MICROECONOMIA Concorrência Perfeita e Monopólio Paulo Gonçalves [email protected] Estudo de Caso: A operação de concentração entre a EDP e a GDP Descrição sumária da Operação; Diversas histórias (e Teorias de Dano) possíveis: Efeitos horizontais nos mercados de electricidade e de gás natural (eliminação de concorrência efectiva e/ou concorrência potencial); Ganhos de Eficiência e eliminação da dupla margem de comercialização (através da integração vertical de dois monopólios); Trade-Off Poder de Mercado vs Eficiência (trade-off de Williamson); Efeitos verticais que resultem na eliminação de concorrentes nos mercados de electricidade e gás natural (através de input foreclosure e/ou customer foreclosure). Estudo de Caso: A operação de concentração entre a EDP e a GDP Em 9/12/2004, a CE decidiu proibiu a operação de concentração que envolvia a aquisição da empresa Gás de Portugal (GDP), por parte das empresas Energias de Portugal (EDP) e ENI; Operação de concentração seria susceptível de reforçar o poder de mercado das empresas envolvidas, nos mercados de electricidade e gás, em Portugal. A GDP é uma empresa que se dedicava à importação, armazenagem, transporte e distribuição de gás natural, e que era controlada pela Galp Energia (que, por sua vez, era controlada conjuntamente pelo Estado Português e pela empresa Italiana ENI). A EDP é uma empresa activa na produção, distribuição e oferta de electricidade, em Portugal e em Espanha, encontrando-se ainda, à data da operação, activa na distribuição de gás natural, através da empresa Portgás, a qual era controlada conjuntamente pela EDP. A ENI é uma multinacional Italiana que actua em todos os níveis da cadeia de produção e de distribuição de energia. Estudo de Caso: A operação de concentração entre a EDP e a GDP Delimitação do mercado do produto relevante: Mercado da Energia (electricidade + gás natural são bens substitutos na perspectiva do consumidor); ou Mercados da electricidade e gás autonomizados (electricidade e gás natural não são substitutos na perspectiva da procura). Mercado da Energia – Efeitos horizontais resultantes da concentração entre duas empresas concorrentes (i.e., eliminação de concorrência efectiva); Produção de Electricidade (EDP) Importação de Gás Natural (GDP) Consumidores de Energia Estudo de Caso: A operação de concentração entre a EDP e a GDP Mercado da Importação de Gás Natural GDP EDP Mercados de electricidade e gás natural autonomizados: As empresas EDP e GDP são o principal concorrente potencial uma da outra – efeitos horizontais resultantes da concentração entre dois concorrentes potenciais (i.e., eliminação de concorrência potencial). Mercado da Electricidade EDP GDP Consumidores de Electricidade Concorrente Efectivo Concorrente Potencial Estudo de Caso: A operação de concentração entre a EDP e a GDP Mercado de Electricidade Sem integração vertical de dois monopólios Com integração vertical de dois monopólios p1 p2 Cmg=c+m Cmg=c Rmg(Q) q1 P=P(Q) q2 m – margem de comercialização do gás natural, que resulta da resolução do problema de monopólio da GDP: c – custo unitário de aquisição do gás natural, por parte da GDP; Hipótese de trabalho - uma unidade de gás natural permite produzir uma unidade de energia eléctrica. Estudo de Caso: A operação de concentração entre a EDP e a GDP Exclusão de Acesso a Factores Produtivos (input foreclosure) GDP Aumentar Custos dos Concorrentes? Eficiências? EDP Concorrentes da EDP Menor Pressão Competitiva? Impacto global sobre o Consumidor? Estudo de Caso: A operação de concentração entre a EDP e a GDP Exclusão de Acesso ao Mercado (costumer foreclosure) GDP Concorrentes (potenciais) da GDP 1. Acesso ao Mercado? Eficiências? 2. Aumentar Custos dos Concorrentes? EDP Concorrentes da EDP Menor Pressão Competitiva? Impacto global sobre o Consumidor? Estudo de Caso: A operação de concentração entre a EDP e a GDP A CE considerou que os mercados de electricidade e de gás são mercados relevantes distintos; A CE concluiu que, não obstante a EDP e a GDP actuarem em mercados distintos, cada uma destas empresas representava o principal concorrente potencial da outra. Ou seja, encontrando-se a GDP activa na importação, armazenagem, transporte e distribuição de gás natural, a CE concluiu que esta empresa poderia vir a produzir electricidade, em concorrência com a EDP, nomeadamente através da transformação do gás natural em electricidade em centrais de ciclo combinado. Por outro lado, sendo a EDP o principal utilizador de gás natural, em Portugal, nomeadamente através das suas centrais de ciclo combinado que transformam gás natural em electricidade, esta empresa estaria em condições para passar a actuar ao nível da importação, armazenagem, transporte e distribuição de gás natural, em concorrência com a GDP. Nestes termos, a autorização da operação de concentração entre a EDP e a GDP resultaria na eliminação da concorrência potencial que a EDP poderia vir a exercer sobre a GDP e vice-versa. Estudo de Caso: A operação de concentração entre a EDP e a GDP Ainda de acordo com a análise da CE, a EDP, ao controlar o acesso às infra-estruturas de importação, armazenagem e transporte de gás natural, assim como o principal distribuidor de gás natural, em Portugal, teria a capacidade e o incentivo para aumentar os custos de aquisição de gás natural, por parte de outros produtores de electricidade, nomeadamente aqueles que produzem electricidade a partir da transformação do gás natural em centrais de ciclo combinado. Desta forma, a EDP estaria em condições de eliminar a concorrência, actual e potencial, nos mercados de electricidade onde a mesma actua. Por outro lado, sendo a EDP um dos principais utilizadores de gás natural, nomeadamente para utilização nas suas centrais de ciclo combinado, ao integrar-se com a GDP, aquela empresa teria a capacidade e o incentivo para excluir do mercado os actuais ou potenciais distribuidores grossistas de gás natural. Ou seja, a EDP, ao privilegiar a aquisição de gás natural junto da GDP, reduziria a procura dirigida aos restantes distribuidores grossistas de gás natural, o que seria susceptível de colocar em causa a sobrevivência ou a competitividade dos mesmos, e, consequentemente, a EDP estaria em condições de eliminar a concorrência, actual ou potencial, nos mercados de gás natural onde a GDP actua. Exercício 45 – solução de concorrência perfeita CTM Cmg CVM Solução de Concorrência Perfeita CmgCP 30 30 P(Q) 30 10 Em equilíbrio de longo prazo, a quantidade produzida individualmente por cada empresa corresponde à quantidade que minimiza os seus CTM: Cmg = CTM ↔ 10 + 2q = 10 + q + 100/q ↔ 10 – 10 + 2q – q = 100/q ↔ q = 100/q ↔ q* = 10 Por substituição da quantidade produzida pela empresa, na curva de Cmg ou CTM, resulta o preço de equilíbrio de longo prazo: P* = Cmg(q*) ↔ P* = 10 + 2x10 ↔ P* = 30 Por substituição do preço na curva de procura, determina-se a quantidade total de mercado: P = 110 – Q ↔ 30 = 110 – Q* ↔ Q* = 110 – 30 ↔ Q* = 80 Dividindo a quantidade total de mercado pela quantidade produzida individualmente por uma empresa, resulta o número de empresas que sobreviverão no equilíbrio de longo prazo: n* = Q*/q* = 80/10 = 8 Exercício 45 – solução de monopólio CTM Cmg CTM Cmg CVM 85 39 Rmg(Q) P(Q) 25 Solução de Monopólio: Rmg = Cmg ↔ 110 – 2Q = 10 + 2Q ↔ 110 – 10 = 2Q + 2Q ↔ 100 = 4Q↔ Q* = 25 Por substituição da Q* na curva de procura, determina-se o preço de monopólio: P = 110 – Q ↔ P* = 110 – 25 ↔ P* = 85 Lucro do Monopolista = [P* - CTM(Q*)]xQ* = área do rectângulo vermelho. Exercício 46 – solução de monopólio CTM Cmg CTM Cmg CVM 104 41,1 Rmg(Q) P(Q) 14 Solução de Monopólio: Rmg = Cmg ↔ 160 – 8Q = 20 + 2Q ↔ 160 – 20 = 2Q + 8Q ↔ 140 = 10Q↔ Q* = 14 Por substituição da Q* na curva de procura, determina-se o preço de monopólio: P = 160 – 4Q ↔ P* = 160 – 4x14 ↔ P* = 104 Lucro do Monopolista = [P* - CTM(Q*)]xQ* = área do rectângulo vermelho. Exercício 46 – solução de concorrência perfeita CTM Cmg CVM Solução de Concorrência Perfeita CmgCP 40 40 P(Q) 30 10 Em equilíbrio de longo prazo, a quantidade produzida individualmente por cada empresa corresponde à quantidade que minimiza os seus CTM: Cmg = CTM ↔ 20 + 2q = 20 + q + 100/q ↔ 20 – 20 + 2q – q = 100/q ↔ q = 100/q ↔ q* = 10 Por substituição da quantidade produzida pela empresa, na curva de Cmg ou CTM, resulta o preço de equilíbrio de longo prazo: P* = Cmg(q*) ↔ P* = 20 + 2x10 ↔ P* = 40 Por substituição do preço na curva de procura, determina-se a quantidade total de mercado: P = 160 – 4Q ↔ 40 = 160 – 4Q* ↔ 4Q* = 160 – 40 ↔ 4Q* = 120 ↔ Q* = 30 Dividindo a quantidade total de mercado pela quantidade produzida individualmente por uma empresa, resulta o número de empresas que sobreviverão no equilíbrio de longo prazo: n* = Q*/q* = 30/10 = 3 Exercício 46 – concorrência perfeita vs monopólio CTMM CmgM Solução de Monopólio Solução de Concorrência Perfeita 104 CmgCP 40 Rmg(Q) 14 P(Q) 30 Análise de Bem-Estar: área do triângulo azul – ineficiência na afectação de recursos (em resultado da distorção nas quantidades de equilíbrio); área do rectângulo vermelho – ineficiência produtiva (monopolista tem custos médios mais elevados). Monopólio e Fontes de Poder de Mercado Poder de Mercado resulta da existência de Barreiras à Entrada Note que, em concorrência perfeita, a livre entrada e saída de empresas no mercado elimina os lucros económicos e a capacidade das empresas fixarem preços superiores aos custos médios). Barreiras Legais à entrada (criadas pelo próprio Estado); Monopólios Naturais; Direitos de Propriedade Intelectual e Eficiência Dinâmica; Fonte de receita para o Estado; Captura dos Reguladores e/ou decisores políticos; etc. Características Estruturais do Mercado; Economias de Escala (e dimensão do mercado); Custos Afundados de entrada; Acesso a infra-estruturas e factores produtivos essenciais; Acesso aos canais de distribuição; Early-Mover Advantage; Curva de Aprendizagem da empresa; Externalidades de Rede; Custos de Mudança (custos de aprendizagem do consumidor; investimentos em produtos complementares; perda de benefícios associados a externalidades de rede; experience goods e reputação sobre a qualidade; etc.). Monopólio e Fontes de Poder de Mercado Comportamento Estratégico das empresas incumbentes pode resultar na criação ou reforço de barreiras à entrada; Reacção estratégica dos incumbentes à entrada de novas empresas (compromisso credível sobre reacção agressiva – v.g., investimento em capacidade excedentária); Estratégias que aumentem os custos das empresas entrantes (Raising Rivals’ Cost); Estratégias que reduzam a receita das empresas entrantes (Reducing Rivals’ Revenue). Importância de aumentar a contestabilidade dos mercados, atenuando ou eliminando barreiras à entrada e à expansão; Vide Modelo de Empresa Dominante com Franja Competitiva (e impacto do reforço das condições de contestabilidade / redução das barreiras à entrada no mercado). Empresa Dominante com Franja Competitiva – efeitos da entrada de novas empresas no mercado Poder de Mercado (i.e., capacidade para praticar preços superiores aos respectivos custos marginais) da Empresa Dominante é determinado por: P(QFC) Elasticidade da Procura de Mercado (Bem essencial? Bens substitutos?); Elasticidade da Oferta da Franja Competitiva (Inclinação da função Custos Marginais das empresas da franja? Barreiras à entrada e à expansão no mercado?); p* Vantagens de custos da empresa Dominante (i.e., diferença entre os custos marginais da empresa dominante vs custos marginais da franja competitiva). Aumento da contestabilidade do mercado (i.e., redução das barreiras à entrada) reflectese no aumento da elasticidade da oferta da franja competitiva (e/ou na redução da diferença dos custos marginais da franja face aos custos marginais da empresa dominante) e, consequentemente, reduz o preço fixado pela empresa dominante. P(QD) CmgD Rmg(QD) qFC q* P(QM) Exercício 47 – Trade-off Poder de Mercado vs Ganhos de Eficiência (trade-off de Williamson) Solução de Concorrência Perfeita: P = Cmg ↔ P* = 10 Solução de Monopólio P = 110 – Q ↔ 10 = 110 – Q* ↔ Q* = 100 Solução de Monopólio: Solução de Concorrência Perfeita 58 Rmg = Cmg ↔ 110 – 2Q = 6 ↔ Q* = 52 P = 110 – Q ↔ P* = 110 – 52 ↔ P* = 58 CmgCP 10 CmgM 6 Rmg(Q) 52 P(Q) 100 Trade-off Poder de Mercado vs Ganhos de Eficiência (trade-off de Williamson): Área do rectângulo vermelho – Ganhos de Eficiência Produtiva Área do triângulo azul – ineficiência na afectação de recursos (resultante da distorção nas quantidades de equilíbrio) Exercício 48 – solução de monopólio Solução de Monopólio m – margem de comercialização do gás natural, que resulta da resolução do problema de monopólio da GDP; c – custo unitário de aquisição do gás natural, por parte da GDP; Hipótese de trabalho – uma unidade de gás natural permite produzir uma unidade de energia eléctrica. Função Custos da EDP p* CTM=CVM+CFM =c+m+F/Q CT = CV + CF ↔ CT = (c+m)Q + F CTM = CT/Q ↔ CTM = c+m + F/Q CTM(q*) Problema de Monopólio c+m Cmg=CVM Rmg(Q) q* P(Q) Rmg = Cmg → Q* Por substituição na procura → P*=P(Q*) Lucro do Monopolista = [P* - CTM(Q*)]xQ*, correspondendo à área do rectângulo vermelho. Exercício 48 – a integração vertical de dois monopólios e o problema da dupla margem Sem integração vertical de dois monopólios Com integração vertical de dois monopólios p1 p2 Cmg=c+m Cmg=c Rmg(Q) q1 q2 P(Q) Exercício 48 – efeitos horizontais vs efeitos verticais de uma concentração de empresas Ganhos de eficiência de natureza vertical resultantes da eliminação da dupla margem de comercialização; Mercado da Energia – Efeitos horizontais resultantes da concentração entre duas empresas concorrentes (i.e., eliminação de concorrência efectiva entre duas empresas concorrentes); Importação de Gás Natural (GDP) Produção de Electricidade (EDP) Consumidores de Energia Delimitação do mercado do produto: gás natural e electricidade são produtos substitutos, para um conjunto significativo de consumidores (hipótese do enunciado); Note que a Comissão Europeia concluiu de forma distinta, no caso EDP/GDP). Exercício 49 – monopólio vs concorrência perfeita Solução de Monopólio: Rmg = Cmg ↔ 100 – 2Q = 20 ↔ Q* = 40 Solução de Monopólio P = 100 – Q ↔ P* = 100 – 40 ↔ P* = 60 Solução de Concorrência Perfeita: 60 Solução de Concorrência Perfeita P = Cmg ↔ P* = 20 P = 100 – Q ↔ 20 = 100 – Q* ↔ Q* = 80 Cmg 20 Rmg(Q) 40 P(Q) 80 Área do triângulo azul – ineficiência na afectação de recursos (resultante da distorção nas quantidades de equilíbrio) Exercício 49 – Trade-off Poder de Mercado vs Ganhos de Eficiência (trade-off de Williamson) Solução de Monopólio Solução de Concorrência Perfeita CmgCP CmgM Rmg(Q) P(Q) Trade-off Poder de Mercado vs Ganhos de Eficiência (trade-off de Williamson): Área do rectângulo vermelho – Ganhos de Eficiência Produtiva (resultante das eficiências de custos e sinergias) Área do triângulo azul – ineficiência na afectação de recursos (resultante da distorção nas quantidades de equilíbrio) Exercício 49 – Poder de Mercado e Externalidades Solução de Monopólio Óptimo Social 60 Cmg+Externalidade 50 Solução de Concorrência Perfeita Cmg 20 Rmg(Q) 40 50 P(Q) 80 As falhas de mercado em causa (poder de mercado e externalidade negativa) corrigem-se, parcialmente, uma à outra (i.e., ao reduzir a quantidade produzida, para fazer aumentar preços, o monopolista contribui igualmente para reduzir a poluição): Área do triângulo azul – perda de excedente gerado pelo monopólio; Área do triângulo vermelho – perda de excedente gerado pela concorrência perfeita. Exercício 49 – a integração vertical de dois monopólios e o problema da dupla margem Sem integração vertical de dois monopólios Com integração vertical de dois monopólios p1 p2 Cmg=c+m Cmg=c Rmg(Q) q1 q2 P(Q) Exercício 50 – Poder de Mercado vs Ganhos de Eficiência Solução de Monopólio: Rmg = Cmg ↔ 220 – 2Q = 20 ↔ Q* = 100 P = 220 – Q ↔ P* = 220 – 100 ↔ P* = 120 Solução de Monopólio 120 Solução de Concorrência Perfeita: Solução de Concorrência Perfeita P = Cmg ↔ P* = 10 P = 220 – Q ↔ 10 = 220 – Q* ↔ Q* = 210 Análise de bem-estar: 20 CmgM 10 CmgCP Rmg(Q) 100 P(Q) 210 Área do triângulo azul – ineficiência na afectação de recursos por parte do Monopólio (resultante da distorção nas quantidades de equilíbrio) Área do rectângulo vermelho – ineficiência produtiva do Monopólio Exercício 50 – a integração vertical de dois monopólios e o problema da dupla margem Sem integração vertical de dois monopólios Com integração vertical de dois monopólios p1 p2 Cmg=20+m Cmg=20 Rmg(Q) q1 q2 P(Q) Exercício 50 – integração vertical e apropriação do lucro gerado pela cadeia de valor Solução de Monopólio da CPC: 5 Rmg’ = Cmg ↔ 215 – 2Q = 15 ↔ Q* = 100 CmgDist.=20+m p* P = 215 – Q ↔ P* = 215 – 100 ↔ P* = 115 ↔ m = 100 15+m Solução de Concorrência Perfeita na distribuição de combustíveis: CmgCPC=15 Rmg’(Q) P’(Q) P(Q) P = Cmg ↔ 220 – Q = 115 + 5 ↔ Q* = 100 P* = 220 – Q* = 220 – 100 = 120 q* No cenário de concorrência perfeita no mercado a jusante, o Monopolista que actua no mercado a montante consegue apropriar-se de todo o lucro gerado pela cadeia de valor, pelo que não terá qualquer interesse em integrar-se verticalmente com uma ou várias empresas que actuam no mercado a jusante. Integração Vertical de dois Monopólios conduz à mesma solução que resulta de um Monopólio no mercado a montante (i.e., ao nível da produção de combustíveis) e um cenário de Concorrência Perfeita no mercado a jusante (i.e., ao nível da distribuição de combustíveis; O mesmo já não se aplica no cenário em que o mercado a jusante apresenta uma estrutura de monopólio; ou no caso em que os factores produtivos podem ser combinados em proporções variáveis. Exercício 52 – monopólio vs concorrência perfeita Solução de Monopólio: Rmg = Cmg ↔ 500 – 4Q = 100 ↔ Q* = 100 Solução de Monopólio P = 500 – 2Q ↔ P* = 500 – 2x100 ↔ P* = 300 Solução de Concorrência Perfeita: 60 300 Solução de Concorrência Perfeita P = Cmg ↔ P* = 100 P = 500 – 2Q ↔ 100 = 500 – 2Q* ↔ Q* = 200 Cmg 20 100 Rmg(Q) 40 100 P(Q) 200 Área do triângulo azul – ineficiência na afectação de recursos (resultante da distorção nas quantidades de equilíbrio) Exercício 52 – monopólio vs concorrência perfeita (impacto de um aumento dos custos marginais) P2M P1M P2 Cmg2 CP Cmg1 P1CP Rmg(Q) P(Q) Exercício 52 – acção de indemnização P2M P1M P2 Cmg2 CP Cmg1 P1CP Rmg(Q) P(Q) Exercício 53 – monopsónio (poder de mercado na aquisição de leite crú) Solução de Monopsónio Cmg(Q) P(Q) P2 Ineficiência na afectação de recursos P1 Q1 Q2