0 ‘scholar Pró-Reitoria Acadêmica Universidade Católica de Brasília Comunicação Social - Publicidade e Propaganda Trabalho de Conclusão de Curso O USO DA GEO LOCALIZAÇÃO EM CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS: O caso dos Beacons Autor: ÍCARO BIMBI DA CUNHA Orientador: Gerson Luiz Scheidweiler Ferreira Brasília - DF 2016 1 ÍCARO BIMBI DA CUNHA O USO DA GEO LOCALIZAÇÃO EM CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS: O caso dos Beacons Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Faculdade Católica de Brasília, como requisito para a obtenção de Bacharel em Publicidade e Propaganda. Orientador: Gerson Luiz Scheidweiler Ferreira BRASÍLIA - DF 2016 2 Monografia de autoria de Ícaro Bimbi da Cunha, intitulada “O USO DA GEO LOCALIZAÇÃO EM CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS: O caso dos Beacons”, apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de (Bacharel/Licenciado) em Publicidade e Propaganda da Universidade Católica de Brasília, em 05/12/2016, defendida e aprovada pela banca examinadora abaixo e assinada: ___________________________________________________________________ Prof. Msc. Gerson Luiz Scheidweiler Ferreira Orientador Publicidade e propaganda – UCB ___________________________________________________________________ Prof. Msc. Maria Cecília Alves Martinez Avaliador Publicidade e propaganda – UCB ___________________________________________________________________ Prof. Msc. Raquel Cantarelli Vieira da Cunha Avaliador Publicidade e propaganda - UCB BRASILIA - DF 2016 3 Sumário ABSTRACT ........................................................................................................................... 4 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 5 1. A NOVA FORMA DE MÍDIA .............................................................................................. 6 2. MÍDIA LOCATIVA E TERRITÓRIOS INFORMACIONAIS ................................................. 7 3. O MARKETING EM TEMPO REAL ................................................................................. 11 4. O USO DA GEOLOCALIZAÇÃO PARA ESTRATÉGIAS DE VENDAS .......................... 13 6. EXEMPLO DO CASO BEACON ..................................................................................... 15 6.1 Aplicações da tecnologia .................................................................................... 17 7. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................... 21 4 O USO DA GEO LOCALIZAÇÃO EM CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS: UMA ANALISE DO CASO BEACONS ÍCARO BIMBI DA CUNHA1 RESUMO Praticadas de formas diferentes através de meios digitais, a mídia vem criando cada vez mais um encurtamento entre os indivíduos, reestruturando a maneira de como ela é entendida e vivenciada por eles, colocando as pessoas como protagonista no processo de criação de conteúdo midiático. Com os aparelhos eletrônicos que emitem informações, acontece a chegada das mídias locativas, que agrupam informações digitais e virtuais a um determinado local físico através das tecnologias de localidade, reconfigurando a vida urbana, temos como objetivo de pesquisa descobrir como a tecnologia de venda por proximidade: Beacons, se está sendo usada de modo certo, se funciona e se está apta ao uso diário de todos, sem riscos ao usuário. Através da pesquisa bibliográfica exploratória, será analisada o que essa tecnologia tem a agregar a sociedade e o mercado Palavras chaves: Internet Móvel, Mídias Locativas, Geo Localização, Cidades Virtuais, Beacons ABSTRACT Practiced in different ways, through the digital form, the media is creating each time more shortening ways between individuals, restructuring how people understand and experience the world, putting them as protagonist in the process of creation of media content. With electronic devices that can exchange information, it happened the arrival of locative media, which groups digital information to a physical location through technology, reconfiguring the urban life. With the research we aim to discover how this technology works and if can be used on a daily basis and what risks those users are vulnerable to. Through this exploratory bibliographic research, inquiring if this technology can add to the society and the market. Keywords: Mobile Internet, Locative Media, Geo Location, Virtual Cities, Beacons 1 Graduando do 8º semestre do Curso de Comunicação Social da Universidade Católica de Brasília 5 INTRODUÇÃO Com a popularização do acesso à internet ocorrida nos últimos anos, a rede mundial de computadores foi apropriada por diferentes atores sociais, políticos e econômicos como um suporte midiático de natureza específica, onde a troca de informações, o duplo fluxo informacional, a desterritorizalização, a interatividade e a aparente liberdade tornaram-se imperativos decorrentes do seu uso e que lhe deram enorme atratividade quando comparada a outros meios de comunicação. Juntamente com a apropriação da internet como meio de comunicação, novas práticas e produtos operacionalizados e utilizados no ambiente virtual foram se estabelecendo, exigindo cada vez mais criatividade e pesquisas para sua concepção e desenvolvimento. Os aplicativos para dispositivos moveis são um exemplo de tecnologia transformada em produto que hoje são utilizados pela quase totalidade de indivíduos com acesso à internet móvel. A digitalização das mídias que consiste em ser um procedimento encarregado pela criação de um novo paradigma midiático, onde o processo de comunicação se transforma, concedendo aos receptores um novo papel no processo comunicacional, tornando-os emissores de conteúdo midiático. Esse processo mudou de forma significativa a forma de comunicação entre esses indivíduos, onde até se torna possível que esses dispositivos conectem os indivíduos entre si de diversas maneiras, criando uma interatividade atípica e diversificada. Esta tecnologia que os liga é abastecida por eles mesmos, tornando-os criadores de conteúdo independentes. Esse tipo de interação fornecida pela digitalização das mídias muda a maneira que cada pessoa entende o ambiente e do espaço que vive. Com este trabalho temos como objetivo explorar e entender pontos positivos e negativos sobre o uso da nova tecnologia de comunicação de marketing instantâneo chamada “Beacon”, que tem como argumento, a modificação de se impactar consumidores ou potencial consumidores, se apoiando em encontrar esses indivíduos através de sua posição geográfica e proximidade. Esse processo garantido graças ao uso de tecnologias digitais estabelece um tipo de estratégia chamada marketing de proximidade (proximity marketing) que se baseia em táticas de comunicação estabelecidas a partir da interação dívida em três elementos, do indivíduo com seu aparelho móvel e do aparelho móvel com a tecnologia Beacon. A habilidade de saber onde o seu público alvo transita é relevante para o sucesso de 6 um plano de vendas. Esta informação é obtida por meios eletrônicos de proximidade, com sensores bluetooth, capazes de obter informações sobre o comprador a medida que ele transita perto dos estabelecimentos que possuem esta tecnologia, englobando a vontade de comprar, distribuição do produto perto do consumidor e o aviso da disponibilidade deste produto. Para promover essa discussão, realizamos uma pesquisa bibliográfica exploratória com base em obras que abordam o tema do uso de mídias locativas que nos permitirá entender como os meios físicos dispõem de informações virtuais e toda a cultura que emerge desta modernização causada da hibridização do espaço virtual com o físico. Ao final, procuramos explorar o exemplo da tecnologia Beacon, que tem sido amplamente utilizada pelo mercado para a montagem de estratégias baseadas na proximidade. 1. A NOVA FORMA DE MÍDIA Embora a mídia analógica tenha despenhando o seu papel de forma importante para a audiência na última década, esses meios ainda continuam sendo fontes importantes de informação mesmo com a chegada das mídias digitais, que veem ganhando bastante atenção por conta de sua flexibilidade e grande potencial de propagação. A forma como o indivíduo transitou das mídias tradicionais analógicas para as novas mídias digitais, das quais destacamos a internet, aconteceu quando esse indivíduo criador de conteúdo, preso há um só lugar, dispôs de um dispositivo móvel e compacto que era capaz de exercer a mesma função de maquinários e equipamentos enormes que ocupavam salas imensas em seu trabalho. Tudo isso de uma maneira complemente instantânea e digital. [...] a linguagem digital realiza a proeza de transcodificar quaisquer códigos, linguagens e sinais, sejam estes textos imagens de todos os tipos, gráficos, sons e ruídos, processando-os computacionalmente e devolvendo-os aos nossos sentidos na sua forma original [...]. (SANTAELLA, 2007, p. 293-294) A capacidade de modularidade dos dispositivos moveis de exercer variados tipos de funções em apenas um dispositivo, foi aspecto decisivo para que os computadores de bolso evoluíssem tao rápido e se tornasse de fácil acesso para 7 muitos. A troca de mensagem unidirecional dos meios de comunicação analógicos em contrapartida ao meio digital estimula aos usuários a se comunicarem entre si criando uma troca de mensagens transformando o modelo comunicacional. A popularização do computador e a criação de interfaces cada vez mais interativas, como a web 2.0, afetaram sobremaneira os índices de audiência de meios de comunicações tradicionais como a televisão, o rádio e o jornal impresso nos últimos 10 anos, mudando completamente os padrões como são produzidos e consumidos os bens simbólicos e culturais na sociedade, através desses novos aparelhos, onde irá ocorrer uma inclusão digital dos participantes da sociedade. Após a chegada da internet também a comunicação interpessoal foi remodelada, graças a oferta de serviços de vídeo, áudio e dados que foram transformados em um novo veículo muito mais convergente muito mais que aqueles que se tinha noticia, “A Internet evoluiu de um simples canal de texto para distribuir serviços digitalizados de impressos, voz e vídeo. ” (DIZARD, 1998, p.14). As mídias digitais, pela sua estrutura técnica, é um dos os mecanismos mais efetivos disponíveis, quando usado para comunicação. Atualmente para a criação de um espaço de comunicação democrático, que permite que os indivíduos resgatem os seus direitos básicos, como o ato de exercer a liberdade de expressão, mostrando que cada indivíduo pode se posicionar neste meio. Todo esse ambiente tecnológico e novo permite que a nova mídia seja usada em um molde completamente fora dos padrões que os consumidores esperam, se desprendendo dos meios que são chamados de tradicionais, criando uma solução de criação de mídia acessível e praticável para qualquer empreendedor, mesmo que não esteja visando o grande mercado de publicidade. “Os planos de comunicação neste sentido tornam-se multimídia, utilizando diversas mídias ou soluções de mídia alternativa para distribuir os impactos, e as numerosas técnicas de comunicação para validá-los ou torná-los objetivos” (DORDOR, 2007, p.18). 2. MÍDIA LOCATIVA E TERRITÓRIOS INFORMACIONAIS O termo mídia locativa (locative media), descrito por Karlis Kalnins em julho de 2003 em um evento chamado k@2, buscava classificar qualquer forma de dispositivos móveis como PDAS; Palms; Notebooks; e smartphones, que 8 produzissem informação digital ou recebessem conteúdo através desses aparelhos, a partir de fontes ligadas à sua localidade física do usuário. Para André Lemos (2006) a mídia locativa só se torna possível pelo uso de dispositivos e sensores que em conjunto são capazes de processar a experiência física do usuário baseado em sua localização. Trata-se de: Um conjunto de processos e tecnologias [que] se caracteriza por emissão de informação digital a partir de lugares/objetos. Esta informação é processada por artefatos sem fio, como GPS, telefones celulares, palms e laptops em redes Wi-fi ou Wi-Max, Bluetooth, ou etiquetas de identificação por meio de radiofrequência (RDIF). (LEMOS, 2006, p 1). Para Lemos, as mídias locativas dividem-se em duas seções, sendo a primeira analógica e a segunda digital. A mídia locativa analógica é toda mídia que surge antes da digital e atrela seu conteúdo á localização física em que é exibida, como uma placa ou outdoor. Nesse caso, apenas pessoas que passarem por determinada localidade poderão ser impactadas ou tirar proveito de seu conteúdo. Essas plataformas começam a se transformar em digitais quando permitem acesso a qualquer tipo de mensagens através de dispositivos móveis que oferecem conteúdo a partir da localização do usuário, não atrelando a um ponto fixo no mapa, mas pela rota e rotina do usuário. De acordo com Lemos (2006), as mídias locativas digitais têm como característica entregar ou receber informações virtuais, em uma determinada localidade. Em uma análise mais profunda, as mídias locativas digitais causam uma hibridização entre o espaço real e físico, gerando da referência da localidade, e o espaço virtual, onde as mensagens são geradas e consumidas2. Para Cícero Inácio (2011) a teoria da mídia locativa tem suas atenções tomadas por o geo referenciamento e localidades dos usuários por sinais emitidos dos seus aparelhos móveis, capazes de receber informações e conteúdo multimidiáticos. As mídias locativas têm esse nome, assim chamadas recentemente, pois ao contrário de apenas se ter dados binários relacionados a determinadas localidades tem-se um segundo ponto a partir da utilização de aparelhos celulares que suportam artefatos multimídia (vídeo, texto, animações, áudio, etc.). Ao invés de apenas mostrar a posição do usuário no mapa, há a possibilidade de se realizarem outras atividades, além da localização, que consiste no fato de se ativar conteúdos multimidiáticos, como por exemplo, um vídeo (DA SILVA, 2011). 2 O jogo de celulares PokemónGo é um exemplo de aplicação de celular que propõe a hibridização entre os espaços físicos e virtuais, pois o jogo não se desenvolve sem que o usuário transite pessoalmente por diferentes rotas e ruas. 9 A forma como indivíduo age e se comunica por meio de seus aparelhos móveis depois da chegada da tecnologia, atenuando ainda mais a visão que temos desse sujeito independente criador de conteúdo, tornando os em uma fonte de informações ambulante para diversos tipos de uso, carregando informações e colocando-as no ciberespaço. Uma dessas informações emitidas é a sua localidade, essa posição geográfica obtida por satélite ou por tecnologias de Wi-Fi e RFDI, através de seu aparelho, muda a interação com o arredor, tornando disponíveis informações sobre aquele ambiente físico que esse sujeito se encontra , obtendo uma realidade virtual, onde seu aparelho conectado na rede se torna uma extensão da sua experiência com o espaço, “As aplicações de realidade aumentada móvel refere-se a informações sobre uma determinada localidade visualizadas em um dispositivo móvel” (SANTAELLA, 2008). A cidade começa a ganhar um novo sentido, cidade e ruas estabelecem outro tipo de vivencia e experiências cotidianas, onde existe o relacionamento de diálogo de lugares com os dispositivos, alterando o fluxo de como é entendido o ambiente. Com os territórios informacionais, entendido como “áreas de controle do fluxo informacional digital em uma zona de intersecção entre o ciberespaço e o espaço urbano. ” (LEMOS, 2007). Criando uma outra esfera pública virtual, baseada e construída pelos usuários de acordo com suas relações e vivências no mundo não virtual. Por os territórios informacionais tratarem de um espaço virtual, não podemos confundi-lo com o ciberespaço, de acordo com Lemos (2007), ”O território informacional não é o ciberespaço, mas o espaço movente, híbrido, formado pela relação entre o espaço eletrônico e o espaço físico. ” Trata-se efetivamente de uma reconfiguração do urbano, de uma nova relação entre a esfera mídiatica e o espaço urbano. Com as mídias locativas, as trocas informacionais não emergem nem dos meios de massa (rádio, TV, jornais), nem do ciberespaço acessado em espaços fechados (espaços privados ou semipúblicos), mas de objetos que emitem localmente informações que são processadas através de artefatos móveis. (LEMOS, 2006, p. 13) O momento em que esses dois mundos se fundem, o virtual e o real, é criado um local hibrido, que está sempre em construção, através da colaboração e produção de conteúdo para esse canal, disposto com a participação dos usuários 10 que ali passaram ou sempre estão ao redor. Locais que dispõem de informações extras, avaliação de locais para frequentar, ajudam e criam novos fluxos de vivência dentro daquela cidade ou comunidade. A captação de dados de pessoas que já foram em determinado local e avaliaram de maneira negativa por conta de x ou y fatores, irá resignificar aquele ambiente, possibilitando que a vontade de próximos consumidores de frequentar este local irá diminuir. Essas ressignificações dos ambientes físicos com as informações virtuais possuem capacidade de transformar a maneira que a sociedade vê, vive e entende aquele local, causando um outro aspecto de comunidade entre essas pessoas, e isso é uma característica e combina perfeitamente com a teoria de ciberespaço dita por Levy, que é a inteligência coletiva que é: Uma inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências. E [...] a base e o objetivo da inteligência coletiva são o reconhecimento e o enriquecimento mútuos das pessoas, e não o culto de comunidades fetichizadas e hipostasiadas. (LÉVY, 2003, p. 28-29). Construir uma inteligência coletiva é a maneira de mostrar algo que você sabe e outras pessoas não, assim tornando acessível para qualquer um desses indivíduos diferentes tipos de informação sem ao menos nenhuma dessas pessoas precisarem chegar até você ou até mesmo lhe conhecer. A inteligência coletiva, juntamente com construção do espaço virtual, é quando o indivíduo começa a perceber e ter uma nova visão de onde ele está inserido e a sua relação com a comunidade. A inteligência coletiva construída através dos indivíduos e os aparelhos que os conectam na rede, criam um novo ambiente comunicacional e ambiental, um lugar distinto dos meios tradicionais, onde aquele e todos os outros indivíduos que participam desta comunidade terão a mesma fonte informacional que vem a partir da escola, jornais, televisão e outros meios. Sendo estas fontes de informações com recursos limitados quando comparados com o que a internet pode oferecer, por não ser sempre modificada e feita por indivíduos que realmente estão agindo de forma colaborativa. Com o suporte das mídias dinâmicas, expandindo e intensificando a comunicação com informações extras e interativas, fazendo que este usuário que foi atingido, complementar sua interação com uma mídia, que será completamente 11 ajustada para as pessoas daquela região, criando novos contextos e uma ação colaborativa de alta intensidade. O intuito das mídias locativas com os territórios informacionais tem relação com o aprimoramento da interação do indivíduo com seu arredor, de trazer todos esses processos e tecnologias, de encontro ao público certo e no lugar certo para uma emissão e recepção de uma determinada mensagem que surtirá efeito, essa ação que pode ser mensurado por meio de monitoramento de acesso de quem foi alcançado por aquela determinada mensagem, assim obtendo mais informações sobre quem foi atingido criando uma interação de longo termo com aqueles indivíduos que por essa determinada área transitam. Essa outra maneira de se pensar o espaço, da forma que toda a geografia está migrada para o meio virtual, criando assim um novo ambiente de interação e de informação que muda a logística de como são pensados os indivíduos inseridos na sociedade. 3. O MARKETING EM TEMPO REAL O marketing envolve a identificação e satisfação das necessidades humanas e sociais, ele ‘supre’ as necessidades lucrativamente (KOTLER,1998). Por isso, a cada nova tecnologia que pode ser apropriada à sua lógica mercadológica, novas estratégias de marketing e de propaganda têm surgido, especialmente para influenciar uma sociedade cada vez mais digitalizada e tecnológica. A cada passo que a tecnologia dá, a maneira como é feito o marketing é inovada, a diferenciação do seu produto no comercio, transforma o mercado, colocando sua marca à frente dos concorrentes. A geolocalização por meio de aparelhos de proximidade é uma das maneiras de tirar proveito da tecnologia que está em seu maior potencial, onde nos dias de hoje é predominante aparelhos celulares que possuam tecnologia de localização geográfica a partir do smartphone, podendo ser utilizada nas estratégias do marketing para ampliar ainda mais os diferenciais dos produtos no mercado e seu produto ser descoberto pelo cliente com mais facilidade, agregando a comunicação deste estabelecimento. Essa modernização permite encontrar os clientes em potencial com o uso da geo referenciamento facilita o trabalho profissionais, de saber ao certo onde aquela 12 pessoa está ou normalmente anda, que tipo de restaurante, lojas ou ambientes ela frequenta, certo economiza um grande passo para todo o plano de vendas. A possibilidade de empresas trabalharem a partir dessas tecnologias, geram novos cenários na construção de estratégias de comunicação, sendo ela, capaz de se moldar em qualquer perfil e não só aplicada para a publicidade. Já aplicada em aeroportos, bibliotecas, carros e outros. Com a chegada dos aparelhos tecnológicos, foi causado diversas mudanças nas nossas formas de viver e se comunicar. Com a telecomunicação não foi diferente, a tecnologia que aproxima pessoas e está na mão de todos, em seus aparelhos celulares com acesso a internet (especialmente os smartphones). Alguns desses aparelhos contam com uma tecnologia de obtenção de localidade, como GPS3, permitindo a captação da geo localização do usuário a partir do uso que faz da tecnologia. Com o forte incentivo das empresas ao avanço tecnológico a qualquer custo, o indivíduo que já vivia uma cultura analógica, parte para toda uma migração até o digital, como por exemplo, a forma de se comunicar emitindo mensagens e produzimos conteúdo. A comunicação entre os indivíduos é o que os mantém vivos, e com a chegada dessa tecnologia, a natureza do ser humano muda completamente, a partir do momento que seus aparelhos se tornam um complemento e extensão do ser de si, para McLuhan (1964), qualquer tecnologia é extensão do corpo. Martelo, televisão, celular, ocorrendo o fenômeno do mito de Narciso na era moderna. “O que importa neste mito é o fato de que os homens logo se tornam fascinados por qualquer extensão de si mesmos em qualquer material que não seja o deles próprios” (MCLUHAN, 1964,p.59), criando uma dependência dos equipamentos capazes de aumentar e ampliar as capacidades do corpo humano, pois essas ferramentas facilitadoras aumentam a produtividade do ser no cotidiano. Segundo Mcluhan (2005, p. 335) “todos os artefatos humanos – língua, leis, idéias, hipóteses, ferramentas, vestuário, computadores – são extensões de nosso corpo físico”. Mostrando assim que o homem se modifica de acordo com a tecnologia disponível da sua epoca, com esse indivíduo sempre conectado em todos os locais, o que antes era limitado apenas à sua casa e jornais, tornando todos 3 Global Positioning System, sistema eletrônico de navegação civil e militar que emitem coordenadas em tempo real e é alimentado por informações de um sistema de 24 satélites chamado NAVSTAR e controlado pelo DoD, Department of Defence (Departamento de Defesa) dos EUA. 13 essas mídias, analógicas tradicionais em midias que te acompanham toda a hora, causando uma digitalização dos meios de comunicação. A partir do surgimento desta tecnologia, ocorreu uma nova maneira de se conversar com seu consumidor, flexível e personalizada. Se antes tínhamos apenas poucos emissores de informação que mostravam produtos apenas por um meio ou uma única forma de atingir seu cliente, hoje as opções são infinitas e das mais variadas, resultando uma nova infraestrutura do ambiente de compra e de relação da marca com o cliente nesse novo ambiente tecnológico digital. Em um local onde seu “comércio” nunca estará fechado e sempre aos olhares do consumidor 4. O USO DA GEOLOCALIZAÇÃO PARA ESTRATÉGIAS DE VENDAS O marketing se trata de toda a relação com os clientes e o mundo do mercado, criando vantagens para competir com outras marcas. Quando essa relação com cliente com a marca é tratada de maneira afetiva, isso se torna um forte canal de uma relação com o cliente, onde a marca cria confiança e comprometimento. Essas características são pontos decisivos em uma estratégia de marketing na forma de trata de uma forma de falar para seu público especifico da maneira correta. Kotler, que tem publicado dois livros que mostram tudo a respeito do marketing, mostra as maneiras mais corretas de se utilizar as teorias do marketing, que se aplicadas a essa nova tecnologia que temos, as condições de explorar esse meio são imensas, para a obtenção de resultados e outras formas. Segundo o autor, o marketing envolve a identificação e satisfação das necessidades humanas e sociais, ele ‘supre’ as necessidades lucrativamente (KOTLER,2000). A maneira de como é feito o marketing é inovada, de acordo com o avanço da tecnologia, e a diferenciação do seu produto no mercado das dos concorrentes transforma tudo no mercado. A tecnologia de geolocalização é uma das maneiras de tirar proveito da tecnologia que está em seu maior potencial, pois nos dias de hoje muitos aparelhos, ao redor do mundo, possuem essa tecnologia. Esse novo serviço de facilitação para encontrar o cliente em potencial com a geolocalização pode tem como facilitador de saber ao certo onde aquela pessoa está ou normalmente anda, que tipo de restaurante, lojas ou ambientes ela frequenta, de acordo com bancos de 14 dados de informações obtidas através da rotina ou dados inseridos em cadastros nos aplicativos. Com essas tecnologias em mão de publicitários e anunciantes se torna uma forma de melhorar a comunicação feita pelas empresas, abrindo portas para uma apropriação gigantesca desta tecnologia. De uma maneira ou de outra, os avanços tecnológicos chegam para todos, acarretando mudanças nas nossas formas de viver e se comunicar. Com a telecomunicação não foi diferente, a tecnologia que aproxima pessoas e está na mão de todos, em seus aparelhos celulares. Alguns desses aparelhos contam com uma tecnologia de obtenção de localidade, chamada geolocalização. Com o forte incentivo das empresas ao avanço tecnológico, passamos tudo que o indivíduo já tinha de uma cultura analógica para o digital, a forma de como nos comunicamos, emitimos mensagens e produzimos conteúdo. A comunicação entre os indivíduos é o que os mantém vivos, e com a chegada dessa tecnologia, a natureza do ser humano muda completamente, a partir do momento que seus aparelhos se tornam um complemento e extensão do ser de si. Ocorrendo assim um mesmo fenômeno do mito de Narciso na era moderna. “O que importa neste mito é o fato de que os homens logo se tornam fascinados por qualquer extensão de si mesmos em qualquer material que não seja o deles próprios” (MCLUHAN, 1974, p.59-60), que é uma dependência dos equipamentos capazes de aumentar e ampliar as capacidades do corpo humano, pois essas ferramentas facilitadoras aumentam a produtividade no cotidiano. O homem é mutável a tecnologia que vive em sua época, com esse indivíduo sempre conectado em todos os locais, o que antes era limitado apenas à sua casa e jornais, tornando todos essas midias, analogicas tradicionais em midias que te acompanham toda a hora, causando uma digitalização dos meios de comunicação, que nada mais é que uma convergência de uma lingua analogica para uma completa outra esfera digital e matemática. [...] a linguagem digital realiza a proeza de transcodificar quaisquer códigos, linguagens e sinais, sejam estes textos imagens de todos os tipos, gráficos, sons e ruídos, processando-os computacionalmente e devolvendo-os aos nossos sentidos na sua forma original [...]. (SANTAELLA, 2007, p. 293-294) Gerando uma maneira de se conversar com seu consumidor de forma diferente, e personalizada. Se antes haviam poucos meios de comunicação que 15 mostrava seu produto por apenas um meio ou uma única forma de atingir seu cliente, hoje as opções são infinitas e das mais variadas, resultando uma nova infraestrutura do ambiente de compra e de relação da marca com o cliente nesse novo ambiente tecnológico digital. Em um local onde seu “comércio” nunca estará fechado e sempre aos olhares do consumidor 6. EXEMPLO DO CASO BEACON Beacons são transmissores de dados, de baixo consumo de energia. Esses transmissores possuem tecnologia bluetooth 4.0, ou seja, transmitem sinais que são captados por dispositivos inteligentes. Esses sinais podem constituir mensagens que são decodificadas através do aparelho smartphone ou por um aplicativo especifico. EddyStone é um formato de programação criado pela empresa Estimote para que seus aparelhos Beacons possam se comunicar com smartphones através do Bluetooth 4.0, suportando aparelhos com o sistema operacional Android e iOS. Foi desenvolvido pela empresa “Estimote” – empresa que possui mais destaque em tecnologia de proximidade, oferecendo a nova tecnologia no mercado que diz respeito a um dispositivo que emite informações invisíveis aos olhos do comprador, que envia dados em curta distância para aparelhos receptores, permitindo identificar e encontrar possíveis consumidores de acordo com sua proximidade do esbelecimento. 16 Lojas que possuem a tecnologia enviam mensagens para quem está por perto, podendo impactar os consumidores com alguma promoção ou criando algum tipo de relacionamento com o cliente a partir de um banco de dados adquirido de compras ou contatos anteriores. O EddyStones Beacon tem sido usado nos Estados Unidos desde 2014 e chegou esse ano no Brasil recebendo bastante atenção do mercado. Essa maneira de atingir os consumidores com engajamento instantâneo nos pontos de venda é chamada de “proximity market”, usado para enviar mensagens de Market para aparelhos mobile de indivíduos que estão próximos fisicamente de lojas. Essa mensagem é enviada eletronicamente para os consumidores, chamando essas pessoas para entrarem no estabelecimento oferecendo algum tipo de oferta. O dispositivo possui diversas utilidades, fornecendo mais conteúdo, segmentando consumidores, oferecendo descontos e controlando estoque, dentre outras possibilidades. A aplicabilidade desse equipamento é versátil uma vez que ele desfruta de uma plataforma aberta e dispõe que os usuários à adaptem para sua realidade e mudando a experiência de compra do usuário que ele deseja atingir. A informação emitida pelos Beacons para os aparelhos de telefone que estão ao seu redor são captadas e orientam o aparelho a acessar uma determinada página na internet que está relacionada ao lugar onde ele está situado. Isso cria enormes possibilidades para a propaganda, podendo estimular o ato de compra, que liga a vontade de comprar com a localidade do indivíduo, dois pontos essenciais para ser efetuado uma aquisição. O Beacon é capaz de identificar consumidores que se aproximam ou estão dentro das lojas, sendo capaz de identificar com exatidão a posição dos indivíduos. Os usuários atingidos receberão mensagens das lojas onde os Beacons estão instalados, assim o cliente está recebendo um alerta ou qualquer outro tipo de mensagem que o dono daquele estabelecimento ache relevante para atrair o consumidor para sua loja. Essa tecnologia, além de emitir informações para os consumidores, também conta com obtenção de dados para o dono da loja, como a coleta de dados capaz de estabelecer métricas sobre as pessoas que estavam próximas ou dentro da loja, se tornando capaz de medir essas informações para o acompanhamento da evolução da implementação dos beacons e da aceitação e resultados do comercio, mostrando 17 áreas que geram mais interesse dentro da loja para um possível remanejamentos dos itens do estabelecimento que possui a tecnologia; informações sobre as áreas que geram menos e mais interesse dentro do estabelecimento, o que permite direcionar o consumidor dentro do estabelecimento ou criar infraestruturas internas que atraiam a atenção para uma melhor experiência de compra. A tecnologia também permite avisar sobre clientes previamente cadastrados que já fizeram compra na loja, mas não retornaram há muito tempo, permitindo a elaboração de uma promoção personalizada e automática para que eles voltem a comprar no estabelecimento. Na visão do negócio, a habilidade de encontrar restos de informações deixadas pelos consumidores à medida que eles transitam de uma mídia para outra terá grande efeito para dizer como esses indivíduos se comportam e como eles podem ser atraídos de acordo com seu consumo. Trata-se, portanto, do estabelecimento de estratégias de comunicação e vendas que alia onde o consumidor e está com a necessidade de compra, baseadas no fluxo e na localização física entre o dispositivo e o usuário. 6.1 Aplicações da tecnologia a) Carrefour Smart Shopping A maior rede de varejo na Europa, Carrefour, utilizou a tecnologia dos Beacons para melhor equipar seus mercados. Na Romênia, 28 hipermercados foram equipados com essa tecnologia. No total foram utilizadas 600 unidades Beacon que entregaram uma experiência simples, imersiva e personalizada para os clientes. Figura 1- Entrada do Hipermercado Fonte: Onyx Beacon 18 Logo na entrada do hipermercado, alguns carrinhos de compras eram equipados com tablet conectados a internet possuíam aplicativos específicos do supermercado Carrefour para aprimorar a experiência de compra. Se não houvesse carrinhos disponíveis com o aparelho, o cliente poderia fazer download do mesmo aplicativo no celular e assim se conectar ao Beacons para ter a mesma experiência de quem está usando o carrinho. Ao ser acessado, era questionado através do celular do usuário quais departamentos o cliente desejava ir. O aplicativo é capaz de estabelecia a rota mais eficiente para que o usuário transite apenas em locais dentro do hipermercado que ele precise de acordo com as suas preferencias posteriormente obtidas pelo aplicativo. A maneira em que o carinho se move, os beacons que estão situados naquele local detectam a presença do comprador, assim promoções são recebidas no aparelho tablete ou no celular, informando que naquele departamento possui itens que o cliente possa se interessar ou disponibilizando ofertas de itens que estão naquela area ou entregar algum tipo de oferta como notificação para o dispositivo no carrinho. De acordo com os resultados da campanha, esse caso foi capaz de obter customização de mensagens para determinado público, precisão e eficiência. Conseguindo conquistar o cliente na hora certa e no lugar certo (quando está comprando). A campanha possui algumas falhas, em relação a experiência de compra que o dono de um supermercado quer que os consumidores tenham. O máximo de tempo dentro de seu estabelecimento para observar mais produtos e assim acabar comprando itens que em princípio não estaria em seu carrinho de compras. Supostamente o dono do estabelecimento concluiu que, a sua rede mercado possui um diferencial grande dos seus concorrentes, com uma experiência tecnológica e nunca antes aplicada, poderia obter e atrair mais clientes assim equiparando ou até excedendo o número de vendas. Chegando a uma conclusão que o Smart Shopping é apenas um ponto de partida que mais a frente surgirá muitas oportunidades para essa tecnologia evoluir e ser aplicada mais vezes (SUPEALA, 2015). Dados mais específicos sobre números de resultados dessa ação não foram liberados pela empresa. b) Unilever - “Magnum Pulse” 19 Uma ação da Unilever em conjunto com a agência Karmarama e a plataforma de proximidade, NewAer, desenvolveram uma campanha mobile para o sorvete Magnum, criando o aplicativo “M-Pulse”. Figura 2 – Aplicativo em funcionamento Fonte: Unilever, 2014 De acordo com a Unilever (2014), o aplicativo permite que pela primeira vez usuários que estão em Londres encontrem amigos que estão nas proximidades e os convidá-los para compartilhar um sorvete Magnum. O aplicativo também é capaz de localizar freezers que vendam Magnum nas proximidades, através da tecnologia Bluetooth. Cada freezer participante desta campanha esteve equipado com um dispositivo Beacon, o qual irá emitir informações sobre a distância em que o indivíduo se encontra dem um sorvete Magnum. Com mais de 3,000,000 milhões de freezers que vedem Magnum ao redor do mundo, a agencia pretende equipar todos os frezzers com a tecnologia Beacon expandindo a cobertura da campanha gerando mais resultados. 7. CONCLUSÃO A tecnologia de Beacons nunca estará completamente pronta para que funcione da maneira de como ela foi pensada, pois vista toda sua gama de aplicabilidade devido à sua flexibilidade, o dispositivo terá variações de uso por toda votla. Pôr o Beacon ser uma tecnologia de baixo custo e fácil instalação esse serviço se torna bastante atraente para os novos pontos de venda, como 20 microempreendedores, criando um novo meio de interação com os clientes no meio comercial entregando uma nova experiência pessoal. A forma que esse indivíduo é impactado, será através de uma comunicação visada somente pra essa pessoa baseadas em sua localidade e gostos. Porem toda a necessidade de o usuário descarregar aplicativos para interagir com cada loja diferente; precisar obrigatoriamente estar com o Bluetooth ligado para se comunicar com o dispositivo Beacon, dificulta a experiência do usuário criando muitos passos até que o indivíduo possa usufruir do serviço, levando que essa pessoa desista de completar todo esse processo, por levar muito tempo para realmente funcionar. A segurança das informações dos usuários se torna também um grande ponto que pode deixar muito dos clientes preocupados. A empresa que produz os beacons estudados nesse trabalho, “Estimote”, afirma que quando o dispositivo, programado de forma correta, como a empresa indica, a chance de haver falhas de segurança é muito baixa, por se tratarem de mensagens criptografadas enviadas especificamente para cada pessoa. A ideia de ter todas suas informações “abertas” para os pontos de venda, como cartão de credito, endereço e preferência de compra, disponíveis automaticamente a cada vez que entra na loja, pode assustar muitos daqueles que estão pensando em utilizar este serviço, por não saber como esses dados obtidos serão usados. Cada dado coletado sobre as preferencias, comportamento ajuda para uma melhora do estabelecimento e para ser oferecido ofertas de acordo com o perfil de compra do indivíduo. Existe pouca divulgação sobre essa tecnologia impedindo que novos usuários saibam do que se trata e locais que possuam esse tipo de experiência a oferecer. Um relatório de pesquisa da página “First Insigth” (2015) mostrou que 70% dos usuários não sabiam o que eram Beacons. A tecnologia dos Beacons se torna muito útil pôr ter um serviço 100% modular, o dispositivo não usa um sistema operacional pré-estabelecido que atende a todos, em vez disso, o aparelho se adapta ao local, por ser possível criação de códigos e aplicativos que atendam o próprio estabelecimento, porem as plataformas de celulares são bastante diversas, os celulares moveis podem ter todo tipo de configuração, criando uma barreira para que os Beacons se comuniquem com apenas alguns aparelhos. 21 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, I.A. et al. Inteligência coletiva e ferramentas WEB 2.0: a busca da gestão da informação e do conhecimento em organizações. Perspectivas em Gesto & Conhecimento, João Pessoa, v.1, número especial, p. 27-43, Out. 2011. DAVE. Magnum Ice Cream’s M-Pulse Proximity app is live. Disponível em: https://newaer.com/magnum-ice-creams-m-pulse-proximity-app-is-live. Acesso em: 09 de novembro de 2016. DIZARD Jr., Wilson. A Nova Mídia. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. DORDOR, X. 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