Nome: Camila Marins, Leticia Venturini, Thamirez Refundini
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Nome: Camila Marins, Leticia Venturini, Thamirez Refundini Título do Trabalho: RETINOBLASTOMA: doença carcinogênica ocular Forma de Apresentação: Painel Palavras­Chave: Palavras­Chave: Retinoblastoma, Carcinogênese CONTEÚDO RESUMO O objetivo deste trabalho foi pesquisar a respeito do carcinoma ocular, denominado Retinoblastoma, que apesar do número de casos ser bastante expressivo no Brasil, ainda é desconhecida para muita gente. A Retinoblastoma é uma doença intra­ocular autossômica dominante que apresenta um defeito no gene RB1, presente no braço longo do cromossomo 13. Essa doença se manifesta principalmente em crianças na fase pré­verbal, como um tumor cancerígeno intra­ocular na retina que pode ser hereditário ou também se manifestar de maneira adquirida. Ela pode ser unilateral ou bilateral, sendo facilmente detectável por meio de fotografia com flash dos olhos da criança. Caso o indivíduo tenha o doença aparecerá na fotografia uma mancha branca na retina. Quanto antes for detectado o tumor melhor será o prognóstico, pois em estagio avançado pode ser necessário a remoção do globo ocular ou, na pior das hipóteses, o indivíduo pode vir a óbito. Os sintomas mais comuns são dores oculares intensas, coceiras, processos inflamatórios, olhos vermelhos e em estágios mais evoluídos, protrusão do globo ocular. Os tratamentos variam de acordo com o estagio da doença. Quando ainda no estagio inicial são usados tratamentos a laser, no estado intermediário são usados tratamentos de quimioterapia, braquiterapia, fotocoagulação e no estagio evoluído a remoção do globo ocular é a única solução, porém se o tumor tiver atingido o sistema nervoso central, além da remoção é necessário fazer tratamento com quimioterapia e radioterapia. No Brasil, estima­se a ocorrência de 200 casos a cada ano. Apesar de campanhas governamentais televisivas tentando conscientizar a população para a existência do retinoblastoma, esta é uma doença pouco conhecida, que se diagnosticada na forma inicial tem um alto índice de cura.
