170 2.917 87.334 87.334 196 - 80 - 62 - 12 - 224 - 350 224 - 326 28 - 24 196 - 1.847.353 1.521.598 148.170 (14) - (1.178) (71) (1.077) (51) - (204) (74) (55) (20.259) (6.250) (13.785) (21.706) (6.395) (14.917) (18.485) (3.150) (15.151) (3.221) (3.245) 234 - IGPM 2.917 (14) (30) (51) (75) - (170) (156) (14) - Libor 87.334 - - - - - - - - - Dólar 87.334 - - - - (224) (224) (28) (196) Posição comprada 5.032 - - - - - - - - Pré 5.032 - - - - - - - - Posição vendida: 5.032 - - (251) - - (251) (266) 15 Dólar 5.032 - - (251) - - (251) (266) 15 7.507.844 720 - - - - 720 720 - 608.941 254 - - - - 254 254 - 66.586 192 - - - - 192 192 - - DI1 6.832.317 274 - - - - 274 274 - Posição passiva: 7.507.844 (6.235) - - - - (6.235) (6.235) - 608.941 (3.822) - - - - (3.822) (3.822) - 66.586 (354) - - - - (354) (354) - 6.832.317 (2.059) - - - - (2.059) (2.059) - (5.333) (762) 9.767 11.077 157.668 172.417 207.376 (34.959) - Dólar - CDI - CDI - Dólar (i) - Libor Posição passiva: - CDI - Dólar Termo de moeda Contratos futuros Posição ativa: - DDI - Dólar - DDI - Dólar - DI1 Total a receber líquido Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) Consolidado Instrumento/ Posição: 31/12/2014 Valor referência Até 30 dias De 31 a 90 dias De 91 a 180 dias De 181 a 360 dias Acima 360 dias Valor de custo atualizado Valor Contábil Ajuste de marcação a mercado Swap Posição ativa: - CDI 1.769.852 34.701 - 1.690 - 18.886 75 72.134 - 255.521 - 348.231 75 379.163 24 (30.932) 51 - Dólar 1.557.570 - 1.690 18.811 72.116 255.411 348.028 379.235 (31.207) - CDI 28.953 - - - 18 110 128 (96) 224 - CDI - Libor - Pré 55.253 87.334 6.041 - - - - - - - - - Dólar 1.769.852 34.701 (16) - (374) (335) (11.539) (1.813) (1.424) (297) (1.639) (1.639) (14.992) (4.084) (12.965) (3.747) (2.027) (337) -CDI 1.557.570 - (12) - (714) - (726) 1.901 (2.627) - Pré 28.953 (16) (27) (23) (1) - (67) (91) 24 - Libor 55.253 - - (9.558) - - (9.558) (10.527) 969 -Dólar 87.334 - - (145) - - (145) (36) (109) -Dólar 6.041 - - - (412) - (412) (465) 53 Posição comprada: 16.371 - - - - - - - 15 Pré 16.371 - - - - - - - 15 Posição vendida 16.371 (7) (11) (21) (167) - (206) (511) 305 Dólar 16.371 (7) (11) (21) (167) - (206) (511) 305 3.366.446 887.119 17.483 14.586 - - - - 17.483 14.586 17.483 14.586 - Posição passiva: Termo de moeda Contratos futuros Posição ativa: - DDI - Dólar 146.215 2.680 - - - - 2.680 2.680 - - DI1 2.333.112 217 - - - - 217 217 - Posição passiva: 3.366.446 (7.738) - - - - (7.738) (7.738) - - DDI 887.119 (1.733) - - - - (1.733) (1.733) - - Dólar 146.215 (3) - - - - (3) (3) - 2.333.112 (6.002) - - - - (6.002) (6.002) - 9.722 1.305 7.326 70.543 253.882 342.778 375.432 (32.654) - DI1 Total a receber líquido Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) Consolidado Instrumento/ Posição: 31/12/2013 Valor referência Até 30 dias De 31 a 90 dias De 91 a 180 dias De 181 a 360 dias Acima 360 dias Valor de custo atualizado Valor Contábil Ajuste de marcação a mercado Swap Posição ativa: 1.813.293 1.650.435 196 - 416 336 10.069 10.007 20.995 20.983 183.924 183.924 215.600 215.250 259.611 259.285 (44.011) (44.035) - CDI 72.607 196 80 62 12 - 350 326 24 - CDI - Libor 2.917 87.334 - - - - - - - - 1.813.293 1.650.435 (14) - (1.178) (71) (51) - (204) (74) (9.239) (6.249) (10.686) (6.394) (18.485) (3.150) 7.799 (3.244) 11.253 - Dólar Posição passiva: - CDI - Dólar 72.607 - (1.077) - (55) (2.766) (3.898) (15.151) - IGPM 2.917 (14) (30) (51) (75) - (170) (156) (14) - Dólar 87.334 - - - - (224) (224) (28) (196) Posição comprada: 5.032 - - - - - - - - Pré 5.032 - - - - - - - - Posição vendida: Dólar 5.032 5.032 - - (251) (251) - - (251) (251) (266) (266) 15 15 7.507.844 608.941 720 254 - - - - 720 254 720 254 - Termo de moeda Contratos futuros Posição ativa: - DDI - Dólar 66.586 192 - - - - 192 192 - - DI1 6.832.317 274 - - - - 274 274 - Posição passiva: 7.507.844 (6.235) - - - - (6.235) (6.235) - 608.941 (3.822) - - - - (3.822) (3.822) - 66.586 (354) - - - - (354) (354) - 6.832.317 (2.059) - - - - (2.059) (2.059) - (5.333) (762) 9.767 20.791 174.685 199.148 235.345 (36.197) - DDI - Dólar - DI1 Total a receber líquido Hedge Contábil: Basicamente esses instrumentos financeiros foram realizados como proteção das operações passivas de Euro Medium-Term Notes e Dívidas Subordinadas no exterior, indexadas ao dólar (objetos de hedge), classificados como “hedge” de risco de mercado. A efetividade apurada para a carteira de hedge, está em conformidade com o estabelecido na Circular BACEN nº 3082/02. O resultado apurado com instrumentos financeiros derivativos está assim composto: Banco Swap Contratos futuros Termo de moeda Total Receita 707.309 400 984.936 1.692.645 31/12/2014 Despesa (549.840) (228) (1.037.087) (1.587.155) Líquido 157.469 172 (52.151) 105.490 Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas Receita 575.694 581.706 10.252 1.167.652 31/12/2013 Despesa (555.794) (649.212) (33.141) (1.238.147) Líquido 19.900 (67.506) (22.889) (70.495) NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) Consolidado Swap Contratos futuros Termo de moeda Total d) Receita 734.394 400 984.936 1.719.730 31/12/2014 Despesa (581.618) (228) (1.037.087) (1.618.933) Receita 643.801 581.706 10.252 1.235.759 31/12/2013 Despesa (606.818) (649.212) (33.141) (1.289.171) Líquido 36.983 (67.506) (22.889) (53.412) Resultado com títulos e valores mobiliários: Títulos de renda fixa Resultado com cotas subordinadas Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 6b) Total 8) Líquido 152.776 172 (52.151) 100.797 Banco 31/12/2014 31/12/2013 119.362 77.432 222 17.803 96.065 147.655 215.649 242.890 Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 179.537 203.264 82.070 137.433 261.607 340.697 OPERAÇÕES DE CRÉDITO As informações sobre a carteira de operações de crédito, que incluem as operações de arrendamento mercantil, adiantamento sobre contratos de câmbio e outros créditos com características de operações de crédito, em 31/12/2014 e 31/12/2013, estão assim apresentadas: a) Composição da carteira por tipo de operação: Banco 31/12/2014 Valor Crédito direto ao consumidor Empréstimo em consignação Financiamento a titulares de cartões de crédito (1) Capital de giro Financiamentos habitacionais Direitos creditórios adquiridos Renegociações Conta garantida Crédito pessoal Títulos descontados Cheque especial Financiamentos à exportação Créditos vinculados à cessão (2) Outros Total das operações de crédito Outros créditos (3) Adiantamento sobre contratos de câmbio e rendas a receber (4) Total 31/12/2013 Valor % % 7.333.628 45,91 7.521.557 58,26 3.304.403 596.778 2.026.995 13.771 1.711 42.172 70.555 1 799.863 575.176 4 14.765.057 730.292 20,69 3,74 12,69 0,08 0,01 0,26 0,44 5,01 3,60 92,44 4,57 1.730.544 573.602 1.326.583 111 23.445 27.722 49 93.083 204 277 585.341 554 11.883.072 628.285 13,40 4,44 10,27 0,18 0,21 0,72 4,54 0,01 92,03 4,87 478.083 2,99 399.770 3,10 15.973.432 100,00 12.911.127 100,00 (1) Refere-se ao financiamento a titulares de cartões de crédito de bandeiras Visa e Mastercard; (2) Operações de créditos consignados cedidas com retenção substancial de risco e benefícios do ativo financeiro objeto da operação (Nota 8g). (3) Refere-se a recebíveis de cartões de crédito, títulos e créditos a receber com características de concessão de crédito; e (4) Os adiantamentos sobre contratos de câmbio estão classificados como redutor da rubrica “Outras Obrigações” (Nota 9). Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS (Em milhares de reais, exceto quando informado) Consolidado Crédito direto ao consumidor Operações de arrendamento mercantil (1) Empréstimo em consignação Financiamentos de empreendimentos imobiliários Financiamentos habitacionais Empréstimos com garantia imobiliária Financiamento a titulares de cartões de crédito (2) Capital de giro Direitos creditórios adquiridos Renegociações Conta garantida Crédito pessoal Títulos descontados Cheque especial Financiamentos à exportação Créditos vinculados à cessão (3) Outros Total das operações de crédito e arrendamento mercantil Outros créditos (4) Adiantamento sobre contratos de câmbio e rendas a receber (5) Total 31/12/2014 Valor 7.333.628 41.342 3.304.403 195.877 772.077 528.656 596.778 2.026.995 1.711 42.172 70.555 1 799.863 575.176 4 % 41,88 0,24 18,87 1,12 4,41 3,02 3,41 11,57 0,01 0,24 0,40 4,57 3,28 - 31/12/2013 Valor % 8.135.827 53,67 139.202 0,92 1.730.544 11,42 190.462 1,26 6,25 946.927 356.383 2,35 573.602 3,78 1.326.583 8,75 23.445 0,15 27.722 0,18 49 93.083 0,62 204 277 585.341 3,86 554 - 16.289.238 93,02 14.130.205 93,21 744.698 4,25 628.285 4,15 478.083 2,73 399.770 2,64 17.512.019 100,00 15.158.260 100,00 (1) Registrado a valor presente; (2) Refere-se ao financiamento a titulares de cartões de crédito de bandeiras Visa e Mastercard; (3) Operações de créditos consignados cedidas com retenção substancial de risco e benefícios do ativo financeiro objeto da operação (Nota 8g); (4) Refere-se a recebíveis de cartões de crédito, títulos e créditos a receber com características de concessão de crédito; e (5) Os adiantamentos sobre contratos de câmbio estão classificados como redutor da rubrica “Outras Obrigações” (Nota 9). b) Composição da carteira por rating e prazo de vencimento: Rating AA A B C D E F G H Total Banco 31/12/2014 A vencer Vencidos Há mais de 14 dias Até 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias 4.922 45.190 48.606 57.670 34.285 33.692 28.518 205.191 458.074 1.061.286 96.182 46.232 21.456 7.459 5.210 3.921 21.174 1.262.920 386.075 122.104 41.062 9.578 5.372 3.270 2.332 11.231 581.024 349.452 149.294 84.665 10.162 3.997 3.150 2.230 10.915 613.865 Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas De 91 a 180 dias De 181 a 360 dias Acima de 360 dias 1.022.226 429.745 222.444 31.696 14.622 9.227 6.486 33.175 1.769.621 1.760.436 626.937 240.211 43.218 27.505 19.868 12.161 56.926 2.787.262 6.698.487 1.037.679 294.379 168.187 72.547 53.965 33.400 142.022 8.500.666 Total 11.282.884 2.507.131 977.599 341.967 165.787 128.382 89.048 480.634 15.973.432 E NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS (Em milhares de reais, exceto quando informado) Rating AA A B C D E F G H Total Rating AA A B C D E F G H Total Rating AA A B C D E F G H Total Banco 31/12/2013 A vencer Vencidos Há mais de 14 dias Até 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias 5.626 35.702 47.766 37.423 42.431 37.788 33.934 229.776 470.446 917.778 115.008 49.021 21.667 6.308 4.260 3.439 20.038 1.137.519 279.340 105.078 55.447 11.443 3.696 2.480 2.026 10.737 470.247 250.471 108.331 32.697 7.328 3.586 2.406 1.973 10.380 417.172 De 91 a 180 dias De 181 a 360 dias Acima de 360 dias 697.940 284.263 125.826 18.169 10.460 7.032 5.716 28.582 1.177.988 1.275.022 478.541 195.774 85.615 19.620 19.687 11.383 56.305 2.141.947 5.633.374 716.603 277.157 131.516 71.430 48.255 38.901 178.572 7.095.808 9.059.551 1.843.526 783.688 313.161 157.531 121.908 97.372 534.390 12.911.127 De 91 a 180 dias De 181 a 360 dias Acima de 360 dias Total 1.077.358 441.917 338.925 52.826 15.238 9.657 6.757 34.104 1.976.782 1.858.426 717.367 301.128 65.063 28.555 27.689 12.628 58.317 3.069.173 7.224.251 1.081.477 348.693 210.647 83.756 64.210 37.590 152.401 9.203.025 De 91 a 180 dias De 181 a 360 dias Acima de 360 dias 843.696 333.137 189.421 58.631 12.491 8.614 13.962 34.997 1.494.949 1.502.973 565.899 220.500 90.995 22.728 22.055 13.375 66.187 2.504.711 6.209.095 790.758 312.399 190.839 85.738 54.958 43.656 202.123 7.889.566 Total Consolidado 31/12/2014 A vencer Vencidos Há mais de 14 dias Até 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias 5.265 61.971 59.873 110.011 35.135 42.634 29.206 239.921 584.016 1.087.627 155.921 58.705 24.534 24.718 5.753 10.110 21.758 1.389.126 427.778 122.915 41.730 25.546 5.599 3.447 2.442 11.606 641.063 361.318 158.279 85.306 12.892 4.216 3.304 12.255 11.264 648.834 12.042.023 2.739.847 1.234.360 501.519 197.217 156.694 110.988 529.371 17.512.019 Consolidado 31/12/2013 A vencer Vencidos Há mais de 14 dias Até 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias 5.892 53.938 73.225 69.395 57.811 52.719 61.049 609.066 983.095 966.872 132.258 65.058 24.058 7.645 5.344 4.334 25.013 1.230.582 307.275 112.525 87.110 14.624 4.492 3.108 2.544 13.223 544.901 299.526 136.096 40.410 11.939 4.330 2.985 2.458 12.712 510.456 Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas Total 10.135.328 2.124.611 988.123 460.481 195.235 149.783 141.378 963.321 15.158.260 E NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) c) Composição da carteira de crédito por nível de risco e provisão para créditos de liquidação duvidosa: 31/12/2014 Banco Nível AA A B C D E F G H Total Provisão Requerida % 0,50 1,00 3,00 10,00 30,00 50,00 70,00 100,00 Vencidos (1) A vencer 11.277.962 2.461.941 928.993 284.297 131.502 94.690 60.530 275.443 15.515.358 Consolidado Total - Provisão Vencidos (1) A vencer - - - 4.922 11.282.884 45.190 2.507.131 48.606 977.599 57.670 341.967 34.285 165.787 33.692 128.382 28.518 89.048 205.191 480.634 458.074 15.973.432 % sobre total de risco 56.414 25.071 29.328 34.197 49.736 64.191 62.334 480.634 801.905 5,02% 12.036.758 2.677.876 1.174.487 391.508 162.082 114.060 81.782 289.450 16.928.003 Total - Provisão - - 5.265 12.042.023 61.971 2.739.847 59.873 1.234.360 110.011 501.519 35.135 197.217 42.634 156.694 29.206 110.988 239.921 529.371 584.016 17.512.019 % sobre total de risco 60.211 27.398 37.030 50.152 59.166 78.347 77.692 529.371 919.367 5,25% 31/12/2013 Banco Nível AA A B C D E F G H Total Provisão Requerida % 0,50 1,00 3,00 10,00 30,00 50,00 70,00 100,00 A vencer 9.053.925 1.807.824 735.922 275.738 115.100 84.120 63.438 304.613 12.440.680 Vencidos (1) 5.626 35.702 47.766 37.423 42.431 37.788 33.934 229.777 470.447 Consolidado Total Provisão 9.059.551 1.843.526 783.688 313.161 157.531 121.908 97.372 534.390 12.911.127 45.298 18.435 23.511 31.316 47.259 60.954 68.161 534.389 829.323 % sobre total de risco 6,42% A vencer Vencidos (1) 10.129.436 2.070.673 914.898 391.086 137.424 97.064 80.329 354.254 14.175.164 5.892 53.938 73.225 69.395 57.811 52.719 61.049 609.067 983.096 Total Provisão 10.135.328 2.124.611 988.123 460.481 195.235 149.783 141.378 963.321 15.158.260 50.777 21.346 30.643 47.048 59.570 75.892 99.885 963.320 1.348.481 % sobre total de risco 8,90% (1) inclui parcelas vencidas há mais de 14 dias. d) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa: Banco 31/12/2014 Saldo do início do exercício - Saldo oriundo de créditos que retornaram para a carteira do Banco (8) - Constituição/reversão de provisão - Baixas contra a provisão (8) Saldo do fim do exercício - Créditos recuperados (4) (5) - Efeito no resultado (6) Operações de Crédito (1) PDD adicional (2) 829.323 - 132.982 13.830 976.135 402.018 972.364 (1.401.800) 801.905 - (113.415) 19.567 6.957 20.787 402.018 865.906 (1.401.800) 842.259 249.396 (722.968) - 113.415 (6.957) 249.396 (616.510) Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas Cessões de Crédito (3) Outros Créditos Total NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) Banco 31/12/2013 Saldo do início do exercício - Saldo oriundo de créditos que retornaram para a carteira do Banco (7) - Constituição/reversão de provisão - Baixas contra a provisão (7) Saldo do fim do exercício - Créditos recuperados (4) (5) - Efeito no resultado (6) Operações de Crédito (1) PDD adicional (2) Cessões de Crédito (3) 831.642 - 217.137 15.193 1.063.972 218.920 969.986 (1.191.225) - (84.155) - (1.363) - 218.920 884.468 (1.191.225) 829.323 - 132.982 13.830 976.135 180.945 - - - 180.945 (789.041) - 84.155 1.363 (703.523) Outros Créditos Total Consolidado 31/12/2014 Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil (1) Saldo do início do exercício - Constituição/reversão de provisão - Baixas contra a provisão (8) Saldo do fim do exercício - Créditos recuperados (4) (5) - Efeito no resultado (6) Cessões de Crédito (3) PDD adicional (2) 70 1.348.481 1.061.305 (1.490.419) 919.367 Outros Créditos 132.982 (113.415) 19.567 (2) 68 Total 14.983 5.833 20.816 1.496.516 953.721 (1.490.419) 959.818 276.423 - - - 276.423 (784.882) 2 113.415 (5.833) (677.298) Consolidado 31/12/2013 Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil (1) Saldo do início do exercício - Constituição/reversão de provisão - Baixas contra a provisão (7) Saldo do fim do exercício - Créditos recuperados (4) (5) - Efeito no resultado (6) PDD adicional (2) Cessões de Crédito (3) 431 217.137 (84.155) - 15.933 (950) - 1.744.864 1.004.507 (1.252.855) 132.982 14.983 1.496.516 1.511.363 1.089.973 (1.252.855) 1.348.481 (361) 70 Outros Créditos Total 211.685 - - - 211.685 (878.288) 361 84.155 950 (792.822) (1) Inclui outros créditos com características de operações de crédito e operações de câmbio; (2) Constituída para fazer frente a riscos adicionais da carteira de crédito, de acordo com a experiência da Administração e a expectativa de realização da carteira de crédito; (3) Refere-se a provisão para créditos de liquidação duvidosa das operações de cessão de crédito com coobrigação (Nota 8g), classificada em Outras Obrigações - diversas; (4) No exercício findo em 31/12/2014, foram recuperados créditos anteriormente baixados contra a provisão para créditos de liquidação duvidosa no montante de R$ 276.423 (sendo R$ 249.396 de recuperação de crédito do Banco PAN, R$ 17.722 de recuperação de operação de arrendamento mercantil e R$ 9.305 de recuperação de créditos imobiliários). No Banco PAN e no Consolidado, a carteira de créditos renegociados totaliza R$ 42.172 (R$ 27.722 em 31/12/2013); (5) Contabilizado em Rendas de operações de crédito; (6) Despesa de provisão constituída menos receita de créditos recuperados; (7) Em 28/06/2013, foi encerrado o FIDC FBP – Financeiro (Nota 2), sendo que a carteira de operações de crédito do mesmo foi incorporada à carteira própria do Banco PAN. Os FIDC´s não utilizam a política contábil de baixa de operações de crédito para prejuízo, conforme a Resolução nº 2.682/99 do BACEN. Dessa forma, o Banco analisou a carteira recebida do FIDC FBP e realizou uma baixa contra provisão no montante de R$ 153.305 mil; e Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) (8) Em 20/01/2014, foram encerrados os fundos de direitos creditórios FIDC’s Caixa CDC e Caixa Master CDC (Nota 2), sendo que a carteira de Operações de Crédito do mesmo foi incorporada à carteira própria do Banco PAN. Os FIDC’s não utilizam a política contábil de baixa de operações de crédito para prejuízo, conforme a Resolução CMN nº 2.682/99. Dessa forma, o Banco PAN analisou a carteira recebida dos FIDC’s encerrados e foi realizada uma baixa contra provisão no montante de R$ 344.378 (Caixa CDC R$ 55.962 e Caixa Master R$ 288.416). e) Classificação por setor de atividade: Setor de atividade Pessoa Física Agroindústria Açúcar e Etanol Agronegócio e Proteína Animal Comércio Atacado e Varejo Indústrias de Base Autopeças Indústria Química Óleo e Gás Outras Indústrias Papel e Celulose Têxtil Serviços Construção e Incorporação Financeiros Locação de Veículos Mídia, TI e Telecom Outros Serviços Saúde, Segurança e Educação Transporte e Logística Utilitários Total Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas Banco 31/12/2014 31/12/2013 Valor % Valor % 12.304.840 77,03 10.250.250 79,40 850.832 5,33 456.126 3,53 254.408 1,59 129.216 1,00 596.424 3,74 326.910 2,53 900.677 5,64 902.306 6,99 900.677 5,64 902.306 6,99 407.578 2,55 327.044 2,53 25.953 0,16 174 39.708 0,25 41.586 0,32 20 20 267.792 1,67 229.978 1,78 61.670 0,39 48.941 0,38 12.435 0,08 6.345 0,05 1.509.505 9,45 975.401 7,55 736.407 4,61 434.980 3,37 26.284 0,16 41.209 0,32 26.723 0,17 24.692 0,19 31.490 0,21 15.347 0,12 505.378 3,16 327.141 2,53 11.369 0,07 6.915 0,05 152.208 0,95 93.462 0,72 19.646 0,12 31.655 0,25 15.973.432 100,00 12.911.127 100,00 NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 Valor % Valor % 74,71 11.622.375 76,67 13.084.082 4,86 456.126 3,00 850.832 1,45 129.216 0,85 254.408 3,41 326.910 2,15 596.424 5,16 907.314 5,99 902.770 5,16 907.314 5,99 902.770 2,33 328.261 2,16 408.674 0,15 174 25.953 0,22 41.586 0,27 39.708 20 20 1,54 231.195 1,53 268.888 0,35 48.941 0,32 61.670 0,07 6.345 0,04 12.435 12,94 1.844.184 12,18 2.265.661 8,45 1.280.412 8,45 1.480.487 0,16 41.209 0,28 26.284 0,15 24.692 0,16 26.723 0,18 15.347 0,10 31.490 2,95 350.492 2,31 517.454 0,07 6.915 0,05 11.369 0,87 93.462 0,62 152.208 0,11 31.655 0,21 19.646 100,00 15.158.260 100,00 17.512.019 Setor de atividade Pessoa Física Agroindústria Açúcar e Etanol Agronegócio e Proteína Animal Comércio Atacado e Varejo Indústrias de Base Autopeças Indústria Química Óleo e Gás Outras Indústrias Papel e Celulose Têxtil Serviços Construção e Incorporação Financeiros Locação de Veículos Mídia, TI e Telecom Outros Serviços Saúde, Segurança e Educação Transporte e Logística Utilitários Total f) Concentração das operações de crédito: Maiores Devedores 10 maiores devedores 50 seguintes maiores devedores 100 seguintes maiores devedores Demais devedores Total Banco 31/12/2014 31/12/2013 Valor % Valor % 488.228 3,06 322.095 2,49 1.137.556 7,12 788.576 6,11 1.175.001 7,36 904.671 7,01 82,46 10.895.785 84,39 13.172.647 15.973.432 100,00 12.911.127 100,00 Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 Valor % Valor % 495.971 2,83 335.470 2,21 1.224.305 6,99 891.200 5,88 1.312.034 7,49 1.054.544 6,96 14.479.709 82,69 12.877.046 84,95 17.512.019 100,00 15.158.260 100,00 NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) g) Operações de venda ou transferência de ativos financeiros: I. Operações com transferência substancial dos riscos e benefícios: No exercício findo em 31/12/2014, foram realizadas cessões de créditos com instituição financeira, conforme demonstrado a seguir: Valor da cessão Crédito direto ao consumidor Empréstimo em consignação Cédula de crédito bancário Financiamentos habitacionais Financiamentos de empreendimentos imobiliários Empréstimos com garantia imobiliária Total 4.117.462 2.896.180 69.313 193.501 17.936 278.893 7.573.285 Valor da cessão Crédito direto ao consumidor Empréstimo em consignação Cédula de crédito bancário Financiamentos habitacionais Financiamentos de empreendimentos imobiliários Empréstimos com garantia imobiliária Total 4.117.462 2.896.180 69.313 193.691 17.936 278.893 7.573.475 Valor da cessão Crédito direto ao consumidor Empréstimo em consignação Financiamentos habitacionais Financiamentos de empreendimentos imobiliários Empréstimos com garantia imobiliária Total 3.121.945 3.077.527 190.638 15.960 585.939 6.992.009 Valor da cessão Crédito direto ao consumidor Empréstimo em consignação Financiamentos habitacionais Financiamentos de empreendimentos imobiliários Empréstimos com garantia imobiliária Total (1) Contabilizado em “Rendas de operações de crédito”. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas 3.121.945 3.077.527 190.714 15.957 585.866 6.992.009 Banco 31/12/2014 Valor presente 3.835.484 2.294.770 67.317 190.768 17.648 262.179 6.668.166 Consolidado 31/12/2014 Valor presente 3.835.484 2.294.770 67.317 183.323 16.952 244.554 6.642.400 Banco 31/12/2013 Valor presente 2.847.816 2.459.507 163.791 13.676 479.552 5.964.342 Consolidado 31/12/2013 Valor presente 2.847.816 2.459.507 152.852 12.755 448.095 5.921.025 Resultado (1) 281.978 601.410 1.996 2.733 288 16.714 905.119 Resultado (1) 281.978 601.410 1.996 10.368 984 34.339 931.075 Resultado (1) 274.129 618.020 26.847 2.284 106.387 1.027.667 Resultado (1) 274.129 618.020 37.862 3.202 137.771 1.070.984 NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) II. Operações com retenção substancial dos riscos e benefícios: Cessão após à Resolução CMN nº 3.533/08 As responsabilidades por créditos cedidos com retenção substancial dos riscos e benefícios montam a R$ 575.176, no Banco PAN e consolidado, apurado pelo valor presente por meio das taxas dos contratos. Para tais créditos foram assumidas obrigações no montante de R$ 690.009. Cessão anterior à Resolução CMN nº 3.533/08 As responsabilidades por créditos cedidos com retenção substancial dos riscos e benefícios montam a R$ 96.940 (R$ 498.748 em 31/12/2013), no Banco PAN e consolidado, apurado pelo valor presente por meio das taxas dos contratos. O valor presente apurado pelas taxas de cessão de crédito monta a R$ 99.112 (R$ 540.424 em 31/12/2013), no Banco PAN e consolidado, para as quais foi constituída provisão para créditos de liquidação duvidosa no montante de R$ 20.787 (R$ 132.982 em 31/12/2013), no Banco PAN e consolidado, calculada com base nos mesmos critérios adotados para o cálculo da provisão para créditos de liquidação duvidosa das operações não cedidas e registrada na rubrica “Outras obrigações diversas” (Nota 22b). h) Rendas de operações de crédito e arrendamento mercantil: Banco 31/12/2014 Crédito direto ao consumidor Lucros nas cessões de crédito (Nota 8g) Empréstimos em consignação Cartão de crédito Financiamento à exportação Capital de giro Recuperação de créditos baixados como prejuízos (1) Crédito pessoal Renegociações Direitos creditórios Habitacionais Rendas de empreendimentos imobiliários Rendas de empréstimos com garantia imobiliária Arrendamento mercantil, líquido de despesas (2) Outras Total 1.637.684 905.119 613.766 350.845 335.532 258.146 249.396 34.519 4.651 2.612 611 4.703 4.397.584 (1) No consolidado, considera operações de crédito e arrendamento mercantil; e (2) Não inclui recuperação de créditos baixados para prejuízo. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas Consolidado 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 1.315.521 1.027.667 345.986 325.903 197.581 163.573 180.945 43.193 3.292 8.269 249 4.817 1.638.151 931.075 613.766 350.845 335.532 258.146 276.423 34.519 4.651 2.612 119.884 25.299 72.765 16.649 4.703 1.505.530 1.070.984 345.986 325.903 197.581 163.573 211.685 43.193 3.292 8.269 127.394 22.612 55.271 44.219 4.817 3.616.996 4.685.020 4.130.309 NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) 9) CARTEIRA DE CÂMBIO a) Saldos patrimoniais: Banco e Consolidado 31/12/2014 Ativo – Outros Créditos Câmbio comprado a liquidar Rendas a receber 526.576 18.541 411.553 16.965 Total do Ativo 545.117 428.518 460.206 (459.542) 382.805 (382.805) 664 - Passivo - Outras Obrigações Obrigações por compra de câmbio Adiantamento sobre contratos de câmbio Total do Passivo b) 31/12/2013 Resultado de operação de câmbio: Banco e Consolidado 31/12/2014 Rendas de Financiamento à Exportação Variação Cambial Outros Total 31/12/2013 399.088 (289.617) - 33.856 79.590 4.293 109.471 117.739 10) RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS Compreendem as carteiras de financiamentos imobiliários adquiridas pela Brazilian Securities, que serão utilizadas como lastro para futuras emissões de Certificados de Recebíveis Imobiliários. Consolidado Vencimento final Tranches 95 e 96 (1) 08/09/2027 Cédula de Crédito Imobiliário 22/01/2044 Indexador TR INCC/IGPM /TR e sem correção monetária Total (1) As referidas tranches foram securitizadas. Juros % a.a. 31/12/2014 31/12/2013 8,65 7.769 10.069 0 até 18,33 148.511 183.681 156.280 193.750 Qualidade do Crédito: Os contratos dos recebíveis imobiliários têm cláusula de alienação fiduciária do imóvel objeto. A Administração da Companhia entende que essa garantia é suficiente para cobertura de eventuais perdas decorrentes da inadimplência dos mutuários, não sendo, portanto, necessária a constituição de qualquer provisão complementar. Os recebíveis imobiliários são considerados ativos de boa capacidade de pagamento, uma vez que são adquiridos apenas se apresentarem características, garantias e históricos de pagamento que demonstrem sua alta probabilidade de realização, para que sejam passíveis de securitização. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) 11) BENEFÍCIO RESIDUAL EM OPERAÇÕES SECURITIZADAS a) Resumo dos saldos contábeis sob regime fiduciário: Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 Disponibilidades Aplicações Financeiras Recebíveis Imobiliários (1) Outros Ativos Total do Ativo 32.864 141.694 9.718.376 28.401 29.127 182.360 10.313.889 26.513 9.921.335 10.551.889 Certificados de Recebíveis Imobiliários (2) Outros Passivos 9.797.053 114.072 10.400.866 137.865 Total do Passivo Benefício Residual em Operações Securitizadas (3) 9.911.125 10.211 10.538.731 13.158 (1) (2) (3) Os recebíveis imobiliários são atualizados pelo IGPM, IPCA, TR, Poupança e CDI ou não possuem indexador de atualização, adicionados de taxas de juros que variam de 0,00% a.a. a 19,80% a.a. (31/12/2013 – 0,00% a.a. a 19,80% a.a.) e também são atualizados por 100% do CDI a 121,48% do CDI, adicionados a taxas de juros que variam de 0,00% a.a. a 2,50% a.a., e com vencimento até 22/01/2044; Os certificados de recebíveis imobiliários são atualizados pelo IGPM, IPCA, TR, Poupança e CDI ou não possuem indexador de atualização, adicionados de taxas de juros que variam de 0,00% a.a. a 77,50% a.a. (31/12/2013 – 3,07% a.a. a 77,50% a.a.) e, também são atualizados por 100% do CDI a 121,48% do CDI, adicionados a taxas de juros que variam de 0,00% a.a. a 2,50% a.a. e com vencimento até 01/07/2043; e Benefício residual em operações securitizadas corresponde ao saldo residual, líquido de eventuais garantias prestadas, dos patrimônios separados das operações securitizadas que, de acordo com a Lei nº 9.514/97, será reintegrado ao patrimônio comum da companhia securitizadora no momento da extinção do regime fiduciário e liquidação dos respectivos certificados de recebíveis imobiliários. b) Ao longo do exercício de 2014, a Controlada Brazilian Securities adquiriu o montante de R$ 946.839 (31/12/2013 – R$ 3.134.267) de recebíveis imobiliários. Adicionalmente, foram realizadas operações de retrocessões no montante de R$ 2.209 (31/12/2013 – R$ 15.223). c) Em 31/12/2014, o total de parcelas em atraso há mais de 90 dias dos recebíveis imobiliários vinculados as séries emitidas é de R$ 26.404, que corresponde a 0,27% do total dos recebíveis imobiliários vinculados as séries. 12) OUTROS CRÉDITOS – DIVERSOS (1) Banco 31/12/2014 31/12/2013 Créditos tributários (Nota 34b)(2) Títulos e créditos a receber (3)(5) Impostos e Contribuições a Compensar Valores a receber por cessão de créditos Depósitos judiciais e fiscais Valores a receber de sociedades ligadas Valores a receber de empréstimos consignados (4) Adiantamentos para pagamento por nossa conta Cartões de Crédito Adiantamentos e antecipações salariais Outros Total 2.508.625 730.292 281.584 431.705 158.456 43.443 26.237 19.618 1.642 697 43.855 4.246.154 (1) Inclui títulos e créditos a receber; Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas 2.466.982 628.285 290.039 205.281 115.079 20.742 17.456 9.092 781 73.192 3.826.929 Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 2.861.023 744.698 353.118 431.705 195.600 53.577 26.237 20.483 1.642 1.336 53.387 4.742.806 2.810.588 628.285 380.069 205.281 144.554 17.456 9.427 1.694 99.431 4.296.785 NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) (2) Composto por: (a) Banco – Diferenças Temporárias no montante de R$ 1.230.343 (R$ 1.179.634 em 31/12/2013) e Prejuízo Fiscal no montante de R$ 1.278.282 (R$ 1.287.348 em 31/12/2013); e (b) Consolidado - Diferenças Temporárias no montante de R$ 1.379.160 (R$ 1.312.687 em 31/12/2013) e Prejuízo Fiscal no montante de R$ 1.481.863 (R$ 1.497.901 em 31/12/2013); (3) Refere-se a recebíveis de cartões de crédito e títulos de crédito a receber com característica de concessão de crédito; (4) Refere-se basicamente a valores recebidos e ainda não repassados ao Banco por Governos Estaduais e Municipais, cujos repasses vêm sendo negociados pelo Banco PAN, que constitui provisão integral para perdas e para os repasses em atraso há mais de 180 dias, cujo saldo em 31/12/2014 é R$ 11.724 (R$ 13.830 em 31/12/2013); e (5) Refere-se às operações com cartões de crédito cujas faturas ainda não foram emitidas, ou que foram emitidas, mas ainda não venceram. 13) OUTROS VALORES E BENS a) Bens não de uso próprio/outros: Valor Residual Banco Consolidado Provisão Provisão para 31/12/2014 31/12/2013 Custo para 31/12/2014 31/12/2013 Custo perdas perdas Veículos 25.904 (8.282) 17.622 15.322 26.423 (7.208) 19.215 15.675 26.912 (23.513) 3.399 6.285 Veículos em regime especial 28.200 (26.035) 2.165 6.587 32.216 (25) 32.191 13.924 Imóveis (1) 86.734 (6.756) 79.978 51.827 Total dos bens não de uso próprio 85.032 (31.820) 53.212 35.531 141.357 (39.999) 101.358 74.089 365 365 476 Outros bens 365 365 476 85.397 (31.820) 53.577 36.007 141.722 Total de outros valores e bens (39.999) 101.723 74.565 (1) No exercício encerrado em 31/12/2014, foram baixados valores de bens não de uso próprio por “impairment”, no montante de R$ 6.731 no Consolidado, conforme Resolução CMN n.º 3.566/08. b) Despesas antecipadas: Banco 31/12/2014 Comissões pagas a correspondentes bancários Gastos na emissão de títulos no exterior Despesas de comercialização da Seguradora Outras Total 594.552 7.969 2.552 605.073 Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas 31/12/2013 385.314 21.061 657 407.032 Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 595.444 8.110 3.676 607.230 397.819 21.318 19.630 2.386 441.153 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS (Em milhares de reais, exceto quando informado) 14) INVESTIMENTOS a) Controladas: Empresas Panamericano Arrendamento Mercantil S.A. (1)(3) Panserv Prestadora de Serviços Ltda. (1)(3)(5)(10) Ourinvest Real Estate Holding S.A. (1)(3)(6)(7)(8)(11) Panamericano Administradora de Consórcio (1) (9) PAN Seguros S.A.(3)(4)(12)(13) Panamericano Adm. e Corretagem de Seguros e Previdência Privada Ltda.(3)(10)(12)(13) Total Patrimônio Líquido Ajustado Capital Social 141.521 22.060 926.410 67.903 33.886 Quantidade de ações/ Participação Lucro Líquido/ cotas possuídas (Prejuízo) consolidada (em milhares) Ajustado no ON PN Cotas capital social 31/12/2014 11 99,970% 3.909 5.061 99,999% 4.418 813.868 151.656 Saldo dos Investimentos 31/12/2014 31/12/2013 67.882 63.974 33.886 29.468 Ajuste decorrente de avaliação (2) Exercício findo em 31/12/2014 3.908 4.418 31/12/2013 (3.187) 2.176 31.431 - 100,000% (58.074) 902.906 897.517 (58.074) (14.337) 18.680 - 17.084 - - - 11- 78,999% - (985) 47.020 13.496 - 181.255 (778) 47.020 50.793 - - - - - - 7.247 - 5.742 7.247 3.589 1.018.170 1.177.956 3.741 39.034 (1) Dados relativos a 31/12/2014; (2) Ajuste decorrente de avaliação considera os resultados apurados pelas sociedades, a partir de aquisição e inclui variações patrimoniais das investidas não decorrentes de resultado, bem como os ajustes por equalização de práticas contábeis, quando aplicáveis; (3) Empresas que tiveram suas informações financeiras do exercício findo em 31/12/2014 revisadas pelos mesmos auditores independentes do Banco PAN; (4) Em 10/02/2014, foi deliberado por AGE o pagamento de dividendos no montante de R$ 55.000; (5) Em 31/01/2014, foi deliberado por reunião dos sócios, pagamento de dividendos no montante de R$ 17.000; (6) O valor contábil inclui ágio na aquisição do investimento no montante de R$ 88.307, líquido da amortização acumulada (Nota 16a); (7) Em 15/04/2013 foi aprovada a redução de capital social da Ourinvest Real Estate Holding S.A no montante de R$ 85.000; (8) Em 17/09/2013 foi aprovado o aumento de capital social da Ourinvest Real Estate Holding S.A no montante de R$ 55.000; (9) Em 28/10/2014 o Banco Pan adquiriu a participação acionaria anteriormente detida pela PAN Seguros S.A, homologado em 15/01/2015 pelo BACEN; (10) Em 30/12/2014 foi aprovado aumento de Capital na Panserv Prestadora de Serviços Ltda., no montante de R$ 17.000; (11) Em 30/12/2014 foi aprovado aumento de Capital da Ourinvest Real Estate Holding S.A., no montante de R$ 83.000; (12) Dados relativos a 30/11/2014; e (13) Empresas alienadas em 29/12/2014. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) b) Outros Investimentos: Banco 31/12/2014 31/12/2013 380 380 415 23 795 403 Câmara Interbancária de Pagamentos Stone Pagamentos S.A. IRB Brasil Resseguros S.A. Incentivos Fiscais Obras de Arte (1) Outros Total Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 380 380 415 304 69 23 1 1 796 777 (1) No exercício encerrado em 31/12/2014, foram baixados valores de Obras de Arte por “impairment”, no montante de R$ 23 no Banco PAN, conforme Resolução CMN nº 3.566/08. 15) IMOBILIZADO a) Ativos imobilizados: Demonstrado ao custo de aquisição. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas anuais que contemplam a vida útil-econômica dos bens. Taxa anual Banco Instalações, móveis e equipamentos de uso Sistemas de segurança e comunicações Sistemas de processamento de dados Sistemas de transportes Total em 31/12/2014 Total em 31/12/2013 10% 10% 20% 20% Consolidado Custo 27.198 1.833 17.731 520 47.282 72.180 Taxa anual Imóveis de uso Instalações, móveis e equipamentos de uso Sistemas de segurança e comunicações Sistemas de processamento de dados Sistemas de transportes Outras imobilizações Total em 31/12/2014 Total em 31/12/2013 b) 4% 10% 10% 20% 20% - Depreciação (6.678) (736) (6.958) (239) (14.611) (34.458) Custo Valor residual 31/12/2014 31/12/2013 20.520 24.314 1.097 1.227 10.773 12.018 281 163 32.671 37.722 Depreciação 56.298 1.836 17.833 521 76.488 107.826 (13.170) (736) (6.974) (239) (21.119) (42.395) Valor residual 31/12/2014 31/12/2013 2.198 43.128 48.564 1.100 1.827 10.859 12.546 282 164 132 55.369 65.431 Movimentação dos ativos imobilizados: Banco Saldo em 31/12/2013 Aquisições Baixas Depreciação Saldo em 31/12/2014 37.722 3.474 (802) (7.723) 32.671 Consolidado 65.431 9.481 (6.787) (12.756) 55.369 No exercício encerrado em 31/12/2014, foram baixados valores do ativo imobilizado por “impairment”, no montante de R$ 785 no Banco PAN e R$ 4.060 no Consolidado (R$ 1.213 no Banco PAN e R$ 3.324 no Consolidado no exercício findo em 31/12/2013), conforme Resolução CMN n.º 3.566/08. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) 16) INTANGÍVEL a) Ágio: O ágio na aquisição de investimento totalizou a R$ 116.449 (Consolidado R$ 250.532), representado por expectativa de rentabilidade futura do investimento, que será amortizado linearmente em 10 anos ou quando de sua realização. Esse ágio está registrado nas demonstrações financeiras individuais em investimento e nas demonstrações financeiras consolidadas no intangível. No exercício encerrado em 31/12/2014, foram amortizados ágios no montante de R$ 11.645 no Banco PAN e R$ 25.053 no consolidado. b) Os ativos intangíveis adquiridos são compostos por: Taxa Amortização Banco Gastos com desenvolvimento e logiciais Outros Total em 31/12/2014 Total em 31/12/2013 Gastos com desenvolvimento e logiciais Ágio (Nota16a) Outros Total em 31/12/2014 Total em 31/12/2013 c) 20% a 50% 10% Taxa Amortização Consolidado Custo 20% a 50% 10% 10% Amortização 70.848 22 70.870 50.802 Custo (36.188) (20) (36.208) (22.998) Amortização 72.583 250.532 22 323.136 306.014 (36.742) (60.545) (20) (97.307) (60.023) Valor residual 31/12/2014 31/12/2013 34.660 27.801 2 3 34.662 27.804 Valor residual 31/12/2014 31/12/2013 35.841 29.449 189.986 215.039 2 1.503 225.829 245.991 Movimentação dos ativos intangíveis por classe: Banco Saldo em 31/12/2013 Adições Amortização do exercício Saldo em 31/12/2014 Consolidado Saldo em 31/12/2013 Adições Baixas Amortização do exercício Saldo em 31/12/2014 Gastos com desenvolvimento logiciais Outros 27.801 22.959 (16.100) 34.660 Gastos com desenvolvimento logiciais 29.449 23.628 (852) (16.384) 35.841 Total 3 (1) 2 Ágio (Nota 16 a) 215.039 (25.053) 189.986 27.804 22.959 (16.101) 34.662 Outros 1.503 (1.500) (1) 2 Total 245.991 23.628 (2.352) (41.438) 225.829 No exercício encerrado em 31/12/2014, foram baixados valores do Intangível por “impairment”, no montante de R$ 54 no Consolidado (R$ 41 no Banco Pan e R$ 313 no Consolidado no exercício findo em 31/12/2013), conforme Resolução CMN n.º 3.566/08. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) 17) DEPÓSITOS, CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO E RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS a) Depósitos: Banco ● Depósitos à vista (1) ● Depósitos interfinanceiros ● Depósitos a prazo (2) Total em 31/12/2014 Total em 31/12/2013 Consolidado ● Depósitos à vista (1) ● Depósitos interfinanceiros ● Depósitos a prazo (2) Total em 31/12/2014 Total em 31/12/2013 1 a 30 dias 107.184 8.190.491 88.921 8.386.596 4.715.547 1 a 30 dias 107.002 8.190.491 88.921 8.386.414 4.712.819 31 a 180 dias 181 a 360 dias 350.111 484.332 834.443 2.867.347 Acima de 360 dias 73.856 534.254 608.110 537.386 31 a 180 dias 181 a 360 dias 350.111 484.332 834.443 2.835.908 85.122 1.730.287 1.815.409 1.534.937 Acima de 360 dias 5.797 534.253 540.050 230.744 85.122 1.628.495 1.713.617 1.485.834 31/12/2014 31/12/2013 107.184 8.699.580 2.837.794 11.644.558 - 178.301 6.584.041 2.892.875 9.655.217 31/12/2014 31/12/2013 107.002 8.631.521 2.736.001 11.474.524 - 178.058 6.404.375 2.682.872 9.265.305 (1) Classificados no prazo de 1 a 30 dias. Não considera a média histórica do giro; e (2) Em Dez/13 o Banco celebrou acordo junto a investidores relativamente a 13 CDBs de emissão da própria instituição, no valor corrigido até 31/12/2013 por suas taxas de emissão de R$ 500,4 milhões, que eram contestados em juízo, para encerramento do litígio em relação a tais CDBs. Como resultado deste acordo, o Banco apurou ganho contábil imediato de R$ 84,5 milhões no 4º trimestre de 2013 e, além disso, deixará de ter despesas futuras de juros relativos a tais CDBs de R$ 285,7 milhões até os seus respectivos vencimentos. b) Captações no mercado aberto: 31/12/2014 Banco Carteira Própria ● Letras Financeiras do Tesouro – LFT ● Notas do Tesouro Nacional – NTN Carteira de Terceiros ● Notas do Tesouro Nacional – NTN ● Letras do Tesouro Nacional – LTN Total em 31/12/2014 Total em 31/12/2013 31/12/2013 Até 30 dias 90 a 180 dias 181 a 360 dias Acima de 360 dias - 63.462 - 95.526 - 372.473 497.886 1.015.084 63.462 19.040 95.526 760 158.009 1.028.368 57.712 Até 30 dias 90 a 180 dias Total 1.029.347 531.461 497.886 158.009 158.009 1.187.356 - 31/12/2014 Consolidado Carteira Própria ● Letras Financeiras do Tesouro – LFT ● Notas do Tesouro Nacional – NTN Carteira de Terceiros ● Notas do Tesouro Nacional – NTN ● Letras do Tesouro Nacional – LTN Total em 31/12/2014 Total em 31/12/2013 181 a 360 dias 428.519 158.118 270.401 664.077 207.078 456.999 1.092.596 31/12/2013 Acima de 360 dias - 52.368 - 95.304 - 372.473 497.886 1.009.485 52.368 19.040 95.304 760 158.009 1.028.368 57.712 Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas Total Total 1.018.031 520.145 497.886 158.009 158.009 1.176.040 - Total 422.920 158.118 264.802 664.077 207.078 456.999 1.086.997 NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) c) Recursos de aceites e emissão de títulos: 31/12/2014 Banco Títulos e Valores Mobiliários – país ● Letras Financeiras – LF ● Letras de Crédito do Agronegócio – LCA ● Letras de Crédito Imobiliário – LCI Subtotal Títulos e Valores Mobiliários – exterior (1) ● Euro Medium-Term Notes Subtotal Total em 31/12/2014 Total em 31/12/2013 Até 30 dias 31 a 90 dias 91 a 360 dias 31/12/2013 Acima de 360 dias Total 84.617 19.039 103.656 407.097 143.699 40.093 590.889 735.745 340.240 222.582 1.298.567 863.856 278.403 61.809 1.204.068 2.006.698 846.959 343.523 3.197.180 2.227.844 724.857 221.994 3.174.695 103.656 91.768 590.889 197.050 773.610 773.610 2.072.177 1.387.877 1.204.068 2.185.904 773.610 773.610 3.970.790 - 687.904 687.904 3.862.599 31/12/2014 Consolidado Títulos e Valores Mobiliários - país ● Certificado de Recebíveis Imobiliários ● Letras Financeiras – LF ● Letras de Crédito do Agronegócio – LCA ● Letras de Crédito Imobiliário – LCI Subtotal Títulos e Valores Mobiliários – exterior (1) ● Euro Medium-Term Notes Subtotal Total em 31/12/2014 Total em 31/12/2013 Total Até 30 dias 31 a 90 dias 91 a 360 dias 31/12/2013 Acima de 360 dias Total Total 78.640 139.022 217.662 407.097 143.699 326.695 877.491 735.745 340.240 551.212 1.627.197 863.856 278.403 529.832 1.672.091 2.006.698 840.982 1.546.761 4.394.441 12.929 2.227.844 724.857 1.471.212 4.436.842 217.662 173.428 877.491 344.723 773.610 773.610 2.400.807 1.873.680 1.672.091 2.732.915 773.610 773.610 5.168.051 - 687.904 687.904 5.124.746 (1) Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior Em 22/02/2006, o Banco PAN lançou um programa de captação de recursos no exterior cujo total foi de US$ 500.000 por meio da emissão de “Euro Medium-Term Notes”, dos quais US$ 200.000 em 26/10/2009 e US$ 300.000 em 04/08/2010. O Banco PAN cumpriu a obrigação de oferecer aos detentores dessas notas a opção de resgatá-las antecipadamente pelo mesmo valor devido nas datas de vencimento originais (valor de face ou valor ao par). Esta opção pôde ser exercida entre os dias 27/06/2011 e 12/07/2011, e teve a adesão com valor total de principal de US$ 900 para o vencimento em 2012 e US$ 11.400 na emissão com vencimento em 2015. A liquidação destes resgates antecipados foi efetuada em 27/07/2011. A seguir, saldo atualizado da tranche nas datas dos balanços: Tranche US$ mil 288.638 Total Taxa de juros Vencimento 5,50%a.a. 04/08/2015 Banco PAN e Consolidado 31/12/2014 (1) 31/12/2013 (1) 773.610 687.904 773.610 687.904 (1) O ajuste de marcação a mercado das captações no exterior foi contabilizado em contas de resultado de operações de captação no mercado, cujo montante foi uma receita de R$ 6.871 no exercício findo em 31/12/2014 (receita de R$ 13.252 no exercício findo em 31/12/2013). Essa operação possui hedge de risco de mercado (Notas 3e e 7c). Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) d) Despesas de depósitos, captações no mercado aberto, recursos de emissão de títulos e dívidas subordinadas: Banco Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 831.531 396.150 823.431 376.755 422.142 295.035 393.454 295.035 253.264 165.955 253.264 165.955 224.007 235.882 232.107 235.882 162.456 145.497 162.456 145.497 26.198 10.674 144.865 80.076 119.258 155.979 119.258 155.979 79.978 44.589 79.938 44.589 14.051 (105.950) 14.051 (105.950) 7.999 9.364 9.755 11.238 58 20.676 2.851 2.232.637 2.140.884 1.353.175 1.428.583 Depósitos interfinanceiros Depósitos a prazo (1) Letras Financeiras – LF Variação cambial Títulos e valores mobiliários no exterior e Dívidas Subordinadas Letras de Crédito Imobiliário – LCI Operações compromissadas Letras de Crédito do Agronegócio – LCA Captações no exterior – Dívida Subordinada e TVM no exterior Contribuições ao Fundo Garantidor de Créditos – FGC Captação por meio de FIDCs Debêntures Total (1) Em Dez/13 o Banco PAN celebrou acordo junto a investidores relativamente a 13 CDBs de emissão da própria instituição, no valor corrigido até 31/12/2013 por suas taxas de emissão de R$ 500,4 milhões, que eram contestados em juízo, para encerramento do litígio em relação a tais CDBs. Como resultado deste acordo, o Banco PAN apurou ganho contábil imediato de R$ 84,5 milhões no 4º trimestre de 2013 e, além disso, deixará de ter despesas futuras de juros relativos a tais CDBs de R$ 285,7 milhões até os seus respectivos vencimentos. 18) RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS – CORRESPONDENTES NO PAÍS Referem-se a recebimentos de parcelas de contratos cedidos e a bens retomados relativos a contratos cedidos a serem repassados aos cessionários, atualizados pelas taxas pactuadas nos contratos de cessão de crédito. Banco 31/12/2014 Crédito direto ao consumidor, crédito pessoal, crédito consignado e crédito imobiliário Total 31/12/2013 107.299 107.299 Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 138.700 138.700 107.299 107.299 129.740 129.740 19) OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS a) Saldos patrimoniais: Consolidado ● No País ● No Exterior Total em 31/12/2014 Total em 31/12/2013 1 a 30 dias 3.267 31 a 180 dias 1.703 66.614 68.317 2.322 181 a 360 dias 117.130 Acima de 360 dias 100.000 100.000 217.130 31/12/2014 31/12/2013 101.703 66.614 168.317 - 101.458 238.391 339.849 b) Resultado de obrigações por empréstimos: Empréstimos No País No Exterior Total Banco 31/12/2014 19.302 19.302 Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas 31/12/2013 9.003 9.003 Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 16.696 12.586 28.032 77.732 44.728 90.318 NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) 20) DÍVIDAS SUBORDINADAS Demonstra-se a seguir a composição das tranches e saldos atualizados nas datas dos balanços: Banco e Consolidado Vencimento Prazo original em anos Valor da Operação Moeda Remuneração 10 US$ 500.000 US$ Taxa de 8,50% a.a. 1.423.509 1.243.306 06 06 R$ 10.000 R$ 100.000 R$ R$ 100,0% da taxa CDI + 1,35% a.a. 100,0% da taxa IPCA + 5,60% a.a 13.478 119.296 1.556.283 11.544 105.777 1.360.627 No Exterior (1): 2020 No País: 2018 (2) 2019 (3) Total 31/12/2014 31/12/2013 (1) O ajuste de marcação a mercado das dívidas subordinadas foi contabilizado em contas de resultado de operações de captação no mercado, cujo montante foi uma despesa de R$ 20.922 no exercício de 31/12/2014 (receita de R$ 92.698, no exercício de 31/12/2013). Essa operação possui hedge de risco de mercado (Notas 3e e 7c); (2) Letras Financeiras Subordinadas, emitidas em 22/05/2012 com vencimento em 22/05/2018; e (3) Letras Financeiras Subordinadas, emitidas em 05/06/2013 com vencimento em 05/04/2019. 21) PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS (FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS) a) Obrigações legais: O Banco PAN e sua controlada (Panamericano Arrendamento Mercantil) vinham questionando judicialmente a ampliação da base de cálculo das contribuições ao PIS e COFINS na forma da Lei nº 9.718/98 e por força de decisões judiciais intermediárias não vinham efetuando o pagamento destas contribuições incidentes sobre receitas financeiras, mas provisionava esses valores. Em 28/11/2013, a fim de usufruir dos benefícios instituídos pelo artigo 39, inciso I da Lei 12.865, de 9/10/2013, com alterações da MP 627 de 11/11/2013, posteriormente convertida na Lei nº 12.973 de 13/05/2014. O Banco PAN aderiu ao Programa de Recuperação Fiscal (“REFIS”), pagando à vista os débitos referentes às contribuições ao PIS e COFINS dos períodos de 2006 a 2012, e desistindo da discussão judicial existente. Consequentemente, as respectivas provisões existentes foram baixadas e esses tributos passaram a ser recolhidos normalmente. Em 29/07/2014, a Panamericano Arrendamento Mercantil S.A. também desistiu da discussão judicial existente e aderiu ao REFIS para usufruir dos benefícios instituídos pelo artigo 39, inciso I da Lei 12.865, de 9/10/2013, com alterações da Lei nº 12.973 de 13/05/2014, pagando à vista os débitos referentes às contribuições ao PIS e COFINS dos períodos de 2006 a 2013. b) Provisões classificadas como perda provável: O Banco PAN é parte em processos judiciais de natureza trabalhista, cível e fiscal decorrentes do exercício de suas atividades. São constituídas provisões para os processos em que a perda for avaliada como provável com base na opinião de assessores jurídicos, na natureza e complexidade das ações e no posicionamento dos tribunais. A provisão constituída é suficiente para atender ao risco de perda decorrente desses processos. Processos trabalhistas São ações ajuizadas por ex-empregados e prestadores de serviço, visando obter o pagamento de verbas trabalhistas em geral, decorrente de pretenso enquadramento na categoria de bancário, e em especial horas extras – em razão da interpretação do artigo 224 da CLT ou responsabilização subsidiária nas ações que envolvem os prestadores de serviço. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) Todos os processos trabalhistas são geridos individualmente por meio de sistema informatizado. A provisão é constituída individualmente, de acordo com a situação do processo e o efetivo risco de perda. Os processos com decisão judicial desfavorável têm provisão associada correspondente ao valor efetivo da referida decisão, devidamente liquidados. Processos cíveis São processos de natureza condenatória de obrigação de pagar, referente a ações indenizatórias, protestos, devolução de cheques, inserção de informações sobre devedores no cadastro de restrições ao crédito e à restituição de valores. Essas ações são geridas individualmente por meio de sistema informatizado e a provisão constituída individualmente quando a probabilidade de perda for avaliada como provável, considerando a opinião dos assessores jurídicos, a natureza e complexidade das ações e o posicionamento dos tribunais. Os valores envolvidos são provisionados integralmente no caso dos processos com decisão judicial desfavorável. Para o cálculo do valor de risco das demais ações, é considerado o índice histórico de perda dos processos encerrados nos últimos 12 meses aplicado sobre o valor do pedido. I – Provisões segregadas por natureza: Banco 31/12/2014 31/12/2013 167.038 148.369 69.739 42.432 3.173 3.160 239.950 193.961 239.950 193.961 Processos cíveis Processos trabalhistas Processos tributários Subtotal (1) Provisão para riscos fiscais (2) Total Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 180.478 163.105 96.602 59.717 26.824 21.386 303.904 244.208 53.241 303.904 297.449 (1) Nota 22b; e (2) Classificados na rubrica “Outras Obrigações – fiscais e previdenciárias” (Nota 22a). II – Movimentação das provisões: Banco Saldo em 31/12/2013 Baixas Constituições líquidas de reversões Saldo em 31/12/2014 Consolidado Saldo em 31/12/2013 Baixas Constituições líquidas de reversões Saldo em 31/12/2014 Cíveis 148.369 (83.768) 102.437 167.038 31/12/2014 Trabalhistas Tributárias Subtotal 42.432 3.160 193.961 (31.644) (438) (115.850) 58.951 451 161.839 69.739 3.173 239.950 Cíveis 163.105 (98.896) 116.269 180.478 31/12/2014 Trabalhistas Tributárias Subtotal 59.717 21.386 244.208 (45.582) (12.384) (156.862) 82.467 17.822 216.558 96.602 26.824 303.904 Fiscais (1) - Total 193.961 (115.850) 161.839 239.950 Fiscais (1) 53.241 (55.523) 2.282 - Total 297.449 (212.385) 218.840 303.904 (1) Nota 21a Não existem em curso processos administrativos significativos por descumprimento das normas do Sistema Financeiro Nacional que possam gerar o pagamento de multas ou causar impactos representativos no resultado do Banco PAN ou das empresas controladas. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) III – Passivos contingentes classificados como perda possível No 4º trimestre de 2011 a PAN Seguros S.A. recebeu um auto de infração da Receita Federal do Brasil por meio do qual a fiscalização constituiu supostos créditos tributários de imposto de renda, contribuição social e imposto de renda retido na fonte relativos ao ano base de 2007, cujo montante acrescido da multa de ofício e juros de mora totalizou a R$ 15.819. Em 25/08/2014, a fim de usufruir dos benefícios instituídos pelo artigo 2º, da Lei nº 12.996/2014, com alterações da MP 651/2014, aderiu à modalidade de pagamento à vista prevista na Lei 11.941/09 em relação a parte do auto de infração de IRPJ e CSLL, permanecendo a discussão administrativa no montante de R$ 7.961. Para liquidação desse saldo remanescente, em 28/11/2014, amparada pelos artigos 33 e 34 da Lei 13.043/2014, a instituição optou pela liquidação antecipada desses débitos, parte em dinheiro e parte com créditos de prejuízos fiscais acumulados de empresas ligadas. No 3º trimestre de 2012, a Panamericano Arrendamento Mercantil S.A. recebeu um auto de infração da Receita Federal do Brasil, por meio do qual a fiscalização constituiu supostos créditos tributários de imposto de renda, contribuição social relativos aos anos base de 2007 e 2008, cujo montante acrescido da multa de ofício e juros de mora totalizou a R$ 19.166. O processo encontra-se no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, aguardando julgamento do Recurso Voluntário da empresa. No 4º trimestre de 2012, foram lavrados três autos de infração da Receita Federal do Brasil contra o Banco PAN S.A., por meio do qual a fiscalização constituiu supostos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social relativos aos anos base de 2007 e 2008, cujo montante acrescido da multa de ofício e juros de mora totalizou a R$ 170.475. O processo encontra-se no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, aguardando julgamento do Recurso Voluntário da empresa. No 4º trimestre de 2013, a Panamericano Arrendamento Mercantil S.A. recebeu autos de infração da Prefeitura de São Paulo, que visam exigir ISS sobre o Valor Residual Garantido - VRG cobrado pela empresa nas operações de arrendamento mercantil realizadas no período de 2008 a 2012, cujo montante de principal e multa totalizou R$ 43.656. Aguarda-se a publicação de acórdão para protocolo do Recurso de Revisão pela empresa, endereçado às Câmaras Reunidas do Conselho Municipal de Tributos de São Paulo. No 4º trimestre de 2014, a Panamericano Arrendamento Mercantil S.A. recebeu auto de infração da Receita Federal do Brasil por meio do qual a fiscalização constituiu supostos créditos tributários de contribuição social relativo ao ano base de 2009, no montante de R$ 17.369. Para liquidação desse valor, em 28/11/2014, amparada pelos artigos 33 e 34 da Lei 13.043/2014, a instituição optou pela liquidação antecipada desses débitos, parte em dinheiro e parte com créditos de prejuízos fiscais acumulados. A Administração, amparada na opinião dos assessores jurídicos, classificou como possível a probabilidade de perda desses processos. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) 22) OUTRAS OBRIGAÇÕES a) Fiscais e previdenciárias: Banco 31/12/2013 33.021 20.962 8.416 7.031 523 1.217 1.769 1.532 14.089 13.762 550 2.775 2.290 2.236 48.599 61.574 31/12/2014 Provisão para riscos fiscais (Nota 21a) Parcelamento Refis – Lei nº 11.941/09 (1) Impostos e contribuições sobre lucros a pagar Provisão para imposto de renda diferido (Nota 34e) Impostos retidos na fonte sobre terceiros Impostos e contribuições sobre salários ISS a recolher COFINS a recolher Impostos retidos na fonte sobre títulos de renda fixa PIS a recolher Outros Total Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 53.241 34.872 34.333 65.887 109.542 145.271 8.814 7.596 2.752 4.431 3.996 2.978 17.685 17.136 550 2.775 3.058 2.878 22 358 180.752 337.423 (1) O Banco PAN e suas empresas controladas possuíam ações judiciais e processos administrativos de natureza tributária relacionados a (i) Contribuição Previdenciária parte empresa, sobre pagamentos à pessoa física; (ii) Exclusão indevida de Provisão para Devedores Duvidosos da base de cálculo de IRPJ/CSLL; (iii) IRPJ decorrente de adesão irregular ao Incentivo Fiscal – FINOR; e (iv) Aproveitamento indevido de prejuízo fiscal na base de cálculo IRPJ/CSLL. Os débitos dessas discussões foram inseridos no programa de anistia e parcelamento fiscal previsto na Lei nº 11.941/09. Os débitos foram consolidados junto à Receita Federal do Brasil e, após apropriação das antecipações efetuadas, apresenta a seguinte composição: 31/12/2014 Débitos previdenciários Demais débitos Total Banco 31/12/2013 30.265 2.756 33.021 - Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 30.265 4.607 34.872 Em 28/11/14, amparada pelos artigos 33 e 34 da Lei 13.043/2014, a instituição optou pela liquidação antecipada desses débitos, parte em dinheiro e parte com créditos de prejuízos fiscais acumulados. b) Diversas: Banco 31/12/2014 31/12/2013 Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 Valores a pagar a estabelecimento referente a compras com cartões 629.151 554.055 629.151 554.055 de crédito Provisão para passivos contingentes (Nota 21b) 239.950 193.961 303.904 244.208 Arrecadação de cobrança 59.785 95.261 60.020 95.422 Provisão para créditos cedidos de liquidação duvidosa (Nota 8d) 19.567 132.982 19.567 132.982 Provisão para pagamentos a efetuar 102.957 102.010 126.627 144.548 Valores a pagar a sociedades ligadas 36.162 18.605 45.875 11.958 Valores a pagar a lojistas 152 2.080 162 2.088 Cheques administrativos 784 784 Captação de recursos FIDCs 2.658 Valores específicos de consórcio 11.445 15.815 Cessão com retenção de riscos - Consignado (1) 690.009 690.009 Outros 35.650 65.908 17.781 80.180 Total 1.814.167 1.164.862 1.905.325 1.283.914 (1) Referem-se às obrigações assumidas por operações de cessão de crédito com retenção substancial dos riscos e benefícios. (Nota 8g). Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) 23) PROVISÕES TÉCNICAS – SEGUROS E RESSEGUROS Em decorrência da alienação da Pan Seguros em 29/12/2014, não apresentaremos a seguir saldos patrimoniais deste seguimento para 31/12/2014. As provisões técnicas – seguros e resseguros apresentavam em 31/12/2013 a seguinte composição: a) Provisões de prêmios não ganhos: Consolidado 31/12/2014 Seguros de Pessoas Prestamistas Desemprego/perda de renda Acidentes pessoais coletivos Rendas de eventos aleatórios Seguro Habitacional - Prestamista 31/12/2013 - Vida em grupo Seguro Habitacional – Demais coberturas Total 108.794 10.500 2.761 405 39 49 1 122.549 b) Sinistros a liquidar: Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 2.408 Prestamistas 2.076 Acidentes pessoais coletivos 1.393 Vida em grupo 813 Rendas de eventos aleatórios 740 Desemprego/perda de renda 125 Seguro Habitacional – Prestamista 16 Outros 7.571 Subtotal (1) 21.436 DPVAT 29.007 Total (1) Do montante de R$ 7.571 em 31/12/2013, o valor de R$ 3.729 refere-se a processos de sinistros em demanda judicial em diversos estágios processuais, com a seguinte classificação de risco: 31/12/2014 Risco Perda provável Total c) Valor Provisionado Quantidade de processos - 31/12/2013 Quantidade de processos 339 339 Valor Provisionado 3.729 3.729 Provisão de sinistros ocorridos mas não avisados -Seguros de Pessoas: Consolidado DPVAT Prestamistas Vida em grupo Acidentes pessoais coletivos Desemprego/perda de renda Rendas de eventos aleatórios Seguro Habitacional – Prestamista Seguro Habitacional – Demais Coberturas Resseguros Total Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas 31/12/2014 - 31/12/2013 17.643 7.579 1.495 1.445 1.123 688 115 46 38 30.172 NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) d) Provisão de Despesa Relacionada (1): Consolidado 31/12/2014 - Vida em grupo Acidentes pessoais coletivos Rendas de eventos aleatórios Prestamista Desemprego/Perda de renda Total (1) e) Conforme a Resolução CNSP nº 281 de Jan/2013, a PAN Seguros deverá constituir, quando necessário a Provisão de Despesa Relacionada (PDR) para a cobertura de despesas relacionadas a sinistros, como o pagamento de indenização ou benefícios. Outras provisões: Consolidado f) 31/12/2013 349 154 126 121 17 767 DPVAT Outras Provisões Técnicas de Previdência Complementar Total 31/12/2014 - 31/12/2013 175 267 442 Total das provisões técnicas – seguros e resseguros - 182.937 Resultado com operações de seguros I - Receita de prêmios de seguros ganhos por ramo: Ramos (1) Seguros de Pessoas Danos pessoais (DPVAT) Acidentes pessoais coletivos Desemprego/perda de renda Prestamista Renda de eventos aleatórios Vida em grupo Seguro Habitacional – Prestamista Seguro Habitacional – Demais coberturas Microsseguro 31/12/2014 31/12/2013 168.852 42.451 8.980 6.174 106.429 993 845 2.135 642 203 129.020 37.893 7.837 7.484 73.352 744 (494) 1.623 581 - Seguros de Danos 543 - Garantia Estendida - Bens em Geral 541 - 2 - 169.395 129.020 Outros Total (1) Resultado líquido da variação das provisões técnicas de prêmios. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) II - Sinistros ocorridos por ramo Ramo 31/12/2014 Seguros de Pessoas DPVAT Rendas de eventos aleatórios Desemprego/perda de renda Acidentes pessoais coletivos Resseguros 45.341 37.224 (660) (232) (451) 38 Vida em grupo Prestamista Seguro Habitacional – Prestamista Seguro Habitacional – Demais coberturas Microsseguro Assistência Seguros de Danos Garantia Estendida - Bens em Geral Total 31/12/2013 43.878 33.079 1.349 1.899 770 40 (576) 8.852 277 68 45 756 (3.308) 60 60 45.401 43.878 9.316 462 46 225 24) PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Composição do capital social em quantidade de ações: O capital social, totalmente subscrito e integralizado em 31/12/2014 é de R$ 3.460.732 e R$ 2.867.020 em 31/12/2013, e está dividido em ações nominativas-escriturais, sem valor nominal. 31/12/2014 535.029.747 394.010.416 929.040.163 Ordinárias Preferenciais Total 31/12/2013 292.463.400 242.612.675 535.076.075 b) Movimentação do capital social em quantidade de ações: O BACEN aprovou em 29/08/2014 o Aumento de Capital em ON e PN homologado em 14/08/2014 pelo Conselho de Administração da Companhia. Quantidade de ações em circulação em 31/12/2013 Aumento de Capital Quantidade de ações em circulação em 31/12/2014 Ordinárias 292.463.400 242.566.347 535.029.747 Preferenciais 242.612.675 151.397.741 394.010.416 Total 535.076.075 393.964.088 929.040.163 Aumento de Capital Social da Companhia, no limite do capital autorizado. Em 13/06/2014, o Conselho de Administração do Pan aprovou aumento do capital social da Companhia dentro do limite do capital autorizado no valor total de até R$ 1.500.000.000,00 (um bilhão e quinhentos mil reais). Após o prazo para exercício do direito de preferência e do rateio de sobras realizado, foram subscritas um total de 242.566.347 ações ordinárias e 151.397,741 ações preferenciais, ao preço de emissão de R$ 3,38 por ação ordinária ou preferencial, totalizando o montante de R$ 1.331.601 destinados da seguinte forma: (i) R$ 593.712 para a composição do Capital Social e (ii) R$ 737.889 para a composição da Reserva de Capital. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) Em 03/11/2014 o Conselho de Administração aprovou a proposta da diretoria da Companhia para absorção dos prejuízos acumulados apurados até 31/12/2013, no valor de R$ 542.679, mediante utilização parcial do saldo da Reserva de Capital. A absorção ora aprovada deverá ser referendada pela Assembleia Geral Ordinária que deliberar sobre as contas e demonstrações financeiras do exercício de 2014. c) Reservas de lucros: Reserva legal – Nos termos do estatuto social, o Banco PAN deve destinar 5% do lucro líquido de cada exercício social para a reserva legal até que essa atinja. A reserva legal não poderá exceder 20% do capital social do Banco PAN. Nos termos do art, 193, §1º, da Lei 6.404/76, o Banco PAN poderá deixar de destinar parcela do lucro líquido para a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital, exceder a 30% do capital social. Reserva para Integridade do Patrimônio Líquido – tem por fim assegurar recursos para atender as necessidades regulatória e operacional de valor de patrimônio líquido da Companhia, podendo ser convertida em capital social por deliberação do Conselho de Administração observado o limite do capital autorizado, e poderá ser formada de acordo com proposta do Conselho de Administração, com até 100% do lucro líquido que remanescer após as destinações dos lucros apurados anualmente, não podendo ultrapassar o valor do capital social da Companhia. d) Dividendos e juros sobre o capital próprio: Aos acionistas é assegurado o recebimento de dividendo mínimo de 25% sobre o lucro líquido anual, nos termos do artigo 202 da Lei nº 6.404/76. Conforme deliberado em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 18/01/2012, o percentual vigente é de 35%. Em reunião do Conselho de Administração de 09/02/2015, aprovou-se o pagamento de juros sobre o capital próprio relativos ao exercício de 2014, a ser referendado na Assembleia Geral Ordinária que deliberar sobre as contas dos administradores de 2014, no valor bruto de R$ 1.811, sendo R$ 0,001949614 brutos por ação (R$ 0,001657171 líquido de imposto de renda na fonte de 15%), cujo pagamento será efetuado até 31/12/2015. A seguir demonstra-se o cálculo dos juros sobre o capital próprio relativo ao exercício findo em 31/12/2014. Lucro líquido (-) Reserva Legal Base de cálculo Juros sobre o capital próprio (bruto) provisionados Imposto retido na fonte sobre os juros sobre o capital próprio Juros sobre o capital próprio (líquido) provisionados (1) Percentual dos juros sobre o capital próprio sobre a base de cálculo. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas 31/12/2014 4.630 (232) 4.398 1.811 (272) 1.539 % (1) 41,18% 35,00% NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS (Em milhares de reais, exceto quando informado) 25) RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Banco 31/12/2014 31/12/2013 Operações de crédito Rendas de cartões Rendas de serviços de cobrança Administração de consórcios Rendas de estruturação de operações / fundos Rendas de comissão / intermediação Outras Total 257.708 85.445 1.107 5.748 5.743 355.751 182.399 138.368 444 1.584 9.648 332.443 Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 257.708 85.445 1.107 14.329 885 27.624 12.958 400.056 182.399 138.368 444 17.397 13.091 3.124 13.751 368.574 26) DESPESAS DE PESSOAL Proventos Encargos Sociais Benefícios Honorários Outros Total Banco 31/12/2014 31/12/2013 148.988 125.634 35.720 29.775 21.788 16.720 11.306 12.261 3.158 1.788 220.960 186.178 Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 285.123 268.971 83.694 75.055 63.413 55.712 17.142 26.339 3.970 4.178 453.342 430.255 Banco 31/12/2014 31/12/2013 779.961 849.149 135.141 137.800 66.910 77.060 74.821 55.220 33.986 28.665 39.552 42.401 23.823 16.202 25.676 25.638 26.100 32.366 14.200 21.021 4.365 7.009 5.608 4.843 5.864 6.190 591 639 55.637 51.644 1.371.573 1.276.509 Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 668.615 635.465 187.338 194.511 80.021 72.479 77.610 58.045 50.047 48.655 44.926 48.174 29.141 21.731 31.679 34.894 26.775 33.453 14.211 21.171 8.747 11.191 8.269 8.138 6.998 9.358 899 846 87 1.994 71.405 63.315 1.306.768 1.263.420 27) OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS Comissões pagas a correspondentes bancários Serviços de terceiros Serviços do sistema financeiro Processamento de dados Aluguéis Comunicações Depreciação e amortização Propaganda, promoções e publicidade Taxas e emolumentos Despesas com busca e apreensão de bens Manutenção e conservação de bens Viagens Transporte Materiais de consumo Administração de fundos Outras Total Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas E NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) 28) DESPESAS TRIBUTÁRIAS Contribuição à Cofins Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS Contribuição ao PIS Impostos e taxas Total Banco 31/12/2014 31/12/2013 108.187 92.686 16.822 15.406 15.061 17.589 5.264 2.498 127.067 146.446 Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 130.523 147.830 32.576 33.202 22.445 25.209 10.313 11.193 195.857 217.434 29) OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS a) Outras receitas operacionais: Recuperação de encargos e despesas Amortização do deságio – BCS (1) Benefício residual em operações securitizadas Reversão de provisões Variação monetária ativa Taxa de Registro de Cartórios – CDC (2) Adesão ao Refis Outras Total Banco 31/12/2014 31/12/2013 36.287 14.839 15.877 11.547 2.548 121.329 37.722 4.946 16.079 21.430 29.614 63.678 122.048 253.848 Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 42.343 19.396 15.877 11.547 6.657 8.384 4.501 129.828 50.122 35.989 16.079 29.186 36.372 53.488 155.872 303.897 (1) Refere-se a amortização parcial do deságio apurado na aquisição de carteira de cartão de crédito consignado do Banco Cruzeiro do Sul S.A. (Nota 1). (2) A partir de abril de 2013, os valores recebidos de clientes pelo registro de contratos (CDC) em cartórios estão sendo contabilizados em outras obrigações, face representar uma obrigação para o banco. b) Outras despesas operacionais: Banco 31/12/2014 Cessão de operações de crédito Variação monetária passiva Constituição de provisões Prejuízo com op. de crédito/financiamento e fraudes Descontos concedidos Amortização de ágio Gravames Adesão ao Refis Administração de Apólice de Seguros Impairment de ativos Outras Total Consolidado 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 398.257 210.298 161.446 45.098 31.686 11.645 22.877 12.952 45.447 386.071 143.381 203.096 30.399 25.884 11.645 19.585 16.593 36.633 385.692 220.749 210.876 45.113 34.568 25.053 22.896 9.017 225 54.057 333.739 151.811 217.672 30.436 30.984 25.053 19.609 135 20.027 90.050 939.706 873.287 1.008.246 919.516 Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) 30) RESULTADO NÃO OPERACIONAL Banco 31/12/2014 Resultado na alienação de outros valores e bens Reversão/desvalorização de outros valores e bens Impairment de ativos não financeiros Resultado na Alienação de Investimento (Nota 1 a) Outros Total Consolidado 31/12/2013 31/12/2014 (101.525) 46.514 (3.999) 14 (58.996) (80.842) 24.018 (809) 386.530 (2.147) 326.750 31/12/2013 (86.048) 28.301 (10.867) 386.530 431 (98.416) 48.978 (6.382) 254 (55.566) 318.347 31) SALDOS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS As transações com partes relacionadas (diretas e indiretas) são efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações. a) A tabela a seguir demonstra os saldos e transações com partes relacionadas: 31/12/2014 Ativo (passivo) Aplicação interfinanceira de liquidez (a) Banco BTG Pactual S.A. Brazilian Mortgages Cia Hipotecária Caixa Econômica Federal Panamericano Arrendamento Mercantil S.A. Total 31/12/2013 Ativo (passivo) Banco 31/12/2014 Receitas (despesas) 31/12/2013 Receitas (despesas) 122.734 68.289 191.023 49.999 71.794 121.793 18.995 8.100 3.651 5.937 36.683 6.950 4.327 10.685 21.962 - 33.904 203.304 86.563 323.771 - 5.126 4.350 8.327 8.837 26.640 426.692 426.692 189.985 189.985 - - Outros créditos (d) Caixa Econômica Federal PAN Seguros S.A. – JCP PAN Seguros S.A. Panamericana Adm. e Corretagem de Seg.de Prev.Privada Ltda. Brazilian Mortgages Companhia Hipotecária Panamericano Arrendamento Mercantil S.A. Panamericano Administradora de Consórcio Ltda. Panserv Prestadora de Serviços Ltda BM sua Casa Promotora de Vendas Ltda Brazilian Securities Companhia de Securitização Total 12.773 3.055 16 5.294 15 446 39 2.491 24.130 7.233 64 9 3.211 19 18 18 18 810 11.400 - - 7.233 7.233 Depósitos à vista (e) PAN Seguros S.A. (1.889) (10) - - Títulos e valores mobiliários (b) Caixa CDC FIDC Caixa Master CDC FIDC FIDC F BP Financeiro Banco BTG Pactual S.A. Total Cessão de crédito (c) Caixa Econômica Federal Total Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) (6) (11) (136) (12) (4) (1) (4) (8) (3) (1) (2.077) (6) (5) (195) (13) (3) (4) (3) (2) (1) (2) (244) - - (2.518.107) (5.855.642) (68.059) (8.441.808) (1.308.963) (4.977.657) (179.666) (6.466.286) (241.269) (561.335) (10.988) (813.592) (49.247) (140.753) (19.394) (209.394) (18.690) (7.615) (13.506) (3.063) (55.201) (4.502) (763) (17.144) (120.484) (2.066) (23.401) (23.631) (15.236) (3.939) (132.547) (9.184) (210.004) (925) (1.727) (1.725) (1.367) (371) (10.488) (23) (975) (17.602) (342) (2.091) (1.775) (6.785) (1.242) (10.781) (2.654) (25.670) (11.316) (11.316) (1.549) (4.049) (5.598) (9.140) (456) (250) (9.846) (2.726) (538) (527) (1.046) (4.837) (389.144) (5.977) (28.368) (423.489) (328.931) (22.749) (351.680) (37.999) (39) (342) (1.383) (39.763) (18.451) (18.451) Instrumentos Financeiros Derivativos (i) Brazilian Securities Companhia de Securitização Banco BTG Pactual S.A Total (23.503) 130.011 106.508 (10.795) (10.795) 5.817 226.012 231.829 (10.916) (10.916) Outras Obrigações (j) PAN Seguros S.A. Panamericano Arrendamento Mercantil S.A. Panserv Prestadora de Serviços Ltda Brazilian Mortgages Companhia Hipotecária Brazilian Securities Companhia de Securitização Total (11.036) (10.737) (1.682) (23.455) (219) (5.918) (1.091) (23) (7.251) - - Panamericano Adm. e Corretagem de Seg.de Prev.Privada Ltda. Panamericano Administradora de Consórcio Ltda. Panamericano Arrendamento Mercantil S.A. Panserv Prestadora de Serviços Ltda BM sua Casa Promotora de Vendas Ltda Ourinvest Real Estate Holding Brazilian Finance Real Estate Brazilian Mortgages Cia Hipotecária Brazilian Securities Companhia de Securitização Pessoal chave da administração Total Depósitos interfinanceiros (f) Banco BTG Pactual S.A. Caixa Econômica Federal Brazilian Mortgages Companhia Hipotecária Total Depósitos a prazo (g) Panamericano Adm. e Corretagem de Seg.de Prev.Privada Ltda. Panamericano Administradora de Consórcio Ltda. Panserv Prestadora de Serviços Ltda Brazilian Securities Companhia de Securitização Brazilian Finance Real Estate BM sua Casa Promotora de Vendas Ltda BMSR II Participações S.A. Ourinvest Real Estate Holding Total Obrigações por operações compromissadas Banco BTG Pactual S.A. Caixa Econômica Federal Caixa CDC FIDC Caixa Master CDC FIDC Panamericano Administradora de Consórcio Ltda Total Recursos de letras imobiliárias, agronegócio e financeiras (h) Banco BTG Pactual S.A Brazilian Securities Companhia de Securitização Caixa Econômica Federal Pessoal chave da administração Total Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) Receita de prestação de serviços (k) PAN Seguros S.A. Panserv Prestadora de Serviços Ltda Total - - 5.331 (207.895) (202.565) 3.945 3.945 Despesa de pessoal (l) PAN Seguros S.A. Total - - (108) (108) (184) (184) Outras despesas administrativas (m) Panserv Prestadora de Serviços Ltda PAN Seguros S.A. Banco BTG Pactual S.A. BTG Pactual Corretora Caixa Seguradora S.A. Tecban S.A Caixa Econômica Federal Câmara Interbancária de Pagamentos Ourinvest Real Estate Holding Total - - (63.364) (1.725) (550) (97) (948) (159) (230) (67.074) (196.290) (867) (939) (106) (3) (653) (40) (669) (199.567) Resultado obtido na cessão de crédito Caixa Econômica Federal 903.123 1.027.007 Banco BTG Pactual S.A. 1.996 Total 905.119 1.027.007 (a) Referem-se a aplicações do Banco PAN com taxas equivalentes às do CDI; (b) Referem-se a aplicações em cotas subordinadas no caso dos FIDCs, aplicações em cotas de fundos de investimento da PAN Seguros com a Caixa Econômica Federal e BTG Pactual Serviços Financeiros S.A. DTVM, e derivativos no caso do Banco BTG Pactual S.A; (c) Refere-se à cessão de crédito a receber sem coobrigação; (d) Referem-se à valores de cobrança a receber a serem repassados, juros sobre capital próprio e carteira de câmbio; (e) Referem-se ao saldo de contas correntes de ligadas mantidas no Banco PAN; (f) Referem-se à captação por meio de depósitos interfinanceiros com taxas equivalentes às do CDI; (g) Referem-se à captação por meio de depósitos a prazo efetuados no Banco PAN; (h) Referem-se à captação por meio de letras de créditos de agronegócios, letras imobiliárias e letras financeiras com taxas em média de 97% do CDI; (i) Referem-se à operações de Swap; (j) Referem-se à valores de cobrança e prêmios de seguros a repassar, arrecadados por meio de empresas ligadas, serviços prestados, liquidação de parcelas antecipadas de cessão de crédito a serem repassadas e câmbio vendido a liquidar; (k) Referem-se à comissão paga ao Banco PAN pela intermediação de seguros e comissão paga a correspondente por intermediação de negócios; (l) Referem-se à parcela de despesa com seguro de vida em grupo que o Banco PAN paga a seus colaboradores; e (m) Referem-se à outras despesas administrativas de serviços prestados por empresas ligadas; Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) 31/12/2014 Ativo (passivo) Consolidado 31/12/2013 31/12/2014 Ativo Receitas (passivo) (despesas) 31/12/2013 Receitas (despesas) Disponibilidades (a) Banco BTG Pactual S.A. Total 5 5 5 5 - - Aplicação interfinanceira de liquidez (b) Banco BTG Pactual S.A. Caixa Econômica Federal Total - 49.999 49.999 18.995 3.651 22.646 6.950 4.327 11.277 Títulos e valores mobiliários (c) Banco BTG Pactual S.A. Caixa Econômica Federal BTG Pactual Serviços Financeiros S.A. DTVM Total - 86.563 22.390 22.885 131.838 - 8.837 1.481 1.681 11.999 426.692 426.692 189.985 189.985 - - Outros créditos (e) Caixa Econômica Federal BTG Pactual Serviços Financeiros S.A. DTVM PAN Seguros S.A. Panamericana Adm. E Corretagem de Seg. de Prev. Privada Ltda. Total 12.773 4.420 16.593 33.787 58 58 - - Depósitos à vista (f) PAN Seguros S.A. Panamericano Adm. e Corretagem de Seg.de Prev.Privada Ltda. Pessoal chave da administração Total (1.889) (6) (1) (1.896) - - - (2.518.107) (5.855.642) (8.373.749) (1.308.963) (4.977.657) (6.286.620) (241.269) (561.335) (802.604) (49.247) (140.753) (190.000) (18.690) (18.690) - (925) (925) - - - (9.140) (456) (9.596) (2.726) (538) (3.264) (520.888) (28.368) (549.256) (353.819) (353.819) (43.140) (342) (43.482) (21.022) (21.022) Cessão de crédito (d) Caixa Econômica Federal Total Depósitos interfinanceiros (g) Banco BTG Pactual S.A. Caixa Econômica Federal Total Depósitos a prazo (h) Panamericano Adm. e Corretagem de Seg.de Prev.Privada Ltda. Total Obrigações por operações compromissadas Banco BTG Pactual S.A. Caixa Econômica Federal Total Recursos de letras imobiliárias, agronegócio e financeiras (i) Banco BTG Pactual S.A. Caixa Econômica Federal Pessoal chave da administração Total Instrumentos Financeiros Derivativos (j) Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) Banco BTG Pactual S.A Total 130.011 130.011 - 226.012 226.012 - Outras Obrigações (k) Caixa Econômica Federal Banco BTG Pactual S.A. BTG Pactual Gestora de Recursos LTDA. BTG Pactual Serviços Financeiros S.A. DTVM PAN Seguros S.A. Total (75) (19) (12.061) (12.155) (70) (151) (389) (610) - (151) (151) Receita de prestação de serviços (l) BTG Pactual Gestora de Recursos LTDA. PAN Seguros S.A. Total - - 171 33.591 33.762 - Despesa de pessoal (m) PAN Seguros S.A. Total - - (645) (645) - Outras despesas administrativas (n) PAN Seguros S.A. Caixa Econômica Federal Caixa Seguradora S.A. Banco BTG Pactual S.A. BTG Pactual Corretora Tecban S.A Câmara Interbancária de Pagamentos Total - (23) (23) (1.782) (896) (97) (948) (159) (3.882) (40) (3) (939) (106) (653) (669) (2.410) Resultado obtido na cessão de crédito Caixa Econômica Federal Banco BTG Pactual S.A. Total - - 929.079 1.996 931.075 1.051.081 1.051.081 (a) Refere-se a conta corrente da Ourinvest Real Estate Holding; (b) Referem-se a aplicações do Banco PAN com taxas equivalentes às do CDI; (c) Referem-se a aplicações de cotas de fundos de investimento da PAN Seguros com a Caixa Econômica Federal e BTG Pactual Serviços Financeiros S.A. DTVM, e derivativos no caso do Banco BTG Pactual S.A; (d) Referem-se à cessão de crédito a receber sem coobrigação; (e) Referem-se a valores de cobrança a receber a serem repassados e carteira de câmbio; (f) Referem-se ao saldo de contas correntes de ligadas mantidas no Banco PAN; (g) Referem-se à captação por meio de depósitos interfinanceiros com taxas equivalentes às do CDI; (h) Referem-se à captação por meio de depósitos a prazo efetuados no Banco PAN; (i) Referem-se à captação por meio de letras de créditos de agronegócios, letras imobiliárias e letras financeiras com taxas em média de 97% do CDI; (j) Referem-se à operações de Swap; (k) Referem-se à valores de prêmio de seguros a repassar, arrecadados por meio de empresas ligadas, liquidação de parcelas antecipadas de cessão de crédito e câmbio vendido a liquidar; (l) Referem-se à comissão paga ao Banco PAN pela intermediação de seguros e comissão paga a correspondente por intermediação de negócios; (m) Referem-se à parcela de despesa com seguro de vida em grupo que o Banco PAN paga a seus colaboradores; e (n) Referem-se à outras despesas administrativas de serviços prestados por empresas coligadas. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) b) Remuneração dos Administradores: No Banco PAN, foi definido em Assembleia Geral Ordinária de 30/04/2014, o valor máximo de remuneração dos administradores para o ano de 2014 no montante de R$ 29.445 (R$ 29.500 em 31/12/2013) (despesas de honorários). Benefícios de curto prazo a administradores (1) Despesas de honorários Contribuição ao INSS Total Banco 31/12/2014 31/12/2013 11.306 12.261 2.544 2.150 13.850 14.411 Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 17.142 26.339 3.857 3.801 20.999 30.140 (1) Registrado na rubrica de “Despesas de pessoal”. O Banco PAN não possui benefícios de longo prazo de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração baseada em ações para seus administradores. • Outras informações Conforme legislação em vigor, as instituições financeiras não podem conceder empréstimos ou adiantamento para: I. Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativos, fiscais e semelhantes, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até o 2º grau; II. Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%; e III. Pessoas jurídicas de cujo capital participem, com mais de 10%, a própria instituição financeira, quaisquer diretores ou administradores da própria instituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau. 32) INSTRUMENTOS FINANCEIROS • Gestão de Riscos O Banco PAN possui exposição em ativos e passivos envolvendo instrumentos financeiros derivativos, cujos registros são efetuados em contas patrimoniais, de resultado e de compensação. A Administração do Banco PAN é responsável por estabelecer a política de risco e os limites de exposição. A responsabilidade por identificar, avaliar, monitorar e informar o cumprimento das diretrizes de risco estabelecidas pela Administração é da Diretoria de Controladoria e Compliance que mantém relação de independência em relação às áreas de negócios e de operações. • Gestão do Capital O Banco PAN considera a gestão de capital como um processo estratégico que é executado de forma a otimizar o consumo do capital disponível, contribuindo para o alcance dos objetivos da Instituição e sempre dentro dos limites de capital estabelecidos pelo órgão regulador. A estrutura de gerenciamento de capital do Banco PAN é compatível com a natureza de suas operações, com a complexidade de seus produtos e serviços e com sua exposição a riscos, e abrange todas as empresas do Conglomerado Financeiro do grupo. O gerenciamento de capital é o processo contínuo de (i) monitoramento e controle do capital; (ii) avaliação da necessidade de capital para fazer face aos riscos da Instituição; e (iii) planejamento de Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) metas e necessidade de capital. É realizado de acordo com os objetivos estratégicos do Banco PAN, as oportunidades de negócios e o ambiente regulatório. O Banco PAN realiza sua gestão de capital de forma prospectiva e tempestiva, alinhado às melhores práticas e aderentes às recomendações emitidas pelo Comitê de Basileia, através de políticas e estratégias que antecipam a necessidade de capital decorrente de possíveis alterações nas condições de mercado e que são avaliadas periodicamente pela Diretoria e pelo Conselho de Administração. LIMITE OPERACIONAL - ACORDO DA BASILEIA Ao longo de 2013, o Banco Central divulgou um conjunto de Resoluções e Circulares que passaram a valer a partir de outubro de 2013, com recomendações do Comitê de Supervisão Bancária de Basileia (BCBS) ao sistema bancário mundial no que tange os requerimentos de capital exigido. Dentre as medidas prudenciais emitidas neste pacote de normas, conhecido como Basileia III, destacam-se aquelas referentes à apuração do Patrimônio de Referência (PR), através dos ajustes prudenciais, e aos requerimentos mínimos de capital, que tiveram novas alterações. O Pan atende aos critérios mínimos de capital definidos pelas Resoluções CMN nº 4.192/13 e 4.193/13. No cálculo das parcelas de capital exigido, tomam-se como base a Circular BACEN nº 3.644/13 para o risco de crédito, as Circulares BACEN nº 3.634/13 a nº 3.639/13,nº 3.641/13 e nº 3.645/13 para o risco de mercado, e a Circular BACEN nº 3.640/13 para o risco operacional. O quadro a seguir apresenta os indicadores de capital, incluindo o Patrimônio de Referência (PR) e os novos índices de capital que devem ser observados. Ressalta-se que, de Out/13 a Dez/14, o capital será calculado com base somente no Conglomerado Financeiro e, a partir de Jan/15, com base no Conglomerado Prudencial. Portanto, não serão mais apurados e apresentados os valores de capital referentes ao Consolidado Econômico-Financeiro (CONEF). Demonstra-se a seguir o cálculo dos Indicadores de Capital do Conglomerado Financeiro. Base de Cálculo – Índice de Basileia Patrimônio de referência nível I Capital Principal Patrimônio de referência nível II Patrimônio de referência para comparação com o RWA Patrimônio de referência - Risco de crédito - Risco de mercado - Risco operacional Ativo ponderado pelo risco – RWA Índice de Basileia Capital nível I Capital principal • 31/12/2014 2.746.585 2.746.585 1.051.140 3.797.725 3.797.725 18.382.573 310.106 1.629.411 20.322.090 18,69% 13,52% 13,52% 31/12/2013 1.497.333 1.497.333 1.075.166 2.572.499 2.572.499 17.104.402 516.241 1.525.266 19.145.909 13,44% 7,82% 7,82% Risco de Crédito Define-se o risco de crédito como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. A gestão de risco de crédito é composta por políticas e estratégias de gerenciamento de risco de crédito, limites operacionais, mecanismos de mitigação de risco e procedimentos destinados a manter a exposição ao risco de crédito em níveis aceitáveis pela instituição. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) • Risco de Mercado Refere-se à possibilidade de perdas associadas à oscilação de taxas, descasamentos de prazos e moedas das carteiras ativas e passivas do Consolidado. Esses riscos são gerenciados diariamente por meio de metodologias aderentes às melhores práticas. As operações estão expostas aos seguintes fatores de risco: taxa de juros prefixada, taxa de juros vinculada à variação cambial e seu respectivo spot, taxa de juros vinculada aos índices de preço (INPC, INCC, IPCA e IGPM), além de outras taxas de juros (TR), à variação cambial (US$) e variações dos preços de ações. Os instrumentos financeiros são segregados nas seguintes Carteiras: Carteira Trading: consiste em todas as operações com instrumentos financeiros, inclusive derivativos, detidas com intenção de negociação ou destinadas a hedge de outros instrumentos da carteira de negociação. As operações detidas com intenção de negociação são aquelas destinadas à revenda, obtenção de benefícios dos movimentos de preços, efetivos ou esperados, ou realização de arbitragem; e Carteira Banking: todas as operações não classificadas na carteira trading. Consistem nas operações estruturais provenientes das linhas de negócio da Organização e seus eventuais hedges. Análise de Sensibilidade em 31/12/2014 Fatores de Risco Taxas de Juros Cupom Outras Taxas de Juros Cupom de Índice de Preços Renda Variável Moeda Estrangeira Cupom Cambial Total em 31/12/2014 Total em 31/12/2013 Carteira Trading e Banking Exposições sujeitas à variação: Taxas de Juros Prefixadas Taxas de Cupom de Taxas de Juros Taxas de Cupom de Índice de Preços Preço de Ações Taxas de Câmbio Taxas de Cupom Cambial CENÁRIOS (*) (1) Provável (1.760) (171) (320) (245) (187) (6) (2.689) (3.689) (2) Possível (554.318) (39.949) (45.186) (6.117) (4.668) (730) (650.968) (688.962) (3) Remoto (1.111.252) (73.427) (85.006) (12.233) (9.336) (1.480) (1.292.734) (1.358.037) (*) Valores brutos de impostos. A análise de sensibilidade foi efetuada a partir dos dados de mercado do último dia do mês de dezembro de 2014, sendo considerados sempre os impactos negativos nas posições para cada vértice. Os efeitos desconsideram a correlação entre os vértices e os fatores de risco e os impactos fiscais. Cenário 1: Foi aplicado o choque (aumento ou redução) de 1 ponto base (0,01%) na estrutura a termo de taxas de juros em todos os vértices/prazos. Exemplo: Taxa de 10% a.a. torna-se 10,01% a.a. ou 9,99% a.a. Para moedas estrangeiras e ações, foi considerado choque de 1% sobre o preço vigente. Cenário 2: Foi aplicado o choque (aumento ou redução) de 25% nas taxas (aplicação do multiplicador de 1,25). Exemplo: Taxa de 10% a.a. torna-se 12,50% a.a. ou 7,50% a.a. Para moedas estrangeiras e ações, foi considerado choque de 10% sobre o preço vigente. Cenário 3: Foi aplicado o choque (aumento ou redução) de 50% nas taxas (aplicação do multiplicador de 1,50). Exemplo: Taxa de 10% a.a. torna-se 15,00% a.a. ou 5,00% a.a. Para moedas estrangeiras e ações, foi considerado choque de 25% sobre o preço vigente. É importante ressaltar que os resultados dos cenários (2) e (3) referem-se a simulações que envolvem fortes situações de stress, não sendo considerados fatores de correlação entre os indexadores. Eles não refletem eventuais mudanças ocasionadas pelo dinamismo de mercado, consideradas como baixa probabilidade de ocorrência, e também, por ações que possam vir a ser tomadas pela própria Instituição para reduzir eventuais riscos envolvidos. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) EXPOSIÇÃO CAMBIAL A seguir, são apresentados os ativos e passivos vinculados a moedas estrangeiras em 31/12/2014 e 31/12/2013. Ativos – Dólar Operações de crédito (ACC/CCE) Outros Recebíveis Total Ativos 31/12/2014 965.700 22.140 987.840 31/12/2013 688.113 24.912 713.025 Passivos – Dólar Dívida subordinada Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior Obrigações por empréstimos no exterior Total Passivos 31/12/2014 1.423.509 773.610 66.614 2.263.733 31/12/2013 1.243.306 687.904 238.391 2.169.601 O Banco PAN utiliza instrumentos financeiros derivativos essencialmente com finalidade de hedge com o propósito de atender as suas necessidades no gerenciamento de riscos de mercado, decorrentes dos descasamentos entre moedas, indexadores, prazos de suas carteiras e arbitragem. Em 31/12/2014 e 31/12/2013, a posição dos instrumentos financeiros derivativos, em moeda estrangeira, estava apresentada como segue: Valor de Referência 31/12/2014 Ativos - Dólar Swap DDI Total Passivos - Dólar Swap DDI DOL NDF Total • Valor de Mercado 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 1.557.570 97.796 1.936.677 35.691 2.575.119 97.796 2.770.656 35.691 1.655.366 1.972.368 2.672.915 2.806.347 128.076 789.323 146.215 16.371 1.079.985 235.504 573.250 66.586 5.318 880.658 145.677 789.323 146.215 16.734 1.097.949 257.106 573.250 66.586 5.394 902.336 Risco de Liquidez O Risco de Liquidez é definido como a possibilidade de a Instituição não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, inclusive as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas; e ainda, a possibilidade de a Instituição não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade nos mercados. São realizados acompanhamentos constantes da situação de liquidez, dos descasamentos entre os fatores de risco primários, taxas e prazos dos ativos e passivos da carteira. O Banco PAN mantém níveis de liquidez adequados, resultante da qualidade dos seus ativos, e do controle do risco, em consonância com a Política de Gerenciamento do Risco de Liquidez estabelecida e as exigências das demandas regulatórias do CMN (Resoluções nº 2.804/00 e 4.090/12). Os resultados das análises dos gaps de Liquidez são apresentados quinzenalmente no Comitê de Tesouraria. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) • Risco Operacional Refere-se à possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Essa definição inclui o risco legal que é o risco associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela Instituição, bem como as sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela instituição. De forma a atender aos princípios da Resolução CMN nº 2.554/98 e o Inciso III do art. 9º da Resolução CMN n° 3.380/06, o Conglomerado possui estrutura or ganizacional independente e responsável pelo gerenciamento e controle dos riscos operacionais. A área de Controles Internos, Compliance e Risco Operacional é responsável também pelas atividades de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e de Continuidade dos Negócios. Em atendimento aos requisitos estabelecidos pela Circular BACEN nº 3.678/13, estão sendo disponibilizadas as informações sobre o processo de gerenciamento de riscos, que podem ser consultadas no site www.bancopan.com.br/ri Relatório de Gerenciamento de Riscos. • Valor de Mercado O valor contábil líquido dos principais instrumentos financeiros está apresentado a seguir: Consolidado 31/12/2014 Item Títulos e Valores Mobiliários - Ajuste de títulos para negociação - Ajuste de títulos disponíveis para venda - Ajuste de títulos mantidos até o vencimento Operações de Crédito e de arrendamento mercantil Depósitos a prazo Depósitos Interfinanceiros Recursos de emissão de títulos Obrigações por empréstimos Dívidas Subordinadas Lucro não realizado sem efeitos fiscais Valor Contábil Valor de Mercado 2.273.556 509.524 1.371.486 392.546 17.512.019 2.736.001 8.631.521 5.168.051 168.317 1.556.283 2.276.294 509.524 1.371.486 395.284 18.974.188 3.267.850 8.454.482 5.331.247 236.469 1.587.801 31/12/2013 Resultado não realizado Valor Contábil 2.738 1.522.620 133.568 931.449 2.738 457.603 1.462.169 15.158.260 (531.849) 2.682.872 177.039 6.404.375 (163.196) 5.124.746 (68.152) 339.849 (31.518) 1.360.627 847.231 Valor de Mercado 1.500.104 133.568 931.449 435.087 15.736.932 3.168.668 6.359.914 4.868.544 239.141 1.399.400 Resultado não realizado (22.516) (22.516) 578.672 (485.796) 44.461 256.202 100.708 (38.773) 432.957 Determinação do valor de mercado dos instrumentos financeiros: - Títulos e Valores Mobiliários, Dívidas Subordinadas, Instrumentos Financeiros Derivativos, tem seu valor de mercado baseado em cotações de preços de mercado na data do balanço. Na inexistência de cotações a mercado o seu valor será determinado por marcação à modelo ou por instrumentos equivalentes; - Para operações de crédito ou de arrendamento mercantil seu valor a mercado é determinado descontando-se o fluxo futuro pelas taxas praticadas a mercado em operações equivalentes na data do balanço; - Depósitos a prazo, depósitos interfinanceiros e obrigações por empréstimos e repasses tem seu valor de mercado calculado aplicando-se sobre o estoque vigente as taxas praticadas para instrumentos equivalentes na data deste balanço. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) 33) BENEFÍCIOS A EMPREGADOS Em 04/12/2013 o Banco PAN iniciou processo junto a SUSEP para a retirada de patrocínio do Plano de Benefícios V do Grupo Silvio Santos (nos termos da Resolução CNPC 11/2013), que será submetido à aprovação da PREVIC (Superintendência Nacional de Previdência Complementar). Somente após verificar a conformidade das condições e dos cálculos apresentados no processo, é que a PREVIC concederá sua aprovação. Até lá, o plano terá funcionamento normal com contribuições mensais. No exercício de 31/12/2014, o montante dessa contribuição foi de R$ 567 no Banco PAN e R$ 589 no Consolidado (R$ 610 no Banco PAN e R$ 664 no Consolidado no exercício de 31/12/2013). Essa medida foi definida devido ao fato do Banco não fazer mais parte do mesmo grupo econômico das empresas que compõem o Plano de Benefícios V do Grupo Silvio Santos, e também por não fazer parte da política/plano de benefícios adotado pela instituição. Em linha com as melhores práticas de mercado, o Banco PAN oferece benefícios sociais aos seus empregados, dentre os quais: (a) Assistência Médica; (b) Assistência Odontológica; (c) Seguro de Vida; (d) Vale Refeição e (e) Vale Alimentação. O montante dessas despesas totalizou no exercício findo em 31/12/2014 a R$ 22.711 no Banco PAN e R$ 52.374 no Consolidado. 34) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social: Resultado antes do imposto de renda e contribuição social Alíquota efetiva (1) Encargos/créditos total do imposto de renda e contribuição social, de acordo com as alíquotas vigentes (2) Efeito no cálculo dos tributos: Participação em controladas Ajuste de Crédito Tributário de Exercícios Anteriores Crédito Tributário não ativado anteriormente - utilizado no Refis (3) Crédito Tributário não constituído no exercício Outros valores Receita de Imposto de renda e contribuição social do exercício Banco 31/12/2014 31/12/2013 (48.914) (255.607) 40% 40% Consolidado 31/12/2014 31/12/2013 (40.135) (116.653) - 19.566 102.243 10.766 46.029 1.496 32.911 (429) 12.720 (3.874) (175.212) 90.682 (2.923) 32.911 7.205 (3.266) (175.227) 97.390 53.544 26.559 47.959 (35.074) (1) No consolidado a alíquota efetiva não é demonstrada em virtude de alíquota diferenciada entre as empresas do segmento financeiro e demais segmentos; e (2) A alíquota da contribuição social para as empresas dos segmentos financeiros e de seguros foi elevada para 15%, de acordo com a Lei nº 11.727/08, permanecendo em 9% para as demais empresas (Nota 3n). (3) Conforme previsto na Lei nº 13.043, de 13/11/2014, o Banco Pan apresentou pedido formal à Receita Federal do Brasil, para liquidação antecipada de parcelamento em andamento, nos moldes da Lei nº 11.941/09, com compensação de créditos tributários de prejuízo fiscal e base negativa de CSLL, com isso foi liquidado o saldo remanescente de parcelamento, composto por débitos tributários e previdenciários parcelados em 2009, mediante pagamento em espécie e utilização de saldos acumulados de prejuízos fiscais e bases negativas de CSLL de exercícios anteriores. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) b) Origem e movimentação dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos: Banco Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão para contingências cíveis Provisão para contingências trabalhistas Provisão para contingências tributárias Provisão para desvalorização de bens não de uso próprio Ajuste de marcação a mercado de derivativos Provisão para gratificação de funcionários/PLR Outras provisões Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social Créditos tributários líquidos das obrigações fiscais diferidas Saldo em 31/12/2013 976.394 59.348 16.972 1.263 19.610 20.457 13.226 72.364 Constituição Realização 348.646 150.045 24.308 185 46.995 52.269 20.428 16.157 (286.676) (142.578) (13.384) (179) (53.877) (47.333) (33.654) (30.643) Saldo em 31/12/2014 1.038.364 66.815 27.896 1.269 12.728 25.393 57.878 1.179.634 1.287.348 659.033 - (608.324) (9.066) 1.230.343 1.278.282 2.466.982 659.033 (617.390) 2.508.625 Consolidado Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão para contingências cíveis Provisão para contingências fiscais (Pis e Cofins) Provisão para contingências trabalhistas Provisão para contingências tributárias Provisão para desvalorização de bens não de uso próprio Ajuste de marcação a mercado de derivativos Provisão para Gratificação de funcionários/PLR Outras provisões Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social Lucros não realizados e demais ajustes de consolidação dos créditos cedidos aos FIDCs Total dos créditos tributários Obrigações fiscais diferidas (Nota 34e) Créditos tributários líquidos das obrigações fiscais diferidas Saldo em 31/12/2013 1.033.962 65.325 21.161 23.016 8.500 20.999 31.205 14.639 91.751 Constituição Realização 399.008 156.080 33.498 8.715 48.234 64.416 21.578 39.275 (310.056) (149.319) (21.161) (19.320) (6.499) (54.638) (56.050) (36.217) (48.942) Saldo em 31/12/2014 1.122.914 72.086 37.194 10.716 14.595 39.571 82.084 1.310.558 770.804 (702.202) 1.379.160 1.497.901 60.638 (76.676) 1.481.863 2.129 - (2.129) - 2.810.588 (145.271) 831.442 (12.392) (781.007) 48.122 2.861.023 (109.541) 2.665.317 819.050 (732.886) 2.751.482 Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) c) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social: A projeção de realização do crédito tributário foi elaborada com base em revisão do estudo do cenário atual e futuro, efetuada em 31/12/2014, cujas premissas principais utilizadas nas projeções foram os indicadores macroeconômicos, indicadores de produção e custo de captação, o ingresso de recursos por meio do reforço de capital e realização de ativos. Referida projeção de realização de crédito tributário, incluindo as premissas adotadas, foram aprovadas pelo Conselho de Administração do Banco em 09/02/2015. O imposto de renda e a contribuição social diferidos serão realizados à medida que as diferenças temporárias sejam revertidas ou se enquadrem nos parâmetros de dedutibilidade fiscal ou quando os prejuízos fiscais, que parcialmente estão sendo discutidos em âmbito administrativo com excelentes perspectivas de êxito para o Banco, forem compensados. Apresenta-se a seguir a estimativa de realização desses créditos. Diferenças temporárias 31/12/2014 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 Total 398.656 314.045 260.795 139.030 103.247 14.539 31 1.230.343 Diferenças temporárias 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 Total 31/12/2014 31/12/2013 439.705 338.815 290.224 160.698 124.836 16.031 1.355 469 7.026 1.379.159 495.672 427.518 115.124 110.391 143.981 1.905 8.385 20 7.562 1.310.558 31/12/2013 458.928 377.683 99.867 99.227 134.546 1.123 8.260 1.179.634 Banco Prejuízo fiscal e base negativa 31/12/2014 31/12/2013 772 29.294 33.369 13.279 27.739 97.158 148.479 116.892 163.679 172.636 240.142 201.566 334.811 237.629 329.291 253.275 165.619 1.278.282 1.287.348 Total 31/12/2014 Consolidado Lucros não realizados e demais ajustes de Prejuízo fiscal e base consolidação dos negativa créditos cedidos aos FIDCs 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2014 31/12/2013 5.024 51.558 37.051 156.775 171.556 249.736 345.398 341.217 10.871 11.311 1.380.497 5.087 35.266 23.061 111.850 126.186 181.420 213.055 249.804 262.012 165.618 1.373.359 - 31/12/2013 458.928 406.977 113.146 196.385 251.438 173.759 209.826 237.629 253.275 165.619 2.466.982 399.428 347.414 288.534 287.509 266.926 254.681 334.842 329.291 2.508.625 670 493 158 184 100 203 284 26 11 2.129 Total 31/12/2014 31/12/2013 444.729 390.373 327.275 317.473 296.392 265.767 346.753 341.686 17.897 11.311 2.759.656 501.429 463.277 138.343 222.425 270.267 183.528 221.724 249.850 269.585 165.618 2.686.046 Em 31/12/2014, o valor presente dos créditos tributários, calculados considerando a taxa média de captação do Banco PAN, totalizava R$ 1.531.684 no Banco PAN e R$ 1.911.750 no Consolidado (R$ 1.488.875 no Banco PAN e R$ 1.632.826 no Consolidado em 31/12/2013). Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) Conforme § 2º do Art. 5º da Resolução CMN nº 3.059/02, os créditos tributários originados de prejuízo fiscais ocasionados pela exclusão das receitas de superveniência de depreciação no montante de R$ 101.367, não estão sujeitos a geração de lucros baseada em estudo técnico. d) Créditos tributários não ativados: Em 31/12/2014, o Banco PAN e o consolidado possuíam prejuízos fiscais de aproximadamente R$ 1.137.970 (31/12/2013 - R$ 1.220.245 no Banco PAN e no Consolidado), sobre os quais não foram registrados créditos tributários no montante de R$ 455.185 no Banco PAN e no Consolidado em virtude de não atender todas as condições estabelecidas pelo BACEN para o registro do referido crédito. e) Obrigações fiscais diferidas: Consolidado Ajuste a valor de mercado de instrumentos financeiros derivativos Superveniência de depreciação Total Saldo em 31/12/2013 (8.573) (136.698) (145.271) Constituição (12.392) (12.392) Realização 11.669 36.453 48.122 Saldo em 31/12/2014 (9.296) (100.245) 109.541 35) OUTRAS INFORMAÇÕES a) Os avais e fianças concedidos totalizam R$ 24.000 em 31/12/2014 (R$ 18.484 em 31/12/2013); b) O Banco PAN e suas controladas têm como política segurar seus valores em espécie, cheques recebidos em garantia e bens em montantes considerados adequados para cobertura de eventuais sinistros; c) Em 31/12/2014 e 31/12/2013, o Banco PAN e suas controladas não possuíam contratos de arrendamento mercantil para aquisições próprias; d) A partir de 01/01/2012, entrou em vigor a Resolução CMN nº 4.036/11 que faculta o diferimento do resultado líquido negativo decorrente de renegociação de operação de crédito anteriormente cedida. O prazo máximo para o diferimento deve ser 31/12/2015 ou o prazo de vencimento da operação renegociada, dos dois o menor, observado o método linear. A Resolução passou a produzir efeitos a partir de 01/01/2012. O Banco PAN não utiliza a faculdade prevista nesta Resolução; e) O Banco PAN, a fim de usufruir dos benefícios instituídos pelo artigo 39, inciso I da Lei nº 12.865 de 9/10/2013, com alterações da MP 627 de 11/11/2013, posteriormente convertida na Lei nº 12.973 de 13/05/2014. O Banco PAN e a PAN Seguros S.A. aderiram ao Programa de Recuperação Fiscal ("REFIS") referente às contribuições ao PIS e COFINS do período compreendido entre os anos de 2006 e 2012; Desta forma, em 28/11/2013 foram realizados os pagamentos à vista da importância de R$ 536,2 milhões no Banco PAN e R$ 28,9 milhões na PAN Seguros totalizando R$ 565,1 milhões, se beneficiando da redução de 100% (cem por cento) dos juros, juros sobre multas, e multas aplicados sobre os valores das respectivas contribuições, correspondentes à R$ 288,9 milhões no Banco PAN e R$ 17,5 milhões na PAN Seguros totalizando R$ 306,4 milhões e pôs fim à discussão judicial que possuíam sobre o tema. Os resultados positivos apurados foram de R$ 21,4 milhões no Banco PAN e R$ 7,7 milhões na PAN Seguros; Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) f) O Banco PAN comunica a seus investidores que conforme comunicado em Assembleia Geral de Cotistas realizada no dia 21/10/2013, os FIDCs Master CDC Veículos e Autopan CDC Veículos foram liquidados em 20/01/2014; g) Em Dez/13 o Banco PAN celebrou acordo junto a investidores relativamente a 13 CDBs de emissão da própria instituição, no valor corrigido até 31/12/2013 por suas taxas de emissão de R$ 500,4 milhões, que eram contestados em juízo, para encerramento do litígio em relação a tais CDBs. Como resultado deste acordo, o Banco PAN apurou ganho contábil imediato de R$ 84,5 milhões e, além disso, deixará de ter despesas futuras de juros relativos a tais CDBs de R$ 285,7 milhões até os seus respectivos vencimentos; h) Em 14/05/2014 foi publicada a Lei nº 12.973, conversão da Medida Provisória nº 627 (MP 627/13) que altera a legislação tributária federal sobre IRPJ, CSLL, PIS e COFINS. A referida lei dispõe, ainda sobre a revogação do Regime Tributário de Transição - RTT, instituído pela Lei nº 11.941, de 27/05/2009. A referida lei foi regulamentada pelas Instruções Normativas RFB números 1515, de 24/11/2014 e 1520, de 4/12/2014. Estimamos que a referida regulamentação não acarrete efeitos contábeis relevantes nas demonstrações contábeis consolidadas do Grupo Pan; i) Acordos de Compensação e Liquidação de Obrigações – Resolução CMN 3.263/05: O Banco PAN possui acordos de compensação e liquidação de obrigações no âmbito do Sistema Financeiro Nacional (SFN), firmados com pessoas jurídicas integrantes ou não do SFN. O objetivo da resolução é permitir a compensação de créditos e débitos mantidos com uma mesma contraparte, onde os vencimentos dos direitos e obrigações podem ser antecipados para a data em que ocorrer o evento de inadimplência por uma das partes ou em caso de falência do devedor; j) Em 13/06/2014, o Banco Pan S.A. deliberou aumento de capital social no valor de R$ 3,0 bilhões, sendo: i. Aumento de Capital Social da Companhia da Companhia , no limite do capital autorizado, conforme descrito na Nota 24a ; e ii. Aumento de Capital Social com a criação de nova classe de ações preferenciais, resgatáveis, para a emissão de ações preferenciais resgatáveis com prazo de 5 anos com direito a dividendos fixos, cumulativos, anuais e prioritários, equivalentes a 104% da variação do CDI sobre o valor de emissão, negociadas na BM&FBOVESPA. O Banco BTG e Caixapar exerceram seus direitos de exercício em conexão com o aumento de capital descrito no item (i) (Nota 24a). A criação e emissão da nova classe de ações descritas no item (ii) acima foram reconsideradas pelos acionistas; k) O Banco Pan, adotará a partir de 02/01/2015, os critérios de registro contábil das remunerações pagas aos correspondentes bancários, facultados nos termos da Circular do BACEN nº 3.693/13 com alterações posteriores trazidas pela Circular do BACEN nº 3.738/14; e l) Em 20/01/2015, foi publicada a Lei nº 13.097, que converte em lei a Medida Provisória nº 656/2014, a qual, dentre outras providências, altera as regras de dedução fiscal das perdas no recebimento de créditos para os contratos inadimplidos a partir de 08/10/2014 (art. 9º, da Lei n. 9.430/96). Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E (Em milhares de reais, exceto quando informado) Para os contratos inadimplidos anteriormente a esta data, permanecem as regras vigentes anteriormente. Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Em milhares de reais, exceto quando informado) São Paulo, 09 de fevereiro de 2015 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente Jorge Fontes Hereda Vice – Presidente André Santos Esteves Conselheiros José Luiz Acar Pedro Antonio Carlos Porto Filho Fábio de Barros Pinheiro Fabio Lenza Marcelo Terrazas Marcos Antônio Macedo Cintra Marcos Roberto Vasconcelos Mateus Affonso Bandeira Marcos Bader Roberto Balls Sallouti DIRETORIA Diretor Presidente José Luiz Acar Pedro Diretores Alex Sander Moreira Gonçalves Carlos Eduardo Pereira Guimarães Eduardo Almeida Prado Eduardo Nogueira Domeque Jose Luiz Trevisan Ribeiro Leandro de Azambuja Micotti Maurício Antônio Quarezemin Paulo Alexandre da Graça Cunha CONSELHO FISCAL Marcelo Adilson Tavarone Torresi Marluce dos Santos Borges Paulo Roberto Salvador Costa COMITÊ DE AUDITORIA Adilson Rodrigues Ferreira Almir José Meireles Marcelo Yugue CONTADOR Gregório Moreira Franco CRC 1SP219426/O-2 Banco PAN – Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas INDIVIDUAIS E