01 JUN 2014 • 18:00 • SALA SUGGIA ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA DIA MUNDIAL DA CRIANÇA José eduardo gomes direcção musical concerto apresentado por Sofia Leandro Mily Balakirev Aram Khatchaturian Islamey, fantasia oriental Três Peças de Gayane [1942; c.10min.] 1. Dança das Donzelas 2. Canção de Embalar 3. Dança do Sabre [1869/1902; c.9min.] Camille Saint-Saëns “Bacanal” de Sansão e Dalila [1876; c.8min.] Alan Menken Maurice Jarre Suite orquestral do filme Aladino da Disney [1992; c.9min.] Suite de Lawrence da Arábia [1962; c.13min.] 1. Tema principal 2. Resgate de Gasim 3. Entrada no Deserto 4. Debandada dos cavalos 5. Abertura Alexander Borodin “Danças Polovtsianas” de Príncipe Igor [c.1879; c.12min.] Concerto sem intervalo Mily Balakirev (1837­‑1910) Islamey, fantasia oriental Orquestração: Sergei Liapunov oriente 2014 PATROCINADOR ANO ORIENTE APOIO ANO ORIENTE A CASA DA MÚSICA É MEMBRO DE Mily Balakirev, compositor do nacionalis‑ mo musical russo, membro do “grupo dos cinco” – com Cesar Cui, Alexander Borodin, Rimski­‑Korsakoff e Modest Mussorgski –, procurava uma estética que reflectisse o carácter da cultura expressiva do seu país. Apesar de ter iniciado os seus estudos musicais anteriormente, foi com 18 anos que se mudou para S. Peterburgo, onde conheceu o compositor Glinka, figura que o encorajou a compor e afirmar as suas ideias nacionalistas. Mais tarde, Balaki‑ rev assumir­‑se­‑ia como figura central do grupo dos cinco, apresentando em con‑ certo várias obras dos seus colegas com‑ positores. No entanto, um esgotamento nervoso, no início dos anos 70, obrigou­‑o a retirar­‑se até aos anos 80. Para além dos seus atributos como compositor, destacou­ ‑se também como pianista virtuoso. A obra Islamey op.18, composta para piano, revela o fascínio de Balakirev, de resto comum à estética romântica, pela cultura popular e suas manifestações ex‑ pressivas. Composta em 1869 e revista em 1902, Islamey, com o subtítulo “Fantasia Oriental”, surgiu após um encontro com um príncipe da região do norte do Cáuca‑ so, que interpretava melodias populares no violino. Uma dessas melodias intitulava­ ‑se Islamey e originou o primeiro tema da obra, vibrante e alegre. O segundo tema, mais melódico e lírico, foi apresentado ao compositor por um actor da Arménia, sendo uma melodia popular da zona da Crimeia. A terceira secção da obra retoma o tema inicial, evidenciando o carácter na‑ cionalista e brilhante. Camille Saint-Saëns (1835­‑1921) “Bacanal” de Sansão e Dalila Camille Saint­‑Saëns destacou­‑se, no pano‑ rama francês, como organista, pianista e compositor. Considerado desde pequeno como um prodígio, comparado por vezes a Mozart, teve um percurso formativo ima‑ culado, marcado em particular pela passa‑ gem pelo Conservatório de Música de Paris, onde ingressou aos 13 anos. O seu talento e capacidade, especialmente pela primei‑ ra sinfonia que completou aos 16 anos, valeram­‑lhe a admiração de vários compo‑ sitores, como Berlioz e Liszt. Este último teria um papel fundamental na estreia da ópera Sansão e Dalila, dando algum alento e motivação a Saint­‑Saëns. A história que envolve a ópera não é de todo pacífica. Depois de quase dez anos a trabalhar na obra, Saint­‑Saëns ficou des‑ motivado ao aperceber­‑se de que as casas de ópera parisienses não a queriam colo‑ car em cena. A polémica ficou a dever­‑se ao facto de se tratar de uma história bíbli‑ ca, baseada no Livro dos Juízes, do Antigo Testamento. De resto, é interessante perce‑ ber que, dado o conteúdo religioso, Saint­ ‑Saëns tinha pensado em compor original‑ mente uma oratória, mas foi dissuadido posteriormente por Ferdinand Lemaire, o libretista, por este considerar que o enredo se adaptava melhor a uma ópera. A histó‑ ria contém todos os ingredientes necessá‑ rios para prender o público: um herói que, através da sua força, consegue derrotar os filisteus, mas que sucumbe ao poder de uma mulher astuciosa. A ópera acabou por ser estreada fora do território francês, no Hoftheater de Weimar, através do impulso de Franz Liszt, a 2 de Dezembro de 1877. 3 A peça em programa, “Bacanal”, encontra­ ‑se no terceiro acto da ópera (cena 2), pas‑ sada no interior do templo de Dagon, onde Sansão se sente impotente perante o falso amor e manipulação de Dalila. A música começa com um solo exótico de oboé, introduzindo de certo modo o carác‑ ter de dança, que depois se adensa com os restantes instrumentos, até um clímax que revela a mestria composicional de Saint­ ‑Saëns, assim como o carácter sedutor e festivo desta obra. Maurice Jarre (1924‑2009) Suite de Lawrence da Arábia Maurice­‑Alexis Jarre foi um dos compo‑ sitores para cinema do séc. XX. Seguiu a carreira musical contra a vontade do pai, inscrevendo­‑se em composição, harmo‑ nia e percussão no Conservatório de Paris. Ocupou vários cargos de destaque, como o de director do Théâtre Nationale Populaire. Notabilizou­‑se pela composição de al‑ gumas das mais importantes bandas so‑ noras de filmes em Hollywood, em parti‑ cular através da ligação ao realizador David Lean. Ao longo da sua carreira foi nomea‑ do para nove Óscares, tendo ganho por 3 vezes. O primeiro Óscar foi atribuído pela Academia em 1962 pelo filme Lawrence da Arábia. No entanto, colaborou com outros realizadores de renome, tais como Alfred Hitchcok, Luchino Visconti e John Huston. A música de Lawrence da Arábia procura o ambiente épico que subjaz à história do filme, passada na península arábica du‑ rante a I Guerra Mundial. O interesse do filme reside, também, no facto de ter sido baseado na história verídica do militar bri‑ tânico T. E. Lawrence. Maurice Jarre utiliza a orquestra em toda a sua extensão, dando ênfase à percussão no início, que contrasta ritmicamente com o restante grupo. O compositor conduz­ ‑nos depois por um dos temas mais popu‑ lares, de cor exótica, amplamente expos‑ to pelas cordas. A suite apresenta vários momentos ora baseados numa sonorida‑ de a recordar uma banda militar, ora com temas pungentes que revelam o carácter épico e a intensidade dramática. do Sabre ou o Adagio de Gayane, reflectem o carácter e exuberância nacionalista, sobre‑ tudo se contemplarmos que a União Sovié‑ tica era o conjunto de 15 repúblicas, cada uma com as suas práticas culturais espe‑ cíficas. A música de todo o bailado revela a intensidade entusiástica dos materiais te‑ máticos, assim como a selecção das melo‑ dias que são depois exploradas através de um domínio ímpar das possibilidades de construção das texturas orquestrais. Aram Khatchaturian (1903‑1978) Alan Menken (n. 1949) Três Peças de Gayane Aram Khatchaturian foi um dos mais destacados compositores arménios. Nos seus planos para o futuro, tinha em mente seguir a área da biologia. No entanto, fasci‑ nado pela música, começou a estudar vio‑ loncelo e, posteriormente, composição, quando se mudou para Moscovo, com 19 anos. Terminou a sua formação em 1936, ocupando, no ano seguinte, o cargo de re‑ presentante do Sindicato dos Músicos, e depois o de vice­‑director. A sua reputação como compositor estava completamente estabelecida no início dos anos 40, assumindo­‑se com Chostakovitch e Prokofieff como uma das figuras de proa do panorama musical soviético, embora afastado no final da década. Todavia, con‑ tinuou a compor, dedicando­‑se essencial‑ mente à música para filmes, de onde se des‑ tacam Lenine e A Batalha de Estalinegrado. Foi em 1941­‑42 que se dedicou à com‑ posição de Gayane, um bailado em quatro actos que foi posteriormente revisto a di‑ versos níveis, incluindo o libreto. Por este motivo, as 3 suites que incluem diferentes peças, onde encontramos a popular Dança 4 Suite orquestral do filme Aladino da Disney Arranjo: Danny Troob ©1992 Wonderland Music Co., Inc. (BMI) Afirmar que quase todos ouviram, em algum momento, a música de Alan Menken não constitui certamente um exa‑ gero. O compositor, que nos é familiar, é o responsável por algumas das mais famo‑ sas bandas sonoras dos filmes da Disney, destacando­‑se: A Pequena Sereia, A Bela e o Monstro, Aladino, Pocahontas, entre outros. Como um dos mais prolíficos composito‑ res de filmes de animação da sua geração, foi nomeado várias vezes para os Óscares, tendo vencido 9 no total. O filme Aladino, baseado na história de Aladino e a Lâmpada Mágica, retirada das histórias populares intituladas As mil e uma noites, foi estreado em 1992, constituin‑ do desde logo um tremendo sucesso de bilheteira. O enredo revela­‑nos a história de Aladino e de Jasmine, filha do sultão, interessados um no outro apesar das di‑ ferenças de classe social, assim como dos personagens Jafar e o génio da lâmpada. Depois de uma trama complexa, o sultão permite o casamento de Jasmine e Aladi‑ no, e este concede ao génio a sua liberda‑ de permanente da lâmpada. A música da suite procura conduzir­‑nos através da história, privilegiando as melo‑ dias simples e bem desenhadas, que con‑ trastam com a sonoridade mais cativante da orquestra e dos seus temas exóticos, fa‑ zendo uso dos metais e do contraste com as madeiras e cordas. Alexander Borodin (1833‑1887) “Danças Polovtsianas” de Príncipe Igor Orq.: Borodin, Rimski­‑Korsakoff e Liádov Tal como Balakirev, Borodin é um dos ele‑ mentos do grupo dos cinco associados ao nacionalismo russo. A sua carreira não co‑ meçou na música, mas antes como quími‑ co, desenvolvendo intensa actividade pós­ ‑doutoral de investigação científica nesta área. No entanto, terá sido um encontro com Balakirev, em 1862, que o encorajou a compor algumas das suas primeiras obras mais substanciais, como a Sinfonia nº 1. Já nos anos 80 compôs o poema sinfónico Nas estepes da Ásia Central, que procura retratar magistralmente os contactos entre russos e asiáticos na estepe, e empreendeu a compo‑ sição da ópera Príncipe Igor. Todavia, apesar do seu empenho, Borodin não conseguiu terminar a obra antes da sua morte, tendo esta sido posteriormente completada por Rimski­‑Korsakoff e Glazunov. A estreia teve lugar em São Petersburgo três anos depois de o compositor falecer. Alguns musicólogos têm discutido que o conjunto das danças aqui apresentadas, para além de reflectir a linguagem român‑ tica e intensa de Borodin, evidenciam a mestria e pujança das orquestrações de Rimski­‑Korsakoff. 5 José Eduardo Gomes direcção musical Todavia, o gosto pelas melodias de inspi‑ ração popular assim como a imensa rique‑ za harmónica, característica de Borodin, muito apreciadas por compositores como Liszt ou Debussy, ou ainda a exploração da paleta sonora da orquestra num exuberan‑ te ambiente exótico, cruzam toda a obra. As “Danças Polovtsianas” surgem no II Acto da ópera e incluem coro, elemento nor‑ malmente retirado em concerto. De desta‑ car também que estas danças alcançaram bastante notoriedade quando Sergei Dia‑ ghilev as apresentou, com os seus Ballets Russes, em Paris, no ano de 1909. O maestro José Eduardo Gomes nasceu em 1983. Músico e instrumentista versátil, es‑ tudou clarinete na ESMAE (Porto), onde se licenciou na classe de António Saiote, pros‑ seguindo estudos de Direcção de Orques‑ tra na Haute École de Musique de Genève (Suíça), na classe de Laurent Gay, e Direc‑ ção Coral na classe de Celso Antunes. Foi premiado em concursos nacionais e inter‑ nacionais, destacando­‑se o Prémio Jovens Músicos, o Concurso Marcos Romão e o Concurso Internacional Villa de Montroy em Valência. Como instrumentista tem­‑se dedicado à música de câmara e apresenta­ ‑se regularmente com diversas formações em Portugal, Itália, Bélgica, Suíça, Japão e Canadá. Participou em masterclasses de Direcção de Orquestra com Jorma Panula, António Saiote, Cesário Costa, Jan Cober, Gianluigi Gelmetti, Jésus López Cobos, Alexander Polishuk, Ernst Schelle, Luiz Gustavo Petri, Douglas Bostock e José Rafael Vilaplana, tendo dirigido a Orques‑ tra Sinfónica do Porto Casa da Música, Or‑ questra de Sófia (Bulgária), Orquestra do Algarve, Orchestre de la Haute École de Musique de Genève e Zurique (Suíça), Or‑ questra Filarmonia das Beiras e Orquestra Clássica do Centro, entre outras. Em 2009 foi assistente de Martin André na Orquestra Momentum Perpetuum, e em 2011 foi assistente do maestro Kazushi Ono na Opéra National de Lyon. É membro fundador do Quarteto Vintage e maestro titular do Coro do Círculo Portuense de Ópera e da Orquestra Clássica da FEUP. Recentemente dirigiu a Orquestra Sin‑ fónica Portuguesa, Orquestra Sinfónica de Kaposvár (Hungria), Orquestra do Algarve, pedro russo moreira [2014] 6 Filarmonia das Beiras, Orquestra Sinfóni‑ ca do Porto Casa da Música e Orquestra Clássica do Sul. Na sua vertente mais peda‑ gógica, dirige regulamente orquestras de jovens, colabora regulamente com o pro‑ jecto Orquestra Geração e com várias es‑ colas um pouco por todo o país. A temporada 2013/14 inclui concertos com as mais destacadas orquestras na‑ cionais, diversos estágios e masterclas‑ ses, bem como algumas apresentações no estrangeiro. Sofia Leandro apresentação Licenciou­‑se em Violino na Universida‑ de de Aveiro, onde também concluiu, em 2012, o Mestrado em Ensino de Música. É professora em várias escolas do ensino artístico. Dedica parte da sua vida artísti‑ ca à música de câmara, integrando o Trio Ímpar (saxofone, violino e piano) e um duo com piano. Participou no IV Curso de Ani‑ madores Musicais da Casa da Música. No Serviço Educativo, dedica­‑se a vários pro‑ jectos, desde workshops e concertos para todo o tipo de comunidades até ao desen‑ volvimento do software Orelhudo! para es‑ colas do 1º ciclo. 7 ORQUESTRA SINFÓNICA DO PORTO CASA DA MÚSICA Christoph König maestro titular A Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música tem sido dirigida por reputados maestros, de entre os quais se destacam Baldur Brönnimann, Olari Elts, Leopold Hager, Michail Jurowski, Andris Nelsons, Vasily Petrenko, Emilio Pomàrico, Jérémie Rohrer, Peter Rundel, Michael Sanderling, Tugan Sokhiev, John Storgårds, Joseph Swensen, Gilbert Varga, Antoni Wit, Takuo Yuasa ou Lothar Zagrosek. Entre os solis‑ tas que colaboraram recentemente com a orquestra constam os nomes de Midori, Vi‑ viane Hagner, Natalia Gutman, Truls Mørk, Steven Isserlis, Kim Kashkashian, Ana Bela Chaves, Felicity Lott, Christian Lindberg, António Meneses, Simon Trpčeski, Sequei‑ ra Costa, Jean­‑Efflam Bavouzet, Lise de la Salle, Cyprien Katsaris, Alban Gerhardt ou o Quarteto Arditti. Diversos compositores trabalharam também com a orquestra, no âmbito das suas residências artísticas na Casa da Música, destacando­‑se os nomes de Emmanuel Nunes, Jonathan Harvey, Kaija Saariaho, Magnus Lind­berg, Pascal Dusapin e Luca Francesconi. A Orquestra tem vindo a incrementar as actuações fora de portas. Nas últimas temporadas apresentou­‑se nas mais pres‑ tigiadas salas de concerto de Viena, Estras‑ burgo, Luxemburgo, Antuérpia, Roterdão, Valladolid, Madrid e no Brasil, e é regular‑ mente convidada a tocar em Santiago de Compostela e no Auditório Gulbenkian. Para além da apresentação regular do re‑ pertório sinfónico, a orquestra demons‑ tra a sua versatilidade com abordagens aos universos do jazz, fado ou hip­‑hop, ao acompanhamento de projecção de filmes e aos concertos comentados, bem como a di‑ versas acções educativas, incluindo o pro‑ jecto “A Orquestra vai à escola”, workshops de composição para jovens compositores e a masterclasses de direcção com o maes‑ tro Jorma Panula. A interpretação da integral das sinfo‑ nias de Mahler marcou as temporadas de 2010 e 2011. Em 2011, o álbum “Follow the Songlines”, gravado com Mário Lagi‑ nha e Maria João com David Linx e Diede‑ rik Wissels, ganhou a categoria de Jazz dos prestigiados prémios Victoires de la musi‑ que, em França. Em 2013 foram editados os concertos para piano de Lopes­‑ Graça pela editora Naxos. A gravação ao vivo com obras de Pascal Dusapin foi Escolha dos Críticos 2013 na revista Gramophone. Na temporada de 2014, a Orquestra é dirigida pela primeira vez por maestros como Peter Eötvös e Ilan Volkov, e interpreta uma nova obra de Unsuk Chin em estreia mundial. A origem da Orquestra remonta a 1947, ano em que foi constituída a Orquestra Sinfónica do Conservatório de Música do Porto, que desde então passou por diversas designações. Engloba um número perma‑ nente de 94 instrumentistas, o que lhe per‑ mite executar todo o repertório sinfónico desde o Classicismo ao Século XXI. É parte integrante da Fundação Casa da Música desde Julho de 2006. Violino I Zofia Wóycicka José Pereira* Radu Ungureanu José Despujols Roumiana Badeva Tünde Hadadi Maria Kagan Andras Burai Emília Vanguelova Arlindo Silva Vladimir Grinman Ana Madalena Ribeiro* Violino II Nancy Frederick Tatiana Afanasieva Lilit Davtyan Domingos Lopes Francisco Pereira de Sousa Pedro Rocha José Sentieiro Mariana Costa Germano Santos Nikola Vasiljev Viola Tilmann Kircher* Joana Pereira Anna Gonera Rute Azevedo Jean Loup Lecomte Francisco Moreira Emília Alves Hazel Veitch Violoncelo Vicente Chuaqui Michal Kiska Sharon Kinder Hrant Yeranosyan Bruno Cardoso Aaron Choi Contrabaixo Slawomir Marzec Joel Azevedo Nadia Choi Jean Marc Faucher Angel Luis Martinez* Flauta Paulo Barros Ana Maria Ribeiro Angelina Rodrigues Alexander Auer Oboé Tamás Bartók Eldevina Materula Jean-Michel Garetti Clarinete Luís Silva Carlos Alves Gergely Suto António Rosa Saxofone Paulo Martins* Fagote Robert Glassburner Pedro Silva Vasily Suprunov Trompa Abel Pereira Eddy Tauber Bohdan Sebestik Hugo Carneiro Trombone Severo Martinez Dawid Seidenberg Nuno Martins Tuba Sérgio Carolino Fábio Rodrigues* Tímpanos Jean-François Lézé Percussão Nuno Simões Paulo Oliveira Sandro Andrade* João Tiago Dias* Marcelo Pinho* Harpa Ilaria Vivan Ana Paula Miranda* Piano Luís Filipe Sá* Celesta Luís Filipe Sá* Sintetizador Vítor Pinho* *instrumentistas convidados Trompete Sérgio Pacheco Ivan Crespo Luís Granjo Rui Brito DILIVA – Sociedade de Investimentos Imobiliários, S.A., é patrono do Maestro Titular da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música 8 9 MECENAS PROGRAMAS DE SALA MECENAS CASA DA MÚSICA APOIO INSTITUCIONAL MECENAS PRINCIPAL CASA DA MÚSICA