Título: A importância do útero na vivência sexual da mulher Autores

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ANAIS 21ª JORNADA DE OBSTETRICIA E GINECOLOGIA
Protocolo: 224
Título: COMPARAÇÃO DA ULTRA-SON OGRAFIA BIDIMEN SION AL E TRIDIMEN SION AL
NA
MEDIDA
DO
VOLUME
PULMON AR
DE
FETOS
N ORMAIS
Autores: Edward Araujo Júnior, Luciano Marcondes Machado N ardozza, Claudio Rodrigues Pires,
Hélio
Antonio
Guimarães
Filho,
Antonio
Fernandes
Moron
Apresentador
(es):
Edward
Araujo
Júnior
Serviço: Setor de Ultra-sonografia Tridimensional do Departamento de Obstetrícia da Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp/EPM)
E-Mail: [email protected]
Objetivo: Comparar os métodos bidimensional e tridimensional na medida do volume pulmonar de fetos
normais. Métodos: Realizou-se um estudo de corte transversal com 51 gestantes normais entre 20 a 35
semanas. Para o cálculo do volume por meio do método bidimensional (2D), utilizou-se a fórmula da
elipsóide (X*Y*Z*0,52). Para o método VOCAL (Virtual Organ Computer-aided Analysis), utilizou-se
ângulo de rotação em 300. Na comparação das técnicas, utilizou-se o coeficiente de correlação intraclasse
(ricc), o teste T-Student pareado (pt*) e os gráficos de Bland-Altman. Para variabilidade intraobservador,
utilizou-se o ricc e compararam-se as médias entre as duas medidas por meio do teste pt*. Resultados: Os
métodos 2D e VOCAL mostraram-se fortemente correlacionados (ricc= 0,919 e 0,873 para os pulmões
direito e esquerdo, respectivamente), entretanto, mostraram-se discordantes, pois as médias do volume
pulmonar fetal aferida pelo método 2D foram sempre superestimadas em relação às obtidas pelo método
VOCAL, tanto para o direito (24,02 mL x 19,15 mL; pt*<0,001), quanto para o esquerdo (16,03 mL x
13,77 mL; pt*=0,002). Em relação à variabilidade intraobservador, observou-se boa reprodutibilidade
para a medida volumétrica do pulmão esquerdo pelas técnicas 2D (Média= 0,40 mL; pt*=0,57) e VOCAL
(Média= -0,22 mL; pt*= 0,63), entretanto o método 2D apresentou baixa reprodutibilidade para o pulmão
direito (Média= 1,73 mL; pt*= 0,31). Conclusões: O método bidimensional é inadequado para a avaliação
do volume pulmonar de fetos normais. , , , , 16/1/2007 21:28:38
Protocolo: 225
Título:
A
importância
do
útero
na
vivência
sexual
da
mulher
Autores: Imacolada Marino Tozo; Nelson Gonçalves; Sonia Maria Rolim Rosa Lima; Tsutomu
Aoki
Apresentador
(es):
Imacolada
Marino
Tozo
Serviço:
DOGI
E-Mail: [email protected]
Observações: Poucos órgãos do corpo humano foram aquinhoados com tantos nomes como o útero, quer
na linguagem médica, quer na popular. Na medicina grega o útero recebeu três denominações diferentes:
métra, hystéra e delphys. Conceitua-se o útero como órgão muscular em forma de pêra, côncavo e de
paredes espessas, localizado no centro da cavidade pélvica, à frente do reto e atrás da bexiga urinária.
Trata-se de um órgão feminino por excelência, onde se desenvolve o produto da concepção (ovo, embrião
e feto), sendo órgão genital interno feminino de extraordinária importância na representação da
sexualidade da mulher. Atualmente, admite-se que a sexualidade manifesta-se desde o nascimento,
desenvolvendo-se com o amadurecimento geral do indivíduo, até a morte. Não se pode desprezar a força
dos conceitos aprendidos durante a formação e educação das mulheres, os quais certamente se refletem
em suas perspectivas acerca do útero e de suas funções, vinculando-o à própria condição de feminilidade
ou de “ser mulher”. A vivência sexual feminina está historicamente ligada entre o sexo e a reprodução.
Mesmo com a liberação sexual iniciada há quatro décadas, com o advento da pílula anticoncepcional e a
ascensão social e política da mulher, ainda hoje o sexo feminino continua a conflitar com a vivência da
sexualidade nas questões de Prazer vinculadas à Reprodução. Por se tratar de um órgão reprodutor por
excelência, o útero tem essa representação na sexualidade feminina. Além de suas funções biológicas, o
útero associa-se a um conjunto de idéias e significados que permanecem adormecidos no imaginário das
mulheres. Estas concepções acerca do útero estão intimamente atreladas à busca por exercer controle
sobre a sua sexualidade simbolizando a sua condição de fêmea, sua feminilidade, sua libido, sua
capacidade de obter prazer. É a própria Identidade social feminina. 12/2/2007 16:25:49
Protocolo: 226
Título: A Histerectomia total é um fator de risco para a Disfunção sexual feminina?
Autores: Imacolada Marino Tozo; N elson Gonçalves; Sonia Maria Rolim Rosa Lima; Tsutomu Aoki
Apresentador (es): Imacolada Marino Tozo
Serviço: Dogi
E-Mail: [email protected]
Observações: As disfunções sexuais implicam em problemas persistentes ou recorrentes em um
ou mais estágios da resposta sexual. Elas não são consideradas doenças, entretanto afetam a
qualidade de vida do individuo e freqüentemente perturbam o relacionamento com o parceiro. As
disfunções sexuais abrangem uma variedade enorme de situações, sendo muitas vezes difícil, por
vezes impossível, dissociar a causa orgânica da emocional. As disfunções sexuais femininas
podem ocorrer em qualquer idade, sendo algumas mais freqüentes conforme determinadas fases
de vida das mulheres, podendo ser desencadeadas, dentre varias causas, por efeito deletério de
medicamentos ou intervenções cirúrgicas. O Colégio Norte Americano de Obstetrícia e
Ginecologia estima que 25 a 50% das mulheres submetidas a histerectomia terão uma ou mais
complicações, embora de pequeno porte ou reversíveis.Em primeiro lugar, a histerectomia
encerra a possibilidade da mulher ter filhos; podendo também apresentar complicações, tais
como: lesões do intestino, da bexiga e dos ureteres; sangramento vaginal, infecção, dor pélvica
crônica e diminuição da resposta sexual. No Brasil, dados recentes obtidos no DATASUS
(11/2006), ainda apontam a histerectomia ocupando o segundo lugar entre as cirurgias mais
realizadas, sendo precedida somente pelo parto Cesariana. No Estado de São Paulo, foram
realizadas no ano de 2005, aproximadamente 7.251 histerectomias, enquanto que até agosto de
2006 já haviam sido realizadas 4.848 histerectomias. A literatura não aponta de forma conclusiva
os efeitos da histerectomia na função sexual, havendo dúvidas e controvérsias entre os médicos
ginecologistas a respeito da melhor opção cirúrgica no sentido de não interferir negativamente na
satisfação sexual da mulher. Atualmente a retirada total do útero é a cirurgia mais realizada,
embora, muitos cirurgiões manifestam preferência pela permanência do colo uterino diante de
patologias uterinas benignas. A polêmica em se praticar a Histerectomia Total ou Sub-total
ocorre justamente por interferir o menos possível na anatomia, facilitando a atividade coital,
seguida de satisfação sexual. Diversas modificações anatômicas podem prejudicar o exercício
sexual, seja por: alteração do tamanho e formato dos órgãos genitais, interrupção dos suportes
anatômicos da resposta sexual, obstrução da penetração da vagina, produção de dor,
rebaixamento do impulso sexual e do grau de atratividade por redução de níveis hormonais
circulantes. Assim sendo, a Histerectomia certamente é seguida de repercussões psicofísicas
significativas, tendo alto potencial de influenciar a sexualidade e a atividade sexual da mulher e
até do próprio parceiro. 12/2/2007 16:30:41
Protocolo: 227
Título: PROTOCOLO PARA ATEN DIMEN TO A GESTAN TE COM RISCO DE PÓS-TERMO
Autores: Munhoz.W, Sancovski. M, Sestokas Zorzeto. SR, Antonini. E, Calabresi, RCS
Apresentador (es): Sancovski, M
Serviço: Hospital Maternidade Interlagos
E-Mail: [email protected]
Observações: Muitas gestantes procuram o Pronto Socorro do Hospital Maternidade Interlagos (HMI) com
gestações que atingiram a data provável do parto e se sentem inseguras quanto ao bem estar de seus fetos e
em número significativo, já perderam seu vínculo com o pré-natal, ficando desassistidas neste momento, o
que poderá ser ominoso para o feto. Seguí-las no Pronto Socorro, como se fazia, sobrecarrega o Serviço e as
mesmas ficam submetidas a serem atendidas a cada dia por uma equipe de plantonistas diferente, perdendose um seguimento mais responsabilizado e humanizado. Com o intuito de se resolver este problema foi criado
no ambulatório do HMI um grupo de seguimento de Pós-datismo. Gestante de baixo risco com Idade
Gestacional 40 semanas ou mais / calculada pela Data da Ultima Menstruação (DUM) ou exame de Ultrasonografia Obstétrica de 1º trimestre. Equipe Multiprofissional 1. Médico Toco Ginecologista com experiência
em Imagem 2. Enfermeira 3. Aux. Técnico de Enfermagem 4. Assistente Social 5. Psicólogo Rotinas
Avaliações da Vitalidade 1. Exame físico (obstétrico) 2. Amnioscopia (quando colo pérvio) 3. Cardiotocografia
basal 4. Avaliação Ultra-sonográfica (ILA e PBF Quando necessário) Organograma 40 semanas ou > CTB +
ILA Se normal - EF + Amnioscopia Se alterado - Encaminhar a Maternidade Se normal - repetir 3 - 4 dias atpe
41 a 42 semanas - Encaminhar a Maternidade Se Alterado - Encaminhar a Maternidade Conclusão: Com este
protocolo entendemos que as gestantes deverão estar melhor atendidas tanto do ponto de vista clínico como
pessoal. O atendimento certamente diminuirá a consulta de Pronto Atendimento e auxiliará no preparo das
pacientes para que se permitam o parto vaginal com boa vitalidade, diminuindo-se assim os índices de
cesárea. 12/4/2007 10:28:57
Protocolo: 228
Título:
CIN ESIOTERAPIA
NO
ALÍVIO
DA
DOR
PÉLVICA
CRÔN ICA
Autores:
Wuo,
LL;
Schor,
E;
Sato,
H;
Sartori,
MG;
Girão,
MJBC.
Apresentador
(es):
Liris
Leite
Wuo
Serviço:
Setor
de
Algia
Pélvica
e
Endometriose
UN IFESP
E-Mail:
[email protected]
Observações: Objetivo: Aferir a melhora da dor pélvica crônica feminina após a cinesioterapia em
grupo e comparar esses efeitos com a orientação dos exercícios realizados em casa. Casuística e
Métodos: Foram tratadas 54 mulheres com dor pélvica crônica atendidas no Setor de Algia Pélvica e
Endometriose no período de fevereiro de 2005 a março de 2006. Foram incluídas no estudo mulheres
com dor pélvica de caráter intermitente ou não, que se exacerbava nas situações de esforço físico,
movimentação, ortostatismo prolongado e alíviava ao repouso. N ão foram incluídas pacientes com
diagnóstico confirmado ou suspeito de endometriose, com leiomioma uterino ou pacientes grávidas.
Todas se submeteram à avaliação fisioterapêutica com testes de encurtamento e força muscular,
testes de integridade articular e avaliação postural. Após a avaliação inicial foram randomizadas no
grupo de cinesioterapia supervisionada (uma vez por semana) ou no grupo de cinesioterapia
orientada (exercícios em casa) com encontros uma vez ao mês. A evolução da dor foi acompanhada
pela aplicação do questionário de dor Mcgill no início, ao final do tratamento e após três meses. Ao
longo das sessões, a dor foi avaliada de acordo com a Escala de Intensidade da Dor Presente e EVA
(Escala Visual Analógica). Resultados: A melhora da dor ao longo do tratamento foi significativa,
sendo o valor de p=0,629 na primeira visita, p=0,538 na quinta visita e p=0.899 na nona visita, para
ambos os grupos de tratamento, considerando que para os exercícios em casa a primeira visita
corresponde ao primeiro encontro, a quinta visita ao segundo encontro e a nona ao terceiro
encontro. N ão houve diferença na Escala de Intensidade da Dor Presente em ambos os grupos de
tratamento (p= 0,271) e não houve diferença para as médias da dor pela Escala Visual N umérica
(p=0,840) em ambos os grupos. Conclusão: A cinesioterapia foi efetiva na melhora da dor pélvica
crônica feminina em ambos os grupos de tratamento. N ão houve diferença entre a utilização de
cinesioterapia em grupo ou a orientação de exercícios em casa. 13/4/2007 12:13:52
Protocolo: 229
Título: Análise crítica dos diferentes questionários utilizados para o diagnóstico das disfunções
sexuais
femininas
Autores: Halina Francisca dos Santos Silva; Sônia Maria Rolim Rosa Lima; Tsutomu Aoki
Apresentador
(es):
Halina
Francisca
dos
Santos
Silva
Serviço: Pós-Graduação – Departamento de Obstetrícia e Ginecologia / Faculdade de Ciências
Médicas
da
Santa
Casa
de
São
Paulo
E-Mail:
[email protected]
Observações: O interesse público e profissional no campo da medicina sexual feminina é cada vez
maior. Entretanto, problemas nos modelos de avaliação das disfunções sexuais femininas (DSF),
tais como desenho, método de mensuração, validação, classificação e quantificação limitam seu
estudo e dificultam sua escolha em caso de protocolos de pesquisa. Objetivo: Realizar descrição e
análise crítica dos diferentes questionários validados utilizados na avaliação das DSF. Material e
Métodos: Foram analisados seis instrumentos multidimensionais e unidimensionais, ferramentas
com propriedades psicométricas, de credibilidade e de validade. Estes questionários incluem o
Estudo do Comportamento Sexual no Brasil (ECOS) o "Brief Sexual Function Index for Women"
(BRIEF-W), o “Female Sexual Function Index” (FSFI), o “Modified McCoy Sexual Scale”, o
“Profile of Female Sexual Function” (PSFS) e o “Female Sexual Distress Scale” (FSDS). Resultados:
São instrumentos de auto-resposta, de fácil e breve administração (máximo de 15 a 20 minutos) e
com interesse temporal. Os multidimensionais têm o propósito de avaliar, pelo menos, as três fases
da resposta sexual humana (ECOS, BRIEF, FSFI, PFSF e MacCoy) e o único unidimensional
(FSDS) foi desenhado especialmente para avaliar grau de insatisfação sexual. Alguns pontos os
diferem entre si: variação do número de questões (7 a 37); somente o ECOS integra identificação e
saúde geral, além da queixa sexual; os distúrbios de dor não são mencionados no PFSF e no FSDS e
o PFSF é diretamente direcionado a mulheres ooforectomizadas. A composição dos resultados pode
ser dada por somatória de valores (BRIEF, FSFI, PFSF, FSDS e MacCoy) ou por análise pontual das
questões (ECOS). Conclusões: Uma variedade de instrumentos é capaz de avaliar a DSF. Os
questionários, em especial os de auto-resposta, são instrumentos de avaliação utilizados com
excelência não só em estudos clínicos, mas também como método diagnóstico na prática clínica. A
grande diversidade de questionários pode refletir a ausência de consenso ou até mesmo a
inexistência de um método completo. Entretanto, dos métodos atualmente disponíveis, eles são os
mais convenientes para o estudo da DSF. 16/4/2007 20:22:44
Protocolo: 230
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: CON HECIMEN TO E USO DE MÉTODOS AN TICON CEPCION AIS EN TRE
PACIEN TES IN TERN ADAS N A EN FERMARIA DE GIN ECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DO
HOSPITAL
UN IVERSITÁRIO
SÃO
FRAN CISCO
–
BRAGAN ÇA
PAULISTA.
Observações:
O Brasil tem alta prevalência de uso de método anticoncepcional, no entanto é freqüente seu uso
incorreto e inadequado, sugerindo baixo nível de conhecimento sobre os métodos contraceptivos.
Assim o presente estudo visou caracterizar o conhecimento e uso de métodos anticoncepcionais
(MACs) segundo variáveis de natureza biológica, demográfica e social, entre as pacientes internadas
na enfermaria da clínica de Ginecologia e Obstetrícia no Hospital Universitário São Francisco
(HUSF) da Universidade São Francisco em Bragança Paulista nos meses de Outubro, N ovembro e
Dezembro de 2006. Realizou-se um estudo transversal de base populacional com 277 mulheres
internadas na enfermaria da clínica de Ginecologia e Obstetrícia do HUSF. Foi aplicado um
formulário constituído por perguntas e respostas pré-codificadas, visando à qualidade das
informações obtidas, para avaliar o nível de conhecimento e uso de métodos anticoncepcionais e
relacioná-lo a variáveis biológicas, demográficas e sociais. A participação foi voluntária após a
leitura e a assinatura do consentimento livre e esclarecido. Para análise estatística dos dados foram
utilizados o teste do Chi-quadrado, Kruskal-Wallis, teste-t, post test de Dunn e Mann Whitney. Os
resultados deste estudo revelaram uma população homogênea, já que a maioria das variáveis
biológicas, demográficas e sociais não influenciaram estatisticamente no nível de conhecimento das
entrevistadas a respeito dos MACs. A média de escore de conhecimento foi de 5,794, desvio padrão
2,067. O nível de conhecimento variou conforme os seguintes fatores: gestação indesejada, renda da
mulher que trabalha fora de casa, fontes de informação sobre métodos anticoncepcionais e número
de métodos anticoncepcionais citados espontaneamente pelas entrevistadas. Os métodos mais
citados espontaneamente foram o anticoncepcional oral e o preservativo masculino.
Coincidentemente foram também os mais usados. Surpreendeu o baixo índice de mulheres
laqueadas. A quantidade de métodos citados espontaneamente e o acesso a informações sobre
contracepção se relacionou positivamente com o nível de conhecimento sobre métodos
anticoncepcionais. Estes dados são relevantes na medida em que apontam um caminho a ser
seguido que possivelmente melhore o uso de contraceptivos no Brasil. 17/4/2007 18:46:56
Protocolo: 231
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: Impacto da Reeducação Postural Global na Incontinência Urinária de Esforço Feminina
Autores:
Celina
Fozzatti,
Paulo
Palma.
Miriam
dambros
Apresentador
(es):
Celina
Fozzatti
Observações:
A Incontinência urinária de esforço (IUE) feminina, condição com alta prevalência, é definida como
um sinal e sintoma ligado a distúrbios funcionais da uretra (esfíncteres) e/ ou bexiga e não
caracteriza uma doença. Trata-se então de uma disfunção mecânica em que alterações na
biomecânica da bacia pélvica podem estar associadas à modificação deste mecanismo. Atualmente
tem-se valorizado e vem-se aplicando o tratamento fisioterapêutico nesta afecção, como o
treinamento dos músculos do assoalho pélvico, obtendo-se bons resultados a curto e médio prazos.
Além disso, técnicas baseadas na abordagem global da paciente, que consideram aspectos da
estrutura postural, estão ainda em fase de investigação. O trabalho aqui descrito constou da
aplicação do tratamento da Reeducação Postural Global (RPG), trabalhando-se a reestruturação
postural por meio do reequilíbrio do Sistema músculo esquelético (SME), alongamento das cadeias
musculares e reequilíbrio dos eixos ósseos, num enfoque global. Objetivo: Avaliar os efeitos da RPG
nas queixas de IUE e qualidade de vida em um grupo de mulheres incontinentes. Casuística e
Método: Para o estudo, foram selecionadas 26 mulheres portadoras de queixa clínica de IUE, que
foram submetidas ao tratamento da RPG. O tratamento constou de sessões semanais de 50 minutos
num período de três meses e posteriormente de sessões quinzenais por mais três meses. O grupo foi
acompanhado por seis meses após final do tratamento, sendo reavaliado no término do tratamento,
no terceiro e sexto meses. A avaliação foi feita usando Questionário de Qualidade de Vida, diário
miccional de três dias, Pad Use e Avaliação funcional do assoalho pélvico (AFA). N o término do
tratamento e no seguimento de seis meses, as pacientes também foram avaliadas por meio de escala
analógica de satisfação. Resultados: Das 26 pacientes que iniciaram o programa, 25 concluíram o
tratamento. N o final deste quatro pacientes (16%) estavam curadas, 18 (72%) apresentaram melhora
significativa e três (12%) não apresentaram melhora. N o seguimento de seis meses, seis (24%)
pacientes estavam curadas, 16 (64%) apresentaram melhora e três (12%) não apresentaram melhora.
Diferenças significativas foram notadas no número de perdas (p<0.001), Pad Use (p<0.001) e AFA
(p<0.001). Além disso, foi percebida melhora em todos os domínios do Questionário de Qualidade
de Vida, especialmente em Percepção geral da saúde (p<0.005) e Impacto da incontinência
(p<0.001) em todos os seguimentos da avaliação. Conclusão: A RPG induziu à melhora significativa
dos sintomas de IUE e qualidade de vida no grupo de mulheres incontinentes estudado. 18/4/2007
23:37:58
Protocolo: 232
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: Fatores de risco para doenças cardiovasculares e síndrome metabólica em mulheres após a
menopausa
no
município
de
Congonhal-MG
Autores:
Reis
BF,
Lima
SMRR,
Saito
S,
Silva
HFS,
Aoki
T
Apresentador
(es):
Reis
BF
Observações:
Introdução: A Síndrome Metabólica (SM) é um transtorno complexo representado por um conjunto
de fatores de risco cardiovascular, devendo ser destacada a sua importância epidemiológica,
responsável pelo aumento da mortalidade. Estudos têm demonstrado estimativas de risco separadas
por gênero, sendo que o risco de evento cardiovascular e morte foi maior para as mulheres
comparados com os homens. OBjetivo: Verificar a prevalência de fatores de risco cardiovascular e
síndrome metabólica em mulheres após a menopausa residentes no município de Congonhal-MG e
comparar com os dados da literatura. Casuística e Método: Estudo transversal no município de
Congonhal no estado de Minas Gerais, com 117 mulheres após a menopausa, acompanhadas no
ambulatório de Ginecologia da Unidade Básica de Saúde (UBS), no período de março de 2006 a
março de 2007. A SM foi definida pelo N ational Cholesterol Education Program Adult Treatment
Panel III (N CEP-ATP III) onde três ou mais dos seguintes critérios: circunferência da cintura (> 88
cm); triglicerídeos séricos > 150 mg/ dL ou colesterol HDL < 50 mg/ dL; hipertensão arterial
sistêmica (PA > 130/ 85 mmHg ou uso de medicação anti-hipertensiva), e glicemia de jejum > 110
mg/ dL foram adotados. Resultados: A média de idade das mulheres foi de 56,5 ± 5,5 anos, já a
idade de menopausa de 48 + 4,4 anos e o tempo transcorrido após a menopausa de 8,5 + 6,8 anos.
Os fatores de risco cardiovascular foram: Colesterol total 217,7 + 39 mg/ dL, HDL-c 51,8 + 12
mg/ dL, LDL-c 33,4 + 28,7 mg/ dL, VLDL-c 159,7 + 68,1 mg/ dL, glicemia de jejum 103,4 + 38,7
mg/ dL, Circunferência abdominal 94,3 + 10,1 cm, PA sistólica 136 + 19,4 mmHg e diastólica 82,1 +
12,3 mmHg. Foram classificados como tendo síndrome metabólica 27,4% das participantes, quando
comparados com a literatura internacional os achados foram concordantes (10,7 a 40,5% das
mulheres são acometidas pela SM), e não foi encontrado dados estatísticos nacionais. 19/4/2007
08:10:51
Protocolo: 233
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: N OVAS PERSPECTIVAS DA RESSON ÂN CIA MAGN ÉTICA MAMÁRIA N A
ABORDAGEM DAS PACIEN TES COM DIAGN ÓSTICO RECEN TE DE CAN CER MAMÁRIO.
Autores: Missrie DR, Aracava MM ,Ferreira AHPG, Mello GN ,Maia APCC, Stanzani D
Apresentador
(es):
Debora
R
Missrie
Observações:
OBJETIVO: demonstrar a eficiência da RM no estadiamento loco regional e contralateral do câncer
de mama e o impacto dos achados na conduta terapêutica. RESUMO: N as pacientes com
diagnóstico recente de câncer mamário , em que a abordagem terapêutica não foi definida, o estudo
por RM possibilita a avaliação do tumor propriamente dito, com informações de dimensões e
extensão loco-regional, além da detecção de focos adicionais da doença na mesma mama ou na
contralateral. A importância desses achados reside na possibilidade de uma programação
terapêutica mais adequada e específica para cada paciente, uma vez que as informações obtidas
podem postergar uma mastectomia profilática contralateral, por sua vez, a multicentricidade ( focos
em diferentes quadrantes ) contra-indicaria a cirurgia conservadora e a multifocalidade ( vários
focos no mesmo quadrante ), por associar-se a maiores taxas de recorrência local, obrigaria a uma
ressecção com margens mais amplas ou até mesmo mastectomia. De acordo com inúmeros relatos
da literatura a sensibilidade da RM para a detecção do câncer de mama gira em torno de 86 a 100%,
sendo mais variável quando se refere ao ca in situ, maior causa de falso-negativo na avaliação por
RM, com relatos de sensibilidade de 40 a 100%. Foram publicados alguns importantes estudos
avaliando o potencial de detecção de focos tumorais adicionais através da RM, e que não eram
identificados tanto no exame clínico quanto na avaliação por imagem com mamografia e/ ou ultrasom. Em um estudo realizado por Lee e col. em 2003 focos adicionais ipsilaterais ao tumor primário
foram relatados em 27% das pacientes. Em outros dois estudos de Liberman e col 2003 e Lehman e
col. em 2007, os resultados obtidos foram semelhantes, encontrando-se focos contralaterais em 3,8 e
3,1 %, respectivamente. Através da apresentação de casos clínicos de nosso serviço, ilustraremos de
forma didática os principais achados de imagem na avaliação por ressonância magnética nos
estadiamentos tumorais os associando aos dados da revisão de literatura. 21/4/2007 07:18:59
Protocolo: 234
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: AVALIAÇÃO DO PERFIL SOROLÓGICO MATERN O N AS COLETAS DE SAN GUE DE
CORDÃO
UMBILICAL
EM
MATERN IDADES
DE
SÃO
PAULO
Autores: S. R. S. ELLOVITCH1, J MACHADO1, N . FERREIRA 1, MC JORGE 1, S AZEVEDO 1, E
CRUZ
1
Apresentador
(es):
S.
R.
S.
ELLOVITCH
Observações:
Objetivo Este trabalho teve como objetivo identificar o perfil sorológico das mães que optaram pelo
armazenamento do sangue de cordão umbilical de seus filhos na Cryopraxis®. Material e Métodos
Análise retrospectiva de 850 amostras do sangue materno coletado entre janeiro a dezembro de 2006.
As amostras foram submetidas à triagem sorológica de acordo com a resolução RDC 153 de 2004 –
AN VISA. Resultados Das 850 amostras analisadas 74% foram reagentes para CMV (IgG), e 1,5%
para IgM. A análise para Hepatite B indicou um percentual de 2,35% de reatividade e 0,35 % de
infecção em curso (HBSAg). Apenas 0,24% das amostras foram reativas para Hepatite C. Um
percentual de 0,59% apresentou reatividade para Doença de Chagas e 0,36% reatividade para HTLV.
Nenhuma das amostras foi reagente para HIV e Sífilis. Conclusão N as 850 amostras examinadas
80% apresentaram reatividade para uma ou mais das sorologias testadas. O maior índice de
reatividade foi para CMV 74% em concordância com os altos índices de prevalência deste vírus na
população brasileira. 24/4/2007 11:34:28
Protocolo: 235
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: ESTUDO DA VIABILIDADE DO SAN GUE DO CORDÃO UMBILICAL COLETADOS
DURAN TE 2006 PARA CRIOPRESERVAÇÃO EM MATERN IDADES DE SÃO PAULO
Autores: S. R. S. ELLOVITCH1, J MACHADO1, N FERREIRA1, MC JORGE 1, S AZEVEDO 1, E
CRUZ
1
Apresentador
(es):
S.
R.
S.
ELLOVITCH
Observações:
Objetivo Este trabalho teve como objetivo determinar o percentual de inviabilidade do sangue de
cordão umbilical coletado, durante o ano de 2006, em maternidades paulistas, segundos o critério de
volume e número de células iniciais obtidos nas coletas. Material e Métodos Análise retrospectiva de
871 amostras de sangue de cordão coletado entre janeiro a dezembro de 2006. As amostras foram
submetidas à determinação do volume colhido e a avaliação número de células. São consideradas
amostras inviáveis aquelas cujo volume é inferior a 70 mL e ou apresentam número de células menor
que 500 milhões (resolução RDC 153 de 2004 – AN VISA). Resultados Das 871 amostras analisadas
somente 21 (3%) foram consideradas inviáveis, segundo os critérios de volume e número de células
mínimos. Conclusão Os índices de viabilidades obtidos estão de acordo com aqueles descritos na
literatura técnico-científica. O método de coleta da Cryopraxis® (intra e extra-útero) permite um
melhor índice de aproveitamento do sangue de cordão umbilical para a criopreservação e utilização
futura. 24/4/2007 11:38:17
Protocolo: 236
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título:
Condilomatose
Gigante
Tumor
de
Buschke
Lowenstein
Autores:
Brisighelli,AN ;
Sobrino,DS;
Faria.CSD;
Trizi,
JS.
Apresentador
(es):
Carolina
Souza
Delage
Faria
Serviço: Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Universitário São Francisco Bragança
Paulista
SP
Observações:
O papilomavírus humano é tido como um dos mais importantes patógenos da raça humana e está
relacionado principalmente à gênese das neoplasias anogenitais, assim como ao Tumor de Buschke
- Lowenstein (associação com os tipos 6 e 11 do HPV). N este trabalho será relatado o caso de uma
gestante de 24 anos que chegou ao pronto socorro apresentando quadro de lesões condilomatosas
extensas, múltiplas, de superfícies irregulares, com características inflamatórias e infecciosas em
região perianal e vulvar, com início há 7 anos. Tal lesão fora caracterizada como sendo um Tumor
de Buschke - Lowenstein. A paciente já havia feito uso de Podofilina. Em nosso serviço, utilizamos
Thuya (durante a gestação) e Imiquimod (no puerpério). Alguns dos condilomas apresentaram
redução volumétrica significativa. Assim, pudemos realizar a ressecção cirúrgica das lesões com
pedículos menores e, posteriormente, iríamos realizar o uso de Interferon beta intralesional.
24/4/2007 16:59:42
protocolo: 237
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: RAZÕES DA PROCURA POR TRATAMEN TO FITOTERÁPICO N O CLIMATÉRIO
Autores:
Lima,SMRR;
Saito,S;
Reis,BF;
Ruggero;
Aoki,T
Apresentador
(es):
Saito,S
Observações:
Objetivo: Avaliar os motivos pelos quais as mulheres sintomáticas, que se encontram no período do
climatério, procuraram o Ambulatório de Fitomedicamentos. Métodos: Foram incluídas 230
mulheres com idade de 40 a 65 anos, com tempo da pós-menopausa maior ou igual há um ano, com
sintomas climatéricos quantificados pelo Índice Menopausal de Kupperman, atendidas no
Ambulatório de Fitomedicamentos do Ambulatório de Especialidades “Dr. Geraldo Bourroul” da
Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, no período de janeiro a abril de 2007. O
diagnóstico de climatério foi dado baseado na história clínica e dosagem de FSH > 30 mUI/ mL.
Todas as mulheres não referiam tratamento prévio hormonal, nem apresentaram o uso de outros
fitoterápicos ou suplementos nutricionais para esta indicação pelo menos, seis meses antes do início
do estudo. O motivo pelo qual procuraram o Serviço foi questionado no início do tratamento bem
como os outros fatores de risco que contra-indicam a terapia hormonal tradicional. Resultados: A
idade média das mulheres avaliadas foi de 54,1+ 5,59 anos, com idade da menopausa de 45,7 + 6,03
anos e período após a menopausa de 1 a 20 anos, com média de 6,9+ 6,9 anos. As razões pela
preferência a terapia com fitomedicamentos foram: 70% preferência por medicamentos fitoterápicos,
11,8% contra-indicações por patologias hormônio-dependente; 11,6% sem preferência por nenhum
dos tratamentos e 5,8% não aderência à terapia hormonal tradicional O medo do aumento da
incidência de neoplasias foi relatado como um dos possíveis efeitos colaterais e o principal motivo
da escolha dos fitomedicamentos. Conclusão: Atualmente existe grande procura por serviços
médicos que ofereçam um leque de possibilidades terapêuticas, na remissão de sintomas
climatéricos entre os quais se inclui a terapia com fitomedicamentos. A Organização Mundial de
Saúde (OMS), no ano de 1978, reconheceu a fitoterapia como uma forma válida de tratamento e
devemos prescrevê-los com conhecimento de seus riscos e benefícios. A maioria das mulheres (70%)
procurou o Serviço, pois prefere os fitomedicamentos aos da terapia hormonal tradicional pelo medo
do desenvolvimento de neoplasias, como o principal efeito colateral. 24/4/2007 23:14:04
Protocolo: 238
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: ALTERAÇÕES EN DOMETRIAIS ULTRA-SON OGRÁFICAS, HISTOPATOLÓGICAS,
ESTADO
HORMON AL
E
TEMPO
DE
USO
DO
TAMOXIFEN O
Autores: Sheldon Rodrigo Botogoski, Sônia Maria Rolim Rosa Lima, Tsutomu Aoki
Apresentador
(es):
Sheldon
Rodrigo
Botogoski
Observações:
Objetivos:Correlacionar o tempo de uso do tamoxifeno(TMX) com o aparecimento de alterações
endometriais,estado hormonal,achados ultra-sonográficos e histopatológicos.Casuística e
Métodos:Foram selecionados de acordo com protocolo previamente aprovado pelo Comitê de Ética
do Hospital Erasto Gaertner-Curitiba-PR, 104 prontuários de 420 mulheres tratadas de câncer de
mama usuárias de TMX.As mulheres foram divididas em Grupo I-mulheres após a
menopausa(n=62) Grupo II-mulheres no menacme(n=42).Resultados:N o Grupo I o tempo de
ingesta de TMX variou de 3 a 60(27,1+16,1)meses,o tempo de aparecimento de lesão endometrial
variou
12
a
44(22,6+12,9)meses,
o
eco
endometrial
variou
de
7
a
18(11,9+3,92)mm,8(12,9%)apresentaram lesão endometrial e os achados histopatológicos
demonstraram 4 pólipos endometriais e 4 endométrios atróficos.N o Grupo II o tempo de ingesta de
TMX variou de 4 a 58(33,2+16,6)meses, o tempo de aparecimento da lesão endometrial variou 19 a
28(23,5+4,65)meses, o eco endometrial variou de 5 a 15(10,3+4,25)mm, 4(9,5%)apresentaram lesão
endometrial e os achados histopatológicos demonstraram 2 pólipos endometriais e 2 endométrios
secretor.Conclusão:N ão houve correlação entre o tempo de uso do tamoxifeno, o estado hormonal e
o aparecimento de lesões endometriais nos diferentes grupos.Os pólipos endometriais foram os
achados mais frequentes. 25/4/2007 01:01:42
Protocolo: 239
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: ESTUDO RESTROPECTIVO N A ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA EM QUADRO
DOLOROSOS
NA
GESTAÇÃO
Autores: MARQUES CAVALCAN TE , VAN ESSA; MIAZAKI APARECIDA, TALITA; FRAN CO,
GISELA
ROSA
Apresentador (es): MARQUES CAVALCAN TE , VAN ESSA; MIAZAKI, TALITA; FRAN CO,
GISELA
ROSA
Observações:
Introdução: As modificações fisiológicas que ocorrem na gestação predispõem a sintomas e queixas
músculo-esqueléticos. A fisioterapia apresenta-se como grande auxiliar no controle das dores e
melhoria na qualidade de vida. Objetivo: Verificar as principais queixas de dores e suas condutas
fisioterapêuticas. Método: Estudo restropectivo com 26 prontuários de pacientes atendidas pelo
estágio de fisioterapia em ginecologia e obstetrícia da Universidade Ibirapuera no período de agosto
de 2006. Foram inclusas todas as fichas das pacientes atendidas neste período, estas foram
analisadas quanto às queixas mais comuns, objetivos e condutas fisioterapêuticas empregadas.
Resultados: A faixa etária variou de 16 a 40 anos, encontrando 80% das fichas com algum tipo de
queixa, sendo a dor lombar a mais encontrada (20%). As condutas fisioterapêuticas mais utilizadas
foram: exercícios respiratórios, exercícios de alongamento e fortalecimento de MMII, alongamento
de tronco e dorsal da coluna, fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico e exercícios
metabólicos em extremidades de MMII. Discussão: A prevalência das queixas apresentadas pelas
gestantes nas fichas foi maior na coluna lombar, concordando com a literatura que fala sobre esta
grande prevalência, 70% das mulheres apresentaram ser sedentárias, preponderando um grande
fator para o desenvolvimento das algias. O exercício na gestação realizado com bola terapêutica
apresentou-se como uma ótima ferramenta lúdica para realização destes exercícios. Conclusão:
Apesar de não apresentar estudos nesta área, a bola terapêutica mostrou-se ser a ferramenta mais
usada entre os alunos para melhoria no fator e na qualidade de vida de suas pacientes. 25/4/2007
13:47:07
Protocolo: 240
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título:
SÍN DROME
DE
TURN ER
COM
VARIAN TE
MASCULIN A
Autores: Bernardo BFA, Tamanaha S, Lorenti A, Campaner AB, Aoki T, Aldrighi JM
Apresentador
(es):
Bianca
Franco
Augusto
Bernardo
Observações:
Introdução: A Síndrome de Turner é uma importante causa de baixa estatura em meninas e de
amenorréia primária em adultas jovens; caracteriza-se pela presença de um único cromossomo X
(deleção do segundo cromossomo sexual) e associa-se à malformações e estigmas diversos. O
cariótipo 45 X é o mais prevalente, porém em 50% dos casos observa-se mosaicismo. Cerca de 35%
dessas pacientes exibem fragmentos de Y em parte de seus cromossomos, aumentando o risco de
gonadoblastomas. Relato do caso: VCF, sexo feminino, 17 anos relata baixa estatura, atraso puberal
e amenorréia primária. Apresentava velocidade de crescimento reduzida, densidade mineral óssea
abaixo do esperado, pescoço alado, tórax em escudo e Taner M3 P2. Com o diagnóstico clínico de
Síndrome de Turner , indicou-se o cariótipo que desvelou mosaico, sendo 75% dos cromossomas
45X e 25% 46x+mar (cromossomo marcador de Y). A pesquisa de SRY revelou-se positiva. Em
função da presença do Y, a gonadectomia foi indicada, tendo em vista o alto potencial de
malignização das gônadas. 25/4/2007 14:51:55
Protocolo: 241
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: O IMPACTO PSICOLOGICO DA TRAN SFEREN CIA DE UM ÚN ICO EMBRIÃO EM
CICLOS
DE
REPRODUÇÃO
HUMAN A
ASSISTIDA
Autores: Melamed RMM, Bonetti TCS, Braga DPAF, Iaconelli Jr., A, Aoki T, Pasqualotto FF,
Borges
Jr.
E
Apresentador
(es):
Rose
Marie
Massaro
Melamed
Observações:
OBJETIVOS: O tratamento de reprodução humana assistida (RHA), trouxe a muitos casais inférteis
a possibilidade de alcançarem a gestação. No entanto, devido à transferência de múltiplos embriões,
há riscos de gestações múltiplas e conseqüentemente possíveis complicações peri-natais. A
transferência de um único embrião (SET – do inglês single embryo transfer) vem sendo aplicada a
fim de minimizar tais efeitos adversos. Entretanto, este procedimento pode contradizer o desejo dos
casais em ter maiores chances de um resultado positivo, e de gestações gemelares. O objetivo deste
estudo foi verificar a aceitação à proposta de SET, e o desejo de gestação múltipla de casais
submetidos a tratamento de RHA. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo prospectivo baseado em 98
questionários respondidos por casais inférteis, sob orientação e supervisão psicológica, no ano de
2006. Após atendimento clínico e assinatura do Termo de Consentimento, os quais esclareciam as
chances de sucesso e riscos do tratamento, foi apresentado aos casais o questionário psicoemocional abordando a expectativa em relação ao sucesso do tratamento e à gestação múltipla; e
questionados se a expectativa de sucesso ao tratamento seria alterada devido a proposta de SET.
RESULTADOS: Inicialmente, a expectativa ao sucesso do tratamento para 10,8% dos casais foi de
25-35%, para 53,8% foi de 50-75%, e para 35,5% foi de 100%. Entretanto, ao ser colocada a proposta
de SET, houve uma diminuição nesta expectativa, e 44,0% dos casais (41/ 93) mudaram de opinião,
principalmente entre aqueles que anteriormente esperavam mais que 50% de sucesso (39 casais). A
possibilidade de gestação múltipla, era motivo de apreensão para 30,9% dos casais, e desejada por
14,4%, contudo a chance de gemelaridade foi encarada, pela maioria (54,5%), com tranqüilidade.
CON CLUSÕES: Apesar de ser visto como um procedimento vantajoso do ponto de vista médico, a
proposta de SET diminui a expectativa de resultado positivo, e exclui a possibilidade de gestação
múltipla, esta esperada por parte dos casais (14,4%). É necessária a compreensão dos riscos da
gestação múltipla, e aceitação de que o tratamento deve ser semelhante à concepção natural, ou
seja, gestação de um único embrião. Entretanto, o desgaste emocional do casal para cada ciclo
realizado deve ser levado em consideração. O processo de frustração e luto, caso resultado negativo,
pode ser amenizado pelo acompanhamento psico-emocional, levando ao entendimento de que, mais
de um ciclo de tratamento possa ser necessário para se alcançar gestação única e segura. 25/4/2007
16:51:27
Protocolo: 242
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: RELATO DE CASO: TRATAMEN TO CLÍN ICO DE PREN HEZ ECTÓPICA COM
METOTREXATE
Autores: Dalprá, VAR; Monreal, MA; Tedesco, GD; Rodrigues, FFO; Aoki, T.
Apresentador
(es):
Vanessa
Dalprá
e
Maíra
Monreal
Observações:
OBJETIVO: Relato de caso de paciente com prenhez ectópica tratada clinicamente com
metotrexate. RELATO DE CASO: Paciente V.A.S.M., de 28 anos, apresentando queixa de dor em
fossa ilíaca direita há 10 dias. Apresentava atraso menstrual e referia quadro de prenhez ectópica
anterior e salpingectomia esquerda há 3 anos. Ao exame físico: Abdome doloroso à palpação de
hipogastro e fossa ilíaca D. Especular: moderada quantidade de sangue coletado em fundo de saco.
Exames complementares: ßHCG: 4290,54; USG: presença de formação ecogênica heterogênea e
amorfa localizada na região anexial D, adjacente ao ovário, apresentando no seu interior imagem
cística de paredes pouco espessas e conteúdo hipoecogênico. Ausência de fluxo ao estudo Color
Doppler. Conduta: Tratamento com metotrexate 80 mg, IM, dose única. Evolução: N egativação do
ßHCG e desaparecimento da imagem ao exame de USG em um mês. CON CLUSÃO: A prenhez
ectópica foi tratada clinicamente, permitindo que a paciente não fosse submetida a uma nova
salpingectomia, havendo assim a preservação de sua fertilidade. 25/4/2007 16:58:28
Protocolo: 243
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: CON TAMIN AÇÃO DO CATETER DE TRAN SFERÊN CIA EMBRION ÁRIA N ÃO
COMPROMETE
OS
RESULTADOS
DA
ICSI
Autores: Maldonado LGL, Trombela EF, Pasqualotto FF, Iaconelli Jr. A, Aoki T , Borges Jr. E
Apresentador
(es):
Edson
Borges
Jr.
Observações:
IN TRODUÇÃO: O sucesso da injeção intracitoplasmática de espermatozóide (ICSI) pode ser
atribuída a variáveis relacionadas ao potencial de implantação do embrião e receptividade
endometrial. Características relacionadas ao embrião têm sido intensamente estudadas, enquanto
fatores relacionados ao endométrio, como colonização por bactérias patogênicas (CBP), são pouco
investigados. O objetivo deste estudo foi examinar a relação entre a presença de lactobacilos e CBP
tanto no fluido cervical quanto no cateter da transferência embrionária e avaliar o impacto da CBP
nas taxas de gestação e implantação após a ICSI. MATERIAL E MÉTODOS: O estudo incluiu 44
pacientes com 4.0 anos, submetidas à estimulação ovariana controlada para ICSI idade de 32.4
com agonista do GnRH e FSH-recombinante. A transferência foi feita no terceiro dia após a punção
e uma vez confirmada a transferência de todos os embriões, a ponta do cateter assim como amostra
do fluido cervical foram enviadas para cultura de micro-organismos. Os dados foram analisados
pelos testes qui-quadrato, fisher exato e de correlação. RESULTADOS: Foi observada uma
correlação negativa entre a presença de lactobacilos e CBP em fluido cervical (P<0.001). O mesmo
foi observado em relação à presença de lactobacilos no fluido cervical e contaminação do cateter de
transferência (P<0.001). As taxa de CBP e gestação entre as mulheres que participaram do estudo
foram respectivamente 51.1% e 46.5%. Entre as 21 pacientes em que não foram isolados quaisquer
micro-organismos ou apenas foram isolados Lactobacilos sp e 22 pacientes em foram isolados
outros microorganismos do fluido cervical as taxas de gestação foram respectivamente 47.6% e
45.4% (P = 0,621). DISCUSSÃO: Tem sido demonstrado que Lactobacilos sp é uma bacteria não
patogênica que inibe o crescimento de outros micro-organismos potencialmente virulentos. N o
presente estudo a presença de Lactobacilos sp no fluido cervical foi inversamente proporcional à
presença de organismos patogênicos na secreção cervical e ponta do cateter. Estudos prévios
sugerem uma relação negativa entre a microbiota cervical anormal e o sucesso da fertilização in
vitro. Contudo nossos resultados não mostraram qualquer impacto do nível de Lactobacilos sp ou
CBP tanto no fluido cervical quanto na ponta do cateter nas taxas de gestação e implantação. Assim,
nossos dados sugerem que tratamento antibiótico profilático com objetivo de melhorar os resultados
da ICSI não é justificável para tidos os casos. O estudo deve continuar para que nossos resultados
sejam confirmados. 25/4/2007 17:15:31
Protocolo:
244
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: ESTIMULO OVARIAN O CON TROLADO COM GON ADOTROFIN A EM CICLOS DE
IN SEMIN AÇÃO
IN TRA-UTERINA
Autores: Borges Jr. E, Tanil C, Queiroz P, Maldonado LGL, Aoki T, Bonetti TCS, Iaconelli Jr. A
Apresentador
(es):
Edson
Borges
Jr.
Observações:
OBJETIVOS: Apesar de não haver consenso sobre o melhor protocolo para estimulo ovariano
controlado (EOC) em ciclos de IIU, preconiza-se que a obtenção de até 3 folículos pré-ovulatórios
promove taxas de gestação satisfatórias, sem aumentar os riscos de gestação múltipla. O objetivo
deste estudo foi avaliar retrospectivamente as taxas de sucesso em ciclos de IIU, utilizando doses
diárias de gonadotrofina (FSH) para EOC, de acordo com número de folículos pré-ovulatórios
obtidos. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliados retrospectivamente 95 ciclos de IIU, nos
quais o EOC foi iniciado no 3º dia do ciclo menstrual, com dose de 75 a 150 UI de FSH
recombinante, ajustadas de acordo com desenvolvimento folicular. Foram administrados 250 ug de
hCG recombinante quando havia ao menos um folículo pré-ovulatório (18 mm de diâmetro), e a IIU
foi realizada 36 horas após. As amostras de sêmen foram coletadas no dia da IIU, e processadas por
gradiente descontínuo de densidade. Foram estabelecidos dois grupos de estudo de acordo com
número de folículos pré-ovulatórios presentes no dia do hCG: grupo 1: 34 ciclos (30 pacientes) onde
havia um folículo pré-ovulatório; grupo 2: 61 ciclos (53 pacientes) com dois ou mais folículos préovulatórios. RESULTADOS: Os casais tinham como indicação para IIU: ISCA (35,8%), fator
masculino moderado (30,5), síndrome do ovário policistico (15,8%), utilização de sêmen de doador
(11,6%), e endometriose (6,3%). Quando os grupos 1 e 2 foram comparados, eram semelhantes em
relação à idade (33,2±3,9; 33,0±4,5 anos; P=0,884), IMC (23,9±5,4; 22,4±4,0 Kg/ m2; P=0,204), dose
total de FSH (797±407; 819±284 UI; P=0,425), número de folículos pré-ovulatórios (1,0±0,0; 2,92±1,1;
P<0,001), diâmetro dos folículos pré-ovulatórios (19,5±1,7; 19,1±1,7 mm; P=0,403), espessura do
endométrio (11,8±2,3; 11,5±3,4 mm; P=0,429), concentração de espermatozóides móveis
inseminados (25,2 ± 20,9; 27,6 ± 22,1 milhões; P=0,737). Entretanto, as taxas de gestação (2,9% e
14,7%; P=0,049) e gestação múltipla (0,0% e 22,2%; P=1,000) foram inferiores no grupo 1, em relação
ao grupo 2, respectivamente. Observamos uma correlação positiva entre o diâmetro médio do
folículo pré-ovulatório e a ocorrência de gestação (Correlação de Pearson: r=0,233, P=0,025); o
mesmo não acontecendo na análise das outras variáveis. CON CLUSÃO: Baseado nestes achados,
concluímos que no tratamento de casais inférteis pela técnica de IIU, com utilização de doses
diárias de gonadotrofina para o EOC, deve-se buscar o desenvolvimento de mais de um folículo préovulatório para obtenção de melhores resultados. 25/4/2007 17:57:58
Protocolo: 245
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título:
Blastomicose
no
colo
uterino
-Relato
de
caso
Autores: Tatiana Pfiffer, Edgard Haruo Hotta, Maisa Fukayama, Flavia Figueiredo Marques da
Silva,
Danielle
Limonge
Schwab,Marta
Rocha
Silva
Apresentador
(es):
Tatiana
Pfiffer
Observações:
Existem vários relatos de caso na literatura mundial de infecções oportunistas por fungos no trato
genital feminino, como Blastomyces dermatidis, Coccidioides immitis, Aspergillus flavus,
Cryptococus neoformans e Mucor. Porém, Blastomicose Sul americana (Paracoccidioides
brasisilensis) foi descrita raramente. Relatamos o caso de blastomicose disseminada com
apresentação no colo uterino. Caso: Paciente T.E.S. 75 anos referia secreção vaginal com odor fétido
e sangramento intermitente há 1 ano. Encaminhada de posto de saúde com hipótese diagnóstica de
câncer de colo uterino, apresentava colpocitologia oncótica com atipia glandular de significado
indeterminado. Ao exame físico paciente encontrava-se em bom estado geral com tumoração friável
de aprox 5cm no colo uterino e secreção amarelada. Realizada biópsia que mostrou lesão típica de
paracocco. Colhidas pesquisa e cultura para fungos que confirmaram a hipótese diagnóstica. A
tomografia mostrou presença de lesões cerebrais e pulmonares, porém paciente não apresenta sinais
ou sintomas. Inciciado o tratamento com Itraconazol 200mg via oral 2 vezes ao dia. Reavaliada após
3 meses de tratamento a paciente já apresentava regressão acentuada da doença. Ao exame do colo
uterino encontrava-se apenas uma lesão de aprox 1cm no lábio posterior. Paciente permanece em
acompanhamento. 25/4/2007 19:18:41
Protocolo: 246
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: Prematuridade:Conduta obstétrica em uma Maternidade Pública no Rio de Janeiro
Autores:
Anderson
Anisio
e
Fatima
Penso
Apresentador
(es):
Anderson
Anisio
Observações:
Objetivo: Analisar a atuação dos obstetras nos casos de internação de gestantes com risco de
prematuridade no Hospital Maternidade Osvaldo de Nazareth(HMON)Rio de Janeiro - RJ. Material
e Métodos: Foram analisados os prontuários da pacientes que tiveram o recém-nato internado na
UTI neonatal no período de 01/ 01/ 2006 a 30/ 04/ 2006,A idade gestacional(IG) para inclusão na
pesquisa foi de 24 a 36 semanas e 6 dias.Dentre variáveis analisadas: idade gestacional,diagnóstico
de internação,coleta de swab, positividade e profilaxia para pesquisa de streptococcus beta
hemolítico(GBS) e corticoterapia. A análise estatística foi realizada utilizando o programa EPIN FO02. Resultados:Foram estudadas 57 gestações. A IG variou de 27 à 36 semanas.O diagnóstico de
internação mostrou: 33,3% de trabalho de parto prematuro,29,8% de ruptura prematura de
membranas ovulares(RPMO),22,8% de hipertensão arterial não classificada e 14,1% de outros
diagnósticos.A corticoterapia foi realizada em 80,7% dos casos.,Devido a faltade tempo hábil, para
prescrição, entre a internação e o parto 19,3% não foi feitocorticoterapia. A coleta de swab para GBS
foi realizada com freqüência quando o diagnóstico inicial foi de RPMO. A coleta ocorreu em 50,9%
dos casos e a positividade foi de 20,7%. A profilaxia para GBS foi feita em 29,8%dos casos
estudados.Dos positivos para GBS ,50% não fizeram antibioticoterapia profilática,desses
66,6%foram a óbito por sepse (GBS) e 33,4% foram protegidos pela integridade da membrana ovular
no momento da cesárea. Conclusão: A Maternidade cumpre à risca a conduta de se fazer corticóide
nos caso de prematuridade ,O protocolo para profilaxia de GBS deve ser ampliado no serviço, pois o
objetivo é excluir o óbito de sepse por GBS em prematuros em nossa Maternidade 25/4/2007
20:12:10
Protocolo: 247
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: PREVALÊN CIA DE COLON IZAÇÃO PELO ESTREPTOCOCO DO GRUPO B EM
GESTAN TES IN TERN ADAS EM MATERN IDADE PÚBLICA DO RIO DE JAN EIRO
Autores:
Anderson
Anisio
e
Fabiano
da
Silva
Rodrigues
Apresentador
(es):
Anderson
Anisio
Observações:
Objetivo: Verificar a prevalência de estreptococo do grupo B(GBS) em gestantes internadas no
Hospital Maternidade Oswaldo N azareth- HMON (RJ). Material e Métodos: Foram avaliados os
resultados de cultura para estreptocos do grupo B de 1040 gestantes de alto risco internadas no
periodo de janeiro de 2004 a setembro de 2005. O meio de cultura foi o Agar-sangue. Procedeu-se a
coleta vaginal e anorretal no mesmo swab, o que aumenta a positividade do método. Resultados: a
prevalência encontrada foi de 15,67%. Conclusão: Sabendo-se que a nossa Unidade é a única na rede
pública do municipio do Rio de Janeiro que realiza a coleta sistemática nos casos de risco para
prematuridade o índice encontrada está dentro daquele esperado, de acordo com a literatura
mundial. 25/4/2007 20:16:31
Protocolo: 248
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: EFEITOS DO 17b ESTRADIOL SOBRE O PROCESSO IN FLAMATÓRIO AGUDO EM
RATAS
WISTAR
OOFORECTOMIZADAS
Autores: Giovanna Prata Ciabotti; Cláudia Camargo de Carvalho; Luciana Olla de Medeiros; Gisele
Tolaini Gomes Pereira; Márcia N ogueira Castaldi Abel; Sônia Maria Rolim Rosa Lima
Apresentador
(es):
Giovanna
Prata
Ciabotti
Observações:
Objetivo: Verificar a ação do 17b-estradiol isolado sobre o processo inflamatório agudo em ratas
Wistar ooforectomizadas, reproduzindo, em doses terapêuticas, a terapia hormonal utilizada após a
menopausa. Materiais e Métodos: Vinte ratas Wistar, pesando entre 150-250g, mantidas no biotério
da FCMSCSP, foram ooforectomizadas. Os diferentes grupos experimentais foram tratados por
gavagem, 28 dias consecutivos, com 25mg/ kg/ dia de 17b-estradiol isolado. O grupo controle
recebeu óleo vegetal pelo mesmo período. O processo inflamatório foi induzido através da injeção
subcutânea (sc) de carragenina 1% (0,1mL) no coxim plantar e avaliado pelo método da
pletismografia digital, nos tempos de 1, 2, 4 e 6 h. Resultados: Para o grupo controle, o edema
inflamatório evoluiu rapidamente até 4 horas após a injeção do irritante, declinando no tempo
experimental de 6 horas. O grupo tratado com 17b-estradiol isolado apresentou redução significante
do edema no tempo de 4 horas (p=0,0176), sem diferença significativa nos demais tempos
experimentais (p>0,05). Os resultados foram analisados pelo Anova. Conclusões: Os resultados
obtidos demonstraram que o 17b-estradiol induz efeito anti-inflamátorio sobre o edema
experimental induzido pela carragenina quando comparado ao grupo controle, sendo tais achados
esperados, apesar de poucos relatos na literatura. Apoio: Programa Institucional de Bolsas
CNPq/PIBIC; FAPESP; CAPES 26/4/2007 11:41:45
Protocolo: 249
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: IMAGEM ECOGÊN ICA EM VESÍCULA BILIAR FETAL: DIAGN ÓSTICO PRÉ-NATAL
Autores: Baldassim MEP, Sponchiado FM, Paula LCL, Brisighelli AN , Frangini RSJ
Apresentador
(es):
Maria
Emília
Paduelli
Baldassim
Observações:
N este estudo os autores relatam caso de paciente, com 15 anos, primigesta, idade gestacional de
trinta semanas e seis dias, que foi admitida no serviço de Medicina Fetal do Hospital Universitário
São Francisco devido a presença de batimentos cardíacos fetais arrítmicos ao exame com sonar. Foi
realizado Ecocardiografia Fetal, onde não foi detectada anomalia morfológica no coração fetal, que
mostrou extra-sístoles supraventriculares e bradicardia, sendo evidenciado bigeminismo atrial não
conduzido. N a avaliação morfológica fetal, ao exame do abdome, foram detectadas imagens
ecogênicas na vesícula biliar fetal, sugerindo colelitíase. Esta patologia é um achado
ultrassonográfico incomum. Sua incidência oscila entre 5/ 1000 a 1/ 3000 dos nascidos vivos e sua
prevalência está em torno de 0,5 a 0,7/ 10000. As condições maternas, fetais ou obstétricas
predispõem fatores de risco que têm sido propostos como possíveis agentes causadores, mas a
patogênese permanece incerta. As conseqüências clínicas de colelitíase fetal são pobremente
conhecidas, bem como seu papel na predisposição de cálculo vesical no adulto. Esta morbidade
apresenta resolução espontânea dentro de semanas a meses após o nascimento. 26/4/2007 17:06:16
Protocolo: 250
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: Violência contra a mulher e saúde entre usuárias do SUS no Hospital Central da Irmandade
da
Santa
Casa
de
Misericórdia
de
São
Paulo
Autores: Amorim, A. P. A.; Kitto, B. E. C.; Mello, C. F.; Petervella, E.; Lago, T. D. G.; Andrade, M.
C.
;
Vazquez,
M.
L.
Apresentador
(es):
Claudia
Figueiredo
Mello
e
Bianca
E.
C.
Kitto
Observações:
OBJETIVO: Este trabalho pretendeu identificar a freqüência e as características de mulheres que
procuram os serviços médicos de Pronto Socorro (PS) e Pronto Atendimento (PA) de Ginecologia e
Obstetrícia do Hospital Central da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e obter
informações sobre a violência na vida destas pacientes. MATERIAIS E MÉTODOS: Tratou-se de
um estudo quantitativo de corte transversal, que contemplou dois segmentos da demanda de
mulheres atendidas pelo Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital da Santa Casa de
Misericórdia de São Paulo: que procuraram o PS ou PA, no período de 27/ 07/ 2005 a 01/ 10/ 2005.
Foram entrevistadas mulheres de 15 a 49 anos, sendo 275 no PA e 235 no PS. Os dados coletados
foram processados no programa STATA de acordo com o plano tabular que foi constituído de
análise univariada, compreendendo: caracterização da mulher, prevalência de violência conjugal,
classificação da violência, tipificação do agressor, busca de ajuda após acontecimento da violência e
relação da situação de violência como causa da procura ao serviço de saúde. Foram realizadas
também uma análise em duas coortes de geração (1956-1972 e 1973-1990), considerando a
prevalência dos tipos de violência, e análise da associação de transtorno mental comum (TMC) e
escolaridade com a ocorrência de violência. RESULTADOS: Destacou-se a alta prevalência de todos
os tipos de violência, ocorridos alguma vez durante a vida, acometendo mais da metade das
mulheres entrevistadas. A violência psicológica foi a mais freqüente (40,9% no PA e 42,7% no PS),
seguida da violência física (34,8% no PA e 40,6% no PS) e da sexual (17,8% no PA e 19,7% no PS).
Considerando a análise das duas coortes, verificou-se maior prevalência do relato de violência física
por parceiro(a) atual entre as mulheres da geração mais velha (1956 a 1972) no PA. Esta diferença
pode ser resultado do maior tempo de exposição ao risco existente nesta coorte. N as duas gerações
estudadas, praticamente metade das pacientes entrevistadas sofreu violência psicológica alguma vez
na vida pelo parceiro atual. Embora a geração mais antiga tenha relatado maior freqüência de
violência sexual, esta diferença não foi estatisticamente significante. N ão foi observada diferença na
prevalência de violência entre as gerações estudadas no PA e no PS, no que diz respeito a ter sofrido
violência de qualquer tipo alguma vez na vida por outra pessoa. Conforme observado em outros
estudos, a prevalência de alguns tipos de violência mostrou-se maior na presença de TMC em
mulheres atendidas no PA e no PS. Isto foi encontrado nas vítimas de violência psicológica e sexual,
por parceiro íntimo, tanto no PA quanto no PS e nas vítimas de violência psicológica, por outras
pessoas, no PA. A prevalência dos vários tipos de violência não sofreu influência da escolaridade.
CON CLUSÃO: N ota-se elevada prevalência de casos de violência entre as mulheres que procuram
os serviços médicos de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Central da Irmandade da Santa Casa
de Misericórdia de São Paulo, tornando-se evidente a necessidade de estruturar um serviço de
atenção à saúde de modo que ele seja capaz de oferecer suporte à paciente vítima de violência. Um
apoio adequado às vítimas deve ser oferecido por profissionais especificamente capacitados, que
tenham conhecimento da Violência Contra a Mulher e de suas repercussões sobre a saúde.
27/4/2007 15:42:23
Protocolo: 251
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE PÔSTER
Título: AN ÁLISE DO CON HECIMEN TO DAS GESTAN TES A RESPEITO DE SEU PERÍN EO
Autores: Souza Eudirleia Silva, Coelho Renata Dias, Anjos Milton Hugo Andrade dos, Franco Gisela
Rosa
Apresentador (es): Souza Eudirleia Silva, Coelho Renata Dias, Anjos Milton Hugo Andrade dos,
Franco
Gisela
Rosa
Observações:
Objetivo – avaliar o conhecimento das gestantes sobre seu períneo e exercícios perineais. Material e
método – foi realizado um estudo transversal com 12 gestantes atendidas na Ong Espaço Aberto, de
São Paulo, no período de março a abril de 2007, onde aplicado um questionário de 27 questões,
sendo perguntadas sobre o períneo, contrações perineais, conhecimento sobre aleitamento, postura
e cuidados com o bebê. Resultados – das 12 pacientes avaliadas, 10 executavam alguma atividade
profissional e 2 não; 4 (30%) estavam no 5º mês de gestação, 3 (25%) no 7º mês, 1 (10%) no 9º mês, 2
(17,5%) no 8 mês e 2 (17,5%) no 6º mês. Com relação as perdas urinárias, 50% delas apresentaram
tais sintomas, e 50% apresentaram idas ao banheiro maior que 8 vezes por dia, somente 33% delas
apresentava conhecimento sobre o períneo, enquanto que 66% não apresentavam. Das pacientes
questionadas, 17% apresentavam conhecimento exercícios perineais, enquanto que 83% não
apresentavam. Conclusão – existe ainda pouco conhecimento por parte das gestantes sobre seu
corpo, e como podem com este conhecimento prevenir e até mesmo tratar diversas injúrias que a
acometem no decorrer da sua vida, isso foi bem observado neste presente trabalho onde uma
pequena porcentagem de gestantes conheciam sobre períneo e sobre exercícios perineais, no
entanto, uma grande parte delas já apresentavam sintomas de perdas, sendo assim, torna-se
importante um investimento no sentido de educação, porque é sabido que uma população que se
auto-conhece, cuida-se melhor. 27/4/2007 22:57:33
Protocolo: 252
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: IN CIDÊN CIA PARTO GEMELAR SERVIÇO DE OBSTETRÍCIA OSS-SANTA
MARCELIN A
DE
ITAQUAQUECETUBA
Autores: Edgard Haruo Hotta , Eulália de Oliveira Moriyama, Cléucio antonio de Souza Junior,
Leonardo Mauri, Flávia Figueredo Marques da Silva, Tatiana Pfiffer, Maisa Fukayama,Danielle
limonge
Scwab
Apresentador
(es):
Edgard
Haruo
Hotta
e
Eulália
de
Oliveira
Moriyama
Observações:
OBJETIVO:Incidência parto gemelar no serviço de obstetrícia OSS-Santa Marcelina de
Itaquaquecetuba.MATERIAL E MÉTODOS:Estudo retrospectivo de 1º janeiro 2006 a 31 dezembro
2006 dos partos gemelares.RESULTADOS:No período de estudo foram realizados 3593 partos sendo
22 gemelares (0,61%).Idade variou de 14 a 35 anos com média de 23 anos assim distribuídos( 14 a 19
anos, 4(18%);20 a 25 anos 10(45,5%);26 a 30 anos 5(22,8%);31 a 35 anos ,3(13,7%).Idade gestacional
média de 34 semanas e 6 dias.Antecedentes obstétricos:primigestas 12 (54,5%),secundigestas
4(18,1%),tercigesta 2(9,1%), quartigesta 2(9,1%),quintigesta 1(4,6%) e sextigesta 1(4,6%).Pressão
arterial médiada 12,3 x 78 mmHG,teste HIV no pré natal foi realizado em 20 (90%)gestantes e todos
negativos,o parto cesáreo foi realizado em 17 (77,2%) e parto normal 5(22,8%).As principais
indicações parto cesáreos foram: apresentação 1º pélvico em 8 (47,1%),apresentação anômalo
3(17,7%), prematuridade 2(11,8%),DHEG 2(11,8%), HELLP 1(5,8%),iteratividade 1(5,8%). O peso
médio do primeiro 2156g ( 1055 a 2665) e segundo 2211(1260 a 3535) g. APGAR médio do primeiro no
primeiro e quinto minuto de 7.9 e 9.2 respectivamente e no segundo no primeiro e quinto minuto de
7.5 e 8.8 respectivamente.Dos 44 recém nascidos, 27(61,3%) foram dos sexo masculino e 17(38,7%)
do sexo feminino.CON CLUSÃO: A incidência de foi de 0,61 % ,as maiores indicações partos
cesáreos foram por apresentações anômalas e observada predomínio nascimento sexo masculino.
28/4/2007 14:52:47
Protocolo: 253
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: Gestação gemelar com feto acárdico – relato de caso com revisão de literatura
Autores: Autores: Attilio Brisighelli N eto,José Eduardo Barrese, Carolina Souza Delage Faria,
Patrícia
Gomes
Machado
Apresentador
(es):
Carolina
de
Souza
Delage
Faria
Observações:
A gestação gemelar com feto acárdico representa uma síndrome caracterizada por anastomoses
vasculares com acometimento parcial ou completo do desenvolvimento cardíaco em um dos
gemelares e insuficiência cardíaca no outro feto. Esta é uma das malformações mais graves nas
gestações múltiplas monocoriônicas, já que a taxa de mortalidade no feto são pode chegar a 70%.
Relata-se o caso clínico de uma paciente de 32 anos, tercigesta, encaminhada ao setor de medicina
fetal do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Universitário São Francisco da
Universidade São Francisco em Bragança Paulista com duas ultrassonografias pregressas
evidenciando: a primeira delas gestação gemelar com óbito do feto 1 com cerca de 27 semanas e feto
2 vivo, bradicárdico e com cerca de 27 semanas e 6 dias. A segunda, feto 1 podendo corresponder a
teratoma placentário pois não foi observado cordão umbilical ou desenvolvimento do crâneo e
nádegas. Feto 2 vivo e gestação em torno de 30 semanas. Ao realizar novo ultrassom em nosso
serviço foi diagnosticado gestação gemelar com um dos fetos acárdico e o outro são. Feto 1 sem
desenvolvimento de tronco superior, menbros superiores e crâneo, cordão umbilical curto com uma
artéria e uma veia, presença de higromas e edeme celular subcutâneo. Feto 2 vivo com cerca de 30
semanas de idade gestacional, ausência de mal formação ou sinais de insuficiência cardíaca. A
conduta foi conservadora, com realização de ultrassonografia semanal para certificar o não
comprometimento do feto são. Ao completar 36 semanas a gestação foi interrrompida, sendo
realizada cesariana. O RN são apresentou apgar 9 e 10 peso 1920g e sexo masculino foi
encaminhado à UTI neonatal para ficar em observação,como apresentou boa evolução, em 48 horas
recebeu alta hospitalar. A massa amorfa peso 1090g e foi encaminhada ao anátomopatológico.O
diagnóstico pré-natal é de drande importância para adequado acompanhamento da gravidez e a
conduta conservadora não ocasionou piora do prognóstico neonatal. 28/4/2007 15:00:28
Protocolo: 254
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: ASSOCIAÇÃO DE TUMOR CARCIN ÓIDE DE APÊN DICE COM CISTOADEN OMA
MUCIN OSO
DE
OVÁRIO
EM
PACIEN TE
COM
MASSA
PÉLVICA
Autores:
Folador,
GM;
Carvalho,
JAC;
Gemi,
FR;
Machado
JR,
RA
Apresentador
(es):
Folador,
GM
Observações:
Paciente APA, 28 anos, natural e procedente de Campos Gerais – MG, do lar, encaminhada pelo
serviço de assistência primária onde durante exame preventivo de rotina foi identificada massa
pélvica. Antecedentes ginecológicos e obstétricos: menarca aos 12 anos; coitarca aos 17 anos; ciclos
menstruais regulares (28/ 07); em uso de contracepção de barreira; DUM 23/ 01/ 06; GI PN I AO. Ao
exame: BEG, corada, hidratada, afebril. Peso: 69kg; Altura: 1,67m. - Toque vaginal: massa anexial
em fossa ilíaca direita, móvel, de consistência cística com aproximadamente 28cm; útero e anexo
esquerdo sem alterações. Realizado US Transvaginal que evidencio útero em AVF medindo 7,3 x 2,8
x 5,0cm, com volume uterino de 54,8 cm3; eco endometrial com 4,5mm de espessura; ovário
esquerdo bem delimitado, medindo 3,1 x 1,9 x 2,4cm, com volume de 7,9cm3; ovário direito não
visualizado e presença de formação cística, multi-septada e com áreas sólidas de permeio, localizada
na região anexial direita e hipogástrio, notadamente a 5cm acima da cicatriz umbilical, medindo
20,8cm em seu maior eixo. Solicitado, também, CA 125 obtendo-se o seguinte valor: 211,60U/ ml.
Paciente, então, submetida à laparotomia exploradora sendo realizado ooforectomia e
salpingectomia à direita e oofaroplastia à esquerda. Realizado exame histo-patológico intraoperatório pelo método de congelação que diagnosticou tumor mucinoso benigno variante
endocervical (não afastando completamente componente intestinal); foi realizado, por conseguinte,
apendicectomia, múltiplas biópsias (em omento, peritônio parieto-cólico direito, peritônio vesical e
peritônio intestinal) e lavado peritoneal para posterior análise. Resultado de anátomo-patológico e
citologia oncótica de anexo direito: cistoadenoma mucinoso de ovário com citologia negativa para
malignidade. Resultado de anátomo-patológico e imuno-histoquímica de apêndice cecal: tumor
carcinóide de apêndice cecal (neoplasia infiltra até a muscular própria com ausência de invasão
angio-linfática e peri-neural) e perfil imuno-histoquímico compatível com tumor carcinóide
(neoplasia com baixo índice proliferativo – AE1/ AE3, cromogranina, sinaptofisina positivos e Ki67
positivo em menos de 5% das células). Demais resultados anátomo-patológicos negativos para
malignidade. Paciente encontra-se em acompanhamento ambulatorial pelo setor de ginecologia e
cirurgia geral. 28/4/2007 15:23:05
Protocolo: 255
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título:
Cistoadenoma
seroso
gigante
de
ovário
Autores:
Gemi,
FR;
Folador,
GM;
Carvalho,
JAC;
Machado
JR,
RA
Apresentador
(es):
Gemi,
FR
Observações:
Paciente AF, 21 anos, natural e procedente de São Paulo, encaminhada pelo serviço de assistência
primária devido a massa pélvica a esclarecer. Antecedentes ginecológicos e obstétricos: menarca aos
12 anos; coitarca aos 19 anos; ciclos menstruais irregulares (20/ 04); em uso de contracepção de
barreira; DUM 15/ 11/ 06; G0P0. Refere perda de 4 quilos em 5 meses. Ao exame: BEG, corada,
hidratada, afebril. - Abd: volumoso, RHA diminuído, presença de massa móvel envolvendo todo
abdome, presença de macicez móvel à percussão. - Toque vaginal: útero não palpável, presença de
massa anexial de consistência cística, móvel, com aproximadamente 30cm, com difícil diferenciação
de anexos. Realizado US Abdominal que evidenciou formação cística, de conteúdo anecóico de
hipogástrio a epigástrio, medindo 35x26x13 (volume 6151 cm3), associado a deslocamento de fígado
cranialmente e ectasia pielocalicial moderada em rim direito e leve em rim esquerdo. Solicitado,
também, CA 125, CEA e CA 19-9 obtendo-se os seguintes valores, respectivamente: 19,5U/ ml, 0,6
U/ ml; 15,5 U/ ml. Paciente, então, submetida à laparotomia exploradora sendo realizado
ooforectomia e salpingectomia à esquerda, múltiplas biópsias (peritônio parietal bilateral, epíplon) e
lavado peritoneal para posterior análise. Resultado de anátomo-patológico de anexo esquerdo:
cistoadenoma seroso simples de ovário.Demais resultados anátomo-patológicos negativos para
malignidade. Paciente encontra-se em acompanhamento ambulatorial pelo setor de ginecologia.
28/4/2007 15:58:49
Protocolo: 256
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: REABILITAÇÃO FUN CION AL DO ASSOALHO PÉLVICO N A
URIN ÁRIA
DE
ESFORÇO:
RELATO
Autores:
SAN TOS,
Apresentador
(es):
SAN TOS,
IN CON TIN ÊN CIA
DE
CASO
P.N .;FREITAS,C.D.
P.N .;FREITAS,C.D.
Observações:
Objetivos: Avaliar os efeitos de um protocolo de fortalecimento funcional do assoalho
pélvico(AP).Métodos: Paciente EMR,52a,sedentária,com incon- tinência urinária de esforço realizou
15 sessões de fortalecimento do AP, três vezes por semana.Primeira sessão: conscientização do AP
pela palpação intra-vaginal.Sessões seguintes: contração do AP em decúbito dorsal,
sentada,agachada,em pé,transferência de sedestação para bipedestação e marcha. Avaliação: Teste
PERFECT, Perineômetro de Kegel e Questionário de Impacto da Incontinência(IIQ7).Resulta-dos:
Perineômetro:evolução de 28,3para 49,3mmHg.Qualidade de vida:evolução de 9 para 1 ponto.Teste
PERFECT:evolução da força de 3 para 4; contração sustentada de 4 para 5seg no plano profundo e 5
para 8 seg no plano médio;contrações mantidas:2 repetições de 4 seg para 7rep de 5seg no plano
profundo e de 2rep de 5seg para 5rep de 5seg no plano médio;contrações rápidas:de 11 para 15rep no
plano profundo e de 12 para 18rep no plano médio.Conclusão:Houve melhora da força do AP e da
qualidade de vida. 28/4/2007 19:26:35
Protocolo: 257
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título:
Diagnóstico
laparoscópico
de
tuberculose
peritonial:
relato
de
caso
Autores: Furlan ELP*, Machado Jr. RO*, Kamer G**, Ribeiro PAAG# , Aoki T
Apresentador
(es):
Furlan
ELP
Observações:
O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico e fazer uma revisão bibliográfica na literatura
sobre o mesmo: VSO, sexo feminino, 28 anos, encaminhada para o serviço por suspeita de
tumorações ovarianas bilaterais, sugestivas, ao ultrassom, de serem endometriomas. Foi submetida
a procedimento laparoscópico para abordagem das massas pélvicas e, durante o procedimento, foi
verificada a presença de nodulações em todo o abdome e pelve, sugerindo neoplasia metastática
avançada ou tuberculose peritonial. Foram realizadas biópsias de diversas áreas de abdome e
pelve(via laparoscópica) e de cavidade endometrial(por curetagem), sendo os resultados anátomopatológicos confirmatórios para tuberculose. Foi realizada também pesquisa de neoplasia do trato
gastrointestinal(marcadores tumorais, colonoscopia, endoscopia digestiva alta, tomografia de tórax),
sendo a mesma negativa. Paciente recebeu alta com orientação de fazer tratamento para tuberculose
com esquema I e seguimento com ginecologia e infectologia. Os familiares foram encaminhados
para investigação. 29/4/2007 13:04:28
Protocolo: 258
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: Coexistência de carcinoma lobular in situ da mama, hamartoma e tumor filóide benigno:
relato
de
um
caso
Autores: Giuliana Cássia Morrone Taromaru, Letícia de Siqueira Ribeiro, Maria Martha Martins,
Adrienne Pratti Lucarelli, Vilmar Marques de Oliveira, José Francisco Rinaldi, Tsutomo Aoki
Apresentador
(es):
Giuliana
Cássia
Morrone
Taromaru
Observações:
IN TRODUÇÃO: O tumor filóide da mama é uma variedade de neoplasia fibroepitelial descrita em
1838 por Johannes Muller. Sua incidência varia de 0,3% a 2,5% de todos os tumores da mama e entre
2% e 3% de todas as neoplasias fibroepiteliais. Em sua histogênese se distinguem 2 componentes:
um epitelial que deriva dos lóbulos mamários alterados e o estroma, a partir do estroma lobular.
Apesar de tanto o carcinoma lobular como o tumor filodes se originarem do lóbulo, a coexistência
dos tumores na mesma mama está pouco descrita na literatura. MATERIAL E MÉTODOS
(RELATO DO CASO): Mulher de 52 anos, sem risco aumentado para câncer de mama, apresentava
nódulo em mama direita que se localizava em interquadrantes superiores de mama direita, com
dimensões de 3,5 x 3,0 cm, consistência endurecida, móvel e contornos irregulares com retração de
pele. A mamografia evidenciava nódulo denso, arredondado com margens bem definidas medindo
aproximadamente 2,5 x 2,5 cm com microcalcificações associadas categorizada como Bi-Rads 4. Foi
submetida à biópsia que diagnosticou um tumor filóide benigno da mama apresentando em um dos
campos neoplasia lobular “in situ” de 2x1cm e área de hamartoma lipomatoso em meio à
proliferação bifásica do tumor. Análise da imunohistoquímica apresentou positividade para
receptores de estrogênio e progesterona de 80%. O seguimento da paciente foi feito com inibidor da
aromatase visando quimioprofilaxia. DISCUSSÃO/ CON CLUSÕES: N a literatura exixtem poucos
dados mencionados sobre a relação entre tumor filóide da mama e carcinoma. Somente
encontramos quatro casos de carcinoma na mama contralateral e seis casos de carcinoma na mesma
mama e apenas um caso de tumor filóide recorrente associado com carcinoma foi descrito.
Carcinoma desenvolvendo-se em um tumor filóide é extremamente raro e existem apenas 7 casos
bem documentados, cinco dos quais com carcinoma lobular. É interessante notar que tanto o
fibroadenoma como o tumor filóide são mais associados a carcinoma lobular, o que pode indicar
que ambos se originam da associação de estroma com ductos terminais e epitélio lobular. A partir
desses dados podemos concluir que diante de um tumor filóide devemos ficar atentos quanto à
possibilidade de coexistência de um carcinoma no interior ou fora da lesão, ou na mama
contralateral. Uma análise detalhada deve ser feita para a pesquisa do carcinoma, especialmente
lobular, que é mais freqüente que o carcinoma ductal nesses casos, devendo-se ficar atento no
seguimento dessas pacientes. 29/4/2007 13:23:56
Protocolo: 259
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: Fatores prognósticos para o tratamento da síndrome dos ovários policísticos em mulheres
obesas
e
com
sobrepeso
Autores: Daniela de Grande Curi, Angela Maggio da Fonseca, Vicente Renato Bagnoli, Ana Lúcia
Cavalcanti,
Jucilene
Sales
da
Paixão
e
Gustavo
Arantes
Rosa
Maciel
Apresentador
(es): Daniela de
Grande
Curi
e
Angela Maggio
da Fonseca
Observações:
A síndrome dos ovários policísticos (SOP), distúrbio comum e heterogêneo, é caracterizada por
anovulação crônica, hiperandrogenismo e em muitos casos, obesidade. Seu tratamento é realizado
de acordo com a queixa clínica da paciente. Mulheres obesas com SOP se beneficiam com a perda
de peso e também a metformina tem sido amplamente utilizada em pacientes com ou sem
resistência insulínica. Objetivo: Avaliar, no 6º mês de tratamento com metformina ou dieta e
exercícios físicos, quais fatores prévios aos tratamentos influenciaram nos resultados positivos.
Pacientes e Métodos: 30 mulheres com SOP diagnosticadas pelo critério de Rotterdan foram
tratadas com metformina (20 mulheres) ou dieta e exercícios físicos (12 mulheres) por seis meses.
Após este período, foi empregada análise de Regressão Logística Multinomial, tendo como variável
o resultado do tratamento positivo ou negativo. Resultado positivo foi considerado quando houve
normalização do ciclo menstrual ou gestação. Resultados: O modelo teve ajuste significativo,
c2=22,851 com p<0,001, com coeficientes de explicação de 80,5% e porcentagem de acerto na
classificação do resultado do tratamento de 95,7%. As variáveis associadas aos resultados positivos
são androstenediona baixa (p = 0,006), testosterona elevada (p = 0,003) e relação glicemia/ insulina
(G/ I) alta (p< 0,001). Conclusão: Quanto maior a resistência insulínica, pior a resposta aos
tratamentos, também quanto mais elevados os valores de androstenediona, pior a resposta. Já a
testosterona mostrou melhor prognóstico de tratamento quando elevada. 29/4/2007 16:12:29
Protocolo: 260
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: PREVALÊN CIA PARTO PÉLVICO SERVIÇO DE OBSTETRÍCIA OSS-SANTA
MARCELIN A
DE
ITAQUAQUECETUBA
Autores: Cléucio Antonio de Souza, Leonardo Mauri, Edgard Haruo Hotta, Eulália de Oliveira
Moriyama, Flávia Figueredo Marques da Silva, Tatiana Pfiffer, Maisa Fukayama, Danielle Limonge
Scwab.
Apresentador
(es):
Eulália
de
Oliveira
Moriyama
e
Edgard
Haruo
Hotta
Observações:
OBJETIVO: Prevalência parto pélvico no serviço de obstetrícia OSS-Santa Marcelina de
Itaquaquecetuba. MATERIAL E MÉTODO: estudo retrospectivo de 1º janeiro 2006 a 31 dezembro
2006 partos pélvicos. RESULTADOS: N o período de estudo foram realizados 3593 partos sendo 82
(2,28%) com apresentação pélvica. Com idade média de 25 anos ( variando 17 a 48 ). Idade
gestacional em semanas: 21 a 28 semanas 8 (9,8%), 29 a 36 semanas 14 (17%) e 37 a 42 semanas 60
(73,2%). Antecedentes obstétricos: primigestas 36 (43,9%), secundigestas 17 (20,8%), tercigestas 9
(10,9%), quartigestas 9 (10,9%), quintigestas 5 (6,0%) e sextigestas 6 (7,4%). Pressão arterial média
de 120x70 mmHg. Consultas pré-natal: 0 consultas 8 (9,8%), 1 a 5 consultas 37 (45,1%) , maior ou
igual a 6 consultas 37 (45,1%). Teste HIV foram solicitados no pré natal em 71 (86,6%) e 11 (13,4%)
não tinha sido realizados, todos testes foram negativos. Parto cesáreo foram realizados em 72
(87,8%) e parto normal 10 (12,2%) dos casos. Peso dos RN : 500 a 1500g 12 (14,6%), 15001 a 2000g 7
(8,5%), 2001 a 2500g 11 (13,5%), 2501 a 3000g 15 (18,3%), 3001 a 4500 g 37 (45,1%). Principais
indicações cesáreas: apresentação pélvica 53 (74,6%), prematuridade 4 (5,6%), DHEG 4 (5,6%),
iteratividade 3 (4,2%) Apgar médio no primeiro e quinto minuto de 7 e 8.5 respectivamente.
CON CLUSÃO: A incidência parto pélvico de 3593 partos foi 2,28% (82) sendo que a maioria eram
primigestas. A incidência de cesárea foi 87,8% sendo a principal indicação apresentação pélvica.
30/4/2007 10:10:33
Protocolo: 261
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título:
LIPOMA
DE
VULVA:
RELATO
DE
CASO
Autores: Edgard Haruo Hotta, Flávia Figueiredo Marques da Silva, Eulália de Oliveira Moriyama,
Matilde
Augusta
Moura
Iacobucci,Danielle
Limonge
Scwab,
Tatiana
Pfiffer.
Apresentador
(es):
Edgard
Haruo
Hotta
e
Eulália
de
Oliveira
Moriyama
Observações:
Os lipomas raramente afetam a vulva. São neoplasias benignas que tem tamanho variável e são
quase sempre confundidos com lesões císticas devido a consistência amolecida característica. O
objetivo deste trabalho é apresentar o caso de uma senhora de 45 anos , parda, com queixa de
aparecimento de tumoração em grande lábio direito há 1 ano e crescimento há 6 meses.À inspecção
notava-se abaulamento de grande lábio direito e à palpação presença de massa amolecida , indolor
de 6 cm ,bem delimitada. Demais exame ginecológico normal. Foi indicada e realizada a exérese da
lesão sob raquianestesia sem intercorrências. O aspecto da superfície de corte praticamente
forneceu o diagnóstico, mas a confirmação de benignidade foi feita pelo estudo histo-patológico. No
pós-operatório houve boa evolução, sem complicações.Conclusão: As lesões de vulva devem ser
excisadas, tanto para determinar o diagnóstico, como para aliviar o desconforto da paciente.
30/4/2007 11:57:10
Protocolo: 262
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: COMPORTAMEN TO SEXUAL DOS ADOLESCEN TES: RELAÇÕES DE GÊN ERO N A
SOCIEDADE
CON TEMPORÂN EA
Autores:
Oliveira,
L.D.R.;
Lopes,
M.H.B.;
Shimo,
A.K.K.
Apresentador
(es):
Oliveira,
L.D.R.
Observações:
Este estudo objetivou investigar os fatores que influenciam o comportamento sexual entre
adolescentes, pautados nos paradigmas cultural e socialmente inscritos através dos tempos, que
refletem diretamente nas relações contemporâneas de gênero em nossa sociedade. Foi utilizada
como fonte de coleta de dados a revisão bibliográfica, com a seleção de autores de diversas áreas
profissionais, que assim como nós autoras, interessam-se pelas pesquisas que envolvem gênero. A
análise confirma as profundas marcas inscritas na sexualidade dos adolescentes, agravadas pelas
relações de gênero que a sociedade insiste em perpetuar, e pela decadente condição de hipocrisia
instaurada socialmente entre os indivíduos; e como conseqüência desse comportamento coletivo,
torna-se evidente, que os adolescentes estão vulneráveis e sujeitos aos comportamentos de risco. O
feminismo é visto e tido como um movimento que contribui com subsídios que favoreceram a
compreensão das relações sociais, culturais e políticas do mundo contemporâneo. Desta maneira é
necessário acelerar o processo de finalização de um modo coletivo de viver que visa enfatizar os
opostos no campo das relações de gênero, e com a contribuição de toda a sociedade é possível
propiciar uma sexualidade salutar entre adolescentes, o que favorecerá a possibilidade de um
mundo adulto melhor. 30/4/2007 18:09:20
Protocolo: 263
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: A ATUAÇAO DA FISIOTERAPIA N A SIN DROME PRE-MEN STRUAL: UMA REVISÃO
SISTEMATICA
Autores: Daniella Leiros Cunha-Cavalcanti, Josalene Costa de Melo e Juliana Patricia Cavalheri
Olivier
Apresentador
(es):
Daniella
Leiros
Cunha
Cavalcanti
Observações:
A Síndrome Pré-Menstrual (SPM) é definida como sendo um conjunto de perturbações
caracterizadas por manifestações somáticas, afetivas, cognitivas e comportamentais que aparecem
na fase pós-ovulatória do ciclo menstrual, desaparecendo com o início do fluxo menstrual, com
grande incidência entre as mulheres que ovulam Embora existam muito estudo a respeito dessa
síndrome, sua etiologia parece não estar totalmente esclarecida, embora haja correlação com os
hormônios, neurotransmissores, aspectos nutricionais, emocionais, comportamentais entre outros.
O quadro clínico varia muito entre as pacientes uma vez que existem cerca de 200 sintomas
associados a SPM e considerando que nenhum deles é patognomônico. O diagnóstico é baseado na
época do aparecimento dos sintomas e intensidade dos mesmos. Visto que o indivíduo é um ser
biológico, social e cultural e que tem sua própria história, a síndrome pode ser a expressão mais
aguda de que algo está desequilibrado, pois seus sintomas interferem na vida das pacientes, em suas
atividades habituais e no relacionamento interpessoal merecendo, portanto, atenção e tratamento.
Considerando a fisioterapia como uma profissão da área de saúde que tem muito á acrescentar ao
diagnóstico, tratamento das pacientes que sofrem de SPM, e que existem poucos estudos abordando
esse assunto, foi realizada uma revisão literária acerca dos conceitos, histórico, epidemiologia,
etiologia, sinais e sintomas, classificação, diagnóstico dessa síndrome, com conseqüente descrição
de como a fisioterapia pode atuar no diagnóstico, prevenção e tratamento. Conclui-se através da
análise dos dados obtidos, que há necessidade de uma abordagem multidisciplinar na atenção à
SPM, onde a fisioterapia tem caráter de suma importância por disponibilizar de técnicas que
possibilitam a melhora do quadro geral da paciente em relação aos seus sintomas interferindo
positivamente na sua qualidade de vida. Palavras-chave: Síndrome Pré-Menstrual, Fisioterapia,
Saúde da Mulher. 30/4/2007 19:27:28
Protocolo: 264
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título:
CARDIOPATIA
NA
GESTAÇÃOAutores:
Castro,
V.L.C;
Tafner,
K;
Apresentador
(es):
Castro,
RELATO
Rodrigues,
V.C.L;
DE
UM
CASO
L.P;
Piza,
S.
Tafner,
K.
Observações:
OBJETIVO: Relatar o caso de paciente com diagnóstico prévio de febre reumática e disfunção de
prótese valvar durante a gestação. MATERIAL E MÉTODOS: G.A.A, 25 anos, secundigesta, com
um parto cesárea anterior iniciou acompanhamento em pré-natal de alto risco, por ser portadora de
bioprótese de válvula mitral há 7 anos decorrente de complicação por cardiopatia reumática.
Internada com 28 – 29 semanas de gestação, com quadro de descompensação cardíaca, quando
constatou-se através de exame ecocardiográfico, estenose da bioprótese. RESULTADOS E
CON CLUSÃO: Gestante em acompanhamento multidisciplinar tem como programação a
antecipação do parto e cirurgia cardíaca para troca da bioprótese mitral para prótese metálica ainda
no puerpério. 30/4/2007 19:49:26
Protocolo: 265
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: Prevalência de sintomas depressivos na mulher brasileira na pós-menopausa ou climatério
Autores: Vicente Renato Bagnoli, Angela Maggio da Fonseca, Cristiane da Silva Cavalcante, Amanda
Volppato, Gueiguila Cristina Recco Chacon, Joserita Serrano de Assis, Ceci Mendes Carvalho Lopes
Apresentador
(es):
Angela
Maggio
da
Fonseca
Observações:
Introdução: os sintomas de tristeza e a perda do interesse e prazer são aspectos fundamentais que
caracterizam a depressão. Objetivo: avaliar a incidência de sintomas depressivos em mulheres na
pós-menopausa. Método: foram estudadas 154 mulheres, média etária de 55,6 anos, com quadro
clínico e dosagens laboratoriais de FSH, LH, estradiol compatíveis com a menopausa. Critérios de
exclusão: doença sistêmica crônica (incapacitante), doenças psiquiátricas e usuárias de
medicamentos hormonais, antidepressivos e drogas psicoativas. A todas foi aplicado a Escala de
Depressão de Beck (Beck et al., Archives of General Psychiatry, 4:53-63, 1961). Resultados: 50
(32,5%) mulheres não apresentavam depressão, 42 (27,3%), 40 (25,9%) e 22 (14,3%) depressão leve,
moderada e acentuada, respectivamente. Conclusão: a incidência de sintomas depressivos neste
período etário é muito alta. 30/4/2007 20:09:33
Protocolo: 266
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: EFEITOS DOS EXERCÍCIOS PÉLVICOS DA DAN ÇA DO VEN TRE SOBRE A FORÇA
DOS
MÚSCULOS
DO
ASSOALHO
PÉLVICO
Autores: Amanda Fleuri Jardim Pedroti, Cíntia Domingues de Freitas, Líris Leite Wuo
Apresentador
(es):
Amanda
Fleuri
Jardim
Pedroti
Observações:
Objetivo: Verificar os efeitos dos exercícios pélvicos da Dança do Ventre sobre a força dos músculos
do assoalho pélvico. Material e Método: A amostra constou de um grupo de 9 mulheres voluntárias,
saudáveis e sedentárias, na faixa etária de 25 a 60 anos que participaram de 10 aulas de dança do
ventre realizadas uma vez por semana durante uma hora. O protocolo incluiu 10 minutos de
alongamento de membros superiores e membros inferiores, 40 minutos de movimentos da dança do
ventre e 10 minutos de relaxamento muscular. O grupo foi orientado para treinarem os exercícios
pélvicos em casa, e para isso foi entregue uma cartilha de movimentos da dança do ventre
executados em aula. As mulheres foram submetidas a uma avaliação da força do assoalho pélvico
através do aparelho perineômetro. Esta avaliação foi realizada na 1ª, 5ª e 10ª aula visando graduar a
força do assoalho pélvico durante o período da prática da dança do ventre. Resultados: Os
resultados estatísticos mostraram um aumento significativo da força do assoalho pélvico em todas as
mulheres (p=0,008). Conclusão: O protocolo de exercícios de dança do ventre mostrou um ganho de
força na musculatura do assoalho pélvico, de modo que tais exercícios podem ser associados a um
programa de cinesioterapia para fortalecimento perineal e tratamento das disfunções do assoalho
pélvico. 30/4/2007 20:12:09
Protocolo: 267
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título:
Amenorréia
primária
–
relato
de
caso
Autores: Gueiguila Cristina Recco Chacon, Vicente Renato Bagnoli, Angela Maggio da Fonseca,
Maria
Hermínia
Alegre
Arie,
Márcia
Aparecida
de
Faria
Pádua
Apresentador
(es):
Gueiguila
Cristina
Recco
Chacon
Observações:
N a puberdade, a amenorréia primária é relevante, devendo ser pesquisada para detecção do fator
etiológico. A presença ou não de diferenciação sexual é importante para o diagnóstico, facilitando o
roteiro propedêutico. O objetivo é relatar caso de paciente com amenorréia primária e com
diferenciação morfológica feminina CSR, 19 anos, solteira, natural e procedente de São Paulo,
comerciante. Paciente refere que “nunca menstruou”, porém apresentou desenvolvimento de
caracteres sexuais secundários femininos no período esperado. Possui irmã que teve menarca aos 13
anos e tia com 43 anos, que também nunca menstruou e não fez nenhuma investigação. Relata que
nunca tentou ter relação sexual, apresentou telarca aos 14 anos e pubarca aos 13 anos. Exame físico:
peso – 49kg, altura – 1,62m, IMC – 18,7 kg/ m², envergadura – 1,63m, tipo morfológico – feminino,
axilas – T1, Pube – T2, braços e pernas – normais para o sexo feminino, mamas – M3, galactorréia –
ausente, abdome – plano, flácido, indolor à palpação, massas não palpáveis, OGE – presença de
grandes e pequenos lábios, hímen íntegro e vagina curta, 3cm de profundidade, índice clitoridiano
20mm². Especular e toque – não realizados. Região inguinal – pequenos linfonodos de 0,5cm,
móveis, indolores. Exames complementares: LH – 17,72mIU/ ml, FSH – 5,31 mIU/ ml, SDHEA –
305mg/ dl, ultra-som vias urinárias, rins tópicos, sem alterações. Cariótipo – 46 XY, 9ph. Ultra-som
pélvico - não visualizado útero e ovários, presença de uma imagem à direita semelhante à testículo.
Testosterona total – 428ng/ dl (5-73ng/ dl), testosterona livre – 60pg/ ml (1,85 – 16,8pg/ ml) e
androstenediona – 3,1ng/ ml (0,3 – 3,3ng/ ml). Ressonância magnética da pelve – bexiga tópica, de
contornos regulares. Difícil caracterização do útero e ovário esquerdo. Imagem sugestiva de ovário
direito junto aos vasos ilíacos, não se caracterizando imagens foliculares em seu interior. Conclusão
– Pelas características clínicas e laboratoriais, o diagnóstico foi de pseudo-hermafroditismo
masculino com diferenciação morfológica feminina. Aguarda dilatação vaginal pela técnica de
Frank. 30/4/2007 20:15:49
Protocolo: 268
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título:
Relato
de
Caso
–
Síndrome
de
Swyer
Autores: Daniel L. Rolnik, Angela Maggio da Fonseca, Vicente Renato Bagnoli, Cecília del Giorno,
Gino Antônio Romero Ichazo, Josefina Odete Polak Massabki e Wilson Maça Yuki Arie
Apresentador
(es):
Daniel
L.
Rolnik
Introdução – Disgenesia gonadal é uma síndrome caracterizada por gônadas indiferenciadas
associada ou não a outras alterações somáticas. As pacientes com disgenesia gonadal pura
apresentam fenótipo feminino, amenorréia primária e ausência de caracteres sexuais secundários.
Relato de caso – AVN, 37 anos, branca, casada, natural de Minas Gerais. Refere amenorréia primária
e infertilidade, encontra-se em acompanhamento no Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo desde 1992, quando tinha 21 anos e queixa de amenorréia
primária e infantilismo sexual. Exames iniciais – LH: 20mUI/ ml; FSH: 56,7 UI/ ml; prolactina:
4,4ng/ ml; E2: 13pg/ ml; progesterona: 0,3ng/ ml; TSH 1,77UI/ ml; T4 livre 0,89ng/ ml;
androstenediona: 0,9ng/ ml; cariótipo: 46XY; ultra-sonografia transvaginal: útero 5,0 x 3,2 x 2,0cm,
ovários não visualizados. Evolução: em 1993, foi feita hipótese de disgenesia gonadal pura com
cariótipo 46 XY (síndrome de Swyer). Fez uso de estrogênios conjugados e progestógenos ou
anticoncepcionais orais, passando a menstruar e a desenvolver os caracteres sexuais. Vida sexual
normal, mas não engravidou. Apresenta osteopenia desde 1995, e desde então faz uso de carbonato
de cálcio. No momento, nega sintomas climatéricos (Índice de Kupperman = 0). Foram itroduzidos,
na última consulta (abril de 2007), terapia hormonal transdérmica devido a hipertrigliceridemia e
tratamento com fibrato. N os casos de disgenesia gonadal pura com cariótipo XY pode haver
transformação maligna dos ovários em fita, principalmente em disgerminoma ou em
gonadoblastoma, em 20 a 30% das pacientes, por esta razão, além do tratamento hormonal foi
cogitada a hipótese de realizar gonadectomia preventiva. 30/4/2007 20:21:25
Protocolo: 269
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título:
Síndrome
metabólica
em
mulheres
brasileiras
na
pós-menopausa
Autores: Angela Maggio da Fonseca, Vicente Renato Bagnoli, Wilson Maça Yuki Arie, Jucilene Sales
da Paixão, Paulo Augusto de Almeida Junqueira, Maria Hermínia Alegre Arie e Edmund Chada
Baracat
Apresentador
(es):
Angela
Maggio
da
Fonseca
Observações:
Introdução: Síndrome metabólica (SM) é um transtorno complexo representado por um conjunto de
fatores de risco cardiovascular relacionados à deposição central de gordura e resistência a insulina.
Objetivo: avaliar a prevalência de SM em mulheres brasileiras na pós-menopausa. Metodologia:
Foram avaliadas 226 mulheres na pós-menopausa com média etária de 54, 2 anos. A SM foi definida
segundo o National Cholesterol Education Program´s Adult Treatment Panel III(INCEP – ATPIII),
baseada em pelo menos 3 dos componentes avaliados: circunferência abdominal > 88cm;
triglicérides > 150mg/ dl, HDL < 50mg/ dl, pressão arterial > 130/ 85mm/ dL, glicemia de jejum
110mg/ dl. Resultados: Das 226 pacientes 43 (19,0%) apresentaram SM. Conclusão: a alta prevalência
de SM na pós-menopausa indica os cuidados que estas mulheres necessitam ter neste período
etário. 30/4/2007 20:25:35
Protocolo: 270
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: FORTALECIMEN TO DOS MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO N A GESTAÇÃO
PARA PREVEN ÇÃO DE SIN TOMAS URIN ÁRIOS N O PUERPÉRIO: REVISÃO DE
LITERAURA
Autores:
Lima
JLDA,
Souza
RSR,
Oliveira
LDC,
Franco
GR,
Silva
CT
Apresentador
(es):
Júnia
Leonne
Dourado
de
Almeida
Lima
Observações:
A incontinência urinária é um dos sintomas mais comuns que ocorre na gestação, com taxas de
prevalência de 42% e após o parto essa taxa permanece elevada em torno de 38%. Sendo, assim,
foram propostos alguns estudos para fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico (MAP) para
prevenção da incontinência urinária no puerpério. Objetivo: realizar uma revisão de literatura sobre
programa de treinamento para os MAP na gestação e analisar a eficácia deles. Materiais e Método:
Foi realizada uma revisão bibliográfica do ano de 1998 a 2006, utilizando os seguintes bancos de
dados: PUBMED, MEDLIN E, LILACS e SCIELO. Resultados: Dentre os estudos encontrados
quatro eram randomizados, uma revisão sistemática, uma revisão de literatura e dois observacionais.
Destes somente dois tinham o objetivo de prevenir a incontinência urinária. Conclusões: N ão há
uma conclusão fechada a respeito da eficácia de um programa de treinamento para fortalecimento
dos MAP durante a gravidez, pois dos artigos encontrados somente dois eram preventivos. Os
exercícios perineais ativos com contração sustentada são suficientes para aumentar à força
muscular. Enfim, há necessidade de mais estudos prospectivos que analisam um programa de
treinamento do assoalho pélvico na gestação. 30/4/2007 20:27:05
Protocolo: 271
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO,CLÍN ICO E LABORATORIAL DE MULHERES DAS
RAÇAS
AMARELA
E
BRAN CA
NA
SEN ILIDADE.
Autores: Josefina Odete Polak Massabki, Angela Maggio da Fonseca, Vicente Renato Bagnoli, Sylvia
Asaka Yamashita Hayashida, Paulo Francisco Ramos Margarido, Pérsio Yvon Adri Cezarino e
Daniela
de
Grande
Curi
Apresentador
(es):
Josefina
Odete
Polak
Massabki
Observações:
INTRODUÇÃO: A população de mulheres descendentes de japonesas atendidas no Ambulatório de
Ginecologia Endócrina e Climatério do Hospital das Clínicas de São Paulo ainda é baixa, sendo
observado apenas 2% do total de atendimentos ao mês, provavelmente por motivos sócioeconômicos e culturais das mesmas. PACIEN TES E MÉTODOS: Foram comparadas 40 mulheres
descendentes de japonesas na senilidade (média etária = 62,3 anos) e 40 mulheres da raça branca
(média etária = 63,2 anos), para tabagismo; paridade; antecedentes patológicos de familiares em 1º
grau e idade da menopausa das mesmas, além de avaliação bioquímica, densitometria óssea, índice
de massa corpórea (IMC) e índice menopausal de kupperman (IMK). RESULTADOS: Variável
Raça amarela Raça branca Tabagismo (cigarros/ dia) 20% 32% N úmero gestações (média) 3 ± 1 4 ±
1 Parto normal 60% 40% Cesariana 30% 40% Abortos 10% 20% Idade menopausa (anos) 50 ± 3 49 ±
2 Patologias familiares 1º grau Câncer gastro-intestinal= 40%; diabetes= 30%, infarto=20%,outros=
10% Infarto= 50%, diabetes= 30%; Acidente vascular cerebral= 20%,; outros=10% Colesterol Total
mg/ dl 218 ± 4,0 225 ± 6,0 HDL mg/ dl 54,3 ± 3,0 47 ± 4,0 LDL mg/ dl 136 ± 6,0 143 ± 2,0
Triglicérides mg/ dl 118 ± 15 140 ± 7,0 Glicemia mg/ dl 89 ± 8,7 92 ± 7,0 IMC 25 ± 4,0 27 ± 3,0 IMK
11 ± 7,0 16 ± 5,0 D.O- L2-L4 0,943 ± 0,16 0,985 ± 0,17 D.O- Fêmur 0,754 ± 0,15 0,764 ± 0,17
CON CLUSÕES: Concluímos que as mulheres brancas em relação às amarelas são mais tabagistas,
têm mais gestações e maior incidência de cesarianas. Entram em menopausa em média dois anos
mais cedo, têm maiores taxas de colesterol total e de massa corpórea e são mais sintomáticas.
30/4/2007 20:30:33
Protocolo: 273
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título:
Avaliação
laboratorial
em
mulheres
no
climatério
Autores: Joserita Serrano de Assis, Gino Antônio Romero, Eliana Guimarães Labes, Cecília del
Giorno e Efraim Poveda Terceros, Vicente Renato Bagnoli, Angela Maggio da Fonseca
Apresentador
(es):
Joserita
Serrano
de
Assis
Observações:
Introdução – o climatério corresponde ao período de vida da mulher compreendido entre o final da
fase reprodutiva até a senilidade (40 a 65 anos). Inúmeras tem sido as alterações observadas neste
período em virtude do déficit estrogênico, incluindo alterações nos exames laboratoriais . Objetivo:
avaliar o número de exames laboratoriais alterados em mulheres no período do climatério.
Casuística e métodos: foram estudadas 107 mulheres cujas idades variaram de 45 a 65 anos e que
apresentavam FSH, LH e estradiol compatíveis com a menopausa. N estas, foram avaliados os
seguintes exames: colesterol total e frações (LDL, HDL), triglicérides, glicemia, ácido úrico,
hemoglobina, transaminases (TGO, TGP), fibrinogênio, T3, T4, TSH. Resultados: a porcentagem
de exames alterados foi: glicemia – 29,4%; hemoglobina – 6,5%; fibrinogênio – 20,9%; ácido úrico –
15,6%; TGO – 5,4%; TGP – 6,5%; colesterol – 66,3%; LDL – 48,9%; triglicérides – 16,3%; T3 – 1,1%;
T4 – 8,6% e TSH – 8,2%. Conclusão: concluímos que a maioria das mulheres neste período etário
apresentou alterações no colesterol total e HDL, daí a importância da avaliação dos mesmos na
rotina propedêutica destas mulheres. 30/4/2007 20:53:48
Protocolo: 274
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: Hiperplasia Congênita de Supra-Renais + Hipoplasia Uterina– Relato de Caso
Autores: Cristiane da Silva Cavalcante, Vanessa do Carmo Ferreira Silva; Vicente Remato Bagnoli,
Clice Aparecida Celestino, Angela Maggio da Fonseca, Joserita Serrano de Assis, Edmund Chada
Baracat
Apresentador
(es):
Cristiane
da
Silva
Cavalcante
Observações:
Introdução: A hiperplasia Congênita das supra-renais é causada pela deficiência enzimática da 21
hidroxilase (mais frequentemente), 11ß-hidroxilase ou da 3ß-hidroesteróide desidrogenase,
transmitida por herança autossômica recessiva, com comprometimento da produção de cortisol.
Clinicamente, a menina pode apresentar desde leves manifestãções de hiperandrogenismo até
virilização acentuada. A anomalia da esteroidogênese determina, na vida intra-uterina, genitália
dúbia e prossegue após o nascimento.Formas Clínicas: Virilizante simples: graus variados de
virilização pré-natal da genitália externa e pós-natal em ambos os sexos, aumento do clitóris ou
pênis, pubarca precoce e avanço da idade óssea com prejuízo da estatura final. Forma perdedora de
sal: deficiência severa de aldosterona levando à desidratação com hiponatremia e hiperpotassemia
nos primeiros 30 dias, e se não tratada, resulta em choque e óbito. Forma de início tardio
sintomático: não apresenta virilização pré-natal, resulta em pubarca precoce, amenorréia primária
ou secundária, hirsutismo, acne e infertilidade. Forma não clássica assintomártica: sem
manifestações clínicas.O diagnóstico de puberdade precoce inicialmente é sindrômico, baseado no
quadro clínico e laboratorial que visa a determinação da secreção pulsátil das gonadotrofinas e o
teste do GnRH; posteriormente, em casos de heterossexualidade, o rastreamento para hiperplasia
congênita de supra-renais é feito com dosagens de 17-a hidroxiprogesterona e da 11-desoxicortisol.
O controle clínico da síndrome obtém-se com o emprego de glicocorticóide por via oral para
suplementar a produção diminuída pela adrenal. Relato de Caso: Paciente com 21 anos, sexo
genético feminino, encaminhada ao ambulatório de Ginecologia Endócrina devido a diagnóstico
sindrômico de amenorréia primária. Pubarca aos 13 anos, axilarca aos 14 anos, telarca aos 15 anos.
Hipótese diagnóstica de Hiperplasia Congênita de Supra-renais. Foi submetida a clitoridectomia e
abertura do seio urogenital para cavidade vaginal rudimentar há 1 ano. USG pélvica mostrou útero
hipoplásico e ovários normais (OD: 2,4 cm3; OE: 0,9 cm3). Paciente hipocontactuante, porém
colaborativa. Peso: 62,9 Kg.; altura: 1,46 m. PA: 115 X 73 mmHg. Mamas hipodesenvolvidas, estrias
violáceas no tórax, dorso, abdome, membros superiores e coxas (+++/ 4+ ). Hirsutismo +++/ 4+.
Vagina pérvia para 1 dedo, terminando em fundo cego, com cicatriz normotrófica em região da
amputação clitoriana. Ao toque vaginal notou-se útero rudimentar. A paciente usa molde vaginal
regularmente. Conclusão: Dentre os estados intersexuais, a hiperplasia congênita das supra-renais,
se não diagnosticada e tratada, pode acarretar em severas alterações psicológicas e sociais.
30/4/2007 21:06:08
Protocolo: 275
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: CON TRIBUIÇÃO DA ASSISTÊN CIA DE EN FERMAGEM OBSTÉTRICA PRÉ-NATAL:
PREVEN ÇÃO E CORREÇÃO DA IN CON TIN ÊN CIA URIN ÁRIA DE ESFORÇO
Autores:
Lima
JLDA,
Carvalho
GM.
Apresentador
(es):
Júnia
Leonne
Dourado
de
Almeida
Lima
Observações:
A incontinência urinária de esforço (IUE) é uma afecção de etiologia multifatorial que acomete
várias mulheres em diferentes faixas estárias e tem como principal fator de risco a gestação e o
parto. Objetivo: Analisar a relação da gestação com a probabilidade da mulher vir a desenvolver
IUE, utilizar a consulta de Enfermagem Obstétrica para a identificação dos fatores de risco para a
incontinência urinária, relacionar a assistência de enfermagem no auxílio à detecção desses fatores,
enfatizando a contribuição dos exercícios de fortalecimento dos músculos do assoalho
pélvico.Materiais e Método: Foi realizada uma revisão bibliográfica utilizando os seguintes bancos
de dados: PUBMED, MEDLIN E, LILACS E SCIELO. Resultados: Foram encontrados 29 artigos,
desses 24 relacionavam a gravidez comprincipal fator de risco para IUE e 05 tratavam de exercícios
de fortalecimento para os MAP na gestação. Conclusões: A gestação por si só é um fator de risco
bastante significativo para a ocorrência da IUE. Sugere-se que o enfermeiro incorpore na consulta
de enfermagem obstétrica pré-natal a avaliação da força dos MAP e o questionamento sobre a perda
de urina antes e durante a gestação. Além de atentar-se para casos de constipação e índice de massa
corpórea elevado. Somado a isso deve-se ensinar a gestante o valor dos exercícios perineais de Kegel
tanto para a prevenção e a correção da IUE. 30/4/2007 21:11:20
Protocolo: 276
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE PÔSTER
Título: Prevalência de sintomas depressivos na mulher brasileira na pós-menopausa ou climatério
Autores: Vicente Renato Bagnoli, Angela Maggio da Fonseca, Cristiane da Silva Cavalcante, Amanda
Volppato, Gueiguila Cristina Recco Chacon, Joserita Serrano de Assis, Ceci Mendes Carvalho Lopes
Apresentador
(es):
Angela
Maggio
da
Fonseca
Observações:
Introdução: os sintomas de tristeza e a perda do interesse e prazer são aspectos fundamentais que
caracterizam a depressão. Objetivo: avaliar a incidência de sintomas depressivos em mulheres na
pós-menopausa. Método: foram estudadas 154 mulheres, média etária de 55,6 anos, com quadro
clínico e dosagens laboratoriais de FSH, LH, estradiol compatíveis com a menopausa. Critérios de
exclusão: doença sistêmica crônica (incapacitante), doenças psiquiátricas e usuárias de
medicamentos hormonais, antidepressivos e drogas psicoativas. A todas foi aplicado a Escala de
Depressão de Beck (Beck et al., Archives of General Psychiatry, 4:53-63, 1961). Resultados: 50
(32,5%) mulheres não apresentavam depressão, 42 (27,3%), 40 (25,9%) e 22 (14,3%) depressão leve,
moderada e acentuada, respectivamente. Conclusão: a incidência de sintomas depressivos neste
período etário é muito alta. 30/4/2007 21:31:54
Protocolo: 277
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: COMPARAÇÃO DE MULHERES DAS RAÇAS AMARELA E BRAN CA N A SEN ILIDADE
EM
USO
DE
TERAPIA
HORMON AL
(TH)
EM
BAIXAS
DOSES
Autores: Josefina Odete Polak Massabki, Angela Maggio da Fonseca, Vicente Renato Bagnoli, Paulo
Augusto de Almeida Junqueira, Márcia Aparecida de Faria Pádua, Ana Lúcia Cavalcanti e Edmund
Chada
Baracat
Apresentador
(es):
Josefina
Odete
Polak
Massabki
Observações:
OBJETIVO: Comparar os sintomas clínicos e exames bioquímicos em mulheres japonesas e
brancas com terapia hormonal. PACIEN TES E MÉTODOS: Foram comparadas 40 mulheres
descendentes de japonesas na senilidade (média etária = 62,3 anos) e 40 mulheres da raça branca
(média etária = 63,2 anos), antes e com um ano de terapia hormonal em baixas doses com
estrogênios eqüinos conjugados 0,3 mg/ dia por via oral, associados a acetato de
medroxiprogesterona 2,5mg/ dia por via oral, ambos de forma contínua. Todas mulheres com útero
intacto e sem patologias que contra-indicassem a TH para os parâmetros: colesterol total e frações
(HDL; LDL); triglicérides – mg/ dl), glicemia de jejum (mg/ dL), densitometria óssea (Hologicg/ cm2 de coluna lombar –L2-L4 e colo do fêmur) , índice de massa corpórea IMC= QUETELETpeso(kg)/ altura(m2) e índice menopausal de Kupperman (IMK). RESULTADOS: Raça amarela
Raça branca Variável inicial 1 ano inicial 1 ano Col. Total 218 ± 4,0 211 ± 6,0 225 ± 6,0 216 ± 4,0 HDL
54,3 ± 3,0 59,2 ± 2,0 47 ± 4,0 50 ± 2,0 LDL 136 ± 6,0 128 ± 3,0 143 ± 2,0 136 ± 3,0 Triglicérides 118 ±
15 125 ± 12 140 ± 7,0 143 ± 8,0 Glicemia jejum 89 ± 8,7 93 ± 10,2 92 ± 7,0 95 ± 12 IMC 25 ± 4,0 27 ±
2,8 27 ± 3,0 29 ± 2,0 IMK 11 ± 7,0 8,0 ± 4,0 16 ± 5,0 14 ± 6,0 D.O- L2-L4 0,943 ± 0,16 0,947 ± 0,13
0,985 ± 0,17 0,990 ± 0,18 D.O- Fêmur 0,754 ± 0,15 0,770 ± 0,12 0,764 ± 0,17 0,780 ± 0,16
CON CLUSÃO: Houve melhora do perfil laboratorial, clínico e ósseo em ambos os grupos com um
ano de TH em baixas doses. 30/4/2007 21:35:34
Protocolo: 278
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título:
Tumor
de
Buschke
Löwenstein
na
gestação:
relato
de
caso
Autores: Kondo L; Campaner AB; Coelho JK; Filho Delicato JAV; Ramos A; Rios F;; Aoki T.
Apresentador
(es):
Lilian
Kondo
Observações:
Objetivo: Relatar o caso de uma gestante com condiloma gigante e realizar revisão bibliográfica
sobre esta afecção. Material e métodos: Relato de um caso com diagnóstico de tumor de BuschkeLöwenstein observado no Pronto Socorro do Hospital São Luiz Gonzaga em 2006. O caso forai
avaliado através da história clínica, antecedentes familiares, pessoais e ginecológicos, exame clínico.
A paciente procurou o pronto socorro com queixa de sangramento vaginal e presença de tumoração
em região genital acompanhada de odor fétido, feita a hipótese diagnóstica de condiloma gigante e
realizada correção cirúrgica com ressecção da lesão. Resultados: Após a exérese cirúrgica da lesão, a
hipótese diagnóstica de tumor de Buschke-Löwenstein foi confirmada com o resultado da anatomia
patológica. Conclusão: O condiloma gigante é uma doença sexualmente transmissível rara que
acomete cerca de 0,1% da população em geral. Esta afecção é causada pelo Papiloma Vírus
Humano, tipo 6 e 11, caracterizada por ser um tumor agressivo com possibilidade de recorrência e
transformação maligna, mas sem potencial metastático. A opção terapêutica é extirpação cirúrgica
e, o diagnóstico, confirmado pela histologia. 30/4/2007 21:49:17
Protocolo: 279
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: PROGRAMA DE TREIN AMEN TO PARA FORTALECIMEN TO DOS MÚSCULOS DO
ASSOALHO
PÉLVICO
NA
GESTAÇÃO
Autores: Lima JLDA, Souza RSR, Oliveira LDC, Carvalho GM, Franco GR, Silva CT
Apresentador
(es):
Júnia
Leonne
Dourado
de
Almeida
Lima
Observações:
A incontinência urinária é um dos sintomas mais comuns que ocorre na gestação, com taxas de
prevalência de 42%, e muitas das vezes permanecendo os sintomas ao longo da vida da
mulher.Objetivo: Elaborar um programa de treinamento para os MAP na gestação.Materiais e
Método: Foi realizado um levantamento bibliográfico do ano de 1998 a 2006, utilizando os seguintes
bancos de dados: PUBMED, MEDLIN E, LILACS e SCIELO sobre o assunto. Em seguida, com
base nos estudos encontrados foi elaborado um programa de treinamento para os MAP, descritivo e
ilustrativo (fotos). Resultados: A proposta do programa será com início na 20a semana de gestação
terminando por volta da 36a semana, com freqüência de 2 vezes por semana, com duração de 50
minutos. A gestante realizará 4 séries de 6 exercícios de contração lenta, mantendo sustentação de 6
a 8 segundos, totalizando 24 contrações lentas. A gestante será orientada a realizar em casa as 24
contrações lentas diárias. Conclusões: É necessário um estudo prospectivo para verificar a eficácia
desse programa de treinamento no nosso meio. N o entanto, todos os trabalhos encontrados
observaram que um programa de treinamento supervisionado reduziu os sintomas da perda urinária
na gestação e no puerpério. Os exercícios aumentam a força dos MAP. N um estudo observou que o
treinamento para os MAP durante a gravidez facilitou o trabalho de parto. Porém, existem poucos
estudos de caráter preventivos com relação a incontinência urinária na gestação e puerpério.
30/4/2007 21:53:01
Protocolo: 280
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título:
Endometriose
umbilical:
relato
de
caso
Autores: Aoki T; Pereira DC; Kondo L; Egashira MS; Milklos TG; Fujimoto PE; Guterman T.
Apresentador
(es):
Lilian
Kondo,
Daniela
Cardoso
Pereira
Observações:
Objetivo: Relatar o caso de uma paciente com endometriose umbilical, realizar revisão bibliográfica,
discutir a afecção, o diagnóstico diferencial e a conduta. Paciente e método: DHK, 32 anos, raça
amarela, casada há 3 anos. QD – sangramento umbilical cíclico (mensal), dismenorréia intensa e
infertilidade conjugal. HPMA – Refere estar casada há 3 anos, deseja engravidar, mas, apresenta
sangramento umbilical cíclico (mensal), intensa dismenorréia, dispareunia profunda e sangramenro
umbilical cíclico (mensal). Ao exame apresentou lesão vegetante na região umbilical, doloroso à
mobilização, com 1,5 cm no maior diâmetro. CA125 = 198,6 U/ ml; ultra-sonografia de parede
abdominal: nodulação sub-cutânea hipoecogênica com 12 x 9 x 6, com alguns ecos de permeio,
contornos lobulaso na região peri-umbilical. Feito hipótese diagnóstica de infertilidade primária
mais endometriose pélvica, foi orientada para a exérese da lesão e vídeo-laparoscopia. Resultados:
Após a exérese cirúrgica da lesão, a hipótese diagnóstica de endometriose umbilical foi confirmada
com o resultado da anatomia patológica. Conclusão: Endometriose é uma entidade comum na
ginecologia, com prevalência estimada em torno de 7 % nas mulheres em idade reprodutiva. Seu
acometimento extrapélvico pode ocorrer em cerca de 34% das mulheres com a afecção. A
localização umbilical é rara, sendo estimada incidência de 0,5 a 1% do total de pacientes com
endometriose ectópica. O diagnóstico diferencial é feito com as diversas lesões que acometem a
região umbilical, como as dermatoses, os tumores benignos e os tumores malignos. A excisão
cirúrgica simples é o tratamento de escolha. A recorrência e a transformação maligna da
endometriose, apesar de já descritas, são raras. 30/4/2007 21:57:35
Protocolo: 281
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: COMPARAÇÃO DE
DOIS PROTOCOLOS DE
TRATAMEN TO PARA
IN CON TIN ÊN CIA URIN ÁRIA DE ESFORÇO: CIN ESIOTERAPIA ISOLADA OU
CIN ESIOTERAPIA ASSOCIADO A ELETROESTIMULAÇAO PARA ASSOALHO PÉVICO.
Autores: FABIAN A FERN AN DES DE LIMA,GISLEN E GUIMARÃES GARCIA; LÍDIA
CAROLIN A
N.
ORIOLO;
MARIAN A
MAIA
F.
DE
OLIVEIRA.
Apresentador
(es):
Gislene
Guimarães
Garcia
;Fabiana
Fernandes
de
Lima
Observações:
IN TRODUÇÃO: A Incontinência Urinária de Esforço (IUE) é conceituada como toda perda
involuntária de urina, sincrônica ao esforço, espirro ou tosse, o que interfere na saúde física e mental
da paciente, comprometendo sua qualidade de vida. Entre as opções de tratamento conservador
encontra-se a fisioterapia que dispõe de recursos terapêuticos para reabilitação do assoalho pélvico,
como cinesioterapia e eletroestimulação, proporcionando à mulher uma abordagem minimamente
invasiva, não onerosa, podendo aliviá-la do grande desconforto provocado pelo sintoma.
OBJETIVO: Verificar qual conduta fisioterapeutica apresenta maior índice de melhora no
tratamento da IUE: cinesioterapia isolada ou cinesioterapia associada a eletroestimulação
intravaginal para assoalho pélvico. MATERIAL E MÉTODOS: Participaram do estudo 8 mulheres
com diagnóstico clínico de IUE, com idade média de 51 anos, as quais foram divididas
aleatoriamente em dois grupos de 4 mulheres, onde o grupo 1 realizou apenas cinesioterapia e o
grupo 2 realizou cinesioterapia associada a estimulação do assoalho pélvico. Foram submetidas à
primeira avaliação constando de dados sócio-demográficos, clínicos e avaliação física, e após
realização de 10 sessões de fisioterapia, passaram pela segunda avaliação realizada pela mesma
examinadora para garantir maior fidedignidade dos resultados. RESULTADOS PARCIAIS: N o
tratamento fisioterapeutico da IUE, houve uma importante melhora , nas pacientes do grupo 2 em
comparação a pacientes do grupo 1. CONCLUSÃO: : No entanto é evidente o quanto a fisioterapia é
importante para o tratamento conservador da IUE, e que a cinesioterapia associada a
eletroestimulação do assoalho pélvica é mais eficiente. Porém são necessários mais estudos, com
maior número de pacientes para que a se possa confirmar que a fisioterapia é a forma mais eficaz de
tratamento conservador para pacientes com esse tipo de problema. REFERÊN CIAS: DI
BEN EDETTO, P. Female urinary incontinence rehabilitation, Acta Obstet Gynecol Scand., vol. 56,
n. 4, august, 2004., MOREN O A. L., Fisioterapia em uroginecologia , 1 ed., Barueri, Manole, 2000,
BERN ARDES, N . O. et al. Métodos de tratamento utilizados na Incontinência Urinária de Esforço
Genuína: um estudo comparativo entre cinesioterapia e eletroestimulação endovaginal, Revista
Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, vol.22, n.1, Rio de Janeiro janeiro/ fevereiro, 2000. 30/4/2007
22:53:16
Protocolo: 282
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: COMPARAÇÃO DE
DOIS PROTOCOLOS DE
TRATAMEN TO PARA
IN CON TIN ÊN CIA URIN ÁRIA DE ESFORÇO: CIN ESIOTERAPIA ISOLADA OU
CIN ESIOTERAPIA ASSOCIADO A ELETROESTIMULAÇAO PARA ASSOALHO PÉVICO.
Autores: Gislene Guimarães Garcia; Fabiana Fernandes de Lima; Lídia Carolina N . Oriolo;Mariana
F.
de
Oliveira
Apresentador
(es):
Gislene
Guimarães
Garcia
;Fabiana
Fernandes
de
Lima
Observações:
IN TRODUÇÃO: A Incontinência Urinária de Esforço (IUE) é conceituada como toda perda
involuntária de urina, sincrônica ao esforço, espirro ou tosse, o que interfere na saúde física e mental
da paciente, comprometendo sua qualidade de vida. Entre as opções de tratamento conservador
encontra-se a fisioterapia que dispõe de recursos terapêuticos para reabilitação do assoalho pélvico,
como cinesioterapia e eletroestimulação, proporcionando à mulher uma abordagem minimamente
invasiva, não onerosa, podendo aliviá-la do grande desconforto provocado pelo sintoma.
OBJETIVO: Verificar qual conduta fisioterapeutica apresenta maior índice de melhora no
tratamento da IUE: cinesioterapia isolada ou cinesioterapia associada a eletroestimulação
intravaginal para assoalho pélvico. MATERIAL E MÉTODOS: Participaram do estudo 8 mulheres
com diagnóstico clínico de IUE, com idade média de 51 anos, as quais foram divididas
aleatoriamente em dois grupos de 4 mulheres, onde o grupo 1 realizou apenas cinesioterapia e o
grupo 2 realizou cinesioterapia associada a estimulação do assoalho pélvico. Foram submetidas à
primeira avaliação constando de dados sócio-demográficos, clínicos e avaliação física, e após
realização de 10 sessões de fisioterapia, passaram pela segunda avaliação realizada pela mesma
examinadora para garantir maior fidedignidade dos resultados. RESULTADOS PARCIAIS: N o
tratamento fisioterapeutico da IUE, houve uma importante melhora , nas pacientes do grupo 2 em
comparação a pacientes do grupo 1. CONCLUSÃO: : No entanto é evidente o quanto a fisioterapia é
importante para o tratamento conservador da IUE, e que a cinesioterapia associada a
eletroestimulação do assoalho pélvica é mais eficiente. Porém são necessários mais estudos, com
maior número de pacientes para que a se possa confirmar que a fisioterapia é a forma mais eficaz de
tratamento conservador para pacientes com esse tipo de problema. REFERÊN CIAS: DI
BEN EDETTO, P. Female urinary incontinence rehabilitation, Acta Obstet Gynecol Scand., vol. 56,
n. 4, august, 2004., MOREN O A. L., Fisioterapia em uroginecologia , 1 ed., Barueri, Manole, 2000,
BERN ARDES, N . O. et al. Métodos de tratamento utilizados na Incontinência Urinária de Esforço
Genuína: um estudo comparativo entre cinesioterapia e eletroestimulação endovaginal, Revista
Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, vol.22, n.1, Rio de Janeiro janeiro/ fevereiro, 2000. 30/4/2007
23:16:56
Protocolo: 283
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: SEN SIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DA ULTRASSON OGRAFIA TRAN SVAGIN AL
NO
DIGN ÓSTICO
DE
AFECÇÕES
EN DOMETRIAIS
Autores: Silva, RL; Miyazima, R; Cardoso, D; Kondo, L; Horovitz, AP; Ribeiro, PAAG, Aoki, T
Apresentador
(es):
Renata
Lemos
Silva
Observações:
Objetivo: Estimar a sensibilidade e a especificidade do ultra-sonografia transvaginal no diagnóstico
de patologias endometriais, utilizando como padrão-ouro a histeroscopia diagnóstica. Material e
métodos: Foram estudadas 351 ultra-sonografias realizadas por pacientes submetidas a histeroscopia
diagnóstica no serviço de Endoscopia Ginecológica da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de
São Paulo, no período de fevereiro de 2006 a março de 2007. Resultados: Entre as ultra-sonografias
estudadas, 270 apresentavam alterações endometriais sugestivas de sinéquias, espessamentos
difusos e pólipos. Estes diagnósticos foram confirmados pela histeroscopia em 243 casos. A
sensibilidade da ultra-sonografia transvaginal no diagnóstico de patologias do endométrio foi de
90,1%, a especificidade de 52,77%, o valor preditivo positivo de 81,11% e a acurácia de 78,6%.
Conclusão: A ultra-sonografia constitui um método pouco invasivo, pouco doloroso e com boa
sensibilidade. Portanto, continua sendo um bom método de rastreamento das afecções
endometriais, devendo preceder a realização da histeroscopia, reconhecida como padrão-ouro no
diagnóstico das alterações da cavidade uterina. 1/5/2007 11:36:05
Protocolo: 284
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título:
CARCIN OMA
PLEOMÓRFICO
DE
MAMA:
CARCIN OMA
RARO
Autores: Bagnoli F; Becker LL; Lucarelli AP; Martins MM; Oliveira VM; Rinaldi JF.
Apresentador
(es):
Fábio
Bagnoli;
Letícia
Lino
Becker
Observações:
OBJETIVO: Relatar o caso de uma paciente de 46 anos, que após investigação prévia teve o
diagnóstico de um câncer de mama raro no intra-operatório. MATERIAL E MÉTODOS: Paciente
atendida no ambulatório de Mastologia da Santa Casa de São Paulo com diagnóstico prévio de cisto
complexo de mama direita foi submetida a exérese parcial da cápsula e drenagem do conteúdo do
mesmo devido a dificuldades técnicas intra-operatória. O resultado do estudo anátomo-patológico
foi negativo para neoplasia. Em segundo tempo cirúrgico paciente foi submetida a quadrantectomia
e esvaziamento axilar com exérese de todo cisto devido a resultado de congelação ser positivo para
neoplasia maligna. Estudo anátomo patológico revelou Carcinoma Pleomórfico Invasivo de mama
com características Ductais. Realizado levantamento bibliográfico do tipo histológico nas principais
revistas indexadas. RESULTADOS: Trata-se de um carcinoma raro sendo menos de 1% dos
carcinomas invasivos, apresenta alta recorrência e na maioria das vezes apresenta metástases à
distância. Outra característica histológica importante deste carcinoma é o subtipo basal e dos triplos
marcadores negativos responsáveis por mau prognóstico. CON CLUSÕES: Por se tratar de um
carcinoma raro deve ser muito estudado e a paciente deve ser acompanhada com muita atenção
para, assim, podermos proporciona-lá o melhor tratamento. 1/5/2007 12:02:22
Protocolo: 285
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL: UMA N OVA ESTRATÉGIA N O TRATAMEN TO
DA
IN CON TIN ÊN CIA
URIN ÁRIA
DE
ESFORÇO
FEMIN IN A?
Autores: Maria Celina Martins Fozzatti; Paulo Palma, Miriam Dambros, Viviane Herrmann
Apresentador
(es):
Celina
Fozzatti
Observações:
Resumo - Objetivo. Avaliar os efeitos da Reeducação Postural Global (RPG) nos sintomas de
Incontinência Urinária de Esforço (IUE) e Qualidade de vida em um grupo de mulheres
incontinentes. Método. Ensaio clínico aberto, prospectivo,tipo antes e depois. Foram selecionadas
26 mulheres com queixa clínica e estudo urodinâmico compatíveis com IUE, do Ambulatório de
Uroginecologia do Hospital das Clínicas da UN ICAMP. A idade média foi de 50,76 (23 a 72 anos).
Todas as mulheres foram avaliadas por anamnese, exames clínicos, exame uroginecológico e
avaliação postural. Todas foram submetidas a tratamento com RPG, em sessões individuais de 50
minutos, semanais por três meses e quinzenais por mais três meses. Ao término do tratamento e
após seis meses, as pacientes foram reavaliadas através de Impressão Geral de Melhora, dos
domínios relacionados à IUE do King’s Health Questionnaire: Impacto da Incontinência;
Percepção Geral da Saúde; Avaliação Funcional do Assoalho Pélvico (AFA) e N úmero de trocas de
protetores diários. Resultados. N o término do tratamento, quatro (16%) pacientes estavam curadas,
dezoito (72%) melhoraram significativamente e três (12%) falharam. Após seis meses, seis (24%)
pacientes estavam curadas, 16 (64%) melhoraram e três (12%) falharam (p <0,001). Ao avaliarmos a
Qualidade de Vida das pacientes, observamos melhora significativa (p <0,05) em todos os domínios
questionados, destacando-se Percepção Geral da Saúde, Impacto da Incontinência e N úmero de
Episódios de perda. A Avaliação do Funcional do Assoalho Pélvico (AFA) e do Teste do Absorvente
(número de troca/ dia) também mostrou melhora significativa (p<0,001) nos diferentes tempos de
coleta. Conclusão. Os resultados mostram que a RPG pode ser uma alternativa para o tratamento da
IUE 1/5/2007 18:47:42
Protocolo: 286
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: LIN FON ODO SEN TIN ELA N O CÂN CER DE VULVA: EXPERIÊN CIA IN ICIAL DA
SAN TA
CASA
DE
SÃO
PAULO
Autores: Santos, RE; Rozenowicz, RL; Rodrigues FFO; Pascalichio JC; Sotelo, AB; N adais, RF;
Aoki,
T.
Apresentador
(es):
André
Sotello
Observações:
Introdução: O carcinoma da vulva é a quarta neoplasia ginecológica em relação à incidência;
estimando-se 3970 casos novos nos Estados Unidos para o ano de 2004. O tratamento de eleição
desta afecção é a cirurgia que consiste na ressecção local e linfonodectomia inguinal, sendo o
comprometimento linfonodal o principal fator de impacto quanto à sobrevida. A disseminação
linfática para a região inguinal é freqüente relatando-se acometimento de 10-26% das pacientes com
carcinoma confinado à vulva, entretanto a avaliação clínica e por métodos de imagem para avaliação
de comprometimento linfonodal apresenta baixo valor preditivo; somando-se ao fato de que a
linfonodectomia é acompanhada de altos índices de morbidade tanto a curto quanto em longo
prazo, e que mais de 70% das pacientes com estádio I são submetidas desnecessariamente ao
procedimento; tem-se consolidado o emprego do linfonodo sentinela, determinando com acurácia o
estado linfonodal e triando as pacientes que devam ser submetidas à linfonodectomia, diminuindo a
morbidade do tratamento do câncer da vulva. Puig-Tintoré et al, 2002, relatando a experiência da
Universidade de Barcelona com uso do linfonodo sentinela em 26 pacientes portadoras de
carcinoma vulvar; relatam 30% de metástase linfonodal, obtendo valor preditivo negativo de
100%.Em nosso meio Costa et al, 2004, relatam especificidade de 71% com o emprego da
cintilografia e de 54% com o corante azul vital. Casuística e métodos: Realizamos estudo
retrospectivo no DOGI Santa Casa São Paulo em pacientes com carcinoma de vulva atendidas no
Setor de Oncologia.No período de 09/2004 a 03/2007 dez pacientes foram tratadas por carcinoma de
vulva, 2 pacientes foram submetidas à pesquisa do linfonodo sentinela pela técnica do corante azul
vital( figura 1).Analisamos a sensibilidade do método quanto à detecção de metástase linfonodal
nesta série inicial de 2 pacientes submetidas ao linfonodo sentinela seguido de linfonodectomia.
Resultados: N os 2 casos foi possível a detecção do linfonodo sentinela com uso do corante,houve
comprometimento microscópico do linfonodo sentinela em ambos casos, sendo que no caso 1 além
do linfonodo sentinela havia comprometimento de mais 2 linfonodos. Conclusão: A pesquisa do
linfonodo sentinela mostrou sensibilidade de 100% nesta casuística inicial. 2/5/2007 12:28:56
Protocolo: 287
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título:
Tumor
Borderline
do
ovário:
análise
descritiva
de
15
casos
Autores: Santos, RE; Rozenowicz, RL; Fernandes, GL; Rodrigues FFO; Campaner, AB; N adais, RF;
Aoki,
T.
Apresentador
(es):
Gustavo
Fernandes
Observações:
Introdução: Os tumores de baixo potencial de malignidade (Borderline) do ovário foram
classificados inicialmente por Taylor em 1929, estes tumores apresentam prognóstico muito melhor
dos que os carcinomas invasivos, correspondendo a 10% dos tumores epiteliais do
ovário.Caracterizam-se histologicamente por atipías celulares, desarranjo nuclear, porém não
apresentam invasão franca do estroma.Clinicamente ocorrem freqüentemente em pacientes em
idade reprodutiva tornando a cirurgia conservadora assunto de grande relevância neste grupo de
pacientes. Ao contrário dos carcinomas invasivos os tumores borderline apresentam-se na maioria
das vezes (80%) em estádios iniciais, apesar de não invadirem francamente o estroma em 20%
podem manifestar-se por implantes peritoneais invasivos ou não.A sobrevida em 5 anos para
pacientes com tumores borderline do ovário é de 90%, sendo os fatores prognósticos a presença de
implantes invasivos e a arquitetura micropapilar. Casuística e métodos: Realizamos estudo
retrospectivo no DOGI Santa Casa São Paulo em pacientes portadoras de tumor borderline do ovário
no período de 09/ 2004 a 03/ 2007, analisando descritivamente a distribuição por faixa etária, estádio,
tipo histológico e tipo de cirurgia. Resultados; Em nossa casuística a mediana da idade de
acometimento foi 42 anos, 87% das pacientes encontraram-se no estádio I , 67% dos tumores eram
do tipo seroso, a cirurgia conservadora foi possível em 47% da pacientes. Conclusão; N ossos dados
corroboram os dados da literatura, onde ocorre predomínio do acometimento na quinta década de
vida, estádio I e tipo seroso. 2/5/2007 12:42:00
Protocolo: 288
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: RESISTÊN CIA IN SULÍN ICA, IGF-1 E IGFBP-3 SÉRICOS E ESPESSURA
EN DOMETRIAL
EM
MULHERES
OBESAS
NA
PÓS-MENOPAUSA.
Autores: Tamanaha S; Arima FHC; Lorenti A; Gouveia DC; Aoki T; Aldrighi JM
Apresentador
(es):
Arima
FHC
Observações:
Objetivo: Avaliar se há relação entre resistência insulínica, concentrações séricas de IGF-1 e IGFBP3 e espessura endometrial em mulheres obesas e menopausadas. Material e métodos: Foram
estudadas 41 mulheres obesas (IMC=30kg/ m2), não diabéticas, entre 44 e 77 anos (média 57,0
anos), com idade da menopausa entre 38 e 64 anos (média 48,6 anos), tempo de menopausa entre 1 e
28 anos (média 8,5 anos) , não usuárias de terapia hormonal. As participantes foram divididas em
dois grupos, de acordo com o valor de HOMA-R, ou seja, as com resistência insulínica ( n=17;
41,5%) e as sem resistência insulínica ( n= 24; 58,5%). A espessura endometrial foi aferida por ultrasonografia transvaginal e as determinações séricas de IGF-1 e IGFBP-3 foram realizadas por
radioimunoensaio. A análise estatística foi realizada pelo teste T de Student. Resultados: A
espessura endometrial por ultra-sonografia apontou média de 0,59 ± 0,07mm no grupo de mulheres
sem resistência insulínica e 0,70 ± 0,20mm naquelas com resistência insulínica , sem diferença
significativa (p = 0,625). As determinações séricas de IGF-1 e IGFBP-3 não apresentaram alterações
entre os dois grupos (p > 0.05). Conclusão: Os resultados não mostraram associação entre a
resistência insulínica, concentrações séricas de IGF-1 e IGFBP-3 e proliferação endometrial em
mulheres obesas na pós-menopausa. 2/5/2007 14:13:02
Protocolo: 289
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: SARCOMAS DO CORPO UTERIN O: EXPERIÊN CIA DA SAN TA CASA DE SÃO PAULO
Autores: Santos, RE; Rozenowicz, RL; Rodrigues, FFO; Mancuso, JP; N adais, RF; Silva, MALG;
Aoki,
T.
Apresentador
(es):
JOÃO
PAULO
MAN CUSO
Observações:
Introdução Sarcomas são neoplasias de origem mesenquimal provenientes de célula totipotente (1).
Os sarcomas uterinos são neoplasias raras correspondendo de 1 a 4% dos tumores uterinos.O
sarcoma mülleriano misto, leiomiosarcoma e o sarcoma estromal correspondem a 80% desta
neoplasia (2). Objetivo: Avaliar a distribuição por tipo histológico, estadiamento e tratamento das
pacientes portadoras de sarcomas do corpo uterino atendidas no setor de oncologia do DOGI Santa
Casa de São Paulo.Casuística e métodos: Realizamos análise descritiva da distribuição dos sarcomas
uterinos segundo tipo histológico, estadiamento (FIGO) e modalidade terapêutica utilizada em
pacientes atendidas no ambulatório de Oncologia do DOGI Santa Casa de São Paulo no período de
01/ 2004 a 04/ 2006.Resultados:Em relação ao tipo histológico o leiomiosarcoma ocorreu em 55% das
pacientes,sarcoma do estroma endometrial em 25% e carcinosarcoma em 15%.0 estádio I acometeu
10% da nossa casuística,II 25%, III 55% e estádio IV 10%.Quanto ao tratamento 35% das pacientes
foram submetidas à cirurgia com quimioterapia adjuvante, 30% cirurgia exclusiva e 15% cirurgia
com quimioradioterapia adjuvante. Conclusão: Os sarcomas uterinos corresponderam a 2,2% das
neoplasias malignas tratadas em nosso ambulatórioe a 3,5% dos tumores uterinos . Em nossa
casuística houve predomínio do leiomiosarcoma, 65% das pacientes apresentaram-se em estádios
avançados (FIGO III e IV). A cirurgia com quimioterapia adjuvante foi a modalidade terapêutica
mais utilizada (35%) seguida de cirurgia exclusiva (30%). 2/5/2007 14:29:48
Protocolo: 290
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: AN ÁLISE DOS AN TECEDEN TES OBTÉTRICOS EM PACIEN TES COM
IN CON TIN ÊN CIA URIN ÁRIA EM ACOMPAN HAMEN TO AMBULATORIAL N A SAN TA
CASA
DE
SÃO
PAULO
Autores: Frade, CL; Domenich, TR; Frade, AB; Auge, APF; Lunardelli, JL; Aoki, T.
Apresentador
(es):
Camila
Luz
Frade
Observações:
Objetivo: Analisar o antecedente obstétrico das pacientes com incontinência urinária submetidas ao
teste urodinâmico no ambulatório de Uroginecologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Método: Duzentos e sessenta e três pacientes foram atendidas no ambulatório de Uroginecologia de
julho de 2003 a julho de 2006 e inclusas no estudo. Durante as consultas foram coletados dados
referentes ao número de partos normais (PN ), fórceps (PF), cesáreas (PC), peso de nascimento do
maior recém nascido e tempo entre o último parto e a consulta no ambulatório de Uroginecologia.
Foi realizado teste urodinâmico para verificação do tipo de incontinência urinária, sendo as
pacientes posteriormente divididas em grupos de acordo com o resultado do teste: normal (N L),
hiperatividade do detrusor (HD), incontinência urinária de esforço esfincteriana (IUE-E),
intermediária (IUE-I), por hipermobilidade do colo vesical (IUE-HC) e mista (MT). Resultados. A
idade média entre as pacientes foi de 49,9 ± 10,9 anos. Foi constatada uma média de 4 (0-14) partos
por paciente, sendo que 89,7% das pacientes possuíam pelo menos um parto por via vaginal (PV).
Apenas 12 (4,6%) pacientes são nuligestas, 42 (16%) tiveram pelo menos um recém nascido com
mais de 4 kg ao nascimento e as pacientes referiram que perdem urina há 19,1 anos, em média. N ão
foi observada diferença de número de partos normais (p=0,466), fórceps (p=0,918), cesáreas
(p=0,741), peso do maior recém nascido (p=0,519) e tempo entre último parto e a consulta (p=0,142)
entre os grupos. Conclusão: Os antecedentes obstétricos das pacientes com incontinência urinária
analisadas mostraram que são em sua maioria multíparas de partos vaginais, com recém nascidos
menores de 4 kg e que perdem urina, em média, há quase 2 décadas. 2/5/2007 14:54:20
Protocolo: 291
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: CORRELAÇÃO EN TRE O PERFIL AN TROPOMÉTRICO E O RESULTADO DO
TESTE URODIN ÂMICO DE PACIEN TES COM IN CON TIN ÊN CIA URIN ÁRIA AVALIADAS
N O AMBULATÓRIO DE UROGIN ECOLOGIA DA SAN TA CASA DE SÃO PAULO
Autores: Domenich, TR; Frade, CL; Frade, AB; Auge, APF; Lemos, N LBM; Aoki, T
Apresentador
(es):
Thalita
Russo
Domenich
Observações:
Objetivo: Avaliar o perfil antropométrico e correlacioná-lo ao resultado do teste urodinâmico das
pacientes com incontinência urinária do ambulatório de Uroginecologia da Santa Casa de
Misericórdia de São Paulo. Método: Duzentos e vinte e nove pacientes foram atendidas no
ambulatório de Uroginecologia de julho de 2003 a julho de 2006 e inclusas no estudo. Durante as
consultas foram coletados dados de peso e estatura e realizado teste urodinâmico para verificação do
tipo de incontinência urinária, sendo as pacientes posteriormente divididas em grupos de acordo
com o resultado do teste: normal (N L), hiperatividade do detrusor (HD), incontinência urinária de
esforço esfincteriana (IUE-E), intermediária (IUE-I), por hipermobilidade do colo vesical (IUEHC) e mista (MT). Resultados. As pacientes avaliadas apresentaram uma média de idade de 49,9 ±
10,9 anos, peso corporal médio de 64,7 ± 9,4 kg e estatura média de 158 ± 6 cm. De acordo com o
índice de massa corpórea foi observado que 145 (63,3%) pacientes estavam acima do peso e 24
(10,5%) eram obesas. Os valores do índice de massa corpórea e o resultado do teste urodinâmico
podem ser observados na tabela abaixo. N ão foi observada diferença estatística de peso corporal
(p=0,278), estatura (p=0,198) e índice de massa corpórea (p=0,689) entre os grupos. Conclusão:
Apesar de dois terços das pacientes mostrarem-se acima do peso, não foi observada correlação entre
dados antropométricos e o resultado do teste urodinâmico. 2/5/2007 15:02:27
Protocolo: 292
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: RELATO DE CASO: GON ADECTOMIA EM PACIEN TE COM SÍN DROME DE
MORRIS
Autores:
Domenich,
TR;
Frade,
CL;
Frade,
AB;
Auge,
APF;
Aoki,
T.
Apresentador
(es):
Thalita
Russo
Domenich
Observações:
OBJETIVO: Relato de caso de gonadectomia bilateral por Síndrome de Morris ou Insensibilidade
Androgênica completa. RELATO DE CASO: Paciente C. P.S., 20 anos, queixa de amenorréia
primária e hipodesenvolvimento mamário. Ao exame físico: braços longos, hipoplasia mamária,
diminuição da pilificação axilar e pubiana. Vagina em fundo cego com 2,5 centímetros de
profundidade. Apresentava em regiões inguinais esquerda e direita nódulos de consistência
fibroelástica de aproximadamente 02 cm de diâmetro, móveis, indolores. Exames complementares:
USG Pélvico: não foram evidenciadas a presença de útero e ovários. RN M pelve: ausência das
imagens uterina e ovarianas. Imagens ovaladas, uma em cada região inguinal, medindo cerca de
dois cm. Genitália externa feminina. Cariótipo: 46 XY Conduta: paciente submetida à gonadectomia
bilateral a Andrews I, evoluindo sem intercorrências. N ão realizada neovagina, pois paciente sem
parceiro sexual. N o seguimento prescrita terapia hormonal com premarin® 1,25 mg/ dia, com
pequeno aumento mamário. Foi encaminhada para cirurgia plástica para inserção de prótese
mamária. CON CLUSÃO: N esse tipo de caso deve-se sempre respeitar o fenótipo da paciente,
realizando neovagina oportunamente quando necessária. A gonadectomia é mandatória, devido ao
elevado risco de malignização das gônadas. Deve-se realizar a reposição hormonal para proteção da
massa óssea e sempre levar em consideração a qualidade de vida da paciente para realização do
tratamento, tanto terapêutico quanto estético. 2/5/2007 15:08:12
Protocolo: 293
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: SÍN DROME DE MAYER-ROKITANSKY-KUSTER-HAUSER: REALIZAÇÃO DE
NEOVAGINA
RELATO
DE
QUATRO
CASOS
Autores:
Domenich,
TR;
Frade,
CL;
Frade,
AB;
Auge,
APF;
Aoki,T.
Apresentador
(es):
Thalita
Russo
Domenich
Observações:
OBJETIVOS: Relato de quatro casos de pacientes com Síndrome de Rokitansky sem os dois terços
superiores da vagina, com desejo de vida sexual. RELATO DOS CASOS: Quatro pacientes entre 20
e 43 anos com diagnóstico de Síndrome de Rokitansky com agenesia dos dois terços superiores da
vagina, em acompanhamento no Ambulatório de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal do
Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Santa Casa de São Paulo. Todas pacientes da raça
branca e todas com desejo de manter vida sexual ativa. Foram realizadas neovaginas com técnica de
Mac Indoe, com retirada de retalho de pele abdominal. Logo após procedimento cirúrgico, foi
orientado o uso de conformador vaginal de silicone envolto de estriol tópico para manter
permeabilidade vaginal . O tempo de seguimento variou de dois a treze meses, sendo que ocorreu
complicação no último caso (seguimento dois meses), onde houve a perda do molde no oitavo dia
pós operatório. N esse caso foi feita a higienização do conformador vaginal, seguido do
reposicionamento do mesmo envolto em estriol. As demais pacientes vêm mantendo permeabilidade
vaginal e vida sexual ativa. CON CLUSÃO: É de suma importância a realização de neovaginas em
pacientes com agenesia da mesma, para que estas possam manter uma vida sexual ativa e com isso
melhorar a qualidade de vida. A inovação desses casos foi a retirada do retalho de pele abdominal,
permitindo melhor resultado estético corroborando na melhora da qualidade de vida dessas
pacientes. 2/5/2007 15:14:13
Protocolo: 294
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: PERFIL CLÍN ICO DAS PACIEN TES SUBMETIDAS AO TESTE URODIN ÂMICO N A
SAN TA
CASA
DE
SÃO
PAULO:
AN ÁLISE
DE
263
CASOS
Autores: Frade, CL; Domenich, TR; Frade, AB; Auge, APF; Lemos, N LBM; Aoki, T.
Apresentador
(es):
Camila
Luz
Frade
Observações:
Objetivo: Avaliar o perfil clínico das pacientes do ambulatório de Uroginecologia da Santa Casa de
Misericórdia de São Paulo submetidas ao teste urodinâmico. Método: Duzentos e sessenta e três
pacientes do ambulatório de Uroginecologia foram submetidas ao teste urodinâmico de julho de
2003 a julho de 2006. Foram coletados dados do prontuário médico das pacientes referentes à idade,
etnia, profissão, comorbidades, antecedente obstétrico, tempo de perda urinária, resultado do teste
urodinâmico e tratamento prévio para incontinência urinária. Resultados. A idade média das
pacientes é de 49,9 ± 10,9 anos, com predomínio de mulheres brancas (79,8%). As ocupações mais
comuns relatadas pelas pacientes foram “do lar” (43,0%), doméstica (10,3%), auxiliar de limpeza
(9,5%), costureira (5,3%), aposentada (6,1%), desempregada (3,0%) e outras (22,8%). As
comorbidades apresentadas pelas pacientes são hipertensão em 74 (28,1%) casos, tabagismo em 38
(14,4%), rinite em 21 (8,0%), diabetes mellitus em 11 (4,2%), tosse crônica em 9 (3,4%), lúpus
eritemasoso sistêmico em 1 (0,4%), etilismo em 1 (0,4%) e doença sexualmente transmissível em 1
(0,4%) caso. Foi relatada uma média de 3,7 ± 2,4 partos (0-14) por paciente, sendo que apenas 12
(4,5%) pacientes são nuligestas e 199 (75,7%) possuem 2 ou mais partos por via vaginal. O tempo
médio de perda urinária é de 4,6 ± 5,0 anos (0,2-40). N o momento da realização do teste
urodinâmico 111 (42,2%) pacientes faziam uso de anticolinérgico e 152 (57,8%) não usavam. O
resultado do teste urodinâmico e o tipo de tratamento realizado previamente ao teste podem ser
observados na tabela abaixo. Conclusão: As pacientes avaliadas são predominantemente brancas,
“do lar”, com idade média de 50 anos. Algum tipo de comorbidade foi observado em metade dos
casos. Antecedente obstétrico de múltiplos partos por via vaginal foi relatado pela maioria das
pacientes. O teste urodinâmico evidenciou um predomínio de incontinência urinária de esforço por
hipermobilidade do colo vesical e perda urinária por hiperatividade do detrusor nas pacientes
avaliadas. 2/5/2007 15:19:24
Protocolo: 295
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: RESULTADO DO TESTE URODIN ÂMICO EM PACIEN TES COM QUEIXA DE
PERDA URIN ÁRIA PREVIAMEN TE SUBMETIDAS À CORREÇÃO CIRÚRGICA PELA
TÉCN ICA
DE
BURCH
Autores:
Frade,
CL;
Domenich,
TR;
Frade,
AB;
Auge,
APF;
Aoki,
T
Apresentador
(es):
Camila
Luz
Frade
Observações:
Objetivos: Avaliar o tipo de incontinência urinária encontrada em pacientes com queixa de perda
urinária, que foram submetidas à correção cirúrgica pela técnica de Burch. Materiais e Métodos:
Foram avaliadas vinte e uma pacientes do ambulatório de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal do
Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Santa Casa de São Paulo de julho de 2003 a julho de
2006 com queixa de perda urinária e que haviam previamente sido submetidas à cirurgia de colposuspensão retro púbica pela técnica de Burch. Essas pacientes foram submetidas a teste
urodinâmico para verificação do tipo de incontinência urinária, sendo posteriormente divididas em
grupos de acordo com o resultado do teste: normal (N L), hiperatividade do detrusor (HD),
incontinência urinária de esforço esfincteriana (IUE-E), intermediária (IUE-I), por hipermobilidade
do colo vesical (IUE-HC) e mista (MT). Resultados:Das 21 pacientes avaliadas nesse estudo, três
(14,3%) apresentaram resultado do teste urodinâmico normal, seis (28,5%) apresentaram
hiperatividade do detrusor, duas (9,6%) incontinência urinária por defeito esfincteriano, duas
pacientes (9,6%) incontinência urinária intermediária, sete (33,3%) incontinência urinária por
hipermobilidade do colo vesical e uma (4,8%) incontinência urinária mista. Conclusões:Das
pacientes avaliadas nesse estudo, 28,5% das pacientes tiveram resultado do teste urodinâmico
compatível com hiperatividade do detrusor, o que vai de acordo com a literatura especializada que
demonstra esse tipo de evolução pós-colpo suspensão retro púbica. 42,8% das pacientes avaliadas
tiveram recidiva da incontinência urinária após correção cirúrgica, pois estas pacientes tiveram
resultado do teste urodinâmico com incontinência urinária de esforço intermediária e por
hipermobilidade do colo vesical, tipos de incontinência urinária que podem ter como indicação a
Cirurgia de Burch. Deve-se, no entanto, levar em consideração que essas pacientes foram
previamente operadas em serviços diversos e que a maioria delas não tinha diagnóstico urodinâmico
prévio à primeira cirurgia. 2/5/2007 15:25:55
Protocolo: 296
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: RESULTADO DO TESTE URODIN ÂMICO EM PACIEN TES PREVIAMEN TE
SUBMETIDAS À COLPOPERIN EOPLASTIA A KELLY KEN N EDY COM QUEIXA ATUAL DE
PERDA
URIN ÁRIA
Autores:
Domenich,
TR;
Frade,
CL;
Frade,
AB;
Auge,
APF;
Aoki,
T.
Apresentador
(es):
Thalita
Russo
Domenich
Observações:
Objetivos: Avaliar o tipo de incontinência urinária encontrado em pacientes com queixa de perda
urinária, com correção cirúrgica pela técnica de Kelly-Kennedy. Materiais e Métodos: Foram
avaliadas cinqüenta e oito pacientes do ambulatório de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal do
Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Santa Casa de São Paulo de julho de 2003 a julho de
2006 com queixa de perda urinária e que haviam previamente sido submetidas à
colpoperineoplastia. Essas pacientes foram submetidas a teste urodinâmico para verificação do tipo
de incontinência urinária, sendo posteriormente divididas em grupos de acordo com o resultado do
teste: normal (N L), hiperatividade do detrusor (HD), incontinência urinária de esforço esfincteriana
(IUE-E), intermediária (IUE-I), por hipermobilidade do colo vesical (IUE-HC) e mista (MT).
Resultados:Das 58 pacientes avaliadas nesse estudo, 11(18,9%) apresentaram teste urodinâmico
normal, 19 (32,8%) apresentaram hiperatividade do detrusor, 06 (10,3%) apresentaram incontinência
urinária de esforço esfincteriana, 11 (18,9%) apresentaram incontinência urinária por
hipermobilidade do colo vesical e 11(18,9%) apresentaram incontinência urinária mista (18,9%).
N enhuma paciente apresentou perda urinária de esforço intermediária. Conclusões:Das pacientes
avaliadas nesse estudo, 32,8% das pacientes tiveram resultado do teste urodinâmico compatível com
hiperatividade do detrusor, o que está de acordo com a literatura especializada que demonstra esse
tipo de evolução pós correção cirúrgica de incontinência urinária. Em apenas 18,9% das pacientes
avaliadas pode-se considerar recidiva da incontinência urinária após correção cirúrgica, pois estas
tiveram resultado do teste urodinâmico com hipermobilidade do colo vesical, que tinha antigamente
indicação de Colpoperineoplastia. Deve-se, no entanto, levar em consideração que essas pacientes
foram operadas em serviços diversos e que a maioria delas não tinha diagnóstico urodinâmico
prévio à primeira cirurgia. Estes resultados nos permitem concluir que esta técnica ainda pode ser
utilizada para correção da incontinência urinária de esforço por hipermobilidade do colo vesical em
centros com dificuldades técnicas e financeiras em nosso país, desde que os profissionais estejam
habilitados para realização deste procedimento. 2/5/2007 15:38:24
Protocolo: 297
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: RESULTADO DO TESTE URODIN ÂMICO EM PACIEN TES PREVIAMEN TE
SUBMETIDAS À CORREÇÃO CIRÚRGICA DE IN CON TIN ÊN CIA URIN ÁRIA, COM
QUEIXA DE PERDA, AVALIADAS N O AMBULATÓRIO DE UROGIN ECOLOGIA DA SAN TA
CASA
DE
SÃO
PAULO
Autores:
Domenich,
TR;
Frade,
CL;
Frade,
AB;
Auge,
APF;
Aoki,
T.
Apresentador
(es):
Thalita
Russo
Domenich
Observações:
Objetivos: Avaliar o tipo de incontinência urinária encontrada em pacientes com queixa de perda
que foram submetidas à correção cirúrgica prévia. Materiais e Métodos: Foram avaliadas setenta e
nove pacientes do ambulatório de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal do Departamento de
Obstetrícia e Ginecologia da Santa Casa de São Paulo de julho de 2003 a julho de 2006 com queixa
de perda urinária e que haviam previamente sido submetidas à cirurgia para correção de
incontinência urinária pela técnica de Burch ou colpoperineoplastia a Kelly-Kennedy. Essas
pacientes foram submetidas a teste urodinâmico para verificação do tipo de incontinência urinária,
sendo posteriormente divididas em grupos de acordo com o resultado do teste: normal (N L),
hiperatividade do detrusor (HD), incontinência urinária de esforço esfincteriana (IUE-E),
intermediária (IUE-I), por hipermobilidade do colo vesical (IUE-HC) e mista (MT). Resultados:
Das 79 pacientes avaliadas nesse estudo, 14(17,7%) apresentaram resultado do teste urodinâmico
normal, 25 (31,7%) apresentaram hiperatividade do detrusor, oito (10,1%) incontinência urinária por
defeito esfincteriano, duas (2,5%) pacientes com incontinência urinária intermediária, 18 pacientes
(22,8%) incontinência urinária por hipermobilidade do colo vesical e 12(15,2%) incontinência
urinária mista. Conclusões: Das pacientes avaliadas nesse estudo, 31,7% das pacientes tiveram
resultado do teste urodinâmico compatível com hiperatividade do detrusor, o que vai de encontro
com a literatura especializada que demonstra esse tipo de evolução pós correção cirúrgica da
incontinência urinária de esforço. Podemos considerar que 25,3% das pacientes avaliadas tiveram
recidiva da incontinência urinária após correção cirúrgica, pois estas pacientes tiveram resultado do
teste urodinâmico com incontinência urinária de esforço intermediária e por hipermobilidade do
colo vesical, tipos de incontinência urinária que podem ter como indicação a Cirurgia de Burch e
que antigamente eram também corrigidas pela Técnica de Kelly-Kennedy. Este número está de
acordo com os dados que mostram que a recidiva da incontinência urinária após correção cirúrgica
é cerca de 20%. Deve-se, no entanto, levar em consideração que essas pacientes foram previamente
operadas em serviços diversos e que a maioria delas não tinha diagnóstico urodinâmico prévio à
primeira cirurgia. 2/5/2007 15:46:37
Protocolo: 298
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: FAIXA APON EURÓTICA: RELATO DE SEIS CASOS COM TÉCN ICA MODIFICADA
PARA CORREÇÃO DE IN CON TIN ÊN CIA URIN ÁRIA ESFIN CTERIAN A, SEM O USO DE
CISTOSCÓPIO
Autores:
Frade,
AB;
Frade,
CL;
Domenich,
TR;
Auge,
APF;
Aoki,
T.
Apresentador
(es):
Camila
Luz
Frade
Observações:
OBJETIVOS: Relatar seis casos de correção cirúrgica de Incontinência Urinária Esfincteriana com
técnica modificada de inserção de Faixa Aponeurótica, sem o uso de cistoscopia no intra operatório.
RELATO DOS CASOS: Foram selecionadas pacientes do Ambulatório de Uroginecologia e Cirurgia
Vaginal do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Santa Casa de São Paulo, com
diagnóstico de Incontinência urinária de Esforço por Defeito Esfincteriano Intrínseco, através do
estudo Urodinâmico, com pressões de perda variando de 40 a 57 cm H2O. A idade das pacientes
variou de 35 a 60 anos, 67% eram brancas e as demais negras. TÉCN ICA: 1. Retirada de retalho
aponeurótico (em forma de losango) com medidas aproximadas de 8X2cm; 2. Incisão longitudinal
de 2 cm na mucosa vaginal; 3. Passagem retro púbica das agulhas, lateralmente à uretra,
bilateralmente, no sentido caudo-cranial, com visualização direta das mesmas; 4. Posicionamento da
faixa sub-uretral, sem tensão; 5. Fixação sem tensão dos fios na aponeurose; O seguimento variou
de 2 a 6 meses, 83% das pacientes não apresentaram qualquer complicação pós operatória e 01
paciente (17%) evoluiu com retenção urinária sendo necessária a uretrolise com melhora do quadro.
Atualmente esta paciente apresenta queixa de urgência miccional, sendo iniciado o tratamento com
imipramina. CON CLUSÃO: A técnica modificada de correção de Incontinência Urinária
Esfincteriana com Faixa Aponeurótica mostrou-se eficaz para o tratamento, no entanto há
necessidade do aumento da casuística e maior tempo de seguimento para avaliação dos resultados a
longo prazo. A técnica é de fácil execução, principalmente para especialistas em Ginecologia e
Obstetrícia, pois dispensa o uso de cistoscopia no intra-operatório. Por não haver o uso de tela
sintética, este procedimento pode ser uma alternativa viável para correção da incontinência, pois
apresenta um baixo custo e, por ser de material biológico, um menor índice de extrusão. 2/5/2007
15:59:46
Protocolo: 299
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: CORRELAÇÃO EN TRE A QUEIXA CLÍN ICA E O RESULTADO DO TESTE
URODINÂMICO
EM
PACIEN TES
COM
QUEIXA
DE
PERDA
URIN ÁRIA
Autores: Frade, CL; Domenich, TR; Frade, AB; Santos, ADS; Auge, APF; Aoki, T.
Apresentador
(es):
Camila
Luz
Frade
Observações:
OBJETIVOS: Avaliar se há correlação entre as queixas clínicas (perda ao esforço e
urgincontinência) e o resultado do teste urodinâmico. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliadas
156 pacientes do ambulatório de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal do Departamento de Obstetrícia
e Ginecologia da Santa Casa de São Paulo. N o protocolo pré-teste foram avaliadas as queixas e
separadas em três grupos: A) queixas relacionadas à incontinência urinária por esforço (tosse,
espirro, risada, subir escada, mudança de decúbito etc.); B) queixas relacionadas à incontinência
urinária por urgência (enurese noturna, noctúria, urgência etc.); C) queixas relacionadas à
incontinência urinária por esforço e urgência. Essas pacientes foram submetidas a teste
urodinâmico para verificação do tipo de incontinência urinária, sendo posteriormente divididas em
grupos de acordo com o resultado do teste: normal (N L), hiperatividade do detrusor (HD),
incontinência urinária de esforço (IUE) e mista (MT). RESULTADOS: Das pacientes com queixa
exclusiva relacionada à perda por esforço 31(46,3%) apresentavam IUE pura, 15(22,4%) delas
apresentavam hiperatividade do detrusor, quatro (6%) apresentavam incontinência urinária mista e
17(25,4%) não apresentavam perda urinária ao teste urodinâmico. Apenas 7 pacientes apresentavam
queixa pura de urgincontinência, sendo que 57,1% delas tinham hiperatividade detrusora e o
restante (42,9%) não apresentou perda urinária ao urodinâmico. N enhuma dessas pacientes
apresentou perda por esforço. Das 74 pacientes que tinham queixa de perda urinária relacionada ao
esforço e urgincontinência apenas 10 (13,5%) apresentaram incontinência urinária mista, 24(32,4%)
apresentaram urgincontinência, 26 (35,1%) apresentaram IUE e 14(18,9%) apresentaram teste
normal. CON CLUSÕES: Devido a discordância entre as queixas das pacientes avaliadas e o
resultado do teste urodinâmico, podemos concluir que o diagnóstico da incontinência urinária
baseado apenas na anamnese da paciente mostra-se falho, sendo necessário o exame clínico e teste
urodinâmico complementar para melhor planejamento do tratamento dessas pacientes. 2/5/2007
16:08:20
Protocolo: 300
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título:
HPV
E
CLIMATÉRIO:
UMA
REALIDADE
Autores:
Goñi,TCS;
Fattori,
TP;
Cechi,
D;
Bernardo,BFA;
Lima,SMRR
Apresentador
(es):
Goñi,TCS
Observações:
Obj:Avaliar o impacto da infecção pelo HPV em mulheres no climatério e veri-ficar,a partir de uma
revisão de arti-gos indexados no Medline,o interesse médico no assunto.Mat/ Mét:Foi realiza-da
uma revisão da literatura sobre HPV e sua relevância no climatério através de pesquisas no sistema
Pubmed/Medli- ne,nos 7 últimos anos.Como descrito-res,selecionaram-se os termos “intraepithelial cervical neoplasia” e“HPV”, de acordo com a disponibili-dade de vocábulos indicados
pelo sistema Mesh, obtendo-se um total de 598 trabalhos científicos,sendo 11 destes,artigos de
revisão.Result:N o ano de 2000,foram pu-blicados 66(11%)artigos,sendo 1(9,1%)de revisão. Em
2001,59(9,8%),sendo 2(18,2%)de revisão.Em 2002,57(9,5%)ar-tigos,sendo 1(9,1%)de revisão. Em
2003,93(15,5%),sendo 5(45,4%)de revi-são.Em 2004,87(14,5%)artigos.Em 2005, 113(19%),sendo
2(18,2%)de revisão.Em 2006,113(19%) e no ano de 2007 publi-cou-se 10(1,7%)artigos.Conclusão:Em
nosso estudo,verificou-se o aumento a-nual do número de publicações relacio-nadas ao
HPV,evidenciando a importân-cia do rastreamento de lesões no trato genital em mulheres no
climatério. 2/5/2007 16:24:20
Protocolo: 301
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: AÇÃO DOS FITOESTROGÊN IOS DERIVADOS DO Glycine max SOBRE O PROCESSO
IN FLAMATÓRIO AGUDO IN DUZIDO PELA CARRAGEN IN A EM RATAS Wistar
OOFORECTOMIZADAS
Autores: Medeiros, L.O.; Pereira,G.T.G.; Ciabotti,G.P.; Carvalho,C.C.; Abel,M.N .C.; Lima,S.M.R.R.
Apresentador (es): Luciana Olla de Medeiros e Gisele Tolaini Gomes Pereira
Observações:
Objetivo: Verificar o efeito dos fitoestrogênios, administrados de forma a reproduzir a utilização
empregada na terapia hormonal após a menopausa no processo inflamtório agudo induzido pela
carragenina. Materiais e Métodos: Vinte e duas ratas Wistar, pesando entre 150-250g, foram
ooforectomizadas. Os grupos experimentais foram tratados por gavagem por 28 dias consecutivos,
com 0,6 mg/ kg/ dia de isoflavonas derivadas do Glycine max ou receberam apenas óleo vegetal.
Após este período, o processo inflamatório foi induzido através da injeção sc de 0,1mL de
carragenina 1% no coxim plantar. O edema inflamatório foi avaliado pelo método da pletismografia
digital, nos tempos de 1, 2, 4 e 6 h. Os resultados foram analisados pelo Anova. Resultados:O grupo
tratado com os fitoestrogênios não modificou significativamente o edema em nenhum dos tempos
experimentais. Conclusão: Os resultados obtidos demonstraram que os fitoestrogênios não
influenciaram os fenômenos vasculares da resposta inflamatória aguda induzida experimentalmente,
em ratas. 2/5/2007 19:24:02
Protocolo: 302
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: LAMIN OCULTIVO: VAN TAGEN S DE SEU USO COMO MÉTODO DIAGN ÓSTICO
PARA
CORRIMEN TOS
VAGIN AIS
Autores: Cechi, D; Figueiredo, MAP; Sekiguchi, LT; Shiozawa, P; Ueda, SMY ;Lima, SMRR
Apresentador
(es):
Cechi,
D
Observações:
Obj:Vantagens do método laboratorial de laminocultivo no diagnóstico de cor-rimento
vaginal.Mat/ Mét:A positividade das culturas de secreção de pacientes com corrimentos é variável e
depende dos protocolos dos laboratórios para a identificação dos microrganismos.Depo is de
identificados os agentes,nota-se dificuldade na distinção dos mesmos.O método de laminocultivo
tem como dife-rencial a quantificação de agentes.Re- sult/ Concl:Ao comparar-se métodos de
medida dopH vaginal,"whiff test",ex. à fresco e laminocultivo,notou-se maior eficácia do
último.Apesar da técnica não ser preconizada no lab. de microbi logia,temos abaixo
benefícios:coletada a amostra,ela pode ser enviada em até 48h após coleta;a existência de meios de
cultura específicos para identifi- cação dos diversos microrganismos cau-sadores de infecções;a
possibilidade da contagem do número de colônias nos meios de cultura,possibilitando a quantificação do número de microrganismos e a distinção entre agentes da microbi-ota,contaminantes
ou responsáveis pela infecção epor fim,direcionamento do tratamento evitando recidivas,falha na
terapia e uso abusivo de antibióticos. 2/5/2007 20:26:52
Protocolo: 303
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: ANTICON CEPÇÃO N O PUERPÉRIO: CON HECIMEN TO E ESCOLHA DE
MÉTODOS AN TICON CEPCION AIS IMEDIATAMEN TE APÓS O PARTO E SEU USO
EFETIVO
DEPOIS
DE
DECORRIDOS
SEIS
MESES
DO
PARTO.
Autores: J Magalhães, CA Minanni, G Chekin, CGiY N akano, S Tamanaha, AL Ribeiro e JM
Aldrighi.
Apresentador
(es):
Carlos
André
Minanni
e
Giovana
Chekin
Observações:
Objetivo: avaliar o conhecimento sobre métodos anticoncepcionais em mulheres no puerpério, de
maneira espontânea e estimulada, bem como analisar a escolha e seu uso efetivo depois de
decorridos seis meses do parto. Material e Método: Estudo descritivo, prospectivo, de corte
transversal, realizado por meio de entrevista com questionário estruturado aplicado no período
puerperal precoce e complementado por entrevista telefônica realizada depois de decorridos seis
meses do parto. A amostra se constituiu de 107 mulheres internadas no alojamento conjunto do
departamento, que aceitaram participar do estudo após a leitura do consentimento livre e
esclarecido. As entrevistas foram todas realizadas por três alunos da Liga de Endocrinologia
Ginecológica do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, co-autores do presente estudo.
Visando este estudo, os seguintes elementos foram procurados: caracterização da puérpera,
indicadores socioeconômicos, conhecimento dos métodos anticoncepcionais, orientação
anticoncepcional recebida no puerpério e na consulta pós-parto, oferta e uso de contraceptivos após
seis meses do parto. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Irmandade da
Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Resultados: Os métodos anticoncepcionais mais
conhecidos de forma espontânea foram: a pílula (89%), o condom masculino (65%) e o DIU (62%).
Chamou a atenção que o DIU medicado com hormônios foi o menos lembrado de forma
espontânea. Ao se questionar sobre as pretensões futuras, 95% das puérperas referiram desejar evitar
nova gravidez. Entre os métodos de eleição mais comumente escolhidos foram: a pílula (24%),
ligadura tubária (18%), condom masculino (15%) e DIU (12%). Ressalta-se que algumas mulheres
selecionaram dois métodos (por exemplo, condom e pílula). Ao se perguntar sobre o interesse em
outros métodos contraceptivos após o questionário, 48% demonstraram interesse, sendo que o mais
citado foi o DIU (26%) seguido pela ligadura tubária (16%), pílula (14%) e injetável mensal (12%). Se
somados, o interesse por métodos injetáveis (mensal e trimestral) é semelhante ao DIU (25%).
Apenas um quarto das mulheres que conheciam o DIU, faria a opção pelo método no período póspuerperal. Apenas duas mulheres declararam não pretender voltar à consulta do após o puerpério.
Após seis meses do parto, apenas 47 mulheres foram contatadas, das quais 36 haviam comparecido à
consulta pós-parto (78%), sendo que 31 delas receberam orientação sobre anticoncepção (em média
sobre três métodos diferentes). Houve apenas uma inserção de DIU de cobre entre todas as 47
mulheres entrevistadas. O método que representou diferença significativa entre pretendido e
conseguido seis meses após o parto foi vasectomia (apenas uma havia sido realizada entre as sete
vasectomias desejadas por 47 mulheres no puerpério imediato). Observou-se que 21 dessas mulheres
faziam uso efetivo de métodos anticoncepcionais hormonais após seis meses do parto. Foram fatos
relevantes: quase 10% das 47 mulheres não estavam usando qualquer método anticoncepcional e três
mulheres já estavam grávidas depois de decorridos apenas seis meses do parto. Conclusões: O
conhecimento sobre métodos anticoncepcionais pelas mulheres no puerpério precoce foi alto e
melhorou de maneira significativa após a estimulação e comentário sobre os métodos não relatados
anteriormente, de forma espontânea. Porém, isso não se refletiu no uso efetivo de métodos
anticoncepcionais após seis meses do parto. O DIU é muito pouco usado e os métodos definitivos
como a ligadura tubária e a vasectomia são obtidos por poucos casais. Além disso, expressivos 10%
das mulheres não usavam qualquer método anticoncepcional e três delas engravidaram antes de se
completarem seis meses do parto. A orientação anticoncepcional no pós-parto imediato deve ser
estimulada e a oferta e a disponibilidade de métodos anticoncepcionais necessitam maior
abrangência, para atender o desejo contraceptivo dos casais nesse importante momento de sua vida
reprodutiva. 2/5/2007 22:39:50
Protocolo: 304
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: AN TICON CEPÇÃO N O PUERPÉRIO: CON HECIMEN TO E ESCOLHA DE
MÉTODOS AN TICON CEPCION AIS IMEDIATAMEN TE APÓS O PARTO E SEU USO
EFETIVO
DEPOIS
DE
DECORRIDOS
SEIS
MESES
DO
PARTO.
Autores: J Magalhães, CA Minanni, G Chekin, CGY Nakano, S Tamanaha, AL Ribeiro e JM Aldrighi.
Apresentador
(es):
Carlos
André
Minanni,
Giovana
Chekin
Observações:
Objetivo: avaliar o conhecimento sobre métodos anticoncepcionais em mulheres no puerpério, de
maneira espontânea e estimulada, bem como analisar a escolha e seu uso efetivo depois de
decorridos seis meses do parto. Método: Estudo descritivo, prospectivo, de corte transversal,
realizado por meio de entrevista com questionário estruturado aplicado no período puerperal
precoce e complementado por entrevista telefônica realizada depois de decorridos seis meses do
parto. A amostra se constituiu de 107 mulheres internadas no alojamento conjunto do departamento,
que aceitaram participar do estudo após a leitura do consentimento livre e esclarecido. As
entrevistas foram todas realizadas por três alunos da Liga de Endocrinologia Ginecológica do
Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, co-autores do presente estudo. Visando este estudo, os
seguintes elementos foram procurados: caracterização da puérpera, indicadores socioeconômicos,
conhecimento dos métodos anticoncepcionais, orientação anticoncepcional recebida no puerpério e
na consulta pós-parto, oferta e uso de contraceptivos após seis meses do parto. O estudo foi
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São
Paulo. Resultados: Os métodos anticoncepcionais mais conhecidos de forma espontânea foram: a
pílula (89%), o condom masculino (65%) e o DIU (62%). Chamou a atenção que o DIU medicado
com hormônios foi o menos lembrado de forma espontânea. Ao se questionar sobre as pretensões
futuras, 95% das puérperas referiram desejar evitar nova gravidez. Entre os métodos de eleição mais
comumente escolhidos foram: a pílula (24%), ligadura tubária (18%), condom masculino (15%) e
DIU (12%). Ressalta-se que algumas mulheres selecionaram dois métodos (por exemplo, condom e
pílula). Ao se perguntar sobre o interesse em outros métodos contraceptivos após o questionário,
48% demonstraram interesse, sendo que o mais citado foi o DIU (26%) seguido pela ligadura
tubária (16%), pílula (14%) e injetável mensal (12%). Se somados, o interesse por métodos injetáveis
(mensal e trimestral) é semelhante ao DIU (25%). Apenas um quarto das mulheres que conheciam o
DIU, faria a opção pelo método no período pós-puerperal. Apenas duas mulheres declararam não
pretender voltar à consulta do após o puerpério. Após seis meses do parto, apenas 47 mulheres
foram contatadas, das quais 36 haviam comparecido à consulta pós-parto (78%), sendo que 31 delas
receberam orientação sobre anticoncepção (em média sobre três métodos diferentes). Houve apenas
uma inserção de DIU de cobre entre todas as 47 mulheres entrevistadas. O método que representou
diferença significativa entre pretendido e conseguido seis meses após o parto foi vasectomia (apenas
uma havia sido realizada entre as sete vasectomias desejadas por 47 mulheres no puerpério
imediato). Observou-se que 21 dessas mulheres faziam uso efetivo de métodos anticoncepcionais
hormonais após seis meses do parto. Foram fatos relevantes: quase 10% das 47 mulheres não
estavam usando qualquer método anticoncepcional e três mulheres já estavam grávidas depois de
decorridos apenas seis meses do parto. Conclusões: O conhecimento sobre métodos
anticoncepcionais pelas mulheres no puerpério precoce foi alto e melhorou de maneira significativa
após a estimulação e comentário sobre os métodos não relatados anteriormente, de forma
espontânea. Porém, isso não se refletiu no uso efetivo de métodos anticoncepcionais após seis
meses do parto. O DIU é muito pouco usado e os métodos definitivos como a ligadura tubária e a
vasectomia são obtidos por poucos casais. Além disso, expressivos 10% das mulheres não usavam
qualquer método anticoncepcional e três delas engravidaram antes de se completarem seis meses do
parto. A orientação anticoncepcional no pós-parto imediato deve ser estimulada e a oferta e a
disponibilidade de métodos anticoncepcionais necessitam maior abrangência, para atender o desejo
contraceptivo dos casais nesse importante momento de sua vida reprodutiva. 2/5/2007 22:43:27
Protocolo: 305
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título:
Cistoadenoma
Autores: Gemi, FR; Zampieri,
Apresentador
seroso
AK; Folador,
(es):
gigante
de
GM; Carvalho, JAC; Machado
Gemi,
ovário
JR, RA
FR
Observações:
Paciente AF, 21 anos, natural e procedente de São Paulo, encaminhada pelo serviço de assistência
primária devido a massa pélvica a esclarecer. Antecedentes ginecológicos e obstétricos: menarca aos
12 anos; coitarca aos 19 anos; ciclos menstruais irregulares (20/ 04); em uso de contracepção de
barreira; DUM 15/ 11/ 06; G0P0. Refere perda de 4 quilos em 5 meses. Ao exame: BEG, corada,
hidratada, afebril. - Abd: volumoso, RHA diminuído, presença de massa móvel envolvendo todo
abdome, presença de macicez móvel à percussão. - Toque vaginal: útero não palpável, presença de
massa anexial de consistência cística, móvel, com aproximadamente 30cm, com difícil diferenciação
de anexos. Realizado US Abdominal que evidenciou formação cística, de conteúdo anecóico de
hipogástrio a epigástrio, medindo 35x26x13 (volume 6151 cm3), associado a deslocamento de fígado
cranialmente e ectasia pielocalicial moderada em rim direito e leve em rim esquerdo. Solicitado,
também, CA 125, CEA e CA 19-9 obtendo-se os seguintes valores, respectivamente: 19,5U/ ml, 0,6
U/ ml; 15,5 U/ ml. Paciente, então, submetida à laparotomia exploradora sendo realizado
ooforectomia e salpingectomia à esquerda, múltiplas biópsias (peritônio parietal bilateral, epíplon) e
lavado peritoneal para posterior análise. Resultado de anátomo-patológico de anexo esquerdo: cisto
seroso simples de ovário.Demais resultados anátomo-patológicos negativos para malignidade.
Paciente encontra-se em acompanhamento ambulatorial pelo setor de ginecologia. 2/5/2007 22:54:49
Protocolo: 306
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: Impacto na Qualidade de Vida de Incontinentes Urinárias após Fisioterapia
Autores: Priscila Katsumi Matsuoka; Rafael Fagionato Locali, Marair Gracio Ferreira Sartori; Manoel
João
Batista
Castello
Girão
Apresentador
(es):
Priscila
Katsumi
Matsuoka;
Rafael
Fagionato
Locali
Observações:
Objetivo: Avaliar o impacto na qualidade de vida das pacientes com incontinência urinária após
tratamento fisioterápico. Métodos: N o período de agosto de 2004 a junho de 2005 aplicou-se o
“King’s Health Questionnaire” antes e após três meses do tratamento de fisioterapia em 44
pacientes atendidas no Ambulatório de Ginecologia da Unifesp. As pacientes tinham idade entre 18
e 80 anos, com diagnóstico de incontinência urinária de esforço e/ ou hiperatividade vesical. Todas
as mulheres submeteram-se a anamnese, exame físico e estudo urodinâmico. Para comparação das
variáveis pré e pós-tratamento, utilizou-se o teste de Wilcoxon para amostras pareadas, com nível de
significância de 5% (p < 0,05). Resultados: Dentre os parâmetros avaliados no questionário (Saúde
Geral, Impacto Incontinência, Limitações Atividades Diárias, Limitações Físicas, Limitações
Sociais, Relações Pessoais, Emoções, Sono/ Energia e Medidas de Gravidade), a percepção geral da
saúde (p= 0.0089) foi o único que apresentou diferença estatística significante na qualidade de vida
das pacientes após fisioterapia. Conclusão: Houve melhora na percepção da saúde geral das
pacientes refletindo, deste modo, significativa melhora na qualidade de vida das pacientes com
incontinência urinária após a fisioterapia. 2/5/2007 23:22:57
Protocolo: 307
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: PREVALÊN CIA DOS FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR E SÍN DROME
METABÓLICA
EM
MULHERES
HISTERECTOMIZADAS
Autores: Frate, D.P.; Lima, S.M.R.R.; Lourenço, M.V.F.; Shimba, L.G.; Campos, M.A.; Aoki, T.
Apresentador
(es):
Frate,
D.P.
Observações:
Introdução: Uma das causas mais comuns de sangramento vaginal no menacme são os ciclos
anovulatórios. A falta de ovulação leva a um estímulo constante do endométrio pelos estrógenos,
levando a alterações endometriais. Mulheres obesas são comumente acometidas por essas alterações
e apresentam outros fatores de risco cardiovascular associados. O mioma uterino é uma patologia
uterina hormônio-dependente constituindo causa principal de indicação cirúrgica de mulheres no
menacme. Objetivo: Avaliar a prevalência dos fatores de risco cardiovascular e da síndrome
metabólica em mulheres submetidas a histerectomia por miomatose uterina. Casuística:
Levantamento retrospectivo dos últimos cinco dos prontuários médicos de mulheres submetidas a
histerectomia por miomatose com ou sem ooforectomia no Departamento de Obstetrícia e
Ginecologia da Santa Casa de Misericórdia São Paulo. Métodos: Foram pesquisados 74 prontuários
de mulheres que se submeteram a histerectomia por miomatose uterina os seguintes dados: Idade,
Peso, Altura, Índice de Massa Corpórea (IMC), Idade da menopausa, Tabagismo, Pressão Arterial,
Glicemia, Concentrações séricas de Colesterol Total, HDL, LDL, VLDL e Triglicérides, e Cirurgia
Realizada. Para diagnóstico da Síndrome Metabólica utilizamos os critérios do N ECP-ATP
III.Resultados: A média da idade variou de 49 a 83 anos com média de 54,2 + 5,9 anos. A prevalência
da síndrome metabólica segundo os critérios do N ECP-ATP III ocorreu em 5,4% (4) das mulheres e
74,3% (55) apresentaram um ou mais fatores de risco para doença cardiovascular. Dentre os fatores
de risco encontrados: Índice de Massa Corpórea (IMC) > 25= 60 mulheres; Pressão Arterial >
130X80 mm Hg= 53 mulheres; Glicemia > 100 mg/ dL= 24 mulheres; Tabagismo= 18 mulheres;
Concentrações séricas alteradas de Colesterol Total, HDL, LDL, VLDL e Triglicérides = 11
mulheres. Conclusão: Concluímos que existe uma alta prevalência de fatores de risco
cardiovasculares e de síndrome metabólica em mulheres submetidas a histerectomia com ou sem
ooforectomia por leiomioma uterino. Entre os fatores de risco o mais prevalente foi o Indíce de
Massa Corpórea (IMC) >25 seguido de HAS, Glicemia > 100 mg/ dL, Tabagismo e Concentrações
séricas alteradas de Colesterol Total, HDL, LDL, VLDL e Triglicérides. 2/5/2007 23:53:36
Protocolo: 308
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
CAN CELADO POR E-MAIL: JULIAN A MARTA. SERÁ SUBSTITUÍDO POR PROTOCOLO N º
357
Título: CASOS DE TUMOR DE CÉLULAS DA GRAN ULOSA TRATADOS N O SERVIÇO DE
ON COLOGIA PÉLVICA DO DEPARTAMEN TO DE OBSTETRÍCIA E GIN ECOLOGIA DA
SAN TA
CASA
DE
SÃO
PAULO
Autores: SOARES MEN DON ÇA JM; SAN TOS RE; CAMPAN ER AB; N ADAIS RF;
PASCALICHIO
JC;
RODRIGUES
FFO;
ROZEN OWICS
RL
Apresentador
(es):
Juliana
Martha
Soares
Mendonça
Observações:
OBJETIVO: Analisar os casos de tumor de células da granulosa operados em nosso Serviço de
Oncologia Pélvica. METODOLOGIA: Estudo retrospectivo com levantamento das características
das pacientes operadas no Serviço, a partir de seus prontuários médicos. RESULTADOS: Foram
encontrados 26 casos de TCG, entre 1991 e 2006. A idade média é de 51,4 anos (22 a 83), com 61,5%
na pós-menopausa (média: 47 a). Os sintomas devidos ao hiperestrogenismo foram os mais
freqüentes (47,4%). O tumor em sua maioria era sólido-cístico (64,3%), com diâmetro médio de 15,1
cm. Em 77,3% foi feita cirurgia completa (histerectomia com salpingooforectomia bilateral), e o
estadio I predominou, com 78,3% (68,1% IA). Foi realizada quimioterapia adjuvante em 46,2%, e
ocorreu progressão da doença em 2 casos. CON CLUSÂO: O TCG tem bom prognóstico,
principalmente se diagnosticado em estadio inicial. O tratamento padrão é o cirúrgico conservador,
porém na prática esse é reservado para os poucos casos de pacientes jovens sem prole constituída.
3/5/2007 00:27:40
Protocolo: 309
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: FIBROADEN OMA ASSOCIADO A CARCIN OMA DE MAMA: RELATO DE CASO
Autores: Esteves J.R.N .; Becker L.L.; Lucarelli A.P.; Martins M.M.; Oliveira V.M.; Rinaldi J.F.; Aoki
T.
Apresentador
(es):
João
Ricardo
N icezio
Esteves;
Letícia
Lino
Becker
Observações:
OBJETIVO DO TRABALHO: Relatar caso de fibroadenoma associado a carcinoma mamário e
discutir literatura. MATERIAIS/ MÉTODOS: Relato de caso da paciente M.L.S., 54 anos, com
queixa de nódulo de mama há 6 meses; "core-biopsy" com anátomo-patológico de fibroadenoma;
exame de congelação positivo para neoplasia maligna e anátomo-patológico definitivo como
carcinoma ductal infiltrante. RESULTADOS: revisão e discussão da literatura sobre o assunto.
CON CLUSÃO: Apesar de rara a associação entre fibroadenoma e carcinoma, vimos que é
necessária a investigação anátomo-patológica de todos os nódulos de mama, mesmo com exames
de imagem sugerindo benignidade, principalmente em mulheres acima de 40 anos. 3/5/2007
00:48:04
Protocolo: 310
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: AN ÁLISE POR LAMIN OCULTIVO DA FLORA VAGIN AL EM MULHERES
ASSIN TOMÁTICAS
APÓS
A
MEN OPAUSA:
ESTUDO
AMOSTRAL
Autores:
F
Bagnoli;
SMR
Rolim-Lima;CM
Gomes;;
SMY
Ueda;
T
Aoki
Apresentador
(es):
Fábio
Bagnoli,
Crilse
Marcela
Gomes
Observações:
Objetivo: Análise semi-quantitativa da flora vaginal normal microbiana em mulheres assintomáticas
após a menopausa por laminocultivo. Casuística e Métodos: Amostras de secreção vaginal de oito
mulheres assintomáticas após a menopausa sem terapia hormonal. O material coletado foi cultivado
com o método de laminocultivo, que tem como diferencial a quantificação de microrganismos, e
não apenas a identificação.Resultados: Através das amostras analisadas, podemos observar o
crescimento dos seguintes microrganismos: S.coagulase negativo (33,33%), Corynebacterium sp
(26,66%), Candida sp(26,66%), S.aureus(13,33%). De acordo com o número de colônias, temos:
Staphylococcus sp(10²,10²,10³,104), Corynebacterium sp (10³,104, 104,105), Candida sp (10³,10³,10³,104),
S.aureus (10³,104). Conclusão: Esse tipo de cultura quantitativa é útil para o estudo das condições
vaginais além de mulheres assintomáticas em período após a menopausa, e proporcionar o
diagnóstico diferencial de eventuais vulvogaginites de repetição, identificando possíveis candidatas
entre as mulheres assintomáticas. 3/5/2007 01:40:39
Protocolo: 311
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: PREVALÊN CIA DAS CON TRA-IN DICAÇÕES A TERAPIA HORMON AL
TRADICIONAL
NO
AMBULATÓRIO
DE
FITOMEDICAMEN TOS
Autores:
Lima,SMRR;
Saito,S;
Reis,BF;
Aoki,T
Apresentador
(es):
Saito,S
Observações:
Objetivos: Estudar entre as mulheres atendidas no ambulatório de fitomedicamentos quais foram as
contra-indicações à terapia hormonal tradicional.Métodos: Foram estudadas 230 mulheres
acompanhadas no Ambulatório de Fitomedicamentos do Ambulatório de Especialidades “Dr.
Geraldo Bourroul” da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, no período de janeiro a
abril de 2007, com idades de 40 a 65 anos, período de menopausa = 1 ano, com sintomas
climatéricos quantificados pelo Índice Menopausal de Kupperman, dosagem de FSH >30 mUI/ mL.
Durante a história clínica foram avaliadas as contra-indicações absolutas e relativas à terapia
hormonal tradicional.Resultados: Vinte e cinco mulheres (12,1%) apresentaram uma ou mais contraindicações absolutas ou relativas à terapia hormonal tradicional. As contra-indicações absolutas
mais prevalentes foram câncer de mama (24%), tumores hormônio-dependente (8%), câncer de
endométrio (4%), tromboflebites (4%). Das relativas, A hipertensão arterial sistêmica (HAS) severa
(16%), Diabetes Mellitus(DM) não controlada (16%), Hiperplasia atípica da mama (16%), Trombose
Venosa Profunda (TVP) (4%), Doença Coronariana (DC) (4%), lupus eritematoso sistêmico (LES)
(4%).Conclusão: Dentre as contra-indicações absolutas da terapia hormonal tradicional, os cânceres
hormônio-dependentes foram os mais prevalentes, sobretudo o câncer de mama (24%). Das
relativas, a HAS severa, DM não controlada e hiperplasia atípica da mama tiveram as mesmas
prevalências (16%). Diversos estudos têm mostrado tanto em biologia molecular quanto em cultura
de células em animais de laboratório e seres humanos a ação de fitoestrogênios na redução dos
sintomas da menopausa, especialmente das ondas de calor, ação anticarcinogênica, efeitos
benéficos reconhecidos no perfil lipoprotéico e na cardioproteção. Considerando o grande número
de mulheres que apresentam contra-indicações específicas à terapia hormonal, justifica-se o
interesse atual de se investigar alternativas à terapia hormonal tradicional. 3/5/2007 01:55:34
Protocolo: 312
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: TRATAMEN TO DE PACIEN TE PORTADOR DE BEXIGA N EUROGÊN ICA PELA
ELETROESTIMULAÇÃO EN DO-RETAL DO ASSOALHO PÉLVICO - RELATO DE CASO
Autores: BARROS, A.N .G.; CAVALLI, S.S.; LUBAS A.L.M.;RIBEIRO, D.L.A..CARDOSO, F.;
SAN TOS,
R.C.J.;
BARROS,
J.P.F.B.
Apresentador
(es):
BARROS,
A.N .G.
Observações:
OBJETIVO DO TRABALHO: Avaliar a eficácia clínica do tratamento de paciente portador de
bexiga hiperativa neurogênica pela eletroestimulação(EE) endo-retal do assoalho pélvico (AP).
MATERIAL/MÉTODOS: Foi selecionado um paciente do sexo masculino 24 anos com diagnóstico
clínico e urodinâmico de bexiga hiperativa neurogênica, após trauma raquimedular. O paciente
relatava sintomas de urgência, urge-incontinência, freqüência (10x), perda urinária insensível,
noctúria (4x), enurese e impotência sexual. A seguir, foi realizada a EE com corrente bifásica e
assimétrica de 10Hz de freqüência e 700µs de largura de pulso, em 2 sessões semanais de 20
minutos, ao longo de 12 semanas. RESULTADOS: Ao final das 12 semanas, o paciente estava
melhorado e satisfeito com o tratamento, referindo ainda episódios esporádicos de urgência. N ega
urge-incontinência, freqüência e noctúria. Relatou ereção espontânea no momento. CON CLUSÃO:
A eletroestimulação endo-retal mostrou-se eficaz para paciente portador de bexiga neurogênica por
lesão medular incompleta. 3/5/2007 08:46:43
Protocolo: 313
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: APLICAÇÃO DO QUESTION ÁRIO DE GRISS E PROPOSTA DE TRATAMEN TO
FISIOTERAPÊUTICO
EM
MULHERES
COM
AN ORGASMIA.
Autores: BARROS, A.N .G.;BUFALO, A.C.F.;BALSALOBRE,G.; LAN UES,F.V.; BENETTI,F.
A.;FREIXO,M.R.;
HUBIN GER,R.A.
Apresentador
(es):
BARROS,
A.N .G.
Observações:
OBJETIVO DO TRABALHO:Verificar o índice de anorgasmia nas mulheres que freqüentam o
ambulatório da UN IN OVE e propor o tratamento fisioterapêutico. MATERIAIS/ MÉTODOS: A
pesquisa foi realizada com 65 mulheres com idade média de 35 anos, sem diagnostico prévio de
anorgasmia. Foi aplicado o questionário validado GRISS de sexualidade. RESULTADOS: Após o
levantamento estatístico, referente aos questionários respondidos, foi observado uma nota média de
orgasmo de 4,1, sendo que a escala varia de 1 á 5, com um Desvio Padrão de 0,53, que representa um
Coeficiente de Variação de aproximadamente 13%. A média apresentada representa um bom nível
de orgasmo dentre a população avaliada, porém deve-se considerar que aproximadamente 20% das
entrevistadas apresentaram respostas conflitantes. CON CLUSÃO:Conclui-se que muitas mulheres
sentem vergonha em expor sua intimidade e por conta disso ficam reprimidas para se expor à seus
parceiros, demonstrar suas vontades, suas fantasias, seus desejos como gostariam que fosse o ato
sexual. 3/5/2007 09:01:13
Protocolo: 314
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: ELETROESTIMULAÇÃO DO N ERVO TIBIAL POSTERIOR ATRAVÉS DE PON TOS
DE ACUPUN TURA PARA TRATAMEN TO DA HIPERATIVIDADE DO DETRUSOR
Autores: BARROS, A.N .G.; MORAES; D.A; SAN TOS, R.C.J., RIBEIRO, D.L.A..; N UN ES;V.S.,
BERBEL;A.M.;GARCIA,R.M.R.
Apresentador
(es):
BARROS,A.N.G.
Observações:
OBJETIVO DO TRABALHO: Avaliar a eficácia do tratamento da Hiperatividade do detrusor (HD)
pela eletroestimulação (EE)transcutânea do nervo tibial posterior através dos meridianos de
acupuntura. MATERIAL/ MÉTODOS: Foram selecionadas 6 pacientes com diagnóstico clínico e
urodinâmico de HD. Foi realizada EE transcutânea do nervo tibial posterior do membro inferior
esquerdo, com uma corrente de baixa freqüência (10 Hz e 700 microsegundos de largura de pulso
correlacionando os meridianos de acupuntura)por dois eletrodos de fibra de carbono (cátodo
aproximadamente a 10 cm acima do maléolo e ânodo a 1,5 cm abaixo do maléolo, achados pelo
ponto motor), com 1 sessão semanal de 30 minutos por 11 semanas. RESULTADOS: Ao final do
tratamento 2 (33,5%) curadas, 2 (33,5%) melhoradas e satisfeitas, 1(16,5%) melhorada e insatisfeita e
1 (16,5%) inalterada. Portanto obtivemos 67% de melhora e satisfação com o tratamento.
CON CLUSÃO: A EE transcutânea do nervo tibial posterior parece ser um método eficaz, podendo
ser utilizado para o tratamento da HD. 3/5/2007 09:23:45
Protocolo: 315
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: TRATAMEN TO DE LIN FEDEMA DE MEMBRO SUPERIOR COM ACUPUN TURA
SISTEMICA
E
AURICULAR
RELATO
DE
CASO
Autores: BARROS, A.N .G.; SAN TOS, R.C.J.; RIBEIRO, D.L.A.N UN UES,V.S. SCHAVICHIA, S.M.
;BERBEL,A.M.
Apresentador
(es):
BARROS,
A.N .G.
Observações:
OBJETIVO DO TRABALHO: Avaliar a eficácia da acupuntura sistêmica em conjunto com a
acupuntura auricular no tratamento de linfedema de membro superior esquerdo(MSE).
MATERIAIS/ MÉTODOS:Foi selecionada uma paciente de 64 anos, com linfedema de(MSE).O
membro
foi
mensurado
antes
e
após
o
tratamento.
Inicialmente
foram:
punho(29cm),10cm(35,5cm),cotovelo(37,5cm),10cm(43cm) a axila(43cm).Foram colocadas 3
sementes de mostarda preta em pontos de acupuntura para drenagem hídrica. Os pontos são: VC6,
VC9, P7, R6, PC149, E38, E40, F3 em conjunto com a acupuntura auricular nos pontos de Shemmen,
Hídrico, Baço-Pancreas,Rim,Fígado, SN V, Alergia, no membro contra-lateral à cirurgia.
RESULTADOS: Após 6 sessões, a paciente relatou melhora dos sintomas. Ao final do tratamento a
nova mensuração apresentou:punho(21cm), 10cm(29,5cm), cotovelo(35,5cm), 10cm(40cm) a
axila(40cm). CON CLUSÃO: A acupuntura Sistêmica em conjunto com a acupuntura auricular, se
mostrou eficaz no tratamento do linfedema, tendo uma diminuição significativa no linfedema.
3/5/2007 09:36:23
Protocolo: 316
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: PROPOSTA DE TRATAMEN TO FISIOTERAPÊUTICO N A IN CON TIN ÊN CIA
URIN ÁRIA
IN FAN TIL
POR
MIELOMEN IN GOCELE
Autores: BARROS,A.N .G.; SILVA,V.N .; SAN TOS, R.C.J.; RIBEIRO, D.L.A.N UN UES,V.S.
SCHAVICHIA,
S.M.
Apresentador
(es):
BARROS,A.N.G.
Observações:
OBJETIVO DO TARBALHO:Esse trabalho tem como objetivo uma revisão literária sobre a bexiga
neurogênica e propor um tratamento fisioterapêutico através da eletroestimulação para crianças com
mielomeningocele, a causa mais comum de transtornos vesicais de origem neurológica na infância.
MATERIAIS/ MÉTODOS:Foi realizado uma pesquisa em livros nacionais e artigos nacionais e
internacionais, os artigos foram selecionados através de critérios de inclusão e exclusão. Segundo na
literatura a bexiga neurogênica traz várias disfunções vesicais que diminuem a qualidade de vida da
criança. RESULTADOS:N a literatura foram pesquisados artigos sobre a técnica de
eletroestimulação do nervo tibial posterior, onde trazem técnicas diferentes, porém eficazes.
CONCLUSÃO:Pode-se concluir que a eletroestimulação transcutânea do nervo tibial posterior é
uma técnica não invasiva que tem demostrado resultados satisfatórios e poderá ser aplicada para
melhorar a qualidade de vida de crianças com mielomeningocele. 3/5/2007 09:42:07
Protocolo: 317
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: AN ÁLISE DA PRESSÃO PERIN EAL EM MULHERES COM IN CON TIN ÊN CIA
URINÁRIA
DE
ESFORÇO
SUBMETIDAS
A
ELETROESTIMULAÇÃO
Autores:
Januário
PG,
Montebelo
MIL,
Guirro
ECO
Apresentador
(es):
Priscila
Godoy
Januário
Observações:
Objetivo: Avaliar a pressão dos músculos do assoalho pélvico após aplicação de dois procedimentos
de eletroestimulação. Material e Métodos: Participaram da pesquisa 12 voluntárias, com idade média
de 54,92±7,98 anos, multíparas, com diagnóstico de incontinência urinária de esforço. As voluntárias
foram aleatoriamente divididas em dois grupos iguais: Grupo I recebeu eletroestimulação com
corrente bifásica, freqüência de 50 Hz e largura de pulso de 700 us, tempo on/ off 4/ 8 segundos. O
Grupo II recebeu eletroestimulação com corrente bifásica, freqüência de 2000 Hz, largura de fase
100us, tempo on/ off 4/ 8 segundos, modulação da amplitude de 100% e freqüência de modulação de
50 Hz. Todas as voluntárias receberam a estimulação intra-cavitária por 20 minutos, duas vezes por
semana, durante seis semanas. As avaliações da pressão perineal foram efetuadas antes da primeira
e após a última sessão de tratamento. N a análise dos dados utilizou-se o teste de Shapiro Wilk para
avaliar a normalidade, seguido do teste T pareado, com nível de significância de 5%. Resultados:
Houve um aumento significativo da pressão perineal ao longo de seis semanas para o Grupo I
(p<0,04), e para o Grupo II (p<0,02). Conclusão: Os resultados demonstraram aumento da pressão
perineal nos dois grupos estudados. 3/5/2007 09:58:00
Protocolo: 318
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: ANÁLISE RETROSPECTIVA DAS CURETAGEN S UTERIN AS REALIZADAS EM
ADOLESCEN TES N O HOSPITAL SAN TA MARCELIN A DE ITAQUAQUECETUBA N O AN O
DE
2006.
Autores: Edgard Haruo Hotta, Danielle Cristiane Limonge Schwab, Flavia Figueireido Marques
Silva,
Eulália
de
Oliveira
Moriyama,
Tatiana
Pfiffer.
Apresentador
(es):
Eulália
de
Oliveira
Moriyama
e
Edgard
Haruo
Hotta
Observações:
OBJETIVO: Avaliar retrospectivamente as curetagens uterinas realizadas em pacientes adolescente
como opção terapêutica no Hospital Santa Marcelina no ano de 2006, comparando-os com a
literatura. METODOLOGIA: Entre 01 de janeiro de 2006 e 31 de dezembro de 2006, 62 adolescentes
com idade entre 13 e 19 anos (média de 17, mediana 17 e moda 16) foram avaliadas. Todas realizaram
exames laboratoriais e sorológicos previamente á cirurgia, obtendo resultado negativo para todas as
pacientes (100%), as mesmas foram submetidas à terapêutica cirúrgica pela técnica de curetagem
uterina. N o pós-operatório foram avaliadas as seguintes variáveis: a paridade das adolescentes, o
tipo de abortamento, a idade gestacional e as complicações ocorridas. RESULTADOS: A paridade
variou entre primigesta (74,20%), secundigesta (22,58%) e tercigesta (3,22%). O tipo de abortamento
variou entre incompleto (50%), em curso (19,36%), incompleto infectado (3,22%) e retido (27,42%). A
idade gestacional apresentou média de 12 semanas e 4 dias, mediana e moda de 12 semanas. Houve
2 pacientes (3,22%) com infecção pós curetagem e 1 paciente com pielonefrite (1,61%).
CON CLUSÂO: Os resultados permitem concluir que a maioria das gestantes adolescentes são
primigesta e evoluíram com abortamento incompleto. 3/5/2007 10:33:42
Protocolo: 319
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: AVALIAÇÃO DA ASSISTÊN CIA PRÉ-N ATAL PRESTADA N A CIDADE DE
GUARULHOS,
SÃO
PAULO,
BRASIL
Autores: RIBAS, SI; ROLO, AV; MACEDO, ARP; SAN TOS, M; BOLFE, VJ; ARRUDA, CG;
ALDRIGHI,
JM
Apresentador
(es):
RIBAS,
SI
Observações:
Objetivo: Avaliar a quantidade de consultas realizadas durante a assistência pré-natal prestada às
mulheres na cidade de Guarulhos e comparar com os dados gestacionais e os resultados perinatais.
Material e Métodos: consiste em um estudo transversal realizado durante o mês de janeiro de 2007
na cidade de Guarulhos/ SP, onde o grupo de estudo foi composto por 120 puérperas, com idade
média de 25,6±6,8 anos, internadas no Hospital Stella Maris. Os dados foram coletados por meio de
entrevista, num prazo de até 48 horas após o nascimento da criança, através da aplicação de um
questionário específico. Além disso, as carteiras de pré-natal e os prontuários médicos foram
analisados. As recomendações do Programa de Humanização do Pré-N atal e N ascimento (PHPN )
do Ministério da Saúde (2000) serviram de base para a avaliação da freqüência de consultas de prénatal. Para a análise dos resultados, as mulheres foram divididas em grupos: por idade (menor de 18
anos, entre 19 e 34 anos e maior de 35 anos), por gesta (primíparas e multíparas) e por número de
consultas no pré-natal (5 ou menos consultas e 6 ou mais consultas). Os testes estatísticos utilizados
foram o Shapiro-Wilk para verificar a normalidade dos dados, seguido do teste Kruskall-Wallis com
post hoc de Dunn para a análise dos resultados por idade e o Mann-Whitney para a análise por gesta
e por número de consultas. Para todos os testes considerou-se o nível de significância a=5%
Resultados: Um terço das puérperas (n=40) realizaram menos de 6 consultas pré-natal, número
mínimo recomendado pelo PHPN . Setenta e cinco por cento das puérperas menores de 18 anos
apresentaram infecção do trato urinário durante a gestação, sendo essa incidência
significativamente maior (p=0,01) comparadas às com idade entre 19 e 34 anos, que foi de 40%.
Mulheres com maior o número de gestações, apresentaram maior número de abortos e a maior faixa
etária. As puérperas com maior número de partos, realizaram maior número de consultas pré-natal.
Conclusão: A assistência pré-natal, no que diz respeito ao número de consultas, avaliada pelos
dados coletados na Maternidade Stella Maris, localizada no município de Guarulhos, não está de
acordo com as recomendações do Programa de Humanização do Pré-N atal e N ascimento do
Ministério da Saúde. 3/5/2007 12:13:23
Protocolo: 320
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: AN ÁLISE COMPARATIVA DOS CASOS DE ADEN OCARCIN OMA EN DOMETRIÓIDE
E N ÃO- EN DOMETRIÓIDE DE EN DOMÉTRIO ATEN DIDOS N O SERVIÇO DE
ON COLOGIA PÉLVICA DO DEPARTAMEN TO DE OBSTETRÍCIA E GIN ECOLOGIA DA
SAN TA
CASA
DE
MISERICÓRDIA
DE
SÃO
PAULO
Autores: Fernandes,GL; Iahn, MV; Santos, RE; Rodrigues, FFO; Rozenowicz, RL; Aoki,T.
Apresentador
(es):
Fernandes,GL
Observações:
Introdução:Dentre as neoplasias malignas da genitália feminina, a de endométrio representa a 4a
em frequência e sua prevalência aumentou de maneira significativa com a advento da terapia de
reposição hormonal. São mais frequentes a partir da 6a década, com média de idade ao diagnóstico
de 63 anos, e apenas 25% casos ocorre na pré-menopausa. Outros fatores de risco já bem
estabelecidos são: obesidade, nuliparidade, DM, menopausa precoce, estrogenioterapia, entre
outros. Existem vários tipos histológicos, porém o adenocarcinoma endometrióide corresponde a
mais de 70% dos casos; entre os não-endometrióides, temos: seroso-papilífero (8%), de células claras
(1,5%), adenoescamoso (2%) e outros. Uma vez que estes dois grupos parecem se comportar de
maneira diferente em alguns aspectos, optamos por fazer esta análise comparativa. Objetivo: Traçar
o perfil das pacientes com adenocarcinoma de endométrio atendidas no Serviço de Oncologia
Pélvica do DOGI da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo no período de janeiro de 2000 a
janeiro de 2007, agrupadas por tipo histológico. Metodologia: Foi realizado estudo retrospectivo
através da análise dos dados de pacientes atendidas no Ambulatório de Oncologia Pélvica do DOGI
da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo de janeiro de 2000 a janeiro de 2007, portadoras de
adenocarcinoma de endométrio. Os dados foram obtidos da planilha desenvolvida neste serviço,
utilizando o programa Microsoft , contendo as seguintes informações: idade, índice de massa
corpórea, Excel estadio clínico e tratamento realizado. Resultados: Foram analisadas 117 pacientes,
que foram inicialmente subdivididas pelo subtipo histológico: Endometrióide (105 pacientes –
89,7%) e N ão-Endometrióide (12 pacientes – 10,3%). Estas pacientes foram avaliadas em relação a:
Idade, Índice de Massa Corpórea (IMC), estádio e tratamento. por estadio, Dentre as pacientes
classificadas como tipo endometrióide, a idade média foi de 63,7 anos, com variação de 40 a 90; já no
subtipo não endometrióide, a idade média foi de 63,1, variando de 43 a 80 anos. Comparando o IMC,
no tipo endometrióide, a média foi de 26,74 Kg/ m2, com variação de 20,2 a 38,21; já no subtipo não
endometrióide, a média foi de 26,23 Kg/ m2, variando de 19,8 a 36,44. N os casos do tipo
endometrióide, 62% encontravam-se no estádio I; 21% no estádio II; 16%, no estádio III; e, 1% no
estádio IV; Já no tipo não-endometrióide, 42% encontravam-se no estádio I; 8% no estádio II; 33%,
no estádio III; e,17% no estádio IV. Os tratamentos realizados no grupo endometrióide foram: 42
cirurgias exclusivas (40%), 54 cirurgias com radioterapia (51%), 5 cirurgia com radio e quimioterapia
(5%) e 4 cirurgia com quimioterapia (4%). N o tipo não-endometrióide, 4 cirurgias exclusivas (33%),
5 cirurgias com radioterapia (42%), 2 cirurgia com radio e quimioterapia (17%) e 1 radioterapia
exclusiva (8%). Conclusões: Observou-se que os dados obtidos não foram diferentes da literatura.
Porém, no grupo não-endometrióide notamos uma maior porcentagem de pacientes com estádio
inicial avançado. Como já era de se esperar, no grupo dos não-endometrióides, a quimioterapia foi
mais utilizado, seja isolado ou adjuvante. 3/5/2007 13:28:09
Protocolo: 321
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: AN ÁLISE COMPARATIVA DOS CASOS DE CARCIN OMA ESPIN OCELULAR E
ADEN OCARCIN OMA DE COLO ATEN DIDOS N O SERVIÇO DE ON COLOGIA PÉLVICA
DO DEPARTAMEN TO DE OBSTETRÍCIA E GIN ECOLOGIA DA SAN TA CASA DE
MISERICÓRDIA
DE
SÃO
PAULO
Autores: Iahn, MV; Santos, MN ; Fernandes,GL; Santos, RE; Rodrigues, FFO; N adais, RF Aoki,T.
Apresentador
(es):
Marina
Iahn
Observações:
Introdução:O câncer de colo é o segundo tumor maligno mais freqüente nas mulheres, com
incidência de 19,8 por 100 mil mulheres; corresponde a 10,2% dos tumores em mulheres brasileiras.
Os carcinomas espinocelulares correspondem a 85 a 90% dos casos e os glandulares, a 10-15%. Afeta
mulheres com idade média de 40 a 50 anos. Uma vez que é extremamente freqüente, acomete
mulheres jovens, acarreta grande morbi-mortalidade e uma vez que a literatura demonstra que
existem algumas diferenças nos perfis das pacientes com tipos histológicos diferentes, julgamos ser
importante compararmos estes grupos de pacientes. Objetivo: Traçar o perfil das pacientes com
câncer de colo uterino atendidas no Serviço de Oncologia Pélvica do DOGI da Santa Casa de
Misericórdia de São Paulo no período de de janeiro de 2000 a janeiro de 2007, agrupadas por tipo
histológico. Metodologia: Foi realizado estudo retrospectivo através da análise dos dados das
pacientes atendidas no Ambulatório de Oncologia Pélvica do DOGI da Santa Casa de Misericórdia
de São Paulo de janeiro de 2000 a janeiro de 2007, portadoras de câncer de colo uterino. Resultados:
Foram analisadas 458 pacientes, inicialmente subdivididas pelo subtipo histológico: carcinoma
espinocelular (CEC) (400 pacientes – 87%) e adenocarcinoma (58 pacientes – 13%). Das pacientes
com CEC, 348 eram invasores (87%), 40 in situ (10%) e 12 microinvasivos (3%); para as com
adenocarcinoma, encontrou-se 53 invasivos (91%), 4 in situ (7%) e 1 microinvasivo (2%). Foram
avaliadas em relação a: Idade, Índice de Massa Corpórea (IMC), estádio e tratamento. Dentre as
com CEC, a idade média foi de 52,9 anos, com variação de 24 a 88 anos; já para as com
adenocarcinoma, a idade média foi de 49,34 anos, variando de 22 a 80 anos. Comparando o IMC, no
CEC, a média foi de 25,55 Kg/ m2, com variação de 15,57 a 39,73; já no adenocarcinoma, a média foi
de 25,98 Kg/ m2, variando de 17,7 a 47,2. N os casos de CEC, 8% encontrava-se no estadio 0, 38%
encontrava-se no estádio I; 20% no estádio II; 32%, no estádio III; e, 3% no estádio IV. Das
pacientes com adenocarcinoma, 7% encontrava-se no estadio 0, 56% no estádio I; 18% no estádio II;
18%, no estádio III e 2% no estádio IV. Os tratamentos realizados para o CEC foram: 96 cirurgias
exclusivas (27%), 52 cirurgias com radioterapia (14%), 9 cirurgia com radio e quimioterapia (3%), 121
radioterapias exclusivas (34%), 11 quimioterapias exclusivas (3%), 65 quimioterapias com
radioterapia (18%) e 5 cirurgias com quimioterapia (1%). Por fim, os tratamentos realizados para
pacientes com adenocarcinoma foram: 12 cirurgias exclusivas (23%), 15 cirurgias com radioterapia
(28%), 2 cirurgias com radio e quimioterapia (4%). 8 radioterapias exclusivas (15%), 4
quimioterapias exclusivas (8%), 1 cirurgia com quimioterapia (2%) e 11 quimioterapias com
radioterapia (21%). Conclusões: De maneira semelhante ao observado na literatura, os
adenocarcinomas corresponderam a apenas 13% casos de câncer de colo uterino. O mesmo pode ser
observado quanto a idade das pacientes. Comparando os dois grupos, não encontrou-se diferença
quanto a idade, IMC, estadio e tipos de tratamento. 3/5/2007 13:33:30
Protocolo: 322
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: TOPOGRAFIA, ESTADIAMEN TO IN ICIAL E TRATAMEN TO CIRÚRGICO DOS
CASOS ATEN DIDOS N O SERVIÇO DE ON COLOGIA PÉLVICA DO DEPARTAMEN TO DE
OBSTETRÍCIA E GIN ECOLOGIA DA SAN TA CASA DE SÃO PAULO N O AN O DE 2006.
Autores: FERNANDES, GL; IAHN , MV; SAN TOS, RE; MEN DON ÇA, JMS; SOTELO, AB;
CARVALHO,
JPM;
AOKI,
T
Apresentador
(es):
Gustavo
Fernandes
Observações:
Introdução: A medicina baseada em evidencias tem papel essencial e torna-se cada vez mais
importante para um serviço de excelência, o armazenamento de dados visando a produção
científica. N o serviço de Oncologia Pélvica do DOGI, desde 2005, foi criada uma planilha de
Microsoft Excel® na qual os dados das pacientes atendidas são coletados e atualizados a cada
consulta. Objetivo: Descrever variáveis coletadas como: distribuição das pacientes atendidas em
relação ao órgão acometido e o estadiamento inicial das mesmas; e, análise descritiva das cirurgias
realizadas pelo nosso serviço em 2006. Resultados:Entre 2005 e 2006, foram atendidas em nosso
ambulatório 1022 pacientes, sendo que destas 51% eram portadoras de câncer de colo uterino; 23%,
câncer ovariano; 15%, câncer de endométrio; 5%, neoplasias trofoblásticas; 4%, câncer de vulva; 1%,
sarcomas; e, 1% dos casos era de câncer de vagina. Das pacientes com câncer de colo uterino, 43%
encontravam-se no estádio I; 32% no estádio III; 22%, no estádio II; e, 3% no estádio IV. Entre as
pacientes com câncer de ovário, 48% encontravam-se no estádio III; 35% no estádio I; 10%, no
estádio II; e, 7% no estádio IV. N os casos de câncer de endométrio, 61% encontravam-se no estádio
I; 19% no estádio III; 18%, no estádio II; e, 2% no estádio IV. N o ano de 2006, foram realizadas 174
cirurgias: 28 Wertheim Meigs, 60 laparotomias exploradoras, 3 vulvectomias radicais, 21
Histerectomias radicais, 23 histerectomias simples, 30 cones clássicos e 9 outras cirurgias diversas.
Das 60 laparotomias exploradoras realizadas, foram operados: 11 casos de adenocarcinoma ovariano,
26 casos de tumores ovarianos benignos, 3 casos de recidivas de ovário, 1 casos de teratoma imaturo,
7 casos de miomatose uterina, 2 casos de endometriose, 1 adenocarcinoma gástrico, 1
leiomiossarcoma de bexiga, 1 linfoma, 2 tuberculoses peritoneais. Das 21 histerectomias radicais: 19
casos foram por adenocarcinoma de endométrio e 2 sarcomas uterinos. N os casos de histerectomias
simples foram 5 casos de CEC de Colo uterino “in situ”, 4 CEC de colo uterino microinvasivos, 12
casos de neoplasia intraepitelial cervical recidivados, 1 hiperplasia complexa de endométrio sem
atipias e 1 casos de adenocarcinoma “in situ”. Conclusões: A descrição dos dados acima torna-se
importante para a avaliação da qualidade do serviço em relação ao número de pacientes atendidas, a
distribuição dos casos e o movimento cirúrgico, com o intuito de buscar sempre o aprimoramento e
melhor atendimento da população. 3/5/2007 13:35:30
Protocolo: 323
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título:
ESTUDO
DOS
SIN TOMAS
URIN ÁRIOS
NO
PUERPÉRIO
Autores:
SILVA
.E.N
;SILVA.R.G;FRANCO.G.R
Apresentador
(es):
SILVA.E.N;SILVA.R.G
Observações:
OBJETIVO – verificar a presença de sintomas urinários no puerpério correlacionando parto natural
e cesariano. MATERIAL E MÉTODO – foi realizado um estudo transversal com 107 puérperas por
meio da aplicação de um questionário contendo perguntas sobre os sintomas urinários apresentados
por elas no seu período gestacional e atual. RESULTADOS - das 107 puéperas, 16 realizaram parto
cesariano e 91 parto naturais. Das que realizaram o parto cesário, nenhuma apresentou perdas após
o parto. Já em relação ao parto natural, 5 delas apresentaram após o parto. CON CLUSÃOConsiderando as lesões que o parto natural causa ao assoalho pélvico, a presença de sintomas
urinários no puerpério é relativamente maior no parto natural do que no parto cesário. De 91
pacientes que realizaram parto natural 5 delas permaneceram com perdas no pós-parto, já as que
realizaram parto cesário, não houve nenhum índice de perdas pós parto. 3/5/2007 13:38:26
Protocolo: 324
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: AN ÁLISE DESCRITIVA DOS CASOS DE TUMORES DE VULVA ATEN DIDOS N O
SERVIÇO DE ON COLOGIA PÉLVICA DO DEPARTAMEN TO DE OBSTETRÍCIA E
GIN ECOLOGIA DA SAN TA CASA DE
MISERICÓRDIA DE
SÃO PAULO
Autores: IAHN , MV; FERN AN DES, GL; SAN TOS, R E; RODRIGUES, FFO; N ADAIS R F;
BITTEN COURT,
AC;
AOKI,
T.
Apresentador
(es):
Marina
Iahn
Observações:
Introdução: Os tumores de vulva correspondem a menos de 1% das neoplasias malignas que
acometem o sexo feminino; embora raros, acarretam grande morbidade, inclusive com grande
impacto sobre a sexualidade. São mais freqüentes a partir da 5a década e parece haver semelhança
com o processo de carconogênese que ocorre no colo do útero, inclusive com lesões precursoras e
com fatores de risco parecidos. O carcinoma espinocelular corresponde a mais de 90% dos casos,
embora outros tumores possam acometer a região, como sarcomas, melanomas e outros. Na maioria
dos casos, o diagnóstico é tardio; isso pode ser devido ao retardo na procura do ginecologista, mas
também à sintomatologia pobre; Objetivo: Traçar o perfil das pacientes com tumores de vulva
atendidas no Serviço de Oncologia Pélvica do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Santa
Casa de Misericórdia de São Paulo no período de janeiro de 2000 a janeiro de 2007,analisando as
variáveis: tipo histológico, idade, estadiamento e tratamento realizado. Metodologia: Foi realizado
estudo retrospectivo através da análise dos dados das pacientes atendidas no Ambulatório de
Oncologia Pélvica do DOGI de janeiro de 2000 a janeiro de 2007, portadoras de tumores de vulva.
Resultados Do total de 1022 pacientes atendidas nesse período, tivemos 28 casos (2,7%) de tumores
malignos de vulva, sendo 18 carcinomas espinocelulares invasivos (64%) e 7 carcinomas
espinocelulares in situ (24%), totalizando 25 casos (88%) de CEC; outros tipos histológicos
encontrados foram adenocarcinoma de células claras (1 caso), angiomixoma agressivo (1 caso) e
doença de Paget com adenocarcinoma (1 caso), cada um com 4% casos. Analisando a distribuição
por décadas, encontramos uma maior incidência da 5a a 8a décadas, respectivamente com 9 (31%), 5
(18%), 3 (11%) e 6 casos (21%). Quanto ao estadio das pacientes, tivemos 7 com estadio 0 (25%), 3
com estadio 1 (11%), 5 com estadio 2 (18%), 11 com estadio 3 (39%) e 2 com estadio 4 (7%). Por fim,
avaliamos o tratamento realizado dividindo as pacientes por estadio. Todas as mulheres com
tumores no estadio 0 e 1 foram submetidas a tratamento com cirurgia exclusiva; dentre as pacientes
no estadio 2, tivemos 4 submetidas exclusivamente a cirurgia (80%) e1 a cirurgia com radioterapia
adjuvante (20%); já as pacientes no estadio 3 foram submetidas a cirurgia exclusiva em 4 casos
(36%), cirurgia com radioterapia em 6 (55%) e quimioterapia com radioterapia em 1 (9%);
finalmente, entre as pacientes com estadio 4, 1 foi submetida a cirurgia com radioterapia e 1 a
cirurgia e quimioterapia. Conclusões: Embora com uma incidência maior do que a esperada,
verificamos que, de maneira semelhante ao descrito na literatura, o CEC foi o tipo histológico mais
frequente. Da mesma forma, a neoplasia maligna de vulva mostrou-se mais frequente a partir dos 50
anos e houve um maior número de diagnósticos em estadios mais avançados. Quanto ao
tratamento, notamos a grande importância do tratamento cirúrgico, isolado ou associado a terapias
adjuvantes, em todos os estadios. 3/5/2007 13:39:27
Protocolo: 325
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: AN ÁLISE DESCRITIVA DOS CASOS DE N EOPLASIA TROFOBLÁSTICA
GESTACION AL ATEN DIDOS N O SERVIÇO DE ON COLOGIA PÉLVICA DO
DEPARTAMEN TO DE OBSTETRÍCIA E GIN ECOLOGIA DA SAN TA CASA DE
MISERICÓRDIA
DE
SÃO
PAULO
Autores: IAHN, M V; FERNANDES GL; SANTOS, R E; RODRIGUES, FFO; BITENCOURT, AC;
ROZEN OWICZ,
RL;
AOKI,
T
Apresentador
(es):
Marina
Iahn
Observações:
Introdução: As neoplasias trofoblásticas gestacionais originam-se do revestimento das vilosidades
coriais; correspondem a menos de 0,1% das gestações. São mais frequentes em mulheres orientais,
de nível sócio-econômico desfavorecido e nos extremos da vida reprodutiva, com maior incidência a
partir da quinta década. O risco de repetiçao de mola é 20 a 40 vezes maior que da população geral e
também aumenta com a idade. Subdivide-se em mola hidatiforme completa e parcial, mola invasora,
coriocarcinoma e tumor trofoblástico de sítio placentário. Embora a suspeita diagnóstica seja fácil
na grande maioria das vezes, a comprovação histopatológica é fundamental. Esse tipo de neoplasia
possui um marcador biológico, que é o hormônio gonadotrofina coriônica, que é fundamental para a
monitorização terapêutica. Uma vez que não existem muitos estudos avaliando a epidemiologia
deste tumor, julgamos importante analisar características das pacientes atendidas em nosso serviço
e as condutas tomadas. Objetivo: Estabelecer um perfil das pacientes com neoplasia trofoblástica
gestacional atendidas em nosso serviço e avaliar os tratamentos realizados. Metodologia: Foi
realizado estudo retrospectivo através da análise dos dados das pacientes atendidas no Ambulatório
de Oncologia Pélvica do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Santa Casa de Misericórdia
de São Paulo de janeiro de 2000 a janeiro de 2007, portadoras de neoplasia trofoblástica gestacional.
Os dados foram obtidos da planilha desenvolvida neste serviço, utilizando o programa , contendo as
seguintes informações: histologia, idade, IMC e Microsoft Excel tratamento realizado. Resultados:
Do total de 1022 pacientes atendidas nesse período, tivemos 44 casos (4,3%) de neoplasia
trofoblástica gestacional, sendo 37 de mola completa (84%), 2 de mola parcial (4,5%%), 3 de mola
invasora (7%) e 2 de coriocarcinoma (4,5%). Analisando a distribuição por idade, encontramos uma
idade média de 28,4 anos, variando de 14 a 51 anos. Quanto ao IMC (índice de massa corpóreo) das
pacientes, tivemos uma média de 23,3Kg/ m2 , com variação de 18,4 a 36,3Kg/ m2. Dentre os
tratamentos realizados, tivemos 28 pacientes submetidas exclusivamente a curetagem uterina (63%),
2 a histerectomia (4,5%), 11 a curetagem e quimioterapia (25%), 1 a curetagem associada a
quimioterapia e radioterapia (3%) e 2 a histerectomia e quimioterapia (4,5%). Conclusões:Dentre as
neoplasias trofoblásticas gestacionais, as molas hidatiformes, parciais e completas, são os subtipos
mais frequentes, totalizando 88,5% casos. Embora a incidência seja maior nos extremos da vida
reprodutiva e embora tenhamos nos deparado com pacientes nesta situação, a idade média de
nossas pacientes foi de 28,4 anos. Em todos os casos, o tratamento cirúrgico esteve presente, sendo
que em 91% deles foi realizado esvaziamento da cavidade através de curetagem uterina e em 9%
histerectomia. 3/5/2007 13:42:10
Protocolo: 326
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: AN ÁLISE DESCRITIVA DOS CASOS DE ADEN OCARCIN OMA DO TIPO
EN DOMETRIÓIDE DE EN DOMÉTRIO DE ACORDO COM ESTADIAMEN TO E GRAU
HISTOLÓGICO ATEN DIDOS N O SERVIÇO DE ON COLOGIA PÉLVICA DO
DEPARTAMEN TO DE OBSTETRÍCIA E GIN ECOLOGIA DA SAN TA CASA DE
MISERICÓRDIA
DE
SÃO
PAULO
Autores: Iahn, MV; Fernandes, GL, Santos, R E, Rodrigues, FFO, Aoki , T
Apresentador
(es):
Marina
Iahn
Observações:
Introdução: Dentre as neoplasias malignas da genitália feminina, o carcinoma de endométrio
representa a 4a em frequência. Ocorrem geralmente a partir da 6a década e apenas 25% casos ocorre
na pré-menopausa. Existem vários tipos histológicos, porém o adenocarcinoma endometrióide
corresponde a mais de 70% dos casos. Objetivo: Traçar o perfil das pacientes com adenocarcinoma
endometrióide de endométrio atendidas no Serviço de Oncologia Pélvica do DOGI agrupadas por
estadio e grau histológico. Metodologia: Foi realizado estudo retrospectivo através da análise dos
dados das pacientes atendidas no Ambulatório de Oncologia Pélvica do DOGI de janeiro de 2000 a
janeiro de 2007, portadoras de adenocarcinoma endometrióide de endométrio quanto a idade, índice
de massa corpórea, estadio clínico, grau histológico e tratamento realizado. Resultados: Foram
analisadas 45 pacientes, inicialmente subdivididas por estadio, sendo 32 no estadio I (71%), 10 no II
(22%), 3 no III (7%) e nenhuma no estádio IV. Dentre as pacientes no estádio I, a idade média foi de
63 anos; e o IMC médio foi de 26,8kg/ m2; neste grupo encontrou-se 10 pacientes com grau
histológico I (31%), 20 em grau II (62%) e 2 em grau III (7%); os tratamentos realizados foram: 12
cirurgias exclusivas (38%), 19 cirurgias com radioterapia (RDT) (59%) e 1 cirurgia com
quimioterapia (3%). Dentre as pacientes classificadas como estádio II, a idade média foi de 64,1
anos; já o IMC médio foi de 25,6kg/ m2; no mesmo grupo encontrou-se 5 pacientes em grau
histológico II (50%) e 5 em grau III (50%); os tratamentos realizados foram: 1 cirurgia exclusiva
(10%), 8 cirurgias com RDT (80%) e 1 cirurgia com RDT e quimioterapia (10%). Dentre as pacientes
classificadas como estádio III, a idade média foi de 66,3 anos; já o IMC médio foi de 26,3kg/ m2; no
mesmo grupo encontrou-se 1 paciente em grau histológico II (33%) e 2 em grau III (67%); os
tratamentos realizados foram: 2 cirurgias com RDT (67%) e 1 cirurgia com RDT e quimioterapia
(33%). Dividiu-se então as pacientes por grau histológico: 10 pacientes (22%) com grau I, 26 (58%)
com II e 9 (20%) com III. Todas as pacientes com grau I apresentavam-se em estádio I; a idade
média foi de 60,5 anos; o IMC médio foi de 26,2kg/ m2; os tratamentos realizados foram: 6 cirurgias
exclusivas (60%), 3 cirurgias com RDT adjuvante (30%) e 1 cirurgia com quimioterapia (10%).
Dentre as pacientes com grau II, 20 (77%) apresentavam-se em estádio I, 5 (19%) no estadio II e 1
(4%) no estadio III; a idade média foi de 63,4 anos; o IMC médio foi de 26,4kg/ m2; os tratamentos
realizados foram: 4 cirurgias exclusivas (15%) e 22 cirurgias com RDT adjuvante (85%). Por fim,
dentre as pacientes com grau III, 2 (22%) apresentavam-se em estádio I, 5 (56%) no estadio II e 2
(22%) no estadio III; a idade média foi de 64,2 anos, com variação de 54 a 83; o IMC médio foi de
26,8kg/ m2, com variação de 23,6 a 31,1; os tratamentos realizados foram: 1 cirurgia exclusiva (11%),
6 cirurgias com RDT adjuvante (67%) e 2 cirurgias com RDT e quimioterapia (22%). Conclusões:
Foi observado que nos estadios avançados e graus histológicos maiores a idade ao diagnóstico era
maior. Não houve diferença quanto ao IMC. 3/5/2007 14:24:29
Protocolo: 327
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: ESTUDO RETROSPECTIVO DAS PRIN CIPAIS QUEIXAS EN CON TRADAS N O
PUERPÉRIO
IMEDIATO
Autores: Santos, Elisângela Pereira Alves; Araújo, N ataly; Franco, Gisela Rosa
Apresentador
(es):
Santos,
Elisângela
Pereira
Alves;
Araújo,
N ataly
E-Mail:
[email protected]
Observações:
Objetivo: Verificar as principais queixas, objetivos e condutas fisioterapêuticas encontradas em
mulheres no puerpério imediato. Métodos: Foi realizada uma pesquisa retrospectiva com 465 fichas
de pacientes atendidas pelo estágio de fisioterapia em ginecologia e obstetrícia, sendo 236 (50,75%)
partos normais, 222 (47,74%) partos cesarianos e 7 (1,5%) não mencionados, no período de agosto a
novembro de 2006. Resultados: As principais queixas encontradas foram, 49(10,54%) algia na
cesária, 45 (9,67%) nos pontos, 37(7,96%) cólicas gerais, 19(4,08%) algia nas costas, 15(3,22%) algia
em região lombar, 10(2,15%) em região abdominal, 10(2,15%) cefaléia, 8(1,72%) algia em membros
inferiores, 6(1,29%) edema em membros inferiores, 6(1,29%) algia em mamas, 5(1,07%) em região
cervical, 3(0,64%) em região pélvica, 3(0,64%) apresentaram tonturas e 2(0,43%) ardência ao urinar e
298(64,08%) não apresentaram queixa nenhuma. Os objetivos mais empregados foram 381(81,93%)
orientar quanto o aleitamento materno, 270(58,06%) fortalecer músculos do assoalho pélvico,
231(49,68%) orientar quanto a posturas adequadas, 141(30,32%) aumentar flexibilidade global,
95(20,43%) diminuir edema em membros inferiores, 91(19,57%) fortalecer músculos abdominais,
45(9,67%) reeducar padrão ventilatório, 31(6,66%) orientar cuidados com os pontos, 17(1,50%)
orientar quanto a importância da deambulação, 16(3,44%) prevenir fissuras, 12(2,58%) orientar
exercícios para o bebê, 10(2,15%) orientar massagem intestinal e suas condutas respectivamente
foram 370(79,57%) orientações para o aleitamento materno, 265(56,99%) exercícios de fortalecimento
perineal, 447(96,13%) orientações quanto a postura, 133(28,60%) alongamento global, 166(35,69%)
exercícios metabólicos, 20(4,3%) elevação de membros inferiores, 83(17,85%), exercícios de
fortalecimento abdominal, 29(6,24%) exercícios respiratórios, 14(3,01%) orientações quanto aos
cuidados com os pontos, 17(3,65%) orientações quanto a deambulação, 100(21,51%) cuidados com as
fissuras, 9(1,9%) orientações de exercícios para o bebê, 11(2,36%) massagem intestinal. Conclusão: A
implantação de medidas orientativas poderá ser uma ferramenta para controle da dor nesta fase da
vida da mulher, levando assim a um maior conhecimento sobre seu corpo e promoção de sua saúde.
3/5/2007 14:43:23
Protocolo: 328
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: BLOQUEIO ATRIO VEN TRICULAR TOTAL FETAL: RELATO DE CASO
Autores: Schwach,I.W.B ; Freitas,L.S.V ; Buonacorso, R ; Oliveira, D.A.V ; Piato, S ; Aoki, T ;
Bussamara,
L.C.S.
Apresentador
(es):
Schwach,I.W.B
E-Mail:
[email protected]
Observações:
OBJETIVO: apresentação de caso de feto com arritmia cardíaca diagnosticado no 3º trimestre de
gravidez e encaminhado para o Pré-N atal de Alto Risco deste Serviço. RELATO DE CASO:
Paciente G . A . A, 26 anos, natural e procedente de São Paulo, tercigesta com histórico de dois
abortamentos espontâneos anteriores, encaminhada para o Setor de Pré- N atal de Alto Risco devido
a alterações evidenciadas em Ultra-sonografia realizada em outro serviço médico, com os seguintes
diagnósticos: Bradiarritmia Fetal importante, CIA, Cardiomegalia e presença de “Golf Ball” em
ventrículo esquerdo. A paciente apresentava antecedente de Lúpus Eritematoso Sistêmico,
diagnosticado e tratado em 2002 (Fez uso de Cloroquina de 2002 a 2006). N o momento do
encaminhamento não fazia uso de medicações,exceto, polivitamínico.N egava associação com
outras comorbidades ou histórico familiar de arritmias ou cardiopatias. N o momento do
encaminhamento ,com 35 semanas de gestação, apresentava os seguintes exames: FAN : 1/ 1280;
Anti-DN A: Reagente; Anticoagulante Lúpico: N egativo; Anti-Cardiolipina: N egativo; CH100: 250
(normal); C3: 87 (normal); C4: 31 (normal). Em exame realizado em nosso Serviço com o aparelho de
ultra-sonografia MEDISON ( Medison, Seoul, Korea) modelo 8000 LIVE foi evidenciado gestação
única e tópica com biometria de 35 semanas e 2 dias, índice de liquido amniótico (ILA)de 150mm,
peso estimado de 2662gramas , bloqueio átrio ventricular total sustentado com freqüência atrial de
136 bpm e freqüência ventricular de 52 bpm e ausência de hidropisia. Foi também proposta a
realização de Ecocardiografia Fetal onde não foram encontrados sinais de insuficiência cardíaca ou
alterações no pericárdio, FC ventricular= 47 bpm, FC atrial= 147 bpm, sendo então confirmado o
diagnóstico de Bloqueio Átrio-Ventricular Total (BAVT) Fetal. Paciente foi submetida a parto
cesariano com Idade Gestacional de 37 semanas com nascimento de RN vivo, Peso 2995gramas que
foi encaminhado para a colocação de marcapasso pela Equipe de Cirurgia Cardíaca deste Serviço.
Discussão: O Bloqueio Atrio Ventricular Total (BAVT) é uma arritmia cardíaca que pode cursar
isoladamente ou em associação com outras alterações estruturais cardíacas no feto. O risco de
mortalidade é de 30% e a terapia com marcapasso é necessária em 60% dos casos. A colocação do
marcapasso é feita em fetos com bradicardia e insuficiência cardíaca congestiva. O
acompanhamento destes casos em Centros Terciários é fundamental para o melhor prognóstico dos
recém-nascidos. 3/5/2007 14:59:28
Protocolo: 329
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: SÍN DROME DE “BODY STALK” EM GESTAÇÃO DE TERMO: RELATO DE CASO
Autores: Schwach,I.W.B ; Freitas,L.S.V ; Mendes,C.L ; Rodrigues,L.P ; Piza, S,R ; Piato,S ; Aoki ,T.
Apresentador
(es):
Schwach,I.W.B
Observações:
OBJETIVO: apresentação de caso de feto com múltiplas malformações características da Síndrome
de “Body Stalk” diagnosticado no Pré-N atal deste Serviço e sua rara evolução até o termo da
gestação. RELATO DE CASO: Paciente I.D.A.F,18 anos, primigesta, encaminhada da UBS ao Setor
de Pré-N atal de Alto Risco deste Serviço por apresentar múltiplas alterações da morfologia fetal em
exames ultra-sonográficos, que diferiam entre si no diagnóstico definitivo. A paciente não
apresentava antecedentes de uso de medicações, drogas, álcool ou patologias associadas. Em exame
ultra-sonográfico realizado em nosso serviço com idade gestacional cronológica de 21 semanas foi
visibilizado feto vivo, pélvico, com movimentos corpóreos e batimentos cardíacos presentes. O
aparelho de ultra-sonografia utilizado foi o MEDISON ( Medison, Seoul, Korea) modelo 8000 LIVE
.Foram identificadas as seguintes alterações da morfologia fetal: acrania, onfalocele, cordão
umbilical curto, cifo escoliose e pé torto congênito. A presença de cordão curto associado as outras
anomalias possibilitou a hipótese diagnóstica de Síndrome de “Body Stalk”. N o dia 16/ 02/ 2007 a
paciente com idade gestacional de 35 semanas evoluiu com trabalho de parto prematuro, optando-se
por resolução por via alta devido aos riscos de apresentação anômala e descolamento prematuro de
placenta, com alto risco de hemorragia materna. O recém-nascido nasceu às 9:56 h com peso de
1530 gramas e Apgar 2 / 2, evoluindo para óbito às 10:30 h. Discussão: A Anomalia de “Body-Stalk”
consiste na ausência ou encurtamento do cordão umbilical acompanhado de severo defeito de
fechamento da parede abdominal, resultando em anormalidades de desenvolvimento dos folhetos
cefálico, caudal e lateral do embrião. Seu diagnóstico é possível no 1º trimestre, podendo estar
associado à translucência nucal aumentada, com cariótipo normal. Por tratar-se de anomalia letal, a
interrupção da gestação pode ser oferecida, conforme legislação vigente em cada país e levando-se
em conta a vontade dos pais, visto que tanto o descolamento prematuro de placenta e apresentações
anômalas são complicações freqüentes nessa entidade, sendo o curso da gestação até o termo, um
raro desfecho para estes casos. 3/5/2007 15:05:35
Protocolo: 330
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: TÍTULO: ASPECTOS ULTRASSON OGÁFICOS E PERIN ATAIS DOS DEFEITOS DE
FECHAMEN TO DA PAREDE ABDOMIN AL: ON FALOCELE X GASTROSQUISE
Autores: Tedesco, G; Piato, S; Barbosa, MM; Barros, FSB; Mendes, CL; N egrini, R; Aoki, T.
Apresentador
(es):
Tedesco,
Gisele
E-Mail:
[email protected]
Observações:
IN TRODUÇÃO: Gastrosquise é um defeito da parede abdominal ,paraumbilical, com
exteriorização de órgãos abdominais (principalmente intestinos) não recobertos por membrana
âmnica,ficando estes em íntimo contato com o líquido amniótico. Sua incidência é de 0,4 a 3/ 10.000
e vem aumentando nas últimas décadas. Já a onfalocele é um defeito da linha mediana da parede
abdominal anterior, que resulta em herniação das estruturas intra abdominais na base do cordão
umbilical. Esta herniação é recoberta por peritônio parietal em seu interior e membrana âmnica no
seu exterior. Apresenta incidência de 1,5 a 3/ 10.000. OBJETIVO : diferenciar os aspectos
ultrassonográficos e perinatais das duas patologias. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram
selecionados um caso de onfalocele e outro caso de gastrosquise em nosso serviço, que foram
acompanhados com exames ultrassonográficos seriados, durante o pré natal. Foi também realizada
pesquisa bibliográfica, com a finalidade de traçar conduta específica e melhorar o prognóstico dos
recém-nascidos. RESULTADOS: Ambos os partos foram realizados na Santa Casa de Misericórdia
de São Paulo. As crianças foram submetidas a correção cirúrgica do defeito abdominal e receberam
alta . CON CLUSÕES: Os defeitos de parede abdominal são, na maioria das vezes, diagnosticados
ao ultrasom morfológico de primeiro trimestre ,podendo ser diferenciadas a gastrosquise e a
onfalocele. A acurária entretanto, depende da idade gestacional , posição fetal e experiência do
examinador. O acompanhamento em centros especializados em Medicina Fetal e parto em centro
terciário podem melhorar muito o prognóstico das crianças acometidas. 3/5/2007 15:11:51
Protocolo: 331
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título:
MASTITE
PERIAREOLAR
RECIDIVAN TE
Autores: Bagnoli F; Lucarelli AP; Martins MM; Oliveira VM; Rinaldi JF; Aoki T; Tafner KSL.
Apresentador
(es):
Tafner
KSL
E-Mail:
[email protected]
Observações:
Objetivo do Trabalho: Realizar uma revisão bibliográfica utilizando trabalhos relacionados ao
assunto, nos últimos dez anos. Material e Métodos: Levantamento bibliográfico dos últimos dez
anos de revistas indexadas. Resultados: Os trabalhos nos mostraram haver pontos ainda não
esclarecidos em relação à fisiopatologia desta doença, mas alguns autores citam o fumo como fator
de risco principal. A faixa etária de aparecimento desta patologia se encontra entre 35 e 70 anos, o
que foi observado por grande parte dos autores. Foi consenso entre as publicações, que o tratamento
de escolha e definitivo deve ser cirúrgico, com ressecção do ducto acometido, após insucesso do
tratamento com antibióticos. Conclusões:A mastite periareolar recidivante, apesar da alta incidência,
é pouco estudada, dado o pequeno número de trabalhos publicados em todo o mundo. Dessa forma
novos estudos devem ser realizados a fim de que a fisiopatologia da doença, que não é totalmente
esclarecida, seja elucidada. 3/5/2007 15:12:12
Protocolo: 333
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título:
AN ORMALIDADES
DO
CORDÃO
UMBILICAL
Autores:
HARADA
.E.K.M;
MESQUITA.R.M
;VILELA.T.A.B
Apresentador
(es):
HARADA.E.K.M
Observações:
1. Objetivo do trabalho: Apresentar situações de anormalidades do cordão umbilical, que podem
ocasionar óbito fetal intra-uterino. 2. Material e Métodos: Análise de dois casos clínicos ocorridos na
Maternidade de Alto Risco do Hospital de Base de Porto Velho – Rondônia. *T.M.L. 26 anos com
DON : G2PC1A0 IG – 34 semanas (cronológica e ultrassonográfica) DOPA: óbito fetal intra-útero
DPP: RPMO DCC: - Foi indicada resolução via alta após avaliação da bacia obstétrica onde se
constatou promontório atingível e espinhas salientes. Após a retirada do feto observou-se presença
de área estenosada – nó verdadeiro de cordão umbilical – próximo à inserção fetal. FOTO: **E.G.A.
19 anos com DON : G1P0A0 com IG – 34 semanas gestação gemelar DOPA : Gemelaridade / TPP
DPP: - DCC: - Chegou à Maternidade em trabalho de parto, dilatação de 8,0 cm, descida -2 de Lee,
apresentação do primeiro gemelar pélvico. Foi indicada resolução via alta devido à presença de
sinais de sofrimento fetal agudo dos gemelares. Presença de DIP II. Após a dequitação placentária
observamos cordão umbilical extremamente enovelado com nós verdadeiros. Felizmente os bebês
nasceram pesando 1750gr e 1480gr e foram encaminhados para o Berçário de alto risco. FOTO:
CON CLUSÃO: N o termo, o comprimento do cordão é de mais ou menos 50cm, com diâmetro de
2cm e o peso ao redor de 100g. A inserção do cordão, que liga o embrião/ feto à placenta, situa-se
geralmente próximo ao centro da superfície fetal deste órgão, mas pode ser encontrado em qualquer
ponto. O cordão umbilical de crescimento exagerado tem a tendência a sofrer prolapso e/ ou se
enrolar em volta do feto. Como estes vasos (duas artérias e uma veia) são mais compridos do que o
próprio cordão é comum que se torçam e se dobrem. Os vasos umbilicais freqüentemente formam
alças produzindo nós falsos que não têm nenhuma importância. Contudo, em cerca de 1% dos
partos são formados nós verdadeiros no cordão, que podem sofrer constrição e causar morte fetal
por anoxia fetal. Em relação ao primeiro caso clinico, foi questionada a possibilidade de tratar-se
também de uma anomalia congênita chamada de coartação do cordão umbilical, visto que é pouco
freqüente, e consiste em um estreitamento segmentário, geralmente único, mas comumente situado
próximo à inserção fetal. Apesar do cordão umbilical apresentar-se com nós verdadeiros, os
gemelares evoluíram satisfatoriamente. 3/5/2007 15:21:49
Protocolo: 334
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: IN CON TIN EN CIA URIN ARIA FEMIN IN A: ALTERARAÇÃO DA RESPOSTA SEXUAL
APÓS
FISIOTERAIA
DO
ASSOALHO
PÉLVICO
Autores: Etienne MA; Bustos F; Tagliaferro J; Marin L; Silva JH; Castiglione M; Auge AP
Apresentador
(es):
Flavia
Bustos;
Mariane
Castiglone
Observações:
Trabalho realizado no Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Irmandade da Santa Casa de
Misericórdia de São Paulo Objetivos: Identificar a ocorrência de disfunção sexual em mulheres
incontinentes e avaliar a resposta sexual após a fisioterapia para o assoalho pélvico. Material e
Método: De um grupo de 55 mulheres com incontinência urinária tratadas pela fisioterapia para o
assoalho pélvico foram desvio padrão = estudadas as 38 (69%) que mantinham vida sexual ativa
(média
10,14 – 35 a 74 anos). Utilizou-se biofeedback por eletroestimulação 50,16 vaginal,
cinesioterapia e reeducação comportamental. Resultados: De 38 mulheres com vida sexual ativa, 37
(92,5%) apresentavam algum tipo de disfunção sexual. Entre as 12 (31,5%) com incontinência
urinária de esforço (IUE), 10 (83,4%) referiam dispareunia, 9 (75%) relatavam diminuição de desejo
e dificuldade para atingir o orgasmo e 4 (33,3%) eram incontinentes ao coito. Das 26 (68,5%) com
incontinência urinária mista (IUM), 18 (69,2%) queixavam-se de dispareunia e diminuição de desejo
sexual; 21 (80,8%) reportaram dificuldade para atingir o orgasmo e 6 (23%) referiram incontinência
ao coito. Todas as pacientes apresentavam hipotonia dos músculos do assoalho pélvico associada a
queixas como lombalgia, ciatalgia e dor em articulação coxofemural. Transcorridas 10 sessões de
tratamento, 19 pacientes (50,0%) encontravam-se continentes e foram consideradas curadas. Do
total das pacientes, 34 (91,8%) referiram melhora da resposta sexual e as taxas foram consideradas
significativas. Houve melhora do grau de força dos músculos do assoalho pélvico em 37 (97,3%)
pacientes que também relataram a melhora da sensibilidade genital, da excitação e gratificação
sexual. Conclusão: Sintomas de disfunção sexual estiveram significativamente presentes nas
mulheres incontinentes tratadas pela fisioterapia para o assoalho pélvico e esse recurso de
tratamento promoveu melhora satisfatória da sua resposta sexual. 3/5/2007 15:55:33
Protocolo: 335
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR DO ASSOALHO PÉLVICO DE MULHERES N A
PÓS-MEN OPAUSA
COM
IN CON TIN ÊN CIA
URIN ÁRIA
Autores: Frota IPR, Resende APM, Boaretto JA, , Moreno AL, Sartori MGF, Girão MJBC
Apresentador
(es):
Frota,IPR
Observações:
Objetivo: Verificar a força muscular do assoalho pélvico das mulheres na pós-menopausa com
Incontinência Urinária (IU) atendidas na Unifesp. Método: Estudo clínico longitudinal
retrospectivo dos prontuários fisioterapêuticos das pacientes com IU atendidas no ambulatório de
Uroginecologia e Cirurgia Vaginal da Universidade Federal de São Paulo, no período de fevereiro de
2005 a abril de 2007. Foram analisados 61 prontuários e apontado a força muscular do assoalho
pélvico prévia ao tratamento fisioterapêutico. A avaliação da força muscular do assoalho pélvico se
deu através de palpação intravaginal e seguindo a classificação de Ortiz (1996), sendo grau zero: sem
função perineal; grau 1: função perineal objetiva ausente, reconhecível somente à palpação; grau 2:
função perineal objetiva débil, reconhecível à palpação; grau 3: função perineal objetiva presente e
resistência opositora não mantida mais do que cinco segundos à palpação; grau 4: função perineal
objetiva presente e resistência opositora mantida mais do que cinco segundos à palpação.
Resultados: A média de idade das pacientes foi de 61,1 anos, com desvio padrão de ± 9,6 anos. Das
mulheres analisadas 28% (n=17) faziam uso de reposição hormonal, nas multíparas (95%) a média
de gestações foi de 4,1 filhos e 5% (n=3) eram nulíparas. Em relação ao grau de força muscular do
assoalho pélvico 5% (n=3) apresentaram grau zero; 11,5% (n=7) apresentaram grau 1; 39% (n=24)
apresentaram grau 2; 33% (n=20) tinham grau 3 e 11,5% (n=7) grau 4. Conclusão: Este estudo
reforça a importância da manutenção e reabilitação da funcionalidade do assoalho pélvico, uma vez
que 88,5% da amostra apresentava debilidade na função muscular. A fisioterapia uroginecológica
promove o aumento da força muscular do assoalho pélvico, pois a reabilitação é feita de forma
gradativa, melhorando o suporte aos órgãos pélvicos, auxiliando na ação do esfíncter uretral e
diminuindo atrofia muscular fisiológica inerente ao envelhecimento e agravada no sexo feminino
pelo hipoestrogenismo. 3/5/2007 17:44:24
Protocolo: 336
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: SARCOMAS DO CORPO UTERIN O: EXPERIÊN CIA DA SAN TA CASA DE SÃO PAULO
Autores: Santos, RE; Rozenowicz, RL; Rodrigues, FFO; Mancuso, JP; N adais, RF; Silva, MALG;
Aoki,
T.
Apresentador
(es):
Mancuso,
JP;
Observações:
Introdução Sarcomas são neoplasias de origem mesenquimal provenientes de célula totipotente (1).
Os sarcomas uterinos são neoplasias raras correspondendo de 1 a 4% dos tumores uterinos, sendo
3,5% das neoplasias uterinas malignas tratadas em nosso ambulatório (14/ 400). O sarcoma
mülleriano misto, leiomiosarcoma e o sarcoma estromal correspondem a 80% desta neoplasia (2).
Em relação à classificação os sarcomas uterinos são divididos em homólogos quando provenientes
de tecidos próprios do útero, exemplo leiomiosarcoma e heterólogos quando provenientes de tecidos
não próprios do útero, como o rabdomiossarcoma. São classificados também em puros quando
existe somente componente mesenquimal ou mistos quando da associação com componente
epitelial (carcinossarcomas e adenossarcomas) (3). Atualmente a FIGO classifica os sarcomas em:
mülleriano misto, leiomiosarcoma, sarcoma do estroma endometrial e outros (exemplo
angiossarcoma, rabdomiossarcoma) (17). Os sarcomas uterinos apresentam comportamento
biológico agressivo proporcionando metástases precoces por via hematogênica, principalmente para
os pulmões, sendo as metástases linfonodais raras (4). O tratamento dos sarcomas é eminentemente
cirúrgico posto que são a princípio quimio e radioresistentes. Sendo o estadiamento o principal fator
prognóstico (5). Objetivo: Avaliar a distribuição por tipo histológico, estadiamento e tratamento das
pacientes portadoras de sarcomas do corpo uterino atendidas no setor de oncologia do DOGI Santa
Casa de São Paulo. Casuística e métodos: Realizamos análise descritiva da distribuição dos
sarcomas uterinos segundo tipo histológico, estadiamento (FIGO) e modalidade terapêutica
utilizada em pacientes atendidas no ambulatório de Oncologia do DOGI Santa Casa de São Paulo
no período de 01/ 2004 a 04/ 2006. Resultados: Tabela 1. Distribuição segundo tipo histológico das
pacientes portadoras de sarcoma do corpo uterino atendidas no DOGI Santa Casa São Paulo. Tipo
histológico N % Leiomiossarcoma 11 52,3 Sarcoma do estroma endometrial 5 23,8 Mulleriano misto
4 19,0 Rabdomiosarcoma 1 4,9 Total 21 100 Tabela 2. Distribuição segundo o estádio das pacientes
portadoras de sarcoma do corpo uterino atendidas no DOGI Santa Casa São Paulo. Estádio N % I 3
14,3 II 7 33,3 III 8 38,1 IV 3 14,3 Total 21 100 Tabela 3. Distribuição segundo tratamento das
pacientes portadoras de sarcoma do corpo uterino atendidas no DOGI Santa Casa São Paulo.
Tratamento N % Cirurgia + Quimioterapia 7 32,5 Cirurgia 6 28,5 Cirurgia + Radioterapia +
Quimioterapia 4 19 Cirurgia + Radioterapia 2 10 Radioterapia + Quimioterapia 1 5 Radioterapia
exclusiva 1 5 Total 21 100,0 Conclusão: Os sarcomas uterinos corresponderam a 2,2% das neoplasias
malignas tratadas em nosso ambulatório e a 3,5% dos tumores uterinos. Em nossa casuística houve
predomínio do leiomiosarcoma, 52% das pacientes apresentaram-se em estádios avançados (FIGO
III e IV). A cirurgia com quimioterapia adjuvante foi a modalidade terapêutica mais utilizada
(32,5%) seguida de cirurgia exclusiva (28,5%). 3/5/2007 17:53:36
Protocolo: 337
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: LIN FON ODO SEN TIN ELA N O CÂN CER DE VULVA: EXPERIÊN CIA IN ICIAL DA
SAN TA
CASA
DE
SÃO
PAULO
Autores: Santos, RE; Rodrigues FFO; Rozenowicz, RL; Pascalichio JC; Sotelo, AB; N adais, RF;
Aoki,
T.
Apresentador
(es):
Sotelo,
AB
Observações:
Introdução: O carcinoma da vulva é a quarta neoplasia ginecológica em relação à incidência;
estimando-se 3970 casos novos nos Estados Unidos para o ano de 2004. O tratamento de eleição
desta afecção é a cirurgia que consiste na ressecção local e linfonodectomia inguinal, sendo o
comprometimento linfonodal o principal fator de impacto quanto à sobrevida. A disseminação
linfática para a região inguinal é freqüente relatando-se acometimento de 10-26% das pacientes com
carcinoma confinado à vulva, entretanto a avaliação clínica e por métodos de imagem para pesquisa
de comprometimento linfonodal apresenta baixo valor preditivo; somando-se ao fato de que a
linfonodectomia é acompanhada de altos índices de morbidade tanto a curto quanto em longo
prazo, e que mais de 70% das pacientes com estádio I são submetidas desnecessariamente ao
procedimento; tem-se consolidado o emprego do linfonodo sentinela, determinando com acurácia o
estado linfonodal e triando as pacientes que devam ser submetidas à linfonodectomia, diminuindo a
morbidade do tratamento do câncer da vulva. Puig-Tintoré et al, 2002, relatando a experiência da
Universidade de Barcelona com uso do linfonodo sentinela em 26 pacientes portadoras de
carcinoma vulvar; relatam 30% de metástase linfonodal, obtendo valor preditivo negativo de
100%.Em nosso meio Costa et al, 2004, relatam especificidade de 71% com o emprego da
cintilografia e de 54% com o corante azul vital.Objetivo: Analisamos a sensibilidade do método
quanto à detecção de metástase linfonodal nesta série inicial de duas pacientes submetidas ao
linfonodo sentinela seguido de linfonodectomia inguinal bilateral. Casuística e métodos: Realizamos
estudo retrospectivo no DOGI Santa Casa São Paulo em pacientes com carcinoma de vulva
atendidas no Setor de Oncologia.N o período de 09/ 2004 a 03/ 2007 dez pacientes foram tratadas por
carcinoma de vulva, as duas últimas pacientes tratadas foram submetidas à pesquisa do linfonodo
sentinela pela técnica do corante azul vital (figura 1e 2).. Resultados: N os dois casos foi possível a
detecção do linfonodo sentinela com uso do corante, houve comprometimento microscópico do
linfonodo sentinela no caso 1, havendo correspondência com o achado da linfonodectomia, no caso
2 a pesquisa do sentinela foi negativa sendo confirmado pelo estudo da linfonodectomia. Conclusão:
A pesquisa do linfonodo sentinela mostra-se promissora no tratamento do câncer inicial da vulva,
em nossa experiência piloto houve correspondência entre a pesquisa do sentinela e o achado
patológico da linfonodectomia. 3/5/2007 17:58:51
Protocolo: 338
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: ATIVIDADE SEXUAL DE MULHERES COM IN CON TIN ÊN CIA URIN ÁRIA
ATEN DIDAS
NO
AMBULATÓRIO
DE
UROGIN ECOLOGIA
DA
UN IFESP
Autores: Resende APM, Stüpp L, Imoto ER, Boaretto JA, Moreno AL, Sartori MGF, Girão MJBC
Apresentador
(es):
Resende
APM
Observações:
Objetivo: Avaliar a atividade sexual de mulheres com incontinência urinária. Método: Estudo clínico
longitudinal retrospectivo sobre a atividade sexual de 40 mulheres com Incontinência Urinária (IU)
do ambulatório de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal da Universidade Federal de São Paulo. Os
dados foram obtidos através dos prontuários das pacientes. Resultado: A média de idade das
pacientes foi de 50,57 anos, com desvio padrão de ±10,87 anos. A incontinência urinária de esforço
foi o tipo prevalente de IU da amostra com 87,5%. Segundo relato da paciente, sobre a qualidade de
sua atividade sexual, temos 12,5% classificado como ótima, 50% como boa, 22,5% como regular e
15% como péssima. Das 62,5% que referiram sua vida sexual como ótima ou boa, 60% relatam o
orgasmo sempre presente, 28% orgasmo ocasionalmente presente, 12% referiram anorgasmia e 28%
apontaram dispareunia. Das pacientes que referiram sua vida sexual como sendo regular ou
péssima, em 7% o orgasmo está sempre presente, 40% orgasmo ocasionalmente presente, 53%
referiram anorgasmia e 47% apresentavam dispareunia. Conclusão: A sexualidade é reconhecida
atualmente como um dos pilares da qualidade de vida, sendo a sua abordagem cada vez mais
valorizada. N este estudo observamos que as mulheres incontinentes apresentam atividade sexual,
porém ela se torna insatisfatória quando há dor durante o intercurso sexual e quando não existe a
presença de orgasmo. 3/5/2007 18:08:09
Protocolo: 339
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: Relato de Caso: Câncer de mama triplo receptor negativo e HIV
Autores: Autores: Faria, ALA; Rinaldi, JF; Oliveira, VM; Lucarelli, AP; Martins, MM; Aoki, T;Silva
MALG
Apresentador
(es):
Faria,
ALAF
E-Mail:
[email protected]
Observações:
Objetivo: Relatar um caso de câncer de mama com triplo receptor negativo em paciente com
sorologia positiva para HIV Material e Métodos: Realizado levamentamento bibliográfico em
revistas indexadas sobre o tema. Relato de Caso: MASS, 45 anos, paciente com nódulo em mama
esquerda foi submetida a trucut revelando carcinoma ductal invasivo T3N 1M0. Indicada
mastectomia com esvaziamento axilar, quimioterapia adjuvante e radioterapia. Durante exame pré –
operatório identificou – se sorologia positiva para HIV. Anatomo patológico com carcinoma ductal
invasivo GIII/ III com margens livres. Axila 0/ 13 linfonodos acometidos. Realizada quimioterapia
com AT, sendo usado esquema tríplice de antiretrovirais durante a quimioterapia, segui-se a
radioterapia. Paciente manteve carga viral indetectável e CD4>200. Imunohistoquímica com triplo
receptor negativo. Em 2 anos paciente evoluiu com nódulo em cicatriz cirúrgica que foi ressecado e
confirmou recidiva da doença, foi novamente encaminhada para a quimioterapia. Conclusão:
Pacientes com câncer de mama com triplo receptor negativo tendem a ter um tumor mais agressivo
e não responsivo a terapêutica convencional. Ainda faltam estudos sobre o papel do HIV na
oncogênse do câncer de mama e na evolução da doença. 3/5/2007 18:37:00
Protocolo: 340
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: AVALIAÇÃO DA CON SCIÊN CIA DA CON TRAÇÃO PERIN EAL EM MULHERES COM
IN CON TIN ÊN CIA
URIN ÁRIA
DE
ESFORÇO
ATEN DIDAS
NA
UN IFESP
Autores: Stüpp L, Frota IPR, Boaretto JA, Silva CT, Moreno AL, Sartori MGF, Girão, MJBC
Apresentador
(es):
Stüpp
L,
Frota
IPR
Observações:
OBJETIVO: Avaliar a consciência da contração perineal em mulheres com incontinência urinária de
esforço atendidas no Ambulatório de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal da Unifesp.MÉTODO: Foi
realizado um estudo retrospectivo dos prontuários fisioterapêuticos das pacientes com diagnóstico
clínico e urodinâmico de Incontinência Urinária de Esforço (IUE) atendidas no período de
Fevereiro de 2005 a Abril de 2007. Foram analisados 55 prontuários. Os critérios de exclusão foram
pacientes virgens, com doenças neurológicas, com diagnóstico diferente da IUE e com distopia
genital severa. RESULTADOS: Dos 55 registros analisados, a média de idade foi de 55,3 anos com
desvio padrão de ± 11,19. As multíparas representavam 96% da amostra com média de 4 gestações e
4% eram nuligestas. Do total, 11% eram tabagistas e 71% encontravam-se na menopausa, destas,
26% faziam reposição hormonal. Das mulheres avaliadas, 5% não apresentaram consciência na
contração perineal e 95% apresentaram consciência da contração do assoalho pélvico (contração
muscular ao comando verbal do avaliador). Destas, 65% demonstraram consciência da contração
perineal ao primeiro comando do avaliador e 35% consciência perineal após o segundo comando do
avaliador. CON CLUSÕES: A consciência de um grupo muscular é uma atividade motora realizada
conforme padrão sensitivo desenvolvido e armazenado. A boa consciência perineal está relacionada
com a habilidade de identificar e contrair de maneira voluntária, repetitiva e correta a musculatura
do assoalho pélvico, permitindo reabilitar e manter resultados da reabilitação perineal. Este estudo
aponta que a contração do músculo do assoalho pélvico pode ser difícil de ser executada, uma vez
que 35% das mulheres que apresentaram consciência perineal, tiveram dificuldades na execução do
movimento ao primeiro comando verbal do examinador. Sendo assim, a identificação e se
necessário a melhora da consciência perineal é importante para o sucesso do tratamento
fisioterapêutico. 3/5/2007 18:48:20
Protocolo: 341
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: AVALIAÇÃO DAS DISFUN ÇÕES AN ORRETAIS DE MULHERES COM
IN CON TIN ÊN CIA URIN ÁRIA DE ESFORÇO ATEN DIDAS N O AMBULATÓRIO DE
UROGIN ECOLOGIA
DA
UN IFESP
Autores: Magalhães LR, Melhado DS, Boaretto JA, Mesquita CQ, Moreno AL, Sartori MGF, Girão
MJBC
Apresentador
(es):
Magalhães,
LR
Observações:
Objetivo: Avaliar o percentual de disfunções anorretais em mulheres com Incontinência Urinária de
Esforço (IUE). Método: Estudo longitudinal retrospectivo de mulheres com diagnóstico clínico e
urodinâmico de IUE no período de fevereiro de 2004 a abril de 2007. Resultado: Analisados 70
prontuários, a média de idade 52,57 anos, desvio padrão ± 9,22 anos, 11,42% (N =8)tabagistas e
65,7%(N =46) pós-menopausadas. Sistema intestinal: continência fecal e defecação normal
51%(N =36);incontinencia fecal 6%(N =4); constipação 43%(N =30),destas 43%(N =13) faziam uso de
laxativo regularmente e 57%(N =17) realizavam manobra evacuativa, onde 71% realizavam
Valsalva(N = 12) e 29%(N =5)massagem no abdômen;perda de gases 47%(N =33). Conclusão: N este
estudo, ressaltamos a importância da investigação de incontinência fecal em mulheres com queixa
de incontinência urinária, uma vez que ambos os sintomas trazem prejuízo à qualidade de vida.
Investigar também constipação que pode estar associado a disfunção do assoalho pélvico por falha
no relaxamento ou contração paradoxal no ato da defecação. Portanto, a reabilitação deve abranger
sintomas urinários e intestinais quando estes forem constatados, assim proporcionar atendimento
multiprofissional. Palavra chave: disfunção anorretal, incontinência urinária 3/5/2007 19:13:56
Protocolo: 342
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título:
Cancer
de
colo
Uterino
IIIB
e
gestação
inicial
Autores: Faria, ALA; Monreal, MA; N unes, M; Santos, RE; Aoki, T; Rodrigues, LP, Tock, L.
Apresentador
(es):
Faria,
ALA;
Monreal,
MA;
Observações:
Objetivo: Relatar um caso de câncer de colo uterino IIIB e gestação inicial Material e Métodos:
Realizado levamentamento bibliográfico em revistas indexadas sobre o tema Relato de Caso:
Paciente refere sinusorragia em junho de 2006 que foi relacionada com o anticoncepcional oral
(ACO), realizada a troca da medicação na UBS. Seguiu com sangramentos esporádicos, orientada
na UBS como sinal esperado pela troca do medicamento. Em 10 de abril de 2007 evoluiu com
sangramento de grande intensidade com astenia e lipotímia. Procurou Pronto Socorro em Barueri e
foi encaminhada ao nosso hospital. Especular: presença de grande quantidade de sangue em fundo
de saco vaginal, evidenciada lesão vegetante no colo uterino, margendo as paredes vaginais; com
sangramento difuso.Toque retal: presença de tumoração palpável em parede anterior do reto
comprometendo região de paramétrios, até parede pélvica. AU: 15cm. BCF: 156 bpm. Paciente nega
acompanhamento com citologia oncótica. USG 11/ 04/ 07: feto único de 16s3d. Observa-se, em
topografia de colo uterino, imagem hipoecóica com contornos mal definidos, hipervascularizada, de
67,8 mm. Realizada biópsia do colo uterino.Cauterização química com percloreto férrico. RM pelve:
lesão expansiva em topografia de colo uterino em íntimo contato com parede de reto e bexiga,
comprometendo os paramétrios; útero gravídico. AP: Carcinoma espinocelular pouco diferenciado,
invasivo em mucosa. Discutido caso com equipe da patologia obstétrica e oncologia pélvica do
nosso serviço e em decisão conjunta com a paciente optou-se por radioterapia com feto em situ e
quimioterapia neoadjuvante com cisplatina Conclusão: O tratamento das pacientes com gestação
inicial e câncer de colo uterino avançado deve ser similiar ao das pacientes não grávidas, mesmo
com o feto in situ. A paciente deve participar dessa decisão em conjunto com a equipe médica
3/5/2007 19:27:47
Protocolo: 343
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: EXCESSO DE SULFATAÇÃO DE DHEA LEVAN DO AO HIRSUTISMO
Autores: Celico, A.; Scapinelli, A.; Lorenti, A.; Chadud, C.; Tamanaha, S.; Aoki T.; Aldrighi J.M.
Apresentador
(es):
amanda
celico
E-Mail:
[email protected]
Observações:
O hirsutismo é definido como o crescimento excessivo de pêlos terminais na mulher, em áreas
anatômicas características de distribuição masculina. Pode manifestar-se como queixa isolada,
acompanhado de outros sinais de hiperandrogenismo, distúrbios menstruais e/ ou infertilidade ou
alterações metabólicas relacionadas com hiperinsulinemia. A causa mais freqüente do hirsutismo de
origem glandular é a síndrome dos ovários policísticos. A hiperplasia adrenal congênita forma não
clássica por deficiência da 21-hidroxilase é a causa mais freqüente de hirsutismo de origem adrenal.
Outras causas menos freqüentes são a síndrome de Cushing e os tumores virilizantes, ovarianos ou
adrenais. A dehidroepiandrosterona (DHEA), e o sulfato de DHEA (DHEA-S) são basicamente
secretados pelas adrenais e são considerados androgênios pouco ativos. N a paciente F.G.P., com 25
anos; e queixa de pilificação aumentada na face e mamilos , e irregularidade menstrual desde a
menarca. Foi realizado exames para pesquisa da causa, tendo sido constatado apenas alteração nos
níveis de dehidroepiandrosterona. Chegando a conclusão de ser um caso de hirsutismo causado pelo
excesso de produção idiopática de dehidroepiandrosterona (hipersulfatação adrenal). 3/5/2007
19:32:01
Protocolo: 344
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: ÍN DICE DE MASSA CORPÓREA DAS MULHERES COM IN CON TIN ÊN CIA
URIN ÁRIA
ATEN DIDAS
NA
UN IFESP
Autores: Barreto K, Tena V, Boaretto JA, Ferreira RA, Moreno AL, Sartori MGF, Girão MJBC
Apresentador
(es):
Kariza
Lopes
Barreto
Observações:
Objetivo: Verificar o Índice de Massa Corpórea (IMC) das mulheres com Incontinência Urinária
(IU) atendidas na Unifesp. Método: Estudo retrospectivo dos prontuários fisioterapêuticos das
pacientes com diagnóstico de IU atendidas no Ambulatório de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal da
Universidade Federal de São Paulo, no período de fevereiro de 2004 a abril de 2007. Resultado:
Foram observados 113 prontuários, com a média de idade de 50,57 anos, e desvio padrão de ± 11,65
anos. A Incontinência Urinária de Esforço (IUE) foi encontrada na maior parte da amostra com
65,4% (N =74) e 34,6% (N =39) apresentava Incontinência Urinária Mista (IUM). Do total, 11,5%
(N =13) eram fumantes, 64,6% (N = 74) encontravam-se na pós-menopausa e destas 23,2% (N =17)
faziam reposição hormonal. Em relação às multíparas (93%), a média foi de 4 gestações, porém no
grupo haviam 6% (N = 7) nulíparas e 1% (N = 1) era virgem. Quanto ao IMC, 3,5% (N =4)
encontravam-se com peso abaixo do normal, 31% (N =35) encontravam-se no peso normal, 39,8%
(N =45) estavam com sobrepeso, 20,4% (N =23) eram obesas e 5,3% (N =6) estavam com obesidade
mórbida. Conclusão: A Incontinência Urinária (IU) caracteriza-se por ser multifatorial. A Sociedade
Internacional de Continência reconhece que a obesidade é um fator que favorece o surgimento dos
sintomas urinários. N este estudo observamos o aumento do IMC presente em 65,4% das pacientes
estudadas, podendo estar associado ao surgimento ou agravamento do quadro clínico. Sendo assim,
sugerimos o tratamento da IU envolvendo atendimento multiprofissional com atenção ao IMC para
a melhora dos sintomas urinários e conseqüentemente melhora da qualidade de vida. Palavra chave:
Incontinência Urinária, obesidade, IMC. 3/5/2007 19:34:42
Protocolo: 345
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título: HIPERAN DROGEN ISMO E VIRILIZAÇÃO DEVIDO A TUMOR DE ADREN AL COM
POSTERIOR
GESTAÇÃO
ESPON TÂN EA
Autores: Chadud, C ; Scapnelli, A; Lorenti, A; Celico, A; Tamanaha, S; Aoki, T; Aldrighi, J
Apresentador
(es):
Carolina
Schneider
Chadud
Observações:
Introdução: Mielolipoma são tumores raros, localizados intra ou extra-adrenal. Freqüentemente
assintomáticos, porém podem se associar a transtornos endocrinológicos, como hiperplasia adrenal
congênita. Objetivo: Descrever um caso de hiperplasia adrenal congênita, associada a mielolipoma
de glândula supra-renal, seguido de gestação espontânea. Relato de caso: Paciente com
infertilidade, clitoromegalia, hirsutismo, acne e oligomenorréia. Investigação diagnosticou
hiperplasia adrenal congênita acompanhada de tumor em supra-renal direita. Após adrenalectomia
apresentou gestação espontânea. Recebeu corticóide com boa evolução. Conclusão: Mielolipomas
podem cursar com distúrbios hormonais. Em caso de gestação com hiperandrogênismo é necessário
o controle dos níveis hormonais, através da administração de corticóide, visando á prevenção de
virilização de fetos femininos. 3/5/2007 19:49:12
Protocolo: 346
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: AN ÁLISE DAS PACIEN TES COM CARCIN OMA E CARCIN OMA BORDERLIN E DE
OVÁRIO N O AMBULATÓRIO DE ON COLOGIA GIN ECOLÓGICA DA SAN TA CASA DE
MISERICÓRDIA
DE
SÃO
PAULO
Autores: CHAGURI, I.O.; SAN TOS, R.E; ROZEN OWIVCZ, R.L.; PASCALICCHIO, J.C.;
RODRIGUES,
F.F.O.;
SAN TOS,
M.N .;
AOKI,
T.
Apresentador
(es):
Iramaia
Oliveira
Chaguri
Observações:
Introdução:A neoplasia maligna epitelial de ovário corresponde a 90-95% de todas as neoplasias
ovarianas. Os tumores borderline correspondem a 5-20% desses e são considerados como de
comportamento intermediário. Objetivo: Analisar a casuística de carcinoma e carcinoma borderline
de ovário das pacientes cadastradas entre fevereiro de 2000 a março de 2007 no ambulatório de
oncologia ginecológica da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, comparando com dados da
literatura.Metodologia: Foi realizado estudo retrospectivo analisando as pacientes com diagnóstico
de carcinoma ovariano e carcinoma borderline, do período de fevereiro de 2000 a março de 2007.
Essas pacientes foram separadas quanto ao tipo de tumor, borderline ou não, faixa etária de
acometimento, tipo histológico, estadiamento ao diagnóstico e tipo de tratamento
instituido.Resultados: Observou-se que das 831 pacientes cadastradas no período, 85 (10,2%)
apresentavam tumores do tipo epitelial. Destes, 68 (80%) eram carcinomas e 17 ( 20%), carcinomas
borderline. A média de idade das pacientes com carcinomas foi de 56,2 anos ( ±1,7) e de 45,9 anos
(±3,4) para os borderline, sendo tal diferença estatisticamente significante ( P= 0,011). Os
carcinomas foram diagnosticados em estádios mais avançados que os tumores borderline. N o
período estudado, 88,3% do tumores borderline apresentavam-se no estádio I, sendo a cirurgia
exclusiva o tratamento predominante. Os tipos histlógicos mais freqüentes destes foram serosos
(52,9%) e mucinosos(41,2%) Conclusões: As pacientes com tumores borderline apresentam
diagnóstico em idade mais precoce, em estádios iniciais e, normalmente, prognóstico melhor se
comparadas com os carcinomas.Os dados apresentados são semelhantes aos da literatura. O
tratamento completo deverá levar em conta a extensão da doença, o diagnóstico definitivo pelo
anátomo-patológico e o desejo reprodutivo da paciente. 3/5/2007 20:10:27
Protocolo: 347
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: AN ÁLISE DAS PACIEN TES COM TUMORES OVARIAN OS EPITELIAIS E N ÃO
EPITELIAIS N O AMBULATÓRIO DE ON COLOGIA GIN ECOLÓGICA DA SAN TA CASA DE
MISERICÓRDIA
DE
SÃO
PAULO
Autores: CHAGURI, I.O.; SAN TOS, R.E; ROZEN OWIVCZ, R.L.; N ADAIS, R.F.; CAMPAN ER,
A.B.;
IAHN ,
M.V.;
AOKI,
T.
Apresentador
(es):
Iramaia
Oliveira
Chaguri
Observações:
Introdução: O carcinoma de ovário é o sexto tipo de câncer mais comum em mulheres em todo o
mundo e é líder como causa de morte entre os tumores ginecológicos. A principal razão para tanto é
que o diagnóstico é realizado em estádios avançados na maioria das pacientes.Objetivo: Avaliar a
casuística de tumores ovarianos epiteliais e não epiteliais do ambulatório de oncologia ginecológica
da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, do período de fevereiro de 2000 a março de 2007 e
compará-los com dados da literatura.Metodologia: Foi realizado estudo retrospectivo analisando as
pacientes com diagnóstico de tumor ovariano no período de fevereiro de 2000 a março de 2007.
Essas pacientes foram separadas quanto ao tipo de tumor , epitelial e não epitelial ( excluindo os
tumores borderline), faixa etária de acometimento, estadiamento ao diagnóstico e tipo de
tratamento instituído.Resultados: Observou-se que das 831 pacientes cadastradas no período
estudado, 91( 10,9%) tiveram o diagnóstico de tumor ovariano confirmado. Destas, 68 ( 74,7%)
apresentavam tumores do tipo epitelial e 23 ( 25,3%), do tipo não epitelial. A média de idade ao
diagnóstico foi de 53,3 anos (± 1,6), sendo a média para tumores epiteliais de 56,2 anos (± 1,7) e de
44,9 anos (±3,7) para os não epiteliais ( P= 0,009). Os tumores epiteliais foram diagnosticados em
estádios mais avançados que os não epiteliais, sendo 63,2% em estadio III ou IV (FIGO) e tiveram
como tratamento predominante cirurgia associada a quimioterapia adjuvante. Os tumores não
epiteliais, diagnosticados principalmente em estádio I ( 69,5%), tiveram cirurgia exclusiva como
tratamento principal.Conclusões: O câncer epitelial de ovário é predominantemente uma doença da
perimenopausa e pós-menopausa. Os tumores não epiteliais tendem a se apresentar em pacientes
mais jovens e em estádios mais precoces. Assim, o prognóstico tende a ser mais favorável, com
tratamento exclusivamente cirúrgico na maioria dos casos. N o presente estudo, os dados
mostraram-se semelhantes com os da literatura. 3/5/2007 20:15:12
Protocolo: 348
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título:
AN ÁLISE
DA
CON SCIÊN CIA
PÉLVICA
DAS
MULHERES
Autores: Barreto KL, Waitman, MC, Imoto ER, Moreno AL, Sartori MGF, Girão MJBC
Apresentador
(es):
Kariza
Lopes
Barreto
Observações:
Objetivo: Avaliar a consciência pélvica feminina. Método: Estudo clínico longitudinal prospectivo
de 36 mulheres entrevistadas mediante ficha de avaliação idealizada pela autora no período de
março a abril de 2007. Resultado: A média de idade foi de 46,8 anos, com desvio padrão de ± 16,69
anos. Quanto à atividade sexual 62,8% das mulheres eram ativas sexualmente, enquanto 37,1% não
exerciam atividade sexual. Encontram-se no período da menopausa 42,8% e destas 20% fazem
reposição hormonal. De acordo com o conhecimento corporal de cada entrevistada, 60% conhecem
sua vagina, enquanto 40% nunca tiveram curiosidade de se observar. N o mesmo âmbito, somente
34,2% das mulheres conhecem seu clitóris. Quando questionadas sobre estruturas anatômicas
internas e externas apresentadas em forma de desenho, 45,7% reconheceram 4 ou mais estruturas
supracitadas, enquanto 54,2% identificaram somente 4 estruturas ou menos. Das mulheres com
idade superior a 50 anos, apenas 29,4% souberam localizar 4 ou mais estruturas da genitália interna
e externa, e entre as mulheres com idade inferior a 50 anos, 50% souberam localizar 4 ou mais
estruturas. Conclusão: A consciência pélvica feminina está presente em boa parte das mulheres,
porém as mais jovens possuem um conhecimento maior sobre suas estruturas anatômicas e sua
função, diferente das mulheres mais idosas, que apesar de boa parte estar ativa sexualmente,
desconhecem suas estruturas anatômicas reprodutivas e sua função. Palavra chave: Consciência
Pélvica, Sexualidade. 3/5/2007 20:20:40
Protocolo: 349
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: PSEUDOMIXOMA DE PAREDE ABDOMIN AL EM PACIEN TE DE 74 AN OS COM
CISTO
MUCIN OSO
DE
OVÁRIO
ESQUERDO
Autores: Pinheiro, G.M.; Zampieri, A.K.; Bittar, M.; Pires, J.R.; Freitas, A.V.; Machado Jr, R.A.;
Machado,
R.A.
Apresentador
(es):
Pinheiro,
G.M
Gabriel
Monteiro
Observações:
Relato de caso: Paciente M.E.F.G., 74 anos, queixando-se de dores em fossa ilíaca esquerda
associado à aumento progressivo do abdome, constipação intestinal e anúria há 4 dias. N ega
náuseas, vômitos ou sintomas obstrutivos. Realizado tomografia com identificação de massa cística
com conteúdo sólido em topografia de anexo esquerdo (foto1). Antecedente pessoal: Ca de mama há
13 anos. Antecedente familiar: irmã com Ca de intestino. Exame físico: REG, desidratada +/ 4+,
edema +++ / 4+, hipocorada ++/ 4+, taquipneica, fr 30 rpm, fc 84 bpm. Abdome distendido, DB-,
massa palpável estendendo desde a região epigástrica até a escavação pélvica, piparote negativo.
Ultra-sonografia (foto2): volumosa lesão expansiva cística com septações, com áreas aparentemente
sólidas, desde a escavação pélvica até a região epigástrica provável etiologia neoplasica. Paciente foi
submetida a cirurgia (foto3) histerectomia subtotal com anexectomia bilateral, com biopsias
peritoniais múltiplas e lavado peritonial. N a cirurgia foi constatado ruptura de cisto de ovário, com
extravasamento de mucina e implante desta sob o peritônio, sendo observada condição rara na
literatura : pseudomixoma peritonial. Anatomo-patológico: cistoadenoma mucoso de ovário com
implante em parede abdominal (pseudomixoma) e em epiploon Conclusão: O pseudomixoma
peritonial é uma doença rara que pode estar associada a neoplasias mucinosas de ovário e resulta no
acúmulo progressivo de mucina na cavidade peritonial, depois de seu extravasamento lento de uma
neoplasia. Embora seja raro e benigno sob o aspecto histológico, o pseudomixoma peritonial tem
evolução protraída e potencialmente mórbida secundária às obstruções intestinais repetidas, cuja
taxa de mortalidade gira em torno de 50%. 3/5/2007 21:02:21
Protocolo: 350
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título:
DIAGN ÓSTICO
ULTRASSON OGRÁFICO
DE
PATOLOGIAS
FETAIS
Autores:
Aoki,T;Piato,S;Freitas,LSV;Gomes,CM;Castro,VCL;
Andrade,FM;Bussamra,LC
Apresentador
(es):
Leonardo
da
Silva
Valladão
de
Freitas
E-Mail:
[email protected]
Observações:
Relatar o número de exames ultrassonográficos realizados e patologias fetais diagnosticadas pelo
serviço de Medicina Fetal da ISCMSP. Levantamento do número dee exames ultrassonográficos
realizados e patologias fetais diagnosticadas no periodo de 29/ 12/ 06 à 27/ 04/ 07,no Serviço de
Medicina Fetal do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da ISCMSP Foram realizados 640
exames ultrassonográficos, tendo sido diagnosticados 20 casos de malformações fetais (3,1%), sendo
9 do SN C, 7 da parede abdominal, 3 malformações torácicas e/ ou pulmonares e 1 genital. Foram
ainda avaliados 18 casos de gestações múltiplas, 25 casos de comprometimento do crescimento fetal
com restrição intra uterina ou macrossomia e 5 casos de anomalias da placenta. O nosso Serviço de
Medicina Fetal do DOGI da ISCMSP teve início em maio de 2006. À partir de dezembro de 2006
passsamos a contar com um aparelho de ultrasom de última geração-SON OACE 8000 LIVE
PRIME (MEDISON,SEOUL,KOREA)- que permitiu melhorar a qualidade do ensino e assisitência.
A Análise estatística periódica, com protocolos de pesquisa e realização dos exames morfológicos,
por pessoal qualificado, vêm consolidando o Serviço como um Centro de Referência Terciário
3/5/2007 21:09:55
Protocolo: 351
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: TÍTULO: Utero didelfo com imperfuraçäo vaginal unilateral: relato de caso
Autores: Miyazima, Rodrigo; Kondo Lilian; Pereira, Daniela Cardoso; Horovitz, Ana Paula;
Campaner, Adriana A.B.; Rodrigues, Fábio O.; Ayroza, Paulo A. G.; Aoki, Tsutomu.
Apresentador
(es):
Daniela
Cardoso
Pereira,
Lilian
Kondo
E-Mail:
[email protected]
Observações:
Objetivo: Relatar o caso de duas pacientes com útero didelfo com imperfuração vaginal unilateral e
realizar revisão sobre embriologia, diagnóstico e manejo desta mal formação. Material e métodos:
Relato de dois casos com diagnóstico de útero didelfo com hemivagina obstruida observados no
período de Abril de 2006 a Abril de 2007. Os casos foram avaliados através da história clínica,
antecedentes familiares, pessoais e ginecológicos, exame clínico e exames complementares
(ultrassonografia, ressonância magnética, laparoscopia, histeroscopia e vaginoscopia). Ambas
procuraram o pronto socorro com queixa de dismenorréia intensa, feita a hipótese diagnóstica de
hematocolpo e realizada correção cirúrgica com ressecção da parede vaginal obstruída. Resultados:
Durante o tratamento cirúrgico com ressecção da parede vaginal obstruida houve a saída de grande
quantidade de sangue escuro coletado (hematocolpo) permitindo a perviedade do canal menstrual e
formação de uma vagina única. Conclusão: A combinacao do utero didelfo com imperfuracao
vaginal unilateral e agenesia renal ipsilateral (síndrome de Wunderlich-Herlyn-Werner) é rara. A
verdadeira incidência na população é desconhecida, tendo sido relatada entre 0,1% e 8%. Frente a
uma paciente com queixa de dismenorréia intensa e ciclos menstruais presentes, as malformações
müllerianas obstrutivas devem ser lembradas, merecendo uma investigação diagnóstica com
ultrassonografia, ressonância magnética e endoscopia ginecológica, podendo esta última ser
diagnóstica e terapêutica. 3/5/2007 21:43:59
Protocolo: 352
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: Relação entre placenta prévia, restrição de crescimento intra-uterino e parto pré-termo com
avaliação de acretismo placentário por ultra-sonografia e power doppler, um relato de caso.
Autores: Rômulo N egrini; Giselle Tedesco; Giselle da Silva Vicente; Silvia Regina Piza; Lílian de
Paiva
Rodrigues;
Tsutomu
Aoki;
Sandra
Regina
Herbst
Apresentador
(es):
Rômulo
N egrini
Observações:
Objetivos: Mostrar a correlaçao entre placenta previa, restrição de crecimento e parto pre-termo
atraves de um relato de caso, além da avaliação de acretismo placentário usando ultra-sonografia
com e sem recurso power doppler. Metodologia (caso): gestante com placenta de inserção baixa às
14 semanas de gestação diagnosticada por ultra-sonografia devido a sangramento vaginal. O
diagnostico de placenta prévia teve sua confirmaçao após 29 semanas pois manteve-se a posiçao
placentária. Concomitante diagnosticou-se restrição de crescimento desde 27 semnas, do tipo
simétrico. A paciente foi acompnhada com doppler seriado e ás 28 semanas ultra-sonografia
mostrou má delimitação entre placenta e miomério, sugestiva de acretismo, sendo utilizado recurso
power doppler que não confirmou tal hipótese. A gestação veio a cabo às 34 semanas e 6 dias, por
cesariana, devido a centralização hemodinâmica fetal ao doppler obstétrico, seno do RN de 1210g,
apgar 8 e 9. N ão havia acretismo placentário.Discussão e conclusão: O presente caso mostra nítida
relaçao entre placenta prévia, restricao de crescimento intra-uterino e acretismo placentário como ja
demonstrado em trabalhos como o de Anath et al (2001) e ainda a superioridade do power doppler
para avaliação do grau de invasão placentária. 3/5/2007 21:50:16
Protocolo: 353
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título:
QUILOTORAX
NA
GRAVIDEZ
:
RELATO
DE
CASO.
Autores: Barbosa M. M ; Schwach I. W. B ; Buonacorso R ; Oliveira D. V. A ; Aoki T; Piato S ;
Bussamara
L.
C.
S.
Apresentador
(es):
Buonacorso
R
Observações:
Objetivo: apresentação de caso de feto com quilotórax, submetido a punção torácica diagnóstica e
terapêutica e ainda cordocentese para obtenção do cariótipo. Relato de Caso: Paciente J.R.S, 32
anos, natural e procedente de São Paulo, secundigesta com parto normal prévio, encaminhada ao
Pré N atal Alto Risco deste Serviço devido ao achado ultra-sonográfico de derrame pleural fetal à
direita durante exame morfológico de 2o trimestre. Paciente negava comorbidades e uso de drogas.
Em exame ultra-sonográfico realizado em nosso Serviço com aparelho MEDISON ( Medison, Seoul,
Korea) modelo 8000 LIVE, foi confirmado o diagnóstico de hidrotórax fetal à direita, desvio de
mediastino, abaulamento diafragmático e polidrâmnio. Foi realizada cordocentese para pesquisa de
cariótipo, toracocentese fetal e amniodrenagem com 28 semanas e 5dias de gestação. O cariótipo
fetal revelou-se 46 XX e na toracocentese foi drenado 70 ml de líquido citrino que, após análise,
evidenciou predomínio de linfócitos (61%), compatível com diagnóstico de quilotórax. Realizada
amniodrenagem com retirada de 1000 ml de líquido amniótico amarelado sem intercorrências.
Evoluiu em uma semana com nova formação do derrame pleural, sendo necessário outra punção
após 15 dias sem intercorrências. Paciente em programação para derivação pleuro- amniótica para
drenagem do tórax até término da gestação. Discussão: Quilotórax é definido como a presença de
coleção líquida localizada no espaço pleural, constituída por quilo. Tem como etiologia principal a
atresia do ducto torácico. Sua incidência é de 1/ 10.000 nascimentos. Pode apresentar associação
com malformações fetais e cromossomopatias. A presença do líquido intra-torácico acaba por
exercer pressão sobre o parênquima pulmonar, reduzindo seu volume e ocasionando hipoplasia do
órgão . O diagnóstico ultra-sonográfico precoce é essencial para que a terapêutica antenatal possa
diminuir o risco de hipoplasia pulmonar e, como neste caso, melhorar o prognóstico global do
concepto. 3/5/2007 22:21:45
Protocolo: 354
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título:
Relato
de
caso:
Hipoplasia
das
Células
de
Leydig
Autores: Cardoso, D; Kondo, L, Myiazima, R; Lemos, R; Adelino, R; Aoki, T
Apresentador
(es):
Lilian
Kondo
Observações:
Objetivo: Relatar um caso raro de uma forma de pseudo-hermafroditismo masculino. Material e
Métodos: Utilizado prontuário da paciente atendida no Ambulatório de Ginecologia Geral da Santa
Casa de São Paulo e feita revisão da literatura. Resultados: Foi feito o diagnóstico de um pseudo-
hermafroditismo masculino. O tratamento foi clínico e cirúrgico. Após a cirurgia, com o anátomo
patológico, foi diagnóstico de Hipoplasia das Células de Leydig. Conclusão: A hipoplasia das
Células de leydig é uma forma rara de pseudo-hermafroditismo masculino, mas é importante que
seja feito o diagnóstico correto dessa afecção, para que possamos saber sua real incidência e assim
aumentarmos nosso conhecimento a respeito de sua etiologia, diagnóstico e tratamento. 3/5/2007
22:59:06
Protocolo: 355
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: Encefalocele e sua avaliação com cortes finos ultra-sonográficos seriados e imagem 3D
Autores: Fernado Moreira Andrade; Rômulo N egrini; James Coelho; Sndra Regina Herbst; Sebastião
Piato;
Tsutomu
Aoki;
Luis
Claudio
Bussamra
Apresentador
(es):
James
Coelho
Observações:
Objetivo: Relatar um caso de encefalocele e sua avaliação através de cortes ultra-sonográficos
proximos e seriados (tomografia like) e recurso tridimensional. Metodologia (caso clínico):
Gestante, em exame ultr-sonográfico de rotina, com 21 semanas de gravidez, notou-se defeito de
fechamento de encéfalo com saida de meninges e conteúdo encefálico pelo mesmo. Encaminhada
ao nosso serviço que confirmou o diagnóstico e optou pela complementaçao da avaliação com
recurso tridimensional, que trouxe a noção do local exato do defeito, e com cortes ultra-sonoráficos
finos seriados (um após o outro), que evidenciou com mais acurácia as partes encefálicas envolvidas
no conteúdo herniado, o qual parecia conter cerebelo. A gravidez foi levada adiante com conduta
expectante e às 38 semanas houve amniorrexe prematura e resolução via alta de feto com
encefalocele recoberta por pele, sem urgencia de abordagem cirurgica. Tomografia posterior
confirmou presença de cerebelo na herniação. Discução e conclusão: o recurso tridimensional e os
cortes seriados finos de ultra-sonografia podem dar melhor idéia de localização e conteúdo herniário
em encefaloceles, permitindo melhor estabelecimento de prognóstico fetal, inclusive para orientação
materna, e possivel conduta pós natal. 3/5/2007 23:43:09
Protocolo: 356
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: Distúrbios de Fertilidade em trabalhadores rurais em contato com pesticidas
Autores: Maíra Atallah Monreal, Carlos André Minanni, Camila Bianca L. Paganini, Lia Mara Rossi,
Tsutomu
Aoki
Apresentador
(es):
Maíra
Atallah
Monreal
Observações:
Introdução: As pesquisas mostram que 6% dos homens entre 15 e 44 anos são inférteis ou têm a
fertilidade comprometida. Os pesticidas podem alterar a fertilidade masculina por diminuírem a
motilidade e número de espermatozóides e causar distúrbios endócrino-metabólicos. Metodologia:
Durante a III Expedição Científica e Assistencial da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa
de São Paulo, distúrbios da fertilidade conjugal foram avaliados, por intermédio de questionários,
em homens residentes na cidade de Ituverava, cuja principal ocupação envolvia contato direto com
pesticidas usados na plantação de cana-de-açúcar (grupo 1). Com o intuito de comparar os dados
obtidos nesta avaliação, pacientes do sexo masculino dos ambulatórios de ortopedia, oftalmologia e
otorrinolaringologia da ISCMSP, e portanto sem contato com pesticidas, responderam ao mesmo
questionário (grupo 2). Em ambos os casos, as mulheres estavam na menacme. Os resultados
obtidos foram comparados pelo teste-t, AN OVA, chi-square, Fisher quando pertinentes. Resultados:
N oventa e um indivíduos foram incluídos neste estudo. Foram aplicados 48 questionários no erro
padrão) foi de, grupo 1 e 43 questionários no grupo 2. A idade média ( respectivamente, 33,3 (± 1,8)
e 37,3 (±2,0), grupos 1 e 2, p= 0,138. N ão houve diferenças significativas entre os grupos quando
analisadas freqüências de relações sexuais, idade da primeira relação sexual, número médio de
filhos, número de doses de bebidas alcoólicas por dia, número de cigarros fumados por dia, tempo
de união estável. No grupo 1, 40 (84%) indivíduos possuem vida sexual ativa, 16 (40%) não têm filhos
e, destes, 6 (37,5%) não usam métodos anticoncepcionais. N o grupo 2, 37 (86%) indivíduos têm vida
sexual ativa, 13 (35,1%) não tem filhos e, destes, 2 (15,4%) não usam métodos anticoncepcionais.
Comparando-se entre os grupos 1 e 2 a porcentagem de casais sem filhos (p= 0,660) e o número de
casais que não usam métodos anticoncepcionais (p= 0,185), não há diferenças significativas.
Discussão: Apesar dos resultados não terem sido estatisticamente significantes entre os grupos,
nota-se uma tendência numérica para uma maior incidência de distúrbios da fertilidade em homens
em contato com agrotóxicos. A ausência de significância estatística pode ser explicada pelo erro
amostral. N o entanto, acredita-se que a exposição a estes agentes pode comprometer de maneira
significativa a saúde dos órgãos reprodutivos e que esta população deverá ser conscientizada neste
sentido. 3/5/2007 23:47:54
Protocolo: 357
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: TUMOR DE CÉLULAS DA GRAN ULOSA: ESTUDO DOS CASOS TRATADOS N O
SERVIÇO DE ON COLOGIA PÉLVICA DO DEPARTAMEN TO DE OBSTETRÍCIA E
GIN ECOLOGIA
DA
SAN TA
CASA
DE
SÃO
PAULO
Autores: SOARES MEN DON ÇA JM; SAN TOS RE; PASCALICHIO JC; RODRIGUES FFO;
ROZEN OWICS
RL;
AOKI
T
Apresentador
(es):
Juliana
Martha
Soares
Mendonça
Observações:
OBJETIVO: Analisar os casos de tumor de células da granulosa operados em nosso Serviço de
Oncologia Pélvica, comparando os resultados com os dados encontrados na literatura.
METODOLOGIA: Estudo retrospectivo descritivo dos casos de TCG cadastrados no banco de
dados do Serviço de Oncologia Pélvica, com levantamento dos dados a partir dos prontuários
médicos dessas pacientes. RESULTADOS: Foram encontrados 26 casos de TCG, entre 1991 e 2006.
A idade média foi de 51,4 anos (22 a 83), com 61,5% na pós-menopausa (média: 47 a). Os sintomas
mais freqüentes foram dor e sangramento pós-menopausa (36,8% cada), e 21,1% eram
assintomáticas. O tumor em sua maioria era sólido-cístico (64,3%), com diâmetro médio de 15,1 cm.
Em 77,3% foi feita cirurgia completa (histerectomia com salpingooforectomia bilateral); 19,2% foram
também submetidas à linfonodectomia pélvica, e 7,7% à periaorticocaval; o estadio I predominou,
com 78,3% (68,1% IA). Foi realizada quimioterapia adjuvante em 46,2%, e ocorreu progressão da
doença em 2 casos. Foram diagnosticados um caso de hiperplasia complexa de endométrio com
atipias, e um caso de adenocarcinoma de endométrio. CON CLUSÂO: O TCG geralmente é
diagnosticado em estadio inicial, sendo o tratamento padrão, nesses casos, o cirúrgico conservador:
porém, devido à faixa etária mais comum de acometimento (1ª década pós-menopausa), na prática
esse é reservado para os poucos casos de pacientes jovens sem prole constituída. Esse tumor é
considerado de baixo grau de malignidade, cursando com bom prognóstico, independente da
radicalidade do tratamento instituído. 3/5/2007 23:56:53
Protocolo: 358
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: Cãncer de mama e gestação de segundo trimestre - relato de caso e revisão do tema
Autores: Rômulo Negrini; Lilian Kondo; Daniela Cardoso; Vilmar Marques de Oliveira; Silvia Regina
Piza;
Tsutomu
Aoki;
Lilian
de
Paiva
Rodrigues
Apresentador
(es):
Lilian
Kondo
Observações:
Objetivo: relatar caso de cancer de mama e gravidez com quimioterapia neoadjuvante e
mamoplastia redutora, e revisão bibliográfica do tema. Metodologia (caso clínico): Gestante de 18
semanas e 4 dias, com dagnóstico prévio de cancer de mama por biópsia de nódulo, que abandonou
o tratamento na ocasião, procurou nosso serviço por piora do nódulo com ulceração em pele, tendo
então sido feito diagnóstico de cancer de mama, que em revisão de lâmina mostrou-se ser ductal
infiltrante, em estadio T4N 2Mx. Optou-se por quimioterapia neoadjuvante com ciclofosfamida e
adriamicina e matectomia, na gravidez, com posterior antecipaçao doi parto na maturidade fetal
para complementação de quimioterapia. O feto desenvolveu restrição de crescimento intra-uterina
do tipo simétrica, sem outras alterações. Deu a luz com 34 semanas por via alta, RN PIG. Discussão
e conclsão: A conuta em CA de mama e gravidez de segundo trimestre é controversa. A literatura
mostra que nesse estadio a conduta deve ser a ~ quimioterapia e cirurgia se necessário, mesmo com
feto vivo. 4/5/2007 00:08:31
Protocolo: 359
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE POSTER
Título: REDUÇÃO DE EDEMA POR BIOESTIMULAÇÃO UTILIZAN DO RAIO
IN FRAVERMELHO
LON GO
–
UM
ESTUDO
MULTICÊN TRICO
Autores:
Kawasaki
MC,
Kawasaki
M,
Amadio
T
Apresentador
(es):
Marcos
da
Costa
Kawasaki
Observações:
Objetivo: Realizar um estudo pioneiro e amplo com 251 pacientes, promovendo bioestimulação
tecidual através de raio infravermelho longo (IVL) emitido pelo mineral biocerâmica incorporada
em tecido, e conseqüente redução de medidas abdominais por diminuição do edema localizado.
Materiais e Métodos: Selecionou-se 251 pacientes do sexo feminino. Padronizou-se e aferiu-se três
medidas de perímetro abdominal. Medida I a 5-7 cm supra-umbilical, logo abaixo do último rebordo
costal. Medida II a 0-2 cm infra-umbilical, na altura da crista ilíaca. Medida III a 10-14 cm infraumbilical, na margem supra-púbica. Aplicou-se sobre as regiões aferidas, tecido de biocerâmica
emissor de raio IVL em forma de cinta abdominal não compressiva. Após 60 minutos de aplicação,
foram aferidas novamente as medidas. Por fim, as medidas foram conferidas três vezes em intervalos
de uma hora, após a retirada do tecido. Comparou-se os dados pré e pós. Resultados: A faixa etária
média das pacientes foi de 38,05 anos. N a região da medida I, a média pré bioestimulação foi de
80,89 cm. Enquanto a pós passou a ser de 77,58 cm. Havendo uma redução de 3,19 cm em média. A
região da medida II apresentou uma média pré de 86,18 cm, e uma média pós de 82,49 cm. Havendo
uma redução de 3,67 cm em média. A região da medida III apresentou uma média pré de 93,78 cm,
e uma média pós de 90,45 cm. Havendo uma redução de 3,31 cm em média. Sendo que, dentre as
reduções de medidas apresentadas, a de maior significância entre as pacientes foi em média de 4,54
cm. Após a retirada do tecido, as medidas foram aferidas novamente por três vezes, em intervalos de
uma hora cada. Houve manutenção das mesmas. Discussão e Conclusão: A tendência de
diminuição de medidas foi crescente com o avançar da idade da paciente. Coincidiu com o maior
grau de acúmulo de líquido no espaço intersticial, por déficit crescente de drenagem linfática. N a
medida I, a diminuição foi de 3,95%, enquanto na região da medida II a queda foi de 4,26%, e na
região III a redução foi de 3,54%. O índice de confronto máximo apresenta uma probabilidade de
redução duradoura de 4,84 a 5,61% nas medidas. A vasodilatação linfática expressiva que ocorre é a
principal responsável pela melhor drenagem da região abdominal após bioestimulação por IVL.
Além disso, o IVL promove a quebra dos “clusters” de moléculas de água presentes no tecido,
ocasionando uma melhor fluidez tanto sanguínea, quanto da linfa acumulada no interstício tecidual
(edema). Todos estes benefícios são duradouros, conforme demonstrado pela manutenção das
medidas. N o período da última década, não foi publicado trabalho que aborde a região corporal a
que se refere este estudo. Isto o torna pioneiro em sua análise. Uma terapia de fácil aplicação
conseguiu um resultado expressivo e duradouro, quando comparado ao métodos tradicionais de
tratamento de linfedema. É um método de tratamento simples e eficiente que pode ser utilizado
pelo próprio paciente, em casa. Torna-se um método de redução de edema que motiva tanto o
paciente quanto o médico. 4/5/2007 04:31:48
Protocolo: 360
FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE TEMA LIVRE
Título:
TRATAMEN TO
AN TÁLGICO
DA
DISMEN ORRÉIA
PRIMÁRIA
POR
BIOESTIMULAÇÃO
UTILIZAN DO
RAIO
IN FRAVERMELHO
LON GO
Autores:
Kawasaki
MC,
Kawasaki
M,
Amadio
T,
Spinardi
JR
Apresentador
(es):
Marcos
da
Costa
Kawasaki
Observações:
Objetivo: Realizar um estudo pioneiro e amplo com 107 pacientes, promovendo bioestimulação
tecidual através de raio infravermelho longo (IVL) emitido pelo mineral biocerâmica incorporada
em tecido, e conseqüente redução dos níveis álgicos referentes aos episódios de dismenorréia
primária. Materiais e Métodos: Selecionou-se randomicamente 107 pacientes do sexo feminino.
Utilizou-se a escala visual de dor (EVD: “0” sem dor, “10” dor máxima) para aferir os níveis álgicos
relacionados aos episódios de dismenorréia, durante três meses seguidos pré aplicação do protocolo.
O critério de inclusão foi mulheres até 50-51 anos em vigência de ciclo menstrual regular. Os
critérios de exclusão foram mulheres acima de 50-51 anos, ou se até 50-51 anos sem vigência de ciclo
menstrual. Forneceu-se às pacientes uma bermuda com tecido incorporado de biocerâmica, a ser
utilizada 6 horas por dia, por 60 dias aproximadamente, compreendendo dois ciclos menstruais.
Após o período de aplicação, foram aferidos novamente os EVDs referentes às dismenorréias do
segundo ciclo. Comparou-se os dados pré e pós. Resultados: A faixa etária média das pacientes foi
de 37,92 anos, variando entre 22 e 51 anos. O tempo médio de uso da bermuda de biocerâmica foi de
63,80 dias. A média de EVDs pré bioestimulação por IVL foi de 6,42, variando de 1 a 10. Após a
aplicação do IVL, a média de EVDs foi de 3,31, variando entre 1 e 10. Obteve-se uma média de
redução entre os EVDs pré e pós de 3,11, correspondendo a uma redução antálgica de 48,39%
relacionada à dismenorréia. Discussão e Conclusão: Mulheres com dismenorréia primária têm a
atividade do músculo uterino aumentada com aumento da contratilidade e freqüência das
contrações. Acredita-se que a liberação de prostaglandinas e de outros mediadores inflamatórios no
útero é um dos principais fatores causadores de dismenorréia. A vasodilatação arterial expressiva
que ocorre na musculatura uterina, após bioestimulação por IVL, propicia um maior aporte de
oxigênio a estas células, promovendo um ambiente ideal para o metabolismo celular muscular, que
estará aumentado, devido a sua maior atividade contrátil. Permitindo também um maior reparo
tecidual. Bem como, a vasodilatação venosa permite uma retirada em maior porte das
prostaglandinas e outros mediadores inflamatórios do útero, rompendo o nexo causal da
dismenorréia primária. Comparando-se a outros tratamentos apresentados na literatura mundial,
este estudo superou os resultados obtidos com a profilaxia através do uso de AIN Es como o
Ibuprofeno e o N aproxeno. Bem como superou também os resultados obtidos através da terapia
com o uso de contraceptivos orais. Por apresentar resultados superiores aos tratamentos
tradicionais, além de não promover quaisquer transtornos ou efeitos colaterais. Somado ao fato de
que a bioestimulação por IVL promove outros efeitos benéficos a paciente, melhorando sua
qualidade de vida. A profilaxia e tratamento da dismenorréia primária com o uso de IVL, apresentase como uma alternativa terapêutica simples e eficiente a ser oferecida a paciente. 4/5/2007 05:54:54
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