Nome do exame: Triagem Mínima para Erros Inatos do Metabolismo Código: TME Sinonímias: • Os teste qualitativos da triagem mínima podem rastrear a presença de um entre vários erros inatos do metabolismo, como por exemplo: desordens no metabolismo de aminoácidos, acidúria metilmalônica, fenilcetonúria, doença do xarope do bordo, tirosinemia, histidinemia, má-absorção de metionina, galactosemia, intolerância a frutose, alcaptonúria, pentosúria, diabetes mellitus, Síndrome de Fanconi, cistinúria, homocistinúria, mucopolissacaridoses. Prazo para o resultado: • 7 a 22 dias Coleta, processamento, estocagem e envio do material biológico: • Material: Urina - Coletar de 30 a 50 ml de urina em frasco estéril. Remeter o material refrigerado, em gelo reciclável, sem que a amostra entre em contato direto com o gelo, via SEDEX. Sugerimos que o material seja enviado o mais breve possível, devendo chegar ao Genetika em 24 horas, não podendo ultrapassar o prazo de 48 horas após a coleta. Informações necessárias para envio deste exame: • Dados do Paciente: Nome, idade, sexo, endereço, telefone, dados clínicos. • Dados do Médico: Nome, endereço e telefone. • Termo de Consentimento informado livre e esclarecido. • Tipo de material coletado. • Dados específicos para este exame. Causas de rejeição de amostras: • Amostras hemolisadas e/ou coaguladas. • Coleta, estocagem e/ou envio impróprio do material. • Falta de documentos exigidos pelo Genetika. • Falta de dados do médicos e/ou do paciente. Metodologia: • Cromatografia de aminoácidos: cromatografia em camada delgada. Análise qualitativa de aminoácidos. (Bourget P, Paci A, Rey JB, Mercier L, Demirdjian S. Contribution of high-performance thin-layer chromatography to a pharmaceutical quality assurance programme in a hospital chemotherapy manufacturing unit. Eur J Pharm Biopharm. 2003 Nov;56(3):445-51). • Demais testes: ensaios qualitativos na urina. Baseiam-se na mudança de cor quando o metabólito pesquisado está presente em concentrações aumentadas. (Blau N, Blaskovics E, Duran M. Simple tests in urine and blood. In: Physician’s Guide to the Laboratory Diagnosis of Metabolic Diseases. Blau N, Duran M, Blascovics M (eds). London: Chapman & Hall, 1996. p. 3-11). Valores de referência: • Cromatografia de aminoácidos: Normal: cromatografia normal de aminoácidos. Afetado: cromatografia alterada de aminoácidos. • Testes qualitativos: Normal: sem mudança de cor. Afetado: com mudança de cor na presença do metabólito acumulado. Interpretação dos resultados: • Um indivíduo com resultado normal reduz a probabilidade o diagnóstico da doença. Porém um teste de triagem negativo não é suficiente para excluir grande número de distúrbios metabólicos. • Um indivíduo com resultado alterado aumenta o risco de que desenvolverá o quadro clínico compatível com a doença. Indicações do exame: • Pacientes que possuem suspeita clínica de algum erro inato do metabolismo. • Indivíduos que tem risco elevado de virem a desenvolver erros inatos do metabolismo a doença, por terem familiares afetados. Limitações do exame: • Um teste de triagem negativo não é suficiente para excluir grande número de distúrbios metabólicos. • Pode ser necessário mais de um teste diagnóstico específico. Exames relacionados e oferecidos pelo Genetika: • Intolerância a frutose, código INF, Setor de Genética Bioquímica. • Galactosemia, código GAC, Setor de Genética Bioquímica. • Fenilcetonúria, código FEN, Setor de Genética Molecular. • Homocistinúria, código H02, Setor de Genética Molecular. • Acidúria Metilmalônica, código MUT, Setor de Genética Bioquímica. • Doença Xarope do Bordo, código XBD, Setor de Genética Bioquímica. • Doença Xarope do Bordo, código DXB, Setor de Genética Molecular. Resumo: • Grande número de erros inatos do metabolismo, a diversidade dos defeitos metabólicos envolvidos e a ausência, na maioria dos casos, de sinais e sintomas específicos, contribuem para dificultar o diagnóstico dessas doenças. De uma maneira geral, os testes de triagem buscam a identificação de um metabólito acumulado e permitem que se direcione a investigação bioquímica, tornando o diagnóstico mais rápido. A triagem mínima para erros inatos do metabolismo é útil para detectar um grande número de distúrbios dos aminoácidos, carboidratos, ácidos orgânicos e glicosaminoglicanos. A ocorrência de um teste de triagem positivo ou a apresentação, pelo paciente, de sinais e sintomas sugestivos de um erro inato não detectável pelos métodos empregados, deve ser investigada por técnicas diagnósticas específicas. Benefícios advindos da realização dos exames: • Confirmar a hipótese diagnóstica de indivíduos sintomáticos. • Evitar, quando possível, os danos causados pelas doenças. • Permite avaliar possíveis tratamentos para a doença como terapias de reposição enzimática. • • • Melhora do quadro clínico do paciente. teste diagnóstico pode ser realizado em indivíduos sintomáticos de qualquer idade. Permite o aconselhamento genético adequado. Vantagens competitivas do Genetika: • Genetika é o primeiro laboratório de apoio especializado em genética a obter o Certificado de Qualidade ISO 9001/00 e possui mais de uma década de experiência na área de genética, já tendo realizado milhares de exames laboratoriais de genética. • Aconselhamento genético pré e pós exame, feito por Médico especialista em Genética Clínica. • Dedica toda a sua infra-estrutura para realizar exclusivamente exames da área de genética médica. • resultado dos exames são facilmente compreendidos, e no laudo constam a metodologia utilizada, interpretação e conclusão. O diretor do laboratório revisa todos os resultados e assina o laudo final. Os resultados são imediatamente transmitidos por telefone ou enviados via faz, e-mail e/ou correio para o médico solicitante, sempre respeitando a privacidade e o sigilo das partes envolvidas no teste. • Possui profissionais qualificados para a realização dos exames, Biólogos e Bioquímicos com Mestrado e Doutorado que realizam o processamento das amostras e analisam os resultados obtidos. • Laboratório oferece uma tabela de exames com indicação dos testes mais adequados para cada tipo de caso (por exemplo: uma mutação específica do gene, um painel de mutações ou o seqüenciamento completo do gene). • As informações sobre os exames são facilmente obtidas via fax, telefone, Serviço de Atendimento ao Cliente -SAC (ligação gratuita) ou pela internet (web site ou e-mail). • Possui laboratórios conveniados nas diversas localidades do País, que estão treinados para realizar a coleta e envio das amostras biológicas à sede do Genetika. Especialidades médicas com interesse no exame: • Clínica Médica • Neurologia • Neuropediatria • Oftalmologia • Oftalmologia Pediátrica • Pediatria Referências bibliográficas: • Wong D. Hereditary fructose intolerance.Mol Genet Metab. Jul;85(3):165-7, 2005. • Illsinger, S.; Lucke, T.; Zschocke, J.; Gibson, K.M.; Das, A.M. 3-methylglutaconic aciduria type I in a boy with fever-associated seizures. Pediatr Neurol. Mar;30(3):2135, 2004. • Palacin M, Bertran J, Chillaron J, Estevez R, Zorzano A. Lysinuric protein intolerance: mechanisms of pathophysiology. Mol Genet Metab. Apr;81 Suppl 1:S27-37, 2004. • Orhan H, Vermeulen NP, Tump C, Zappey H, Meerman JH. Simultaneous determination of tyrosine, phenylalanine and deoxyguanosine oxidation products by liquid chromatography-tandem mass spectrometry as non-invasive biomarkers for oxidative damage. J Chromatogr B Analyt Technol Biomed Life Sci. Jan 25;799(2):24554, 2004. • • • • • • • • Rahbek Schmidt, M.; Birkebaek, N.; Gonzalez, I.; Sunde, L. Barth syndrome without 3methylglutaconic aciduria. Acta Paediatr. Mar;93(3):419-21, 2004. Bjorke Monsen AL, Ueland PM. Homocysteine and methylmalonic acid in diagnosis and risk assessment from infancy to adolescence. Am J Clin Nutr. Jul;78(1):7-21, 2003. Faucherre A, Desbois P, Satre V, Lunardi J, Dorseuil O, Gacon G. Lowe syndrome protein OCRL1 interacts with Rac GTPase in the trans-Golgi network. Hum Mol Genet. Oct 1;12(19):2449-56, 2003. Bahr, O.; Mader, I.; Zschocke, J.; Dichgans, J.; Schulz, J. B. : Adult onset glutaric aciduria type I presenting with a leukoencephalopathy. Neurology 59: 1802-1804, 2002. Cifelli PM, Hargreaves I, Grunewald S. Cytochrome oxidase deficiency in Lowe syndrome. J Inherit Metab Dis. Sep;25(5):411-2, 2002. Kuhara T. Diagnosis and monitoring of inborn errors of metabolism using ureasepretreatment of urine, isotope dilution, and gas chromatography-mass spectrometry. J Chromatogr B Analyt Technol Biomed Life Sci. Dec 5;781(1-2):497-517, 2002. Ogier de Baulny, H.; Saudubray, J.M. Branched-chain organic acidurias. Semin Neonatol. Feb;7(1):65-74, 2002. Palacin M, Borsani G, Sebastio G. The molecular bases of cystinuria and lysinuric protein intolerance. Curr Opin Genet Dev. Jun;11(3):328-35, 2001.