Matéria: Biologia Assunto: grupos vegetais Prof. enrico blota

Matéria: Biologia
Assunto: grupos vegetais
Prof. enrico blota
Biologia
Grupos Vegetais
Os vegetais são seres vivos autótrofos fotossintetizantes e apresentam parede celular celulósica.
São todos multicelulares e apresentam como reserva energética o amido. Apresentam um ciclo de
vida conhecido por alternância de gerações (ou Metagênese), alternando uma fase sexuada, que
forma um ser diplóide, com uma fase assexuada, que forma um ser haplóide. Apresentam meiose
espórica como forma assexuada de propagação.
Principais grupos vegetais
Briófitas
Musgos
Apresentam características de transição do ambiente aquático para o terrestre, onde os organismos
apresentam alguns problemas. Entre eles a redução da quantidade de água disponível. Nos musgos,
a fase produtora de gametas é predominante somente nas plantas avasculares – o gametófito. Há
formação de um protonema (gametófito em fase jovem). No que diz respeito a fase produtora
de esporos, neste caso, é uma fase transitória aclorofilada – o esporófito. São mais comuns em
ambientes úmidos e sombreados – umbrófilas – muito comuns nas florestas tropicais, temperadas
e nas tundras. Apresentam gametas flagelados, assim como nas pteridófitas, como adaptação a
esse meio úmido (os anterozoides).
Comparação entre musgo e hepática.
Biologia – Prof. Enrico Blota
Nesses vegetais não há vasos condutores de seiva, sendo a seiva bruta (água e sais minerais)
conduzida por um grupo de células especiais denominadas hidróides e a seiva elaborada (matéria
orgânica rica em açúcar) conduzida pelos leptóides. Um exemplo bem conhecido é o musgo das
turfeiras.
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Ciclo de vida de um musgo
Pteridófitas
Samambaias
São as primeiras plantas Traqueófitas (vasculares). Como são plantas com vasos condutores (xilema
e floema), esse avanço evolutivo permitiu que os vegetais atingissem um maior porte. Um exemplo
disso é o xaxim ou samambaiaçu, que pode atingir vários metros. Há uma grande mudança no ciclo
de vida dos vegetais a partir deste grupo, onde o esporófito será a fase do ciclo de vida que é
permanente e o gametófito a fase transitória. Observe abaixo o funcionamento da reprodução das
pteridófitas.
Soros em esporófitos de pteridófitas
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Ciclo de vida da samambaia
Gimnospermas
Pinus, Araucárias, Ciprestes, Sequoias e Palma-de-ramos
A partir das gimnospermas, surgem estruturas que estão relacionadas com a reprodução sexuada
chamadas de estróbilos (cones ou pinhas). O pinhão é a semente da araucária e de outras
gimnospermas e a pinha é o estróbilo. A aquisição dessas estruturas é um dos sucessos evolutivos
desses vegetais quanto à independência da água para a reprodução.
Os esporos nas fanerógamas não são liberados no ambiente como nas criptógamas, assim, eles
ficam no interior da planta até serem formados os grãos-de-pólen, estruturas masculinas que
contém os gametas.
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Anotações:
Formação do tubo polínico- Com a chegada dos grãos-de-pólen na micrópila, cresce o tubo polínico
em direção ao arquegônio. Os núcleos espermáticos são os gametas que se dirigem até a oosfera.
Quando um dos núcleos encontra a oosfera, teremos a formação do zigoto e, posteriormente a
semente se desenvolverá.
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Ciclo de vida do Pinus
Angiospermas
Na linhagem que deu origem às angiospermas surgiram outras estruturas de proteção do óvulo
e da semente: os ovários e os frutos. O surgimento dos frutos permitiu uma eficiência maior das
sementes, já que vários animais podem alimentar-se dos diversos tipos de angiospermas existentes.
Anatomia de uma flor de angiosperma
As flores completas são formadas por pedicelo ou pedúnculo e um receptáculo, onde se inserem
os verticilos florais, que são:
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Cálice: conjunto das sépalas, geralmente verdes
Corola: conjunto das pétalas, de diversas cores
Androceu: formado pelos estames
Gineceu: formado pelo pistilo
OBS: “O conjunto cálice-corola é denominado perianto”
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“Óvulo da flor”
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Ciclo de vida de uma angiosperma
Anotações:
Atenção: Tanto gimnosperma como angiosperma apresentam na semente:
•• Tegumento originado da diferenciação dos tegumentos do óvulo e, portanto, é 2n;
•• Tecido nutritivo, que nas gimnospermas é o endosperma haplóide (n) e nas angiospermas
corresponde ao endosperma triplóide (3n);
•• Embrião, que corresponde ao esporófito jovem e, portanto, é 2n.
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Monocotiledôneas e eudicotiledôneas – principais diferenças
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