identificação do projeto - pibic

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE PESQUISA
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – PIBIC: CNPq,
CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR, PARD, PIAD, PIBIT, PADRC E FAPESPA
RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO
Período: fevereiro/ 2015 a julho / 2015
( ) PARCIAL
(X) FINAL
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Título do Projeto de Pesquisa: Intercâmbios musicais entre o Caribe e o Pará:
Os ritmos latinos e o cenário musical paraense nos anos 1970 e 1980.
Nome do Orientador: Antonio Mauricio Dias da Costa
Titulação do Orientador: Doutor em Antropologia
Faculdade: Faculdade de História
Instituto/Núcleo: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Laboratório: Laboratório de Historia
Título do Plano de Trabalho: Na Periferia do Sucesso: rádio e música popular
de massa na Amazônia Paraense das décadas de 1940 e de 1950.
Nome do Bolsista: Laisa Epifânio Lopes
Tipo de Bolsa:
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) PIBIC/ CNPq
) PIBIC/CNPq – AF
)PIBIC /CNPq- Cota do pesquisador
x ) PIBIC/UFPA
) PIBIC/UFPA – AF
) PIBIC/ INTERIOR
)PIBIC/PARD
) PIBIC/PADRC
) PIBIC/FAPESPA
) PIBIC/ PIAD
) PIBIC/PIBIT
1
INTRODUÇÃO:
O cotidiano urbano é impregnado por sons, ruídos produzidos
constantemente e experimentados de forma inconsciente. Dentro desses sons
propagados pelos grupos sociais, um dos mais disseminados são os vários
gêneros musicais. José Geraldo Vinci de Moraes, em seu artigo “História e
música: canção popular e conhecimento histórico” (MORAES, 2000), diz que a
canção popular (verso e música) certamente é a que mais embala e
acompanha as diferentes experiências humanas, sendo a canção uma
expressão artística que contém um forte poder de comunicação que carrega
em sua estrutura aspectos da cultura popular e história de setores da
sociedade pouco lembrados pela historiografia.
Se utilizando então de uma dessas formas de expressão popular, o meu
projeto se propôs a analisar as transformações culturais de um setor urbano e
marginalizado da cidade de Belém do Pará, parcelas da população suburbana
da cidade, receptores de influências musicais estrangeiras pelo rádio e eventos
festivos. Daí resultaram novas manifestações musicais nativas que tiveram
grande circulação nas décadas de 1970 a 1980.
O objetivo do meu projeto foi então analisar as influências de músicas de
regiões caribenhas nas músicas populares paraenses produzidas nos anos de
1980, observando a atuação de mídias como os discos, fitas cassetes e os
programas musicais radiofônicos em conjunto com a construção de uma
tradição cultural que surge dentro de redes de socialização internacional que
introduziam essas musicalidades e promoviam uma relação de identificação e
significação com as músicas produzidas no estado a partir da década de 1980.
Primeiramente, partindo da análise do contexto social e cultural dos
locais onde observaremos a maior influência de sonoridades estrangeiras,
procuramos traçar perfis de relações de identificação com essas músicas
estrangeiras que integrariam às sonoridades locais em um processo de
hibridação que produz e agrega novos elementos à musicalidade regional. O
local onde se nota essas relações de forma mais nítida são as zonas portuárias
Belém, onde viajantes vindos de outras regiões da América Latina circulavam
2
trazendo com eles tradições musicais que começavam a se integrar às
sonoridades locais.
Ao observar as dinâmicas de trocas culturais, recepção e influências
musicais objetivamos entender as formas que permitiram legitimar itens
culturais populares dentro do cotidiano, de forma quase independente de
construções intelectuais sobre a cultura popular, e nesta análise o item cultural
é a música hibrida de processos de expansão e agregação cultural que se
apresentam como representantes transnacionais.
JUSTIFICATIVA:
Analisar as hibridações musicais se torna essencial no contexto
amazônico devido à presença intensa de gêneros marcados por ritmos
estrangeiros que são aceitos como “paraenses”, caso da lambada que teve
uma forte divulgação a nível nacional durante a década de 1980. O termo
lambada surge no Pará nesta década e passa a denominar um estilo musical
muito semelhante ao merengue dominicano, que possui uma identificação por
parte dos seus consumidores paraenses como representante da cultural
suburbana de Belém dentro de um imaginário cultural.
Tony Leão da Costa defende a ideia de que o Pará está inserido dentro
de uma tradição que ele chama de “Caribe imaginado” que seria a delimitação
imaginada da região do Caribe por fatores culturais, além do geográfico. Seria
uma representação memorialística, sendo ele real e ao mesmo tempo fictícia,
que realiza uma influência na cultura de Belém, principalmente nas áreas
periféricas e em veículos de imprensa, sendo por vezes algo pouco definido,
porém constantemente presente (COSTA, 2013). Aqui então se torna
primordial entender as possibilidades da construção dessa ideia.
Uma especulação da construção desse “Caribe imaginado” são as
conexões comerciais entre os países caribenhos, geograficamente falando, e o
Pará. Bernardo Farias (2011) mapeia essas conexões dentro da zona portuária
de Belém, onde ocorriam as festas de gafieira, bailes dançantes ocorridos em
agremiações esportivas e/ou beneficentes típicas do subúrbio de Belém ao
longo do século XX.
3
Em seu trabalho Farias (2011) entrevista o senhor Sebastião Souza,
proprietário do Estrela do Norte, localizado no bairro do Guamá, uma das mais
ilustres casas de festas dedicada ao merengue e demais ritmos latinos, na
década de 1960. Nas entrevistas concedidas, ele relata que a casa era muito
frequentada por marinheiros que contavam com poucas opções de lazer na
zona portuária.
Pensando assim a relação Pará-Caribe, na formação musical, temos
aspectos cosmopolitas e regionais, pois ela implica não apenas a absorção de
ritmos estrangeiros pela população do estado, mas também a formação de
alguns gêneros musicais particulares dos paraenses, como a Lambada dos
anos 1980 e posteriormente o tecnobrega. São estes resultantes dos
entrelaçamentos dessas músicas estrangeiras com as musicalidades locais,
como o carimbó e a guitarrada.
Essas
formas
de
apropriação
e
identificação
ocorreram
mais
rapidamente com o advento de novas mídias, como o rádio, e de longos
processos de miscigenação cultural ocasionados pelo trânsito de pessoas que
carregam diferentes vivencias musicais e culturais.
Buscar os contextos
sociais e econômicos que definem essas relações dentro dos discursos de
legitimação dessas apropriações é uma das maneiras de tentar entender as
visões de cultura regional mutável, porém definida como tradicional por seus
partidários.
Na
contemporaneidade
a
atuação
midiática
é
apontada
como
determinante na composição, na estrutura musical e também na relação do
público com a cultura e a música. No caso do cenário musical, as
possibilidades que a mídia proporciona permite elaborar gêneros musicais que
são distribuídos com discursos midiáticos, defendendo não apenas sua
qualidade de entretenimento como seu impacto e significação social.
Felipe Trotta em seu artigo “Música e mercado” diz que a estrutura das
músicas passa a ser definida através das capacidades de seus suportes
físicos. A mídia comercializa a música, tornando a “música popular”, uma
resultante da industrialização e sua circulação comercial dotada de um sentido
sociocultural imposto pela significação atribuída pela apropriação e o uso de
produtos (TROTTA, 2005). Porém essa visão parte de um princípio puramente
mercadológico da mídia e a música. A significação, a identificação do público e
4
da classe artística, assume um segundo plano na produção, em seu sentido
social construído ao longo do tempo.
Insinuar a passividade do ouvinte na formação dos gostos populares
pode excluir uma dinâmica cultural própria, que se apresenta paralela ao
movimento de construção de uma identidade paraense oficial, desenvolvida
como cultura de massa e defendida pela classe artística como cultura popular
extra-oficial.
Para tentar entender a síntese de elementos dispares como criadores de
uma cultura musical hegemônica e representativa tomamos as relações
transnacionais como fator de transformação cultural. O produto dessas
relações pode ou não ser absorvido como significativo. Ao longo da pesquisa
busquei responder questões sobre como essa identidade, real ou imaginada,
foi formada e repassada através de discursos de sujeitos que vivenciaram
essas experiências multiculturais.
OBJETIVOS:
No projeto de pesquisa foi definido como objetivo geral entender as
formas que ritmos caribenhos adentraram a região Amazônica e influenciaram
na produção da música popular paraense, tendo esses ritmos ressignificações
dentro da região. O principal foco para observar as ressignificações culturais
das músicas foram os discursos sobre o papel da mídia sonora e suas
interferências na formação dos gostos e produções locais durante a década de
1980.
Ao longo do levantamento de fontes esse objetivo não se modificou, mas
foi acrescido nos materiais utilizados, não se resumindo mais a entrevistas de
artistas, mas também de produtores e jornalistas que atuam como críticos
musicais, mesmo que na região não se note a formação de uma categoria de
crítica musical estruturada e organizada.
MATERIAIS E MÉTODOS:
Em um primeiro momento este projeto de pesquisa se alimentou de
alguns trabalhos sobre os processos de hibridações e trocas culturais dentro e
5
fora da região amazônica e de trabalhos a respeito da relação de certos grupos
sociais brasileiros e suas respectivas relações com as mídias circulantes no
país ao longo do século XX. O trabalho de Bernardo Farias sobre a formação
da música popular urbana de Belém e os trabalhos do comunicólogo Fabio
Fonseca de Castro, em especial, nortearam o desenvolvimento desse projeto
somado a outros autores.
O recurso da história oral é aqui uma possibilidade rica de captura do
olhar dos atores da produção musical popular em Belém, na memória de
radialistas, proprietários de aparelhagens de bailes da saudade, artistas de
sucesso à época e frequentadores de gafieiras e prostíbulos. Busquei assim
entender as identificações desses personagens com as “músicas hibridas”.
Como fontes primárias, analisei recortes de jornais do setor da
hemeroteca do acervo Vicente Salles no Museu da UFPA (MUFPA). Direcionei
meu foco para as notas relacionadas a música, festas de aparelhagem e
cultura regional. Essa coleção contém alguns números do jornal de circulação
interna da gravadora Gravassom, que foram de grande importância para o
alcance do objetivo dessa pesquisa, apesar de sua limitação quantitativa.
Além desse jornal interno, outras fontes impressas coletadas estão os
jornais: O Liberal, A Província do Pará e Diário do Pará que vão de 1981 à
1989, buscando neles o registro eventos realizados onde artistas que
trabalhavam com ritmos caribenhos eram escutados e artigos relacionados a
influência deles em nossa região.
Estes recortes de jornais foram importantes na pesquisa para entender
como a influência dos ritmos caribenhos no Pará era construída em discursos
midiáticos e como esses mesmos discursos entendiam a apropriação desses
ritmos estrangeiros no cenário musical e cultural de Belém. Em um primeiro
momento esse mapeamento das fontes teve uma temporalidade mais aberta,
afunilando e especificando as fontes ao longo do desenvolvimento do projeto.
Também foi útil a análise das discografias de artistas de sucesso do
gênero como Alípio Martins, denominado o “rei da lambada”, Beto Barbosa,
Pinduca e Mestre Verequete, cujo álbum “Lambada das Quebradas”, de 1978,
é creditado como a primeira referência ao gênero musical lambada. Essa
produção auxiliou na busca por mapear características musicais que surgiram a
partir do contato com gêneros estrangeiros e a partir de quando e como foi
6
perceptível a existência de uma influência caribenha no mercado fonográfico
local.
Assim traçamos aqui as fontes e as abordagens seguidas para a escrita
de uma História cultural na música popular ou de massa na Amazônia em um
contexto pós-moderno.
RESULTADOS:
Durante o período de fevereiro de 2015 a julho do mesmo me dediquei
ao levantamento de jornais paraenses publicados entre os anos de 1981 a
1989, buscando a ocorrência de notícias sobre bandas e artistas envolvidos
com música popular de difusão midiática.
Os registros encontrados sobre gêneros populares locais, paraenses,
foram mais frequentes nos anos finais da década de 1980, ao menos no jornal
“O Liberal”, se tornou mais comum encontrar menções à lambada e artistas
ligados a ela.
Nesse jornal houve a frequente divulgação de shows e espetáculos onde
se tocavam lambada e carimbó. Ao mesmo tempo, destacavam-se denúncias
recorrentes sobre as sonorizações “incômodas” realizadas por aparelhagens
em eventos dançantes.
As aparelhagens e a lambada são geralmente relacionadas em estudos
mais recentes sobre a música produzida no Pará. Entretanto, a opinião pública
do período de 1988 e 1989 dava tratamentos diferentes ao gênero musical e
aos veículos de projeção sonora. Isso pode se explicar pelo sucesso nacional
que o gênero alcançou nesse período. A revista Veja, de circulação nacional,
apontou a lambada, em fevereiro de 1990, como uma nova representação
musical brasileira no exterior que não ocorria desde Garota de Ipanema.1
O sucesso a nível nacional legitimou, aos olhos da crítica, o valor cultural
de um gênero popular dentro do Estado, pois esse mesmo periódico divulgou
com alguma frequência no ano de 1989 a formação da Banda de Aço, que
objetivava fazer uma música “100 % paraense e descolonizar Belém”. A banda
1
Revista Veja, A dança do Brasil. Música p. 90 e 91. 14 de fevereiro de 1990.
7
se caracterizavam por confeccionar seus instrumentos, entre eles o tambor de
aço.
Essa aposta do jornal na banda então é explicada devido à importância
atribuída à percussão na formação da música paraense como é enfatizado em
uma matéria do jornal Diário do Pará intitulada Dos tambores nasceu a
infinidade de ritmos do Pará que cita o steel drum (ou tambor de aço) como
onipresente nas músicas paraenses e caribenhas.2
DIFICULDADES ENCONTRADAS
Uma das dificuldades foi durante o contato com os personagens que
fizeram parte do cenário musical do período estudado: artistas, produtores e
agentes midiáticos.
PUBLICAÇÕES:
O projeto aqui citado foi apresentado, ainda que de forma preliminar, no
Congresso de Estudos da Música Popular, da Associação Internacional de
Pesquisadores da Música Popular, realizado em outubro de 2014, em
Salvador, Bahia. O texto preliminar resultante da pesquisa está entre as
publicações das atas do evento.
CONCLUSÃO:
Tomando a cidade de Belém nesta análise como uma metrópole, não
pelas suas dimensões espaciais, mas pela variedade de identidades que
circularam na cidade desde o final do século XIX se observa uma tendência a
um desenvolvimento local da produção musical de natureza midiática em
cruzamento influências musicais externas. Resulta disso a projeção em larga
escala dessa produção redimensionada nas escalas nacionais e internacionais.
Então essa tendência a hibridação está presente em discursos de
resistência a “ação colonialista” cultural. Tal discurso contribui para legitimar o
sucesso
comercial
de
gêneros
musicais
promovidos
regionalmente
considerando o alcance de sua circulação.
2
Diário do Pará. Dos tambores nasceu a infinidade de ritmos. Belém: Você p. 1 e 2.
19/04/2010.
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No presente, essas criações musicais são evocadas numa memória que
as elevam a uma categoria de cultura popular e não de massa, e a escolha
desse material se dá devido a uma tradição que pode ser apenas imaginada,
mas cumpre seu papel de identificar pertencimentos regionais. Nessa primeira
análise observa-se que a música de massa paraense está imbricada com uma
tradição social e cultural popular que a legitima, mesmo após o seu desgaste
comercial. Apontar as formas concretas que se dá esse processo é um objetivo
ainda a ser alcançado ao se aprofundar a análise das relações indivíduo e
produto cultural ou de entretenimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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(organizadores) - Belém: FADESP, 2010.
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periferia do sucesso: radio e música popular de massa em Belém nas
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COSTA, Tony Leão de. Música de subúrbio Cultura Popular e Música
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Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia,
Departamento de História, 2013.
9
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2008
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Ata do XVIII Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós Graduação
(ANPPOM)
Disponível
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<http://www.anppom.com.br/anaiscongresso_anppom_2008/posteres/POS482
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JANOTTI JR, Jeder. Música popular massiva e gêneros musicais:
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JANOTTI JR, Jeder. Por uma análise midiática da música popular
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MAIA, Mauro C.F. Mídia e música na Amazônia paraense: aspectos
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Paulo, 2000.
NAPOLITANO, Marcos. A invenção da música popular brasileira: Um
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SARRAF, Moisés e BRITO, Rosaly. Musica paraense no palco: o
percurso do tecnobrega a partir da abordagem do programa Central da
Periferia. 2010.
SILVA, Edilson Mateus Costa da. Ruy, Paulo e Fafá: a identidade
amazônica na canção paraense 1976-1980 / Dissertação (Mestrado)Universidade Federal do Pará, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas,
Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia, Belém. 2010.
TROTTA, Felipe. Música e mercado: a força das classificações.
Revista Contemporânea, Vol. 3. 2005.
10
WILLIAMS, Raymond. Cultura e Sociedade. Petrópolis: Editora Vozes,
2011.
PARECER DO ORIENTADOR:
O presente relatório destaca um percurso de pesquisa voltado especialmente
para o levantamento bibliográfico e para a pesquisa com fontes periódicas.
Apesar do não atendimento de um dos objetivos preliminares, referente à
coleta dos discursos de sujeitos do cenário musical focalizado, o resultado
alcançado se mostra satisfatório. A experiência ensejada pela iniciação
científica permitiu à aluna incorporar seus interesses de investigação com a
formação acadêmica mais ampla e, ao mesmo tempo, exercitar as capacidades
de análise de registros históricos e de síntese teórica. Por estes motivos,
considero aprovado este relatório.
DATA: 09/08/2015
ASSINATURA DO ORIENTADOR
ASSINATURA DO ALUNO
11
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