ABORDAGEM ESTÉTICA DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS NA

Propaganda
ABORDAGEM ESTÉTICA DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS NA
ARQUITETURA
RESUMO
As produções arquitetônicas, em sua grande maioria, carecem de uma simetria
entre a função formal e a intenção estética de seus sistemas estruturais. E uma
estrutura bem resolvida depende de esforços físicos e intelectuais dos
arquitetos. Na maioria dos edifícios, a estrutura recebe apenas seu papel
funcional, sustentar o edifício, embora este seja seu papel fundamental, há
alternativas em que se alinha estética à estrutura formal, ganhando destaque na
sua composição final. Analisando as possibilidades de concepção, a tecnologia
dos materiais influencia diretamente na sua forma e a sua ideia estética,
reforçando a valorização da escolha de tecnologias que solucionam o equilíbrio
final da produção arquitetônica. É importante que a definição e a valorização dos
sistemas estruturais estejam presentes na fase de conceituação do projeto, não
respondendo a suas funções posteriormente de qualquer definição estética e
formal. Contudo, é necessário conhecer os processos de elaboração e execução
para que as soluções sejam esteticamente aceitáveis aos esforços exigidos na
fase final do projeto. No primeiro momento, o método de pesquisa abrange
levantamentos bibliográficos referentes a concepção estrutural, posteriormente
analisar os métodos de composição arquitetônica, que por meio de uma
abordagem estética, transcende o planejamento e desenvolvimento linear
abordados na estrutura funcional.
PALAVRAS CHAVE: sistema estrutural; estética; funcional.
1
INTRODUÇÃO
Há, dentro das Escolas de Arquitetura, uma grande preocupação com o
ensino de estrutura básica para elaboração de um projeto arquitetônico.
Apesar da importância de se estudar a base em sistemas estruturais nas
Escolas de Arquitetura, o processo de ensino é voltado apenas para uma
concepção estrutural e de cálculos matemáticos das estruturas, sem total
abordagem à ampla gama de possibilidades de se trabalhar os sistemas
estruturais de uma edificação. De tal modo é apresentado um sistema estrutural,
sem discutir a inter-relação entre a sua proposta estrutural e a proposta
arquitetônica. Alguns dos temas estudados não apresentam a conceptualização
da proposta estrutural, não havendo uma ponte entre os materiais, aplicados em
sistemas estruturais, e as suas consequências na forma e função das
edificações.
Diante desse contexto, o objetivo principal do estudo é diagnosticar,
analisar e apresentar a concepção do sistema estrutural, no meio arquitetônico,
inserido como elemento estético e não limitado apenas a sua função de
sustentação.
Contudo, é necessário instigar a observação, analisar o entorno,
relacionando a realidade com propostas ainda não geradas. Utilizando se de
soluções estruturais encontradas pela natureza e adapta-las a escala humana.
Apresentando conceitos, de uma maneira geral, facilmente solucionados,
fundamentais para infundir a ideia de estrutura como algo presente no meio
arquitetônico, mais próximo das ideias de conceito do projeto, visando
desmitificar que trabalhar com sistemas estruturais seja apenas relacionado aos
engenheiros e técnicos.
2
ASPECTOS CONCEITUAIS – A ESTRUTURA
O conceito de estrutura é bem amplo, e estende se por todas as áreas do
conhecimento humano. Na ampla arquitetura, estrutura são as colunas, os
planos, ou uma combinação de tais elementos que um projetista pode usar de
forma intencional para reforçar ou realizar ideias. Neste contexto, colunas,
paredes e vigas podem ser pensadas em termos de conceito de frequência,
padrão, simplicidade, regularidade, aleatoriedade e complexidade. Desta forma,
a estrutura pode ser usada para definir o espaço, criar unidades, articular
circulações, sugerir movimento ou desenvolver composições ou modulações.
Assim, torna-se intrinsecamente relacionada aos mesmos elementos que criam
a arquitetura, sua qualidade e poder de comoção (CHARLESON, 2005, p.11).
De tal maneira a concepção dos sistemas estruturais é nada mais que a
criação de um sistema que é capaz de manter sua forma e estruturar diretamente
a edificação projetada. Porém pode se usar das virtudes da estrutura para
enriquecer o projeto arquitetônico, tornando o um elemento plenamente
integrado. Peter Collins, o teórico da arquitetura, partilha convicções positivas
semelhantes quanto aos papéis da estrutura na arquitetura. Ao concluir uma
discussão sobre o Racionalismo dos séculos XVIII e XIX, ele sugere:
Não obstante a ênfase exagerada que se possa ter dado à
expressão da estrutura em um passado que adorava a ostentação,
ou a sua redução, devido às ênfases que competiam, ou seja, os
efeitos espaciais, os efeitos escultóricos e as novas exigências de
planejamento, a estrutura ainda é, em tese, um dos mais vigorosos
ideais da idade moderna, e não seria exagero dizer que ela é a
noção que oferece as mais frutíferas perspectivas para o
desenvolvimento futuro do pensamento da arquitetura moderna
(COLLINS, 1998).
O fato que o sistema estrutural é importante e essencial à arquitetura, no
seu papel funcional de sustentar o edifício, não implica que ele deva ser
escondido ou indistinto. Até quando a estrutura é exposta, muitas vezes sua
programação é repetitiva, e previsível, e muito de seus elementos grosseiros.
3
Quando a estrutura ganha vez, ela reforça a riqueza da arquitetura, e por
muitas vezes torna-se o elemento mais compositivo de uma edificação. Há
vastas possibilidades para que a estrutura aprimore a arquitetura, e seja mais
que um elemento funcional, agregando forma, vazios, espaços, e experiências
de uma arquitetura bem pensada.
CONCEPÇÃO ESTRUTURAL – PROJETO ARQUITETÔNICO
O processo projetual envolve diversos condicionantes que precisam ser
articulados durante o desenvolvimento e concepção do produto final. O projeto
de arquitetura apresenta premissas próprias que o particularizam: um programa
a ser atendido, um lugar a ser implantado, e escolha do modo de construir. Esse
conjunto de premissas é elaborado graficamente (figura 01), mediador entre a
ideia do projeto e sua materialização. Nesta base, segue se uma ideia de
conceito, o elemento de induz a concepção do projeto, e articula outros
condicionantes.
A forma significativa, é o que Mahfuz (2003) propõe como forma
pertinente, o fator resultante da inter-relação de quatro pontos fundamentais da
metodologia do projeto arquitetônico. O “quaterno” seriam, então, compostos por
três elementos internos ao problema projetual (lugar, programa e construção) e
um elemento de condição externa, o repertorio de estruturas.
FIGURA 01 – O quaterno contemporâneo. (Fonte: MAHFUZ, 2003)
4
A análise estrutural, portanto, centra suas atenções nas articulações entre
os elementos, já que cada um adquire seu valor somente pela relação que
estabelece entre os demais. Vale ressaltar também que esta relação não faz com
que cada elemento perca sua identidade, porque é definida através da forma
analisável dos elementos que a compõem.
Na concepção de Engel (2001), especialmente na arquitetura, a estrutura
assume uma parte fundamental: A estrutura é o primeiro e único instrumento
para gerar forma e espaço na arquitetura. Por esta função, a estrutura torna-se
um meio essencial para modelar o meio material do homem. A estrutura apoia-
se na disciplina exercida pelas leis das ciências naturais. Consequentemente,
entre as forças de formação do projeto arquitetônico, as linhas de estrutura são
como uma norma absoluta. A estrutura em sua relação com a forma
arquitetônica, apesar de tudo, proporciona um espaço infinito de atuação. A
estrutura pode estar completamente escondida pela própria forma da
construção; também poderá ser a própria arquitetura. A estrutura personifica a
tentativa criativa do projetista de unificar forma, material e forças. A estrutura,
então, apresenta um meio inventivo, estético, para ambos, forma e experiência
de construção.
Em consequência, pode-se concluir que as estruturas determinam
as construções de maneira fundamental - suas origens, sua
existência, suas consequências - desenvolvendo, portanto,
conceitos de estrutura, como por exemplo o projeto estrutural
básico, que é um componente integral do autêntico projeto
arquitetônico. Por isso a diferença prevalecente entre o projeto
estrutural e as formas arquitetônicas, como seus objetivos, seus
procedimentos, suas linhas e, por esta razão, também para seus
intérpretes, é sem fundamento e contraditória para a causa e a ideia
de arquitetura. A diferenciação entre projeto arquitetônico e projeto
estrutural precisa ser dissolvida (ENGEL, 2001, p.19).
5
A ESTRUTURA INDEPENDENTE E APARENTE
No sentido geral, com o termo estrutura designa-se as partes de um
edifício que recebem as cargas do mesmo, e as transmitem até as fundações,
sendo que as paredes servem de vedações, dividir espaços e podem ter função
estrutural ou não.
Em acordo, Engel (2001) prevê que o projetista não sendo limitado pelas
muitas considerações práticas, físicas ou analíticas, mas familiarizado com a
lógica mecânica e as possibilidades e formas surgidas a partir delas, dado
importante no manuseio das verdadeiras formas de estruturas, pode submeterse à sua intuição e ao poder da imaginação. Tal conhecimento também se
qualificará para atentar além dos limites das estruturas bem testadas, em suas
diversidades e deduções insólitas, em formas não convencionais.
Os arquitetos expõem as estruturas de diversas formas. Quando exposta
totalmente, é visível sua materialidade, seja alvenaria, concreto, aço ou madeira.
Mesmo com pintura ou algum revestimento, mascarando sua materialidade, a
forma estrutural, ainda assim, desempenha funções arquitetônicas significativas
e expressivas, como exemplo aplicado por Lina Bo Bardi no Museu de Arte de
São Paulo (MASP), em que a arquiteta destaca o elemento estrutural como
principal elemento da composição arquitetônica (figura 02).
FIGURA 02 – MASP – São Paulo. (Fonte: Wikipédia)
6
Esta aparente preocupação com a estrutura exposta, não significa que
seja algum requisito de uma arquitetura exemplar. Cowan (1980) esclarece que
não há nada de errado no fato de que estrutura exposta tenha sido considerada
inadequada em muitas épocas no passado, devido aos ideais de projetos
vigentes então. Cowan dá exemplos de períodos na história da arquitetura, como
o Renascimento e o Barroco, em que uma estrutura aparente teria depreciado
as formas e superfícies adornadas que os projetistas buscavam alcançar.
Assim como a falta de estruturas expostas atualmente, também pode ser
defendida, já que a mesma pode comprometer formas arquitetônicas de
qualidade escultóricas e até superfícies curvas, outrora superfícies totalmente
planas também teriam impacto negativo ao apresentar sua estrutura interna.
No entanto, Charleson (2005, p.14) afirma que se for o caso, as decisões
quanto ao grau de exposição de uma estrutura em um projeto de arquitetura
talvez devam ser tomadas após a revisão do conceito de projeto e o
questionamento sobre se a estrutura aparente irá aprimorá-lo ou não. Seja qual
for a resposta, as ideias de projeto devem então ser comunicadas com maior
clareza. Assim, a exposição da estrutura deve ser limitada as edificações onde
a estrutura está integrada à expressão das ideias de arquitetura e as reforça
claramente.
A estrutura externa contemporânea continua esta tradição de expressão,
ao comunicar uma ampla gama de ideias, características arquitetônicas e
esforços estruturais. A estrutura externa pode, até certo ponto, expressar
qualquer ideia arquitetônica. No entanto, a clareza com a qual tal ideia pode ser
transmitida é outro assunto. A clareza, sem dúvida, depende da habilidade de
cada arquiteto, exemplificado por Calatrava (2009) no Cidade das Artes e das
Ciências (figura 03) em Valencia, Espanha.
FIGURA 03 – Cidade das Artes e Ciências de Valencia. (Fonte: Calatrava.com)
7
CONCEPÇÃO DA FORMA E SUA MATERIALIDADE
Todos objetos materiais na natureza e na técnica manifestam-se através
de uma forma específica. A forma do domínio físico é a distinta distribuição da
substância do objeto em três dimensões. É geométrica.
De acordo com Engel (2001), as formas materiais na natureza e na técnica
atuam de maneira diferente, elas cumprem funções. Neste contexto, Engel ainda
afirma que as funções não são somente mecânicas e instrumentais, mas
também biológicas, semânticas e psicológicas ou, simplesmente, a substância
que preserva causas e efeitos:
A função específica está amarrada à forma específica. Portanto
se a forma está invadida ou aniquilada, as funções estarão
também debilitadas igualmente. Portanto a preservação da forma
é um pré-requisito para a perpetuação de funções no meio
material (ENGEL, 2001, p.25).
Segundo Galvão (2009), a escolha do material construtivo é um dos
fatores, ao lado dos fatores topográficos e climáticos, essenciais para a definição
de como a “arte construtiva” desenvolver-se-á na materialização de determinado
artefato arquitetônico. Assim, o material construtivo eleito, à medida que implica
em um conjunto de medidas técnicas de estruturação (características e
propriedades físicas do material: resistência, suporte de cargas e transmissão
de esforços) e execução, apresenta-se como gérmen articulador e gerador da
identidade plástica de obra construída (GALVÃO, 2009, p.46).
Já para Engel (2001), o comportamento básico de um sistema estrutural
não depende do material, ressalvas feitas aos materiais não adequados à
construção. É verdade que a propriedade de tensão da estrutura material é
também necessariamente um critério de classificação para o sistema e duração
da estrutura, mas o comportamento mecânico, sua compreensão, assim como a
sua aplicação no projeto, não depende do material.
Como sistemas, os mecanismos para redistribuição de forças erguem-se
acima da individualidade de uma estrutura desenhada somente para uma tarefa
8
especial e tornam-se um princípio. Como sistemas, eles não são limites para o
presente estado de conhecimento do material e da construção, nem para uma
condição local particular, mas mantêm-se válidos independentemente do tempo
e do espaço (ENGEL, 2001).
Como sistemas, finalmente eles são parte de um grande sistema
de segurança que o homem projetou para a sobrevivência de sua
espécie. Sendo assim outra vez envolvido no próprio sistema que
governa o movimento das estrelas, tanto quanto o movimento dos
átomos (ENGEL, 2001, p.21).
Para Salvadori (2006), a estrutura pode ser analisada a partir da
semiótica, área da filosofia que considera todo e qualquer produto da atividade
humana do ponto de vista da comunicação, e particularmente, da comunicação
não-verbal. Diante disso, Salvadori observa que:
Pode haver estrutura sem arquitetura, como em qualquer
máquina, mas não existe arquitetura sem estrutura. Pode haver
estética sem arquitetura, como em qualquer pintura, mas não
existe arquitetura sem estética. Será, porém, que a estrutura
influi sobre a estética? Deveríamos nos interessar pela estética
da estrutura? (SALVADORI, 2006, p.328)
A forma de um artefato arquitetônico, “mesmo não sendo o objetivo
exclusivo da arquitetura, é resultado inevitável” (MAHFUZ, 2003, p.72). Mas essa
aparência que constitui a estrutura visual de uma edificação, muitas vezes,
diverge da própria estrutura física, ou seja, alguns edifícios não são o que
aparentam ser.
Poeticamente voltada a arquitetura, há dois lados da construção, a arte e
a engenhosidade formalmente apresentada. Assim como Calatrava, que traz as
suas obras a plasticidade do sistema estrutural (figura 04), reforçando a ideia de
estrutura como composição principal do conjunto arquitetônico, Lucio Costa
também tem um olhar voltado a questão plástica:
9
Mas se arquitetura é fundamentalmente arte, não o é menos,
fundamentalmente construção. É, pois, a rigor, construção
concebida com intenção plástica. Intenção esta que a distingue,
precisamente, da simples construção. Ela não atua, porém, essa
intenção plástica, de uma forma abstrata, mas condicionada
sempre por fatores de natureza variável de tempo e de lugar, tais
como a época, o meio físico e social, os materiais empregados, a
técnica decorrente do emprego destes materiais, o programa etc.
Pode-se, assim definir Arquitetura, como construção concebida
com uma determinada intenção plástica, em função de uma
determinada época, de um determinado meio, de um determinado
material, de uma técnica e de um determinado programa (COSTA
apud AMARAL E SILVA, 2004, p.21).
Figura 04 - Estação do Oriente – Lisboa, Portugal (Fonte: Wikipédia)
Os novos avanços tecnológicos para a construção vieram acompanhados
de um estado de crescente agitação entre os projetistas, acerca das
possibilidades da técnica e de uma fé cega no progresso. Como resultado de
todas essas mudanças, o arquiteto obrigou-se a revisar seus conhecimentos
sobre a mecânica aplicada, calefação, ventilação e outras tecnologias, aliadas à
eficiência e à economia, que passaram a fazer parte da prática cotidiana da
profissão (MARQUARDT, 2005).
10
CONCLUSÃO
Como premissa intelectual, foi analisado os parâmetros para conduzir a
um conjunto arquitetônico completo, a partir de um raciocínio aberto no que diz
respeito às investigações formais sobre concepção estrutural como expressão
plástica. Destacando que a estrutura não é apenas mais um elemento que faz
parte da arquitetura, e sim, ela se torna própria arquitetura. O lançamento de
estruturas não é um simples conjunto de aplicações de regras estruturais, mas
um estudo complexo, envolvendo levantamentos, necessidades, recursos
humanos, materiais e tecnológicos disponíveis. Seu entendimento proporciona
a arquitetos e engenheiros a arte de solucionar projetos onde a harmonia entre
estética e viabilidade prevalece e o trabalho em equipe se consolida.
A necessidade de buscar soluções estruturais para uma produção em
massa, assim como para solucionar programas que exigiam vencer grandes vão,
foi decisiva para os avanços tecnológicos do universo da arquitetura do século
passado. A estrutura independente, em relação aos demais elementos que
compõem o
edifício, possibilitou a existência dos grandes vãos e,
consequentemente, favoreceu qualitativamente o surgimento de grandes
espaços em edifícios, o que serviu de base para formulação de novas hipóteses
formais, tornando se elemento de destaque na arquitetura.
Valendo-se da análise feita neste artigo pode ser demonstrado o grande
vínculo entre arquitetura e seu sistema estrutural, estabelecendo uma
composição conjunta, com destaque principal a estrutura do projeto
arquitetônico, tornando-o, além de elemento formal, um elemento estético. O
olhar obtido presente, é apenas uma das muitas abordagens possíveis. Isso abre
caminhos para estudos futuros e investigações mais amplas em número de
arquitetos.
11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHARLENSON, Andrew W. A Estrutura Aparente: Um Elemento de
composição em arquitetura. São Paulo: Bookman Editora, 2015.
COLLINS, P. Changing Ideals in Modern Architecture. Nova York: McGillQueens University Press, 1998.
COSTA, Lúcio. Arquitetura. Rio de Janeiro: Editora José Olimpyo, 2002.
COWAN, H. A note on structural honesty. Architecture Australia, 1980.
ENGEL, Heino. Sistemas Estruturais. Barcelona: Editoral Gustavo Gili, SA,
2001.
GALVÃO, Fernando de Medeiros. A Concepção Estrutural como Expressão
Plástica: um olhar tectônico sobre arquitetura em madeira. Natal: RN, 2009.
MAHFUZ, Edson da Cunha. Ensaio sobre a razão compositiva. Belo
Horizonte: AP Cultural, 1995.
MAHFUZ, Edson da Cunha. O Clássico, O Poético e o Erótico e outros
ensaios. Caderno de Arquitetura Ritter dos Reis – Vol.4. Porto Alegre: Editora
Ritter dos Reis, 2003.
MARQUARDT, Seina. A Estrutura Independente e a Arquitetura Moderna
Brasileira. Porto Alegre: Universidade do Rio Grande do Sul, 2005.
SALVADORI, Mario. Por que os edifícios ficam de pé? São Paulo: Martins
Fontes, 2006.
12
Download