PROF. ELANO G. REIN e) 10-1 ELEMENTOS E DESCRIÇÃO DOS MOVIMENTOS (Conhecimentos básicos e fundamentais) 2) Estamos em um ônibus em uma autoestrada. Em um determinado momento viajam quatro carros conosco. O carro A está à frente uns 300 m com velocidade de 60 km/h. Mais à frente de A está o carro B com velocidade de 75 km/h. Um pouco atrás de A, mas ainda à nossa frente, está o carro C com velocidade de 90 km/h. Ao lado de nosso ônibus está um carro D com velocidade igual à nossa, 80 km/h. Não é correto afirmar: 1 Leia o texto: Os cientistas sabiam há tempos que a promiscuidade domina o mundo das bactérias, mas ainda assim levaram um susto ao descobrir o quanto ela é disseminada. Com a ajuda de um tipo especial de vírus, os micróbios parecem ser capazes de transferir material genético – em linhas gerais, algo muito parecido com sexo, em termos humanos – para espécies que têm apenas parentesco distante com os "donos" desse DNA. A conclusão está num artigo na última edição da revista especializada americana "Science", e preocupa porque a promiscuidade unicelular poderia abrir caminho para a transferência de genes nem um pouco amigáveis aos humanos de bactéria para bactéria. É de se imaginar que trechos de DNA capazes de conferir resistência a antibióticos ou maior agressividade seriam passados de "mão em mão", pelas espécies bacterianas. (...) a) Para o carro D, nosso ônibus está parado e o carro a 300 m de nós (carro A) está se aproximando, com 20 km/h de velocidade. b) Para o carro C, olhando pelo retrovisor, nosso ônibus se afasta com 10 km/h de velocidade e o carro A, se aproxima a 30 km/h de velocidade, à sua frente. c) Para o carro B, pelo retrovisor, nosso ônibus é visto se aproximando com velocidade de 5 km/h e o carro C se aproxima com 15 km/h de velocidade. d) Para o carro D, o carro C se aproxima a 10 km/h de velocidade, e os carros A e B se aproximam, com velocidades respectivamente iguais a 20 km/h e 5 km/h. e) Uma placa de trânsito que sinaliza as velocidades limites para os veículos neste trecho da rodovia, é quem está de fato em repouso em relação a todos os veículos nomeados. Disponível em: <http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL946733-5603,00BACTERIAS+ESCRAVIZAM+VIRUS+PARA+FAZER+SEXO+CO M+OUTRAS+ESPECIES.html>. Acesso em: 13 maio 2009. Só para referenciar: 1–10 µm diâmetro de uma bactéria comum 6–8 µm diâmetro de uma hemácia humana 90 nm vírus da imunodeficiência humana (Human Immunodeficiency Virus) (geralmente, os vírus variam em tamanho, de 20 nm a 450 nm) MOVIMENTOS COM VELOCIDADE VARIÁVEL (O movimento, o equilíbrio e a descoberta de leis físicas) Analise a frase: Um "micróbio" é, propriamente falando, qualquer forma de vida microscópica, pois a palavra micróbio provém da expressão grega que significa "pequena vida". Desta forma, a palavra “micróbio” inserida no texto acima sugere a ordem de grandeza, em metros: 1 Pensamentos de Einstein: O "elevador de Einstein" Imagine um homem no interior de um elevador sem ter conhecimento algum do que ocorre no exterior. Leve este elevador para o espaço sideral longe de qualquer campo gravitacional. O homem ficará flutuando no interior do elevador, pois não há a atuação da força peso. Se ele soltar uma bola, ela permanecerá no mesmo lugar em que foi solta, pois do mesmo modo não há força gravitacional atuando. Agora deixe esse elevador em queda livre num campo a) 10-6 b) 10-9 c) 10-12 d) 10-3 2 gravitacional. O homem e o elevador irão cair juntos. As paredes do elevador não se movem em relação ao homem, dando-lhe a impressão de que ele está flutuando. Se ele soltar uma bola, esta continuará na mesma posição em relação ao homem (pois cai junto com ele). Imagine o mesmo homem no mesmo elevador na superfície de um planeta. O homem deixa cair uma bola no interior do elevador e verifica que ela cai com aceleração da gravidade g. O próprio homem sente a ação do campo, pois seu corpo pressiona o chão do elevador. Agora leve este elevador para o espaço sideral, longe de qualquer ação gravitacional (lembre-se que estamos considerando que o homem não percebe nada). Acelere o elevador para cima com uma aceleração g. Tal aceleração será transmitida para o homem em sentido oposto. O homem solta uma bola e verifica que esta atinge o chão do elevador com aceleração g. em local onde a aceleração da gravidade pode ser tomada pelo valor 10 m/s2. O gráfico que melhor representa sua evolução da altura zero até o ponto mais alto, será: Disponível em: <www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi=S010247442001000300013>. Acesso em: 28 maio 2009. (Adaptado.) Podemos retirar algumas conclusões desse texto, exceto que: a) É possível fazer uma simulação de ausência de gravidade caindo em queda livre dentro de um avião, por exemplo. b) Um referencial acelerado é idêntico a um referencial em repouso em um campo gravitacional. c) Um astronauta que se desloca em uma nave acelerada por uma força igual ao seu peso, aplicada em seus pés, pelo piso da nave, terá a ilusão de um campo gravitacional igual ao da Terra. d) Um astronauta dentro de uma nave acelerada por uma força sob seus pés de qualquer intensidade se sentirá “solto” no espaço, porque percebe que são seus pés que pressionam o piso da nave. e) Um astronauta dentro de uma nave acelerada por uma força igual ao seu peso sob seus pés imerso ainda no campo gravitacional g da Terra, terá a sensação de que possui o dobro do peso que tem na superfície da Terra. CINEMÁTICA VETORIAL 1 Um exemplo de vetor é a formiga do deserto, Cataglyphis fortis que vive nas planícies do deserto do Saara. Quando uma dessas formigas procura alimentos, ela viaja a partir de seu ninho ao longo de um caminho aleatório. A formiga pode viajar mais de 500 m ao longo de uma trajetória complicada sobre uma superfície arenosa, absolutamente plana e sem qualquer ponto de referência. Mesmo assim, quando ela decide retornar para o ninho, o faz seguindo uma linha reta. Como pode a formiga saber seu caminho de volta se não há um único ponto de referência sobre a planície do deserto? O que acontece é que a formiga memoriza os passos de seu movimento através de um sistema de coordenadas mental. Quando ela 2 Um corpo de massa 35 kg é lançado para cima com velocidade inicial de 30 m/s, 3 quer retornar ao seu ninho, ela efetivamente soma seus deslocamentos ao longo dos eixos do sistema para calcular um vetor que aponta diretamente de volta ao ponto de partida. possível. Para isso, precisa dar um grande impulso, para adquirir boa velocidade de lançamento; e necessita também acertar um ângulo ótimo na saída do chão. Dada uma velocidade de lançamento de módulo v0, a aceleração da gravidade com módulo g, determine o valor do ângulo para que seu lançamento perfaça um alcance máximo de 4 vezes a altura do salto. FIRMINO, Janne Lúcia da Nóbrega; LIMA, Edivania de Araújo. Relação dos vetores com a trajetória das formigas, 2008. Disponível em: <http://pt.shvoong.com/exact-sciences/ physics/1771363-rela%C3%A7%C3%A3o-dos-vetores-comtrajet%C3%B3ria/>. Observe a figura a seguir e sua escala. Ela representa a trajetória da formiga Cataglyphis fortis pela planície do Saara. Se a formiga se desloca a uma velocidade vetorial média de 0,25 cm/s, o tempo de sua volta com base no que o texto expôs, aproximadamente, será: LEIS DE NEWTON E FORÇA DE ATRITO 1 Em um vagão de trem, inicialmente em MRU, existe um recipiente com água, em repouso em relação ao recipiente, conforme figura. No recipiente existe uma esfera totalmente imersa na água, em repouso em relação ao recipiente e à água. Por ser menos densa que a água esta esfera está presa a um fio que por sua vez é fixo no fundo do recipiente, impedindo-a de subir até a superfície do líquido. O trem é acelerado a uma taxa de 5,77 m/s2, constante. Dado g = 10m/s2 a) 3 horas e meia b) 5 horas e meia c) 7 horas e meia d) 2 dias e) 24 horas 2 Salto a distância (...) O comportamento do centro de gravidade do atleta durante a fase do salto propriamente dito pode ser descrito como um lançamento oblíquo. Isto é, o movimento de um corpo quando lançado ao ar com um certo ângulo (entre 0 e 90 graus) com a horizontal. Nesta condição, deprezando a resistência do ar, age apenas sobre o corpo a força da gravidade, ou força peso, na direção vertical e para baixo. É importante frisar que durante a fase de voo do atleta, não há nenhuma força na direção horizontal atuando sobre ele. Este fato tem uma importante consequência sobre o movimento do atleta: durante a fase de voo, o centro de gravidade do atleta move-se com velocidade constante, na horizontal.(...) Após ser acelerado, a direção e o sentido do vetor empuxo sobre a esfera e o ângulo da superfície da água com o piso do vagão serão: Disponível em: <http://demotu.org/x/salto/fundamentos.html>. Acesso em: 14 maio 2009. 2 Um trem que se desloca em linha reta com velocidade constante de 25 m/s tem um vão enorme, onde o piso é extremamente Um atleta de salto a distância deseja dar o salto e chegar ao solo com o maior alcance 4 (A Mecânica e o funcionamento do Universo) escorregadio. Dois homens de mesma massa se deslocam sobre esse piso, cada um com velocidade constante de 2 m/s, em relação ao piso do trem. Os homens se deslocam em sentidos contrários entre si e em linha reta. Sabendo que ambos estão na iminência de escorregar, qual deles terá a maior chance de cair, dado que os coeficientes de atrito entre a sola dos sapatos e o piso do trem são iguais para ambos os homens? 1 O Super-Homem é um herói impossível, tanto pela física quanto pela biologia. Vamos nos ater a apenas uma impossibilidade física. Entre os seus múltiplos “poderes”, estaria o de ser capaz de levantar ônibus lotados, edifícios inteiros, transatlânticos, e até deslocar planetas. Em sua concepção original, a “força” do Super-Homem se devia ao fato de ele ter origem em um outro planeta, Krypton, de gravidade muito superior à da Terra. Mas de quanto teria de ser esta gravidade para dotá-lo de tal força? a) Aquele que possui maior velocidade, ou seja, aquele que se desloca a favor do movimento do trem terá mais chance de cair, já que o atrito é o mesmo para ambos. Se o trem está em MRU o mais rápido estará acelerado em relação a ele. b) Os dois estão na iminência de movimento de escorregamento e, portanto, na iminência de escorregar. Ambos têm a mesma chance de cair, porque o coeficiente de atrito entre as solas e o piso é o mesmo e a normal ao plano também. O trem está em MRU. Tudo funciona como se o trem estivesse em repouso, pois está com resultante nula. A chance é a mesma. c) Os dois estão na iminência de escorregar e, portanto, na iminência de movimento. Se executam um movimento com velocidades constantes, somada a isso a velocidade do trem, aquele que andar no sentido contrário ao de deslocamento terá maior chance de cair porque relativamente o trem passa mais rápido sob seus pés. d) Se o trem estivesse em repouso, poderíamos alegar que ambos estão em iminência de movimento. Mas o trem está em MRU e, portanto, já em movimento. Dessa forma, nenhum dos dois corre o risco de cair, pois já estão se deslocando junto com o trem. e) Os dois estão na iminência de movimento de escorregamento. O deslocamento do trem é feito em MRU. O deslocamento de ambos também é em MRU. Relativamente eles têm velocidade nula um em relação ao outro, portanto, nenhum dos dois corre o risco de escorregar. Vejamos a questão da massa. A força que uma pessoa necessita fazer para erguer um objeto é igual à massa do objeto multiplicada pela gravidade do local. Assim, se uma pessoa levanta 100 kg, admitindo a gravidade aproximadamente igual a 10 m/s 2, teria de fazer um esforço para equilibrar este objeto de 1.000 N. Na Lua, com 1/6 da gravidade terrestre, a mesma força seria usada para erguer algo em torno de 600 kg. Ou para a mesma massa, 100 kg, o esforço seria bem menor, 167 N, aproximadamente. Se o Super-Homem fosse 1.000 vezes mais forte na Terra, a gravidade do planeta Krypton, um planeta descrito nos quadrinhos como semelhante à Terra, deveria ser__________________________(I). Um astro com uma superfície gravitacional deste porte, considerando G = 6,67 10–11 N m2/kg2, e supondo que Krypton tivesse um raio de 6 aproximadamente 6 10 m, que é o raio da Terra, teria de ter massa_______________________(II), o que provocaria seu colapso. APLICAÇÕES DAS LEIS DE NEWTON E A GRAVITAÇÃO UNIVERSAL 2 Analisemos algumas afirmações: “Imaginemos que a Terra seja atravessada por uma partícula sem carga elétrica ou massa. A partir do centro da Terra até a sua 5 superfície e de sua superfície em diante, sua velocidade será sempre v; nenhum tipo de campo interfere como sua trajetória, nem o gravitacional.” “Segundo a terceira lei de Newton, quaisquer dois objetos exercem atração gravitacional um sobre o outro de igual valor e direção, mas de sentido oposto.” “Para pontos no interior do astro (distâncias inferiores ao raio da Terra), o campo gravitacional varia linearmente com a distância, medida a partir de seu centro.” “Para pontos a partir da superfíce, porém com distância tomada ao centro do astro, a gravidade terrestre varia com o inverso do quadrado da distância.” Qual dos gráficos abaixo não está de acordo com o conteúdo de alguma das afirmativas acima? ESTÁTICA E HIDROSTÁTICA 1 Você tem um gatinho que, brincando debaixo de seu carro, conseguiu prender a patinha debaixo da roda. Você não pode mover o carro ou ligá-lo de forma alguma sem machucar o animal. Alguém sugeriu que você arrumasse uma barra de aço resistente e calculando um apoio (a 60 cm da roda do carro), tentasse levantar o automóvel, de massa 1.200 kg, pelo menos alguns centímetros com o seu próprio peso, de forma que ele soltasse sua patinha. Supondo sua massa média de 70 kg, qual deverá ser a distância a ser tomada do apoio para que se possa levantar o carro um pouquinho? a) A tarefa é quase impossível; teria de arranjar uma barra de quase 11 metros de comprimento. b) A tarefa pode ser executada com uma barra de aproximadamente 3,20 m. c) A tarefa poderia ser executada com a distância ao apoio de no máximo 50 cm da roda do carro para uma vara de pouco mais de 9 m. d) A tarefa poderia ser executada com uma distância de no máximo 40 cm da roda do carro e uma barra pouco maior que 2,10 m. e) As alternativas b e d são possíveis, sendo a d mais fácil de ser executada. 2 Uma imensa caixa-d’água de 2 m de altura é totalmente esvaziada e lavada. Depois é ligada a bomba de sucção na caixa (que recebe a água da rua) do pavimento térreo, que preenche a de cima, a céu aberto. Quando está totalmente preenchida, é vedada de forma a impedir que o ar e suas contaminações possam trazer poluição, insetos, depósito de ovos e outros problemas quaisquer que possam vir sem que os moradores se deem conta. A caixa fica à altura do 23 o andar de um prédio de 22 andares, tendo cada pavimento a altura de 3 m. Quando a água começar a cair, empurrará o ar (viciado) dos canos e ter-se-á água limpa. Essa é a expectativa da administradora do condomínio. Alguns moradores, ao saberem da providência da administradora do condomínio, temeram ficar sem água. A partir de que andar a água começa a sair da torneira, nessas circunstâncias, justificadamente? 6 Dados: 1 atm = 1 105 Pa; g = 10 m/s2; 3 densidade da água = 10 kg/m3 porta-voz da Agência de Proteção Civil afirmou que ao menos 50 mil ficaram desabrigados. (...) A alternativa que responde à pergunta ou relaciona adequadamente os fatos será: Disponível em: <www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u546474.shtml>. Acesso em: 14 maio 2009. a) Do 19o andar para baixo a água começa a sair com baixa pressão e daí para frente a pressão aumenta. Os três andares acima ficarão sem água porque a pressão atmosférica é maior que a coluna de água correspondente. b) A água sairá em todos os andares. A princípio com baixíssima pressão, mas puxada pela gravidade acabará por sair. O problema se dará com o fator tempo. Toda vez que a caixa abaixar além dos seus 2 m de coluna de água a bomba terá de ser acionada para que a água comece lentamente a cair com baixa pressão. c) De andar nenhum. A água não sairá da caixa. Se se esvaziou a caixa, os canos ficarão cheios de ar. A pressão atmosférica é maior que a pressão exercida por uma coluna de água de 2 m de altura, logo a água não chega a sair da caixa e cair para nenhum do andares. Obra perdida. d) De andar nenhum. A água não cairá porque a uma certa altura a gravidade não será suficiente para arrastá-la para baixo. Some-se a isto o valor da pressão atmosférica que será superior a qualquer coluna de água que possa se acumular no cano, ou qualquer coluna de água que porventura existisse na caixa. e) Todos os andares terão água. As pressões, no entanto, nos últimos andares é que será muito fraca. A gravidade se encarrega de puxar a água para baixo. Além disso teremos a bomba no andar térreo que poderá servir de contraforte para pressão atmosférica empurrando a água para baixo. A escala Richter foi desenvolvida por Charles Richter e Beno Gutenberg, no intuito de medir a magnitude de um terremoto provocado pelo movimento das placas tectônicas.(...) Disponível em: <www.brasilescola.com/matematica/ aplicacoes-matematicas-na-geologia-escala-richter.htm>. Para calcular a energia liberada por um terremoto, usamos a seguinte fórmula empírica: A escala Richter permite valores de magnitude entre 0 e 9. O terremoto deste ano na Itália é descrito como forte (6,0 – 6,9); pode ser destruidor em zonas num raio de até 180 quilômetros em áreas habitadas. A frequência de tremores com essa magnitude é de 120 por ano. Determine a energia E em joules, liberada em um terremoto como o que houve na Itália (o terremoto durou cerca de meio minuto com várias réplicas pela manhã). Considere a magnitude como sendo 6 (I). Se pudéssemos aproveitar essa energia, quantos dias poderíamos prover o consumo de energia elétrica residencial no Brasil, tomando como base o consumo residencial de fevereiro de 2009, cujo valor fora aproximadamente 7,5 106 kWh? (II) Os valores de (I) e (II), serão, respectivamente: TRABALHO E ENERGIA MECÂNICA a) 3,0 b) 2,5 c) 2,1 d) 3,0 e) 2,5 (Energia, trabalho e potência) 06/04/2009 – 07h50 da Folha Online (...) Um terremoto de 6,3 graus na escala Richter atingiu o centro da Itália às 3h32 desta segunda-feira (22h32 no horário de Brasília) deixa ao menos 40 mortos, segundo a imprensa italiana, que estima que o número possa ser ainda maior. As agências de notícias falam em dezenas de mortos. Um 1012J; 30 dias aproximadamente. 1012J; 7 dias aproximadamente. 1011J; 30 dias aproximadamente. 1012J; 1 dia aproximadamente. 1013J; 30 dias aproximadamente. 2 O projétil de 50 g de massa sai do cano de uma arma com velocidade de 600 m/s. Imagine uma bola de massa 1 kg, disparada de um dispositivo semelhante a uma arma, com velocidade igual 100 m/s. Suponha que ambos os bólidos dissipem suas energias 7 totalmente em uma parede. colisão com uma b) O impulso dado pela força (puxão) feita pelo garçom foi igual a zero, ou muito próximo disto. Devido à rapidez, portanto, o momento linear se conservou. c) O puxão dado pelo garçom impôs uma força que atuou na superfície de baixo dos objetos de tal monta que superou o atrito estático máximo de todas as superfícies envolvidas, portanto, independente do coeficiente de atrito entre o pano e os diversos materiais sobre ele. d) Este fato não é possível. Deve ser um truque, porque a toalha aquecida pelo atrito tem tendência a dilatar e suas imperfeições ficam aumentadas. O deslizamento estabeleceria um aumento gradual das forças de arrasto envolvidas e as peças cairiam. e) Isto não ocorreria. O impulso dado pelo puxão (força) que o garçom imprimiu à toalha, vai variar o momento linear das peças fazendo-as sair do repouso. • Um automóvel de massa 1.000 kg e velocidade 90 km/h colide com um muro e dissipa toda a sua energia. • Uma pessoa de 60 kg pula 30 cm para cima e dissipa esta energia totalmente no chão, sob gravidade g = 10 m/s2. Suponhamos a energia gasta em um banho de chuveiro de 5 minutos, onde o chuveiro tem potência 5.400 W. Sobre o valor de energia gasto no banho, é incorreto afirmar: a) Seria suficiente para a colisão de 180 projéteis; b) Seria suficiente para a colisão de 324 bolas; c) Seria suficiente para a colisão de um automóvel aproximadamente; d) Seria suficiente para o pulo de 9.000 pessoas aproximadamente; e) Um estádio inteiro de 20.000 pessoas de massa 60 kg cada pulando 30 cm gastariam 2,2 vezes esta energia. 2 Objetos e rochas vindas do espaço golpeiam diariamente a Terra. Suponhamos que um asteroide aproxima-se da Terra ameaçando uma colisão potencialmente destruidora. A massa desse asteroide é de 104 kg e tem velocidade de aproximação, em relação ao nosso planeta, de 120 km/h. Estudando uma forma de evitar a colisão, por impacto com outro corpo daqui lançado, surgiu a hipótese de lançar um corpo de massa 50 kg, com velocidade V, em relação à Terra. Esse impacto deverá paralisá-lo no espaço, em relação à Terra, após a colisão frontal. Considerando que ambos os corpos ficariam paralisados, após a colisão, e desprezando a atração gravitacional da Terra, o valor da velocidade V desse corpo, deverá ser: PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO 1 Uma pessoa conhecida lhe conta o seguinte caso: “ Um dia presenciei uma exposição de habilidade de um garçom. A mesa de madeira encerada de um restaurante exibia uma toalha de pano, onde jaziam garrafas e copos de vidro bem como travessas de metal e louças. O garçom apostou que tiraria a toalha sem derrubar nada daquilo que estava sobre ela. Assim, em um golpe muito rápido puxou a toalha que deslizou entre o fundo dos objetos e o tampo da mesa, sem que nada caísse.” a) 500 km/h. b) 80 km/h. c) 24.000 km/h. d) 10.000 km/h. e) 20.000 km/h. (Reprodução de questão-modelo elaborada pelo Inep) Você diria, sob a luz da física: a) A rapidez da ação fez com que o golpe fosse mais potente. Desta forma a força de atrito fatalmente derrubaria os objetos. Deve ser um truque, não é fisicamente possível. 3 “Quatro, três, dois, um... Vá!” O relógio marcava 9h32min (4h32min em Brasília) na sala de comando da Organização Europeia de Pesquisa Nuclear (CERN), na fronteira da Suíça com a França, quando o narrador 8 anunciou o surgimento de um flash branco nos dois telões. Era sinal de que o experimento científico mais caro e mais complexo da humanidade tinha dado seus primeiros passos rumo à simulação do Big Bang, a grande explosão que originou o universo. A plateia, formada por jornalistas e cientistas, comemorou com aplausos assim que o primeiro feixe de prótons foi injetado no interior do Grande Colisor de Hadrons (LHC – Large Hadrons Collider), um túnel de 27 km de circunferência construído a 100 m de profundidade. Duas horas depois, o segundo feixe foi lançado, em sentido contrário. Os feixes vão atingir velocidade próxima à da luz e, então, colidirão um com o outro. Essa colisão poderá ajudar a decifrar mistérios do universo. área de 60 cm por 60 cm para um trabalho confortável, considerando sua locomoção, liberdade de movimento e boa circulação de ar. Imagine também que o pé-direito (distância do chão ao teto) desta sala não deve ser baixo, mas em torno de 4 m de altura, para uma boa circulação de ar. De posse desta estimativa, e sabendo que a densidade do ar é de 1,3 kg/m3, quantos alunos adultos nesta sala serão capazes de aumentar a temperatura em 10 ºC, no intervalo de tempo de 20 minutos? E porque o pé-direito da sala de aula para muitos alunos deve ser alto? Isto é fato? Considere o calor específico do ar com 1,065 kJ/kg K. Leia o texto e marque a alternativa que responde às perguntas de forma mais correta: CRAVEIRO, R. “Máquina do Big Bang” é ligada. Correio Braziliense, Brasília, 11 set. 2008, p. 34. (Adaptado.) a) Para elevar 10 ºC, poderíamos ter até 10 alunos, no máximo. O pé-direito será alto por questões estéticas ou até psicológicas, não faz diferença substancial. b) Para elevar 10 ºC, poderíamos ter até 50 alunos, neste intervalo de tempo. A convecção térmica, e por isto o pé-direito deve ser alto, dará conta de qualquer quantidade de alunos na sala. c) A resposta a este problema não pode ser precisa; 5, 10, 50 alunos, não importa. O dimensionamento do ambiente passa por uma refrigeração de ar obrigatória. O pédireito alto facilita a convecção térmica, e nisto se baseia o ar-condicionado obrigatório. d) Em cálculos precisos, para elevar 10 ºC, poderíamos ter até 8 alunos. A sala de aula foi dimensionada para que o calor se dissipe por convecção térmica e por isto o pé-direito não precisa ser alto. e) Objetivamente um cálculo aproximado nos daria oito pessoas para 10 ºC. A convecção térmica elevaria as correntes quentes, e por isto o pé-direito sendo alto facilita a circulação. Segundo o texto, o experimento no LHC fornecerá dados que possibilitarão decifrar os mistérios do universo. Para analisar esses dados provenientes das colisões no LHC, os pesquisadores utilizarão os princípios de transformação da energia. Sabendo desses princípios, pode-se afirmar que: a) as colisões podem ser elásticas ou inelásticas e, em ambos os casos, a energia cinética total se dissipa na colisão. b) a energia dos aceleradores é proveniente da energia liberada nas reações químicas no feixe injetado no interior do Grande Colisor. c) o feixe de partículas adquire energia cinética proveniente das transformações de energia ocorridas na interação do feixe com os aceleradores. d) os aceleradores produzem campos magnéticos que não interagem com o feixe, já que a energia preponderante das partículas no feixe é a energia potencial. e) a velocidade das partículas do feixe é irrelevante nos processos de transferência de energia nas colisões, sendo a massa das partículas o fator preponderante. 2. Uma escala absoluta hipotética tem ponto de fusão do gelo marcado para valor 273 H, e é dividida entre o ponto de gelo e vapor em 180 partes. O valor nesta escala para 1 K, será: CALOR E TEMPERATURA (O calor e os fenômenos térmicos) 1 Um adulto, em condições normais, é um a) – 216,6 H b) esta escala é incorreta, já que por ser absoluta não poderia ter uma temperatura negativa para o zero absoluto. irradiador de energia calórica de potência 100 W. Imagine uma sala de aula com 50 carteiras, e que um aluno necessite de uma 9 e) Se deve à dilatação das próprias matérias sólidas que será mais rápida que as matérias líquidas e gasosas, não podendo então estar fechadas. Por isso a casca deve ser retirada e a gema, furada. c) 1,8 H d) – 1,8 H e) zero DILATAÇÃO TÉRMICA 2 Poderíamos tentar romper um material sólido através da dilatação térmica com o uso da água. Suponhamos que o material fosse poroso e o embebêssemos em água, de modo a ficar encharcado em seus poros, à temperatura ambiente e pressão de 1 atm. O material tem ponto de fusão acima de 100 ºC e coeficiente de dilatação conhecido e de valor muito inferior ao da água. Analise as propostas abaixo: 1 No manual de um forno micro-ondas está escrito: “Não cozinhe ovos com casca ou em recipientes fechados, podem explodir e não devem ser aquecidos nesse forno. No caso de ovos, além de retirar a casca, fure a gema.” No interior de um forno micro-ondas, uma onda eletromagnética de alta frequência (micro-ondas) age sobre as moléculas da água que estão presentes nos alimentos, provocando o aumento da agitação das moléculas e, consequentemente, um aumento de sua temperatura. Os materiais que não possuem moléculas de água não serão aquecidos a não ser por condução da energia térmica oriunda do alimento. Como o processo é muito rápido, pode-se pegar uma vasilha que contenha um alimento fumegando enquanto a vasilha ainda está fria. Desta forma, a recomendação do manual: I. Poderíamos abaixar a temperatura desse material em um local de bom isolamento térmico e à pressão de 1 atm, até valores inferiores a 0 ºC. De 4 ºC para baixo a água se expande; depois no congelamento esta expansão se acentua e o gelo acaba por romper o material. II. Poderíamos fazer um superaquecimento até 100 ºC, até a água vaporizar totalmente e sumetê-lo a um choque térmico com água fria. Como os líquidos se dilatam mais que os sólidos, os poros ficariam muito dilatados, e isso ajudaria a enfraquecer o material no momento do choque térmico. a) Se deve ao fato de que a dilatação térmica que ocorre nos alimentos líquidos promove uma pressão sobre as matérias sólidas que não se dilatarão imediatamente; além disso, a dilatação dos sólidos apresenta coeficiente de dilatação menor. Por isso a casca deve ser retirada e a gema, furada. b) Se deve à energia acumulada nos alimentos, que muito rapidamente se conduzirá às matérias sólidas, provocando uma expansão tão rápida quanto turbulenta. Por isso a casca deve ser retirada e a gema, furada. c) Se deve à característica de dilatação desigual entre os sólidos, os líquidos e os gases, que nas condições internas do forno receberão quantidades de energia de agitação iguais. Gases se dilatam mais que líquidos e estes mais que sólidos. Por isso a casca deve ser retirada e a gema, furada. d) Se deve a questões de dilatação interna dos gases no interior do forno, cuja origem é dos alimentos e em sua expansão não podem ser represados, sob pena de estourarem o forno. Por isso a casca deve ser retirada e a gema, furada. III. Poderíamos aquecer o material a valores de temperatura acima do ponto crítico da água, 374 ºC, onde ela se tornará um gás, sob pressão de 1 atm em ambiente de bom isolamento. Depois faríamos a pressão cair drasticamente e de maneira rápida aspirando o vapord’água e o ar. O material excessivamente dilatado em seus poros tenderia a se romper. É correto afirmar: a) As alternativas I e II são viáveis. Quanto à alternativa III, só poderíamos garantir sua viabilidade conhecendo o ponto de fusão desse material que pode ser superior a 100 ºC, mas inferior aos 374 ºC. 10 b) A alternativa I é viável. Quanto à II, no momento da admissão da água, os poros seriam novamente embebidos e se retrairiam, revertendo a situação anterior. Na III, o material com certeza se fundiria antes do ponto crítico da água. c) Somente o processo I seria viável. Os outros dois pecam por não conhecermos o ponto de fusão do material. d) Os três processos são inviáveis se não conhecermos as caracterísiticas físicas do material. Por exemplo, na I o material pode tender a se expandir na queda de temperatura, isso acontece com a maior parte dos materiais sólidos na natureza; na II, o material pode se fundir pouco acima de 100 ºC, a informação é pouco precisa; na III, o material poderá não fundir imediatamente acima de 100 ºC, mas pode se fundir próximo ou antes de 374 ºC. e) A imprecisão dos dados nos dificulta as conjecturas, portanto, os três processos são especulações. Podemos dizer que as grandezas físicas e os princípios nos quais se apoiam os textos são: a) ● Fluxo de calor, sendo K = coeficiente de condutibilidade térmica, A = área de exposição; = gradiente de temperatura; e = espessura ou comprimento; ● Reflexão de luz e calor radiante; ● Baixa umidade relativa do ar ambiente. b) ● O alto calor específico da água e seu calor latente de vaporização; ● Fluxo de calor, sendo K = coeficiente de condutibilidade térmica, A = área de exposição; = gradiente de temperatura; e = espessura ou comprimento. c) ● O baixo calor específico da água e sua baixa condutibilidade térmica; ● Reflexão da luz. CALOR E MUDANÇA DE ESTADO d) ● A dilatação anômala da água que a impede de congelar dentro do organismo do animal, e de vaporizar da mesma forma; ● A reflexão da luz e do calor radiante; ● Alta capacidade de absorção de água. 1. (...) O camelo é um animal valioso em desertos por viver até 15 dias sem beber água em um calor de mais de 30 graus centígrados. Nos meses mais frios, ele retira toda a água que precisa dos alimentos que consome. (...) (...) ao encontrar água, ele pode beber 130 litros – ou uma banheira cheia – de uma só vez. Além disso, o pelo reflete a luz solar, a urina é concentrada, cavidades no nariz absorvem a umidade do ar e, em vez de tentar esfriar o organismo, ele simplesmente deixa a temperatura do corpo flutuar. e) ● O fluxo de calor , sendo K = coeficiente de condutibilidade térmica, A = área de exposição; = gradiente de temperatura; e = espessura ou comprimento; ● A capacidade térmica da água dentro do organismo do animal; ● A alta umidade relativa do ar ambiente. KENSKI, Rafael. Vida no extremo. Disponível em: <http://super.abril.com.br/superarquivo/2003/conteudo_30203 6.shtml>. Acesso em: 23 maio 2009. 2 Leia as afirmativas de I a IV: I. Uma bebida, à temperatura ambiente, seria eficazmente resfriada se posta em contato com uma pedra de gelo a 0 ºC, do que com a mesma massa de água a 0 ºC. Além disso, o camelo tem o pelo pesado que o faz um bom isolante térmico, suas patas são longas e esguias e fornecem boa superfície para perda de calor. Ele permite a elevação de sua temperatura em 6 ºC antes de começar a suar, para não perder água. À noite, ele reduz a temperatura corporal de forma a minimizar a diferença para a temperatura do meio, evitando a perda de calor e o gasto de energia de sua alimentação. II. Poderíamos colocar mais pedras de gelo a 0 ºC , porque teríamos uma refrigeração mais eficiente. 11 III. IV. A água líquida refrigera melhor do que qualquer outra substância os materiais com os quais tem contato, numa certa temperatura. Se colocarmos em um copo completamente cheio de água uma pedra de gelo de volume V e a imergirmos totalmente, ela deslocará um igual volume de água do copo para fora. Quando soltarmos o gelo, ele flutuará na superfície e ao derreter não mais teremos o copo cheio até a borda. de temperatura e pressão, e um valor de temperatura, considerando a mesma pressão, em camadas de ar mais altas ou até mais baixas. É claro que essas camadas não devem ser suficientemente altas de forma que a pressão se altere além de 1 atm. Executando este trabalho, determine a equação que relaciona a densidade do ar com a temperatura absoluta, para um gradiente de 20 ºC, a partir da CNTP. Considere a pressão de 1 atm constante. Dados: densidade do ar nas CNTPs = 1,3 kg/m3 (por aproximação); temperatura nas CNTPs = 273 K. Marque a alternativa que responde ao que foi requerido: Analisando as alternativas, aquela que não justifica alguma das afirmativas acima será: a) A afirmativa I se sustenta no fato de que, até chegar ao equilíbrio térmico com a bebida, o gelo “roubará” calor para mudar de fase, e depois roubará calor para chegar ao equilíbrio térmico com a bebida, enquanto a água a 0 ºC somente “roubará” calor para chegar ao equilíbrio térmico. b) Se aumentarmos a massa de gelo no copo, como se refere a afirmativa II, estamos aumentando a capacidade térmica do gelo, que depende do calor específico do gelo e de sua massa. Precisaremos de maior quantidade de calor para derreter uma massa maior. c) A água líquida tem alto calor específico e, portanto, necessita mais calor para variar sua temperatura até o equilíbrio térmico com aquele corpo que se pretende refrigerar. A afirmativa III é baseada nessa justificativa. d) Relativo à afirmativa IV, a quantidade de massa deslocada de água no copo é igual à quantidade de massa de gelo que permanece no copo; essa massa depois da fusão não será restituída, e o volume não chegará à borda do copo. e) Se o volume V do gelo desloca um volume V de água, é necessário lembrar que quando esse volume V se fundir, ele estará contraído porque o gelo ao se fundir diminui de volume. Portanto, a afirmativa IV se sustenta desta forma. 2 “O calor não passa espontaneamente de um corpo de menor temperatura para um de maior temperatura.” Este é o enunciado da segunda lei da termodinâmica proposto por Rudolf Clausius. Num refrigerador há transferência de calor de um ambiente frio (seu interior), para um meio mais quente, que é o meio externo a ele. Sabemos que há um compressor que possui um vapor e este vai ser condensado por compressão. Esse vapor condensado é lançado pelo compressor até o congelador onde neste local, pode ser vaporizado novamente de forma rápida, e assim tendo sua energia interna diminuída. Este fato determina o sentido de calor do congelador para o vapor. Qual alternativa abaixo explica satisfatoriamente que o fato não contraria o enunciado de Clausius? GASES E TERMODINÂMICA 1 Podemos fazer uso da equação de Clapeyron e do conceito de densidade para chegarmos a uma relação entre a densidade do ar, nas condições normais 12 a) O processo todo se explica pelo fato de Um mergulhador está nadando debaixo da água ao redor de um recife de coral. Num momento de descuido, ele raspa o braço contra o coral afiado. O corte não é profundo, mas sangra. O mergulhador olha para o sangue: está verde (...) (...) quando os fótons que carregam a luz passam pela água, eles se dispersam no impacto contra as moléculas de H2O, criando imagens borradas e ofuscantes. Os comprimentos de onda do infravermelho e ultravioleta – que os seres humanos, de qualquer forma, já não conseguem ver – ficam bloqueados a mais de 15 m de profundidade, e só os comprimentos de onda relacionados com o azul e o verde conseguem penetrar mais fundo do que isso, motivo pelo qual o mergulhador ferido vai ver o próprio sangue na cor verde (...) que atrás do congelador existe um material altamente condutivo, de forma que o calor absorvido pelo fecha e abre da porta do refrigerador, e pelo vapor do condensador, sobe para o congelador por convecção e neste local é conduzido para fora do ambiente. Como o refrigerador é basicamente um motor alimentado por uma fonte elétrica, há geração de calor também por parte deste motor e, portanto, quando a energia é dissipada sai mais quente do que o meio externo, e por isso para ele se transfere. b) O processo não viola a segunda lei da termodinâmica porque um motor, alimentado por uma fonte de energia elétrica, no refrigerador promove a retirada do calor por pressão sobre o congelador, através do vapor do compressor. O aumento de pressão promove a fusão do gelo presente no congelador e esta mudança de fase requer calor perdido. Este calor é dissipado junto com a energia elétrica tornada térmica para o meio ambiente. c) Um refrigerador tem um motor, alimentado por uma fonte de energia elétrica, que comprime um vapor de forma a condensá-lo. Depois este líquido é enviado a um gargalo que permite sua expansão rápida próxima ao congelador, o que o vaporiza novamente em um processo rápido. Nesta expansão há absorção de calor por parte do vapor que está mais frio do que o congelador. Assim este calor mais a energia elétrica tornada térmica é dissipada no meio ambiente. d) Um refrigerador funciona como uma máquina frigorífica. A passagem de calor não é espontânea, mas é feita a custa do trabalho externo feito por um compressor. A quantidade de calor retirada da fonte fria e mais o trabalho do compressor tornado energia térmica é rejeitado para o ambiente. e) As alternativas (c) e (d) estão corretas, pois dizem a mesma coisa em relatos, mais especificado na (c), e mais geral na (d) e de acordo com o texto. MALONE, John. Os mistérios não explicados da ciência. São Paulo: Cultrix, 2001. 1 Analise as afirmativas abaixo: I. A luz branca é constituída por uma infinidade de luzes monocromáticas, que nos acostumamos a dividir em sete cores principais: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta. A luz é onda eletromagnética que se propaga em qualquer meio; no vácuo, sua velocidade é 3,0 108 m/s. II. Cada cor é uma frequência, com o seu correspondente comprimento de onda. III. Enxergamos os corpos porque estes refletem a luz e o fazem difusamente (dispersão), e a cor do corpo é apenas a luz ou a frequência de luz que ele não absorveu e refletiu para nossos olhos. IV. As cores primárias são o vermelho, o verde e o azul. A junção dessas cores primárias nos dá o branco. As cores secundárias são o amarelo, o magenta e o ciano. PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA E REFLEXÃO DA LUZ V. O ciano é o branco de onde foi subtraída a cor vermelha. É um azul esverdeado ou um verde azulado. O sangue visto na região mencionada no texto teve subtraída a cor (Oscilações, ondas, óptica e radiação) 13 b) No caso da água, está ocorrendo refração. No caso de B está ocorrendo absorção total dos raios luminosos, que não voltam ao meio de origem, impedindo que vejamos a parte submersa. c) Nos dois casos a explicação está na reflexão da luz e posterior refração. Na água, a reflexão e a refração ocorrem naturalmente, sendo que a refração coloca o objeto em outra posição que não é a que ele está realmente dentro da água; no caso do líquido B, a reflexão é regular e a refração fornece uma imagem real projetada em um plano que não está entre os nossos olhos e o recipiente. d) Nos dois casos, a explicação está na difusão da luz. No líquido B, a reflexão dos raios é tão difusa que se dá espalhamento a ponto de nossos olhos não captarem. e) No caso do objeto imerso na água, a luz refletida passa por uma refração – mudança de velocidade dos raios – da água para o ar, mudando a direção dos raios. No caso do líquido B, o objeto deve ter o mesmo índice de refração do líquido. vermelha, por isso parece verde ao megulhador. VI. Se nas profundezas do oceano só os comprimentos de onda relacionados com o azul e o verde conseguem penetrar, então o sangue deveria nos parecer escuro. Se considerarmos que o sangue começa a se diluir em água e que esta refletirá o azul, ou o verde, ou ambos, então ele nos parecerá assim mesmo um azul/verde-escuro. a) São corretas I, III e VI apenas. b) São corretas I e II apenas. c) São corretas I, III, IV e V. d) Apenas é incorreta a V. e) Todas estão incorretas. 2 Um homem está entre dois espelhos planos quase paralelos, a 3 m de cada um deles. Sabemos que se formarão infinitas imagens consecutivamente. A distância entre a quarta imagem do homem visualizada em um dos espelhos em relação à quarta imagem visualizada no outro, e a distância entre a enésima imagem visualizada em um dos espelhos, em relação à enésima imagem visualizada no outro, será respectivamente: 2 O índice de refração das substâncias varia com a densidade, e esta varia com a temperatura e a pressão. No caso dos sólidos, a influência é pequena; nos líquidos, as alterações na temperatura afetam mais significativamente o índice, e nos gases tanto a pressão quanto a temperatura geram variações importantes. a) 48 m; 12 nm b) 36 m; 6 nm c) 48 m; 4 nm d) 45 m; 12 nm e) 51 m; 6 nm Observe o gráfico abaixo, onde percebemos variações do índice de refração entre as faixas do vermelho e o violeta para o quartzo fundido: REFRAÇÃO DA LUZ 1 Dois recipientes de vidro completamente transparentes e iguais estão cheios: um com água, e outro com um líquido desconhecido, que chamaremos de B. Coloca-se dentro de cada recipiente dois objetos idênticos, que ficarão parcialmente submersos em ambos os líquidos. Na água, o objeto é visto como se tivesse sido quebrado, enquanto que no líquido desconhecido B a parte submersa do objeto não é visível. Uma explicação para esse fato seria: Se a densidade do meio aumenta, o índice de refração também aumenta. Imaginemos a situação em que o quartzo sofra uma alteração na sua temperatura para um valor acima daquele que estava quando o gráfico foi construído. a) Na água está havendo reflexão total; no líquido B, refração total. 14 a) A frequência do vermelho será maior que 4,0 1014 Hz. b) A velocidade da frequência do violeta será menor que 2,040 108 m/s. c) A velocidade da frequência do vermelho será maior que 2,060 108 m/s. d) A frequência do violeta será menor que 7,5 1014 Hz. e) A frequência e a velocidade do vermelho irão abaixo dos valores do gráfico: 4,0 1014 Hz e 2,060 108 m/s. Um olho normal tem convergência de 54 di, e esse valor é a meta do oculista. a) 5 di b) 3,37 di c) 4,15 di d) 2 di e) 2,14 di ONDAS Experimentalmente, sabe-se que a velocidade de propagação de pulsos em superfícies de água é maior em regiões mais profundas. Tomemos isto em proporção direta linear. Imaginemos um vibrador que produz frentes de ondas retas na superfície da água, na parte rasa. A propagação chega à superfície de separação entre o meio mais raso e o mais profundo. Como a velocidade de propagação do meio mais profundo é maior, temos menor refringência neste meio. Se a velocidade de propagação do pulso se dá a um valor V no meio mais raso, onde a profundidade é de 80 cm, e a incidência se dá a 60º com a normal à superfície de separação, qual deve ser a profundidade do meio mais profundo de forma a termos reflexão total como se dá com a luz? Considere 3 1,73 1 LENTES ESFÉRICAS, INSTRUMENTOS ÓPTICOS E VISÃO 1 Um palestrante vai projetar um slide para uma plateia, mas não sabe exatamente como é o local. Lá chegando, percebe que a lente que providenciaram está fixada a uma distância de 5 m da tela, e lhe disseram que poderia ter uma imagem 120 vezes maior. Que lente ele está usando e qual a distância entre o slide e a lente? a) Lente convergente e distância 50 cm. b) Lente convergente e distância 2 m. c) Lente convergente e distância 6 cm. d) Lente divergente e distância 4 cm. e) Lente convergente e distância 4,2 cm. O valor aproximadamente será: a) 96 cm b) 80 cm c) 40 cm d) 66 cm e) 86 cm 2 Um jovem de visão normal, desejando ler um livro, deve colocá-lo a uma distância de 15 cm do olho; no entanto, ele poderá ver nitidamente os objetos a distâncias que vão de 15 cm até muito longe (infinito). Com o passar dos anos, a pessoa vai necessitando alterar esta distância para valores maiores. A partir daí, nós o chamamos de presbita porque já está padecendo da presbiopia, vulgarmente chamada de vista cansada. Suponhamos um presbita que já usa óculos com convergência de 2 di. Ele enxerga bem à distância de 25 cm, não menos do que isto, com estes óculos. Mas os anos passam e ele não mais consegue ler nitidamente a esta distância. A nova posição confortável deve ser de 35 cm, o que o faz esticar o braço para ler as coisas na mão... Para trocar de óculos, o oculista vai receitar uma lente que vai permiti-lo ler a 25 cm novamente. A convergência destes óculos deverá ser, aproximadamente: Dados: A distância da superfície do olho (lente) à retina onde se formam as imagens é, em geral, 2 cm; 2 (...) Os saxofones e as clarinetas possuem um pequeno orifício perto da boquilha que pode abrir ou fechar por meio de uma chave de registro de graves e agudos. Com este orifício fechado, o saxofone se comporta como tubo fechado emitindo frequências mais graves. Com esse orifício aberto, o saxofone passa a se comportar como tubo aberto, formando um ventre onde antes havia um nodo. Consequentemente, os comprimentos de onda relativos a cada modo se reduzem à metade dos valores obtidos na outra configuração, produzindo sons com o dobro das frequências. Isso é o 15 que os músicos chamam de uma oitava acima. (...) (Reprodução de questão-modelo elaborada pelo Inep) Disponível em: <www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xviii/sys/resumos/T08 01-1.pdfem>. Acesso em: 2 jun. 2009. 3 Um dos modelos usados na caracterização dos sons ouvidos pelo ser humano baseia-se na hipótese de que ele funciona como um tubo ressonante. Neste caso, os sons externos produzem uma variação de pressão do ar no interior do canal auditivo, fazendo a membrana (tímpano) vibrar. Esse modelo pressupõe que o sistema funciona de forma equivalente à propagação de ondas sonoras em tubos com uma das extremidades fechadas pelo tímpano. As frequências que apresentam ressonância com o canal auditivo têm sua intensidade reforçada, enquanto outras podem ter sua intensidade atenuada. A maioria dos instrumentos de sopro são tubos fechados em uma ponta e aberto em outra. Vamos supor um saxofone como um tubo sonoro de 1,20 m de comprimento em local onde a velocidade do som é 336 m/s. Conforme sabemos, os harmônicos dos tubos abertos podem ser calculados por: E os dos tubos fechados: Determine a razão entre um harmônico quando o saxofone está com o orifício aberto, em relação ao respectivo harmônico quando o orifício está fechado, e comprove o que diz o texto. a) a) 0,025 kHz, valor que considera a frequência do primeiro harmônico como igual a nv/4L e equipara o ouvido a um tubo com ambas as extremidades abertas. b) 2,5 kHz, valor que considera a frequência do primeiro harmônico como igual a nv/4L e equipara o ouvido a um tubo com uma extremidade fechada. c) 10 kHz, valor que considera a frequência do primeiro harmônico como igual a nv/L e equipara o ouvido a um tubo com ambas as extremidades fechadas. d) 2.500 kHz, valor que expressa a frequência do primeiro harmônico como igual a nv/L, aplicável ao ouvido humano. e) 10.000 kHz, valor que expressa a frequência do primeiro harmônico como igual a nv/L, aplicável ao ouvido e a tubo aberto e fechado. para o terceiro harmônico, e então fica comprovada uma oitava. 350 1,7 210 harmônico, e para o terceiro b) somente se comprova se pudermos aproximar para 2. c) 420 210 2 para o terceiro harmônico, e fica comprovada uma oitava. d) 980 490 2 , sendo esta a razão entre os sétimos harmônicos. CARGA ELÉTRICA e) As letras c e d estão corretas; aliás, a (Fenômenos Elétricos e Magnéticos) razão se comprova para quaisquer 1 Para comparar a ação da força elétrica com a ação de atração gravitacional, um corpo de massa 20 g foi disparado do solo harmônicos de mesma ordem. 16 a) O movimento das partículas será parabólico e elas subirão para a placa em movimento uniforme. b) O movimento das partículas será parabólico e elas subirão com movimento uniformemente acelerado. c) O movimento das partículas será reto, oblíquo para cima, de forma que as de maior massa ficarão mais próximas do ponto de partida. d) O movimento das partículas será circular e a região ficará infestada delas de forma, que o dispositivo não terá o efeito desejado. e) O movimento será parabólico, uniformemente retardado e as partículas de maior massa não chegarão à placa coletora. com velocidade de 40 m/s, numa região submetida a um campo elétrico de 500 N/S, uniforme e vertical para cima. A carga do corpo é de 2,0 10–3 C. O campo gravitacional pode ser adotado como 10 m/s2. A razão entre as alturas neste disparo na presença do campo elétrico e na sua ausência, será: CORRENTE ELÉTRICA E A LEI DE OHM 2 A coifa eletrostática é um dispositivo que direciona a fumaça por um sistema de ventilação a um elemento ionizador, de modo que as partículas dotadas de carga elétrica atravessem uma região onde um campo as desvia provocando a adesão sobre uma superfície, eliminando-as do ambiente. 1 Uma situação prática bastante comum nas residências é a do "interruptor paralelo", também chamado three way. Nesses dispositivos é possível ligar ou desligar uma determinada lâmpada, de forma independente. O interruptor pode ficar, por exemplo, no ponto mais alto ou mais baixo de uma escada, ou em uma parede de entrada e outra na saída de um recinto. É uma forma de se acender uma lâmpada ao entrar em casa e não ter de voltar para apagá-la, o que significa caminhar no escuro algumas vezes. A chave com seta pode se deslocar entre 1 e 3 ou entre 2 e 4 – para cima e para baixo, portanto. Aquilo que chamamos de fase é uma entrada de energia que pode ter, por exemplo, potencial de 110 V. E o que chamamos de neutro apresenta potencial de 0 V. Desde que haja uma diferença de potencial entre dois pontos, podemos ter corrente elétrica nos condutores. Um industrial do ramo de alimentos pretende que as gotas de óleo provenientes de sua cozinha possam ser desviadas por uma coifa que ele mesmo tenta engenhar. O desenho abaixo, de forma rudimentar, explica seu projeto. Depois de passar pelo dispositivo ionizador, as gotículas de óleo, tornadas positivas, são aspiradas e entram na região onde existem dois campos elétricos e uniformes, apresentados na figura. Desprezamos a ação gravitacional. Se fechamos o circuito, isso faz com que a energia elétrica através da corrente alimente a lâmpada. É correto afirmar: 17 Analise as alternativas abaixo e indique em qual situação é possível acender de um lado e apagar do outro. • a) se a seta está em 1, na base da escada, enquanto a seta à esquerda, no topo da escada, está em 2, podemos subir a escada e acionar o interruptor passando a seta de 3 para 4, abrindo o circuito. b) se a seta à direita está em 3, na base da escada, enquanto a seta à esquerda, no topo da escada, está em 4, podemos subir a escada e acionar o interruptor passando a seta de 4 para 2, abrindo o circuito. c) se a seta à esquerda está em 2, no alto da escada, enquanto a seta à direita, na base da escada, está em 3, podemos descer a escada e acionar o interruptor passando a seta de 3 para 1, abrindo o circuito. d) se a seta à esquerda está em 4, no alto da escada, enquanto a seta à direita, na base da escada, está em 1, podemos descer a escada e acionar o interruptor passando a seta de 1 para 3, abrindo o circuito. e) as alternativas a e b estão corretas. • • Corpo seco: 120 V/100.000 W = 0,0012 A = 1,2 mA (o indivíduo leva apenas um leve choque). Corpo molhado: 120 V/1.000 W = 0,12 A = 120 mA (suficiente para provocar um ataque cardíaco). Pele rompida: 1.000 V/500 W = 2 A (parada cardíaca e sérios danos aos órgãos internos). Disponível em: Riscos de Choque Elétrico. <www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/eletric.htm>. A resistência de um chuveiro de 5.400 W/220 V tem o valor RC = 6,45 W, aproximadamente. Observando o circuito acima, uma pessoa que (seca) toca o chuveiro na circunstância em que o desenho ilustra, qual será o choque e suas consequências? a) A corrente será 1,1 mA, e a pessoa levará um breve choque. b) Na realidade a pessoa estará sob 220 V, com a mesma corrente que passa no chuveiro, e, portanto, desenvolverá sobre si a mesma potência, que lhe será fatal. c) A potência do choque sobre a pessoa será 121 W, correspondendo a um choque leve. d) A corrente que passa pela pessoa no circuito deverá ser a do chuveiro, porém ela levará um choque com potência do chuveiro; será um choque leve. e) A pessoa não levará choque algum porque está ligada à terra. 2 .A figura acima poderia ser um modelo rudimentar do circuito de um chuveiro. Se existe um contato da parte energizada com a carcaça do chuveiro, a pessoa que por descuido tocá-la, conforme a figura ilustra, irá permitir uma corrente através de si própria, de acordo com sua resistência naquele momento. A pele humana é um bom isolante e apresenta, quando seca, uma resistência à passagem da corrente elétrica de 100.000 . Quando molhada, porém, essa resistência cai para apenas 1.000 . A energia elétrica de alta voltagem, rapidamente rompe a pele, reduzindo a resistência do corpo para apenas 500 . Veja estes exemplos numéricos: os dois primeiros casos referem-se à baixa voltagem (corrente de 120 V) e o terceiro, à alta voltagem: FENÔMENOS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS 1 Pense nos aparelhos elétricos que, em geral, uma residência comum costuma ter. Imaginemos um apartamento de oito cômodos, com um casal e dois filhos, menino e menina. Em um determinado dia, à noite, os residentes estão em seus quartos e na sala. Temos uma TV ligada, um aparelho de som, as luzes incandescentes, um microcomputador, um videogame, e um celular sendo carregado. Suponhamos que nessa residência todas as ligações sejam 110 V, exceto o chuveiro, com 220 V. Abaixo 18 apresentamos as potências médias, em watts, para 110 V, dos aparelhos: I. A quantidade de energia máxima acumulada nesse capacitor será dada por: C U2 2 APARELHO DE SOM 3 EM 1 80 w CARREGADOR DE BATERIA DE CELULAR 5w CHUVEIRO ELÉTRICO 7.500 w/220 V LÂMPADA INCANDESCENTE 100 w MICROCOMPUTADOR 120 w SECADOR DE CABELOS PEQUENO 600 w TV EM CORES 29" 110 w VÍDEO DVD 10 w VIDEOGAME 15 w II. A C U2 2 III. O trabalho que a bateria realizou sobre esse capacitor ao carregá-lo é dado por: Analise as afirmativas abaixo: I. energia potencial máxima desse capacitor será dada por: C U2 2 Tratando todos esses aparelhos como se fossem resistores, com todos os mencionados no texto ligados, a resistência equivalente seria 17 , arredondados. IV. Com o capacitor desligado da bateria, se afastamos as placas do capacitor para duas vezes em relação à distância d anterior, a energia armazenada aumenta para: C U2 V. Enquanto afastamos as placas do capacitor, conforme citado na afirmativa anterior, a quantidade de cargas diminui. II. Tratando todos esses aparelhos como se fossem resistores, quanto maior o número de aparelhos ligados, maior será a resistência equivalente total. III. Se algum dos residentes resolver ligar o chuveiro, a resistência equivalente total passará a ser menor que 17 , se pudermos considerá-los como resistores. São corretas: a) As afirmativas I, II e V. b) As afirmativas I, III e V. c) As afirmativas I, II, III e V. d) As afirmativas I, II, III e IV. e) A afirmativa IV somente. IV. O chuveiro é um elemento no circuito que, por ter maior potência, promove o maior consumo. V. Na prática, qualquer elemento do circuito que é acionado (aceso) representa uma resistência a mais no circuito, em paralelo. Menor resistência, maior corrente, maior potência e maior consumo. INDUÇÃO E ONDAS ELETROMAGNÉTICAS 1 Prevenção de problemas de indução magnética em cabos de comunicação (...) Correntes de magnitude surpreendentemente elevadas podem circular nos cabos de comunicação metálicos quando os mesmos se encontram próximos a circuitos de alta corrente. (...) A título de exemplo, (...) uma corrente primária de 10.000 A em uma fase pode induzir 75 A no cabo de comunicação. Essa corrente induzida poderia danificar ou afetar relés, medidores, ou outros equipamentos. São corretas: a) I, II, III b) I, II, IV e V c) I, III, IV e V d) somente a I e) somente a V 2 Um capacitor plano que tem capacitância C, e tensão entre as placas U, encontra-se carregado e desligado da bateria. Analise as afirmativas abaixo: Prevenção de Problemas de Indução Magnética em Cabos de Comunicação, 19 c) Não especificamente à corrente de alta tensão associada à flutuação do valor de um campo magnético estabelecido em um cabo de comunicação metálico. Como a lei de Faraday preconiza que a variação desse fluxo independe do tempo ou da magnitude do campo magnético, mas simplesmente depende de sua existência, isso representa sempre uma corrente significativa, e pode gerar danos aos equipamentos. d) Ao estabelecimento de uma corrente induzida no cabo metálico, a lei de Faraday nos diz que a flutuação do campo magnético próximo a um condutor metálico aparecerá desde que a corrente do cabo esteja no mesmo sentido da corrente geradora do campo magnético paralelo, e esse parece ser o caso relatado ou advertido no manual. e) A um caso inusitado de aparecimento de altos valores de corrente, não usual, portanto, em nosso dia a dia, mas suficientemente amparado na lei de Faraday, que diz haver atração entre cabos onde as correntes possuam magnitudes próximas e sentidos contrários de deslocamento. SCHWEITZER ENGINEERING LABORATORIES, BRASIL LTDA., SEL, Roberts, Jeff and Weber, Mark Schweitzer Engineering Laboratories, Brasil Ltda. – Campinas – SP. p. 7. Disponível em: <www.selinc.com.br>. Acesso em: 9 jun. 2009. A figura abaixo, retirada do mesmo arquivo, ilustra: O texto, sobre indução magnética, analisado sob a luz dos conhecimentos da lei de Faraday, se refere corretamente a: a) Uma corrente alternada em cabos de alta tensão que, por ser alternada, varia permanentemente o fluxo de campo magnético que atinge o circuito paralelo. Como a lei de Faraday preconiza que uma força eletromotriz é induzida a partir de um fluxo oscilante, aparece corrente elétrica no cabo paralelo. Essa fem induzida é diretamente ligada à ordem de grandeza do campo estabelecido em fluxo variante, e inversamente proporcional ao tempo. b) Qualquer corrente de alta ou baixa tensão pode estabelecer no entorno de si um campo magnético. A simples existência de campo magnético em um cabo de comunicação metálico poderia defletir os sinais de comunicação e com isso gerar uma corrente caótica que com o tempo venha a gerar danos e falhas. 2 “Quando o fluxo indutor está aumentando, o fluxo induzido tem sentido oposto; quando o fluxo indutor está diminuindo, o fluxo induzido tem o mesmo sentido que o indutor.” Esse enunciado é a lei a) de Ampère b) de Faraday c) de Biot - Savart d) de Lenz e) de Coulomb 20 QUESTÕES DE ENEM’s ANTERIORES MECÂNICA 01- Em uma prova de 100 m rasos, o desempenho típico de um corredor padrão é representado pelo gráfico a seguir: Em que intervalo de tempo o corredor apresenta ACELERAÇÃO máxima? a) Entre 0 e 1 segundo. b) Entre 1 e 5 segundos. c) Entre 5 e 8 segundos. d) Entre 8 e 11 segundos. e) Entre 12 e 15 segundos. 2. Em que intervalo de tempo o corredor apresenta aceleração máxima a) Entre 0 e 1 segundo. b) Entre 1 e 5 segundos. c) Entre 5 e 8 segundos. d) Entre 8 e 11 segundos. e) Entre 9 e 15 segundos. 3. Seu olhar Na eternidade Eu quisera ter Tantos anos-luz Quantos fosse precisar Pra cruzar o túnel Do tempo do seu olhar (Gilberto Gil, 1984) Gilberto Gil usa na letra da música a palavra composta anos-luz. O sentido prático, em geral, não é obrigatoriamente o mesmo que na ciência. Na Física, ano-luz é uma medida que relaciona a velocidade da luz e o tempo de um ano e que, portanto, se refere a: a) b) c) d) e) Tempo. Aceleração. Distância. Velocidade. Luminosidade. 4 As cidades de Quito e Cingapura encontram-se próximas à linha do Equador e em pontos diametralmente opostos no globo terrestre. Considerando o raio da Terra igual a 6 370km, pode-se afirmar que um avião saindo de Quito, voando em media 800km/h, descontando as paradas escala, chega a Cingapura em aproximadamente: a)16 horas. b)20 horas. c)25 horas. 21 d)32 horas. e)36 horas. 5. As bicicletas possuem uma corrente que liga uma coroa dentada dianteira, movimentada pelos pedais, a uma coroa localizada no eixo da roda traseira, como mostra a figura. O número de voltas dadas pela roda traseira a cada pedalada depende do tamanho relativo destas coroas. a) b) c) d) e) 6. Quando se dá uma pedalada na bicicleta ao lado (isto é, quando a coroa acionada pelos pedais dá uma volta completa), qual é a distância aproximada percorrida pela bicicleta, sabendo-se que o comprimento de um círculo de raio R é igual a 2πR, onde π = 3? a) 1,2 m b) 2,4 m c) 7,2 m d) 14,4 m e) 48,0 m 7. Com relação ao funcionamento de uma bicicleta de marchas, onde cada marcha é uma combinação de uma das coroas dianteiras com uma das coroas traseiras, são formuladas as seguintes afirmativas: I. numa bicicleta que tenha duas coroas dianteiras e cinco traseiras, temos um total de dez marchas possíveis onde cada marcha representa a associação de uma das coroas dianteiras com uma das traseiras. II. em alta velocidade, convém acionar a coroa dianteira de maior raio com a coroa traseira de maior raio também. lll.em uma subida íngreme, convém acionar a coroa dianteira de menor raio e a coroa traseira de maior raio. Entre as afirmações acima, estão corretas: 22 a) I e III apenas. b) I, II e III. c) I e II apenas. d) II apenas. e)III apenas. 8. Um portão está fixo em um muro por duas dobradiças A e B, conforme mostra a figura, sendo P o peso do portão. a)é mais provável que a dobradiça A arrebente primeiro que a B. b)é mais provável que a dobradiça B arrebente primeiro que a A c)seguramente as dobradiças A e B arrebentarão simultaneamente. d)nenhuma delas sofrerá qualquer esforço. e)o portão quebraria ao meio, ou nada sofreria. 9. A tabela abaixo resume alguns dados importantes sobre os satélites de Júpiter. Nome Diâmetro (km) Distância média ao centro de Júpiter (km) Período orbital (dias terrestres) Io 3.642 421.800 1,8 Europa 3.138 670.900 3,6 Ganimedes 5.262 1.070.000 7,2 Calisto 4.800 1.880.000 16,7 Ao observar os satélites de Júpiter pela primeira vez, Galileu Galilei fez diversas anotações e tirou importantes conclusões sobre a estrutura de nosso universo. A figura abaixo reproduz uma anotação de Galileu referente a Júpiter e seus satélites. De acordo com essa representação e com os dados da tabela, os pontos indicados por 1, 2, 3 e 4 correspondem, respectivamente, a: a) b) c) d) e) Io, Europa, Ganimedes e Calisto. Ganimedes, Io, Europa e Calisto. Europa, Calisto, Ganimedes e Io. Calisto, Ganimedes, Io e Europa. Calisto, Io, Europa e Ganimedes. 10. Pelas normas vigentes, o litro do álcool hidratado que abastece os veículos deve ser constituído de 96% de álcool puro e 4% de água (em volume). As densidades desses componentes são dadas na tabela. Substância Densidade (grama/litro) água 1000 álcool 800 Um técnico de um órgão de defesa do consumidor inspecionou cinco postos suspeitos de venderem álcool hidratado fora das normas. Colheu uma amostra do produto em cada posto, mediu a densidade de cada uma, obtendo: 23 posto densidade do combustível (grama/litro) I 822 II 820 III 815 IV 808 V 805 A partir desses dados, o técnico pôde concluir que estavam com o combustível adequado somente os postos a) b) c) d) e) I e II. I e III. II e IV. III e V. IV e V 11. O esquema abaixo mostra, em termos de potência (energia/tempo), aproximadamente, o fluxo de energia, a partir de uma certa quantidade de combustível vinda do tanque de gasolina, em um carro viajando com velocidade constante. O esquema mostra que, na queima da gasolina, no motor de combustão, uma parte considerável de sua energia é dissipada. Essa perda é da ordem de: a) b) c) d) e) 80% 70% 50% 30% 20% TERMOLOGIA 12. A adaptação dos integrantes da seleção brasileira de futebol à altitude de La Paz foi muito comentada em 1995, por ocasião de um torneio, como pode ser lido no texto abaixo. “A seleção brasileira embarca hoje para La Paz, capital da Bolívia, situada a 3.700 metros de altitude, onde disputará o torneio Interamérica. A adaptação deverá ocorrer em um prazo de 10 dias, aproximadamente. O organismo humano, em altitudes elevadas, necessita desse tempo para se adaptar, evitando-se, assim, risco de um colapso circulatório.” (Adaptado da revista Placar, edição fev.1995) A adaptação da equipe foi necessária principalmente porque a atmosfera de La Paz, quando comparada à das cidades brasileiras, apresenta: a) menor pressão e menor concentração de oxigênio. b) maior pressão e maior quantidade de oxigênio. c) maior pressão e maior concentração de gás carbônico. d) menor pressão e maior temperatura. e) maior pressão e menor temperatura. 24 13. Uma garrafa de vidro e uma lata de alumínio, cada uma contendo 330 mL de refrigerante, são mantidas em um refrigerador pelo mesmo longo período de tempo. Ao retirá-las do refrigerador com as mãos desprotegidas, tem-se a sensação de que a lata está mais fria que a garrafa. É correto afirmar que: a) a lata está realmente mais fria, pois a capacidade calorífica da garrafa é maior que a da lata. b) a lata está de fato menos fria que a garrafa, pois o vidro possui condutividade menor que o alumínio. c) a garrafa e a lata estão à mesma temperatura, possuem a mesma condutividade térmica, e a sensação deve-se à diferença nos calores específicos. d) a garrafa e a lata estão à mesma temperatura, e a sensação é devida ao fato de a condutividade térmica do alumínio ser maior que a do vidro. e) a garrafa e a lata estão à mesma temperatura, e a sensação é devida ao fato de a condutividade térmica do vidro ser maior que a do alumínio. 14. Ainda hoje, é muito comum as pessoas utilizarem vasilhames de barro (moringas ou potes de cerâmica não esmaltada) para conservar água a uma temperatura menor do que a do ambiente. Isso ocorre porque: a) o barro isola a água do ambiente, mantendo-a sempre a uma temperatura menor que a dele, como se fosse isopor. b) o barro tem poder de “gelar” a água pela sua composição química. Na reação, a água perde calor. c) o barro é poroso, permitindo que a água passe através dele. Parte dessa água evapora, tomando calor da moringa e do restante da água, que são assim resfriadas. d) o barro é poroso, permitindo que a água se deposite na parte de fora da moringa. A água de fora sempre está a uma temperatura maior que a de dentro. e) a moringa é uma espécie de geladeira natural, liberando substâncias higroscópicas que diminuem naturalmente a temperatura da água. 15. Nas discussões sobre a existência de vida fora da Terra, Marte tem sido um forte candidato a hospedar vida. No entanto, há ainda uma enorme variação de critérios e considerações sobre a habitabilidade de Marte, especialmente no que diz respeito à existência ou não de água líquida. Alguns dados comparativos entre a Terra e Marte estão apresentados na tabela. Com base nesses dados, é possível afirmar que, dentre os fatores abaixo, aquele mais adverso à existência de água líquida em Marte é sua: a) b) c) d) e) grande distância ao Sol. massa pequena. aceleração da gravidade pequena. atmosfera rica em CO2 . temperatura média muito baixa. 16. A tabela a seguir registra a pressão atmosférica em diferentes altitudes, e o gráfico relaciona a pressão de vapor da água em função da temperatura 25 Altitude (km) 0 1 2 4 6 8 10 Pressão atmosférica (mm Hg) 760 600 480 300 170 120 100 Um líquido, num frasco aberto, entra em ebulição a partir do momento em que a sua pressão de vapor se iguala à pressão atmosférica. Assinale a opção correta, considerando a tabela, o gráfico e os dados apresentados, sobre as seguintes cidades: Natal (RN) Campos do Jordão (SP) Pico da Neblina (RR) A temperatura de ebulição será: a) b) c) d) e) nível do mar. altitude 1628m. altitude 3014 m. maior em Campos do Jordão. menor em Natal. menor no Pico da Neblina. igual em Campos do Jordão e Natal. não dependerá da altitude. 17 A gasolina é vendida por litro, mas em sua utilização como combustível, a massa é o que importa. Um aumento da temperatura do ambiente leva a um aumento no volume da gasolina. Para diminuir os efeitos práticos dessa variação, os tanques dos postos de gasolina são subterrâneos. Se os tanques não fossem subterrâneos: I. Você levaria vantagem ao abastecer o carro na hora mais quente do dia pois estaria comprando mais massa por litro de combustível. II. Abastecendo com a temperatura mais baixa, você estaria comprando mais massa de combustível para cada litro. III. Se a gasolina fosse vendida por kg em vez de por litro, o problema comercial decorrente da dilatação da gasolina estaria resolvido. Destas considerações, somente a) I é correta. b) II é correta. c) III é correta. d) I e II são corretas. e) II e III são corretas. 18. A panela de pressão permite que os alimentos sejam cozidos em água muito mais rapidamente do que em panelas convencionais. Sua tampa possui uma borracha de vedação que não deixa o vapor escapar, a não ser através de um orifício central sobre o qual assenta um peso que controla a pressão. Quando em uso, desenvolvese uma pressão elevada no seu interior. Para a sua operação segura, é necessário observar a limpeza do orifício central e a existência de uma válvula de segurança, normalmente situada na tampa. O esquema da panela de pressão e um diagrama de fase da água são apresentados abaixo. 26 A vantagem do uso de panela de pressão é a rapidez para o cozimento de alimentos e isto se deve a) b) c) d) e) à pressão no seu interior, que é igual à pressão externa. à temperatura de seu interior, que está acima da temperatura de ebulição da água no local. à quantidade de calor adicional que é transferida à panela. à quantidade de vapor que está sendo liberada pela válvula. à espessura da sua parede, que é maior que a das panelas comuns. 19. Se, por economia, abaixarmos o fogo sob uma panela de pressão logo que se inicia a saída de vapor pela válvula, de forma simplesmente a manter a fervura, o tempo de cozimento: a) b) c) d) e) será maior porque a panela “esfria”. será menor, pois diminui a perda de água. será maior, pois a pressão diminui. será maior, pois a evaporação diminui. não será alterado, pois a temperatura não varia. Enunciado para as questões 20 e 21 A refrigeração e o congelamento de alimentos são responsáveis por uma parte significativa do consumo de energia elétrica numa residência típica. 20. Para diminuir as perdas térmicas de uma geladeira, podem ser tomados alguns cuidados operacionais: I. Distribuir os alimentos nas prateleiras deixando espaços vazios entre eles, para que ocorra a circulação do ar frio para baixo e do quente para cima. II. Manter as paredes do congelador com camada bem espessa de gelo, para que o aumento da massa de gelo aumente a troca de calor no congelador. III. Limpar o radiador (“grade” na parte de trás) periodicamente, para que a gordura e a poeira que nele se depositam não reduzam a transferência de calor para o ambiente. Para uma geladeira tradicional é correto indicar, apenas: a) a operação I. b) a operação II. c) as operações I e II. d) as operações I e III. e) as operações II e III. 21. A padronização insuficiente e a ausência de controle na fabricação podem também resultar em perdas significativas de energia através das paredes da geladeira. Essas perdas, em função da espessura das paredes, para geladeiras e condições de uso típicas, são apresentadas na tabela. Espessura das paredes (cm) Perda térmica mensal (kWh) 27 2 65 4 35 6 25 10 15 Considerando uma família típica, com consumo médio mensal de 200 kWh, a perda térmica pelas paredes de uma geladeira com 4 cm de espessura, relativamente a outra de 10 cm, corresponde a uma porcentagem do consumo total de eletricidade da ordem de: a) b) c) d) e) 30% 20%. 10%. 5%. 1%. 22. O resultado da conversão direta de energia solar é uma das várias formas de energia alternativa de que se dispõe. O aquecimento solar é obtido por uma placa escura coberta por vidro, pela qual passa um tubo contendo água. A água circula, conforme mostra o esquema abaixo. Fonte: Adaptado de PALZ, Wolfgang. Energia solar e fontes alternativas. Hemus, 1981. São feitas as seguintes afirmações quanto aos materiais utilizados no aquecedor solar: . I. II. III. o reservatório de água quente deve ser metálico para conduzir melhor o calor. a cobertura de vidro tem como função reter melhor o calor, de forma semelhante ao que ocorre em uma estufa. a placa utilizada é escura para absorver melhor a energia radiante do Sol, aquecendo a água com maior eficiência. Dentre as afirmações acima, pode-se dizer que, apenas está(ão) correta(s): a) b) c) d) e) I I e II II I e III II e III 23. Os seres humanos podem tolerar apenas certos intervalos de temperatura e umidade relativa (UR), e, nessas condições, outras variáveis, como os efeitos do sol e do vento, são necessárias para produzir condições confortáveis, nas quais as pessoas podem viver e trabalhar. O gráfico mostra esses intervalos: 28 A tabela mostra temperaturas e umidades relativas do ar de duas cidades, registradas em três meses do ano. Com base nessas informações, pode-se afirmar que condições ideais são observadas em: a) b) c) d) e) Curitiba com vento em março, e Campo Grande, em outubro. Campo Grande com vento em março, e Curitiba com sol em maio. Curitiba, em outubro, e Campo Grande com sol em março. Campo Grande com vento em março, Curitiba com sol em outubro. Curitiba, em maio, e Campo Grande, em outubro. 24. Numa área de praia, a brisa marítima é uma conseqüência da diferença no tempo de aquecimento do solo e da água, apesar de ambos estarem submetidos às mesmas condições de irradiação solar. No local (solo) que se aquece mais rapidamente, o ar fica mais quente e sobe, deixando uma área de baixa pressão, provocando o deslocamento do ar da superfície que está mais fria (mar). À noite, ocorre um processo inverso ao que se verifica durante o dia. Como a água leva mais tempo para esquentar (de dia), mas também leva mais tempo para esfriar (à noite), o fenômeno noturno (brisa terrestre) pode ser explicado da seguinte maneira: a) O ar que está sobre a água se aquece mais; ao subir, deixa uma área de baixa pressão, causando um deslocamento de ar do continente para o mar. b) O ar mais quente desce e se desloca do continente para a água, a qual não conseguiu reter calor durante o dia. c) O ar que está sobre o mar se esfria e dissolve-se na água; forma-se, assim, um centro de baixa pressão, que atrai o ar quente do continente. 29 d) O ar que está sobre a água se esfria, criando um centro de alta pressão que atrai massas de ar continental. O ar sobre o solo, mais quente, é deslocado para o mar, equilibrando a baixa temperatura do ar que está sobre o mar. ÓPTICA 25. A sombra de uma pessoa que tem 1,80 m de altura mede 60 cm. No mesmo momento, a seu lado, a sombra projetada de um poste mede 2,00 m. Se, mais tarde, a sombra do poste diminuiu 50cm, a sombra da pessoa passou a medir : a) 30 cm b) 45 cm c) 50 cm d) 80 cm e) 90 cm ENUNCIADO PARA AS QUESTÕES 26 E 27 No primeiro dia de inverno no Hemisfério Sul, uma atividade de observação de sombras é realizada por alunos de Macapá, Porto Alegre e Recife. Para isso, utiliza-se uma vareta de 30 cm fincada no chão na posição vertical. Para marcar o tamanho e a posição da sombra, o chão é forrado com uma folha de cartolina, como mostra a figura: Nas figuras abaixo, estão representadas as sombras projetadas pelas varetas nas três cidades, no mesmo instante, ao meio-dia. A linha pontilhada indica a direção Norte-Sul. 26. Levando-se em conta a localização destas três cidades no mapa, podemos afirmar que os comprimentos das sombras serão tanto maiores quanto maior for o afastamento da cidade em relação ao a) litoral b) Equador 30 c) nível do mar d) Trópico de Capricórnio. e) Meridiano de Greenwich 27 Pelos resultados da experiência, num mesmo instante, em Recife a sombra se projeta à direita e nas outras duas cidades à esquerda da linha pontilhada na cartolina. É razoável, então, afirmar que existe uma localidade em que a sombra deverá estar bem mais próxima da linha pontilhada, em vias de passar de um lado para o outro. Em que localidade, dentre as listadas abaixo, seria mais provável que isso ocorresse? a) Natal. b) Manaus. c) Cuiabá. d) Brasília. e) Boa Vista. 28. Um grupo de pescadores pretende passar um final de semana do mês de setembro, embarcado, pescando em um rio. Uma das exigências do grupo é que, no final de semana a ser escolhido, as noites estejam iluminadas pela lua o maior tempo possível. A figura representa as fases da lua no período proposto. Considerando-se as características de cada uma das fases da lua e o comportamento desta no período delimitado, pode-se afirmar que, dentre os fins de semana, o que melhor atenderia às exigências dos pescadores corresponde aos dias a) 08 e 09 de setembro. b) 15 e 16 de setembro. c) 22 e 23 de setembro. d) 29 e 30 de setembro. e) 06 e 07 de outubro. 29. A figura abaixo mostra um eclipse solar no instante em que é fotografado em cinco diferentes pontos do planeta. Três dessas fotografias estão reproduzidas abaixo. As fotos poderiam corresponder, respectivamente, aos pontos: a) III, V e II. b) II, III e V. c) II, IV e III. 31 d) I, II e III. e) I, II e V. ELETRICIDADE O Enunciado para as questões 30 a 32 O diagrama abaixo representa a energia solar que atinge a Terra e sua utilização na geração de eletricidade. A energia solar é responsável pela manutenção do ciclo da água, pela movimentação do ar, e pelo ciclo do carbono que ocorre através da fotossíntese dos vegetais, da decomposição e da respiração dos seres vivos, além da formação de combustíveis fósseis. . 30. De acordo com o diagrama, a humanidade aproveita, na forma de energia elétrica, uma fração da energia recebida como radiação solar, correspondente a: a) b) c) d) e) 4 x10 -9 2,5 x10 -6 4 x10 -4 2,5 x10 -3 4 x10 -2 31. De acordo com este diagrama, uma das modalidades de produção de energia elétrica envolve combustíveis fósseis. A modalidade de produção, o combustível e a escala de tempo típica associada à formação desse combustível são, respectivamente, a) b) c) d) e) hidroelétricas - chuvas - um dia hidroelétricas - aquecimento do solo - um mês termoelétricas - petróleo - 200 anos termoelétricas - aquecimento do solo - 1 milhão de anos termoelétricas - petróleo - 500 milhões de anos 32. No diagrama estão representadas as duas modalidades mais comuns de usinas elétricas, as hidroelétricas e as termoelétricas. No Brasil, a construção de usinas hidroelétricas deve ser incentivada porque essas I. utilizam fontes renováveis, o que não ocorre com as termoelétricas que utilizam fontes que necessitam de bilhões de anos para serem reabastecidas. II. apresentam impacto ambiental nulo, pelo represamento das águas no curso normal dos rios. III. aumentam o índice pluviométrico da região de seca do Nordeste, pelo represamento de águas. Das três afirmações acima, somente a) I está correta. b) II está correta. c) III está correta. d) I e II estão corretas. 32 e) II e III estão corretas. 33. Lâmpadas incandescentes são normalmente projetadas para trabalhar com a tensão da rede elétrica em que serão ligadas. Em 1997, contudo, lâmpadas projetadas para funcionar com 127 V foram retiradas do mercado e, em seu lugar, colocaram-se lâmpadas concebidas para uma tensão de 120 V. Segundo dados recentes, essa substituição representou uma mudança significativa no consumo de energia elétrica para cerca de 80 milhões de brasileiros que residem nas regiões em que a tensão da rede é de 127V. A tabela abaixo apresenta algumas características de duas lâmpadas de 60 W, projetadas respectivamente para 127 V (antiga) e 120 V (nova), quando ambas encontram-se ligadas numa rede de 127 V. Lâmpada (projeto original) Tensão da rede elétrica Potência medida (watt) Luminosidade medida (lúmens) Vida útil média (horas) 60 W – 127 V 127 V 60 750 1000 60 W – 120 V 127 V 65 920 1452 Acender uma lâmpada de 60W e 120V em um local onde a tensão na tomada é de 127V, comparativamente a uma lâmpada de 60W e 127V no mesmo local tem como resultado: a) b) c) d) e) mesma potência, maior intensidade de luz e maior durabilidade. mesma potência, maior intensidade de luz e menor durabilidade. maior potência, maior intensidade de luz e maior durabilidade. maior potência, maior intensidade de luz e menor durabilidade. menor potência, menor intensidade de luz e menor durabilidade. Enunciado para as questões 34 e 35 34. A distribuição média, por tipo de equipamento, do consumo de energia elétrica nas residências no Brasil é apresentada no gráfico. Em associação com os dados do gráfico, considere as variáveis: I. Potência do equipamento. II. Horas de funcionamento. III. Número de equipamentos. O valor das frações percentuais do consumo de energia depende de a) b) c) d) e) I, apenas. II, apenas. I e II, apenas. II e III, apenas. I, II e III. 35. Como medida de economia, em uma residência com 4 moradores, o consumo mensal médio de energia elétrica foi reduzido para 300 kWh. Se essa residência obedece à distribuição dada no gráfico, e se nela há um único chuveiro de 5000 W, pode-se concluir que o banho diário de cada morador passou a ter uma duração média, em minutos, de: a) 2,5. b) 5,0. 33 c) 7,5. d) 10,0. e) 12,0. 36. O consumo total de energia nas residências brasileiras envolve diversas fontes, como eletricidade, gás de cozinha, lenha, etc. O gráfico mostra a evolução do consumo de energia elétrica residencial, comparada com o consumo total de energia residencial, de 1970 a 1995. Verifica-se que a participação percentual da energia elétrica no total de energia gasto nas residências brasileiras cresceu entre 1970 e 1995, passando, aproximadamente, de a) b) c) d) e) 10% para 40%. 10% para 60%. 20% para 60%. 25% para 35%. 40% para 80%. 37. A figura mostra o tubo de imagens dos aparelhos de televisão usado para produzir as imagens sobre a tela. Os elétrons do feixe emitido pelo canhão eletrônico são acelerados por uma tensão de milhares de volts e passam por um espaço entre bobinas onde são defletidos por campos magnéticos variáveis, de forma a fazerem a varredura da tela. Nos manuais que acompanham os televisores é comum encontrar, entre outras, as seguintes recomendações: I. Nunca abra o gabinete ou toque as peças no interior do televisor. II. Não coloque seu televisor próximo de aparelhos domésticos com motores elétricos ou ímãs. Estas recomendações estão associadas, respectivamente, aos aspectos de a) riscos pessoais por alta tensão / perturbação ou deformação de imagem por campos externos. b) proteção dos circuitos contra manipulação indevida / perturbação ou deformação de imagem por campos externos. c) riscos pessoais por alta tensão / sobrecarga dos circuitos internos por ações externas. d) proteção dos circuitos contra a manipulação indevida / sobrecarga da rede por fuga de corrente. e) proteção dos circuitos contra manipulação indevida / sobrecarga dos circuitos internos por ação externa. 38. “... O Brasil tem potencial para produzir pelo menos 15 mil megawatts por hora de energia a partir de fontes alternativas. 34 Somente nos Estados da região Sul, o potencial de geração de energia por intermédio das sobras agrícolas e florestais é de 5.000 megawatts por hora. Para se ter uma idéia do que isso representa, a usina hidrelétrica de Ita, uma das maiores do país, na divisa entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, gera 1.450 megawatts de energia por hora." Esse texto, transcrito de um jornal de grande circulação, contém, pelo menos, um erro conceitual ao apresentar valores de produção e de potencial de geração de energia. Esse erro consiste em a) b) c) d) e) apresentar valores muito altos para a grandeza energia. usar unidade megawatt para expressar os valores de potência. usar unidades elétricas para biomassa. fazer uso da unidade incorreta megawatt por hora. apresentar valores numéricos incompatíveis com as unidades. 39. Em usinas hidrelétricas, a queda d.água move turbinas que acionam geradores. Em usinas eólicas, os geradores são acionados por hélices movidas pelo vento. Na conversão direta solar-elétrica são células fotovoltaicas que produzem tensão elétrica. Além de todos produzirem eletricidade, esses processos têm em comum o fato de a) b) c) d) e) não provocarem impacto ambiental. independerem de condições climáticas. a energia gerada poder ser armazenada. utilizarem fontes de energia renováveis. dependerem das reservas de combustíveis fósseis. 40. Entre as inúmeras recomendações dadas para a economia de energia elétrica em uma residência, destacamos as seguintes: Substitua lâmpadas incandescentes por fluorescentes compactas. Evite usar o chuveiro elétrico com a chave na posição "inverno" ou "quente". Acumule uma quantidade de roupa para ser passada a ferro elétrico de uma só vez. Evite o uso de tomadas múltiplas para ligar vários aparelhos simultaneamente. Utilize, na instalação elétrica, fios de diâmetros recomendados às suas finalidades. A característica comum a todas essas recomendações é a proposta de economizar energia através da tentativa de, no dia-a-dia, reduzir a) b) c) d) e) a potência dos aparelhos e dispositivos elétricos. o tempo de utilização dos aparelhos e dispositivos. o consumo de energia elétrica convertida em energia térmica. o consumo de energia térmica convertida em energia elétrica. o consumo de energia elétrica através de correntes de fuga. 41. Na comparação entre diferentes processos de geração de energia, devem ser considerados aspectos econômicos, sociais e ambientais. Um fator economicamente relevante nessa comparação é a eficiência do processo. Eis um exemplo: a utilização do gás natural como fonte de aquecimento pode ser feita pela simples queima num fogão (uso direto), ou pela produção de eletricidade em uma termoelétrica e uso de aquecimento elétrico (uso indireto). Os rendimentos correspondentes a cada etapa de dois desses processos estão indicados entre parênteses no esquema. 35 Na comparação das eficiências, em termos globais, entre esses dois processos (direto e indireto), verifica-se que a) b) c) d) e) a menor eficiência de P2 deve-se, sobretudo, ao baixo rendimento da termoelétrica. a menor eficiência de P2 deve-se, sobretudo, ao baixo rendimento na distribuição. a maior eficiência de P2 deve-se ao alto rendimento do aquecedor elétrico. a menor eficiência de P1 deve-se, sobretudo, ao baixo rendimento da fornalha. a menor eficiência de P1 deve-se, sobretudo, ao alto rendimento de sua distribuição. Enunciado para as questões 42 a 44 Na figura abaixo está esquematizado um tipo de usina utilizada na geração de eletricidade. 42. Analisando o esquema é possível identificar que se trata de uma usina: a) hidrelétrica, porque a água corrente baixa a temperatura da turbina. b) hidrelétrica, porque a usina faz uso da energia cinética da água. c) termoelétrica, porque no movimento das turbinas ocorre aquecimento. d) eólica, porque a turbina é movida pelo movimento da água. e) nuclear, porque a energia é obtida do núcleo das moléculas de água. 43. A eficiência de uma usina, do tipo da representada na figura da questão anterior, é da ordem de 0,9, ou seja, 90% da energia da água no início do processo se transforma em energia elétrica. A usina Ji-Paraná, do Estado de Rondônia, tem potência instalada de 512 Milhões de Watt, e a barragem tem altura de aproximadamente 120m. A vazão do rio Ji-Paraná, em litros de água por segundo, deve ser da ordem de: a) b) c) d) e) 50 500 5.000 50.000 500.000 44. No processo de obtenção de eletricidade, ocorrem várias transformações de energia. Considere duas delas: I. cinética em elétrica II. potencial gravitacional em cinética Analisando o esquema, é possível identificar que elas se encontram, respectivamente, entre: a) I- a água no nível h e a turbina, b) I- a água no nível h e a turbina, c) I- a turbina e o gerador, d) I- a turbina e o gerador, e) I- o gerador e a torre de distribuição, II- o gerador e a torre de distribuição. II- a turbina e o gerador. II- a turbina e o gerador. II- a água no nível h e a turbina. II- a água no nível h e a turbina. 45. A energia térmica liberada em processos de fissão nuclear pode ser utilizada na geração de vapor para produzir energia mecânica que, por sua vez, será convertida em energia elétrica. Abaixo está representado um esquema básico de uma usina de energia nuclear. 36 Com relação ao impacto ambiental causado pela poluição térmica no processo de refrigeração da usina nuclear, são feitas as seguintes afirmações: I. O aumento na temperatura reduz, na água do rio, a quantidade de oxigênio nela dissolvido, que é essencial para a vida aquática e para a decomposição da matéria orgânica. II. O aumento da temperatura da água modifica o metabolismo dos peixes. III. O aumento na temperatura da água diminui o crescimento de bactérias e de algas, favorecendo o desenvolvimento da vegetação. Das afirmativas acima, somente está (ão) correta(s): a) b) c) d) e) I. II. III. I e II. II e III. A partir do esquema são feitas as seguintes afirmações: I. A energia liberada na reação é usada para ferver a água que, como vapor a alta pressão, aciona a turbina. II. A turbina, que adquire uma energia cinética de rotação, é acoplada mecanicamente ao gerador para produção de energia elétrica. III. A água depois de passar pela turbina é pré-aquecida no condensador e bombeada de volta ao reator. Dentre as afirmações acima, somente está (ão) correta(s): a) b) c) d) e) I II III I e II II e III 37