A utilização das Técnicas de neuroimagem em psiquiatria e

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XIII JORNADA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – JEPEX 2013 – UFRPE: Recife, 09 a 13 de dezembro.
A utilização das Técnicas de neuroimagem em psiquiatria e neurologia:
Revisão de literatura.
Nara Fernandes dos Santos1, Marleyne José Afonso Accioly Lins Amorim
, Tamires Meira Menezes3, Abilene Cristina de Arruda Moura4, Hugo Galindo Marques5.
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Introdução
Cerca de cem anos depois da descoberta original dos raios-X por Roentgen, a medicina por imagem não tem parado
de se desenvolver e avançar rapidamente. Entre as tecnologias de imagem, podem citar “imagem molecular”, “diffusionweighted MRI”, “MRI funcional” e “MR spectroscopy”.1
As técnicas de “imagem molecular” contemplam os princípios da tomografia óptica (“optical imaging”) – um futuro
potencial cada vez mais iminente, principalmente devido à sua característica fundamental de não ser invasiva (sem
utilização de radiação ionizante); da tomografia por emissão de pósitrons (PET); e da tomografia por emissão de fóton
único (SPECT).2 Atualmente, os exames clínicos de PET e SPECT incorporados na rotina diária de muitos
departamentos de medicina nuclear. A medicina nuclear é uma especialidade médica que utilizam compostos (ou
moléculas) marcados com radionuclídeos, os radiofármacos, para fins de diagnóstico e terapia.
Esses compostos seguem caminhos funcionais ou metabólicos específicos dentro dos pacientes, o que confere a essa
modalidade diagnóstica uma característica de natureza biológica que as outras modalidades não possuem.
A detecção externa da radiação emitida pelo radiofármaco permite diagnosticar precocemente muitas doenças
neuropatológicas e diagnóstico diferencial das demências como Doença de Alzheimer, doença de Pick e demência com
múltiplos infartes, e também distinguir estas de estados depressivos em doentes idosos e também na demonstração in
vivo da severidade da degenerescência dopaminérgica característica da doença de Parkinson enquanto que as alterações
anatômicas, muitas vezes, não se manifestam senão em estágios relativamente avançados, como no caso de diversos
tipos de câncer.
Esses desenvolvimentos mantêm viva a expectativade que a neuroimagem possa ter utilidade não só na prática clínica
psiquiátrica, para auxiliar no diagnóstico e no seguimento de um paciente, assim como na avaliação de prognóstico etc.
O aprimoramento dos equipamentos para aquisição de imagens cerebrais e dos métodos para análise de dados tem
sido acelerado e mantém-se aberta a possibilidade de que, no futuro, esses desenvolvimentos possam levar a uma maior
aplicabilidade diagnóstica para as técnicas de neuroimagem na prática psiquiátrica e neurologia.
O objetivo desse trabalho é demostrar as técnicas de neuroimagem que são eficientes em psiquiatria e neurologia e
que através delas é possível a visualização dos diferentes processos fisiológicos, bioquímicos, celulares e moleculares
ou seja as informações diretas sobre a interação cérebro-corpo e vice-versa.
Material e métodos
Esse estudo é caracterizado por ser uma Revisão Bibliográfica que visa realizar uma avaliação da literatura existente
no assunto técnicas de neuroimagem, buscando um maior aprofundamento sobre o assunto e justificando a importância
do mesmo em psiquiatria e neurologia.
A metodologia utilizada foi a de pesquisa bibliográfica, além de artigo e dissertação de mestrado.
Foram utilizados os seguintes descritores: “técnicas de neuroimagem”, “diagnostico neurológico”, “doenças
neurodegenerativas”.
1
Nara Fernandes dos Santos é aluna do curso de Bacharelado em ciências biológicas, Universidade Federal Rural de Pernambuco. Av. Dom
Manoel de Medeiros, s/n, Dois Irmãos, - Recife, PE , CEP: 52171-900. E-mail:[email protected]
2
Marleyne José Afonso Accioly Lins Amorim é professora adjunta do Departamento de morfologia e fisiologia Animal , Universidade Federal
Rural de Pernambuco. Av. Dom Manoel de Medeiros, s/n, Dois Irmãos, - Recife, PE , CEP: 52171-900. E-mail: [email protected]
3
Tamires Maira Menezes é aluna do curso de Bacharelado em ciências biológicas, Universidade Federal Rural de Pernambuco. Av. Dom Manoel
de Medeiros, s/n, Dois Irmãos, - Recife, PE , CEP: 52171-900. E-mail: [email protected]
4
Abilene Cristina de Arruda Moura é aluna Licenciatura Plena em Ciências Biológicas , Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom
Manoel de Medeiros S/N. Dois Irmãos. Recife. CEP 52.171-900. E-mails: [email protected]
5
Hugo Marques Galindo é aluno Licenciatura Plena em Ciências Biológicas , Universidade Federal Rural de Pernambuco. Rua Dom Manoel de
Medeiros S/N. Dois Irmãos. Recife. CEP 52.171-900. E-mails: [email protected]
XIII JORNADA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – JEPEX 2013 – UFRPE: Recife, 09 a 13 de dezembro.
A compilação dos dados foi realizada pela leitura do material selecionado, analisando e comparando a informações
obtidas. A leitura do material seguiu a seguinte sequência: leitura exploratória, leitura seletiva, leitura analítica e leitura
interpretativa.
Resultados e Discussão
Muitas áreas médicas tem sido beneficiadas com o avanço tecnológico das técnicas de neuroimagem nos últimos
anos, sobretudo por serem cada vez menos intrusivas e não produzirem efeitos colaterais. Além disso, evidencia-se um
número maior de informações conforme a tecnologia dos equipamentos avançam, o que tem permitido o estudo dos
tecidos in vivo com um maior detalhamento de informações e a realização de investigações preventivas de
acompanhamento.
Os aprimoramentos tecnológicos na forma de equipamentos, serviços e demais artefatos visam amenizar o impacto
criado pelas doenças neurológicas.3
Com relação às outras aplicações, o impacto tem sido menor, um pouco mais significativo em neurologia e psiquiatria
do que em cardiologia, seguindo a distribuição das aplicações em países mais experientes em tecnologia.
O desenvolvimento de melhores técnicas de aquisição de imagem, avaliação neuropsicológica e biomarcadores estão
atualmente em curso e vão refinar e melhorar a sensibilidade do diagnóstico e de suas especificidades para a detecção da
doença cada vez mais cedo e desta forma apontar tratamentos cujos resultados podem ser mais eficazes.
Exames de imagem funcional podem ser especialmente úteis no diagnóstico diferencial das demências. Em particular,
a capacidade de PET e SPECT para diferenciar demência frontotemporal, da DA pode ser útil com os temas demência
frontotemporal mostrando hipoperfusão predominante e hipometabolismo nos lobos frontais com relativa reserva de
estruturas posteriores.4
Embora os testes de neuroimagem funcional mostrem um grande potencial, no momento, a American Academy of
Neurology indicou que nem SPECT ou PET foram recomendados para uso rotineiro no diagnóstico inicial ou
diferencial das demências.5
Agradecimentos
Agradecemos a UFRPE (Edital PRAE/UFRPE 04/2012) pelo auxílio financeiro e bolsa de extensão da aluna N.F.S.
REFERÊNCIAS
1. KRISHNAN KRR, BOYKO OB, BOTTERON KN, FIGIEL GS. IMAGING IN PSYCHIATRIC DISORDERS. IN: GREENBERG JO, EDITOR.
NEUROIMAGING. 2ND EDITION. NEW YORK: MCGRAW-HILL; 1999. P.273-98
2. ROCHA, E.T. ET AL. NOVAS TÉCNICAS DE NEUROIMAGEMEM PSIQUIATRIA: QUAL O POTENCIAL DE APLICAÇÕES NA
PRÁTICA CLÍNICA? R. BRAS. PSIQUIATR., SÃO PAULO, V.23, P.58-60, 2001. SUPL. I.
3. BUSATTO FILHO, G.; SOARES, J.C.; BRESSAN, R.A.APRESENTAÇÃO: NEUROIMAGEM EM PSIQUIATRIA. R. BRAS. PSIQUIATR.,
SÃO PAULO, V.23, P.1, MAIO 2001. SUPL.1
4. AMARO JÚNIOR, E.; YAMASHITA, H. ASPECTOS BÁSICOSDE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA E RESSONÂNCIA
MAGNÉTICA. R. BRAS. PSIQUIATR., SÃO PAULO, V.23, P.2-3, 2001. SUPL I
5. INSTITUTE OF MEDICINE. ADVANCING NUCLEAR MEDICINE THROUGH INNOVATION. WASHINGTON, DC: NATIONAL
RESEARCH COUNCIL AND INSTITUTE OF MEDICINE OF THE NATIONAL ACADEMIES; 2008.
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