Anais XVI Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 13 a 18 de abril de 2013, INPE Epidemiologia Espacial para Casos de Dengue no Estado do Pará Cristiane Alves dos Santos Magno Roberto Alves Macedo José Ferreira da Rocha Renan Satiro Miranda Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará –IDESP Rua Municipalidade, 1461, Umarizal – 66050 - 350, Belém-PA {cristiane.santos, magno.macedo, josef. rocha, renan.satiro} @idesp.pa.gov.br Abstract. This article analyzes the stratification of priority areas of dengue cases in the State of Pará, during 2005 and 2011, using the georeferring and spatial analysis. These data were obtained from the SUS IT Department (DATASUS). The exploratory spatial data analysis is a statistical tool used in this work to generate the visualization through maps and charts, the municipalities of greater occurrences of dengue cases confirmed in the state, and the software used was ArcGIS 10.0 and GeoDa. The spatial analysis techniques global and local Moran, viewed the Box Map served as support for the study. In the study area, the municipalities of Santarém and Belém in 2005 had the highest number of dengue cases, and in 2011 the city of Altamira also happened to be an area of major events for the type of disease. By applying the global Moran index, the study confirmed that there is autocorrelation, in other words an area of high or low frequency of dengue cases are spatially associated with other municipalities in same characteristic for a significance level of 5%, indicating also, certain events have causes, which can be exploited with the use of tools for space exploration multivariate data analysis and other statistical technique. This model showed useful results to public health as the spatial variability of the disease in the State of Pará. Palavras-chave:: spatial epidemiology, exploratory spatial data analysi, dengue, epidemiologia espacial, análise exploratória de dados espaciais. 1. Introdução A dengue é uma arbovirose, cujo agente etiológico é representado por um complexo de quatro sorotipos de vírus, composta por aproximadamente 70 espécies, dos quais cerca de 30 são patogênicas, todos causando a mesma síndrome clínica: Dengue-1 (DEN-1), Dengue-2 (DEN-2), Dengue-3 (DEN-3) e Dengue-4 (DEN-4) - (Pontes e Netto 1994; Nogueira et al, 2001). Podem ser transmitidos principalmente por duas espécies de mosquito: o Aedes aegypti e o Aedes albopictus (GUBLER, 1998b). A transmissão da doença ocorre pela picada das fêmeas dos mosquitos Aedes aegypti no ciclo ser humano. Após um repasto de sangue infectado, o mosquito está apto a transmitir o vírus depois de 8 a 12 dias de incubação extrínseca. A fase de transmissão da doença compreende dois ciclos: um intrínseco que ocorre no ser humano e outro extrínseco, que ocorre no mosquito. A transmissão do ser humano para o mosquito ocorre enquanto houver presença de vírus no sangue do ser humano (período de viremia). Este período começa um dia antes do aparecimento da febre e vai até o 6º dia da doença. No mosquito, após um repasto de sangue infectado, o vírus vai se localizar nas glândulas salivares da fêmea do mosquito, onde se multiplica depois de 8 a 12 dias de incubação. A partir deste momento, é capaz de transmitir a doença e assim, permanecem 6 a 8 semanas, até o final de sua vida. A transmissão 8538 Anais XVI Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 13 a 18 de abril de 2013, INPE mecânica também é possível quando o repasto é interrompido e o mosquito, imediatamente, se alimenta num hospedeiro susceptível próximo (BRASIL, 2002). De acordo com Natal (2002), devido o A. aegypti, manter um estreito relacionamento com o homem, quanto mais intensa a proliferação do mosquito e maior a densidade populacional humana, maiores serão as chances de contato. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com pessoa sadia, nem por intermédio de água ou alimento. O período de incubação do vírus varia de 3 a 15 dias, sendo em média de 5 a 6 dias (KUNO 1995; SANTOS, 2003). No Brasil, há relatos de epidemias desde 1916, no entanto a primeira epidemia, documentada clínica e laboratorialmente ocorreu em 1982, em Boa Vista (Roraima), causada pela circulação dos sorotipos 1(DEN- 1) e 4 (DEN-4) considerado o mais perigoso (Osanai et al., 1983). A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS) registrou até a semana epidemiológica no 52/2006 (janeiro a dezembro), 345.922 casos de Dengue, dos quais 263.984 (76%) ocorreram entre os meses de janeiro a maio. O que confirma a manutenção do padrão de sazonalidade da Dengue no Brasil, que acompanha a estação chuvosa. Em 2006, foram confirmados 628 casos de febre hemorrágica da dengue e a ocorrência de 67 óbitos (Brasil, 2008). Na análise dos dados compreendidos no período de janeiro a julho de 2007 realizado pela SVS/MS, foram registrados 438.949 casos de dengue clássica, 926 casos de FHD e a ocorrência de 98 óbitos (BRASIL, 2008). Atualmente, a dengue é a arbovirose mais comum que atinge o homem, sendo responsável por cerca de 100 milhões de casos/ano em população de risco de 2,5 a 3 bilhões de seres humanos (Who, 1997). Segundo Holmes (1998), a febre hemorrágica da dengue (FHD) e síndrome de choque da dengue (SCD) atingem pelo menos 500 mil pessoas/ano, apresentando taxa de mortalidade de até 10% para pacientes hospitalizados e 30% para pacientes não tratados. Segundo Diário Online (2011), o Estado do Pará está incluído entre os Estados com risco muito alto de epidemia de dengue, segundo levantamento feito pelo Ministério da Saúde no início de 2011 e divulgado pelo então Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Do Norte entraram na lista, além do Pará, os Estados do Acre e Tocantins. Do Nordeste entraram Rio Grande do Norte e Alagoas. Do Sudeste entrou na relação de muito alto risco o Estado do Espírito Santo. E no Centro-Oeste, Mato Grosso. O presente trabalho constitui em analisar a distribuição espacial de casos confirmados de dengue no Estado do Pará, no período de 2005 e 2011. Utilizando técnicas de geoprocessamento e de análise exploratória de dados espaciais. 2. Metodologia 2.1. Dados Os dados utilizados neste estudo são referentes aos casos de dengue confirmados no Estado do Pará, no ano de 2005 e 2011, com a finalidade de analisar a distribuição temporal e espacial de dengue, utilizando-se como ferramenta a análise espacial, univariada. Os dados usados para análise foram baixados do DATASUS, sendo que estes foram trabalhados no software Arcgis 10.0 e GeoDa. 8539 Anais XVI Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 13 a 18 de abril de 2013, INPE 2.2. Análise Exploratória As técnicas de análise exploratória aplicadas aos dados espaciais são essenciais ao desenvolvimento das etapas da modelagem estatística espacial, e em seu contexto geral é sensível ao tipo de distribuição, à presença de valores extremos e à ausência de estacionariedade. Assim, se na investigação de valores extremos se utiliza ferramentas gráficas como histogramas, na análise espacial é importante também investigar “outliers” não só no conjunto dos dados, mas também em relação aos vizinhos (DRUCK et. al., 2004). Questões como a existência de variáveis com valores extremos (muito altos ou muito baixos), se as observações se dividem em grupos e se existem associações entre as variáveis podem ser respondidas com o auxílio de métodos gráficos ou estatísticas descritivas. Tais técnicas são conhecidas como análise exploratória de dados espaciais, podendo ser classificadas em univariadas ou multivariadas, dependendo do número de variáveis envolvidas (RIGOTTI, 2007). Para a identificação dos municípios com associação espacial recorreu-se ao Box Map.Uma versão mais completa de um mapa quartil, no qual os outliers no primeiro e quarto quartil são realçados separadamente. Além de mostrar os valores extremos, o mapa sugere um agrupamento espacial dos valores. No Box Map, cada objeto é classificado conforme sua posição em relação aos quadrantes do gráfico de Moran. Da mesma forma como no cartograma, a definição dos outliers é baseada na formulação de limites inferiores e superiores, que correspondem a múltiplos da amplitude interquartílica, ou seja, a ±1,5 e ±3,0 vezes a amplitude interquartílica (CRUZ, 2007). 2.3. Autocorrelação Espacial O índice de Moran Global fornece uma medição genérica da correlação espacial que um conjunto de dados possui. Seu valor varia de -1 a 1. Quando há correlação espacial, ou seja, os valores de uma classe ou polígono tende a ser semelhante ao de seus vizinhos o valor tende a ficar perto de 1, ficando perto de 0 quando não há autocorrelação espacial e perto de -1 quando a autocorrelação espacial é negativa (NEVES et. al., 2000). Em relação ao índice de Moran Local pode-se dizer que sua principal diferença em relação ao Índice Global é que enquanto este fornece um único valor, que representa a autocorrelação como um todo, “os indicadores locais produzem um valor específico para cada objeto, permitindo assim, a identificação de agrupamentos de objetos com valores de atributos semelhantes” (NEVES et. al., 2000, p. 3). Druck et. al. (2004) afirma que em relação aos conglomerados encontrados, estes devem ser estudados separadamente, pois “Estas regiões podem ser vistas como "bolsões" de não-estacionariedade, pois são áreas com dinâmica espacial própria e que merecem análise detalhada”. 3. Resultados e Discussão 3.1. Análise Exploratória A Figura 1 apresenta os casos de dengue nos municípios paraenses no ano de 2005. Verificou-se que dentre os 143 municípios do estado Abaetetuba, Belém e Santarém, tiveram uma maior incidência para os casos de dengue. Em relação ao ano de 2011 mostrado na figura 2, observou-se que o município de Abaetetuba, mudou de categoria e no lugar surgiu o 8540 Anais XVI Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 13 a 18 de abril de 2013, INPE município de Altamira onde, atualmente está em construção a usina hidrelétrica de Belo Monte, que por conseqüência gera vários desequilíbrios como, desmatamento, migração, falta de saneamento e sistema de água deficiente. Figuras 1 Mapeamento dos casos de dengue, 2005 Figura 2 Mapeamento dos casos de dengue, 2011 Box map do quantitativo da doença no Estado no ano de 2005 e 2011 (figura 3 e 4), para adotar um resultado mais criterioso foi adotado o limite de ±3.0 vezes a amplitude interquartílica e, a partir dele, verificou-se a presença de outlier superior de casos de dengue para os dois períodos. No ano de 2005, observou-se 18 municípios com valores acima do esperado, sendo estes, cinco na região sudeste do Estado: Eldorado do Carajás, Marabá, Parauapebas, São Geraldo do Araguaia e Tucumã, seguido pela região noroeste com: Monte Alegre, Oriximiná, e Santarém, na região nordeste com Abaetetuba, Barcarena, Belém, Marituba, Moju, São Francisco do Pará, seguido pela região leste com os municípios de Goianésia do Pará, Pacajá, Rondon do Pará, e Tucuruí. Em relação a figura 4, conclui-se que seis municípios tiveram outlier superiores para o Estado como Altamira, Ananindeua, Belém, Parauapebas, Santarém e Tucuruí. 8541 Anais XVI Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 13 a 18 de abril de 2013, INPE Figura 3: Box Map do quantitativo de casos de dengue, 2005 Figura 4: Box Map do quantitativo de casos de dengue, 2011 3.2. Autocorrelação Espacial Para avaliar se a distribuição de dengue no ano de 2005 e 2011 nas áreas dos municípios do Pará não ocorre de forma aleatória, ou seja, existe uma autocorrelação espacial nesta área, foi utilizado o índice de Moran, que é um índice de associação espacial global. Desta forma, a autocorrelação espacial no Estado foi significativa para os casos de dengue, considerando um nível de significância de 5%. Observa-se na figura 5 do gráfico do índice de Moran uma autocorrelação positiva, com o valor do índice igual a 0.0805, que é superior ao valor esperado de -0.0070, o que indica que municípios com elevada (ou baixa) freqüência de casos de dengue estão espacialmente associados a outros municípios de mesma característica. O mesmo observa-se no ano de 2011 com índice moran 0.1149, que é superior ao valor esperado de -0.0066. A significância do índice de Moran apresenta um nível descritivo (p-value) igual a 0.049 (figura 6) e 0.033 (figura 8), que é inferior ao nível de significância de 5%, o que indica a rejeição da hipótese nula de independência espacial. Figura 5 Gráfico do Índice de Moran para os casos de dengue em 2005 Figura 6 Teste de Significância do Índice de Moran para os casos de dengue em 2005 8542 Anais XVI Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 13 a 18 de abril de 2013, INPE Figura 7 Gráfico do Índice de Moran para os casos de dengue em 2011. Figura 8 Teste de Significância do Índice de Moran para os casos de dengue em 2011. A Figura 9 apresenta o resultado do Moran Local para os casos de dengue em 2005. Verifica-se que os municípios de Barcarena, Igarapé-Miri e Marituba são significativos para o padrão espacial alto-alto, o município de Itaituba está para o padrão alto-baixo, enquanto que os municípios da Afuá, Anajás, Breves, Brasil Novo, Curuçá, Capanema, Capitão Poço, Chaves, Gurupá, Medicilândia, Melgaço, Peixe-Boi, Primavera, Porto de Moz, São Caetano de Odivelas, Soure e Tracateua estão para um padrão espacial do tipo baixo-baixo, e os municípios de Acará, Alenquer, Ananindeua, Juruti, Ponta de Pedras, Prainha, Santa Bárbara do Pará e Santo Antônio do Tauá estão para um padrão espacial significativo do tipo baixoalto, considerando um nível de significância de 5%. Figura 9: Mapa de LISA de casos de dengue em 2005 Em relação ao ano de 2011, o Lisa revela que os municípios Ananindeua, Marituba, Novo Progresso e São Félix do Xingu são significativos para o padrão espacial alto-alto, já os municípios de Afuá, Ananjás, Bagre, Breves, Capitão Poço, Curuçá, Curralinho, Gurupá, Irituia, Marapanim, Melgaço, São Sebastião da Boa Vista, São Domingos do Capim e São João da Ponta estão para o padrão baixo-baixo; os municípios de Acará, Barcarena, Ponta de 8543 Anais XVI Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 13 a 18 de abril de 2013, INPE Pedras, Placas, Ruropólis, Santa Bárbara do Pará, Santo Antônio do Tauá, Trairão e Uruará estão para o padrão baixo-alto e os municípios de Cametá, Castanhal e Soure estão para baixo-alto, com o nível de significância de 5%. Figura 10: Mapa de LISA de casos de dengue em 2011. 4. Conclusão O inicio deste trabalho se deu pela necessidade de fazer uma analise da distribuição espacial de casos confirmados de dengue no Estado, utilizando como abordagem, as tecnologias que envolvem o geoprocessamento e a geoestatística. Ao fazer uma análise temporal do ano de 2005 e 2011. Percebe-se que houve um aumento dos casos confirmados de dengue, passando de 1.214 para 2.382 casos. Atualmente o único método de controle ou prevenção da transmissão do vírus da dengue é combater os mosquitos vetores, evitando que se aloquem em lugares onde colocam ovos usando a ordenação e modificação do ambiente, preencher embalagens vazias e limpas a cada semana que armazena água para uso doméstico, inseticidas adequados aplicados aos recipientes em que a água é armazenada ao ar livre, usar de proteção individual em casa, tais como telas nas janelas, usar roupas de mangas compridas, mosquiteiros tratados com materiais, bobinas e vaporizadores, melhorar a participação e mobilização da comunidade para conseguir o controle do vetor constante, durante os surtos, as medidas de controle do vetor pode incluir a aplicação de inseticidas de emergência por pulverização. 5. Agradecimentos Ao núcleo de cartografia e georreferenciamento do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará. 8544 Anais XVI Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 13 a 18 de abril de 2013, INPE 6. Referencias Bibliográficas Amazônia Org. Dengue avança nos canteiros de obras da Hidrelétrica de Belo Monte. Reportagem de 18 de abril de 2012. Disponivel em: http://amazonia.org.br/2012/04/dengue-avan%C3%A7a-nos-canteiros-de-obrasda-hidrel%C3%A9trica-de-belo-monte/. Acesso em 05 de novembro de 2012. Anselin, Luc.. Exploratory Spatial Data Analysis in a Geocomputacional Environment. In: Longley P. A.; Brooks; S. M.; MCDONNELL, R.; MACMILLIAN; B. Geocomputation a primer. Chichester: John Willey & Sons Ltd, 1998, p.77-94. Anselin, Luc.. Geoda: geodata analysis software. Illihois, (2004). Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Dengue: instruções para pessoal de combate ao vetor: manual de normas técnicas. 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