Pré-Escola Ursinho Pimpão Aqui se Aprende Brincando!!! www.ursinhopimpao.com.br Desde 1986 O Consumo de Leite O Centro de Educação Ursinho Pimpão dispõe de lactário exclusivo para preparação de fórmulas infantis, papas e sucos especificamente voltados às crianças de idade igual ou inferior a 1 ano. Neste local, são preparados os leites sugeridos pelos pediatras e fornecidos pela família da criança, com toda a higiene e cuidados necessários. Paralelamente ao preparo dos leites indicados, os bebês recebem uma alimentação bem natural, à base de vegetais e cereais, preparados de maneira natural e sem a utilização de alimentos industrializados. Se necessário preparo de mingaus ou papas que necessitem de leite, é utilizado o leite indicado para cada bebê, em preparações individuais. Sendo assim, a instituição não expõe os bebês ao consumo do leite de vaca antes dos 12 meses de vida. Porém, a partir de 1 ano de vida, as crianças da Ursinho Pimpão passam a alimentar-se de forma mais ampla, sendo a alimentação evoluída gradativamente até se aproximar às refeições consumidas pelas suas famílias . Tais refeições, conforme podem ser apreciadas através de nossos cardápios, passam a ser mais elaboradas e frequentemente contém o leite de vaca em sua formulação (salvo nas refeições de crianças com orientações médicas contra indicando este consumo em virtude de alergias). Isto ocorre pelo fato que, o leite é um alimento altamente nutritivo, e as crianças nesta fase (após os 12 meses de vida) já possuem mecanismos fisiológicos capazes de digerir e se nutrir com os elementos neste alimento contidos. É conhecido também o fato do cálcio (mineral contido em grande quantidade no leite) inibir a absorção da vitamina C, sendo então oferecidos o leite e seus derivados apenas no café da manhã ou lanche dos alunos. Em raras vezes, quando o leite é presente em preparações do almoço, o mesmo possui quantidades pouco significativas na receita (fato este que faz a vitamina C da fruta, servida como sobremesa, superar o cálcio em termos de aproveitamento nutricional). As crianças que frequentam o Centro de Educação Infantil Ursinho Pimpão, são atendidos por uma equipe que verdadeiramente se preocupa com a saúde e qualidade de vida de cada um deles, sendo a alimentação uma destas principais preocupações. A nutricionista do Ursinho Pimpão, Liziane Mery Laufer Rodrigues, encontra-se na escola às segundas-feiras no horário das 8:00 às 12:00 horas, onde faz o acompanhamento da alimentação das crianças, orientações as professoras e cozinheiras de nossa escola. Liziane Mery Laufer Rodrigues – Nutricionista – CRN8 3669. OBS: Seguem abaixo alguns artigos que sustentam as idéias que apresentei acerca do consumo de leite de vaca. FONTE: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI97130-15995,00.html Leite de vaca no primeiro ano de vida É importante escolher o leite mais adequado para essa fase da criança. Confira o que nosso colunista, Mauro Fisberg, comenta sobre o assunto A nutrição de bebê, principalmente quando se trata do primeiro ano de vida do lactente (de 0 a 12 meses), ainda é um tema muito debatido por diversas associações médicas, tanto no âmbito nacional como internacional. Esta preocupação não é para menos: em nenhum outro momento da vida do ser humano ocorre um ganho de peso, um crescimento na estatura, e um desenvolvimento neuropsicomotor de forma tão intensa. Nesta fase da vida da criança, o leite (materno, de vaca ou fórmula infantil) chega a representar de 35% a 100% da ingestão total de alimentos, dependendo da idade do bebê. Assim, a escolha por um leite adequado é fundamental. Entre as possibilidades, há o leite materno, o leite de vaca integral (LVI) ou fórmulas lácteas infantis. No entanto, esses leites diferem bastante entre si. Sem dúvida, o leite materno preenche todas as necessidades nutricionais do lactente até o 6º mês de vida, sendo também recomendado como o leite de escolha entre o 6º e o 12º mês junto à alimentação complementar. Ele não é apenas uma fonte de nutrientes especificamente adaptada à capacidade metabólica do bebê, como também uma substância viva de grande complexidade biológica, ativamente protetora de infecções e alergias, por exemplo. Na impossibilidade do uso do leite materno, surgem várias questões sobre a adequação do leite de vaca integral (LVI) como fonte de nutrientes para o lactente. No Brasil, o leite de vaca é a principal alternativa para as mães que não podem amamentar seus filhos. Esta é a realidade principalmente de populações com um poder econômico reduzido, devido ao menor custo desse produto em relação às fórmulas infantis. Entretanto, quando se trata da oferta de LVI para nossas crianças, não podemos deixar de lado os cuidados a serem tomados nesta prática. Já há alguns anos tem sido descrito por diversos profissionais da área que o consumo de LVI por crianças menores de 1 ano está associado ao aparecimento da anemia ferropriva (anemia por deficiência de ferro). Além do baixo teor, o ferro do leite de vaca não é bem absorvido pelo organismo de lactente. Outro fator agravante que contribui o aumento do risco de deficiência de ferro e anemia no 1º ano de vida é o fato de que o consumo de leite de vaca está associado à perda de sangue pelas fezes de uma maneira despercebida pelas mães e cuidadores. Tal evento cessa após a criança completar 1 ano, idade esta em que o trato gastrointestinal já está mais desenvolvido. Ainda também em virtude de um trata gastrointestinal não totalmente desenvolvido, o consumo de LVI por crianças menos de 12 meses tem sido relacionado a uma predisposição ao aparecimento da alergia a proteína do leite de vaca, uma condição que afeta de 0,4% a 7,5% das crianças de 0 a 2 ano de idade. Além disso, a exposição precoce da criança ao LVI aumenta o risco não somente de reações adversas a este leite, como também de alergias a outros alimentos. Outro risco associado a sua ingestão é o de desenvolver uma sobrecarga renal. Apesar das funções metabólicas e excretoras do lactente normal acima de 6 meses de idade estarem mais maduras e, na maioria das vezes, suportarem bem essa sobrecarga, a margem de segurança continua sendo maior quando o alimento é o leite materno ou algum fórmula modificada. Existe ainda o risco de deficiência de cobre, zinco, vitamina A, C, E e ácido fólico e gorduras essenciais (ômega 3 e ômega 6) principalmente quando se utiliza o LVI muito diluído, prática geralmente observada. A deficiência de algumas vitaminas pode ser ainda agravada pelo processamento térmico do leite. Portanto, com todas as evidências, não é recomendada a utilização do leite de vaca integral na alimentação da criança durante o primeiro na de vida. Contudo, essa realidade nem sempre é possível, visto que o poder aquisitivo da maioria da população brasileira é baixo. Para aquelas crianças impossibilitadas de serem alimentadas com leite materno desde o nascimento, recomenda-se que o LVI seja diluído preferencialmente até o 5º mês do lactente. No 1º mês, preconizase uma diluição de 50%, isto é 1 parte de LVI em 1 parte de água. Do 2º ao 4º mês, 2 partes de LVI em 1 parte de água. Essa diluição visa reduzir o excesso de proteínas e de eletrólitos. Contudo, qualquer que seja a diluição adotada, haverá sempre a redução na quantidade de energia fornecida ao lactente, a qual deverá ser corrigida a fim de suprir as necessidades do pequeno. Usualmente, a correção é feita com o acréscimo de carboidratos, como as farinhas. Deve-se evitar a utilização do açúcar simples devido ao poder em potencial de provocar diarréia nesta fase da vida. Atenção! O que você deve evitar O leite desnatado é contra-indicado para a criança, pois além de possuir densidade energética muito baixa, pode causar deficiências severas de gorduras essenciais e determinadas vitaminas. Os leites achocolatados também devem ser evitados durante o 1º ano e vida devido à presença de alguns fatores antinutricionais do chocolate, os quais podem comprometer a utilização da proteína e do cálcio do leite. E por fim, o leite de vaca não submetido a processamento térmico prévio é desaconselhável. Leites in natura expõem a criança ao risco de doenças como tuberculose, entre outras, além de estarem sujeitos a condições de higiene sanitária precárias. Mauro Fisberg e Flávia De Conti, da Nutrociência Assessoria em Nutrologia FONTE: http://cristianaarcangeli.com.br/saude-e-nutricao/leite-o-alimento-essencial-em-todas-asfases-da-vida/ LEITE: O ALIMENTO ESSENCIAL EM TODAS AS FASES DA VIDA por Tamirys Collis Segunda-feira, 21 de Março de 2011 Essencial, principalmente para os recém-nascidos, o leite é um alimento que traz muitos benefícios ao longo da vida. É importantíssimo que, pelo menos, até o sexto mês de vida os bebês consumam leite materno exclusivamente. Mas e a partir dessa idade, qual é o tipo de leite mais indicado (de cabra, de soja, de vaca, integral, semidesnatado ou desnatado)? Para começar, é importante esclarecer que o leite é um alimento de grande valor nutritivo, com grande concentração de cálcio, essencial para a formação e manutenção dos ossos. As proteínas do leite são completas, propiciando a formação e manutenção dos tecidos. Além da vitamina A, o leite contém vitamina B1, B2 e minerais que favorecem o crescimento e a manutenção de uma vida saudável. Por esse motivo, é um alimento tão fundamental para crianças e adolescentes, mas engana-se quem pensa que deixa de ser importante na fase adulta. “Estudos provam que seu consumo diário reduz a incidência de osteoporose na fase adulta e terceira idade”, explica Patrícia Ramos, nutricionista e coordenadora do Serviço de Nutrição e Gastronomia do Hospital Bandeirantes. Sabemos que existem vários tipos de leite, entre eles o de cabra, de soja e de vaca (integral, desnatado e semidesnatado). Como saber escolher qual a melhor opção para cada fase da vida? A especialista responde: até os seis meses, o bebê consome apenas leite materno, sem necessidade de suplementação com outro alimento ou água. Após esta idade, pode-se iniciar a introdução de novas formas de alimentação, em conjunto com o aleitamento materno. As vantagens são imunológicas, nutricionais, fisiológicas, odontológicas e psicológicas. Após o desmame, a criança passa a ingerir outros tipos de leite, geralmente com boa tolerância. Para o adulto, a ingestão do leite de vaca é a indicada, pois a possibilidade de atingir as recomendações de cálcio é muito maior. “Para manter ossos saudáveis, precisamos ingerir entre 1000 a 1500 mg de cálcio por dia. Esta meta torna-se muito difícil de ser alcançada se houver a impossibilidade do consumo do leite de vaca”, diz a nutricionista, que ainda explica a diferença entre leite integral, desnatado e semi-desnatado, opções de leite de vaca: “A diferença está no teor da gordura. O integral é o que tem maior quantidade de lipídeos e o desnatado é o menor teor de gordura”. Portanto se você está de dieta, não tenha dúvidas, opte pelo desnatado, que é o menos calórico. Já no caso de gestantes, mulheres na menopausa e idosos, o leite de cabra possui uma quantidade de cálcio superior ao de vaca. Mas cuidado, alerta Patrícia, ele tem maior concentração de gordura e pode levar ao aumento de colesterol e doenças cardiovasculares. Uma alternativa é escolher o leite desnatado, que possui mesmo teor de nutrientes. Agora que você já sabe qual o melhor tipo de leite para você, saiba a quantidade ideal que você deve consumir, de acordo com a nutricionista: Crianças de 1 a 8 anos: recomenda-se a ingestão diária de três copos de leite, sendo a bebida a melhor fonte de cálcio, elemento essencial para formação de ossos e dentes. Essa ingestão diária de leite garante o fornecimento de 80% a 100% das necessidades desse mineral; Adolescência: nessa fase, o jovem apresenta o estirão – período de crescimento muito rápido. Nesse período, os adolescentes necessitam de uma boa alimentação, pois crescer implica maior gasto de energia. O adolescente precisa de uma ingestão diária de cinco copos de leite para atender às necessidades de cálcio. Outras opções são iogurtes e queijos. Adulto: mesmo depois que os ossos já estão formados, o cálcio deve continuar presente para diminuir a possibilidade de desenvolvimento de osteoporose. Essa é uma doença que deixa os ossos porosos, menos densos e mais frágeis, sujeitos a um risco maior de fraturas. A recomendação diária é de quatro a cinco copos de leite, sendo o mais indicado o desnatado, devido a presença de gordura de origem animal no leite integral, que aumenta o risco de doenças cardiovasculares, causa de expressiva mortalidade nessa faixa etária. Idosos: homens e mulheres com mais de 65 anos precisam de uma dose elevada de cálcio. Para suprir a necessidade desse mineral, deve-se consumir diariamente, pelo menos, o equivalente a seis copos de leite, de preferência desnatado. Essa quantidade pode causar incômodos gastrintestinais e, nesse caso, o leite com baixa lactose é uma boa indicação. Confira tabela com valor nutricional de cada tipo de leite: Leite de soja – 100 ml Kcal: 38 calorias Proteínas: 3g Lipídeos: 1,4g Carboidratos: 3,8g Cálcio: 36 mg Leite de vaca – 100 ml Kcal: 63 calorias Proteínas: 3,2g Carboidratos: 4,8g Cálcio: 119 mg Leite de cabra – 100 ml Kcal: 65 calorias Proteínas: 3,4g Carboidratos: 4,4g Cálcio: 134 mg