Biomas e formações vegetais

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Biomas e formações vegetais
Professor Diego Alves de Oliveira
Disciplina: Geografia
IFMG Campus Betim - 2014
• BIOMAS: sistemas de solo, clima, relevo, fauna interagem entre si,
formando tipos semelhantes de cobertura vegetal.
• Exemplo: florestas tropicais, florestas temperadas, pradarias, desertos
e tundras.
• Possuem escala planetária e grande homogeneidade em suas
características.
Formações vegetais
• Tipos de vegetação facilmente identificáveis na paisagem.
Endêmico
• Exemplares que não ocorrem em nenhuma outra área do mundo.
• Barreiras ecológicas: afastamento físico faz com que espécies vivam
processos paralelos, mas distintos, acarretando na especiação.
A VEGETAÇÃO E OS IMPACTOS
DO DESMATAMENTO
Impacto ambiental
• Desequilíbrio provocado pela ação dos seres humanos sobre o meio
ambiente.
• Causas naturais e sociais.
• A vegetação depende das condições do solo, relevo e clima do lugar
em que ocorre.
• Os elementos do clima: temperatura e umidade são determinantes
para o tipo de vegetação de uma área.
• Por isso, a vegetação é um dos primeiros e principais indicadores de
impactos ambientais.
Impacto ambiental: CONVERSÃO DE USO DA
TERRA
• Observar a distribuição anterior e atual das formações vegetais.
• O principal motivo da conversão são as atividades agropecuárias,
industrialização e urbanização.
• Atualmente, restam apenas alguns fragmentos, conectados, ou não.
Consequências dos impactos ambientais:
• Perda de biodiversidade;
• Extinção de espécies vegetais e animais;
• Perda do patrimônio cultural das nações indígenas e tradicionais;
• Biopirataria;
• Incêndios ou queimadas consomem muita biomassa, muitas vezes
sob o amparo da lei e com incentivos governamentais, podendo
também ser resultado de práticas criminosas.
Exemplos de causas do desmatamento
• Extração de madeira;
• Instalação de projetos agropecuários;
• Implantação de projetos de mineração;
• Instalação ou expansão de garimpos;
• Construção de usinas hidroelétricas;
• Incêndios;
• Queimadas (técnica de cultivo rudimentar usada sobretudo em países
pobres).
CONSEQUÊNCIAS SOCIOAMBIENTAIS DAS
INTERFERÊNCIAS HUMANAS EM REGIÕES DE
FLORESTAS
COBERTURA VEGETAL
No mundo, a variação principalmente dos climas, refletem-se na cobertura vegetal,
definindo a altura das plantas, a forma das folhas, a espessura dos caules, a
fisionomia geral da vegetação. ESTAS CARACTERÍSTICAS SERVEM DE BASE PARA
CLASSIFICAÇÕES:
• Perenes: plantas que
apresentam folhas durante o
ano todo.
• Caducifólias, decíduas ou
estacionais: plantas que perdem
as folhas em épocas muito frias
ou secas do ano
• Esclerófila: plantas com folhas
duras, com consistência de
couro (coriáceas)
• Xerófilas: plantas adaptadas à
aridez.
• Higrófila: plantas geralmente
perenes, adaptadas a muita
umidade.
• Tropófila: plantas adaptadas a
uma estação seca e a outra
úmida
• Aciculifoliada: possuem folhas
em forma de agulhas, como nos
pinheiros. Quanto menor a
superfície das folhas, menos
intensa é a transpiração e maior
é a retenção de água pela
planta.
• Latifoliada: plantas de folhas
largas, que permitem intensa
transpiração; são geralmente
nativas de regiões muito úmidas.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
DAS FORMAÇÕES VEGETAIS
TUNDRA
• Vegetação rasteira, de ciclo vegetativo extremamente curto. Localizase em regiões subpolares e desenvolve-se apenas durante os três
meses de verão, nos locais onde ocorre o degelo.
• As espécies dominantes são musgos (regiões baixas e úmidas) e os
liquens (regiões mais elevadas e drenadas), raramente ocorrem
arbustos.
TAIGA (floresta boreal)
• Típica da zona temperada, em altas latitudes do Hemisfério Norte em
regiões de clima temperado.
• Cobre metade do território da Rússia.
• É uma formação homogênea onde predominam coníferas (pinheiro).
FLORESTA SUBTROPICAL E TEMPERADA
• Esta formação florestal é caducifólia, típica dos climas temperados e
subtropicais, encontrada em latitudes mais baixas e sob maior
maritimidade.
• Permite o desenvolvimento de atividades agropecuárias, onde houve
grande desmatamento e aumento das áreas agricultadas.
MEDITERRÂNEA
• Desenvolve-se em regiões de clima mediterrâneo (verões quentes e
secos e invernos amenos e chuvosos).
• Foi largamente desmatada para o cultivo de oliveiras e videiras.
PRADARIAS
• Predominância de gramíneas, encontradas em regiões de clima
temperado continental.
• É muito utilizada como pastagem onde enriquece o solo com muita
matéria orgânica.
ESTEPES
• Vegetação herbácea, como nas pradarias, porém mais esparsa e
ressecada.
• Desenvolve-se em faixa de transição entre os climas tropicais e
desérticos, como na região do Sahel, na África.
DESERTO
• Espécies estão adaptadas à escassez de água em regiões de índice
pluviométrico inferior a 250 mm anuais.
• Apresenta espécies vegetais xerófilas, com destaque para as
cactáceas, sendo que algumas delas são suculentas e não possuem
folhas, ou evoluíram para espinhos.
SAVANA
• Regiões onde o índice pluviométrico é elevado, mas concentrado em
poucos meses do ano.
• É uma formação vegetal complexa, com os três estratos.
• Sua área é utilizada para agricultura e pecuária.
• No Brasil, corresponde ao Cerrado.
FLORESTA EQUATORIAL E TROPICAL
• Ocorre nas regiões tropicais quentes e úmidas, onde desenvolvem-se
florestas devido aos elevados índices pluviométricos.
• Tem formações higrófilas e latifoliadas, muito heterogêneas,
localizadas em baixas latitudes.
• Predominam climas tropicais e equatoriais e espécies vegetais de
grande e médio porte.
VEGETAÇÃO DE ALTITUDE
• Ocorre em regiões montanhosas, onde há grande variação altitudinal
da vegetação.
• Nessas condições, surgem as florestas nas áreas mais baixas e nas
mais altas, os campos de altitude.
Biomas e formações vegetais do Brasil
• Floresta Amazônica;
• Mata Atlântica;
• Mata de Araucárias;
• Mata dos Cocais;
• Caatinga;
• Cerrado;
• Pantanal;
Legislação ambiental e Unidades de
Conservação
• Políticas Nacionais ambientais: setorizadas;
• Falta de eficácia da legislação;
• Política Nacional do Meio Ambiente: Lei 6.938 de 1981;
• CF 1988;
• Lei 9.605 de 1998;
Áreas especiais territorialmente protegidas:
Código Florestal
• Reserva Legal: 80%, 35% e 20%.
• Áreas de Preservação Permanente (APP).
Unidades de Conservação
• Lei 9.985 de 2000.
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