BACIA DO RIO DAS ANTAS GO

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SOCIOECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS
V SEMINÁRIO DE PESQUISA DE PROFESSORES E
VI JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNUCSEH
DIAS 19 A 21 DE OUTUBRO DE 2010
BACIA DO RIO DAS ANTAS GO: MAPA GEOMORFOLOGICO COMPILADO EM ESCALA
1/250.000
Lorena Tereza Morais de Oliveira¹; Homero Lacerda²
¹ Bolsista PBIC/UEG, Curso de Licenciatura em Geografia, UnUCSEH
² Orientador, Professor do Curso de Licenciatura em Geografia, UnUCSEH
O mapa geomorfológico da bacia do rio das Antas em escala 1/250.000 foi elaborado a partir de
revisão bibliográfica, por meio da análise dos mapas publicados por Mamede et. al. (1983), Dantas (2002)
e Latrubesse (2005).
A bacia hidrográfica do rio das Antas situa-se no estado de Goiás, entre as coordenadas UTM:
700.000/780.000mE e 8.180.000/8.220.000mN (Fuso 22). O rio das Antas tem seu alto curso no sítio
urbano de Anápolis e desagua no Rio Corumbá, no município de Silvânia. Abrange ainda parte dos
municípios de Abadiânia e Gameleira de Goiás.
A partir da análise da Carta Topográfica 1/250.000 da Folha Goiânia (IBGE, 1980) observa-se que
a bacia hidrográfica do rio das Antas tem forma alongada e orientada na direção leste oeste, área de
aproximadamente 1.125 km², comprimento de cerca de 62,5 km, altitude máxima de 1130 m e mínima de
800 m, com amplitude do relevo de 330 m. O padrão de drenagem pode ser caracterizado como dendrítico
assinalando-se que, na parte leste da bacia, existem algumas drenagens com padrão circular.
Com relação aos trabalhos utilizados na compilação, o mapa geomorfológico de Mamede et al.
(1983) foi elaborada em escala 1/250.000 e publicado em escala 1/1.000.000, como parte dos trabalhos do
Projeto Radambrasil (Folha Goiânia - SE.22). A cartografia proposta por Dantas (2002) foi elaborada na
escala 1/250.000, como parte do Zoneamento Ecológico-Econômico da Região Integrada de
Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (ZEE/RIDE). O trabalho de Latrubesse (2005) abrange
todo e Estado de Goiás e gerou produtos nas escalas 1/250.000, 1/500.000 e 1/1.000.000. Os mapas
propostos por estes autores foram analisados e, a partir deles, foi compilado um novo mapa
geomorfológico, descrito a seguir, onde se procurou integrar os melhores aspectos de cada um dos
documentos cartográficos publicados.
A bacia do rio das Antas contém dois grandes compartimentos geomorfológicos, as formas
degradacionais e as formas agradacionais. As formas degradacionais são subdivididas de acordo com o
tipo de modelado em: aplanamento; dissecação; e aplanamento/dissecação.
http://www.unucseh.ueg.br/anais/index.htm
(ISSN 2175-2605)
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O modelado de aplanamento ocorre na parte norte da bacia, ao longo do divisor, e na parte centro
sul, nos interflúvios dos afluentes do Rio das Antas. É representado por topos de chapadas, que são
superfícies planas ou aplainadas, não dissecadas, capeadas por uma couraça detrítico-laterítica.
O modelado de dissecação ocupa a maior parte da bacia e se subdivide em duas categorias: relevos
de formas tabulares e relevos de formas convexas. As formas tabulares ocorrem na parte oeste e centrooeste da bacia, são relevos de topos aplanados e dissecação média, com diferentes ordens de grandeza
para a dissecação e o aprofundamento de drenagem, eventualmente separados por vales de fundo plano.
As formas convexas encontram-se na porção leste da bacia hidrográfica e são caracterizadas por relevo de
topo convexo e dissecação forte, com diferentes ordens de grandeza para a dissecação e o
aprofundamento de drenagem, eventualmente separados por vales de fundo plano.
O modelado de aplanamento/dissecação ocorre em uma pequena porção na parte leste da bacia,
próximo a foz do Rio das Antas. É representada por superfícies tabulares, sulcadas por uma rede de canais
de baixa densidade de drenagem, com vales muito amplos e abertos.
As formas agradacionais da bacia do rio das Antas são representadas por planícies de inundação,
caracterizadas pela presença de depósitos arenosos ou areno-argilosos. Ocorrem na porção centro-leste da
bacia, ao longo do Rio das Antas e de alguns de seus afluentes.
Concluindo, a partir da análise bibliográfica e cartográfica da bacia do rio das Antas foi possível
compilar um novo mapa geomorfológico na escala 1/250.000, onde os compartimentos degradacionais
incluem modelados de aplanamento, dissecação e aplanamento/dissecação e o compartimento
agradacional é representado pelo modelado de acumulação fluvial.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DANTAS, M. E. ZEE RIDE FASE I: Mapa Geomorfológico. Rio de Janeiro:
CPRM/EMBRAPA/SCO-MI, 2002.
IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Carta Topográfica 1/250.000
Folha Goiânia SE.22.X.B. Brasília: IBGE,1980.
LATRUBESSE, E. M. (Coord.) Mapa geomorfológico do Estado de Goiás e Distrito Federal
1/500.000. Goiânia: SGM, 2005.
MAMEDE L., NASCIMENTO M.A.L.S., FRANCO, M. S. Geomorfologia. In MME/SG/Projeto
RadamBrasil. Levantamento de Recursos Naturais, Projeto Radambrasil, v. 25. Rio de Janeiro:
IBGE, 1983, p. 301-376.
http://www.unucseh.ueg.br/anais/index.htm
(ISSN 2175-2605)
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