avaliação de diferentes tipos de bandejas e substratos alternativos

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AVALIAÇÃO DE DIFERENTES TIPOS DE BANDEJAS E SUBSTRATOS
ALTERNATIVOS NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE Lactuca sativa L.
Gean Charles Monteiro1, Braulio Otomar Caron2, Velci Queiroz de Souza2, Elder Eloy3,
Elvis Felipe Elli4
1
Graduando do Curso de Agronomia, Universidade Federal de Santa Maria campus
Frederico Westphalen, Rio Grande do Sul, Brasil. ([email protected]).
2
Engenheiro Agrônomo, Doutor, Professor Adjunto da Universidade Federal de Santa
Maria, campus Frederico Westphalen, RS, Brasil.
3
Engenheiro Florestal, Doutorando em Engenharia Florestal, Bolsista do CNPq-Brasil.
Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, Brasil.
4
Graduando do Curso de Agronomia, Universidade Federal de Santa Maria campus
Frederico Westphalen, RS, Brasil.
Recebido em: 06/05/2013 – Aprovado em: 17/06/2013 – Publicado em: 01/07/2013
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes substratos alternativos e tipos
de bandejas na produção de mudas de alface (Lactuca sativa L.), considerando
parâmetros morfológicos e fisiológicos. O experimento foi conduzido no Departamento
de Agronomia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Campi Centro de
Educação Superior Norte do Rio Grande do Sul (CESNORS) em delineamento de
blocos completos casualizados, com seis tratamentos (100% substrato comercial
Plantmax®; 25% composto orgânico + 75% substrato comercial Plantmax®; 50%
composto orgânico + 50% substrato comercial Plantmax®; 75% composto orgânico +
25% substrato comercial Plantmax®; 100% composto orgânico; 100% vermiculita), com
quatro repetições dispostas em dois tipos de bandejas de isopor (200 e 242 células).
Foram realizadas avaliações de germinação, estabilidade do torrão, comprimento da
parte aérea, comprimento do sistema radicular, peso da matéria fresca da parte aérea,
peso da matéria seca da parte aérea, peso matéria fresca do sistema radicular, peso da
matéria seca do sistema radicular, número de folhas e teor de clorofila. É viável a
utilização de substratos alternativos na produção de mudas de alface utilizando
substrato alternativo à base de 100% dejeto suíno e maravalha decompostos. O
substrato vermiculita proporciona um desenvolvimento inferior na produção de mudas
de alface, quando comparado aos demais substratos.
PALAVRAS-CHAVE: Lactuca sativa L., dejeto suíno e maravalha, parâmetros
morfológicos, parâmetros fisiológicos, bandejas.
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EVALUATION OF DIFFERENT TYPES OF TRAYS AND ALTERNATIVE SUBSTRATES
IN THE PRODUCTION OF SEEDLINGS Lactuca sativa L.
ABSTRACT
The aim of this study was to evaluate the effect of different types of alternative
substrates and trays in the production of lettuce (Lactuca sativa L.), considering
morphological and physiological parameters. The experiment was conducted in the
Department of Agronomy at the Federal University of Santa Maria (UFSM), Centre for
Higher Education Campuses northern Rio Grande do Sul (CESNORS) in a randomized
complete block design, with six treatments (100% substrate Plantmax®; 25% + 75%
organic compound substrate Plantmax®, 50% + 50% organic compound substrate
Plantmax®, 75% + 25% organic compound substrate Plantmax®, 100% organic
compost, 100% vermiculite) with four replications arranged 2 types of trays (200 and 242
cells). We evaluated germination, stability clod, shoot length, root length, fresh weight of
shoot, dry weight of shoot, fresh matter weight of the root system, dry weight of roots,
leaf number and chlorophyll content. It is feasible to use alternative substrates for the
production of lettuce using alternative substrate based on 100% swine manure and
wood shavings decomposed. The vermiculite, provides a lower development in the
production of lettuce seedlings when purchased with the other substrates.
KEYWORDS: Lactuca sativa L., swine manure and wood shavings, to morphological,
physiological parameters trays.
INTRODUÇÃO
No Brasil uma das hortaliças folhosas de maior expressão em área plantada é a
alface (Lactuca sativa L.), sendo fonte de vitaminas e sais minerais, com destaque no
elevado teor de vitamina A (MARQUES et al., 2003), contribuindo para a geração de
renda e mão-de-obra principalmente do pequeno produtor, perfazendo uma média de
cinco empregos diretos por hectare (COSTA & SALA, 2005). Por apresentar baixa
resistência ao transporte e à conservação, seu cultivo se dá em propriedades próximas
aos centros consumidores (SILVA et al., 2000).
A qualidade da muda é indispensável para que o percentual de sobrevivência no
campo e a produtividade da cultura possam ser os maiores possíveis no local de
implantação da cultura (CAMARGO et al., 2011). Com isso, a produção de mudas é
uma das etapas de maior importância no sistema produtivo, influenciando inteiramente
no desempenho final das plantas cultivadas, tendo em vista que mudas com pouco
desenvolvimento acarretarão, subsequentemente, em uma baixa qualidade, maior ciclo
e aumento no custo final da produção (ECHER et al., 2007).
A produção de mudas em bandejas de isopor iniciou em 1985 no Brasil,
permitindo uma produção de mudas mais uniformes, com maior qualidade por unidade
de área de produção, com melhor controle fitossanitário, aumento no rendimento
operacional e minimizando nos gastos com sementes (FILGUEIRA, 2008).
Conseqüentemente proporcionou uma redução no tempo de produção nos cultivos de
hortaliças (MARQUES et al., 2003).
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Os distintos volumes celulares das bandejas de poliestireno proporcionam
diferentes padrões de qualidade das plântulas, conforme observado por MARQUES et
al., (2003); TRANI et al., (2004) em mudas de alface e para berinjela (COSTA et al.,
2011), onde obtiveram mudas com maior qualidade para bandejas com volumes
celulares superiores, devido as deformações radiculares ao usar recipientes com
tamanhos inadequados. Dessa forma, reduzindo o desenvolvimento das plantas no
campo e consequentemente retardamento a produção. Segundo FILGUEIRA (2000),
para a produção de mudas de alface é recomendado bandejas de isopor com até 288
células. No entanto, MARQUES et al., (2003), recomendam o uso de bandejas de
isopor com até 200 células.
Embora a técnica de produção de mudas ter aderido várias vantagens nos
cultivos, determinados problemas têm sido observados em relação às diversas
características dos diferentes substratos utilizados, como a conservação da umidade, o
arejamento e a própria disponibilidade de nutrientes. Estes são fatores relevantes na
produção de mudas, onde afetam diretamente na percentagem da germinação e no
desenvolvimento, definindo assim a qualidade final do produto produzido (SILVA et al.,
2008).
Em locais de produção de mudas de diferentes culturas é comum à modificação
do ambiente da planta para se obter um maior resultado final. Dessa maneira, são
criados substratos artificiais para um melhor aproveitamento das plantas, podendo ser
ainda produzidos pelo próprio agricultor, gerando economia de insumos importados e
promovendo melhorias no saneamento ambiental da propriedade rural (MEDEIROS,
2007), utilizando principalmente materiais diversos que são encontrados no próprio local
de produção.
Dentre os fatores que condicionam o sucesso na produção de hortaliças, está a
qualidade das mudas, a qual está relacionada diretamente a fatores importantes, como
a escolha correta do substrato a ser utilizado (COSTA & CAMARGO, 2009). Os
substratos produzidos terão de apresentar propriedades químicas e estruturais
adequadas para cada cultura de interesse, pois a mínima variação em porcentagem de
substratos poderá comprometer a qualidade final do produto (CABRAL et al., 2011).
O material a ser utilizado como substrato em um cultivo de mudas deve ter por
finalidade a garantia da manutenção mecânica do sistema radicular da planta, tendo a
capacidade de manter um adequado suprimento de água e nutrientes, permitindo trocas
gasosas das raízes com o ar externo até o final do ciclo da produção de mudas
(MINAMI & PUCHALA, 2000). Com isso, o substrato deve reunir características físicas e
químicas que promovam, respectivamente, a retenção de umidade e disponibilidade de
nutrientes, de modo que atenda às necessidades da plântula (CUNHA et al., 2006).
A disponibilidade dos nutrientes minerais como o nitrogênio, pode influenciar
diretamente nos níveis de algumas substâncias orgânicas nas plantas, como a clorofila
que se apresenta nas folhas das plantas (DIDONET et al., 2005), tudo isso devido ao
seu papel nos processos bioquímicos e fisiológicos, aumentando ou diminuindo a
atividade fotossintética e a taxa de translocação de fotoassimilados nas plantas
(FERREIRA et al., 2006). O nitrogênio é um nutriente que apresenta a capacidade de
afetar nas características vegetativas, reprodutivas e morfológicas dos vegetais, sendo
um componente estrutural de várias moléculas das plantas (MOURA, 2009).
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Dentro deste contexto, o trabalho teve como objetivo avaliar os diferentes
substratos alternativos e tipos de bandejas na produção de mudas de alface (Lactuca
sativa L.), considerando parâmetros morfológicos e fisiológicos.
MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido no período de 28 de janeiro a 3 de março de 2012,
no viveiro agronômico da Universidade Federal de Santa Maria, Campi Centro de
Educação Superior Norte do Rio Grande do Sul, sob coordenadas geográficas de 27º
23’ 26” S; 53º 25’43” W, a 461,3 m de altitude, no município de Frederico Westphalen –
RS.
Segundo a classificação climática de Köppen, o clima da região é Cfa. Estando
Frederico Westphalen aproximadamente 30 km distante de Iraí, sendo o município
tomado como referência para os dados de classificação climática. Conforme proposta
de MALUF (2000), Iraí apresenta clima de tipo subtemperado subúmido, sendo a
temperatura média anual de 18,8°C e temperatura méd ia do mês mais frio de 13,3°C.
Utilizou-se o delineamento em blocos completos casualizados, composto por seis
tratamentos (substratos) e quatro repetições, dispostas em dois tipos de bandejas de
poliestireno expandido (200 e 242 células). Cada tratamento foi constituído por 100
mudas, onde se encontravam as quatro repetições, sendo as mesmas constituídas de
cinco plantas cada. A variedade de alface utilizada foi a Vitória de Santo Antão. O
experimento foi conduzido em sombreamento artificial obtido por telas pretas de
polipropileno (sombrite) com 50% de interceptação da luz e irrigadas por sistema de
aspersão três vezes ao dia (aproximadamente 7 mm.dia-1).
Os tratamentos testados foram: 100% substrato comercial Plantmax® (1); 25%
composto orgânico + 75% substrato comercial Plantmax® (2); 50% composto orgânico +
50% substrato comercial Plantmax® (3); 75% composto orgânico + 25% substrato
comercial Plantmax® (4); 100% composto orgânico (5); 100% vermiculita (6).
O substrato orgânico foi produzido pelo sistema de compostagem automatizada
UMAC (Unidade mecanizada e Automatizada de compostagem), projeto pertencente à
empresa LPC - Tecnologia Ambiental, situada no município de Concórdia - SC. Este
resíduo é gerado através da mistura de dejeto suíno + maravalha decompostos e
armazenados em calhas de retenção.
Coletou-se uma amostra do composto orgânico para análise laboratorial (Tabela
1), sendo esta realizada no Laboratório de Análises de Solo, Plantas e Materiais – URI
(Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, campus Frederico
Westphalen – RS).
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TABELA 1. Caracterização química do composto orgânico.
Elemento
Quantidade
Nitrogênio
2,06*
Fósforo Potássio Cálcio
0,70*
2,47*
Magnésio
1,29*
0,96*
C. Orgânico pH
25,00*
6,3
* % (m m-1) = análise conforme TEDESCO et al., (1995).
Foram avaliados os parâmetros: germinação (GER), estabilidade do torrão
(ETOR), comprimento da parte aérea (CFOL), comprimento do sistema radicular (CR),
peso da matéria fresca da parte aérea (MFA), peso da matéria seca da parte aérea
(MSA), peso matéria fresca do sistema radicular (MFR), peso da matéria seca do
sistema radicular (MSR), número de folhas (NFOL) e teor de clorofila (SPAD).
A GER foi avaliada aos sete dias através da contagem direta das sementes
emergidas. A ETOR foi avaliada conforme a escala de notas adaptada de
GRUSZYNSKI (2002), onde: 1) mais de 50% do torrão ficou retido no recipiente; 2) o
torrão se destacou do recipiente, mas não permaneceu coeso e; 3) todo o torrão foi
destacado do recipiente e mais de 90% dele permaneceu coeso.
O CFOL e CR foram determinados a partir do nível do substrato até a
extremidade da última folha, e do nível do substrato até a extremidade das raízes, com
o auxilio de uma régua graduada em milímetros, respectivamente.
A MFA e MFR foram obtidos através da separação de seus compartimentos,
parte aérea e radicular, com posterior pesagem. A MSA e MSR foram obtidas através da
separação de seus compartimentos parte aérea e radicular, com posterior secagem dos
materiais em estufa com ventilação forçada a 55ºC, até atingirem peso constante,
sendo a pesagem realizada com o auxílio da balança eletrônica, com precisão de
miligramas.
O NFOL foi obtido através da contagem direta nas plantas avaliadas e o SPAD
foi medido com o clorofilômetro SPAD-502 (Soil Plant Analysis Development).
Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística, através do software
“Statistical Analysis System” (SAS, 2003), em que se determinou a análise de variância,
análise de regressão, teste F e teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
De acordo com a análise de variância, pôde-se observar diferença significativa
para a espécie Lactuca sativa nas diferentes bandejas testadas frente às variáveis MFA,
NFOL, CFOL, ETOR e SPAD. Assim como nos diferentes tratamentos testados frente
às variáveis MFA, MFR, MSA, NFOL, CR, CFOL, ETOR, SPAD e GER. Sendo também
observada esta característica para a interação Bandeja x Tratamento para MFA, MFR,
NFOL, CFOL, ETOR e SPAD (Tabela 2).
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TABELA 2: Análise de variância apresentando o quadrado médio (QMT), coeficientes
de variação (CV) e coeficiente de determinação (R²) das diferentes
variáveis analisadas.
Efeito Principal
Quadrado Médio
FT GL
MFA MFR MAS MSR NFOL CR CFOL ETOR SPAD GER
B
1
0,06* 0,01ns 0,01ns 0,01ns 0,89* 0,11ns 0,31*
0,50*
0,08* 0,08ns
T
5
1,61* 0,69* 0,01* 0,01ns 1,06* 18,15* 2,99*
0,77*
0,88* 10,15*
0,06*
0,94
0,05* 3,48ns
0,95
0,91
BxT
R²
CV
(%)
Total
B
5
ns
0,23* 0,04* 0,01 0,01
0,96
0,9
0,93
0,3
ns
0,52* 6,37
0,48 0,43
0,31*
0,92
17,64 33,87 23,31 20,01 15,45 21,53 11,38 10,01 12,18 18,19
11
200
242
5
5
0,42* 0,31*
1,41* 0,43*
1
1
0,02ns 0,01ns
2
T
ns
1
3
1
4
1
5
1
6
1
0,02
ns
0,11* 0,05
ns
0,01
0,01
ns
ns
0,04
ns
0,95* 0,16*
0,01
ns
0,01
ns
Efeito Simples
Bandeja x Tratamento
1,07*
0,51*
-
1,04*
2,26*
0,43*
0,40*
0,43*
0,50*
-
-
0,01ns
-
0,20*
0,21*
0,02*
-
-
ns
-
1,08*
0,36*
1,13*
-
ns
-
0,83*
0,21*
0,08*
-
ns
ns
ns
-
0,08
0,33
-
3,00*
-
0,04
0,20
0,02
-
ns
-
0,14*
0,02*
0,08*
-
ns
ns
ns
-
0,08
ns
0,01
0,11
0,01
0,01
-
ns
Onde:
não significativo a 5% de probabilidade; * significativo a 5% de probabilidade, pelo
teste F; fator de estudo (FT); bandeja (B); tratamento (T); peso da matéria fresca da parte aérea
(MFA); peso da matéria fresca do sistema radicular (MFR); peso da matéria seca da parte aérea
(MSA); peso da matéria seca do sistema radicular (MSR); número de folhas (NFOL);
comprimento do sistema radicular (CR) e comprimento da parte aérea (CFOL); estabilidade do
torrão (ETOR); teor de clorofila (SPAD); germinação (GER); 100% substrato comercial
Plantmax® (1); 25% composto orgânico + 75% substrato comercial Plantmax® (2); 50%
composto orgânico + 50% substrato comercial Plantmax® (3); 75% composto orgânico + 25%
substrato comercial Plantmax® (4); 100% composto orgânico (5); 100% vermiculita (6).
A espécie Lactuca sativa apresentou comportamento diferenciado nas suas
variáveis em relação aos diferentes substratos e recipientes utilizados. Verificou-se que,
de uma maneira geral, que o uso do composto orgânico 100% (5) destacou-se na
maioria das variáveis estudadas, quando comparado com os outros tratamentos de
substratos. Da mesma forma, atingiu médias semelhantes para MSA, MSR, NFOL, CR
e GER nas duas bandejas utilizadas, não promovendo influência na maioria das
variáveis estudadas, com exceção de CFOL, ETOR e SPAD (Tabela 3).
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TABELA 3: Teste de médias para as diferentes variáveis analisadas em relação aos
tratamentos e bandejas testados.
Tratamentos
Variável Bandeja
1
2
3
4
5
6
200
0,45 a
0,21 a
0,52 a
0,32 a
0,89 b
0,20 a
MFA
242
0,54 a
0,19 a
0,33 b
0,25 a
1,46 a
0,24 a
MFR
MSA
MSR
NFOL
CR
CFOL
ETOR
SPAD
GER
200
0,41 a
0,32 a
0,49 a
0,38 a
0,76 b
0,13 a
242
200
242
200
242
200
242
200
0,35 a
0,04 a
0,04 a
0,03 b
0,12 a
3,17 a
3,17 a
9,30 a
0,25 a
0,02 a
0,02 a
0,02 a
0,03 a
3,00 a
2,83 a
7,77 a
0,35 b
0,04 a
0,03 a
0,03 a
0,03 a
2,67 a
3,00 a
10,86 a
0,27 b
0,03 a
0,03 a
0,02 a
0,03 a
2,17 b
3,17 a
9,22 a
0,99 a
0,11 a
0,11 a
0,08 a
0,07 a
3,33 a
3,50 a
10,41 a
0,18 a
0,02 a
0,03 a
0,01 a
0,01 a
2,67 a
2,67 a
5,71 a
242
9,74 a
9,17 a
8,81 a
9,39 a
9,18 a
7,47 a
200
1,55 b
1,48 a
1,75 a
1,32 a
2,23 b
1,04 a
242
1,81 a
0,88 b
1,23 b
1,21 a
2,44 a
0,85 b
200
1,6 b
1,7 b
2,0 b
2,7 a
2,8 b
1,1 b
242
2,2 a
2,6 a
2,6 a
2,7 a
3,0 a
1,20 a
200
242
200
242
8,2 a
8,4 a
94 a
96 a
8,0 a
7,5 b
92 a
94 a
8,2 a
7,8 b
100 a
97 a
8,4 a
8,6 a
94 a
95 a
9,5 a
9,1 b
95 a
96 a
9,4 a
9,3 a
94 a
90 b
Onde: * Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre tratamentos, pelo teste
de Tukey a 5% de probabilidade; peso da matéria fresca da parte aérea (MFA), em g; peso da
matéria fresca do sistema radicular (MFR), em g; peso da matéria seca da parte aérea (MSA),
em g; peso da matéria seca do sistema radicular (MSR), em g; número de folhas (NFOL);
comprimento do sistema radicular (CR), em cm e comprimento da parte aérea (CFOL), em cm;
estabilidade do torrão (ETOR), em escala; teor de clorofila (SPAD), em mg/m2; germinação
(GER), em %; 100% substrato comercial Plantmax® (1); 25% composto orgânico + 75%
substrato comercial Plantmax® (2); 50% composto orgânico + 50% substrato comercial
Plantmax® (3); 75% composto orgânico + 25% substrato comercial Plantmax® (4); 100%
composto orgânico (5); 100% vermiculita (6).
De uma maneira geral, a bandeja de 200 e 242 células apresentaram médias
semelhantes para variáveis estudadas, mas apresentou variações conforme o substrato
utilizado (Tabela 3). Essas médias semelhantes estão relacionadas com a pouca
diferença de área útil nas células das bandejas de 200 (16 cm3) e 242 (14 cm3). Este
resultado vai de encontro aos relatados por MARQUES et al., (2003) e TRANI et al.,
(2004) em mudas de Lactuca sativa, ECHER et al., (2007) em mudas de Beta vulgaris
ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.9, N.16; p. 383
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esculenta e COSTA et al., (2011) para Solanum melongena, onde o maior volume
celular da bandeja proporcionou um maior espaço para as raízes e maior quantidade de
nutrientes disponíveis consequentemente, um maior desenvolvimento das plântulas.
Para FILGUEIRA (2000), é recomendado para produção das mudas de alface,
bandejas de isopor com até 288 células. Já para MARQUES et al., (2003) recomendam
o uso de bandejas de isopor com até 200 células. A diferença de comportamento entre
os volumes celulares dos recipientes foi significativo somente para as variáveis CFOL,
ETOR e SPAD conforme o volume celular das bandejas (Tabela 3), não apresentando
relação diretamente do tipo de substrato.
Essas variáveis estão diretamente influenciadas pela área útil das células das
bandejas, onde para variável ETOR está fundamentada na menor área útil promovida
pela bandeja de 242 células, gerando uma maior ocupação pelas raízes e,
consequentemente, uma maior estabilidade no torrão. Esses resultados são
semelhantes aos encontrados por TRANI et al., (2004) trabalhando com alface, onde
verificaram que para os substratos Hortimix®, Plantmax® e Vida Verde® na bandeja de
288 células, obteve uma maior estabilidade do torrão do que a bandeja de 200 células.
Já para a variável SPAD a diferença está fundamentada na maior quantidade de
substrato contido na bandeja de 200 células, tendo assim, uma maior reserva
nutricional ao longo da produção das mudas, principalmente do mineral nitrogênio, onde
o mesmo está diretamente relacionado com o teor de clorofila (DIDONET et al., 2005),
sendo o principal componente dessa molécula que se encontra no cloroplasto.
Pode-se ainda notar que as variáveis em estudo apresentam semelhança, em
relação aos tratamentos orgânicos utilizados, onde observa-se uma redução sequencial
dessas variáveis conforme se tem a diminuição da porcentagem do composto orgânico
no substrato (Figura 1).
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ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.9, N.16; p. 385
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FIGURA 1. Equações de regressão para o peso da matéria seca da parte aérea (MFA),
em g (A); peso da matéria fresca do sistema radicular (MFR), em g (B);
número de folhas (NFOL), contagem manual (C); comprimento da parte
aérea (CFOL), em cm (D); estabilidade do torrão (ETOR), em escala (E);
teor de clorofila (SPAD), em mg/m² (F).
O resultado encontrado no composto orgânico 100% (5), corrobora com os
encontrados por MONTEIRO et al., (2012), trabalhando com o mesmo substrato nas
diferentes proporções. Conforme PAIVA et al., (2011), os substratos utilizados de fontes
orgânicas decompostas são responsáveis pela maior retenção de umidade nos
recipientes e pelo superior fornecimento dos nutrientes essenciais para o
desenvolvimento das plântulas.
Para o tratamento 100% vermiculita (6) observou-se comportamento inferior para
a maioria das variáveis em estudo (Tabela 3), apresentando valores representativos
apenas para as variáveis GER (200 = 94 e 242 = 90%) e SPAD (200 = 9,4 e 242 = 9,3
mg.m-²).
A capacidade de retenção de água é definida por características encontradas no
substrato, como o arranjo das partículas e granulometria, essas são influenciadas
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diretamente pelo material utilizado na composição do substrato. O tratamento 100%
vermiculita (6) apresentou os menores valores para CR (200 = 5,71 e 242 = 7,57 cm),
concordando com resultados encontrados por MONTEIRO et al., (2012), onde o
substrato vermiculita apresentou os menores valores para o comprimento do sistema
radicular (6,79 cm), motivada pela grande capacidade de armazenamento de água em
suas estruturas.
Como um dos principais substratos comerciais utilizados na produção de mudas,
o substrato Plantmax® (1), apresentou médias semelhantes as do tratamento 100%
orgânico (5) para as variáveis NFOL, CR e GER (Tabela 3). O mesmo é o substrato
mais utilizado atualmente, pelo fato de ser muito eficiente na produção de mudas de
melhor qualidade para diversas espécies, como a alface (TRANI et al., 2004; PETTER
et al., 2012).
No entanto, ao comparar substratos comerciais com substratos orgânicos
alternativos, esta eficácia tende a decrescer gradualmente, pelo fato dos substratos
orgânicos serem caracterizados como mais econômicos, apresentar maior quantidade
de nutrientes essenciais disponíveis, maior quantidade de matéria orgânica, além de,
proporcionar uma boa estrutura para o desenvolvimento do sistema radicular da planta.
Os resultados obtidos indicam viabilidade na produção de mudas de alface
utilizando o tratamento 100% composto orgânico (5) como substrato alternativo à base
de dejeto suíno + maravalha decompostos (Tabela 3), pelo fato do mesmo ser superior
aos outros tratamentos e a sua produção ser de baixo custo ao produtor. Outro ponto
relevante é a produção de mudas em bandejas de 242 células, onde houve um
equilíbrio entre as diferenças significativas ao compararmos com a bandeja de 200
células, obtendo assim uma maior produção de mudas por m2, utilizando
aproximadamente a mesma quantidade de substrato, gerando maior economia por
muda produzida.
Resultados semelhantes são encontrados por MARQUES et al., (2003),
utilizando bandejas de 128 e 200 células para alface, o mesmo recomenda o uso da
bandeja de isopor de 200 células, com as vantagens de um melhor aproveitamento do
espaço físico da estufa e da economia de substrato por muda produzida, quando
comparado à bandeja de 128 células.
O substrato 100% orgânico (5) foi responsável pelos maiores acúmulos de
biomassa fresca e seca (Tabela 2). Esses resultados concordam com os obtidos por
MEDEIROS et al. (2001), onde utilizando substratos orgânicos alternativos, constataram
superioridade na produção de biomassa fresca e seca na cultura da alface, utilizando
substrato constituído de húmus e resíduos vegetais, com a presença e ausência de
fertirrigação em diferentes épocas do ano (outono e inverno) em ambiente protegido.
Os diferentes tratamentos não diferiram significativamente na variável GER,
sendo que o menor valor foi 90% para o substrato 100% vermiculita na bandeja de 242
células e o maior de 100% no substrato 50% composto orgânico + 50% substrato
comercial Plantmax® na bandeja de 200 células, sendo semelhantes aos resultados
encontrados por CABRAL et al., (2011), onde os diferentes substratos testados não
afetaram na germinação das sementes de Lactuca sativa.
Conforme DUARTE et al., (2010), uma menor absorção de água e nutrientes, é
um dos motivos para que ocorra a escolha de um substrato com as melhores
características possíveis. Isto promove nas mudas, especialmente na fase inicial, a
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2013
capacidade de se oporem às variadas condições adversas que estão presentes nos
locais em que o plantio é arranjado (FREITAS, et al., 2013). Sendo esse, o motivo de
obter diversas alternativas de substratos, que possam ser testados para o
estabelecimento das mudas.
CONCLUSÕES
O substrato alternativo composto por 100% de dejeto suíno + maravalha
decompostos (5), foi o mais eficiente na produção de mudas de alface da cultivar Vitória
de Santo Antão.
O substrato constituído por 100% vermiculita (6), obteve um desenvolvimento
inferior na produção de mudas de alface, ao comparar aos demais substratos.
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