Pressemitteilung Siemens AG

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Imprensa
São Paulo, 16 de junho de 2015
Digitalização pode impulsionar
competitividade brasileira, segundo
estudo feito pela Siemens e pela Fundação
Dom Cabral

O estudo foi baseado em uma pesquisa realizada com 250 participantes que
representam segmentos estratégicos da economia brasileira

85% acreditam que a digitalização pode aumentar a competitividade
brasileira, especialmente em termos de produtividade industrial e
gerenciamento de energia

Para as empresas, um grande desafio é como utilizar aplicações digitais
para alcançar um nível superior, em termos de desempenho operacional
CEOs, CIOs e especialistas em Tecnologia das principais empresas brasileiras
acreditam que a digitalização aplicada à Indústria, Energia e Infraestrutura pode
aumentar a competitividade do Brasil e impulsionar seu desenvolvimento
econômico. Este é um dos destaques do estudo Digitalização, Tendências e
Soluções para um Brasil mais Competitivo, desenvolvido pela Siemens, em
parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), que marca os 110 anos da fundação
da Siemens no Brasil.
O estudo foi baseado na análise dos dados coletados de indústrias e empresas de
infraestrutura brasileiras e comparados pela FDC aos resultados dos Relatórios
Globais de Competitividade. A pesquisa inicial coletou respostas de 250
participantes, que representam segmentos estratégicos do mercado brasileiro, a
exemplo de setores automotivo, de mineração e siderurgia, química, serviços
públicos, de transmissão de energia, eletro e eletroeletrônicos, e alimentos e
bebidas.
Siemens Brasil
Informações para a imprensa
Os principais resultados do estudo foram divulgados hoje durante uma coletiva de
imprensa realizada com Joe Kaeser, presidente e CEO da Siemens AG; Paulo
Stark, CEO e presidente da Siemens Brasil, e o professor Carlos Arruda, reitor
adjunto da Fundação Dom Cabral e coordenador, no Brasil, do Anuário de
Competitividade Mundial, do IMD, e do Relatório Global de Competitividade, do
Fórum Econômico Mundial.
De acordo com Arruda, após os ciclos das commodities e do consumo doméstico,
há uma percepção de que o Brasil está em um período de transição, e que isso
pode ser utilizado como uma oportunidade para preparar o país para um novo ciclo
de desenvolvimento baseado em tecnologia. "A questão crucial é: o que virá
agora?"
No geral, a digitalização é percebida como um fator importante para aumentar o
desenvolvimento econômico, com 85% dos entrevistados acreditando que ela
aumentará nossa competitividade, especialmente em termos de produtividade
industrial e gerenciamento de energia. Os benefícios estão relacionados
principalmente à utilização eficiente dos recursos, tomada de decisão e eficiência
energética (90-95%).
O estudo mostra ainda que a estratégia digital, a gestão de dados e o
desenvolvimento de processos virtuais já estão moldando a agenda dos executivos
brasileiros, especialmente nos setores automotivo, de energia e químico, com 72%
dos entrevistados que contam com estratégias digitais afirmando que o processo de
implementação está bem avançado, especialmente nas indústrias que fazem uso
intensivo de tecnologia, como o automotivo e químico, além de concessionárias de
energia.
Arruda observa também que o profissional de TI, anteriormente associado à
manutenção da infraestrutura das empresas, hoje está assumindo um papel mais
ativo no desenvolvimento de projetos e na prestação de apoio às áreas de
produção, em processos em alinhamento com os departamentos de estratégia e
com as estratégias gerais das empresas. De acordo com a pesquisa, a área de TI é
responsável por 73% das decisões de estratégia digital. A pesquisa mostra ainda
que as estratégias apresentadas estão relacionadas a: Controle (23% para a
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Informações para a imprensa
indústria e 40% para infraestrutura); Automação (17%); Processos/ Digitalização da
Informação (14%) e Gerenciamento de Dados (14%).
O professor Carlos Arruda adverte que, embora haja crescente entusiasmo pela
digitalização, o foco atual não são os temas-chave relacionados ao que mais
importa, com 71% dos entrevistados dizendo que, apesar de terem uma estratégia
destinada a aumentar sua eficiência, ainda não têm indicações claras de como
implementá-la. "Não há uma visão clara sobre os resultados e nem de como utilizála de forma produtiva nas empresas. Acreditamos que este tema deva ser abordado
de forma mais estratégica e que os seus benefícios são ainda maiores do que os
esperados", afirma Arruda.
Como muitos países ao redor do mundo estão focados no fortalecimento de suas
indústrias, no aumento de sua produtividade e na eficiência, e melhorando suas
infraestruturas com base na digitalização, "há uma percepção crescente que Brasil
não deve perder a oportunidade de diminuir essa brecha", observa o economista.
"Os países mais competitivos do mundo estão abraçando o novo paradigma da
digitalização. Este é o momento propício."
O estudo também mostra que entre os desafios para implementar uma estratégia
digital, 55% identificaram o medo de roubo de dados ou espionagem industrial,
enquanto que 52%, a falta de condições diferenciadas para investimentos. Com
relação às barreiras internas, 57% apontaram a cultura da empresa, 53% os custos
operacionais e 52% a dificuldade em quantificar os benefícios. Para 54% das
grandes empresas, um grande desafio é a integração de novas tecnologias e
software. Já 53% das pequenas empresas indicam a dificuldade de analisar
grandes quantidades de dados.
Apesar da desaceleração da economia brasileira, Joe Kaeser, presidente e CIO da
Siemens AG, acredita no potencial brasileiro para o crescimento sustentável.
"Neste ano de transição, o Brasil busca formas de colocar sua economia em uma
base mais diversificada, competitiva e sustentável para o longo prazo. E é
exatamente aí que a Siemens pode dar suporte ao Brasil".
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Kaeser destaca que a digitalização está criando um novo cenário econômico e
oportunidades em todo o mundo. "Fazemos negócios em mais de 200 países e
clientes do mundo todo nos relatam como a digitalização está mudando
paradigmas, como ela está remodelando seus negócios e o ambiente competitivo."
Ele acredita que como a sétima economia mais rica do mundo e a mais forte na
América Latina, "o Brasil está se tornando digital" e está pronto para dar o próximo
passo para se tornar uma organização global mais competitiva.
Paulo Stark, CEO e presidente da Siemens Brasil, acredita que a digitalização pode
ajudar a lidar com gargalos de infraestrutura e que a produtividade industrial tem o
potencial de aumentar nossa competitividade. "A digitalização tem potencial para
duplicar ou triplicar a produtividade brasileira, e nós temos uma oportunidade
histórica para dar um grande salto em nosso desenvolvimento econômico", diz
Paulo Stark. "Vemos em países como os Estados Unidos, o Canadá, a Alemanha e
a China, uma integração de forças entre setores público e privado voltada ao
aumento da competitividade. É essencial que o Brasil desenvolva a mesma
discussão a fim de construir uma agenda nacional sobre isso", finaliza Stark.
Contatos para a imprensa
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Oliver Santen
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A Fundação Dom Cabral (FDC) é uma escola de administração brasileira de classe mundial que desenvolve as
habilidades de pensamento estratégico de executivos, empresários e gestores públicos. Foi fundada em Belo
Horizonte, em 1976, como organização autônoma, sem fins lucrativos e é comprometida com a excelência em
educação executiva. A FDC tem parcerias estratégicas com instituições de ensino estrangeiras, como a INSEAD,
da França, a IMD, da Suíça, e a Kellogg School of Management, dos Estados Unidos. Além disso, a FDC tem
parcerias com escolas no Brasil, Argentina, Colômbia, Chile, China, Índia, México, Peru, Portugal, Rússia,
Espanha, e Reino Unido.
A Siemens está presente no Brasil há mais de cem anos e é atualmente o maior conglomerado de engenharia
elétrica e eletrônica do país, com suas atividades agrupadas pelas divisões: Power and Gas; Wind Power and
Renewables; Power Generation Services; Energy Management; Digital Factory; Mobility; Building Technologies;
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Healthcare; Process Industries and Drives. A empresa é líder no fornecimento de equipamentos médicos para
diagnóstico por imagem, como tomógrafos computadorizados e ressonância magnética, bem como diagnóstico
laboratorial. As primeiras atividades da empresa no Brasil datam de 1867, com a instalação da linha telegráfica
pioneira entre o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul. Em 1895, no Rio de Janeiro, era aberto o primeiro escritório
e, dez anos mais tarde, ocorria a fundação da empresa no país. Ao longo do século passado a Siemens contribuiu
ativamente para a construção e modernização da infraestrutura do Brasil. Hoje, os equipamentos e sistemas da
Siemens são responsáveis por 50% da energia elétrica gerada no País, 30% dos diagnósticos digitais por imagem
realizados no Brasil e estão presentes em 2/3 de todas as plataformas offshore brasileiras projetadas nos últimos 8
anos. No Brasil, o Grupo Siemens conta com 12 fábricas e 7 centros de pesquisa e desenvolvimento espalhados
por todo o País.
A Siemens AG (Berlim e Munique) é uma potência global em tecnologia e sinônimo de excelência em engenharia,
inovação, qualidade, confiabilidade e internacionalidade há mais de 165 anos. A empresa está presente em mais
de 200 países, com foco nas áreas de eletrificação, automação e digitalização. Uma das maiores produtoras
mundiais de tecnologias com consumo eficiente de energia e recursos, a Siemens é líder na construção de turbinas
eólicas offshore, uma das principais fornecedoras de turbinas de ciclo combinado para geração de energia, uma
importante fornecedora de soluções de transmissão de energia, pioneira em soluções de infraestrutura e em
automação, impulsão e soluções de software para a indústria. A empresa também é líder no fornecimento de
equipamentos de diagnósticos por imagem – como tomografia computadorizada e sistemas de ressonância
magnética – e líder em diagnóstico laboratorial e TI clínica. No ano fiscal de 2014, encerrado em 30 de setembro
de 2014, a Siemens gerou receitas a partir de operações contínuas de € 71,9 bilhões e lucro líquido de € 5,5
bilhões. No final de setembro de 2014, a empresa tinha cerca de 357 mil colaboradores em todo o mundo. Mais
informações estão disponíveis no site http://www.siemens.com.-
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