RELACIONAMENTO INTRAPESSOAL

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PÓS-GR ADUAÇÃO
“Conhece a ti mesmo”
Sócrates
RELACIONAMENTO
INTRAPESSOAL
Um diferencial competitivo
Prof. Claudio Queiroz, mestre em Administração, professor da FAAP nos cursos de pós-graduação e MBA. Autor do livro As Competências
das Pessoas - Potencializando seus Talentos (DVS Editora).
É comum escutarmos a expressão relacionamento interpessoal, entretanto é raro vermos o emprego correto
do conceito de relacionamento intrapessoal.
Relacionamento intrapessoal é a integração do autoconhecimento, autodomínio e automotivação. Este
relacionamento somado ao relacionamento interpessoal
resulta no conceito de inteligência emocional divulgado
pelo trabalho de Daniel Goleman (1995).
O relacionamento intrapessoal é a “base” do interpessoal.
Citações de Sócrates e Sun Tzu, datadas há mais de 2000
anos, dentre muitas outras, apontam a necessidade da
competência relacionamento intrapessoal.
“Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não
precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se
conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória
ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece
nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas”.
Sun Tzu, no livro A Arte da Guerra.
 Persistência - Vontade de prosseguir rumo aos objetivos, apesar do cansaço, intempéries, dificuldades de
qualquer natureza etc.
 Resiliência - Capacidade de recomeçar ou prosseguir
em direção aos objetivos, o mais breve possível, após os
infortúnios, quedas, erros etc.
 Disciplina - Firmeza de propósito em relação aos
objetivos, lembrando que “tudo que nos tira do foco é
distração”.
 Flexibilidade - Para enxergar possibilidades “diferentes”; capacidade de se adaptar em situações desconhecidas ou inesperadas.
 Iniciativa - Capacidade de ser o primeiro a tomar
decisões de forma proativa e não reativa.
 Motivação - Identificar “seus motivos existênciais
nos aspectos pessoais e profissionais” (ideais, sonhos e
desejos) que potencializem sua vontade e inspiração para
se “automotivar” (a motivação sempre é interna).
É possível identificar algumas atitudes necessárias para
a manifestação eficaz da competência relacionamento
interpessoal, tais como:
 Humildade - Para se perceber incompleto ou em
processo de desenvolvimento permanente.
Novamente nos reportando ao Oriente, cita-se que: os
japoneses conheciam três poderes: “O poder da espada, o
poder da joia e o poder do espelho”. A espada simbolizando
o poder das armas, a joia representando o poder do dinheiro
e o espelho significando o poder do autoconhecimento.
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Isso deixa claro que desde remotas eras já existia uma
sinalização da importância do homem se conhecer. O autoconhecimento favorece o indivíduo a ter consciência de
suas emoções, facilita-lhe o autodomínio e explicita o sentido de sua vida, o que potencializa a “automotivação”.
Em que pese todas essas questões, no Ocidente é comum
as pessoas se envolverem no redemoinho do dia a dia
e raramente ou nunca “param” para refletir ou pensar
sobre si mesmas, e se autoquestionam:
á Quais meus pontos fortes?
á Quais meus pontos fracos (que dificultam o alcance
dos meus objetivos)?
á Quais meus talentos (que potencializam meu sucesso)?
á Quais meus medos (que me fragilizam)?
á Que competências tenho ou preciso desenvolver?
á Que atitudes apresento que favorecem ou dificultam
meu sucesso?
á Que habilidades tenho ou preciso desenvolver?
á Quais meus sonhos?
Para alguns, esta “parada” somente ocorre nos momentos de dor, por exemplo, quando alguém é “demitido”.
Demitido não somente de um emprego, mas das relações
de uma forma geral: quando um amor os “disponibiliza
para o mercado”, quando colegas ou amigos não desejam sua companhia, ou mesmo quando parentes não o
convidam para encontros ou confraternizações.
Existe ainda, um preconceito muito grande em relação
a procurar a colaboração de profissionais de apoio para
“tratar” ou desenvolver estratégias de ação para questões
emocionais, pois no plano de desenvolvimento dos indivíduos e até de muitas empresas, se privilegia somente
a competência técnica.
Um contraponto à questão acima surge quando se percebe em algumas empresas, uma reflexão sobre conceito
de “empregado bom”.
No passado, “o bom” era o colaborador obediente e
disciplinado. Depois, o empregado que apresentasse
resultados, independente dos métodos. Hoje, a manifestação das competências “orientação a resultados e ao
cliente” não são os “únicos” itens que caracterizam um
bom desempenho, pelo menos para as empresas que já
iniciaram o processo acima citado.
Um segredo, se é que existe um segredo, é se conhecer
mais. Os caminhos são muitos. A vida nos presenteia
com experiências que favorecem este aprimoramento.
ALGUMAS EXPERIÊNCIAS QUE AUXILIAM
NO AUTOCONHECIMENTO
Aconselhamento, mentoria, tutoria, coaching; utilização
de ferramentas de autopercepção (DISC, MBTI, Gallup
etc.); troca de experiências com amigos e colegas; participação em atividades artísticas (música, pintura, cinema,
teatro); participação em atividades comportamentais ou
de sensibilização; feedback de avaliação de desempenho;
conversa aberta e honesta com colegas de trabalho e
gestores; conhecer outras culturas (viagens, intercâmbio
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O cativante e carismático prof. Cláudio Queiroz.
internacional, acesso a informações pela Internet, amigos
de outros países); eventos existenciais (nascimento de
um filho, morte de pessoa querida, casamento, separação, encontro religioso etc.); observação de um exemplo
positivo de uma pessoa que admiramos; job rotation;
leitura de livros, revistas e textos; participação cursos de
graduação e pós-graduação; participação em atividades
de responsabilidade social; participação em grupos de
trabalho na empresa; participação em processos seletivos (interno e externo); participação em reuniões de
confrontação ou resolução de conflitos; participação em
reuniões estratégicas; viver um período sabático; substituir as chefias nos momentos de ausências; terapia ou
psicoterapia; participar na tomada de decisão de forma
compartilhada; trabalhar em empresas e áreas diferentes;
e realizar viagens nacionais e internacionais.
É fundamental deixar registrado que o desenvolvimento
da competência relacionamento intrapessoal é uma
decisão individual e cada um segue seu caminho conforme
sua vontade e disposição para arcar com suas escolhas,
pois “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”.
Entretanto, não podemos perder de vista que estamos
em meio a uma crise, e nos momentos de maremoto é
que se conhecem os grandes mestres dos mares. As
empresas estão mais focadas em revisão de processos,
de projetos e de produtos, e quem tiver a competência
relacionamento intrapessoal poderá mais facilmente encontrar caminhos e estratégias que auxiliem as empresas
e facilitem sua empregabilidade.
Independente de crise, as empresas e as pessoas estão
mais atentas a um item na pauta do setor de recursos
humanos (RH) que é clima organizacional. Gente que
tem a competência relacionamento intrapessoal e ocupa
uma posição de gestor, potencializa os resultados e favorece o estabelecimento de um “bom” clima na empresa.
Portanto, esta competência é uma vantagem competitiva
dos profissionais de sucesso. Eis algumas perguntas:
°° Quem não conhece um colega de trabalho “tecnicamente” perfeito, mas que ninguém quer trabalhar
com ele, por conta dos seus famosos “gritos” e momentos de desequilíbrio emocional?
°° Você indicaria esta pessoa para alguma empresa?
°° Você o convidaria para sua área?
16/07/2009 11:25:10
social
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P ó s - g r a d u a ç ã o //
EVENTOS
SOLIDÁRIOS
Por Heloisa Hansel Vieira, coordenadora do Núcleo de Eventos FAAP Pós-Graduação.
Tendo como principal proposta ser uma plataforma de
aprendizagem e atualização profissional por meio de
palestras, seminários e cursos curtos, a FAAP PósGraduação através do seu Núcleo de Eventos oferece à
comunidade oportunidades de relacionamento e aprendizagem, e tem apresentado aos seus alunos e profissionais
em geral, diversas aplicações e tendências de mercado,
ministradas por renomados palestrantes.
A programação do mês de maio constou de14 eventos
nos três campi FAAP, sendo sete em São Paulo, quatro
em São José dos Campos e três em Ribeirão Preto. Ao,
todo, recebeu-se mais de 1.600 pessoas interessadas
em aprimorar seus conhecimentos e incrementar sua
rede de contatos em brilhantes palestras ministradas
por Marco Aurélio Vianna, Dulce Magalhães, Luiz Marins,
Reinaldo Polito, entre tantos outros.
Além da plataforma de aprendizagem e atualização profis-
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sional, a instituição mantém o seu compromisso de incentivo à cidadania e à solidariedade através do ingresso solidário vinculado à participação nos eventos – a doação de
alimentos não perecíveis para instituições carentes.
Foi arrecadada mais de uma tonelada de alimentos –
entre arroz, feijão, açúcar, sal, farinha, macarrão etc.;
118 latas de leite em pó; 45 agasalhos e mais de
R$ 2.500,00 em benefício de seis instituições: AMEN
- Associação de Amigos do Menor pelo Esporte Maior,
Sociedade Espírita Dr. Bezerra de Menezes, Cantinho
do Céu, Fundação Francisca Franco, Centro de Apoio à
Criança Carente com Câncer - Cândida Bermejo Camargo,
e o Centro de Educação Infantil Batuira.
Para os próximos meses, a programação será ainda
mais intensa, com a realização de seminários nas áreas
de projetos, carreira, finanças e logística, entre outros.
Acesse o site e saiba mais: www.faap.br/pos.
16/07/2009 11:25:17
A FAAP Pós-Graduação apresenta os
Cursos Abertos Pense Melhor
Os Cursos Abertos Pense Melhor
são programas com 4 horas de duração,
baseados em livros sobre temas ligados
ao mundo corporativo e à vida profissional,
ministrados por professores da FAAP.
Em uma única manhã, os participantes terão a oportunidade de fazer novos
contatos, adquirir novos conhecimentos e desenvolver diferentes habilidades
e competências.
Consulte a programação abaixo e identifique os cursos mais adequados
aos seus interesses pessoais e profissionais:
Programação
CAMPUS SÃO PAULO
CENTRO DE EXCELÊNCIA
CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
CAMPUS RIBEIRÃO PRETO
03.06.09 QUALIDADE COM HUMOR
04.06.09 QUALIDADE COM HUMOR
10.06.09 QUALIDADE DA CRIATIVIDADE
23.06.09 GRANDES DECISÕES
29.05.09 SOBRE PESSOAS
09.06.09 GRANDES DECISÕES
29.05.09 SOBRE PESSOAS
17.06.09 EMPREENDER É A SOLUÇÃO
02.07.09 AS ARMADILHAS DO SUCESSO
17.06.09 ERA UMA VEZ NA EMPRESA
18.06.09 ATITUDE YES!
26.06.09 SEDUZIDO PELO SUCESSO
23.06.09 ERA UMA VEZ NA EMPRESA
24.06.09 QUALIDADE COM HUMOR
25.06.09 ATITUDE YES!
30.06.09 GRANDES DECISÕES
29.05.09 SOBRE PESSOAS
10.07.09 INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
29.05.09 PARA A GESTÃO DE PROJETOS
18.09.09 COMPETÊNCIAS E TALENTOS
Inscreva-se já: pos.faap.br/pensemelhor
Informações
Centro de Excelência FAAP (SP)
Rua São Vicente de Paulo, 463 - Santa Cecília - São Paulo - SP
11 3662-7449 - [email protected]
FAAP Ribeirão Preto
Avenida Independência, 3670 – Jd. Flórida - Ribeirão Preto - SP
16 3913-6300 - [email protected]
FAAP São José dos Campos
Avenida Dr. Jorge Zarur, 650 - Serimbura - São José dos Campos - SP
12 3925-6400 - [email protected]
Vagas limitadas
centro de e xceLência
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p ó s - g r a d u a ç ã o //
“DA CADEIRA DA SALA DE AULA
PARA O PALCO”
Por prof. Richard Vinic.
Atualmente, em nossos cursos de Administração de
Marketing, Gestão em Marketing de Serviços e Gestão
em Vendas e Negociação, aproximadamente 40% do
corpo docente esteve sentado nas salas de aula da FAAP.
Hoje, afirmo, com convicção, que estes profissionais
encantam nossos alunos, e geram o desejo de que este
ciclo continue sendo um processo natural.
A seguir, compartilhamos um pouco da história de alguns
de nossos mestres, que das cadeiras de sala de aula da
FAAP Pós-Graduação saíram para brilhar no palco!!!
Richard Vinic, publicitário formado pela Faculdade
de Comunicação da FAAP. Pós-graduado em Admi-
O prof. Richard Vinic, coordenador dos cursos de pós-graduação em Administração de Marketing, Gestão de Marketing de Serviços e Gestão de Vendas
e Negociação da FAAP.
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nistração de Marketing, coordenador dos cursos
de pós-graduação em Administração de Marketing,
Gestão de Marketing de Serviços e Gestão de Vendas
e Negociação.
“A difícil escolha da profissão é uma marca presente na
trajetória de todo jovem, e comigo esta história de angústia
e ansiedade não foi diferente.
A FAAP entrou na minha vida após desistir da carreira
de medicina, para desgosto de meus pais, optando pelo
curso de Comunicação Social em 1990. Conclui o curso
e ingressei na área de interesse que era o Marketing.
Em 1997, identifiquei a necessidade de buscar uma especialização na referida área e então ‘nossas histórias’
definitivamente se encontraram para novamente compor
alguns agradáveis capítulos.
Quando fiz a apresentação de meu trabalho de conclusão
à banca recebi o convite que definitivamente iria me aproximar da Instituição que aprendi a admirar – a FAAP – dar
aulas de Comportamento do Consumidor.
As primeiras aulas foram difíceis, lembro-me da ansiedade, do friozinho na barriga. Fiquei os dois primeiros anos
fazendo apresentações em cursos ministrados pela FAAP
Pós-Graduação no interior de São Paulo, em cidades como
São José dos Campos, São José do Rio Preto, Campinas
e Bauru. Na sequência encarei o desafio das turmas de
Administração de Marketing, Gestão em Marketing de
Serviços e Marketing Global na Capital.
Em 2003, um novo desafio. Aceitei o convite para a coordenação de um curso novo, Gestão em Marketing de Serviços. Desde então, atuo também como o coordenador dos
cursos na área de Marketing e Vendas da Pós-Graduação
em São Paulo e em São José dos Campos.
Resumidamente, esta é a minha história nesta Instituição.
Uma casa onde os últimos 19 anos de minha vida – desde o
ingresso na Faculdade em 1990 até hoje – tenho passado
a maior parte do meu tempo, dedicando-me, aprendendo
e me renovando.”
17/07/2009 10:50:24
Jaime Jimenez, ex-aluno do curso de pós-graduação
em Administração de Marketing e professor de Gestão de Pessoas e Recursos Humanos e Liderança
Estratégica.
“Depois de quase dez anos como professor na FAAP, é
com muito orgulho que olho para trás e lembro, não necessariamente dos conhecimentos e aprendizado que recebi
dos seus professores, mas também do seu entusiasmo em
conduzir uma aula, do gosto em trazer a realidade para a
sala e do interesse e preocupação pelos alunos.
A FAAP para mim sempre foi um “objeto de admiração” e
ser convidado para ministrar aulas, sem dúvida se tornou
um desafio profissional e pessoal, algo que tinha que fazer
por merecer.
Acredito que não existe quem não sem lembre do dia e hora
do primeiro convite para fazer parte desta equipe.
E de cara, é impossível não “tentar reproduzir” o estilo dos
professores que foram meus mestres. E um dos grandes
aprendizados que tive ocorreu exatamente um mês depois
da minha primeira turma já como professor.
Tirei a nota mais baixa entre os professores. Por dentro
estava envergonhado de não corresponder às expectativas
daqueles que confiaram em mim e frustrado por não ter
ido bem em algo que sempre desejei, mas o feedback (realimentação) que me foi dado ao receber minha avaliação
foi o seguinte: ‘Se planeje mais, entenda o que os alunos
vêm buscar em um curso de pós-graduação e não tente
copiar ninguém. Crie seu estilo!’
Aquilo me disse muita coisa, porque nunca fiz um curso de
como dar aulas ou falar em público, mas aqueles três apontamentos, em meu entender, resumiam o ponto em que havia
errado. E isso me deu muita clareza sobre o que fazer.
120 turmas se passaram e até hoje, antes de entrar em sala,
me lembro daquele momento. E cada ciclo que acaba faço
questão de me recordar que aquelas palavras não se referiam
só a mim, mas sim à forma como se conduz uma aula ou um
trabalho qualquer. Ou seja, de nada vale ir bem em 10 turmas,
se na 11ª deixo isso de lado. O reconhecimento e o feedback
O competente prof. Jaime Jimenez.
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que recebo dos alunos entendo como temporal e não algo
que me garante berço esplêndido. A disciplina, atenção, planejamento e dedicação que me eram cobradas como aluno,
eu entendi que também valiam para ser professor.
De alguma forma me tornar professor fez com que eu
crescesse como profissional em vários campos, uma vez
que o resultado daquilo que faço aparece no final de cada
aula ministrada e isso me traz muita responsabilidade e
consciência, principalmente quando se está diante de 30
a 40 pessoas todas as noites, buscando dar sentido a suas
carreiras e opções de vida.
Por isso até hoje, mesmo com grandes conquistas, para
mim é muito claro que humildade (em aprender, em se
atualizar, em recuar,...) e simplicidade (no relacionamento
com todos) ainda são as melhores virtudes para qualquer
profissional em qualquer área.
Costuma-se dizer que ser professor é um sacerdócio. E
é verdade. Você realmente tem que querer se doar para
pessoas que você nunca viu e talvez nunca mais veja, pela
confiança que foi depositada, pela expectativa que se
cria e por ter a certeza que assim estamos dando nossa
contribuição para tornar melhor as pessoas e o ambiente
em que as mesmas trabalham.”
Carlos Titton, exaluno do curso de
pós-graduação em
Administração de
Marketing, professor das disciplinas
de Marketing Empresarial em Serviços e
Planejamento Mercadológico
“O grande aprendizado da pós-graduação
consiste exatamente
na intensa troca de
experiências. Quando
iniciei meu curso, em
1999, pude perceber
que havia diversos assuntos que meus colegas entendiam muito O prof. Carlos Titton.
mais do que eu, no
entanto havia outros que me deixavam muito confortável.
Compreendi também que o papel do professor nada mais
era que o de nivelar e ser o facilitador para a interação
dos alunos, e aos ver temas que eu conhecia devido à
minha bagagem profissional, me perguntei por que eu não
poderia ser um professor e ajudar as pessoas a desenvolver
tópicos que eu tão penosamente aprendi após tantos anos
de profissão! E assim foi, iniciei como professor apresentando a minha monografia para outros alunos e percebi
que isto me satisfazia muito, e graças à oportunidade que
a FAAP proporcionou para mim e para outros colegas, hoje,
orgulhosamente faço parte de um time de professores, o
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qual admiro muito, além de realizar palestras, treinamentos
e ministrar aulas também em outras instituições de ensino
superior. A FAAP foi e é uma grande parceira, e recomendo
a quem tem vontade que lute pelo seu espaço, pois a satisfação pessoal é imensurável...”
Andrea Piscitelli, ex-aluna do curso de pós-graduação
em Administração de Marketing e professora das
disciplinas de Gestão de Pessoas, Criatividade e
Inovação
“Muito embora minha primeira formação seja em Psicologia, sempre tive fascínio pelo aquecido mercado de varejo,
cheio de mudanças repentinas e estratégias calcadas no
comportamento do consumidor. Desta maneira, fiz minha
carreira em consultoria de recursos humanos (RH) focada
em ponto de venda.
Quando resolvi me especializar na pós-graduação da FAAP,
sequer teria ideia do que encontraria em sala de aula. Minha formação mais teórica e embasada nos caminhos do
inconsciente foi positivamente desbancada pelo dinamismo dos professores, pela proximidade de relacionamento
com os alunos e, acima de tudo, pela troca de experiências
com cases de sucesso inspiradores!
Eu estava determinada em meu plano: queria fazer parte
daquele grupo de professores, queria trazer para a sala de
aula as técnicas que utilizava em treinamentos com meus
clientes, e eu sabia que a FAAP me daria este espaço, era
uma questão de aprimoramento e tempo.
E cá estou eu... oito anos depois, cheia de orgulho por
poder chamar de colegas aqueles mesmos mestres que
me inspiraram a estar aqui. E o melhor dessa experiência
é poder compartilhar com os alunos a aplicação da teoria.
Obrigatoriamente preciso me tornar melhor a cada dia no
meu trabalho de consultoria para que eu tenha insumos
reais e tangíveis de aplicabilidade das disciplinas que
ministro. Minha meta com cada turma tem sido trazer o
aprendizado através da experiência, e enquanto professora eternamente aprendiz, seguir à risca o que um dia
Cora Coralina poetizou: ‘Feliz aquele que transfere o que
sabe e aprende o que ensina’. Não tenho dúvidas de que
lecionar na FAAP me faz uma profissional mais realizada,
mais exigente comigo mesma e mais atenta a cada talento
que cruza meu caminho.”
Alexandre Borges Moreno, ex-aluno do curso de pósgraduação em Administração de Marketing e professor de Empreendedorismo e Gestão de Marketing
“Começo essa breve história pela escolha da profissão...
como quase todo jovem que completa o segundo grau,
mais ou menos aos 18 anos de idade. No auge da imaturidade, confusão mental e repleto de hormônios, tive que
escolher como que uma sentença final a minha profissão,
nessa balança pesou a vontade de bater asas e cair no
mundo, assim escolhi a agronomia, longe de casa. Botucatu era a cidade perfeita, cheia de amigos, baladas e
aulas rigorosas com o seu teor técnico... No quinto ano de
faculdade tinha uma certeza, nadei cinco anos na corrente
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A profa. Andrea Piscitelli.
errada, mas como já estava formado fui à luta e trabalhei no
setor agrícola por quase cinco anos, quando surgiu a FAAP
na minha vida... Foi sinceramente um salto. Pela primeira
vez encontrei relevância naquilo que fazia, daquele contato
semanal com mestres e colegas surgiu a minha primeira
empresa de consultoria, voltada para marketing no setor
agrícola. A FAAP havia me despertado a visão empreendedora e a disposição em lutar pelos meus sonhos.
O resumo dessa ópera é que após oito anos de formação,
eu trabalhava com marketing e começava a dar aulas na
FAAP. Lembro como foi
maravilhoso esse convite
e me recordo que chorei
quando recebi a notícia.
Nessa pequena trilha percebi algumas coisas, que
não devemos encarar a
primeira profissão como
a última, até porque nossa expectativa de vida é
alta, e que nunca se deve
desistir de um sonho.
Estudar e depois lecionar na FAAP foi e é para
mim a realização de um
sonho e uma maneira de
colocar em prática aquela
que considero a minha
missão, que é aguçar nas O prof. Alexandre Borges Moreno.
pessoas a vontade de ver
o mundo sob outra perspectiva. Para a FAAP e seus profissionais só tenho que agradecer, eternamente.”
Thiago Costa, jornalista com especialização em Administração de Marketing e professor de Estratégias
de Comunicação
“Fui aluno da turma 82 de Administração de Marketing
e, durante o curso, vi crescer a vontade de me tornar
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professor. Isso foi motivado, especialmente, pela
característica de troca de
experiências que já naquela
época era uma das marcas
da pós-graduação da FAAP.
A união entre teoria e prática, somada à tentativa
constante de aliar os mais
recentes estudos com o
dia a dia das atividades de
marketing era algo que me
chamava bastante atenção.
Até por isso, não foi saindo
diretamente do curso que
me tornei professor. Antes,
O prof. Thiago Costa.
busquei aliar ainda mais
conhecimento e experiência, estudando e enfrentado
desafios em minha outra atividade: o trabalho em minha
assessoria de comunicação.
Como nunca perdi o contato com os professores da FAAP
(outra marca da pós-graduação, a proximidade total com
os docentes), quase que naturalmente surgiram convites
para palestras, que evoluíram para as aulas.
Evidente que aí é que as coisas ficaram mais complicadas. Conseguir alinhar as expectativas das turmas com
o conteúdo que precisa ser passado, para dar a eles a
base acadêmica necessária para as tomadas de decisão
do cotidiano corporativo é algo de resolução não muito
simples. E cada classe tem sua particularidade.
É nessa hora que a experiência de ter sentado nas carteiras da FAAP auxilia fortemente. Há não muito tempo, eu
mesmo estava ali, passando pelo mesmo que os alunos.
Com isso, consigo entender melhor os anseios e vontades,
e assim, conduzir as aulas de forma a ser mais efetivo.
Claro que a transição teve outros complicadores. Foi duro
também deixar o meu nervosismo e ansiedade no bolso e
encarar aquele novo desafio que se apresentava. Mas fui,
pois o vírus da docência já havia me pegado. E, até agora,
tenho conseguido fazer o que sempre quis desde que
decidi que queria ser professor: tornei-me um incendiário.
Coloco pequenas fagulhas nas mentes dos alunos, faço
brotar um sentimento, uma vontade de saber mais.
Quando isso tudo acontece, o conhecimento cresce e se
espalha. As ideias deixam o plano conceitual e se integram
de forma verdadeira às pessoas, ganhando uma maior
possibilidade de serem colocadas em prática. O que torna a escolha de trocar de posição, de aluno a professor,
bastante gratificante.”
Patrícia Itocazzo Rocha, ex-aluna do curso de pósgraduação em Gestão de Marketing de Serviços,
professora de Gestão de Talentos.
“Quando decidi fazer pós-graduação em Marketing não
poderia imaginar o quanto esta escolha iria mudar a minha
vida. Nesta época, atuava como cirurgiã-dentista e escolhi
a FAAP pela riqueza cultural incomparável.
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O que me direcionou ao Marketing foi a percepção de que
minha formação técnica não garantiria meu sucesso como
empreendedora e gestora da minha clínica. Durante o curso eu percebia que me faltava o domínio do jargão, mas
isso teve apenas um impacto inicial devido a dois motivos:
estava bem orientada pelo coordenador para me dedicar
por meio de leituras de artigos e também tive professores
com uma didática maravilhosa.
E assim fui me envolvendo com o Marketing e, mais profundamente, com qualidade, quando tive a oportunidade
de aprender com o professor Henrique Aronovich.
Quando me dei conta, estava apaixonada por Marketing e,
de certa forma, percebi o quanto a área de Saúde mostrava-se aberta aos conhecimentos sobre competitividade,
posicionamento e atendimento ao cliente.
A cada disciplina percebia mais sentido em tudo. Definitivamente estava em franca transição de carreira, mas não
tinha consciência disso.
Ao terminar o curso, estava ministrando palestras e
workshops sobre Qualidade e Marketing para a área da
saúde. A partir dessa atuação, fui convidada a apresentar
uma proposta para atendimento ao cliente num hospital.
Neste momento, procurei meu professor da disciplina
de Recursos Humanos, Jaime Jimenez, porque com ele
havia aprendido o impacto das pessoas e da liderança
na qualidade e também pelos seus vários anos de sólida
experiência em consultoria. Era o parceiro ideal.
A partir de então comecei a atuar como consultora na
Sher, com foco na área da Saúde. Continuei atuando como
cirurgiã-dentista por mais alguns meses e dei sequência aos
meus estudos já que estava me preparando para a docência.
E então conclui minha transição de carreira, com bastante
investimento emocional e de tempo, principalmente.
Hoje, atuo como consultora em projetos diversos e também como professora de Gestão de Talentos da FAAP. Isso
me dá uma satisfação indescritível e um senso de gratidão
pela FAAP e pelos professores Richard Vinic, Henrique
Aronovich e Jaime Jimenez.
Durante as minhas aulas, tenho a convicção
plena de que cada aluno
pode transformar sua
carreira e elevar o seu
padrão de sucesso e
felicidade profissional.
No dia a dia, percebo
um número crescente
de alunos que procuram
os docentes, manifestando o desejo de seguir
um caminho similar.
Acredito que o ‘jeito
FAAP’ de ensinar cative
os alunos a colocar em
suas histórias esta marca importante: FAAP
Pós-Graduação.”
A profa. Patrícia Itocazzo Rocha.
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são josé dos campos
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p ó s - g r a d u a ç ã o //
O prof. João Lúcio Neto.
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
Um diferencial em
treinamento
Por prof. João Lúcio Neto.
“Se ouço, esqueço, se vejo, lembro, se faço, aprendo.”
Esse é o verdadeiro princípio da palavra treinamento.
Tudo começa no momento em que o candidato procura
um curso no qual antevê a possibilidade de viabilizar seus
sonhos através da captura de informações preciosas que
possam ser transformadas em conhecimento e com isso
mudar o curso de sua vida. Feito isso, ele descobre que o
objetivo de um curso de pós-graduação em Administração
de Recursos Humanos é o de discutir as bases teóricas
e práticas da gestão de pessoas de uma maneira geral
e sua influência no dia a dia das organizações. Mas para
nós, isso é pouco.
O diferencial do curso de pós-graduação em Administração de Recursos Humanos oferecido no campus FAAP
em São José dos Campos está no seu objetivo, que é o
de estimular a reflexão e a troca de experiências entre
alunos e professores, e ao longo desse debate, desenvolver instrumentos práticos para o aprimoramento efetivo
das atividades de gestão de pessoas.
Durante o curso, os participantes, individualmente e em
grupos, são incentivados por todos os professores a
trazerem problemas profissionais reais para a classe e
desenvolverem soluções práticas, aplicando os conceitos
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assimilados durante as aulas. O foco do trabalho dos professores é fixar e aprofundar os conteúdos trabalhados
durante o curso, exigindo do aluno a aplicação prática
em suas atividades diárias, oferecendo-lhe verdadeiras
sessões de consultoria em sala de aula.
Dentro dessa proposta de ensino moderna e inovadora,
já se tornaram famosos os eventos práticos desenvolvidos durante o curso, como os encontros de Empreendedorismo, com prof. Alexandre Moreno; os festivais
de Consultorias de Treinamento, com a professora
Izabela Mioto; as peças teatrais de Gestão de Talentos
e as campanhas de Comunicação Interna, com o prof.
João Lúcio; as sessões de Seleção de Pessoal, com a
profa. Claudia Serrano; os seminários de Estratégias
de Recursos Humanos, com o prof. Tácito Maranhão; a
apresentação das consultorias de Pesquisa de Clima Organizacional, com a profa. Valéria Lasca; e os simpósios
de Resenhas para o desenvolvimento de monografias,
conduzidos pela profa. Silvana Pettinato, só para citar
alguns eventos produzidos pelos alunos e que, com a
participação de seus convidados e espectadores, têm
se constituído em verdadeiros marcos da aplicação
prática dos conceitos estudados.
17/07/2009 10:50:33
O entusiasmo com que os alunos avaliam os resultados
dessa metodologia de ensino e com que os ex-alunos
se referem às atividades práticas executadas durante o
curso, é a certeza de que o pós-graduação em Administração de Recursos Humanos de São José dos Campos
entrega ao mercado do Vale do Paraíba profissionais
aptos ao exercício pleno de suas atividades de gestão de
pessoas em organizações de pequeno, médio ou grande
portes, dos mais diversos setores. Esta é a certeza de que
estamos contribuindo não apenas para o fortalecimento
dos recursos humanos das organizações, mas também
fortalecendo as empresas da região como um todo.
O diferencial do curso está
no seu objetivo, que é o
de estimular a reflexão e a
troca de experiências entre
alunos e professores
Depoimento
“Imaginar que podemos ser bem-sucedidos em nossas carreiras apenas com experiência tácita é a
mais profunda ilusão. Não há como estar integrado à
realidade do mercado e à sua dinâmica sem uma boa
formação acadêmica, que nos permita ter contato e
discutir conceitos aliados à prática, que julgo como
elementos fundamentais para o desenvolvimento da
carreira, ou seja, a práxis.
Ao longo de minha carreira busquei sempre a atualização dos conhecimentos como diferencial competitivo junto ao mercado, e também diversificar a
minha formação, tendo em vista a minha graduação.
Sou relações públicas e durante dez anos trabalhei
diretamente nesta área em organizações como
Rohm and Haas e Volkswagen, período que cursei
a especialização em Administração em Marketing.
Na Volkswagen tive a oportunidade de entrar para
a área de Recursos Humanos (RH) e trabalhar com
Treinamento e Desenvolvimento, o que me levou a
buscar a especialização em Administração em RH.
As especializações que fiz na FAAP me permitiram
desenvolver uma visão sistêmica e uma capacidade
de planejamento, análise e tomada de decisão a partir
da troca de experiências com os colegas de outras
organizações e com isso enriquecer meu repertório
de cases, que em última instância me auxiliam no dia
a dia na resolução de problemas.
Enfim, a FAAP proporcionou uma série de novas
perspectivas a partir das descobertas que fiz com
as teorias e também das que fiz sobre minhas potencialidades pessoais e profissionais. Julgo que
estes cursos foram e são de extrema importância
para a execução das minhas atividades hoje, e por
isso, recomendo a FAAP.” (Gilian Oliveira Salgueiro
de Moura e Almeida, ex-aluna do curso de pós-graduação em Administração de Recursos Humanos e
Administração de Marketing, hoje responsável pelo
RH da Volkswagen.)
Gilian Oliveira Salgueiro
de Moura e Almeida,
responsável pelo RH da
Volkswagen, que concluiu o
curso de pós-graduação em
Administração de Recursos
Humanos e Administração
de Marketing da FAAP.
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