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A CULTURA LOCAL: como o primeiro passo para aulas significativas
Eduardo de Araujo Jesus
Prof. Me. Manoel Messias Rodrigues Santos (Orientador)
RESUMO
O artigo está divido em duas partes primeiro um breve relato sobre a problemática da falta
de um ensino significativo, a falta de uma leitura em sala de aula e falta da cultura local
nas escolas sergipana da cidade de Lagarto. A segunda parte tenta-se desenvolver uma
possível proposta a partir das teorias da linguística aplicada, a literatura comparada e a
estética da recepção para resolver as problemáticas existentes.
Palavras-chave: Cultura. Ensino significativo. Leitura. Professor.
ABSTRACT
The article is divided into two parts, first a brief account of the problem of the absence of a
meaningful education, the absence of a reading in the classroom and absence of local
culture in Sergipe schools in Lagarto city. The second part is an attempt to develop a
possible proposal from the theories of applied linguistics, comparative literature and the
aesthetics of reception to solve existing problems.
Keywords: Culture. Meaningful learning. Reading. Teacher.
INTRODUÇÃO
O ensino literário, como também, todas as outras formas de ensino no Brasil
vivenciam uma crise em virtude da ausência da leitura e do valor significativo e cultural
dos conteúdos na vida social dos alunos, que na maioria das vezes é substituído por um
ensino que privilegia uma tradição historiográfica, cronológica ou estrutural. Este modelo
se concretiza na maioria dos livros didáticos do ensino, um dos motivos da defasagem
dos referidos ensinos.
O trabalho é um retrato sobre a carência de uma forma de ensino significativo nas
escolas públicas da atualidade, principalmente aquelas que estão localizadas em zonas
periféricas e/ou em zonas rurais no estado em Sergipe e em especial na cidade de
Lagarto.
No entanto, o trabalho não vai apenas falar da problemática e como ela chegou a
esse estado, vai-se tentar elaborar uma proposta de interversão para a possível solução
do problema do ensino sem significação nas escolas, e terá como possível local de
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realização as escolas de Sergipe e de forma mais focada as escolas da cidade de
Lagarto.
A pesquisa possui um caráter exploratório e bibliográfico. Teóricos como Cereja,
Todorov e outros contribuíram significativamente para fundamentar a pesquisa, assim
como, as teorias: Linguística Aplicada, a Estética da recepção e a literatura comparada
estarão servindo de base teórica e vão contribui significativamente para a realização
desse trabalho.
PROBLEMÁTICA
De início e em primeiro momento vamos falar de uma problemática constante nas
escolas, tanto na disciplina de língua portuguesa, como também nas demais disciplinas. A
falta de um ensino significativo, onde os alunos possam ver o aprendizado
contextualizado a sua vida social, ao seu contexto diário e que eles possam aplicar o
conteúdo para melhoramento de suas funções diárias.
Os professores da atualidade têm que sair de sua zona de conforto, “e sabemos
que isso não é fácil”, eles têm que buscar uma nova forma de ensino que faça com que o
aluno participe da aula e do processo de aquisição do conhecimento e da aquisição da
educação e cultura, mas, como fazer isso? O Psicólogo, Pedagogo, Mestre e Doutor em
educação Júlio Cesar Furtado dos Santos Faz também esse questionamento dizendo:
Como abrir mão de um referencial de conhecimento enquanto poder e
desconstruir toda uma perspectiva de objetividade? Como deixar de ser
um bom professor porque sabe o conteúdo e passar a ser um bom
professor porque sabe facilitar a aprendizagem? Como aprender uma
postura transcultural, fenomenológica e dialógica diante do aluno? Como
conjugar na prática o verbo interagir? Essas questões estão na base da
construção do real papel do professor diante de uma aprendizagem
significativa.
A maioria dos professores de hoje ainda não estão preparados para essa nova
forma de ensino significativo, pois não foi assim que ensinaram eles no momento de suas
graduações, ou simplesmente não desejam mudar a formar de ensino que ele utiliza há
tanto tempo, um ensino onde ele não é o principal detentor do conhecimento, mas sim um
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direcionador de ideias e colaborador do conhecimento total. Isso ainda é uma tarefa muito
complicada para a maioria dos professores do ensino público.
Outra problemática é falta de uma leitura significativa nas aulas, tanto na de língua
portuguesa, como também nas demais disciplinas, mesmo nos dias de hoje, e com o
desenvolvimento do conhecimento e a facilidade de divulgação de muitas teorias, mas, os
alunos ainda são expostos na maioria das vezes a uma forma de ensino historiográfica,
estrutural e tradicionalista, que não funciona mais com a maioria dos alunos de hoje, em
língua portuguesa a marca maior dessa problemática é feita pelo uso da gramática de
forma excessiva por parte do professor e também pelo livro didático.
Todorov (2007), na sua obra A Literatura em Perigo, fala que as aulas de língua
portuguesa estão voltadas especialmente a história dos autores, aos gêneros literários, e
a gramática quanto à leitura que proporciona prazer e que transforma o aluno é esquecida
pelas escolas. Ele remete isso ao formalismo-estruturalista que ganhou força na pósmodernidade que até hoje influência professores e alunos. Caio Meira, tradutor da edição
brasileira, explica no prefácio da própria obra de Todorov da seguinte forma:
O perigo mencionado por Todorov não está, portanto, na escassez de
bons poetas ou ficcionistas, no esgotamento da produção ou da criação
poética, mas na forma como a literatura tem sido oferecida aos jovens,
desde a escola primária até a faculdade: o perigo está no fato de que, por
uma estranha inversão, o estudante não entra em contato com a literatura
mediante a leitura dos textos literários propriamente ditos, mas com
alguma forma de crítica, de teoria ou de história literária. (TODOROV,
2007, p. 10).
Sendo assim, o ensino não está propriamente interessado em enriquecer o
pensamento dos alunos, mas sim em manter o processo histórico tradicional
estruturalista. Se os professores não fizerem algo e rápido, Todorov terá razão em dizer
que a literatura está em perigo. E será se ela realmente não está? Será que os
professores estão realmente fazendo o certo? As dúvidas são muitas em relação à forma
correta de ensinar.
Se atualmente a forma de ensino não favorece nem a educação significativa e nem
é pautada na leitura, o que será dito sobre a cultura e o desenvolvimento cultural dos
alunos; é obvio falar que essa questão sobre a Cultura, é também mais uma problemática
das escolas de hoje, tão complexa como a própria definição de cultura, que por não saber
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o que cultura seja realmente alguns professores optam por não utilizá-la em sala de aula,
utilizando apenas os pequenos trechos que estiverem nos livros didáticos destinados aos
alunos.
A problemática da cultura é ainda mais complicada, pois mesmo o PCN de língua
portuguesa fala da cultura da seguinte forma em um dos seus objetivos: “Conhecer
características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais [...]”.
Já em outro dos objetivos o PCN diz o seguinte: “Utilizar as diferentes linguagens –
Verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal – como meio para produzir, expressar e
comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais [...]”.
Mesmo que o PCN de língua portuguesa cite cultura em dois dos seus principais
objetivos no decorrer do documento essa ideia não fica muito clara para o professor ou
para o leitor do PCN. O pesquisador e elaborador de livros didáticos William Roberto
Cereja em seu livro Ensino de Literatura fala sobre o PCN, ele diz que: “Contudo, como foi
demonstrado, os dois documentos carecem de maior discussão e de revisão, a fim de
ajustar pressupostos teórico-metodológicos ou de esclarecer alguns pontos ainda
obscuros”. (CEREJA, 2005 p. 124). Cereja nessa citação faz relação também a LDB
segundo ele os documentos têm boas ideias, mas, falta uma melhor explicação para
atuação do professor na hora do ensino dentro da sala de aula junto com o aluno e
também que o professor realmente siga o PCN e não os seus métodos tradicionais.
Sendo assim, podemos perceber como é a problemática se os documentos
principais da educação não são claros, como exigir do professor uma forma de ensino
clara significativa e cultural. Mas como foi dito na introdução deste trabalho não vai se
aprofundar nas problemáticas, pois elas são claras, e se olharmos de dentro da escola
elas ficaram “gritantes”, ainda mais por que falar só dos problemas não vai fazer com que
eles se resolvam, com isso começará e se falar da possível solução para o ensino
significativo, para a leitura e para a cultura.
PROPOSTA: ensino significativo cultural
A referente proposta utilizará a obra O Meio do Mundo e outros contos de Antônio
Carlos Viana com o conto Brincar de Manja, a Poesia Pressentimento do grande poeta
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Tobias Barreto e a obra Os Corumbas do sergipano Amando Fontes, como também,
serão talhadas algumas opiniões e uma possível proposta de ensino de leitura para a sala
de aula das escolas sergipanas tendo como base principal os estudos culturais, a obras
em si e a literatura comparada, a linguística aplicada, a estética da recepção e uma
mudança de postura do professor.
De início o trabalho tentará destacar a forma de desenvolvimento do trabalho em
sala de aula em contato direto com o aluno, especificando melhor, para os alunos da
forma de ensino EJA (Educação de jovens e Adultos) que está se tornando comum na
maioria das escolas municipais da cidade Lagarto no período noturno, geralmente os
alunos que estudam à noite estarão trabalhando pelo dia, e com isso, tem a desculpa da
falta de tempo como principal motivo para a falta da leitura e cansaço como
desestimulante das aulas. Maria Elisa Cevasco no texto Dez lições Sobre Estudos
culturais diz:
Uma prática de cultura popular só poderá ser entendida se
compreendermos sua situação, como se articula com um modo de vida
organizado, uma aliança de frações de classe e de grupos sociais uma
concepção de mundo um bloco histórico que cria as condições para um
uso político ou para uma leitura política, as condições para simbolizar o
conflito de classe. (CEVASCO, 2008 P.152)
Sendo assim, pensando nessa necessidade da prática cultural e no envolvimento
que é necessário entre o individuo e a obra a ser lida. No artigo pensou-se inicialmente
em cultura na sua forma literária, no entanto, ficará claro que outros meios culturais
podem ser utilizados, mas o artigo focará nessa forma de cultura literária.
Para sala de aula pensou-se da seguinte forma tirar a Xerox da poesia de Tobias
Barreto, sabendo que a leitura do texto pode ser feita facilmente no momento da aula com
o auxílio e ajuda do professor ou não, pois o texto é curto, um grande clássico brasileiro e
possui a sua unidade de efeito.
Logo depois dessa leitura de uma forma mesmo sem teoria tentará buscar a
opinião dos alunos, de forma oral perguntando ou de forma escrita, ou bem melhor,
conversando com o seu aluno sobre coisas vivas na vida dele que estão presentes na
obra.
Pesando nesses alunos do EJA e na eloquência do texto de Tobias Barreto será
perceptível que alguns alunos não vão ser envolvidos na leitura do texto, porém, serão
envolvidos pelo nome do autor que será comum a todos, sendo assim adiante, será o
momento de apresentar o texto de Antônio Carlos Viana.
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A obra Brincar de Manja trará o aluno de volta para sua infância com suas alegrias
e com suas angustias, esse texto possui elemento locais nome brincadeiras e situações
comuns na vida da maioria dos alunos mais uma vez o professor deve buscar a opinião
dos alunos nesse texto acredita-se que a interação será maior, pois o texto é mais atual e
tem mais semelhança com a vida deles e sua linguagem é mais perceptível ao aluno de
hoje.
O próximo passo é criar questões que favoreçam a comparação entre os textos,
pois, parafraseando, Ana Lúcia Santana que fala em seu artigo de literatura comparada
no site infoescola, que essa investigação comparada dá mais propriedade ao aluno,
amplia os seus horizontes culturais e desenvolvi uma melhor capacidade de aquisição do
conhecimento. A leitura comparada terá como objetivo também, de fixar raízes da cultura
do alunado tanto à de fora quanto a dele, no entanto, sabe-se que os dois textos são
locais por que se acredita que o aluno quase não possui nenhum laço com a literatura
clássica, às vezes com nenhum tipo de literatura existente nem na escola e menos ainda
em sua casa. Infelizmente pode acontecer do aluno está na escola e não ter contato com
nenhum tipo de literatura, bom esse problema será resolvido com o projeto e com a
literatura comparada será os primeiros passos na cultura literária e por sua vez também
local.
Possíveis questões:
1- Houve alguma mudança nas condições de sofrimento nos dois textos? Quais?
2- Alguém de sua família, amigo, vizinho ou pessoa conhecida vive nas mesmas
condições sofrimento que as encontrada nos textos? Relate
3- Existe alguma semelhança entre os textos e a vida existente aqui em Lagarto? Quais?
4- Os autores são conhecidos? Vocês já viram o nome deles em algum lugar? Qual?
Professor sempre que elaborar as questões pense na vida e na localidade do
aluno, dessa forma esses textos serão vistos por grande parte dos alunos como uma
expressão cultural de suas vidas, as quais estão em atual conexão com a obra literária,
como também, será mais fácil para o aluno formar opiniões sobre uma obra que está
presente no seu contexto de vida e dentro do seu contexto regional, pois é difícil formar
uma opinião de algo que você não conhece ou que está longe do seu contexto regional de
vida. Essa distância pode ser encontrada comumente nos livros didáticos das escolas
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brasileiras e principalmente nas regiões norte e nordeste que contém traços culturais
fortes, no entanto, dificilmente são utilizados pelos livros didáticos, ou servem apenas de
ilustração para apenas um capitulo.
Deve-se entender que o problema da cultura no livro didático é difícil mesmo de
resolver, já que o Brasil é tão amplo e rico culturalmente e também na extensão de terras,
por isso que a cultura local deve ser uma elaboração do professor ou da escola.
Sergipe tem outras obras de grande valor, tem folclore, tem poema e poesia e
outros traços culturais que fazem parte da vida do aluno ou que devem fazer parte dos
currículos escolares sergipanos, se isso não acontece? Então, o professor apresentará
essa cultura local a seus alunos.
Voltando para proposta, pois como já foi dito não queremos nos aprofundar em
problemas, depois que o aluno perceber que ele faz parte daquele contexto, daquela
região e que a cultura e leitura têm muito mais a dizer do que ele pensava, o próximo e
talvez mais difícil passo será fazer ler um livro com maior número de páginas e exija uma
dedicação fora do ambiente escolar, Os Corumbas de Amando Fontes.
Sendo assim, pensando nessa necessidade prática da cultura literária e o
envolvimento que é necessário entre o individuo e a obra a ser lida, pensou-se da
seguinte forma tirar a Xerox da primeira parte do livro, sabendo que o mesmo possui três
partes, pensa-se em fazer a leitura da primeira parte no momento da aula com o auxílio e
ajuda do professor, por que a primeira parte é curta e pode muito bem ser feita na escola,
até mesmo que os alunos tenham dificuldade com a leitura o trecho pode ser lindo sem
estouro de tempo em dois horários escolares.
Logo depois dessa leitura mais uma vez de uma forma mesmo sem teoria tente
buscar a opinião dos alunos, de forma oral perguntando ou de forma escrita, ou bem
melhor como já foi dito, conversando com o seu aluno sobre coisas vivas na vida dele que
estão presentes na obra.
Possíveis questões:
1- Houve alguma mudança nas condições do tempo hoje em dia? Essa seca ainda é
presente nos dias de hoje?
2- Dos lugares citados algum é de seu conhecimento? Quais?
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3- Alguém de sua família, amigo ou vizinho já foi morar em uma cidade grande em busca
de uma vida melhor? Quem?
4- Existe alguma semelhança da comemoração religiosa da obra e a que acontece em
sua localidade? Qual?
A elaboração dessas questões e também a criação de um debate em sala fará com
que o aluno desenvolva uma curiosidade pela história do livro, se fazermos com que o
aluno comece a sua leitura, o resto será feito pela obra, pois o romance tratado em
questão é uma das melhores obras da literatura sergipana, sendo assim, prender a
atenção do aluno não será algo assim tão difícil para a obra.
Entende-se a necessidade de se consegui a obra em grande número, porém isso
não deve ser um problema se pensarmos que estamos falando de um escritor sergipano
para alunos sergipanos e em uma escola sergipana é quase uma obrigação da escola e
dos responsáveis consegui-las para que o projeto seja realizado da melhor forma
possível.
Detalhando melhor o projeto, as escolhas das obras e dos autores é por um caráter
clássico e de renome, no entanto, com grande valor significativo para a região, pois, em
primeiro momento o nome escolhido é o de Tobias Barreto, nome que é encontrado em
ruas e praças de Lagarto, como também, há a proximidade com a cidade, sendo assim, o
autor já se faz significativo e o valor de sua obra é tamanho que não precisa de
justificativa.
Já Antônio Carlos Viana com o conto Brincar Manja mostra um universo infantil e
com comportamentos, angustias e situações comuns ou possíveis aos alunos sem falar
que é maior nome da literatura contemporânea tanto sergipana quanto brasileira em
relação à criação de contos.
O romance de Amando Fontes possui todas as características necessárias para um
estudo significativo, cultural e local, possui traços locais conhecidos tanto de Sergipe
como da proximidade de Lagarto, cultura com manifestações culturais e religiosas que os
alunos têm conhecimento, características de vida como o sofrimento com a seca e a
saída das famílias para a cidade a grande sem contar que é uma ótima leitura e
infelizmente pouco conhecida pelos sergipanos.
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Como já foi dito o artigo é criado por caráter clássico e de renome regional e
nacional nas escolhas dos autores, no entanto, o professor pode escolher outros nomes
de acordo com região ou de acordo com a aceitação dos alunos, como também, outras
manifestações culturais que não seja a literária o importante professor é que você faça
alguma coisa para tentar resolver essas problemáticas.
Será trabalhoso e necessitará de um empenho constante do professor, talvez e
provavelmente alguns não irão ler, no entanto, mesmo com todos os empecilhos é visível
a necessidade de projetos como esse nas escolas sergipanas da atualidade.
Portanto, destaca-se por fim a necessidade das escolas e dos professores levarem
a proposta para âmbito da prática, não se falou de sucesso, mas no dever do professor
tentar mostrar aos nossos alunos a cultura que está a sua volta, com auxílio da leitura e
de forma significativa, pois o Brasil não precisa de profissionais descompromissados
ainda mais com a educação.
REFERENCIAS
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Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa; volume 2, 2001.
CEREJA, William Roberto. Ensino de Literatura. São Paulo: Editora Atual e Editora
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CEVASCO. Maria Elisa. Dez lições sobre Estudos Culturais. São Paulo: Boitempo,
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http://www.infoescola.com/literatura/literatura-comparada/ acessado em 06/09/2013.
SANTOS, Júlio César Furtado dos. O Papel do Professor na Promoção da
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http://www.pedagogia.com.br/artigos/aprendizagemsig/. Acessado em 05/09/2013.
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TODOROV, Tzvetan. A literatura em Perigo. Tradução de Caio Moreira. Rio de Janeiro:
Editora DIFEL, 2009.
VIANA, Antônio Carlos. O Meio do Mundo e outros contos. SP: Cia das Letras, 1999.
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