Como reparar um coração partido

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 Comunicado de Imprensa Para divulgação imediata 13 de Janeiro de 2014 Como reparar um coração partido Novo adesivo funciona como uma cola que permite reparar mais facilmente defeitos cardiovasculares. Portuguesa é co-­‐autora da descoberta publicada na última edição da revista científica Science Translational Medicine. Em cada 1000 nascimentos, 6 bebés apresentam defeitos do septo cardíaco. Atualmente, reparar estes defeitos implica uma intervenção cirúrgica invasiva nos primeiros tempos de vida. Maria José Pereira, doutorada do Programa MIT Portugal, e Lino Ferreira, Centro de Neurociências e Biologia Celular, assinam o artigo publicado na última edição da revista Science Translational Medicine onde é descrito um novo método para reparar defeitos como estes. A aplicação dum adesivo formado por um novo biomaterial irá simplificar consideravelmente o processo, melhorar os seus resultados e diminuir a invasão cirúrgica. Os investigadores Portugueses em conjunto com investigadores de Massachusetts Institute of Technology, Harvard Medical School e Brigham and Women’s Hospital, realizaram um estudo pré-­‐clínico que demonstra pela primeira a aplicação dum adesivo que é não-­‐tóxico, adere fortemente ao tecido e é capaz de resistir à constante pressão exercida num órgão, como o coração, em presença de sangue. O adesivo é inserido através de um pequeno cateter no local apropriado e rapidamente é ativado por luz. Em segundos, adere fortemente ao órgão e a sua função não é comprometida pela presença de sangue e resiste à pressão exercida pelo pulsar dum coração até 24h, o que é relevante em intervenções clínicas em humanos. Maria José Pereira, primeira co-­‐autora do artigo, participou na investigação no Estados Unidos através do Programa MIT Portugal e acrescenta que “Quando os adesivos são colocados nas paredes dum coração em batimento, eles continuam firmemente fixos independentemente da forte pressão que o sangue exerce no coração e vasos sanguíneos”. A investigadora é atualmente coordenadora da área de Tecnologias de Adesão na start-­‐up Gecko Biomedical. A equipa multidisciplinar de investigadores acredita que este procedimento com o material biodegradável, biocompatível e elástico que desenvolveram, irá simplificar consideravelmente a cirurgia, melhorar os seus resultados e diminuir a invasão cirúrgica. O adesivo resistente ao sangue e ativado por luz, pode reparar defeitos cardíacos, como os do septo cardíaco em crianças, através duma intervenção cirúrgica não invasiva. Esquema fornecido pelo laboratório de Jeffrey Karp (Harvard-­‐MIT Division of Health Science and Technology) Informação Suplementar: O Programa MIT Portugal resulta duma colaboração entre Universidades, centros de investigação Portugueses, empresas e o Massachusetts Institute of Technology (MIT) e procura promover o investimento em ciência, tecnologia e educação superior como dinamizador do desenvolvimento económico e social em Portugal. O Programa, que teve início em 2006, fomentou a criação duma plataforma de investigação em áreas de investigação promissoras como por exemplo, a Engenharia de Células Estaminais para Medicina Regenerativa, os Sistemas Sustentáveis de Energia e Transporte, os Métodos de Produção Avançada e os Dispositivos Biomédicos. www.mitportugal.org N. Lang, M. J. Pereira, Y. Lee, I. Friehs, N. V. Vasilyev, E. N. Feins, K. Ablasser, E. D. O'Cearbhaill, C. Xu, A. Fabozzo, R. Padera, S. Wasserman, F. Freudenthal, L. S. Ferreira, R. Langer, J. M. Karp, P. J. del Nido. A Blood-­‐Resistant Surgical Glue for Minimally Invasive Repair of Vessels and Heart Defects. Science Translational Medicine, 2014; 6 (218): 218ra6 DOI: 10.1126/scitranslmed.3006557 Contactos: Sílvia Castro Programa MIT Portugal Diretora de Comunicação [email protected] + 351 210 407 036 / +351 934 282 824 
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