MANEJO DE PRAGAS NA DESSECAÇÃO (PRÉ-PLANTIO) CULTURA DA SOJA 6 7 SOJA E O PLANTIO DIRETO agricultores locais. Desta data em diante, a área cultivada água, nutrientes e espaço; influenciando a eficiência da produtores rurais, em geral, atendem ao requisito de menor sob plantio direto aumentou muito, chegando a mais de 30 colheita e o beneficiamento; ou causando danos indiretos, investimento, sendo muito comuns os inseticidas com A cultura da soja é a mais importante no Brasil, responsável milhões de hectares nos últimos anos (CONAB 2016). tendo em vista que as plantas daninhas são hospedeiras de ação de “choque” (os quais tendem a ser pouco seletivos pragas e doenças (Gazziero et al., 2004). a inimigos naturais). de prevenção e controle da erosão, o que seria suficiente Os insetos e outros animais são considerados pragas No entanto, novas moléculas têm proporcionado bons para justificar sua adoção, o plantio direto ainda apresenta quando atingem nível populacional capaz de causar danos, resultados na redução da população de lagartas no momento outros benefícios de natureza diversas, como: possibilitar a competindo com o homem na produção de alimentos e do estabelecimento das culturas. Na escolha do inseticida semeadura das culturas em épocas adequadas; contribuir de outros bens de origem animal. Vários fatores bióticos a ser utilizado, deve-se ter em mente a condição em que a para a redução no consumo de combustíveis nas atividades e abióticos podem influenciar a ocorrência e a dinâmica praga está na área e as características do inseticida. Para agrícolas; reduzir o trânsito de máquinas na área; reduzir populacional de pragas (Bosch et al., 1982). tanto, deve ser consultado um Agrônomo qualificado na por 57% da área cultivada do país. Na safra 2015/16 houve um crescimento de 3,4% da área cultivada, passando de 32.092,9 milhões hectares cultivados em 2014/15 para 33.176,9 milhões na atual safra. Grande parte deste cultivo é realizado sob o sistema de plantio direto. Além de constituir-se em um dos mais eficientes sistemas o número de terraços na área; proporcionar maior conservação de umidade no solo e maior aproveitamento de água disponível pelas plantas; e proporcionar maior tolerância a períodos de estiagem, além de assegurar maior probabilidade de obtenção de rendimentos elevados, já que melhora condições para o desenvolvimento vegetal (PEREIRA, 1998). Com a ocorrência contínua de culturas e plantas daninhas, o manejo de pragas tem ocorrido durante todo o período em que tenha algum alimento para qualquer que seja a praga. Antes mesmo da semeadura, já ocorre risco de perda da cultura por várias pragas na área. Portanto, o monitoramento deve ser realizado antes de eminente prejuízo, preferencialmente 20 dias antes da semeadura, pelo menos. O manejo de pragas na cultura de verão inicia-se por NOVOS DESAFIOS ocasião da dessecação da cobertura, sendo comum na Os níveis de produtividade alcançado pela safra nacional O plantio direto trouxe, junto com seus inúmeros benefícios, daninhas, por exemplo. Nessas coberturas podem estar nesta temporada ficaram, em função das adversidades novos desafios para o agricultor, como o controle de plantas presentes pragas como a Lagarta-do-cartucho do milho climáticas, aquém do esperado, com rendimento médio de invasoras na cultura. Na cultura da soja (Glycine max) a (Spodoptera frugiperda), a Lagarta-eridania (Spodoptera 2.882 kg/ha. O Mato Grosso, maior produtor de soja do país, infestação de plantas daninhas pode causar prejuízos no eridania), a Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus) e a atingiu, neste exercício, a produtividade de 2.851 kg/ha – a índice de produtividade, na qualidade do produto e no Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon), que, se estiverem presentes menor registrada no estado desde a temporada 2005/06, rendimento da colheita. Entretanto, na maioria das vezes, as e não forem controladas, poderão comprometer seriamente com 2.695 kg/ha. (CONAB 2016). perdas não são notadas, porque, no processo de convivência o estabelecimento inicial das culturas. A utilização do sistema de plantio direto no Brasil vem desde 1971. Em Londrina (PR) começaram os primeiros estudos sobre esta técnica no Brasil, por iniciativa da Embrapa e de 8 entre as plantas cultivadas e as plantas daninhas, os efeitos geralmente não são tão impactantes quanto os efeitos de ataques de pragas e doenças. Os danos ocorrem de forma gradativa: pela concorrência de fatores vitais, como luz, região do Cerrado o milheto, sorgo, braquiária ou plantas A dessecação da cobertura em associação a utilização de inseticidas tem se tornado prática e crescente agricultura nacional. Os inseticidas mais utilizados pelos 9 tomada de decisão, o qual definirá a melhor estratégia para a redução dos danos no sistema. Objetivos: AMPLIGO EM DESSECAÇÃO – SAFRA 2015/2016. Pré-spray Controle do Complexo de Lagartas 24 100 90 • Comparar a eficácia de Ampligo em Dessecação com outros produtos comumente utilizados; 22 • Quantificar o diferencial entre os dois programas. 20 • BR-163 - Mulinari Consultoria, EPR Consultoria, Araucária Consultoria, Agrogeo e Lima Consultoria; • Norte MS - Agricultura Inteligente e Astecplan; • Parecis - Carniel Consultoria e PA Consultoria; • Sul MT - Agroserv, Assist Consultoria e Soma Consultoria; • Vale do Araguaia - Dalcin Consultoria, Meta Assessoria Agrícola e Rural Técnica. Número de lagartas por m2 Participantes: 15 16 14,6 14 13,3 12 10 8 70 60 40 30 20 4 0 0 Tratamento Syngenta Ampligo 100 ml/ha Testemunha Tratamento Agricultor* Programa utilizado pelo Agricultor Controle do Complexo de Lagartas Padrão Produtor Testemunha Padrão Produtor 100 ml/ha 100 ml/ha Estande 7 DAE (mil plantas/ha) 100 100 a mais que a testemulha 290 270 70 260 52 60 291 278 280 80 % controle de lagartaas 31 mil plantas/ha 300 90 260 250 50 240 40 230 0 30 220 20 210 10 200 0 Testemunha Testemunha Produtividade (Sacas/ha) 60 55 50 +0,4 scs/ha +3,7 scs/ha 48,3 51,6 52 45 40 35 30 Testemunha Padrão Produtor 100 ml/ha Padrão Produtor 100 ml/ha 10 0 10 2 * Produtos mais utilizados no tratamento Agricultor: Metomil, Clorpirifós e Lufenuron. 40,1 50 6 Total de trabalhos sumarizados: 17 Tratamentos: 86,7 80 18 % de controle de lagartas AMPLIGO EM DESSECAÇÃO – SAFRA 2015/2016. Padrão Produtor 100 ml/ha 11 CONCLUSÃO As lagartas presentes nos restos culturais antes do plantio da soja interferem no estabelecimento da cultura. A diminuição do estande de plantas pode resultar em perdas na produtividade. O uso de inseticidas no manejo de dessecação pré-plantio é uma excelente maneira de proteger o investimento feito na instalação da cultura. Ampligo foi superior no controle das principais pragas presentes na dessecação, o que assegurou um estande adequado para cultura, com 3,7 scs/ha a mais em relação à testemunha e 0,4 scs/ha a mais que o tratamento padrão. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BOSCH, R.; MESSENGER, P.S.; GUTIERRES, A.P. 1982. An introduction to biological control. New York: Plenum Press. 247p. COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. Acompanhamento da safra brasileira de grãos – Nono levantamento, diponível em http://www.conab.gov.br/conteudos.php?a=1253&t=: http://www.conab.gov.br. Acesso em: 27/06/2016. GAZZIERO, D. L. P.; VAR GAS, L.; ROMAN, E. S. Manejo e controle de plantas daninhas na cultura da soja. In: VARGAS, L.; ROMAN, E. S. Manual de manejo e controle de plantas daninhas. Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho, 2004. p. 595-635. PEREIRA, M.H. O sistema de plantio direto em palha, 25 anos de sua adoção no Brasil. In: Seminários sobre o sistema de plantio direto, 1., 1008, Viçosa, anais. Viçosa: UFV, 1998. p.1-7.PEIXOTO, M.F. 12 13 TRATAMENTO DE SEMENTE EM SOJA 14 15 MANEJO DE DOENÇAS, PRAGAS E NEMATOIDES COM AVICTA COMPLETO NA FASE INICIAL DA LAVOURA DE SEMENTES INDUSTRIAL, 2016). Se por um lado existe a crescente ameaça ao bom (TRATAMENTO DE SEMENTES INDUSTRIAL, 2016). desempenho da lavoura, a genética das sementes tem Tratamento de sementes é a aplicação de ingredientes Como vantagens do tratamento de sementes, podemos citar a germinação uniforme, melhor enraizamento, melhoria no vigor, emergência uniforme, maior produtividade e controle de doenças, pragas e nematoides na fase inicial sofrido constante evolução quanto à tecnologia, sendo capaz de controlar parcialmente essas influências negativas e elevar o seu valor comercial. Mesmo com o aumento do nível de investimento, o produtor, percebe a importância de uma semente com alto valor agregado (TRATAMENTO DE SEMENTES INDUSTRIAL, 2016). do agricultor garantir a eficiência da sua lavoura também em outros itens. Um deles é por meio do tratamento de sementes, que protege as sementes contra o ataque das pragas, doenças e nematoides nos estádios iniciais de lavoura e minimizar o impacto negativo aos seres humanos, aos animais e ao meio ambiente. (ABRASEM, 2016) Objetivos: Tecnologias aplicadas à semente, como inoculantes, agentes • Como se comparam os tratamentos de sementes da Syngenta versus tratamentos de sementes utilizados pelos de proteção a herbicidas, micronutrientes, reguladores de agricultores, na produtividade? crescimento, revestimentos de sementes, corantes etc., Participantes: uma tendência de aumento. promissor, no que se refere à qualidade genética, é hora ajudar os agricultores a proteger o potencial produtivo da sua ou outras pragas que atacam sementes, mudas e plantas. As sementes tratadas são destinadas exclusivamente ao fisiológica e boa sanidade. E em mãos de um futuro doenças e nematoides no momento do plantio, além de forma a suprimir, controlar ou afastar patógenos, insetos também podem ser considerados tratamento de sementes. partir de sementes com alta pureza genética, alta qualidade eficaz para se combater os efeitos negativos das pragas, químicos e/ou organismos biológicos às sementes, de Dessa forma, a produtividade no campo também segue O Brasil está elevando a sua capacidade de produção a problemas. O tratamento de sementes é um instrumento plantio e não a fins de alimentação humana ou animal. A escolha do(s) produto(s) para tratamento de sementes, materiais de revestimento, micronutrientes, biológicos e/ ou outros aditivos é o fator-chave a influir no desempenho, sanidade, segurança e impactos ambientais do tratamento de sementes. A seleção dos produtos e as combinações • Norte MS - Agrotec, Astecplan, Crop Solution, Danilo Neves e Paulo Buzzolin; • Parecis - HORIZONTE Consultoria, Base Consultoria, PA Consultoria, Nora Consultoria, MZ Consultoria, Carniel Consultoria, Grespan Consultoria e MCA Consultoria; • Sul MT - Agroserv, Assist Consultoria, Ceres Consultoria, TERRA Pesquisa e Plant Bem; • Vale do Araguaia - Dalcin Consultoria, Fibra Agrotecnologia, Meta Assessoria Agrícola, Plantagro, Rural Técnica, Terra Viva Consultoria, MA Consultoria e IVO FRARE. Total de trabalhos sumarizados: 26 devem se basear exclusivamente em produtos registrados O tratamento de sementes é um excelente exemplo de como desenvolvimento da cultura. O primeiro passo para uma lavoura de alto desempenho é a escolha das melhores práticas e produtos que maximizem o estabelecimento da cultura. O tratamento de sementes proporciona proteção das propriedades intrínsecas e melhor arranque de sementes, já que promove um controle sobre pragas, doenças e nematoides iniciais que podem danificálas, afetando o potencial produtivo da planta (TRATAMENTO 16 Tratamento Syngenta Avicta Completo Tratamento Agricultor* Programa utilizado pelo Agricultor para a cultura-alvo (ABRASEM, 2016). a indústria de sementes e a indústria de defensivos agrícolas * Produtos utilizados no tratamento Agricultor: Piraclostrobina 25 g + Tiofanato Metílico 225 g + Fipronil 250 g, estão inovando, tendo em vista o futuro da agricultura Imidacloprido 150 g + Tiodicarbe 450 g, Fipronil 250 g, Clorantraniliprole 600 g, Carbono Orgânico, Tiametoxam moderna brasileira. O tratamento industrial de sementes 350 g, Fludioxonil 25 g + Metalaxil 10 g, Extrato Vegetal 5457, Inoculante, Carbendazim 150 g + Thiram 350 g, tem aumentado significativamente em importância à Imidacloprid 700 g. medida que as empresas vêm trabalhando para criar novas e mais produtivas tecnologias, especialmente geradas para atender às necessidades dos agricultores no combate aos 17 Material e Métodos Milho Safrinha foi instalado na área da BR-163, com uma Os protocolos de Avicta Completo na cultura da soja foram conduzidos por consultorias parceiras da Syngenta, em diferentes Mesorregiões do Estado do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, em áreas como Vale do Araguaia, 2. Dados de produtividade por mesorregiões e macroregiões previsão de condução de 20 áreas. O intuito do protocolo estabelecido foi certificar os benefícios de um tratamento de sementes da Syngenta versus o tratamento de sementes utilizado pelo produtor em cada região. Sul do MT, Parecis e Norte MS. Ao todo, foram analisadas A lista de tratamento foi definida como mostra a 26 localizações na Macrorregião (MT e MS). A cultura do tabela abaixo: Média Incremento produtivo (scs/ha) Região Média Avicta (scs/ha) Parecis 57,44 54,85 2,59 Sul MT 51,55 49,71 1,84 Norte MS 65,02 63,21 1,81 Vale do Araguaia 47,8 44,64 3,16 Sumarização MT/MS 55,45 53,1 2,35 produtor (scs/ha) 1. Lista de tratamentos Trat nº Produto Ingrediente Ativo 1 Testemunha xxx 2 Tratamento agricultor 3 Cruiser, Maxim Advanced, Epivio Vigor, Polímero e Avicta Concentração Dose (gi.a./L ou Kg) ml ou gp.c./100 Kg semente xxx xxx SUL MT VALE DO ARAGUAIA Produtividade (13% Unidade) Scs/ha Produtividade (13% Unidade) Scs/ha TMX 350 200 52 FLU+MEN+THI 25+20+150 100 50 Epivio+Enr+Fe+Zn 51,5 54 Programa utilizado pelo agricultor 200 500 49,7 48 46 48 46 100 +3,1 scs/ha +1,8 scs/ha 100 ABA 51,5 50 49,7 44 44 DAE e pré-colheita, onde foram analisadas: 2 linhas de tombamento 10 metros lineares com 4 repetições; o stand de plantas; introdução de doenças, redução de germinação a % de doenças e plantas mortas por damping off; % de e vigor, redução de produtividade, possibilidade fitotoxicidade (clorose, redução de porte, etc.); % de ataque de penetração de doenças (cultura após cultura). NORTE MS PARECIS de percevejos (com tabela em anexo – leve, moderada ou • Produtividade (13% Unidade) Scs/ha Produtividade (13% Unidade) Scs/ha severo); e outras pragas, como, corós, piolho de cobra, mosca estabelecimento da cultura, redução de stand, atraso branca, lagartas com hábitos de cortadeira. Posteriormente, no desenvolvimento inicial das plântulas, redução do foi realizada a colheita transformando os dados brutos em sistema radicular, maior sensibilidade das plantas sacas por hectare, com umidade corrigida para 13%. em situação de estresse e redução de produtividade. 64 • Danos causados à cultura pelos nematoides: falhas no 62 Os resultados foram sumarizados por região e estado, as avaliações foram feitas no estabelecimento da cultura (ataque de pragas e doenças, morte de plantas e fito toxicidade) e, na maturação, foram avaliadas o stand final e produtividade. Avaliando os principais alvos que atuam no estabelecimento da cultura sobre pragas, doenças e nematoides, seguem especificação de injúrias que podem interferir no processo produtivo: 18 Influência dos de das patógenos plântulas, pragas na semente: 42 • Resultados e Discussão Implicações 42 As avaliações foram realizadas aos 7DAE, 14DAE, 21 possibilidade iniciais: prejuízo de no 40 T1 Padrão do Agricultor 40 T3 Avicta Completo+Epiviro T1 Padrão do Agricultor 65 +1,8 scs/ha 66 +2,5 scs/ha 63,2 57 55 53 queda prematura de folhas e redução de produtividade (TRATAMENTOS DE SEMENTES INDUSTRIAL,2016). 56 Com isso, foram sumarizadas as produtividades das 54 Grosso do Sul e posteriormente toda a Macrorregião envolvida, obtendo os resultados de rendimento em sacas por hectare conforme mostra a tabela a seguir: 54,8 60 58 Mesorregiões do Estado do Mato Grosso e Norte do Mato 57,4 59 estabelecimento da cultura, danos às raízes, menor absorção de água e nutrientes, plantas menores/amareladas, T3 Avicta Completo+Epiviro 51 49 47 52 45 50 T1 Padrão do Agricultor T1 Padrão do Agricultor T3 Avicta Completo+Epiviro 19 T3 Avicta Completo+Epiviro MÉDIA GERAL MT E NORTE MS Resultados e Discussão Produtividade (13% Unidade) Scs/ha De acordo com os resultados obtidos, observamos que, de forma satisfatória, o tratamento de sementes com Avicta Completo apresentou o melhor controle proposto (pragas, doenças e nematoides) – CONTROLE COMPLETO – protegendo 59 a cultura na fase inicial e, consequentemente, possibilitando maior rendimento por hectare (scs/ha) e maior ganho líquido 55,4 57 sobre investimento realizado. Além disto, foi observado que Avicta Completo proporcionou maior arranque inicial devido a ação de Tiametoxam e Epivio +2,3 scs/ha Vigor, que atuam na fisiologia da planta, acelerando o enraizamento, maior vigor melhor desempenho das plantas na absorção de água e nutrientes. 55 53,1 53 Padrão do Produtor 51 49 47 45 T1 Padrão do Agricultor T3 Avicta Completo+Epiviro ANÁLISE DA CONSISTÊNCIA PRODUTIVIDADE SCS/HA MT E NORTE MS (26 ÁREAS) Área Infestada com Pratylenchus Brachyurus Região BR-163 – Nilson Piva CONCLUSÕES Produtividade (13% Unidade) Scs/ha 15 O uso de Avicta Completo proporcionou melhor controle de pragas, doenças e nematoides na Macrorregião (MT e Norte MS, 15 10 4 4 10 26 áreas sumarizadas) possibilitando um incremento de 2,35 sacas/hectare sobre o Programa de Tratamento de Sementes do Produtor, sendo que, nas Mesorregiões, os ganhos variam de 1,81 a 3,16 sacas/hectare. O uso de Avicta Completo proporcionou também excelente relação custo benefício e maior ganho líquido. 23 5 5 0 Programa TS Produtor 0 -5 -5 -10 Programa TS Produtor 23 73 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA TRATAMENTO DE SEMENTES INDUSTRIAL, As melhores sementes do mercado têm o tratamento Syngenta, Seedcare 73 institute LatinAmerica, Revista informativa, 2016. ABRASEM, Associação Brasileira de Sementes e Mudas. Retirado internet <21 de junho de 2016>. -10 20 21 MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DA SOJA 22 23 MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DA SOJA vezes, uma técnica de aplicação inadequada reduzem Destacando-se como uma das mais importantes oleaginosas controle das doenças da soja, ainda existem alguns pontos cultivadas no mundo, a soja (Glycine max (L.) Merrill) críticos, como o momento ideal para início da aplicação, tem o sucesso de seu cultivo atribuído principalmente à o que pode comprometer os resultados. De acordo com combinação de altos teores de proteínas (cerca de 40%) e um estudo encomendado pela ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA óleo (cerca de 20%), seu excelente balanço de aminoácidos do AGRONEGÓCIO (2015), o controle da ferrugem asiática essenciais, sais minerais, fibras e glicídios (VIEIRA; CABRAL; custou, na última década, US$ 15 bilhões aos produtores. De PAULA, 1999), além da fixação simbiótica de nitrogênio O mesmo estudo cita que, sem a perspectiva de novas nas raízes e níveis adequados de produtividade, em média moléculas no mercado, a doença pode causar perdas de 2.903 kg.ha-1 (CONAB, 2014), nos mais diversos tipos de 30% na produção brasileira de soja até 2025. significativamente a eficiência desta estratégia de manejo. Por mais eficientes que sejam os produtos utilizados no ambientes. Todas estas propriedades elevam os seus valores nutritivos para a alimentação humana e de matéria- MANCHA ALVO prima para fabricação industrial de vários produtos, com destaque para rações, aumentando a sua demanda. O Brasil é o segundo maior produtor mundial da cultura, atrás apenas dos Estados Unidos da América. Na safra 2015/2016, a oleaginosa ocupou uma área de 33,08 milhões de hectares ELLIS (1971) descreveu Corynespora cassiicola como tratamento de sementes, a rotação/sucessão de culturas sendo uma espécie cosmopolita e inespecífica, comum com milho e espécies de gramíneas e pulverizações com e abundante em regiões tropicais. O fungo é encontrado fungicidas (ALMEIDA et al., 1997; HENNING et al., 2005). em praticamente todas as regiões de cultivo de soja do no país, que resultará em uma produção nacional estimada Brasil, acreditando-se ser nativo e infectar um grande em 96,9 milhões de toneladas (CONAB, 2016). número de espécies de plantas. Pode sobreviver em restos de cultura e sementes infectadas, sendo essa uma forma de disseminação. Condições de alta umidade relativa e temperaturas amenas são favoráveis à infecção na folha. Os sintomas mais comuns são manchas nas folhas, com FERRUGEM ASIÁTICA halo amarelado e pontuação escura no centro, que causam severa desfolha. Ocorrem também manchas na haste e na A Ferrugem Asiática da Soja é uma das mais agressivas vagem. O fungo pode infectar raízes, causando podridão e devastadoras doenças que assolam o cultivo da soja, radicular e intensa esporulação (HENNING et al., 2005). causando perdas econômicas em vários países produtores Várias estratégias são recomendadas para o controle (MEDEIROS, 2009). Atualmente é considerada a doença da doença, tais como: o uso de cultivares resistentes, o de soja mais preocupante no Brasil, causando danos que atingiram o valor de US$ 9,9 bilhões, desde sua constatação em 2001. A Ferrugem Asiática tem como agente etiológico o fungo Phakopsora pachyrhizi Sydow & Sydow, que além da soja, ataca mais de 75 espécies (RYTTER et al., 1984; HARTMAN et al., 1999). A produtividade da lavoura infectada é baixa em decorrência da redução no número de vagens e de sementes nas vagens ou, ainda, pela diminuição do peso (tamanho) de sementes (MELCHING et al., 1989). Segundo publicação na SOYBEAN RUST WORKSHOP, em 1996, as perdas podem variar de 13 a 80%. No Brasil, o monitoramento constante da lavoura. Atualmente o controle principal método de controle da Ferrugem é o químico, químico com fungicidas é o método mais eficiente, porém a com o uso de fungicidas (GARCIA et al., 2008) e um dificuldade na identificação precoce dos sintomas e, muitas 24 25 O Crestamento Foliar de Cercospora é uma doença entre o florescimento e o enchimento de grãos e a rotação MANEJO DO COMPLEXO DE DOENÇAS DA CULTURA DA SOJA disseminada em todas as regiões produtoras de soja, porém com espécies de plantas não suscetíveis (SINCLAIR e com ocorrência mais destacada em regiões mais quentes BACKMAN, 1989; EMBRAPA, 1999; BALARDIN, 2002). As decisões a serem tomadas visando o controle das CRESTAMENTO FOLIAR DE CERCOSPORA e chuvosas do cerrado (ALMEIDA, 1997). Os sintomas da com a simples troca de cultivares suscetíveis por cultivares resistentes ou pela alteração da época de semeadura. Entretanto, outras doenças exigem a combinação de mais de uma prática cultural. diversas doenças dependem do conhecimento dos das cultivares a cada doença. Esses conhecimentos são RESULTADOS DOS ENSAIOS DE REDE EMBRAPA – FERRUGEM SAFRA 2014/2015 fundamentais para a definição e a adoção das práticas Tabela 3. Severidade da ferrugem, porcentagem de controle culturais mais adequadas. A ocorrência e a importância (C) em relação testemunha sem fungicida, produtividade e econômica das doenças variam de ano para ano, entre porcentagem de redução de produtividade (RP) em relação regiões e propriedades, dependendo ainda das cultivares ao tratamento com a maior produtividade, para os diferentes utilizadas, das condições climáticas, da época de semeadura, tratamentos. Média de 21 ensaios para severidade e de 26 das práticas agronômicas adotadas e do equilíbrio ensaios para produtividade. Safra 2014/2015. agentes causais, da epidemiologia (fatores que favorecem doença são pontuações escuras, de coloração castanho- o seu desenvolvimento), do estádio de desenvolvimento avermelhada, que coalescem em estádios avançados, são (fenologia) em que a cultura é mais vulnerável, e da reação observados nos folíolos da planta na fase final do estádio de formação de vagens, apresentando como característica um severo crestamento e e desfolha prematura. As sementes são atingidas pelo fungo através da infecção da vagem, causando o sintoma conhecido como mancha púrpura da semente (KIMATI et al., 1997). Ataques severos de C. kikuchii podem determinar a redução no rendimento de determinadas cultivares de soja, entre 7 e 15%, dependendo nutricional do solo. Algumas doenças podem ser evitadas do local (SCHUH, 1993; WRATHER et al., 1997). Entre as principais medidas de controle do crestamento foliar estão Tratamento (ingrediente ativo) a utilização de sementes sadias, o tratamento de sementes, a incorporação de restos culturais, a aplicação de fungicidas Dose (g i.a. ha-1) Severidade (%) Controle (%) Produtividade kg ha-1 RP (%) 1 testemunha – 76,9 A 0 2278 J 40 2 tebuconazol 100 63,0 B 18 2455 HI 34 2632 FG 28 3 ciproconazol 30 56,4 D 27 1 50 59,8 C 22 2435 I 35 MANCHA PARDA 5 azoxistrobina + ciproconazol2 60 + 24 45,6 E 41 2764 E 23 6 picoxistrobina + ciproconazol3 60 + 24 32,3 F 58 2873 D 20 A Mancha Parda ou Septoriose é, provavelmente, a doença 7 trifloxistrobina + protioconazol4 60 + 70 19,7 I 74 3237 B 7 de soja mais difundida no mundo (FAO, 1995) e encontra- 8 picoxistrobina + tebuconazol1 60 + 100 27,4 G 64 2929 D 18 se disseminada em todas as regiões produtoras de soja 9 piraclostrobina + fluxapiroxade5 116,55 + 58,45 27,3 G 64 3078 C 13 10 azoxistrobina + benzovindiflupir2 60 + 30 13,6 J 82 3448 A 0 11 azoxistrobina + ciproconazol1,6 60 + 24 44,4 E 42 2709 EF 25 12 azoxistrobina + tebuconazol1,7 62,5 + 120 56,2 D 27 2582 G 30 13 azoxistrobina + tebuconazol1,7 60 + 100 57,2 D 26 2555 GH 31 64,8 + 40 + 40 23,7 H 69 3135 BC 11 62,5 + 87,5 + 75 18,4 I 76 3361 A 3 4 azoxistrobina no Brasil, sendo motivo de preocupação nas regiões mais quentes e chuvosas do cerrado (Ferreira et al, 1979). Essa doença, causada pelo fungo Septoria glycines, tem seu desenvolvimento favorecido por condições úmidas e quentes. Para a dispersão e o estabelecimento do patógeno as chuvas frequentes são essenciais. O impacto da gota de chuva sobre as lesões das folhas ou restos culturais 14 piraclostrobina + epoxiconazol + fluxapiroxade5,7 faz com que os picnídios de S. glycines liberem uma massa de esporos, os quais suspensos nessas gotículas de água podem ser disseminados (Hoffmann, 2002). Os sintomas nas folhas trifoliadas aparecem nas nervuras superior e rosada na inferior, sendo que várias lesões podem coalescer, necrosando extensas áreas do limbo. ou muito próximos delas, como manchas de coloração castanho-avermelhadas as quais evoluem e formam manchas com halos amarelos de coloração parda na face 15 bixafen + protioconazol + trifloxistrobina4,7 C.V. (%) 8,9 Médias seguidas de mesma letra, na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey (p = 0,05). 1- Adicionado Nimbus 0,5% v/v. 2- Adicionado Nimbus 0,6 L/ha-1. 3- Adicionado Nimbus 0,75 L/ha-1. 4- Adicionado Aureo 0,25% v/v. 5- Adicionado Assist 0,5 L/ha-1. 6- RET II. 7RET III. Comentários: Analisando os resultados acima, é possível concluir que as perdas causadas pela Ferrugem Asiática são bastante acentuadas, chegando a 40% de redução na produtividade. Nesse trabalho, destacaram-se os tratamentos: azoxistrobina + benzovindiflupir (Elatus) e bixafen + protionazol + trifloxistrobina. 26 7,8 27 NÚMERO DE GRÃOS/M - DTM - SAFRA 2015/2016 RESULTADOS DOS ENSAIOS DE REDE EMBRAPA – MANCHA ALVO SAFRA 2014/2015 Tabela 3. Severidade da mancha-alvo (Sev.), porcentagem de controle em relação à testemunha sem fungicida (C), produtividade (Prod.) e porcentagem de redução de produtividade (RP) em relação ao tratamento com a maior produtividade, para os diferentes tratamentos. Média de 15 ensaios para severidade e de sete ensaios para produtividade. Rede de ensaios cooperativos. Safra 2014/2015. Tratamento (ingrediente ativo) 1 testemunha Dose (g i.a. ha-1) Severidade (%) Controle (%) Produtividade kg ha-1 RP (%) – 28,1 A 0 3320 C 11 500 19,7 C 30 3565 AB 4 60 + 70 11,5 E 59 3638 AB 2 Programa Syngenta Programa Concorrente 01 Programa Concorrente 02 4 piraclostrobina + epoxiconazol + fluxapiroxade 64,8 + 40 + 40 9,9 EF 65 3713 A 0 1764 grãos/m 1608 grãos/m 1422 grãos/m 5 piraclostrobina + fluxapiroxade 116,55 + 58,45 10,2 EF 64 3606 AB 3 62,5 + 87,5 + 75 9,4 F 67 3612 AB 3 Comentários: Observou-se em várias áreas conduzidas aos programas de fungicidas da concorrência. Esse fato 2 carbendazim 1 3 trifloxistrobina + protioconazol2 3, 5 3 6 bixafen + protioconazol + trifloxistrobina2, 5 60 + 30 15,6 D 44 3658 AB 4 pela equipe de DTM que o programa de fungicidas justifica a maior produtividade do Programa Syngenta vs 8 mancozebe2 1125 16,2 D 42 3518 B 5 9 mancozebe2 1500 16 D 43 3515 B 5 Syngenta apresentou um maior número de vagens e Programa Concorrência, mesmo em condições de baixa 60 + 24 22,8 B 19 3480 BC 6 maior número de grãos por metro quando comparado pressão de doença. 7 azoxistrobina + benzovindiflupir 4 10 azoxistrobina + ciproconazol4 C.V. (%) 17,7 5,3 Médias seguidas de mesma letra, na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey (p = 0,05). 1- Adicionado Nitrofix 0,1%. 2- Adicionado Aureo 0,25% v/v. 3- Adicionado Assist 0,5 L/ha-1. 4- Adicionado Nimbus 0,6 L/ha-1. 5- Produto não registrado. Comentários: Analisando os resultados acima, é possível + protioconazol, piraclostrobina + epoxiconazol + concluir que as perdas causadas pela Mancha Alvo são fluxapiroxade, piraclostrobina + fluxapiroxade, bixafen menores quando comparadas as perdas causadas pela + protioconazol + trifloxistrobina, azoxistrobina + Ferrugem da Soja. É possível concluir também que existe benzovindiflupir uma baixa correlação entre a severidade da doença nas do ponto de vista estatístico para a produtividade. folhas e a produtividade. Mesmo com uma variação de OBS: Para esse estudo, utilizou-se cultivares com alta 9,4% a 19,7% de severidade da doença nas folhas, não suscetibilidade à doença (M. Alvo) e em situações de baixa houve uma diferenciação dos tratamentos para o fator probabilidade de ocorrência de ferrugem. (Elatus), foram todos POSICIONAMENTO DE PRODUTOS VS GRUPOS QUÍMICOS semelhantes produtividade. Os tratamentos: carbendazin, trifloxistrobina Comentários: Com base nas informações acima, podemos quando aplicados antes da penetração do fungo nas folhas afirmar que o correto posicionamento dos produtos é (fungicidas preventivos) e os triazóis apresentam os melhores fundamental para um eficiente manejo das doenças. resultados quando aplicado após a penetração do fungo. As carboxamidas, as estrobilurinas e os multi-sítios são fungicidas que apresentam os melhores resultados 28 29 Objetivos: Análise da ocorrência de Ferrugem Asiática vs Safras • Comparar o Programa de Fungicidas Syngenta vs Programa de Fungicidas Produtor; • Quantificar o diferencial de produtividade entre os dois programas. Participantes: • BR-163 - Agrodinâmica, Agrogeo, Agro-sistemas, EPR, Fundação MT, Gabardo Consultoria, Jerlei F.A. Lima, Lima Assessoria, Marcelo Pastorello, Marcos Lima, Plafertil, Soagro e Volnei Brito; • Norte MS - Agricultura Inteligente, Agrotec, Astecplan, Crop Solution, De Lollo Consultoria, Fundação Chapadão e Zenaceu; • Parecis - Agrodinamica, Carniel Consultoria, Grespan Consultoria, MCA Consultoria, MZ Consultoria, Nora Consultoria e PA Consultoria; • Sul MT - Agroserv, Assist Consultoria, Ceres Consultoria, Fundação MT, JB Consultoria e Plante Bem; • Vale do Araguaia - Dalcin Consultoria, Fibra Agrotecnologia, Ivo Frare, Meta Assessoria Agrícola, Plantagro, Rural Técnica, Terra Viva Consultoria e Xingu Pesquisa. Total de trabalhos sumarizados: 84 Tratamento Syngenta ` Tratamento Agricultor* Programa utilizado pelo Agricultor * Produtos utilizados no tratamento Agricultor: Picoxistrobina + Ciproconazole, Azoxistrobina + Flutriafol, Azoxistrobina + Tebuconazol, Flutriafol + Carbendazin, Trifloxistrobina + Protioconazol, Elatus, Carbendazin + Tebuconazole + CresoximMetílico, Piraclostrobina + Epoxiconazol, Piraclostrobina + Metconazol, Fluxapiroxade + Piraclostrobina, Priori Xtra, Azoxistrobina + Ciproconazol, Score Flexi, Trifloxistrobina + Ciproconazol e Mancozeb. Comentários: • Nas safras 2014/2015 e 2015/2016 observamos uma menor ocorrência de Ferrugem Asiática na região Central do Brasil e um maior número de casos na região Sul; • Nas safras 2010/2011, 2011/2012, 2012/2013 e 2013/2014 observamos um maior número de ocorrências de Ferrugem Asiática na região Central do Brasil; • A ocorrência e severidade da Ferrugem Asiática está relacionada a frequência e a intensidade de chuvas nas diferentes regiões. Em anos mais chuvosos, a ocorrência e a severidade da Ferrugem Asiática é maior quando comparado a anos mais secos. 30 31 ro ro Co op ion So lut lan cp tec tec nd Fu ns ult ori aç a ão C ha Fu pa nd dã aç o ão Ch ap ad ão Ze na de l te Lo Ag Ag te te en lig nte en lig nte As fe ai aI 10 Cr ur ult ric ur ult ric Média Norte MS - Syngenta +2,5 scs/ha 0 32 Programa Produtor 33 JB ão ão nte Pla nte m Be Be m ria MT MT lto ns u Pla Co nd aç Fu MT res Ce ão nd aç Fu nd aç Fu Programa Syngenta res 10 Ce 30 res 10 Ce 40 res 50 Ce 60 res 80 Ce Produtividade (scs/ha) - Áreas referência & consultoria Norte MS (17 áreas) res Programa Produtor Ce 20 res 30 Ce 40 res 50 t 60 Ce Programa Syngenta rod Ag inâm rod ic a Ag inâm rod ic a Ag inâm rod ic a Ag inâm rod ic a Ag inâm rod ic a Ag inâm rod ic a Ag inâm rod ic a Ag inâm rod ic a Ag inâm rod ic in a Ca Agr âm o m d ic Gr iel C inâm a es o ic pa ns a n ult MC Con oria A sult C o MZ onsu ria l No Con toria na su Co ltor PA nsu ia Co ltor PA nsu ia Co ltor PA nsu ia Co ltor PA nsu ia Co ltor PA nsu ia Co ltor PA nsu ia Co ltor PA nsu ia Co ltor ns ia ult ori a Média BR 163 - Syngenta +2,1 scs/ha Ag 70 és rv 20 Se 80 As ro 0 Ag rod inâ m Ag ica r o En Agr Ag geo riq o-S rog ue is eo R tem Fu ojas as n Ga F daç (EPR ba un ão ) rd da M o ç T Je Co ão M rl ns Je ey F. ulto T rl A ri Limey F. . Lima Ma a A A. L a rce ss im lo ess a P o Ma asto ria r r Ma cos elo rco Jos sJ é Vo he o Pla sé lR . B S fe rito e A rtil (C gro PE SP ) Ag 10 De Ag Ag Produtividade (scs/ha) - Áreas referência & consultoria BR-163 (17 áreas) Produtividade (scs/ha) - Áreas referência & consultoria Parecis (23 áreas) 80 70 60 50 40 30 20 Média Parecis - Syngenta +0,3 scs/ha Programa Syngenta 0 Programa Produtor Produtividade (scs/ha) - Áreas referência & consultoria Sul MT (16 áreas) 80 70 70 60 50 40 30 20 Média Sul MT - Syngenta +2,2 scs/ha Programa Syngenta 0 Programa Produtor Produtividade (scs/ha) - Áreas referência & consultoria Vale do Araguaia (18 áreas) Produtividade scs/ha - Análise de Consistência MT e Norte MS (84 áreas) Média - Programa Syngenta + 1,4 scs/ha 70 60 50 40 30 20 10 Média Vale do Araguaia - Syngenta +0,7 scs/ha Programa Syngenta Programa Produtor Me Da lci nC on su lto ria Fib r ta A a Me gríco ta l A a Me gríco ta l Ag a ríc o Pla la n Ru tagro ral Té Ru cnic a ral T Ru écni ral ca Té cn Ru i ral ca Té Ru cnic a ral T Ru écni ral ca T Ru écni ral ca Té cn Ru i ral ca Té cn Te ica r Xin ra S ilv gu Pe a s Xin q gu uisa P Xin esq gu uisa Pe sq uis a 0 Produtividade (scs/ha) - Áreas referência & consultoria MT e Norte MS (84 áreas) 18 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 -1 -2 -3 -4 -5 -6 -7 -8 -9 -10 Programa de Fungicidas Syngenta 32 50 Programa de Fungicidas Agricultor CONCLUSÃO • A safra de soja 2015/2016 foi uma safra com baixa ocorrência e baixa severidade de Ferrugem Asiática no estado do Mato Grosso; 70 • Considerando os dados de produtividade analisados (média de 84 áreas sumarizadas), é possível concluir que o 60 Programa de Fungicidas Syngenta (Score Flexi – Elatus – Elatus – Priori Xtra) acrescentou 1,4 scs/ha sobre o 50 Programa de Fungicidas Agricultor; 40 • O acréscimo de produtividade do Programa de Fungicidas Syngenta sobre o Programa de Fungicidas Agricultor foi 30 de 2,1 scs/ha na região da BR-163, 2,5 scs/ha na região Norte do MS, 0,3 scs/ha na região do Parecis, 2,2 scs/ha na região Sul do MT e 0,7 scs/ha na região do Vale do Araguaia; • Elatus é um produto superior no controle do complexo de doenças da soja, com destaque para a ferrugem. 80 BR 163 Norte MS Parecis Sul MT Vale Araguaia 20 10 Média Geral (MT e MS Norte) - Syngenta +1,4 scs/ha Programa Syngenta Programa Produtor He nr Ag rod in iqu A âmic e R g ro a o g Fu jas eo Ja nda (EPR rle çã ) Lim y F. o M a A A. L T s i Ma ses ma Vo rco sor lne s J ia Ag i R. o ric Bri Pla sé ult to fe ur (C rtil a I PE nte SB lig ) en Fu nd Cr Agr te aç op ote ão So c Ch luti ap on a Ag Ze dão ro na Ag dinâ céu ro m Ag dinâ ica ro m Ag dinâ ica ro m Ca Agr dinâ ica rn od m iel in ica MC Co âm n ic No A Co sulto a ra ns ria C u PA ons ltori u a PA Con ltori C su a PA ons ltor Co ult ia ns oria u Ag ltori roS a e Ce r v r Ce es r Ce es re Fu C nd e s Fu açã res nd o aç M Da Pl ão T lci ant MT nC e o Be Me nsu m ta ltor Me Agr ia ta íco Ru Agr la ral íco Ru Téc la ra ni Ru l Téc ca ra ni Ru l Té ca ral cni Té ca Xin Ter cnic gu ra a Pe Viva sq uis a 0 34 35