JORNALRADAR HOSPITAL DA PUC-CAMPINAS | ANO 23 | Nº 274 | FEVEREIRO/2016 DENGUE, ZIKA, CHIKUNGUNYA... O QUE É PRECISO SABER Não há tratamento específico, mas é indicada hidratação intensa e evitar uso de salicilatos (tais como antitérmicos e analgésicos) e anti-inflamatórios. São vírus diferentes que são transmitidos pela picada do mesmo tipo de mosquito, o Aedes aegypti. É um mosquito doméstico, que vive dentro de casa, perto do homem e tem hábitos diurnos. Alimenta-se de sangue humano, sendo que só a fêmea precisa de sangue para a produção de ovos, sendo a sua postura em água limpa e parada. O mosquito pode ter o vírus ou não. O QUE É DENGUE? Dengue é uma doença infecciosa causada por um arbovírus (existem quatro tipos diferentes de vírus da dengue), que ocorre principalmente em áreas tropicais e subtropicais do mundo, inclusive no Brasil. As epidemias geralmente ocorrem no Verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos. QUAIS SÃO OS SINTOMAS? A dengue clássica se inicia de maneira súbita e podem ocorrer sintomas como febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos e dores nas costas. Às vezes, aparecem manchas vermelhas no corpo, náuseas e vômitos. A febre dura cerca de cinco dias, com melhora progressiva dos sintomas em 10 dias. Em alguns pacientes, podem ocorrer hemorragias, com aparecimento de sinais de alarme como sangramentos espontâneos, dores abdominais, tontura, confusão mental e dificuldade respiratória, configurando a Dengue Hemorrágica. O QUE É FEBRE CHIKUNGUNYA? A circulação do vírus foi identificada pela primeira vez em 2014. Chikungunya significa ‘aqueles que se dobram’ em swahili, um dos idiomas da Tanzânia. Refere-se à aparência curvada dos pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada, nesse mesmo país, localizado no leste da África, entre 1952 e 1953. QUAIS SÃO OS SINTOMAS? Os principais sintomas são febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além dos dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer, ainda, dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Depois de infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida. Os sintomas iniciam entre dois e doze dias após a picada do mosquito. O mosquito adquire o vírus CHIKV ao picar uma pessoa infectada, durante o período em que o vírus está presente no organismo infectado. Cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas. Podem haver casos de manutenção do inchaço e dor nas articulações após anos da infecção. Geralmente não é letal e apresenta-se mais grave em pacientes com doenças crônicas. O tratamento é o mesmo da Dengue. O QUE É ZIKA VÍRUS? O vírus Zika recebeu a mesma denominação do local de origem de sua identificação em 1947, após detecção em macacos sentinelas para monitoramento da febre amarela, na floresta Zika, em Uganda, país também localizado no leste da África. Identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015. Cerca de 80% das pessoas infectadas pelo vírus Zika não desenvolvem manifestações clínicas. QUAIS SÃO OS SINTOMAS? Os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. No geral, a evolução da doença é benigna e os sintomas desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias. No entanto, a dor nas articulações pode persistir por aproximadamente um mês. Formas graves e atípicas são raras, mas quando ocorrem podem, excepcionalmente, evoluir para óbito, como identificado no mês de novembro de 2015, pela primeira vez na história. A ocorrência aumentada da microcefalia, que é a diminuição do perímetro cefálico em recém-nascidos, em Pernambuco, chamou a atenção dos serviços de saúde e deflagrou uma grande investigação de sua possível causa. Essa alteração na formação cerebral está ocorrendo de forma aumentada em todo Brasil e em outros países também, sendo relacionada à infecção por Zika vírus durante a gravidez, na maioria dos casos. Essa alteração ainda se encontra em investigação. O tratamento da infecção é com sintomáticos. O diagnóstico dessas doenças é feito a partir de algumas alterações laboratoriais inespecíficas pela clínica e confirmado com exames de sangue específicos. A melhor forma de combater as infecções é impedindo a proliferação do mosquito, por meio de medidas simples de destruição dos possíveis criadouros. Fonte: Irene Rocha Haber - Infectologista e Coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar JORNALRADAR EDITORIAL 15 ANOS Em fevereiro deste ano, completo quinze anos de trabalhos junto à gestão administrativa do Hospital da PUCCampinas. Nestes anos, nossa equipe se empenhou na modernização do Hospital, com o apoio de diferentes áreas e do corpo diretivo, buscando e alcançando recursos junto ao Ministério da Saúde, o que possibilitou a ampliação do parque tecnológico por meio de diversos investimentos, que refletem a visibilidade que o Hospital adquiriu junto às esferas públicas ao longo deste período. Diante do dinamismo do mercado, das constantes inovações organizacionais e das atividades produtivas, estabelecemos um modelo de gestão hospitalar descentralizado e matricial, com a introdução de sistemas de custos e auditorias, traçando objetivos claros de resultado, com monitoramento de desempenho clínico e financeiro das unidades. Unimos a prestação de serviços para as áreas pública, privada e universitária nesse modelo de gestão, e permanecemos na busca contínua de aprimorá-lo e torná-lo mais eficiente. Iniciamos o processo de Acreditação Hospitalar no ano de 2007, tendo sido o Hospital da PUC-Campinas o primeiro Hospital Universitário brasileiro a receber o selo de Acreditado, em 2010. Tal processo culminou na conquista da certificação de Acreditado Pleno em 2015, o que abrange, além do atendimento dos critérios de segurança, a apresentação de uma gestão integrada, com a ocorrência de processos de maneira fluida e plena comunicação das atividades. São trabalhos desafiadores, desenvolvidos em vista da missão cristã do Hospital e da Instituição. Em busca do desenvolvimento do trabalho evangelizador na comunidade hospitalar, estruturamos a Pastoral da Saúde, possibilitando a realização de diversas atividades voluntárias, dentre as quais os Mutirões da Saúde. Apoiamos a criação da Associação Beneficente Nossa Senhora da Esperança (ABNSE) e a construção da Igreja Nossa Senhora da Esperança (idealizada pelo Monsenhor José Machado Couto), que, juntamente à capela interna do Hospital, ampliou o acesso dos pacientes, familiares, acompanhantes, profissionais e alunos às missas realizadas durante a semana e às demais celebrações e atividades religiosas. Atualmente, o Hospital da PUC-Campinas enfrenta um cenário idêntico ao das demais instituições de saúde brasileiras: escassez de recursos, desigualdade entre oferta e demanda por serviços, a luta corporativa travada na área da saúde com o advento de muitos novos profissionais a disputar sua inserção no modelo assistencial, aumento dos custos para incorporar uma cada vez mais crescente carga tecnológica, diárias hospitalares defasadas, dentre outras dificuldades. Esse conjunto de mudanças transformou de tal forma o ambiente, que olhar para as soluções do passado, significará não conseguir fazer frente aos desafios do presente. Temos de buscar novas estratégias e políticas de gestão para lidar com essas questões. Para enfrentar esses desafios, a proposta desta Superintendência é a consolidação e a concretização do Planejamento Estratégico, alcançar a certificação hospitalar da ONA (Organização Nacional de Acreditação) no nível 3 (Acreditado com Excelência em Gestão) e o equilíbrio financeiro institucional. Para tanto, temos um corpo técnico administrativo qualificado, a parceria com a Mantenedora e a Universidade, e um time coeso e empenhado. Juntos, podemos e, assim, alcançaremos mais conquistas, e seguiremos superando as adversidades cotidianas para elevar o nome de nossa Instituição, prestando um serviço cada vez mais qualificado e humanizado a quem nos recorre. Um abraço, Antônio Celso de Moraes Superintendente NOVAS CONDIÇÕES - COPARTICIPAÇÃO E MENSALIDADE DA UNIMED Em vigência desde 1o de outubro de 2015: i. Coparticipação pelo(a) usuário(a) titular ou dependente: de 20% em consultas com teto de R$ 14,60. ii. Padrão de Acomodação: Quarto Coletivo/Enfermaria. iii. Dependentes Diretos: Filhos(as) menores de 24 anos / Cônjuge / Companheiro(a). a. Mensalidade por Dependentes, a ser custeada pelo(a) funcionário(a): R$ 129,94. Em vigência desde 1o de dezembro de 2015: a) Coparticipação pelo(a) usuário(a) titular ou dependente: 20% em Exames Simples e Sofisticados. b) Teto Máximo de Coparticipação Individual Mensal: R$ 180,00. c) Não será cobrada coparticipação: i. Nas consultas e Serviços de Diagnóstico e Terapia (SADT- exames simples) e Serviços de Diagnóstico e Terapia Controlados (SADTC – exames controlados: Ex. Quimioterapia, hemodiálise), quando o(a) beneficiário(a) estiver internado(a); ii. Em serviços de Diagnóstico e Terapia Controlados (SADTC – exames controlados: Ex. Quimioterapia, Hemodiálise); iii. Nos casos de consultas de puericultura e pré-natal. d) A mensalidade do(a) funcionário(a) será custeada pelo Hospital da PUC-Campinas, sendo apenas devido o desconto em holerite as coparticipações acima mencionadas nos itens ‘i’ e ‘a’. CRONOGRAMA DO DEPARTAMENTO PESSOAL 05/02 • Pagamento 05 a 12/02 • Vale Supermercado Até 5º dia útil (05/02) • Recarga de Cartão Refeição e Vale Transporte 08 a 12/02 das 7h às 17h30 • Cesta Básica e Prêmio Assiduidade: Cesta Higiênica AGRADECIMENTO A profissional do Serviço de Higiene e Limpeza, Eva Teodoro da Silva e seus familiares agradecem de todo coração os médicos, os colaboradores, a Enfermagem e os Serviços de Higiene e de Nutrição Dietética pelo atendimento recebido, pelo carinho, amor, e pelas orações. “Que Deus abençoe a todos!” AGENDA 29/2 | Celebração Eucarística em homenagem aos Novos Residentes, às 8h30, na Igreja Nossa Senhora da Esperança, e, às 9h30, Recepção aos Novos Residentes de Medicina, no anfiteatro Prof. Dr. Silvio Carvalhal. 19/3 | 1º Mutirão da Saúde de 2016 promovido pela Associação Beneficente Nossa Senhora da Esperança (ABNSE) e Paróquia Nossa Senhora Auxílio da Humanidade com o apoio do Centro de Ciências da Vida (CCV) da PUC-Campinas, Hospital e Maternidade Celso Pierro, à população do bairro Jardim Dom Gilberto, em Campinas. A proposta será promover a Campanha da Fraternidade Ecumênica - 2016, com o tema ‘Casa comum, nossa responsabilidade’ e o lema ‘Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca’. Voluntários vão fazer atendimento gratuito de exames de teste de glicemia capilar, verificação da pressão arterial, orientação medicamentosa e orientação de benefícios sociais. EXPEDIENTE Jornal Radar é uma publicação mensal para a comunidade hospitalar Antonio Celso de Moraes (Superintendente), Ana Luiza F. Meres (Diretora de Enfermagem), Geane Cristina Salles Bueno (Diretora Administrativa), Aguinaldo Pereira Catanoce (Diretor Técnico) e Nilton Crepaldi Vicente (Diretor Clínico). Conselho Editorial: Almira de Melo Carneiro, Crislaine Alcantara Gava Rosa de Moraes, Ellen da Silva Meireles, Eleanor Elena Bascug Paloma, Maria da Graça Aranha, Maria Sônia Teixeira Nogueira, Rachel Sugawara Prado de Oliveira, Rita Aparecida Ignácio Ishida, Salvador Affonso Fernandes Pinheiro e Viviane da S. Barbosa Leite. Jornalista Responsável: Crislaine Alcantara Gava Rosa de Moraes (MTB 33.173). Relações Públicas: Maria Sônia Teixeira Nogueira (CONRERP 3648). Redação: Crislaine Alcantara Gava Rosa de Moraes e Maria Sônia Teixeira Nogueira. Fotografia: Crislaine Alcantara Gava Rosa de Moraes, Maria Sônia Teixeira Nogueira e Milca Goulart. Projeto Gráfico e Editoração Eletrônica: Ideia Original. Revisora: Marly Paiva. Impressão: Gráfica Campcores Atendimento aos leitores: (19) 3343-8332 / 3343-8655 / 3343-8393 (fax) / [email protected] Correspondência: Comentários e sugestões podem ser enviados para: Assessoria de Imprensa do Hospital e Maternidade Celso Pierro. Av. John Boyd Dunlop, s/nº, Jardim Ipaussurama, CEP: 13060-904, Campinas-SP 2 JORNALRADAR HOMENAGEM CAMPANHA DA FRATERNIDADE ECUMÊNICA 2016 ABORDA O SANEAMENTO BÁSICO O profissional do Serviço de Segurança Patrimonial Clayton John Pereira da Silva foi homenageado pela quadragésima primeira turma do Curso de Medicina da PUC-Campinas. A placa de homenagem lhe foi entregue na Colação de Grau, no dia 8 de janeiro, no Expo Dom Pedro, em Campinas. Na Quarta-feira de Cinzas, dia 10 de fevereiro, acontece o lançamento da tradicional Campanha da Fraternidade Ecumênica que foi delegada ao Conselho Nacional das Igrejas Cristãs (Conic) pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O tema deste ano é ‘Casa comum, nossa responsabilidade’ e o lema ‘Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca’. A CFE-2016 tem como objetivo geral chamar atenção para a questão do saneamento básico para garantir desenvolvimento, saúde integral e qualidade de vida para todos. OLHOS FIXOS EM JESUS! Li, recentemente, um texto apresentado pela Revista Ultimato, publicação de conteúdo evangélico, afirmando que a Igreja Católica está redescobrindo a centralidade do mistério de Cristo e recolocando como, eixo da Fé, a morte e ressureição de Cristo. À primeira vista, pareceria afirmação provocadora. Estou lendo “Olhos fixos em Jesus”, livro católico, escrito por três teólogos, um dos quais, José Antônio Pagola. No texto aludido, se faz referência a outro livro com o nome de “Carta aos Hebreus”, em que o autor, não nominado, afirma que “os cristãos podem apontar testemunhos de Fé, na história de Israel, mas, agora, é indicado viver com os olhos fixos em Jesus, autor e mestre da Fé”. Na publicação “Olhos fixos em Jesus” se diz que o objetivo da reflexão é recuperar Jesus, o Cristo como autor da Fé, o único que pode regenerar nossa Fé, fraca e vacilante para fazer-nos renascer para a verdadeira identidade como discípulos e seguidores de Jesus. A Igreja Católica jamais deixou de ensinar a Fé revelada no Novo Testamento. E me refiro às Cartas de São Paulo que distinguem, com claro empenho, a centralidade de Fé em Jesus Cristo. São Paulo não conheceu, pessoalmente, Jesus de Nazaré. Seu conhecimento, como sabemos, foi em um encontro muito especial, na estrada de Damasco, com Jesus Ressuscitado. Paulo escreve quase nada sobre a vida e milagres de Jesus, no ministério da Redenção e como Filho de Deus, no qual o Pai pôs o seu agrado. A centralidade do mistério de Cristo é apresentada pelo Apóstolo das gentes de forma clara e consistente. Em nosso caminho, tudo é graça e relacionamento com Deus. Pude descobrir São Paulo, em biografias e no conteúdo de dois autores, Padre Raul Plus e Dom Columba Marmion, OSB. “Em Cristo Jesus” e “Jesus, ideal do Padre” Assim, muitos podemos escolher o “anúncio do Mistério de Cristo” como orientação para a vida e para a missão. O êxito, Deus o medirá, misericordiosamente. Mas, temos confiança de ouvir, na Assembleia Final, a Palavra “vinde, benditos do meu Pai”! Algo de novo e, talvez, mais profundo, é aquilo que Pagola chama de volta à Galileia. Porque não se trata de uma doutrina ou de uma história, apenas. Mas de um encontro como aqueles dos seguidores, discípulos missionários, que o acompanhavam e com Ele se comprometiam. Trata-se de colocar Jesus no centro da nossa Fé e tudo o mais que vem depois. Não há nada mais urgente do que despertar em nós a paixão pela fidelidade a Jesus. Esta palavra “paixão pela fidelidade a Jesus” poderia resumir o conteúdo de “Olhos fixos em Jesus”. Não se trata somente de ter Fé. Uma Fé operativa, que opera pelo Amor que se realiza nas obras e serviços. Essa colocação radical está na Palavra: “sede perfeitos”! Todavia é preciso reconhecer que na Casa do Pai, há muitas moradas. E que nem todos respondem do mesmo modo. 30, 60, 100 por cento. E que “Deus age em nós o querer e o fazer”. É preciso decifrar o “mistério da liberdade!”. Dom Gilberto Pereira Lopes Arcebispo Emérito de Campinas 3 JORNALRADAR GESTÃO DE PESSOAS: CARREIRA E APOSENTADORIA - FIM OU RECOMEÇO? Quando chega o momento da aposentadoria, chega também o momento de enfrentar o desafio de traçar objetivos e refletir quem somos e o que realmente queremos até o fim de nossas empreitadas. No Plano de Gestão de Carreira, com a proximidade da aposentadoria, muitos profissionais sofrem um dilema: definir um norte e tomar a decisão de construir uma nova realidade, ou, viver reféns de um futuro indefinido, convivendo com um fluxo contínuo de preocupações diversas. Muitos registram esse momento como perda de uma condição alcançada e acabam padecendo de grande sofrimento e desgaste emocional. Esse momento, pensar a aposentadoria, requer uma atenção especial para registrar com maturidade as conquistas alcançadas e planejar o que se deseja como futuro. O convívio integral com a família, a redivisão dos espaços emocionais e físicos, a readequação das disponibilidades financeiras, além de outros aspectos são de fundamental importância e devem ser repactuados. Independentemente da configuração, aposentar-se é uma certeza em qualquer trajetória profissional. Se você deseja ter um final de carreira feliz, a melhor maneira de consegui-lo é preparar-se para vivê-lo. Com base nas vivências do coaching, em linha com o plano de futuro dos profissionais, listamos algumas dicas que o ajudarão na construção dessa nova realidade: - Desde já defina qual a vida que você quer ter quando se aposentar. O seu futuro precisa ser desenhado com requinte de detalhes desde agora. Quanto mais bem definido o sonho, mais provável de acontecer. Pessoas previdentes conseguem usufruir melhor quando o futuro, mais cedo do que se espera, torna-se o presente. - Não economize nos benefícios e alegrias que você espera ter quando da sua aposentadoria. Quanto mais você estiver convencido do quão maravilhoso será esse recomeço, mais propenso a investir nele estará. Trata-se da máxima de ‘ação e reação’: sua colheita será compatível com seu plantio. - Nenhum sucesso na vida compensa o fracasso no lar. Portanto, construa elos com sua família. Fale com seu parceiro sobre os conceitos de bemestar e qualidade de vida; conquistar adesão para os investimentos comuns ajuda a fortalecer o propósito e consolidar parcerias. - Cultive o hábito de poupar e defina o que gostaria de realizar, considerando o valor a ser gasto conforme a idade atual, renda pretendida e objetivos futuros. Disciplina é fundamental. Resista à tentação de dispor desse dinheiro para outros propósitos. Preparar-se no contexto físico, emocional e financeiro, visualizando as mudanças por meio de perspectivas positivas, ajudará você a desenvolver as condições necessárias para se readaptar a essa nova fase. Sua decisão de “como” vivenciar sua nova realidade pautará o sucesso das suas iniciativas. Acredite! Por Waleska Farias para o RH.com.br GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS A Comissão de Gerenciamento de Resíduos foi implantada no Hospital em abril de 2005 e tem como um dos objetivos implantar ações para melhoria no processo de descarte dos resíduos (lixos) hospitalares: infectante, perfurocortante e comum. Com relação ao lixo perfurocortante, foram retiradas as caixas para descarte, usualmente chamadas de descarpack®, dos quartos das unidades de internação SUS e convênios e implantada nova rotina de descarte. Relembrando que nos quartos de pacientes em precaução de contato permanece a rotina anterior, que visa à prevenção de disseminação de microrganismos resistentes já identificados. Outra ação foi a adequação do tamanho das 4 Cartórios do Estado de São Paulo adotam intérprete de Libras por teleconferência Os cartórios passaram a utilizar, a partir de 18 de janeiro de 2016, o Sistema de Atendimento a Deficientes Auditivos e incrementa o atendimento presencial, disponibilizando um intérprete de Libras por teleconferência. Fonte: Pesquisa Nacional da Saúde, IBGE. Elevador de baixo custo e de fácil instalação para pessoas com deficiência O equipamento está sendo produzido por pesquisadores no Amazonas com a previsão de ficar pronto até o segundo semestre de 2016. Segundo Gil Filho, um dos responsáveis pelo projeto, o objetivo é atender as pessoas com menos recursos financeiros, para isso já existem estudos visando possíveis isenções aplicadas para pessoa física. O elevador é fixado com parafusos no chão. Justiça decide que deficiente visual tem direito a comprar veículo com isenção tributária A autora alegou que precisa de um carro para suprir suas necessidades de transporte e este seria conduzido pelo esposo. O juiz Rodrigo Martins Faria destacou em sua decisão que a norma não afasta o direito daquele sem condições físicas de dirigir. Cabe recurso da decisão, mas se ganho a causa, abre-se precedente para outros processos. Desde outubro do ano passado, a Comissão vem desenvolvendo ações que visam à conscientização dos profissionais quanto ao descarte adequado de resíduos, garantia da segurança do paciente e dos profissionais e otimização dos recursos. Foi realizado ‘Brainstorming’ com as equipes de enfermagem de unidades de internação SUS e convênios, com o intuito de levantar propostas para adequação no descarte dos perfurocortantes e resíduos infectantes. Esses momentos foram muito produtivos, pois todas as ações tomadas foram baseadas nas propostas feitas pelos profissionais. DIVERSIDADE: 2016 – INICIANDO COM BOAS NOTÍCIAS Fonte: www.jornaljurid.com.br lixeiras, ou seja, aumentar as lixeiras pretas para resíduo comum e diminuir o tamanho das lixeiras brancas para resíduo infectante, já que os resíduos infectantes são em menor quantidade e o custo do tratamento desse tipo de resíduo é elevado. Além disso, a Comissão reformulou a rotina para o descarte do resíduo infectante e o comum. O descarte do resíduo infectante deve ser feito somente de materiais em que exista a presença de sangue ou secreção de forma visível. O restante deverá ser descartado como resíduo comum. Foi adotada a política de treinamento in loco e foram iniciadas as atividades nas unidades de internação SUS e Convênios, em dezembro de 2015. O Hospital conta com a colaboração de todos para que a mudança seja um sucesso. Autismo: SUS incorpora remédio para comportamento agressivo em adultos Portaria do Ministério da Saúde, publicada em 18 de janeiro de 2016, no Diário Oficial da União, incorpora o uso da risperidona no tratamento de comportamento agressivo em adultos com transtorno do espectro do autismo no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O remédio pode levar até 180 dias para ficar disponível ao paciente. Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br JORNALRADAR VERÃO AUMENTA EM ATÉ 30% INCIDÊNCIA DE PEDRAS NOS RINS Bruno Andrade Pagung anatômicas do rim ou da via urinária, infecções de urina, doenças genéticas, uso de algumas medicações e várias outras condições. É importante ressaltar que somente com a realização de exames complementares conseguimos detectar a real causa da formação de cálculos e aquele indivíduo que tem história na família de cálculo apresenta maior chance de também ter cálculo. JR - Como é feito o diagnóstico? O cálculo renal – também chamado de pedras nos rins – é uma doença conhecida pela sua dor de grande intensidade. É uma doença bastante comum, com uma incidência em torno de 15% da população, e com grande taxa de recorrência. Como ocorre? E como prevenir o aparecimento de novos cálculos? O nefrologista e chefe do Serviço de Hemodiálise, Bruno Andrade Pagung explica essas e outras informações sobre os fatores da doença que se torna a ‘vilã’ nesta época do ano; tomar muita água é essencial para a saúde. Jornal Radar - O que é “pedra nos rins”? Bruno Andrade Pagung - Cálculos renais, ou pedras nos rins, são formações sólidas dentro do rim ou nas vias que eliminam a urina resultantes da agregação de substâncias ali presentes. O indivíduo pode ser completamente assintomático, mas pode também apresentar crises de dor de forte intensidade acompanhadas de náuseas e vômitos e urina com sangue. Acomete 15% da população com uma recorrência de até 50%. Ou seja, aquele que já teve cálculo tem grande chance de ter novamente. JR - Quais as causas do cálculo renal? Pagung - Há várias causas para a formação de cálculos, desde a baixa ingestão de líquidos, passando por excessos de cálcio, ácido úrico e outras substâncias normalmente encontradas na urina, alterações Pagung - O diagnóstico deve ser suspeitado naquele paciente que chega com a dor característica no pronto-socorro. Porém a confirmação é realizada por meio de exames de imagem como radiografia de abdômen, ultrassom, tomografia, ressonância ou pela urografia excretora. Lembrando que muitas pessoas são portadoras de cálculos e nunca terão sintomas. Estes geralmente descobrem ao fazer exames de imagem por outros motivos e encontram cálculos renais. JR - Quais os sintomas? Pagung - O sintoma típico da eliminação de pedras nos rins pela urina é a cólica renal. Uma dor lombar aguda, unilateral, de forte intensidade, que se irradia para a frente do abdômen. Em alguns casos, os pacientes são assintomáticos ou sentem pouca dor. No entanto, existem outros sintomas que podem estar associados ao cálculo renal, como sangue na urina, suspensão ou diminuição da quantidade de urina, necessidade mais frequente de urinar e infecções urinárias. JR - Qual é o tratamento? Pagung - O tratamento da dor aguda geralmente é realizado em ambiente hospitalar com uso de medicações endovenosas. Com os exames de imagem o médico saberá se há necessidade de retirada da pedra por meio de intervenções urológicas. De qualquer forma, após a melhora da crise de dor, é sempre recomendável a reavaliação com especialista da área, nefrologista ou urologista. O tratamento da causa do cálculo é individualizado baseado nos resultados após a investigação. JR - Poderia dar algumas recomendações de prevenção? Pagung - A prevenção na formação dos cálculos urinários baseia-se principalmente em uma mudança nos hábitos de vida, especialmente com o aumento da ingestão de líquidos (água e sucos naturais). Urina muito amarelada indica, geralmente, falta de líquidos levando o rim a formar urina muito concentrada e favorecendo a formação de cálculos. Excessos de sal e de proteínas também devem ser evitados, pois favorecem também a formação de pedras. Lembrando que alimentos industrializados, refrigerantes e temperos prontos são extremamente ricos em sal. JR - Por que os casos de pedras nos rins são mais frequentes no verão? Pagung - São nos meses de intenso calor que transpiramos mais, perdemos mais água pela pele e pela respiração. A urina fica mais concentrada e a possibilidade de formar cálculos é maior. Daí a recomendação de ingestão de 2 a 3 litros de líquidos por dia (considerando que o indivíduo não tenha outras condições que impossibilitem essa quantidade de líquidos como as insuficiências cardíaca e renal). JR - Já tive cálculos renais. E agora? Pagung - A melhor recomendação é a avaliação médica especializada. Assim, o indivíduo terá a causa dos cálculos elucidada, tomará as medicações indicadas e receberá a orientação dietética certa para seu caso. VOLTA ÀS AULAS COM LANCHE SAUDÁVEL Voltar às aulas e escolher os alimentos que irão compor a lancheira dos pequenos é tarefa séria. Trocar guloseimas sedutoras, como bolacha recheada, bisnaga, salgadinho, bolo industrializado e chocolate, por frutas, sucos naturais, pães integrais, queijo branco, por exemplo, pode livrar seu filho de doenças sérias como diabetes, hipertensão e tipos de câncer mais comuns no Brasil. Pensando nisso, conversamos com a especialista em endocrinologia infantil, Mila Pontes Ramos Cunha, que explica como garantir uma alimentação correta. Antes de planejar o recheio da lancheira na volta às aulas, confira as dicas da especialista. essas questões conseguimos grandes e bons aliados nessa luta para uma alimentação saudável. É importante os pais entenderem que se seus filhos sempre fizeram uso de alimentos industrializados no lanche escolar, pode haver certa resistência na mudança. Nessa situação, o diálogo e a explicação da mudança do hábito alimentar são essenciais para que gradualmente Cuidado com os sucos industrializados, em sua maioria tem grande quantidade de açúcar. Planejar o lanche que será feito de segunda a sextafeira, comprar os ingredientes e deixar tudo organizado irá economizar tempo, dinheiro e ainda melhorará a qualidade da alimentação da criança. As crianças são muito inteligentes e quando explicamos • Energéticos (pães ou biscoitos integrais); • Construtores (queijo branco, requeijão, peito de peru, leite, iogurte ou ricota); • Reguladores (frutas, sucos naturais, água de coco). Quando solicitamos a opinião da criança e ela nos pedir guloseimas, não pense que essas estão proibidas em um cardápio saudável. Os doces são permitidos, desde que a quantidade seja dosada. Evite colocar alimentos industrializados como salgadinhos de pacote e chocolate -, geralmente esses alimentos são ricos em gordura e açúcar, aumentando os riscos de obesidade, colesterol e triglicérides. Acredito que a melhor dica é a organização e o planejamento. Não devemos deixar para pensar no lanche das crianças em cima da hora, pois existe um risco muito grande de mandarmos na lancheira alimentos industrializados, com alto valor calórico e nem um pouco saudáveis. Outra dica importante é envolver a criança nesse planejamento, comentando com ela o porquê dessa preocupação com o lanche da escola. Esclarecer que os alimentos industrializados são muito saborosos sim, mas não é possível comê-los todos os dias, pois em excesso fazem mal à nossa saúde. Pedir opinião do que ela gosta. Vale lembrar que o ideal é tentar o equilíbrio, colocando na lancheira um alimento de cada grupo alimentar: consigamos essa mudança sem ocasionar qualquer dano emocional à criança. Explicar que não está proibido de nada, mas que é necessário fazer alguns ajustes na qualidade dos alimentos do lanche. Vamos para a prática. Como é difícil saber quais alimentos colocar na lancheira dos nossos filhos, principalmente das crianças menores que ainda estão desenvolvendo seus hábitos alimentares. Como montar uma lancheira saudável? Variar o cardápio, alternando os alimentos, é uma boa recomendação para que a criança não enjoe de comer sempre a mesma coisa. Cuidado para não exagerar na quantidade, coloque apenas o suficiente para atender à fome na hora do intervalo. Independentemente da época do ano, prepare lanches que resistam à temperatura ambiente para não correr o risco de os alimentos estragarem, caso não sejam colocados na geladeira. Lembre-se de que a falta de planejamento, somada à nossa correria do dia a dia leva à pressa e ao consumo de alimentos industrializados. Programe-se, seu filho merece esse cuidado. 5 JORNALRADAR SERVIÇO DA QUALIDADE IMPACTOS E DESAFIOS NA IMPLANTAÇÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NOS HOSPITAIS A utilização da Tecnologia da Informação pelas empresas trouxe significativas alterações para o ambiente organizacional, desde modificações em sua estrutura física até modificações sócioorganizacionais. A implantação de sistemas de informação demarca novos modelos de trabalho e a otimização do tempo dos indivíduos, o que afeta sobremaneira suas relações com a organização e com as pessoas que os cercam. O ambiente organizacional é influenciado, continuamente, pelas alterações internas e externas, sendo as mais estudadas as de turbulência do mercado, globalização, mudanças no comportamento dos consumidores e alta competitividade. Essas alterações fazem com que as organizações busquem incessantemente meios que garantam sua sobrevivência mercadológica. Para se manterem ativas nesse ambiente, as instituições lançam mão de várias estratégias que implicam a utilização de diferentes ferramentas, tais como a Tecnologia da Informação. Um sistema de informação estratégico tem como característica principal a capacidade de modificar significativamente a maneira de conduzir um negócio. Pode também modificar objetivos, processos, produtos e relações ambientais para ajudar uma organização a ganhar vantagem competitiva. Praticamente em todas as organizações, a informação é influenciada pelas estruturas de poder, pela política e pela economia. Nesse contexto, a estratégia de informação deve ser clara para garantir uma vantagem competitiva sustentável. Existem diversos modelos possíveis de governança de informações, cabendo à organização determinar o que melhor se adeque ao seu perfil. 20 ENCONTRO DE AVALIADORES ONA No último dia 31, aconteceu no Hospital Santa Catarina, em São Paulo (SP), o 2° Encontro de Avaliadores da Organização Nacional de Acreditação (ONA), que abordou temas frequentes voltados à Qualidade e à segurança do paciente. Foram abordados os seguintes temas: Estratégias e Planos da ONA para 2016, Análise Crítica de Indicadores, Desenvolvimento da Cultura de Segurança nas Organizações de Saúde, Identificação e Análise Preliminar de Perigos, Desdobramento de Estratégias, Métodos de Avaliação, Técnica de Coleta de Informação por Entrevistas, Técnica de Rastreabilidade – TRACER, Implicações Jurídicas do Manual Brasileiro de Acreditação ONA e Avaliação da Maturidade e Políticas Institucionais. O evento contou com o patrocínio do Hospital da PUC-Campinas e com a participação da assessora da Qualidade, Ellen da Silva Meireles, da coordenadora da Qualidade, Aline Togni Braga, do gerente do Serviço de Apoio de Diagnóstico e Terapêutico (SADT), Júlio C. Costa, da gerente das Unidades de Urgência e Emergência, Ana Claudia Canalli e da responsável pelo Serviço de Farmácia, Michelly Baldovinotty. De forma abrangente, a tecnologia da informação influencia o local de trabalho, mostrando que esta não pode ser considerada neutra e desprovida de interferências ambientais, pois cria oportunidades de inclusão e de exclusão tanto de pessoas como de organizações. Esses novos sistemas acabam influenciando as pessoas a mudar sua conduta, sua linha de pensamento e sua interligação com o ambiente organizacional, tanto de forma positiva como negativa. Apesar de as organizações de saúde gerarem grande volume de dados provenientes de prontuários eletrônicos, registros hospitalares, entre outros, esses dados raramente são utilizados no suporte à tomada de decisão. A implementação de ferramentas que transformem dados brutos em informação e conhecimento é absolutamente necessária. A informação consistente e atualizada sobre o estado clínico do paciente é essencial, seja para o diagnóstico ou para a tomada de decisão sobre um procedimento a ser realizado. Estamos vivenciando a implantação de um novo sistema de informação no Hospital (Interact) e acreditamos que esse sistema pode promover grandes mudanças e melhorias nesta organização, mas requer superar impactos e enfrentar desafios técnicos e humanos característicos desta Instituição e de seus processos. Para que consigamos dar seguimento na implantação se faz necessário um trabalho em conjunto, com envolvimento de todos nesse processo. Está sendo um trabalho árduo, mas, o que nos anima e instiga a prosseguir é que “As oportunidades normalmente se apresentam disfarçadas de trabalho árduo e é por isso que muitos não a reconhecem”. Ann Landers Referência: “Implantação da tecnologia da informação numa organização de saúde: impactos e desafios”. Autoria: Adriano Antônio Marques de Almeida, Antônio Augusto Gonçalves, Mário Lúcio de Oliveira 6 ENXOVAL HOSPITALAR EVASÃO