Conheça os chás que auxiliam na digestão Bebida dissolve

Propaganda
Conheça os chás que auxiliam na digestão
Bebida dissolve gorduras e diminui a formação de gases
Fonte:www.minhavida.com.br
Chá de boldo, de menta, hortelã, camomila, erva-doce, etc. Quem
nunca tomou um deles depois de exagerar no almoço ou comer
aquela feijoada que não caiu bem? Por ser feito basicamente de
água e ervas, o chá hidrata e causa uma sensação de bem-estar.
"As infusões (quando se coloca folhas, flores ou frutas em água
quente) ajudam na digestão, aceleram o metabolismo, combatem
o inchaço e até cortam o apetite quando ele perde o limite",
afirma o consultor farmacêutico Kali Rafael Nardino, da Divine
Shen.
Erva-doce, carqueja, espinheira-santa, chapéu-de-couro, jurubeba,
abacateiro, cavalinha e bugre cortam a fome fora de hora,
segundo Nardino. "Mas precisamos levar em conta a qualidade da
matéria-prima, que é determinada principalmente pela forma de
cultivo, procedência, processamento e armazenagem", diz o
farmacêutico, que também recomenda o consumo de chá branco.
Chá dissolve gorduras e diminui a
formação de gases
"Ele ajuda a desinchar, desintoxicar e acelerar o metabolismo,
facilitando a queima de gordura. A vantagem é que faz tudo isso
de maneira mais intensa e com sabor bem suave", afirma. Já a
nutricionista funcional Daniela Jobst, recomenda o chá verde
como um ótimo digestivo, já que ativa a produção de ácidos
estomacais.
Na lista das plantas conhecidas como digestivas estão hortelã,
menta, hibisco, psilium, cáscara-sagrada, zedoária e fucus. Essas
infusões são ótimas de serem consumidas depois das refeições.
Um velho conhecido do sistema digestivo é o boldo, também
chamado popularmente como boldo-do-chile.
Chás ajudam na digestão, aceleram o
metabolismo e combatem o inchaço
Suas folhas são usadas na medicina popular para tratamento de
problemas digestivos e hepáticos. "Mesmo sendo muito comum
entre a população, alguns estudos toxicológicos sugerem que
o chá de boldo deve ser consumido com moderação e cuidado,
além de ser proibido na gravidez porque ameaça a saúde do
bebê",
diz
o
farmacêutico.
Segundo a nutricionista da equipe médica do Dieta e Saúde, Erica
Lopes, uma xícara de chá quente depois das refeições ajuda a
fazer digestão. "Escolha o chá de sua preferência, independente
do sabor, já que é a quentura do mesmo que favorece a boa
digestão. Além disso, dissolve gorduras e diminui a formação de
gases", garante.
Riscos
para
saúde
De acordo com levantamento da Organização Mundial da Saúde
(OMS), 80% da população utilizam chás ou remédios naturais,
fazendo uso da medicina popular para tratar doenças. O grande
problema, no entanto, é o uso em excesso que, segundo
especialistas,
é
difícil
mensurar.
Sendo assim, para evitar riscos, uma dica é não substituir a
ingestão de água ou outros líquidos pelos chás exclusivamente.
Indica-se, ainda, variar as ervas utilizadas e evitar infusões muito
concentradas. Gestantes devem consultar o médico antes de
consumir chás, já que algumas plantas podem ser abortivas.
Conheça cinco atitudes que ajudam na digestão
Acabe com a sensação de mal-estar e estômago pesado após as
refeições
Fonte:www.minhavida.com.br
Alguns hábitos simples durante as refeições, e logo depois delas,
são indispensáveis para que o corpo faça uma boa digestão.
Confira como cinco atitudes que, incorporadas a sua rotina,
podem facilitar a absorção dos nutrientes dos alimentos pelo
organismo e prevenir incômodos, mal-estar e aquela sensação
de estômago muito
cheio.
1
Mastigue
bem
Coma devagar, mastigue bastante os alimentos e tire o máximo de
prazer da sua refeição. Por causa da correria da vida moderna,
muitas vezes engolimos a comida sem mastigar, dificultando
adigestão e absorção dos nutrientes dos alimentos. A nutricionista
Roberta Stella destaca que o resultado dessa agitação são gases
em excesso e abdômen inchado. Fora que seu corpo acabará
gastando mais energia para fazer a digestão e você fatalmente
ficará com mais sono e cansaço após as refeições.
Acabe com a sensação de mal-estar
e estômago pesado após as refeições
2
Coma
em
paz
A hora da refeição deve ser a mais tranquila possível. Evite
discussões, brigas e levar o trabalho para a mesa. "Preocupações
podem tornar qualquer prato indigesto, até o mais saudável, pois o
estado emocional afeta as secreções gástricas indispensáveis à boa
digestão", afirmam a médica Leninha Valério do Nascimento e a
jornalista Áurea Pessoa no livro Beleza - Desafios da Ciência e
da Tecnologia. Elas destacam, ainda, que não são apenas os
aborrecimentos que atrapalham a digestão. Uma forte emoção boa
tem
o
mesmo
efeito.
3
Não
beba
durante
as
refeições
Os líquidos deixam o estômago em dez minutos, levando com
eles os sucos digestivos. A situação piora se a bebida for quente,
pois o calor irá enfraquecer os tecidos do estômago. Outra
desvantagem é que a saliva possui enzimas que atuam na quebra
molecular dos alimentos, e os líquidos atrapalham esse processo.
Ao se misturarem à saliva eles a deixam "frágil". Isso significa
que o estômago terá mais trabalho e o organismo gastará mais
energia para digerir os alimentos.
4
Tome
chá
depois
da
refeição
Acabou de comer? Um chá é uma ótima pedida para finalizar.
Roberta diz que ele ajuda a livrar da sensação de inchaço logo
depois da refeição. "Quente, a bebida ajuda a dissolver as
gorduras e diminui a formação de gases intestinais", afirma.
5
Evite
esforço
físico
e
relaxamento
Ao sair da mesa, descanse um pouquinho, mas não durma. Logo
após as refeições é bom evitar atividades físicas intensas e, no
outro extremo, dormir. "O sono depois de comer faz com que o
metabolismo do corpo diminua. Os exercícios físicos também são
ruins porque reduzem a quantidade de sangue disponível para
digerir os alimentos. Das duas formas, a comida fica mais tempo
retida no organismo, que produz toxinas geradoras do mal-estar",
ensina a nutricionista.
Conheça os alimentos que mais causam má digestão
Carnes vermelhas, leite, tomate e pepino têm fama de indigestos
Fonte:www.minhavida.com.br
Não existem alimentos exclusivamente indigestos para todas as
pessoas. Cada indivíduo é mais sensível a esse ou aquele
ingrediente. Mas a culpa não é só da comida. Os hábitos
alimentares
também
influenciam.
Segundo a gastroenterologista da Universidade Federal de São
Paulo Luciana Lobato, há, na verdade, quatro razões para a má
digestão: alimentos que você come, a maneira como você os
consome, a quantidade de líquidos ingerida durante as garfadas e
doenças associadas aoaparelho digestivo. Conheça os alimentos
que sofrem o maior número de queixas em relação à digestão.
1 DE 9
Alimentos gordurosos, como ovos, carnes vermelhas, derivados
de leite e frituras, são famosos por dar azia. As gorduras presentes
nesse tipo de comida podem mesmo comprometer o processo
digestivo, já que retardam o esvaziamento do estômago
Frutas cítricas são vistas como grandes causadores de dores de
estômago. Manga, laranja, abacaxi, tangerina e morango
realmente aumentam a dor de quem tem gastrite ou úlcera. Essas
pessoas devem dar preferência às frutas alcalinas, como banana,
uva-passa, mamão e melão. Porém, para quem não enfrenta esse
tipo de problema, o limão, por exemplo, ajuda a digerir alimentos
pesados, principalmente as carnes
Cafeína, presente no café, na maioria dos chás e nos refrigerantes
de cola, é outro item a ser evitado por quem apresenta gastrite ou
úlcera, já que estimula acidez no estômago. Mesmo pessoas
saudáveis apresentam sintomas de azia com o uso exagerado da
substância. Além disso, o café relaxa os músculos que impedem a
passagem dos alimentos do estômago para o esôfago. Por isso, o
consumo excessivo de cafeína pode facilitar a volta da comida
para a garganta, causando vômitos e sensação de queimação
Apesar de serem antioxidantes e, portanto, ajudarem a diminuir o
risco de alguns tipos de câncer, os tomates podem causar azia e
má digestão. O ideal é consumi-los três vezes por semana.
Segundo uma pesquisa da Universidade Estadual de Campinas, os
benefícios do tomate para a saúde são potencializados com o
cozimento. Portanto, fazer um molho, de preferência usando
azeite extra-virgem e outros ingredientes saudáveis, é a melhor
pedida
Quando ingerimos líquidos, principalmente refrigerantes, com as
refeições, o suco gástrico é diluído, modificando o pH local e
fazendo com que a atividade enzimática fique comprometida. Isso
piora a eficiência na absorção de vitaminas e minerais e contribui
com a má digestão das proteínas. Assim, podem surgir,
dependendo da pessoa, diarreia ou constipação
A melancia tem fama injusta de indigesta. A impressão de que a
fruta causa má digestão vem dos movimentos intestinais que ela
causa em função de suas fibras insolúveis. Na verdade, a digestão
da melancia é fácil, já que ela é composta basicamente por água
O pepino, um legume da mesma família da abóbora e da
abobrinha, é indigesto para muitas pessoas. Para evitar o
problema, não descasque o pepino. Assim, além de não dar má
digestão, ainda neutraliza a acidez estomacal
O pimentão, rico em cálcio, fósforo, ferro e sódio, é outro vegetal
com fama de causador de má digestão. Para que ele não fique
indigesto, existe um truque: esquente-o no fogo por alguns
instantes e remova a pele antes de acrescentá-lo em um prato
O leite e seus derivados são alguns dos alimentos que mais
causam reclamações com relação à dificuldade de serem
digeridos. Isso acontece porque, atualmente, muitas pessoas têm
intolerância à lactose (dificuldade para digerir a substância,
seguida de náusea, vômito ou diarreia) ou má digestão da lactose
(problema em processar esse carboidrato, mas sem incômodos
subsequentes). Estima-se que 50% dos adultos tenham
intolerância. Para essas pessoas, é aconselhável substituir o leite
por bebidas vegetais de digestão mais fácil, como os leites de
arroz, quinoa, aveia, amêndoas e soja. Além disso, hoje já existem
cápsulas de lactase, suplemento alimentar que auxilia na digestão
da lactose
Cardápio ajuda a prevenir Alzheimer
Casca de romã, peixes e até cafeína blindam o cérebro contra
a doença
Fonte:www.minhavida.com.br
Os dados do IBGE apenas comprovam o que já podemos ver nas
ruas: o número de idosos no Brasil só aumenta. De acordo com o
instituto, a população acima de 65 anos representa 7,4% dos
brasileiros, e esse número tende a dobrar até 2025. E conforme a
expectativa de vida aumenta, maiores são as chances dessa pessoa
desenvolver doenças relacionadas à demência, dentre elas
o Alzheimer. Isso acontece porque os neurônios vão se
degenerando naturalmente conforme a idade. A perda da função
cerebral pode afetar a memória, o raciocínio, a linguagem, o juízo
e o comportamento. No entanto, é possível retardar essa
degeneração dos neurônios com a adoção de hábitos saudáveis,
como dormir bem, praticar atividades físicas e ter cuidados
especiais com a alimentação. Confira como a dieta pode ajudar na
prevenção do Alzheimer.
1 DE 8
Casca de romã
Uma pesquisa realizada na Escola Superior de Agricultura Luiz
de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo, em Piracicaba,
descobriu que a casca da romã pode prevenir o surgimento do
Alzheimer. Os cientistas identificaram uma enzina na fruta que
tem atuação específica na prevenção da doença, além dela possuir
uma elevada quantidade deantioxidantes. "Esse nutriente é
conhecido por combater os radicais livres, ação que ajuda a
diminuir a perda degenerativa, protegendo contra o Alzheimer e
outras demências", afirma a nutricionista Érika Suiter, do Hospital
Sírio Libanês. É importante ressaltar que apenas o consumo
contínuo da casca de romã pode trazer esses benefícios, já que ele
são percebidos em longo prazo. Os cientistas estão estudando uma
forma de transformar a casca de romã em pó, para colocá-la em
cápsulas, mas você pode consumi-la na forma de suco, por
exemplo.
Cafeína
Já foi comprovado que a cafeína age como protetora do
organismo contra o Alzheimer e outras demências. A explicação
para o feito ainda não é clara: por enquanto, a ação antioxidante e
anti-inflamatória da substância são os pontos de destaque para a
prevenção. "O café, além de cafeína, também contém boas doses
de ácido clorogênico, substância de conhecida ação antiinflamatória, também encontrada em vegetais amarelos ou
avermelhados", afirma o nutrólogo Roberto Navarro, da
Associação Brasileira de Nutrologia. Um grupo de pesquisadores
das universidades do Sul da Flórida e de Miami, nos Estados
Unidos, demonstrou que consumir cafeína pode ajudar a reduzir
as chances de idosos com comprometimento cognitivo leve
desenvolverem doença de Alzheimer. Os resultados, que foram
publicados no periódico Journal of Alzheimer's Disease,
mostraram que beber ao menos três xícaras de café é capaz de
proteger o cérebro do declínio cognitivo. Além do café, outras
fontes de cafeína são os chás preto e mate, o chocolate e o
guaraná.
Peixes
Um estudo feito na Escola de Medicina na Universidade de
Pittsburgh (EUA) indicou que idosos que comem peixe assado ou
grelhado pelo menos uma vez por semana protegem o cérebro
contra doenças. Os pesquisadores descobriram que as células do
cérebro responsáveis pela memória morriam mais rápido entre as
pessoas que comiam pouco peixe, e 47% delas desenvolveram a
doença de Alzheimer cinco anos após os exames. Por outro lado,
apenas 3% das pessoas que comiam peixe de uma a quatro vezes
por semana desenvolveram Alzheimer ou apresentaram
comprometimento leve da memória. O responsável por essa
proteção é o ômega 3, uma ácido graxo que faz parte da estrutura
da matéria cinzenta do cérebro. "Ele promove a comunicação
entre as células nervosas, mantendo-as leves e funcionais,
ajudando o cérebro a monitorar o humor, a memória e a
concentração", explica a nutricionista Érika.
Oleaginosas
Ter uma dieta rica em oleaginosas (como castanhas, nozes e
amêndoas) diminui significativamente as chances de uma pessoa
desenvolver o Alzheimer, afirma um estudo feito pela
Universidade Columbia (EUA). Essa conclusão foi tirada da
análise das dietas de 2.148 adultos americanos com mais de 65
anos, durante quatro anos. De acordo com a nutricionista Érika,
esses alimentos são ricos em selênio, um mineral cuja deficiência
pode causar distúrbios na atividade dos neurotransmissores substâncias produzidas pelo neurônio que tem como função levar
informações de uma célula a outra. "O selênio ajuda substâncias
como a serotonina, a dopamina e a acetilcolina, que são
fundamentais para a transmissão de mensagens entre os neurônios
e o bom funcionamento cerebral", diz Érika. Outras fontes de
selênio são grãos, alho, carne, frutos do mar e abacate. Uma
unidade ao dia de castanha do pará já fornece a quantidade diária
recomendada de 350mg de selênio para trazer benefícios ao
organismo.
Frutas roxas e vermelhas
Comer uma ou duas porções por dia de amoras pretas, ameixas,
uvas ou mirtilos pode ajudar no combate ao Alzheimer, Parkinson
e até câncer. A conclusão faz parte de um estudo feito na
Universidade de Manchester, no Reino Unido, e publicado no
periódico Archives of Toxicology. De acordo com os cientistas, o
responsável por esse benefício é o polifenol, um poderoso
antioxidante. Outro trabalho, desenvolvido pelo Salk Institute for
Biological Studies, na Califórnia (EUA), constatou que um
flavonoide chamado fisetina, presente nas frutas vermelhas,
estimula a área do cérebro responsável pela memória de longo
prazo e o protege de doenças degenerativas como o Alzheimer e
a esclerose múltipla. "Essa substância é capaz de desencadear um
processo que permite que as memórias sejam armazenadas no
cérebro com mais facilidade e que o cérebro estabeleça conexões
mais fortes entre os neurônios", diz o nutrólogo Roberto. O
especialista afirma que o morango é a fruta vermelha que mais
contém fisetina.
Azeite de oliva
Velho amigo da saúde, o azeite de oliva extra-virgem é
comumente
relacionado
à
prevenção
de doenças
cardiovasculares. Entretanto, uma pesquisa feita pela
Universidade de Frankfurt, na Alemanha, descobriu que existe um
composto presente no azeite chamado hidroxitirosol é capaz de
impedir a degeneração dos neurônios, retardando o processo de
envelhecimento cerebral. "O azeite também é rico em vitamina
E, um antioxidante que atua na reconstrução das fibras nervosas",
explica o nutrólogo Roberto. Para obter o benefício, consuma o
azeite na forma in natura para regar saladas ou a comida. Quando
é submetido a altas temperaturas, boa parte das propriedades do
óleo são desperdiçadas.
Álcool com moderação
Uma revisão de 143 estudos, que contou ao todo com a
participação de 365 mil pessoas de 19 países, constatou que o
consumo moderado de álcool ajuda na prevenção do Alzheimer.
O trabalho foi feito pela Loyola University, nos Estados Unidos, e
publicado no periódico Neuropsychiatric Disease and Treatment.
De acordo com os cientistas, quem consumia álcool
moderadamente tinha 23% menos chances de desenvolver sinais
de perda de memória causados pelo Alzheimer. No entanto,
pessoas que bebiam mais do que duas doses por dia tinham mais
chances
de
ter
perda
de
memória.
De acordo com a pesquisa, o vinho era a bebida que mais
proporcionou benefícios aos participantes. ?A bebida auxiliam na
proteção de doenças degenerativa por conter ação antioxidante e
melhorar a circulação cerebral?, diz o nutrólogo Roberto. A
quantidade recomendada é de uma dose de bebida alcoólica por
dia para as mulheres e duas para os homens - o equivalente a
140ml de vinho ou 340ml de cerveja. "Essas quantidades, porém,
pressupõem que a pessoa tem outros hábitos saudáveis, como uma
dieta adequada e a prática de exercícios físicos."
Cúrcuma
Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia, nos EUA,
sugere que comer curcumina uma ou duas vezes por semana pode
ajudar na prevenção do Alzheimer. A curcumina é um dos
componentes do cúrcuma, ingrediente que dá a cor amarelada ao
curry indiano. "O tempero possui efeito anti-inflamatório e
antioxidante, ajudando a prevenir o envelhecimento e eliminar as
estruturas no cérebro associadas ao Alzheimer", afirma Érika
Suiter.
Siga 6 rastros do Alzheimer antes que ele se revele
Especialistas conseguem mapear os principais fatores de risco
para a demência
Fonte:www.minhavida.com.br
O Mal de Alzheimer é uma doença silenciosa, que se revela aos
poucos. Mas um estudo, publicado por pesquisadores do San
Francisco VA Medical Center, nos Estados Unidos, conseguiu
mapear os seis principais fatores de risco para a demência:
sedentarismo, uso de álcool, depressão, tabagismo, diabetes,
hipertensão
na
meia
idade
e
obesidade.
Em comum, todas essas condições oferecem algum risco à saúde
cérebro-vascular. "Fumo, obesidade, hipertensão e diabetes
contribuem para o aumento de lesões no cérebro que levam à
perda de cognição", afirma o psiquiatra Cássio Bottino, do
Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP. As
lesões, associadas às dificuldades de conexão entre os neurônios
(efeito do aumento da proteína beta-amilóide), dão origem à
maioria dos diagnósticos de Alzheimer atualmente. "A demência
vascular, ou seja, os problemas que surgem devido ao mau
funcionamento do coração já são elementos tão importantes
quando o crescimento fora de controle da proteína na descoberta
da doença", afirma o neurologista e geneticista David Schlesinger,
do Hospital Albert Einstein. A seguir, especialistas discorrem
sobre a relação entre esses fatores e dão dicas para você cuidar
melhor da saúde e se proteger contra o Alzheimer.
1 DE 6
Síndrome
metabólica
A geriatra Yolanda Boechat, coordenadora do Centro de
Referência em Atenção ao Idoso da UFF-RJ, explica que
a síndrome metabólica eleva a incidência de doença vascular
cerebral, além de aumentar o estresse oxidativo. A síndrome é a
associação de doenças como obesidade, hipertensão arterial,
hiperglicemia (níveis elevados de açúcar no sangue), aumento dos
níveis de triglicérides, diminuição dos níveis de colesterol "bom"
HDL e aumento dos níveis de ácido úrico no sangue.
Em comum, todos esses males provocam um maior acúmulo de
gordura no sangue, dificultando a circulação pelo corpo. Com
isso, há um aumento de lesões microcardiopáticas, assim como a
atrofia cerebral. O excesso de glicose no sangue, proveniente do
diabetes, tem as mesmas consequências. Segundo a especialista,
esses fatores, juntos, podem elevar a perda da memória em até
40%.
Hipertensão
Num quadro de hipertensão arterial, a intensidade com que o
sangue circula acaba causando lesões nos vasos, inclusive nos do
cérebro (mais sensíveis)." Danificados, eles acabam levando
menos sangue, oxigenação e nutrientes para o cérebro", afirma
Cássio Bottino. O tecido cerebral é muito dependente da
oxigenação do sangue e pode perder capacidade caso surjam
falhas vasculares.
Tabagismo
Outro fator apontado na pesquisa é o tabagismo. "O cigarro
acelera o processo de envelhecimento neurológico e a atrofia
cerebral, o que agrava as chances de Alzheimer", afirma Yolanda
Boechat. Além disso, é possível que o risco aumente por causa de
pequenos infartos cerebrovasculares que aumentam a morte de
neurônios, provocados pelas toxinas presentes no cigarro.
Álcool
O consumo de mais de duas doses diárias de álcool, não importa a
bebida, aumenta em quase 10% as chances de ter distúrbios
neurológicos. Fora isso, o alcoolista crônico sofre com a perda de
tecido cerebral, ou seja, o cérebro encolhe com o tempo e
agravam-se problemas como esquecimento e perda da memória
recente. Mas o consumo de uma dose diária de álcool (e isso varia
de acordo com a bebida) pode retardar o aparecimento do Mal de
Alzheimer, de acordo com estudo da Loyola University, em
Chicago.
Sedentarismo
A atividade física, além de combater a obesidade e outros fatores
de risco apontados pelo estudo, banha o cérebro com endorfina.
Esse hormônio é um antioxidante capaz de fazer uma faxina no
cérebro e eliminar radicais livres, combatendo o envelhecimento
das células "A prática regular de atividade física também
contribui com a irrigação sanguínea das células neuronais,
melhorando as conexões e o raciocínio", afirma a médica
Yolanda. Segundo pesquisadores do Centro Médico da
Universidade de Rush, de Chicago (EUA), idosos devem praticar
de 2,5 a 5 horas semanais de atividades físicas.
Depressão
Por fim, os pesquisadores indicaram a depressão como agravante
do Alzheimer. A dificuldade de relacionamento causada pela
depressão prejudica a memória e a capacidade de comunicação,
inibindo o funcionamento de partes do cérebro. "Se não for
tratada, a depressão pode levar à falência da área cerebral
responsável pela memória (hipocampo), incluindo a de fatos
recentes.
Download