epb0354 detecção de resistência à insulina em pacientes

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16 a 20 de outubro de 2012
INCLUSÃO VERDE: Ciência, Tecnologia e
Inovação para o Desenvolvimento Sustentável
EPB0354
DETECÇÃO DE RESISTÊNCIA À INSULINA EM PACIENTES
HIPERTENSOS EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL.
GUILHERME RAPOSO DE MEDEIROS
[email protected]
MEDICINA INTEGRAL
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
ORIENTADOR(A)
GILSON FERNANDES RUIVO
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
RESUMO
DETECÇÃO DE RESISTÊNCIA À INSULINA EM PACIENTES HIPERTENSOS EM
ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL Medeiros GR; Ruivo GF. Hospital Universitário de
Taubaté. Universidade de Taubaté, SP Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) cursa
com elevação da pressão arterial (PA) e associa-se a complicações clínicas. A Resistência à
Insulina (RI) é uma alteração metabólica e pode ser observada em hipertensos, independente
de diabetes mellitus e promover maior risco cardiovascular, com eventos como infarto do
miocárdio e doença vascular encefálica. O diagnóstico e tratamento destas situações
supracitadas pode reduzir o risco cardiovascular e a morbimortalidade associada. Objetivos:
Detecção de RI em portadores de HAS em acompanhamento ambulatorial. Casuística e
métodos: Estudo retrospectivo de pacientes hipertensos e não diabéticos em acompanhamento
no ambulatório de Nefrologia do Hospital Universitário de Taubaté. Coleta de dados com
protocolo abordando variáveis clínicas e laboratoriais. A sensibilidade à insulina foi avaliada
pelo índice HOMA, com a medida da glicemia e insulina basais. Dividiu-se os pacientes em 2
grupos: com RI (RI, n=38) e controle (CON, n=72) e as variáveis avaliadas ao início e durante o
acompanhamento. Os dados foram considerados significativos se o p<0,05. Risco
cardiovascular avaliado pelo Escore de Framinghan. Resultados: Avaliou-se 110 pacientes,
sendo 69 (62,7%) do gênero feminino, idade média de 62,5±7,6 anos, sedentários (73,6%),
60% eram hipertensos por mais de 10 anos, 60% eram dislipidêmicos, tabagistas em 30,9% e
com RI em 38 pacientes (34,5%) na admissão ambulatorial. O tempo de acompanhamento
ambulatorial foi de 5,2±3,1 anos, com aderência terapêutica de 70,9% (n=78). Uso de
associação de anti-hipertensivos em 83,6% e antilipêmicos em 60,9% dos pacientes. A PA
média (PAM) inicial foi de 175±17 e a final de 134±14 mmHg. Houve redução da PAM nos
grupos RI (180±21 vs 140±16; p<0,0001) e CON (168±12 vs 132±11; p<0,0001), assim como
dos valores do HOMA entre os grupos RI (5,7±1,8 vs 3,2±0,7; p<0,0001) e CON (1,8±0,4 vs
1,2±0,3; p<0,0001). Também se observou redução (p<0,05) dos valores de colesterol total,
HDL, LDL, triglicerídeos, insulina e ácido úrico ao longo do tratamento, tanto em pacientes do
grupo RI como do grupo CON. Maior (p<0,05) Escore Framinghan no grupo RI comparado ao
CON, com redução (p<0,05) após controle da PA e metabólico. Correlação negativa (p<0,001)
do Escore Framinghan com PAM e HOMA. Conclusões: Houve boa aderência ao tratamento
resultando em controle pressórico e metabólico adequado, com consequente melhora do
padrão de resistência à insulina e redução do risco cardiovascular.
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