Ivan – segunda chamada 1- Em plataformas continentais onde existe um deságüe de rio considerável, o rio pode gerar uma corrente costeira que obedece a dinâmica de uma onda de Kelvin, ou seja, em uma costa leste no hemisfério sul essa corrente deve fluir em direção ao equador. Descreva a formação desta corrente costeira, assumindo uma latitude temperada (45S) O aporte de água doce gera gradiente de salinidade, consequentemente de densidade e por fim de pressão. A água vai escoar na direção do gradiente de pressão e se esse movimento ocorre por um tempo, a força de Coriolis começa a atuar. Com a tendência a entrar em equilíbrio geostrófico, a força de Coriolis deflete parte do fluxo para a esquerda no caso do HS, direcionando a corrente em direção ao Equador (giro anticiclônico). 2- A dinâmica descrita na questão anterior ocorreria em qualquer latitude? Sim ou não, pq? Ocorreria com o Rio Amazonas? Pq? Não. Pois para uma corrente ser influenciada pela rotação da Terra ela precisa apresentar um período maior que o tempo inercial e deve apresentar o raio da pluma maior que o raio de deformação de Rossby. No caso do Rio Amazonas, devido à sua proximidade do Equador, a força de Coriolis tende a zero e o Raio de deformação de Rossby tende ao infinito, por isso essa pluma não é influenciada pela rotação e não se ajusta geostroficamente. 3- Dê exemplos de dois processos de quebra de plataforma, e explique suas importâncias para a plataforma continental. Um processo é quando uma corrente acompanha a quebra de plataforma, porém, como ela tem uma inércia, ela acaba indo para isóbatas mais rasas. Com essa compressão do tubo de vórtice, ocorrerá vorticidade anticiclônica (divergência)(1). Depois, ela acaba indo para águas mais profundas e o tubo de vórtice sofre uma descompressão, gerando convergência (2)e ocorre ressurgência devido à entrada de água do talude para a PC. 4- Explique com poucas palavras o processo de ressurgência costeira gerado por um vento paralelo à costa em uma costa L do HS. Considere o caso estratificado, com estratificação vertical de temperatura, mas com salinidade homogênea (sem rio). Considere latitude temperada. Com a ação de um vento N ou NE paralelo à costa, o transporte de Ekman será à esquerda do movimento na superfície e, dessa forma, haverá um aumento relativo do nível do mar em direção ao oceano com a FC em direção ao oceano aberto e a FGP em direção à costa. Já o TE de fundo irá ao sentido contrário ao TE de superfície, fazendo com que haja ressurgência, trazendo água fria até a superfície, o que é característico de ressurgências. 5- Explique como a camada de Ekman de fundo controla a posição da frente halina na borda externa da pluma de um rio, assumindo que a pluma seja maior que o raio de Rossby, que a frente halina se estenda desde a superfície até o fundo e que o fundo seja monotonicamente inclinado. A medida que vai aumentando a profundidade o atrito começa a agir e frear o movimento. Com isso, a força de Coriolis diminui (conforme diminui o fluxo), enquanto a FGP continua a mesma. Com isso o equilíbrio geostrófico, existente fora da camada de ekman de fundo, é quebrado. A frente hialina na borda externa da pluma do rio dentro da camada de Ekman de fundo se movimenta na direção do fluxo, resultante da atuação da força de GP, Coriolis e de atrito. Primeira Prova (Ivan) 1- Defina Rd interno e externo, N2 e diga qual a importância desses parâmetros para o estudo da plataforma. Raio de rossby interno: ocorre em situação baroclínica, o movimento é determinado pelas isopicnais inclinadas, com ocorrência de altura dinâmica e movimento. O fluxo pode variar em intensidade e direção, não dependendo da superfície Raio de Rossby externo: ocorre em situação barotrópica, só na superfície do mar, determinado pela inclinação da superfície. Não tem estratificação vertical, fluxo igual em todos os níveis. 2- Defina o que são isopicnais e como elas se relacionam com o campo de momento (velocidade) pela relação do vento térmico. Isopicnais são faixas ou estratos de mesma densidade. O vento térmico é a combinação das equações da geostrofia e do balanço hidrostático relacionadas com o cizalhamento vertical de velocidade com gradientes horizontais de densidade. Através do vento térmico, é possível calcular valores de velocidades geostróficas a partir de dados de densidade da água. 3- Na figura, a PC (HS) com corrente de contorno oeste e um rio, coloque a direção do fluxo nos 2 círculos e diga onde e pq o fluxo é + intenso. Onde for mais inclinado, vai ter maior gradiente e o fluxo vai ser maior. Primeira prova – Elisa /Osmar 1) Diferencie maré progressiva de maré estacionária, em relação a oscilação e a velocidade. Qual é a condição de ocorrência de uma maré estacionária? Maré estacionaria são as marés que podem gerar ressonância, dependendo do grau de incidência, também podem gerar turbulência e ondas mistas através da interferência. As marés estacionárias têm uma onda que pode ficar com grande amplitude atrapalhando portos. Marés progressivas: é a maré em que a altura está em fase com a velocidade, e possuem formato de uma curva senóide. A variação da velocidade depende do gradiente de pressão. 2) Explique o que ocorre quando existe uma situação de vento paralelo a costa e vento perpendicular a costa. Esquematize um perfil vertical de corrente para ambos os casos. PARALELO: No vento paralelo ocorre empilhamento de água a esquerda do vento (vento sul). Entretanto também ocorre o efeito de fricção do vento sobre a superficie do mar, que continua empurrando o empilhamento no sentido norte, gerando uma corrente com movimento para o norte. Se houvesse uma barreira natural, como no Rio de Janeiro, ocorrerá o efeito de um empilhamento lateral, junto com uma onda lateral se dirigindo para norte e um empilhamento frontal da água causado pela corrente, isso causara uma forte erosão praial e um empilhamento muito forte na barreira. No vento perpendicular, ocorre um forte empilhamento de água local (desenho típico de um empilhamento da costa., explicar as forças tbm) 3) O que é força geradora de maré? Quais fatores gera essa força? Qual é o seu período? #Forças Geradoras: Relacionadas com sistema terra/sol/lua, força gravitacional e centrifuga. Varia de intensidade e direção sobre a sup. da terra. A sua comp. vertical é desprezível em relação a gravidade enquanto a horizontal produz correntes de maré que geram variação no nível do mar. –Revolução com Rotação: o ponto mais próximo ao centro de revolução e rotação move-se num circulo menor do que um ponto no lado oposto da esfera, tendo uma Fc menor. – Revolução sem Rotação: todos os pontos da terra se movem em círculos de raios idênticos, portanto todos os pontos estão sujeitos a uma Fc igual. Qual a força resultante da combinação entre Fc e Fg? Em um sistema de rotação, cada partícula requer uma força centrípeta idêntica para manter a sua trajetória circular. Esta força é fornecida pela FG entre a lua e as partículas, entretanto não é sempre igual o que gera uma diferença entre forças criando pequenas forças resultantes. Onde essa força tem comp. horizontal significante ajudando a formar os bulbos de maré. –Interferencia Construtiva: Sizígea, bojo solar+lunar, maré solar e lunar na mesma direção. –Interferencia Destrutiva: Quadratura, sol faz ângulo reto com a lua, fora de fase. O Período eu não sei qual é. Na prova eu botei 12h e 50min... mas ta errado isso 4) O gráfico da prova era diferente desse, com 3 pontos. Cada um define um tipo de onda, a explicação desse exercício é semelhante a escrita abaixo, entretanto para os 3 pontos. Por exemplo, um swell de 2 m de altura e período de 14 s é produzido elo vento soprando com velocidade de 18 m s-2 em uma distância de 2000 km durante 62 h. #Na prova, tinha 3 pontos no gráfico. Cada um definia um tipo de local de geração da onda. Em águas profundas, o comprimento de onda é a única variável que afeta a velocidade da onda. (daí eu usei a equação c=raiz(gL/2pi) , onde era dado no gráfico os valores de L, e H. Eu usei o valor de L dos 3 pontos e substitui na equação, achando 3 velocidades (c). eu comparei as velocidades que eu encontrei nas equações com as velocidades que era dada no gráfico, e achei assim o ponto que se referia a onda gerada em agua profunda.) Em água muito rasa a profundidade é a única variável que afeta a velocidade da onda, portanto a equação que comanda é c=raiz(gH). (eu procurei no gráfico os valores de H dos pontos, e substitui nessa equação achando o valor de “c”. daí eu comparei os valores de c com os do gráfico e achei o ponto de água muito rasa.) Em água rasa a equação que domina é (aquela maior... c=raiz(gl/2pi *tanh(2piH/L)) ) assim, foi possível achar a velocidade do 3° ponto e descrevendo aquele ponto como gerador de onda de água rasa. 5) Dê 4 diferenças ou semelhanças entre onda de kelvin e onda de plataforma. #ondas de kelvin: onda de grav. longa aprisiona a costa e nao é influenciada pela rotação. Seus campos de momento e massa estão em balanço geostrofico na direção normal a costa. A onda de K superficial é barotropica e não sente a estratificação de densidade dos oceanos. Ex: é a passagem de uma frente fria empilhando água. A amplitude é max. na costa e decresce pro oceano. No equador 2 ondas de kelvin em sentidos inversos funcionando como contorno lateral uma para a outra devido a troca de sinal do parâmetro f devido ao hemisfério. #ondas de plataforma: Rotação da terra X plataforma continental inclinada x vento variável. Está associada com a camada de Ekman e é afetada pela estartificação Sentido ciclonico. Vem do equador para os pólos em uma costa com 2.000km. uma linha imaginaria é deformada em uma curva, assim a água é movida para a curva e ganha vorticidade positiva. Vento Sul gera subsidência, norte ressurgência.