Medidores de Grandezas elétricas Aula 05 Prof. Valner. Bibliografia: Instrumentação e Fundamentos de Medidas Balbinot, A., Brusamarello, V., vol. 1 Instrumentos Analógicos e Digitais Analógicos: Eletromecânicos – utilizam geralmente um ponteiro deslocando-se sobre uma escala para indicar a medida Digitais: Eletrônicos – Geralmente utilizam dígitos para indicar a medida. Classes dos Instrumentos Índice de Classe Limites de erros 0 05 0,05 0 05% 0,05% 0,1 0,1% 0,2 0,2% 05 0,5 0 5% 0,5% 1,0 1,0% 1,5 1,5% 25 2,5 2 5% 2,5% 5,0 5,0% Os erros são sempre relativos ao fundo de escala sendo utilizado na medida. Multímetro Digital de Bancada - 740 01 Classe 0,05% + 2 dgt. 4,5 dígitos 50000 Count True RMS Multimeter Permanent moving moving-coil instrument class 1.5 1 5 / double scale Instrumentos Analógicos IInstrumento t t Básico: Bá i Galvanômetro: G l ô t Bobina B bi que pela passagem de corrente provoca um movimento numa parte móvel móvel. Voltímetro: acrescentando-se resistores em série Amperímetro: acrescentando-se em paralelo Ohmímetro Oh í t : acrescentando-se t d uma pilha ilh Esses componentes e suas ligações são selecionados l i d por uma chave h adequada, d d d de modo a permitir a leitura da grandeza de interesse. interesse Galvanômetro de Ferro Móvel - Galvanômetro tipo ferro móvel; resistores são conectados em série p para transformá-lo num voltímetro, p por exemplo p . Galvanômetro de Ferro Móvel Galvanômetro de Ferro Móvel Muito utilizados como instrumentos de painel p Duas barras de ferro adjacentes são magnetizadas (através da corrente em uma bobina na qual as barras estão tã inseridas) i id ) de d maneira i uniforme, if surge uma força de repulsão entre ambas uma vez que as duas adquirem a mesma polarização magnética Faz-se uma barra fixa e a outra móvel, adaptando-se um ponteiro na barra móvel Esse tipo de instrumento pode ler voltagens ou correntes contínuas e alternadas D fl ã d Deflexão do ponteiro t i é proporcional i l ao quadrado d d d da corrente; assim, esse tipo de instrumento mede valor RMS,, também chamado de valor eficaz Galvanômetro do tipo Bobina Móvel Galvanômetro de bobina móvel (D’Arsonval) ( ) Galvanômetro de D'ARSONVAL Instrumento de bobina móvel – usado na maioria dos multímetros analógicos g . Galvanômetro do tipo Bobina Móvel Quando uma corrente elétrica é aplicada p na bobina (condutor) tem-se a interação entre essa corrente e o campo magnético gerado pelo imã. Mudando-se a polaridade da corrente, muda o sentido do movimento do ponteiro O instrumento lê valor médio (numa rede AC senoidal o resultado é zero), portanto serve para medir sinais contínuos no tempo. O que acontece ao medir CA com este galvanômetro? B bi Móvel Bobina Mó l e Retificadores R tifi d Apesar do galvanômetro do tipo bobina móvel ler apenas sinais DC, é possível a utilização do mesmo nas medidas de sinais AC. Isto é normalmente feito com a utilização de semicondutores retificadores (diodos) Instrumento de D'ARSONVAL O instrumento de D'Arsonval indica corrente em uma direção apenas. Sem um retificador,, ou corrente DC de polaridade errada pode danificar o instrumento. Uma vez que o ponteiro oscila em tornod e um valor, uma mola de amortecimento deve ser utilizada. utilizada Voltímetro o t et o A partir do Galvanômetro, basta adicionar uma resistência em série. Ideal Ri=∝ Ω PS: O galvanômetro está em série com a resistência Rm que representa a resistência do enrolamento. O limite de corrente é dado pela capacidade do galvanômetro V ltí t Voltímetro Ligação em paralelo E ê i C Essência: Calcular l l um resistor i t em série éi para determinar a corrente de fundo de escala do galvanômetro Todo Instrumento apresenta uma Ri Pode se calcular a queda de tensão pela lei de Ohm Pode-se A resistência interna do voltímetro é um parâmetro importante. Quanto mais elevada, mais próximo do ideal o instrumento será e menor a corrente que precisará para deslocar o ponteiro. Assim, a sensibilidade d instrumento do i é dada d d pelo l inverso i d da corrente d de fundo f d d de escala. l N Na prática, na frontal dos instrumentos existe uma indicação em Ω/V, as quais são as unidades de 1/IFE. R V I Ri Galvanômetro V − Ri I max R= I max considere 3 voltímetros de diferentes sensibilidades: 100 Ω/V, 1000 Ω/V e 20000 Ω/V. Determine o efeito f it da d resistência i tê i interna i t na tensão t ã lida lid em cada d um dos casos quando ligados como na Figura. Amperímetro A partir do Galvanômetro Galvanômetro, basta adicionar uma resistência em paralelo. Ideal Ri=0 Ω O amperímetro deve ser conectado em série com o circuito que deseja-se fazer a medida Amperímetro A Ligação em série deste instrumento provocará um curto circuito. Essência: Calcular um resistor em paralelo (resistor de shunt), responsável pelo desvio da corrente de entrada entrada, de modo que pelo galvanômetro passe apenas a corrente de fundo de escala. Oh í t Ohmímetro Ap partir do Galvanômetro, basta adicionar uma bateria em série. A resistência a ser medida fecha o circuito. Observe que você NÃO PODE ligar o ohmímetro em um circuito energizado Utiliza escala não linear – zero - infinito. Calibrar antes de sua utilização. Checar 0Ω com as ponteiras em curto circuitoe Não coloque o dedo (ou feche o circuito pelo corpo). NÃO PODE!!!! E Exercício í i Dado um galvanômetro de 1 mA Ri=60 Ω, deseja-se medir 220 V. Qual o valor de R a se colocar em série? Calcule os valores das resistências do Voltímetro A Ri 1000V R1 500V R2 100V R3 50V R4 10V R5 5V R6 Calcule os valores das resistências do Voltímetro A Ri 5V R1 10V R2 50V 100V 500V 1000V R3 R4 R5 R6 Resistência Interna Para um instrumento com I= 1 mA 1 Ri = = 1000 Ω V 0, 001 Exercício: Considere uma fonte de 600 V R=10 KΩ e 3 voltímetros com as seguintes Ri: A) Ri = 100 Ω V B) Ri = 1000 Ω V C) Ri = 2000 Ω V Qual dos instrum. Fará a leitura mais fiel? Amperímetro Utiliza-se o mesmo galvanômetro Utiliza-se uma resistência ê em paralelo com o galvanômetro chamada R de shunt R I2-i1 A i1 I2 Ri Ex:: Com Co um u galvanômetro ga va ô et o de I=1mA e Ri=15 Ω, Calcule R para fazer uma medida de 8 A Exercícios Calcule R1 a R6 para o seguinte amperímetro p A Ri R1 R2 R3 Ri=15 Ohms A=1 mA 600 mA 1A 10 A R4 20 A R5 50 A R6 65 A Exercícios Ri=15 Ohms A 1 mA A=1 Ri 5A R1 10 A A R2 0 R3 R4 Calcule R1 a R4 no amperímetro ao lado 1A 500 mA Si b l i Simbologia Paralaxe Quando a vista do observador observador, a ponta do ponteiro e o valor indicado na escala não se situam no mesmo plano Esta é a razão de se utilizar espelhos p no fundo da escala Medição de Potência O wattímetro í é um instrumento i capaz de d realizar li a medida did da potência de consumo (potência útil) de uma carga Cargas g R,, L,, C em cisrcuitos AC. Fator de Potência (cos Φ) O wattímetro indica a potência útil ! Fatores de Potência muito baixos podem gerar correntes altas no instrumento Existem grandes diferenças na medição de potência em circuitos DC e AC. No primeiro, o produto simples do valor da tensão pelo valor da corrente fornece a potência elétrica consumida por uma carga ou fornecida por uma ou mais fontes. Entretanto, em se tratando de circuitos AC, é preciso levar em conta a fase de I e V Medição de Potência O fluxo de energia em uma resistência é sempre em um sentido, variando de um valor mínimo de zero a um valor máximo duas vezes em cada ciclo. Os capacitores e indutores também são conhecidos como elementos de armazenagem de energia. O capacitor armazena energia na forma de campo elétrico, lét i enquanto t que o capacitor it armazena energia i na fforma de d campo magnético. A principal diferença destes dois elementos em relação ao resistor é que este dissipa energia, enquanto que o L e C apenas armazenam. Desta forma em um circuito excitado por uma fonte que varia a polaridade forma, polaridade, estes elementos carregam e descarregam, de modo que a energia oscile entre fonte e elementos LC ou entre elementos LC apenas. Medição de Potência Para facilitar a ligação, você pode pensar o wattímetro como dois instrumentos separados: Um voltímetro – bobinas de tensão, e um amperímetro – bobinas de corrente. A primeira deve ser ligada em paralelo e a segunda em série. Preste atenção nos laboratório!!!!! Observe que com o wattímetro, um voltímetro e um amperímetro, você poderá medir o ângulo de defasagem entre a corrente e a tensão, e consequentemente o FP do circuito circuito. Multímetros Digitais g (DMM) ( ) DMMs são geralmente menores e podem fornecer medidas com menor p incerteza. Medidores analógicos, são mais interessantes quando estamos interessantes, interessados em transientes. Os DMMs, por serem em essência, um processador d di digital it l com um conversor AD, os mesmos possuem flexibilidade. Assim, muitos outros medidores did são ã iintegrados, t d como: testadores de diodos, de transistores, medidores de capacitância,medidores â de temperatura, entre outros Multímetros Digitais g (DMM) ( ) A resolução dos instrumentos digitais é fornecida em função do número de dígitos. Se um determinado instrumento mostrar uma grandeza com 999, diz-se que a mesma é representada p p por 3 dígitos. g Displays LCDs regulares representam as grandezas com um fundo de escala do tipo 1999 (2000 contagens) - neste caso diz-se que este instrumento é 3 e ½ dígitos. Caso o fundo de escala seja 19999 (20000 contagens), diz-se que este instrumento é 4 e ½ dígitos. g Estes instrumentos tem os fundos de escala em múltiplos de 2 unidades (20 mA, 200 mA, 2 V, 20 V, 200 V , etc) Existem ainda instrumentos que ao invés de possuírem fundos de escala 2 (unidade) tem outros números – geralmente 4. Nestes casos diz-se diz se que o instrumento tem n ¾ dígitos. Observe que o número de dígitos do instrumento também define a resolução do mesmo, uma vez que o dígito mais a direita representa menor variação lida por este instrumento. Porém a composição p ç da incerteza p possui outros fatores Dígitos Contagens Total 3 e 1/2 0 1999 0-1999 2000 3 e 3/4 0-3999 4000 4 e 1/2 0-19999 20000 4 e 3/4 0-39999 40000 4 e 4/5 0-49999 50000 Multímetros Digitais g (DMM) ( ) Multímetros digitais utilizam conversores AD. Atualmente são utilizados poderosos microprocessadores, que entre outros recursos, possuem conversores AD. Os dígitos são geralmente feitos com LCD (dysplay de cristal líquido) ou então displays feitos com LEDs. Muitos instrumentos (principalmente os de baixo custo), são construídos a partir de um único conversor AD como o 7106 7106, o qual já possui decodificador para o display (ou o seu equivalente para displays de LAD - 7107). Isso facilita a construção pois são necessárias apenas algumas ligações. Também pode-se usar um simples microcontrolador para implementar um voltímetro por exemplo. Características de conversores AD O campo da eletrônica pode ser dividido em duas grandes áreas: analógico e digital. Resumidamente pode-se citar algumas g características próprias das duas áreas: Analógico: variável contínua. Por exemplo, tensão elétrica; Digital: variável discreta. Por exemplo, uma seqüência de números (amostras) representando uma tensão elétrica. Características de conversores AD Os detalhes de funcionamento destes dispositivos, não são o foco principal deste curso. No entanto, sugerese ler l a bibli bibliografia fi recomendada d d para ver titipos e características individuais dos conversores AD. Função: Amostragem do sinal analógico O conversor A/D Dados digitais estão baseados em níveis de sinais que se restringem a dois estados, ou seja, os valores l “bi á i ” representados “binários” t d pelos l valores l 0 e 1. Estes níveis binários 0 e 1, são conhecidos como “bits” e um g grupo p de bits recebe o nome de “palavra” . Assim, uma palavra poderia ser 0101, palavra que contém 4 bits. A posição dos bits na palavra tem o significado de que o bit menos significativo (LSB) é o último da direita e o bit mais signficativo (MSB) está mais à esquerda da palavra. O valor dos bits numa palavra é: N 1...2 2N-1 24 23 22 21 20 MSB LSB Características de conversores AD Algumas das principais características de conversores AD: Faixa de entrada Resolução e Número de bits. bits Taxa de amostragem linearidade Entre outras, são fundamentais para o projeto do instrumento. No caso dos multímetros, é necessário precisão de medida medida, porém a velocidade ou taxa de amostragem não precisa ser elevada (o olho humano é lento!) O tipo de conversor lento!). utilizado no 7107 ou 7106 é DUPLA RAMPA (veja bibliografia para maiores detalhes) o qual encaixa detalhes), encaixa-se se nessas necessidades. Uma palavra de 4 bits tem 24 níveis, ou seja, 16 níveis Com a conversão de 4 bits, o menor sinal de entrada que produzirá uma mudança na saída binária é 0,1V. Isso é conhecido como resolução do conversor (na verdade, existem outros fatores que podem afetar a resolução). Uma mudança menor que 0,1V 0 1V na entrada d não ã produzirá d i á nenhuma h mudança d na saída digital. A resolução de um conversor AD com N bitspode ser calculada por: R = V en trada _ m ax − V entrada _ m in 2N −1 N é o número de bits do conversor A/D. Um conversor de 8 bits tem sua escala dividida em 28 = 256 partes Assim partes. Assim, caso um conversor tenha uma escala de 10V (ou seja, funda de escala 10V), a menor tensão que ele consegue ler é 10V/256partes ≅ 0,04 V ≅ 40 mV. Com 12 bits, bits a menor tensão q que e ele conseg consegue e ler é 10V/212 ≅ 10V/4096 ≅ 0,0025V ≅ 2,5 mV O te tempo po de co conversão e são é ut utilizado ado pa para a espec especificar ca o tempo que tarda o conversor em gerar uma palavra digital, quando é jogado um sinal analógico na entrada. Caso forem utilizados conversores AD com f üê i freqüências d amostragens de t mais i baixas b i que a freqüência das componentes do sinal, ocorrerá o problema de aliasing. aliasing Características de conversores AD A faixa de entrada e o número de bits do conversor AD, podem determinar a necessidade da construção ç de um condicionador de sinais. Você tem um equipamento que tem uma saída de 0 a 200 mV que indica força de -500 a 500 Kgf (compressão e tração). Calcule a resolução desta medida (em Kgf) se a mesma for ligada a uma placa AD de 8 bits com uma escala de: Você tem um equipamento que tem uma saída de 0 a 100 mV que indica pressão de 0 a 100 mm Hg p g ((tor). ) Calcule a resolução ç desta medida ((em mm Hg ou Tor) se a mesma for ligada a uma placa AD de 8 bits com uma escala de: –500 mV a + 500 mV: –1 V a + 1 V: –5 a 5 V: Repita o problema anterior para um conversor de 10 e 12 bits respectivamente. Como foi falado anteriormente,, esta aula não visa estudar os detalhes dos tipos de conversores AD, bem como os detalhes de suas características. Haverá uma disciplina no curso com esse objetivo. No entanto, reforço o que foi dito, encorajando-o a ler os capítulos 3 e 4 do vol. 1 do livro texto. Incerteza nos instrumentos digitais Um indicador digital proporciona uma leitura numérica que elimina o erro do d operador d em termos d de iinterpolação l ã e paralaxe; l Os valores lidos normalmente são expressos geralmente entre 3 ½ e 8 ½ dígitos; g ; A resolução desses instrumentos é correspondente à mudança de tensão que faz variar o bit menos significativo no display do medidor; A incerteza é uma combinação de fatores dado em uma percentagem e um número de bits, o qual indica quantas casas de incerteza podem “flutuar” o dígito menos significativo (LSB). Incerteza=(%leitura)+(dígitos) Para faixa de 20 V: Incerteza DMM Incerteza ce te a DMM Baseline uncertainty Como já observado anteriormente usualmente dada como ± (percent da leitura + número de dígitos) ou ± (percent da leitura + número de contagens). contagens) “Digits” ou “counts” são usados como sinônimos e indicam o valor dos dígitos menos significativos para uma faixa em particular. Eles representam a resolução do DMM para essa faixa. faixa Se a faixa é 40,0000 então um dígito, uma contagem, é 0,0001. Exemplo: queremos medir 10 V na escala de 20 V, na qual o dígito menos significativo representa 0.0001 V. Se a incerteza para a faixa de 20 V é dada como ± (0.003 % + 2 counts), então a incerteza da medida será ± ((0.003 % x 10 V + 2 x 0.0001V) = ± (0.0003 V + 0.0002 V) =± (0.0005 V) ou ± 0.5 mV Alguns fabricantes usam a forma: ± (percent of reading + percent of range) Nesse caso basta multiplicar a leitura (máxima) pela faixa e pela percentagem para obter o segundo termo. Em ambos os caso o segundo termo é denominado de “the floor”. Esse termo considera os efeitos de offsets e ruído associados com uma faixa , assim como aqueles comuns a todas as faixas. Ignorar esse termo pode ter consequências significantes, especialmente para medidas próximas do início da faixa. Incerteza ce te a DMM Uncertainty modifiers Modificadores podem ser aplicados a procedimentos para cálculo da incerteza para contabilizar fatores ambientais ou temporais. temporais Algumas especificações podem conter recomendações para um período de tempo, digamos 90 dias, ou um ano depois da calibração. Isso determina que o DMM seja calibrado com mais frequência para certas aplicações. aplicações A incerteza também pode ser especificada para uma faixa de temperatura. Usualmente a “temperatura ambiente”, é considerada de 18 °C a 28 °C (64.4 °F a 82.4 °F) quando calibrado a 23 °C. C. A incerteza pode ser modificada pela temperatura Digamos que queremos a mesma medida de 10 V anterior na mesma faixa, em campo, onde a temperatura p é 41 °C ((106 °F). ) O coeficiente de temperatura do DMM é dado por: ± (0.001 % da leitura) por °C de 0 °C a 18 °C e 28 °C a 50 °C. A temperatura está a 13 °C acima dos 28 °C. Para cada grau acima do limite , temos que adicionar 0.001 % x 10 V = 0.1 mV/°C a incerteza base. A incerteza adicionada a 41 °C é 13 °C x 0.1 mV/°C = 1.3 mV. Assim, a incerteza total combinando a incerteza base e a temperatura modificante será de ± (0.5 mV + 1.3 mV) = ± 1.8 1 8 mV. V Note que a incerteza modificada é mais que três vezes a incerteza base! Incerteza DMM Qualifier specifications A incertezas do DMM dependem de outras condições além do tempo e da incerteza. Fatores ambientais como temperatura de armazenamento, umidade, densidade do ar, radiação eletromagnética podem afetar a incerteza. O DMM deve receber enegia “limpa” para que seus circuitos e fontes internas funcionem apropriadamente. Al Alguns qualificadores lifi d podem d ser especificados ifi d por valores l numéricos éi como regulaçào l à das linhas de energia, altitude e umidade relativa. DMMs não são fechados hermeticamente e assim, o ar torna-se um componente que pode influenciar nos resultados. resultados As caracterísiticas do ar são afetadas pela densidade (altitude) e umidade e em alguns casos são dadas limitações baseadas nesses parâmetros. Temperaturas excessivas de armazenamento podem alterar as características de operação dos componentes eletrônicos. Qualificadores mais complexos como proteção de sobretensão, choques mecânicos, vibração ou compatibilidade eletromagnética são dados baseados em calibração e limites. Padrões Internacionais para essas características tipicamente requerem uma série de procedimentos de teste ao longo de limites aplicáveis. Adicionando todos os limites renderiam ao DMM especificações muito complicadas, assim os projetistats de DMM apenas listam os padrões com os quais o DMM deve ser comparado. Considere o instr instrumento mento Tektronix Tektroni TEKDMM 155 155, ccujas jas especificações estão na tabela abaixo. Escala de resistência - 200Ω Escala de tensão DC 20V Escala de corrente DC 200mA ±1.2% da leitura + 2 dígitos ±0.7% da leitura + 2 dígitos ±1.2% da leitura + 2 dígitos Considere a escala de resistência - 200Ω, Escala de tensão DC 20V e Escala de corrente DC Para efetuar o cálculo da incerteza relativa ao instrumento e a sua escala proceda calculando o erro quadrático dos parâmetros fornecidos: onde n dígitos significam a variação de n unidades no dígito menos significativo (mais a direita). exemplo: escala de 200Ω com o ohmímetro medindo 100Ω, o visor do instrumento mostra 100,0Ω (pois este é um instrumento 3 e ½ dígitos). Neste caso: Exemplo: p o multímetro Metex M4600(B). ( ) Esse instrumento, na escala de 20VDC tem a incerteza = 0,05% da leitura + 3 dígitos. Calcule a incerteza de uma leitura de 100,00 mV Sempre p é importante p consultar o manual do fabricante,, p porque q o erro combinado pode mudar em função da escala ou do tipo de variável a ser medida. Osciloscópio p analógico g Os osciloscópios analógicos funcionam a partir de um TRC;. O canhão de elétrons (raios catódicos), que emite elétrons na forma de um feixe, consiste de um aquecedor (filamento aquecido) um cátodo uma grade de controle cátodo, controle, um ânodo de foco e um ânodo para acelerar os elétrons elétrons. O conjunto do TRC é também conhecido com válvula elétrica. O filamento é uma resistência elétrica, geralmente alimentada com uma tensão AC baixa, responsável pelo aquecimento do catodo que o encobre. O cátodo é responsável p p pela emissão de elétrons. Consiste num cilindro metálico recoberto com óxidos que quando aquecido pelo filamento e excitado por uma diferença de potencial (negativo) torna-se a fonte de elétrons que formarão o feixe. A grade de controle tem por função regular a passagem de elétrons do cátodo para o anodo. Consiste de um cilindro circular com um orifício circular. Possui o mesmo potencial que o anodo e quando é controlado, controlado ocorre uma variação no brilho do feixe visto na tela tela. O anodo de foco e o anodo de aceleração são elementos em forma cilíndrica com pequenos orifícios que possuem alto potencial positivo em relação ao cátodo. Desta forma o feixe de elétrons é acelerado e mantido coeso. Esta etapa também é conhecida como lente eletrônica por aplicar ao feixe de elétrons um processamento semelhante ao fenômeno que ocorre em uma lente óptica. A placas As l de d deflexão d fl ã horizontal h i t l e vertical ti l são ã os di dispositivos iti responsáveis á i pela l movimentação i t ã do feixe de elétrons. Estas placas tornam possível a excursão de um (ou mais – dependendo do tipo de osciloscópio) sinal por qualquer ponto da tela. Osciloscópio p analógico g As placas de deflexão do feixe são responsáveis pelos deslocamentos do mesmo em x e y da tela. A tela fosforescente é o dispositivo onde o feixe choca-se e tem como resultado a liberação de energia em forma de luz. O controle da base tempo consiste num circuito capaz de executar a excursão do feixe de elétros da borda esquerda da tela até a borda direita em um tempo precisamente constante. Isto permite que o usuário meça qualquer qualquer parâmetro dependente do tempo. Para facilitar esta medida, a tela está subdividida em n divisões (geralmente 8) de modo que o controle da b base d de ttempo permite it ao usuário á i escolher lh uma b base d de ttempo adequada. d d O controle de amplitude do osciloscópio é formado por um circuito eletrônico que tem a função de adequar as intensidades dos sinais de entrada. Osciloscópio p analógico g O controle da base tempo p Osciloscópio p Digital g Os osciloscópios digitais têm seus princípios de funcionamento bastante diferentes do analógico uma vez que os sinais i i são ã amostrados t d e adquiridos d i id por um sistema i t de aquisição de dados que trabalha em altas velocidades. Os mesmos podem utilizar ou não o TRC: se utilizarem o TRC, as principais diferenças ficam por conta do poder de armazenamento t de d dados d d e possibilidade ibilid d d de ttratamento t t dos mesmos. As funções oferecidas por osciloscópios digitais dependem do modelo e do fabricante. Entre algumas destas funções pode-se citar: Visualização continua de sinais de baixa freqüência Possibilidade de congelamento de telas Possibilidade de programação de modo de disparo de telas (trigger) Programação do modo de visualização de parâmetros (VRMS, VMÉDIA, Freqüência, Tempo,etc) Auto-ajuste de canais Possibilidade de ligar g o instrumento em rede ((GPIB)) Dispositivos de interface como discos flexíveis Recursos para medição precisa nas ordenadas e nas abcissas – como barras móveis que permitem o posicionamento pos co a e oe exato a o do inicio c o e fim de trecho ec o de interesse do sinal. Zoom Outros Osciloscópios p Ponteiras Tarefa – extra aula Existem muitos outros instrumentos para medição de grandezas elétricas que não serão abordados em aula aula. Faça uma pesquisa sobre os seguintes instrumentos: Medidor de capacitância Medidor de indutância Medidor de resistências muito baixas (impossível de medir com o multímetro) Medidor de resistências elevadas (megômetro) Medidores de energia elétrica Medidores de potência (ativa e reativa) Pontes resistivas Faça um estudo sobre o princípio de funcionamento e procure circuitos de implementações dos instrumentos: Bibli Bibliografia fi HOLMAN J. P. Experimental Methods for Engineers,.McGraw-Hill, Inc DOEBELIN,, O. Measurement Systems, y , McGraw-Hill, 1990. BALBINOT A., A BRUSAMARELLO V. V J., J Instrumentação e Fundamentos de Medidas V 1 e V2 , 2006 e 2007 2007.