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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC
CURSO DE FISIOTERAPIA
NARA ANTUNES DE SOUZA
A MOBILIZAÇÃO DE PACIENTES ACAMADOS NO LEITO DO
HOSPITAL SÃO JOSÉ NO MUNICIPIO DE CRICIÚMA-SC POR
ACADÊMICOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA UNESC
CRICIÚMA, ABRIL DE 2010
2
NARA ANTUNES DE SOUZA
A MOBILIZAÇÃO DE PACIENTES ACAMADOS NO LEITO DO
HOSPITAL SÃO JOSÉ NO MUNICIPIO DE CRICIÚMA-SC POR
ACADÊMICOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA UNESC
Trabalho
de
Conclusão
de
Curso,
apresentado para obtenção o grau de
Bacharel no curso de Fisioterapia da
Universidade do Extremo Sul Catarinense,
UNESC.
Orientador: Prof. MSc Ariete Inês Minetto.
3
CRICIÚMA, ABRIL DE 2010
4
SUMÁRIO
CAPITULO I – PROJETO DE PESQUISA................................................................5
CAPITULO II – ARTIGO CIENTIFICO ......................................................................23
CAPITULO III - NORMAS DA REVISTA ..................................................................33
ANEXOS ...................................................................................................................40
APÊNDICE ................................................................................................................52
5
CAPITULO I – PROJETO DE PESQUISA
6
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................7
1.2 PROBLEMA ........................................................................................................8
1.3 INTERROGANTES CIENTÍFICAS ......................................................................8
1.4 HIPÓTESES ........................................................................................................9
1.5 OBJETIVO GERAL .............................................................................................10
1.6 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...............................................................................10
1.7 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................10
2. referencial teórico ...............................................................................................12
2.1 O PACIENTE ACAMADO ...................................................................................13
2.2 PRINCIPAIS MOBILIZAÇÕES NO LEITO E SUA IMPORTÂNCIA AOS
PACIENTES ACAMADOS ........................................................................................14
2.3 REALIZAÇÃO DE MOBILIZAÇÕES E TRANSFERÊNCIAS NO LEITO ...........14
2.4 FATORES QUE INTERFEREM NO PROCESSO DE MOBILIZAÇÃO E
TRANSFERÊNCIA NO LEITO ..................................................................................15
2.5 DISTÚRBIOS RELACIONADOS ÀS MOBILIZAÇÕES E
TRANSFERÊNCIAS NO LEITO ...............................................................................15
3. MATERIAIS E MÉTODOS ....................................................................................17
3.1 CARACTERIZAÇÕES DA PESQUISA ...............................................................17
3.2 CARACTERIZAÇÕES DA AMOSTRA ...............................................................17
3.3 INSTRUMENTOS PARA COLETA .....................................................................18
3.4 PROCEDIMENTOS PARA COLETA DE DADOS ..............................................18
3.5 PROCEDIMENTOS PARA ANÁLISE DE DADOS .............................................19
4. CRONOGRAMA....................................................................................................20
5. ORÇAMENTO .......................................................................................................21
Referências ..............................................................................................................22
7
1. INTRODUÇÃO
A Fisioterapia em ambiente hospitalar tem um importante papel o qual é
desempenhado fundamentalmente em UTI’s, pronto socorro, maternidades, e
leitos hospitalares.
Segundo
Sakuma
(2008)
os
principais
objetivos
da
atuação
fisioterapêutica em um ambiente hospitalar são os de minimizar os efeitos da
imobilidade no leito e prevenir e/ou tratar as complicações respiratórias e
motoras.
De acordo com a autora, o tempo prolongado de internação,
posicionamento inadequado juntamente com falta de mobilização predispõe o
paciente a modificações morfológicas de músculos e tecidos conjuntivos. Em
alguns casos encontramos as alterações no alinhamento biomecânico, o
comprometimento de resistência cardiovascular,
contraturas articulares,
diminuição do trofismo e da força muscular, e aparecimento de úlceras de
pressão. A atuação fisioterapêutica sobre os efeitos deletérios da hipo ou
inatividade do paciente acamado no âmbito hospitalar contribui na redução da
taxa de mortalidade, taxa de infecção, tempo de permanência na UTI e no leito
hospitalar, e a diminuição no índice de complicações pós-operatórias.
Fernandes (2006) aponta o sistema osteomuscular como o mais
acometido pelo imobilismo, podendo ocorrer hipotrofia, atrofia muscular e
descondicionamento, contraturas, osteoporose e osteopenia, deterioração
articular, ossificação heterotópica, osteomielite e deformidades.
As
mobilizações e transferências no leito durante as práticas
hospitalares são frequentemente utilizadas pelos fisioterapeutas no intuito de
minimizar qualquer alteração proveniente do imobilismo.
O posicionamento do paciente no leito é uma intervenção que visa à
prevenção de processos degenerativos da pele, músculos, ossos, articulações
e promoção de conforto e segurança ao paciente acamado (KOZIER, 1991).
Os procedimentos que envolvem a mobilização e o transporte de
pacientes são considerados os mais difíceis e perigosos pelos profissionais que
atuam em hospitais e centros de saúde (ALEXANDRE, 2000).
Dentre os profissionais da saúde, a literatura aponta o Fisioterapeuta
como um destes que mais sofrem com as descargas de peso durante as suas
8
atividades de trabalho, isso devido postura inadequada ou condições as quais
submete durante o período de atendimento (PERES, 2002).
O estudo realizado por BORK (1996) com 128 Fisioterapeutas revela
que 80% destes profissionais demonstraram algum tipo de distúrbios músculoesquelético com prevalência em região lombar (45%), seguidos de punho e
mão (29,6%), região dorsal (28,7%) e região cervical (24,7%).
1.2 Problema
Os acadêmicos da 10ª fase do Curso de Fisioterapia da UNESC
encontram fatores que dificultam a realização das principais mobilizações no
leito em pacientes acamados internados no Hospital São José - Criciúma?
1.3 Interrogantes Científicas
a) Qual a relevância da mobilização no leito para a evolução do tratamento
fisioterapêutico?
b) Quais as principais mobilizações e transferências no leito utilizadas em
ambiente hospitalar?
c) Há aspectos que dificultam a mobilização no leito de pacientes
acamados durante a intervenção fisioterapêutica?
d) Quais as principais dificuldades descritas pelos acadêmicos da 10ª fase
do Curso de Fisioterapia durante a mobilização no leito promovida aos
pacientes internados no Hospital São José?
e) Os acadêmicos da 10ª fase do Curso de Fisioterapia estão sujeitos a
possíveis complicações geradas pelas posturas por eles adotadas
durante os atendimentos aos pacientes acamados internados no
Hospital São José?
9
1.4 Hipóteses
a) A realização de transferências é importante para o paciente acamado,
pois proporciona maior conforto, evita contraturas musculares, previne
as úlceras de pressão e mantém o funcionamento circulatório e vascular,
além do tônus muscular e estimulo dos reflexos posturais (ZANON,
2000).
b) De acordo com Alexandre (2000) as principais mobilizações e
transferências são: Sentar o paciente no leito; sentar o paciente na beira
da cama; movimentar o paciente em posição supina para a cabeceira da
cama; trazer o paciente para um dos lados da cama e colocar o paciente
em decúbito lateral, auxiliar o paciente a levantar da cadeira ou poltrona;
transferência do paciente acamado do leito para uma cadeira de rodas
ou poltrona e vice-versa; auxiliar na deambulação precoce.
c) Existem alguns fatores que podem dificultar a mobilização do paciente
no leito, dentre eles encontramos o ambiente onde será realizada a
mobilização (espaço físico, tipo de piso); as características do paciente
(idade, nível
de
consciência, peso, grau
de
colaboração); os
equipamentos (utilização de auxílio mecânico) e os profissionais
envolvidos no procedimento (número, treinamento, utilização de
vestimenta e sapatos adequados) (ALEXANDRE & ROCHA, 1997).
Segundo Bromley (1997) os pacientes mais difíceis de serem
mobilizados são aqueles que possuem o maior grau de dependência.
d) As principais dificuldades encontradas durante o posicionamento do
terapeuta ao realizar as transferências e mobilizações provavelmente
estão relacionadas com o tipo físico do paciente (altura e peso), a altura
das macas, a disposição de equipamentos de auxilio a transferência e a
disponibilidade de outros profissionais para realizar as transferências
mais difíceis (PERES, 2002).
10
e) Uma pesquisa realizada por Peres (2002) mostra que é grande o índice
de profissionais de Fisioterapia que sofreram distúrbios musculares
relacionados a postura adotada durante os atendimentos.
1.5 Objetivo Geral
Analisar os fatores relevantes encontradas pelos acadêmicos da 10°
fase do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense –
UNESC, durante as mobilizações no leito de pacientes acamados que se
encontravam internados no Hospital São José – Criciúma/SC.
1.6 Objetivos Específicos
a) Descrever a relevância da investigação das principais mobilizações
no leito em pacientes acamados a partir de conhecimentos teóricos
pertinentes;
b) Relatar as características das mobilizações no leito de pacientes
acamados do Hospital São José;
c) Investigar as dificuldades encontradas pelos acadêmicos da 10ª fase
em relação às mobilizações no leito de pacientes acamados;
d) Descrever as possíveis complicações sofridas pelos acadêmicos do
curso de fisioterapia durante as mobilizações enquanto a realização
desta pratica fisioterapêutica.
1.7 Justificativa
De acordo com a literatura os procedimentos que envolvem a
mobilização e o manuseio de pacientes acamados são considerados os mais
penosos e desgastantes para os profissionais em hospitais.
Peres (2002) mostra que é grande o índice de profissionais de
Fisioterapia que sofreram distúrbios musculares, sendo que a grande maioria
atribui estes distúrbios e a exacerbação dos seus sintomas a pratica clínica
diária.
11
É
imprescindível
que
os
Fisioterapeutas
realizem
mobilizações
adequadas aos pacientes no leito para a promoção de segurança e conforto
dos mesmos. Diante das queixas descritas na literatura sobre os distúrbios que
a execução destas atividades vem causando aos profissionais da área da
saúde, é necessário analisar a adoção das principais posturas assumidas por
estes profissionais durante a mobilização de pacientes no leito (ZANON, 2000).
Grande parte das agressões à coluna vertebral
sofrida pelos
Fisioterapeutas está relacionada às condições ergonômicas inadequadas de
mobiliários, posto de trabalho, equipamentos utilizados nas atividades
cotidianas e na grande maioria pela postura adotada durante a mobilização dos
pacientes (ALEXANDRE, 2000).
A partir destas e outras informações sobre mobilização e transferências
no leito que se pretende justificar a presente investigação, compreendendo-a
como motivação de estudo que irá auxiliar direta e indiretamente na busca pela
melhora na qualidade de vida dos profissionais da área de fisioterapia e como
conseqüência a toda comunidade que trabalha ou recebe os serviços de
saúde.
12
2. REFERENCIAL TEÓRICO
O Fisioterapeuta é um profissional que atua em diversas áreas
inclusive no leito hospitalar, sendo que mobiliza e manipula indivíduos com
as mais diferentes alterações no dia a dia. Este profissional atua na
prevenção
e
no
tratamento
de
complicações
músculo-esqueléticas,
cardiorrespiratórias e neurológicas. O tratamento inclui exercícios para o
restabelecimento das funções respiratórias e motoras com o uso de medidas
terapêuticas, visando otimizar o sucesso das terapêuticas. O atendimento é
realizado nas Unidades de Terapia Intensiva,
Clínica Médica e Pronto
Atendimento. O atendimento da Fisioterapia proporciona aos pacientes uma
recuperação mais rápida, reduzindo as complicações e o tempo de internação
o que torna fundamental sua participação na equipe profissional.
O fisioterapeuta até pouco tempo atrás apresentava pouco destaque
profissional na atenção primária à saúde. Os currículos dos cursos de
fisioterapia existentes no Brasil priorizavam as ações curativas, valorizando
pouco o modelo assistencial vigente, dificultando a inserção do fisioterapeuta
na saúde pública (RAGASSON et al., 2003). Esta redução do destaque da
fisioterapia nos serviços básicos de saúde refere-se à maioria das vezes pela
sua atuação, que excluía os serviços de prevenção e promoção da saúde
(VEIGA et al., 2004), evidenciando sua atuação profissional em hospitais,
clínicas e consultórios privados (SAMPAIO, 2002a).
O exercício profissional do fisioterapeuta, entendido de uma forma
integrada da equipe da saúde, se coloca como um elemento de controle do
processo saúde-doença física e mental, nas suas formas de ações
educacionais, preventivas e reabilitadoras. Em sua missão maior, solidária e
social, a profissão do Fisioterapeuta busca o alívio do sofrimento e a plenitude
da saúde das pessoas e da coletividade (CREFITO-4, 1997).
O Decreto Lei nº938 de 13 de Outubro de 1969, D.O.U. nº197 de
14/10/1969, no art.3º, diz que é atividade privativa do Fisioterapeuta executar
métodos e técnicas fisioterapêuticas com a finalidade de restaurar, desenvolver
e conservar a capacidade física do paciente. De acordo com o Código de Ética
Profissional de Fisioterapia aprovada pela Resolução COFFITO-10, de 03 de
13
julho de 1978, no capto.I, art.1º, das Responsabilidades fundamentais, o
Fisioterapeuta presta assistência ao homem, participando da promoção,
tratamento e recuperação de sua saúde. Com bases na Resolução do
COFFITO-8, que aprova as Normas para habilitação ao exercício da profissão
do Fisioterapeuta, de 14 de março de 1978, no capto.I, art.2º, parágrafo I,
constituem atos privativos ao Fisioterapeuta o planejamento, a programação, a
ordenação, a coordenação, a execução e a supervisão de métodos e técnicas
fisioterápicos que visem a saúde nos níveis de prevenção primária, secundária
e terciária (CREFITO-4, 2002).
Segundo Rebelatto (1998), para que os fisioterapeutas tenham uma
melhor qualidade de atuação, depende em grande parte, do que é ensinado na
formação destes profissionais, mas por outro lado depende também de quanto
os docentes e responsáveis por estes cursos são capazes de transformar o
conhecimento disponível em comportamentos profissionais e das próprias
características de qualidade e quantidade do conhecimento disponível.
2.1 O Paciente Acamado
A transformação do indivíduo em paciente inclui a vivência de uma
série de separações marcadas, freqüentemente, por experiências de
fragmentação e perda de autonomia sobre o próprio corpo. Internado, o
paciente sofre uma ruptura com seu cotidiano, desencadeadora de “falta de
existência”, como se ele ficasse subitamente em defasagem com o mundo:
separa-se da família, da sua casa, dos seus afazeres e inicia uma constante
onde deixa de ter direitos sobre o próprio corpo e se vê separado, de modo
abrupto, da vida que, dia a dia, construía e reconstruía sua identidade
(Sant’Anna, 2000).
Quando encontra-se deitado na cama hospitalar por vários dias, a
situação que o paciente experimenta é, como observa Sant’Anna (2000), a
da fragmentação do tempo, do corpo e das atividades.
14
2.2 Principais mobilizações no leito e sua Importância aos pacientes
acamados
De acordo com Alexandre (2000) as principais transferências são:
Sentar o paciente no leito; sentar o paciente na beira da cama; movimentar o
paciente em posição supina para a cabeceira da cama; trazer o paciente para
um dos lados da cama e colocar o paciente em decúbito lateral, auxiliar o
paciente a levantar de cadeira ou poltrona; transferência do paciente acamado
do leito para uma cadeira de rodas ou poltrona e vice-versa; auxiliar na
deambulação.
A realização de transferências ajuda a evitar os desconfortos musculares
e pressão desproporcional que resultam em ulceras de pressão, danos a
nervos superficiais, vasos sangüíneos e contraturas musculares, mantêm ainda
o tônus muscular e estimulam reflexos posturais (ZANON, 200).
2.3 Realização de mobilizações e transferências no leito
A movimentação de pacientes no leito é um procedimento que requer
grande esforço físico e utilização adequada da mecânica corporal pelos
profissionais da área da saúde (OGUISSO; SCHIMIDT, 1984).
Alexandre e Rogante (2000) ressaltam que, ao iniciar o processo de
mobilização e transferência de pacientes, um dos primeiros pontos a ser
observado é a presença de soros, sondas e outros equipamentos conectados
ao paciente, uma vez que estes são apontados como prejudiciais para a
execução do procedimento.
Os autores descrevem como deve ser realizada a mobilização adequada
de um paciente acamado: Inicialmente, deve-se fazer uma avaliação das
condições físicas do paciente e de sua capacidade de colaboração; observar a
presença de soros, sondas e outros equipamentos; é importante explicar ao
paciente sobre o procedimento a ser realizado, orientá-lo a cooperar se
possível, informá-lo para onde e por qual o motivo esta sendo mobilizado; outro
ponto muito importante é que a movimentação e o transporte de indivíduos
obesos precisam ser minuciosamente avaliados e planejados, usando sempre
que possível auxílio mecânico.
15
2.4 Fatores que interferem no processo de mobilização e transferência no
leito
Pacientes com sondas, soros, e outros equipamentos, exigem que a
equipe
realize
um
rigoroso
planejamento
antes
da
realização
dos
procedimentos (ALEXANDRE e RADOVANOVIC, 2002)
Segundo Zanon e Marziale (2000), o espaço físico inadequado, o
excesso de carga física e a falta de pessoal para realização desses
procedimentos são citados como fatores que dificultam o trabalho. Com relação
ao peso do paciente, é importante avaliar e planejar de forma minuciosa o
processo de movimentação e transporte, principalmente no caso de pacientes
obesos. O paciente totalmente dependente pode ser considerado um agente
causador de riscos em relação às lesões musculoesqueléticas dos profissionais
da área d saúde.
Em uma pesquisa realizada por Zanon (2000) os profissionais da área
da saúde, apontaram a inadequação de espaço (58,82%), elevada carga física
(52,94%) e falta de pessoal (47,06%) como as principais dificuldades
encontradas na execução da mobilização de paciente no leito.
2.5 Distúrbios relacionados às mobilizações e transferências no leito
As técnicas que envolvem a movimentação e o manuseio de pacientes
são consideradas as mais penosas para os fisioterapeutas e acadêmicos de
fisioterapia que desenvolvem atividades e estágios supervisionados, e
envolvem um rigoroso planejamento para torná-las menos prejudiciais. Este
planejamento deve abordar a avaliação das condições do paciente e o preparo
do ambiente e equipamento.
Em um estudo realizado por Peres (2002) pode-se observar que é
grande o índice de fisioterapeutas que sofreram distúrbios musculares, sendo
que a grande maioria atribui estes distúrbios e a exacerbação dos seus
sintomas pela pratica clínica.
Os fatores pessoais no trabalho também influenciam na postura adotada
pelo fisioterapeuta como, trabalhar próximo ou no limite físico já com sinais de
fadiga, dar continuidade às atividades mesmo com dor na musculatura postural
16
e treinamento inadequado sobre a prevenção dos distúrbios posturais
(PERES2002).
17
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Caracterizações da Pesquisa
Baseado na caracterização da pesquisa, segundo Carminati (2001), em
relação à natureza desse estudo trata-se de aplicado, em relação ao problema
é do tipo quantitativa e qualitativa, do tipo observacional, quanto aos objetivos
trata-se descritivo e exploratório e por fim em relação aos procedimentos
técnicos da pesquisa é do tipo bibliográfico e de levantamento.
3.2 Caracterizações da Amostra
Inicialmente participarão da pesquisa 09 acadêmicos matriculados na
10° fase do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul de Santa
Catarina - UNESC, que realizaram ou estão realizando o estágio obrigatório
supervisionado da Prática Fisioterapêutica VI, realizado no Hospital São José,
no município de Criciúma.
Segundo o cálculo de COSTILL (BARBETTA, 2007), onde n: N x n0 ; N:
9, n0: 400 (E0 : 5 %); n: 9 x 400 ; n: 3600 ; n: 8.8
9 + 400
N + n0
409
Sendo que a amostra mínima é constituída de nove indivíduos.
Como critérios de inclusão, estão: indivíduos que estiverem matriculados
na 10° fase do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul de Santa
Catarina - UNESC, que realizaram ou estão realizando o estágio obrigatório
supervisionado da Prática Fisioterapêutica VI, efetuado no Hospital São José,
no município de Criciúma e que assinarem o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido e estiverem dentro das normas propostas pelo curso.
Como critérios de exclusão, estão: indivíduos que não estiverem
matriculados na 10° fase do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo
Sul de Santa Catarina - UNESC, que não assinarem o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido e não preencherem corretamente o
questionário aplicado.
18
Todos os participantes desta pesquisa terão seus dados mantidos em
sigilo segundo a Resolução nº 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, sendo
os dados colhidos utilizados para a produção da pesquisa e incremento
científico sem identificação dos indivíduos.
3.3 Instrumentos para Coleta
Como instrumento para coleta dos dados será utilizado um questionário
(ANEXO 1), apreciado por três professores do Curso de Fisioterapia da
UNESC, mediante ao preenchimento de um termo de apreciação (ANEXO 2).
O mesmo contém questões relacionadas às dificuldades encontradas durante
as mobilizações dos pacientes no leito hospitalar.
3.4 Procedimentos para Coleta de Dados
O presente estudo será realizado na Clínica de Fisioterapia da UNESC,
na sala de avaliação Cinesiológica-Funcional. Será solicitado o preenchimento
de um Termo de Autorização da Clínica de Fisioterapia da UNESC para
realização da Pesquisa (ANEXO 3).
Os indivíduos do estudo serão contatados inicialmente por telefone e email, convidados a participarem de uma reunião que acontecerá na Clínica de
Fisioterapia da UNESC, para o esclarecimento da pesquisa e para assinatura
do Termo de Consentimento Livre, Esclarecido e Informado. O documento será
impresso em duas vias, uma ficará de posse do acadêmico e outra da
pesquisadora (ANEXO 4). Após assinatura do Termo de Consentimento Livre,
Esclarecido e Informado, serão esclarecidas todas as dúvidas relacionadas ao
questionário para que o mesmo possa ser preenchido. Após o preenchimento
do instrumento de pesquisa, será realizada a analise dos dados.
19
3.5 Procedimentos para Análise de Dados
Os dados obtidos nos questionários serão devidamente tabulados,
analisados e avaliados pelo programa de estatística SpSS 17.0 para Windows
utilizando análise descritiva de freqüências, após os dados serão transferidos
ao programa Microsoft Excel para construção de gráfico e tabelas e em
seguida confrontados com a literatura científica.
20
4. Cronograma
ATIVIDADES E ETAPAS DO
PROJETO
Meses para realização das etapas
(2010)
MARÇO. ABRIL. MAIO. JUNHO.
Encaminhar o projeto para o
Comitê de Ética;
X
Selecionar a população;
X
Coleta de dados;
X
Análise dos dados;
X
Discussão dos dados;
X
X
Confecção de artigo;
X
Envio para Publicação.
X
21
5. Orçamento
DISCRIMINAÇÃO
MATERIAS
DE
CUNSUMO
Quantidade
Valor Unitário
Valor Total R$
R$
Material de
expediente
(Folhas, Tinta
de Impressora)
1000
0,1
100
Material
didáticopedagógico
(Artigos)
3
20
60
Total R$
160
Obs. A pesquisadora arcará com todos os custos do projeto, estando os
pesquisadores isentos de quais quer ônus e de possíveis lucros.
22
REFERÊNCIAS
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enfermagem. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v.32,
n.1, p.84-90, 1998.
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pacientes: aspectos ergonômicos e posturais. Revista da Escola de
Enfermagem da USP, São Paulo, v.34, n.2, p.165-73, 2000.
ALEXANDRE, N.M.C. Aspectos ergonômicos e posturais e o trabalho da
área da saúde. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, Londrina, v. 28, n. 2,
p. 109-118, jul./dez. 2007.
BROMLEY, Ida. Paraplegia e Tetraplegia: Um guia teórico-prático para
Fisioterapeutas, cuidadores e familiares. 4 ed. Rio de Janeiro: Revinter,
1997. 228 p. ISBN 85-7309-132-0.
CÉLIA, R. C. R. S.; ALEXANDRE, N. M. C. Aspectos ergonômicos e
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2003, vol.11, n.5, pp. 608-613. ISSN 0104-1169.
MALAGRIS, Lúcia Emmanoel Novaes; FIORITO, Aurineide Canuto Cabraíba.
Avaliação do nível de stress de técnicos da área de saúde. Estud. psicol.
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MARINHO, Marcelo H.T et al. Atividades funcionais após alta ambulatorial
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trabalhadores de enfermagem na movimentação de pacientes acamados.
Rev.Esc.Enf.USP, v. 34, n. 1, p. 26-36, mar. 2000.
24
CAPITULO II – ARTIGO CIENTÍFICO
25
A MOBILIZAÇÃO DE PACIENTES ACAMADOS NO LEITO DO HOSPITAL
SÃO JOSÉ NO MUNICIPIO DE CRICIÚMA-SC POR ACADEMICOS DO
CURSO DE FISIOTERAPIA DA UNESC
THE MOBILIZATION OF BEDRIDDEN PATIENTS IN A HOSPITAL SÃO JOSÉ
BED THE CITY OF CRICIÚMA-SC FOR ACADEMIC COURSE OF PHYSICAL
THERAPY OF UNESC
Nara Antunes de Souza*, Aríete Inês Minetto**
* Acadêmica do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense –
UNESC. E-mail: [email protected] Telefone: (48) 34387467
** Professora Msc. do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul
Catarinense – UNESC. E-mail: arí[email protected] Telefone: (48) 99144485
Data do envio:
RESUMO:
Este estudo tem como objetivo analisar os fatores relevantes encontradas pelos
acadêmicos da 10° fase do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul
Catarinense – UNESC, durante as mobilizações no leito de pacientes acamados que se
encontravam internados no Hospital São José – Criciúma/SC. Como materiais e
métodos, foi utilizado como instrumento de pesquisa, um questionário validado por três
professores do Curso de Fisioterapia da UNESC, contendo questões relacionadas às
dificuldades encontradas durante as mobilizações dos pacientes no leito hospitalar,
sendo aplicado aos acadêmicos da 10ª fase no 2º semestre de 2009 a 2010. Como
resultados obtidos durante o estudo foram observados as técnicas utilizadas pelos
acadêmicos, a importância das orientações recebidas pelos acadêmicos dos seus
professores durante a prática e as dificuldades relacionadas ao setor de atuação bem
como os fatores que influenciaram durante a prática de mobilização. Concluímos que o
estudo foi de grande valia principalmente em meio acadêmico e científico, para que se
possam observar as principais dificuldades das mobilizações no leito hospitalar
encontradas pelos alunos da Prática Fisioterapêutica VI.
Palavras chave: Mobilização, transferência, imobilidade no leito, Fisioterapia.
ABSTRACT
This study aims to analyze the relevant factors encountered by scholars of the 10th stage
of the Physiotherapy Course at the University of Southern Santa Catarina - UNESC
during the mobilizations in the bed of bedridden patients who were hospitalized at
Hospital São José - Criciúma / SC. As materials and methods, was used as a research
instrument, a questionnaire validated by three professors in the School of Physical
Therapy of UNESC, containing questions related to difficulties encountered during the
mobilizations of patients in the hospital bed, being applied to scholars of the 10th stage
in 2nd half 2009-2010. As results were observed during the study techniques used by
academics, the importance of guidance received by students of their teachers during
practice and the difficulties related to the sector of activity and factors that influenced
26
during the practice of mobilization. We conclude that the study was valuable mainly in
academic and scientific, so they can watch demonstrations the main difficulties
encountered in hospital bed bay the students of Physical Therapy Practice VI.
Key-Words: Mobilization, transfer, immobility in bed, Physiotherapy.
Introdução:
A Fisioterapia em ambiente hospitalar tem um importante papel o qual é
desempenhado fundamentalmente em UTI’s, pronto socorro e leitos hospitalares.
Os principais objetivos da atuação fisioterapêutica em um ambiente
hospitalar são os de minimizar os efeitos da imobilidade no leito e prevenir e/ou tratar
as complicações respiratórias e motoras1. O posicionamento do paciente no leito é uma
intervenção que visa à prevenção de processos degenerativos da pele, músculos, ossos,
articulações e promoção de conforto e segurança ao paciente acamado 2.
Os procedimentos que envolvem a mobilização e o transporte de pacientes
são considerados os mais difíceis e delicados realizados pelos profissionais que atuam
em hospitais e centros de saúde 3,4. Este processo requer grande esforço físico e
utilização adequada da mecânica corporal pelos profissionais que a realizam 5.
A literatura aponta o Fisioterapeuta, como um dos profissionais da saúde
dentre outros que mais sofrem com as descargas de peso durante as suas atividades de
trabalho, relacionada a posturas adotadas as quais submetem-se durante o período de
atendimento 6.
Dentre os inúmeros fatores que interferem no processo de mobilização e
transferência de pacientes no leito destacam-se o ambiente onde será realizada a
mobilização (espaço físico, tipo de piso), as características do paciente (idade, nível de
consciência, peso, grau de colaboração), a presença de equipamentos inadequados (ou
sem manutenção), a falta de materiais de apoio e os profissionais envolvidos no
procedimento (número, treinamento, utilização de vestimenta e sapatos adequados) 7,8.
O presente estudo visou analisar os fatores relevantes encontrados durante as
mobilizações e transferências de pacientes acamados os quais foram atendidos por
acadêmicos da 10° fase do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul
Catarinense – UNESC, que se encontravam internados no Hospital São José –
Criciúma/SC.
Materiais e métodos:
O presente estudo é de característica experimental, de caráter de
levantamento de dados primários, sendo utilizada a análise primária 9.
Em relação ao problema é do tipo quali-quantitativo, quanto aos objetivos é
do tipo observacional e exploratório. Os procedimentos são de caráter de levantamento
de dados 10.
Esse estudo é censitário, no qual fizeram parte 09 indivíduos que se
encontravam em estágio obrigatório no Hospital São José em Criciúma SC, como
prática Fisioterapêutica VI da grade curricular do Curso de Fisioterapia da UNESC. A
pesquisa contou com a participação de 100% da amostra.
Como critérios de inclusão, contamos com indivíduos que estiverem
matriculados na 10° fase do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul de
Santa Catarina - UNESC, que realizaram o estágio obrigatório supervisionado da
Prática Fisioterapêutica VI, efetuado no Hospital São José, no município de Criciúma os
27
quais assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e estavam dentro das
normas propostas pelo Curso.
Como critérios de exclusão, não participaram da amostra os indivíduos que
não estavam matriculados na 10° fase do Curso de Fisioterapia da Universidade do
Extremo Sul de Santa Catarina – UNESC.
O projeto foi submetido ao Comitê de Ética da Universidade do extremo Sul
Catarinense - UNESC, o qual teve sua aprovação com o parecer 30/2010. Após foi
realizado contato com as participantes sendo assinado o Termo de Consentimento Livre
e Esclarecido (TCLE).
Como instrumento para coleta dos dados foi utilizado um questionário,
devidamente validado, contendo questões relacionadas às dificuldades encontradas
durante as mobilizações dos pacientes em leito hospitalar.
Os participantes da amostra foram constatados por telefone e convidados a
participar da pesquisa. A mesma foi realizada na clínica de Fisioterapia da UNESC em
um único encontro realizado no dia 14 de maio de 2010. Durante a aplicação do
questionário os participantes tiveram suas duvidas quanto às questões esclarecidas pela
pesquisadora.
Os dados coletados dos questionários foram devidamente tabulados,
analisados e avaliados, sendo seus resultados confrontados com a literatura.
Análise e discussão dos dados
Os dados obtidos nos questionários foram devidamente tabulados,
analisados e avaliados pelo programa de estatística SpSS 17.0 para Windows utilizando
análise descritiva de freqüências, após os dados foram transferidos ao programa
Microsoft Excel para construção de gráfico e tabelas e após serem confrontados com a
literatura científica.
A amostra do presente estudo foi composta por nove (09) acadêmicos do
Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC
unicamente do sexo Feminino, com média de idade de 22,89 anos (DP±2,80). A idade
mínima foi de vinte e um (21) anos e máxima de trinta (30) anos.
Quanto à atuação profissional todas as participantes da amostra realizam até
cinco (05) atendimentos por dia.
Referente aos setores de atuação da Fisioterapia no Hospital São José pelas
acadêmicas do Curso de Fisioterapia da UNESC (Tabela I), pode-se observar que os
setores mais atuantes foram: a UTI Geral representando 100% da atuação da amostra,
Clínica Média Feminina e Clínica Cirúrgica com 88,89% de atuação em cada setor. Os
setores de menor atuação pelas acadêmicas foram: Clínica Médica Masculina, Pediatria,
UTI Cardiológica, Clínica Médica São Francisco e Pronto Socorro com 55,6% em cada
setor e Unidade Oncológica com 22,22% de atuação.
Tabela I - Setores de Atuação
Setores de Atuação
CMM
CMF
Pd
UO
CC
UTI-C
UTI-G
CSF
PS
Atuou (%)
55,6
88,89
55,6
22,22
88,89
55,6
100
55,6
55,6
Não Atuou (%)
44,4
11,11
44,4
77,78
11,11
44,4
44,4
44,4
28
O Fisioterapeuta é um profissional que atua em diversas áreas inclusive
no leito hospitalar, sendo que mobiliza e manipula indivíduos com as mais diferentes
alterações no dia a dia. O atendimento é realizado nas Unidades de Terapia Intensiva,
Clínica Médica e Pronto Atendimento 18.
Em relação à freqüência com que as acadêmicas realizam a mobilização e a
transferência dos pacientes acamados nos postos de trabalho nos quais desempenham o
seu estágio obrigatório, 100% da amostra declara utilizar este recurso freqüentemente.
Quanto às mobilizações e transferências dos pacientes acamados, 100% da
amostra declaram que estas técnicas facilitam nos atendimentos no qual realizam
durante as práticas.
Quando questionadas ao recebimento de orientações dos seus professores
supervisores para realizar as mobilizações e transferências dos pacientes acamados,
22,22% declaram ter recebido orientações e 77,78% que não recebeu (Figura 1).
Figura 1 – Orientações para Realizar Mobilizações e Transferências
90
77,78
80
70
60
50
Recebeu
40
Não Recebeu
30
22,22
20
10
0
Orientações para Mobilizações e Transferências
Com relação às dificuldades encontradas durante a realização de
mobilizações e transferências dos pacientes acamados, 88,89% declaram apresentar
dificuldades e apenas 11,11% declaram não apresentar dificuldades na realização destas
técnicas.
Das 89,9% da amostra que responderam apresentar dificuldades na
realização das mobilizações e transferências, assinalaram as questões relacionadas às
suas dificuldades encontradas que foram expressos na figura 2: 77,78% apresentaram
dificuldades quanto às características clínicas dos pacientes e 22,22% não apresentaram;
22,22% apresentaram dificuldades quanto às características da Interdisciplinaridade
profissional insuficiente para a prática e 77,78% não apresentaram; 22,22% declaram
déficit de material e/ou equipamento para auxiliar e 77,78% não declaram; 66,67%
assinalaram quanto ao espaço físico e ambiente (disposição de mobiliário) e 33,33% não
assinalaram; 66,67% apresentaram dificuldades em relação aos equipamentos de
monitoria e permanência dos pacientes (ventiladores mecânicos, monitores cardíacos,
sondas entre outros utensílios dispostos para atendimento aos pacientes) e 33,33%
declaram não apresentar dificuldades.
29
Figura 2 – Dificuldades Encontradas
77,78
77,78
77,78
66,67
66,67
33,33
33,33
Sim
Não
Equipamentos de
Monitoria
Espaço Físico
22,22
Déficit Material
22,22
Interdisciplinaridade
22,22
Características
Pacientes
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Quando questionadas em relação à dificuldade da realização de
mobilizações e transferências de pacientes acamados que esteja relacionado ao setor no
qual foi realizada a prática de estágio, 88,89% responderam apresentar dificuldades e
11,11% responderam não apresentar. Das 88,89% que responderam “sim” afirmaram
que os setores que encontrou maior grau de dificuldade para a realização de
mobilizações e transferências de pacientes acamados foram: 42,86% Clínica Médica
Masculina, 28,57% UTI Geral, 14,29% Clínica Cirúrgica, UTI Cardiológica 7,14% e
Clínica Médica São Francisco 7,14% (Figura 3).
Figura 3 – Setores que apresentaram maiores dificuldades para a
realização de Mobilizações e Transferências
50
45
42,86
40
35
30
CMM
28,57
UTI-G
25
20
15
10
CC
UTI-C
14,29
CSF
7,14
7,14
5
0
Setores com Maior Dificuldade para Realização de Mobilizações e Transferências
Em relação ao domínio das técnicas de mobilizações e transferências de
pacientes acamados, 66,67 responderam ter domínio de pelo menos uma técnica e
33,33% responderam que não possuem qualquer domínio. Dos 66,67% que
responderam que “sim”, destas todas afirmam realizar as técnicas durante as
mobilizações dos pacientes acamados.
Quanto às técnicas de mobilizações e transferências utilizadas durante o
atendimento hospitalar dos pacientes acamados, têm-se como respostas os utilizados
com maior freqüência: 17,65% responderam sentar o paciente no leito, 17,65% sentar o
30
paciente na beira da cama, 15,68% trazer o paciente para um dos lados da cama e
colocá-los em decúbito lateral (Figura 4).
4 – Técnicas de Mobilizações e transferências mais utilizadas
20
18
16
14
12
17,65 17,65
15,68
Sentar no Leito
13,73 13,73
Sentar na Beira da Cama
11,76
9,8
10
Colocar em Decúbito Lateral
Auxiliar na Deambulação
8
Auxiliar levantar cadeira/poltrona
6
Movimentar o paciente em supino
4
Transferências cadeira/poltrona
2
0
Técnicas e Mobilizações Utilizadas
Discussão
O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar os fatores
relevantes encontrados durante os procedimentos de mobilização e transferência de
pacientes acamados.
Com referência ao gráfico 1, a literatura relata que a orientação, formação e
o treinamento para o manuseio de pacientes, devem constar como recursos utilizados
para se obter uma postura de trabalho adequada pelos trabalhadores da saúde, no caso
em questão os fisioterapeutas 11,12,13,14,15,16. Esses procedimentos devem ser aprendidos e
praticados de uma forma planejada e sistemática. Sugere-se que a administração de
cursos e treinamentos sobre movimentação e transporte de pacientes poderia ser uma
das estratégias para minimizar a falta de conhecimento em relação a este conceito e a
incidência de problemas posturais entre estes profissionais17.
O resultado do estudo demonstra que os acadêmicos do Curso de
Fisioterapia não possuem conhecimento suficiente em relação à transferência e
mobilização no leito. Segundo a literatura estudada o conhecimento dessas técnicas se
faz necessário para o tratamento eficaz e melhor desempenho na postura do profissional
durante as sessões de
A literatura ressalta que a inadequação do espaço físico, a elevada carga
física dispensada e a falta de técnicas apropriadas e de pessoal capacitado para
realização desses procedimentos, são as mais citadas como os fatores que dificultam o
trabalho de mobilização e transferência de pacientes acamados. Com relação às
características físicas e o grau de dependência dos pacientes a literatura descreve que as
deficiências apresentadas pela autora descritas pela amostra durante a aplicação do
estudo, refletem a idéia do autor de que as principais dificuldades são formadas pelo
conjunto de fatores relacionados acima 7, 11.
De acordo com os dados coletados os fatores que mais influenciaram na
mobilização dos pacientes acamados durante a pratica acadêmica foram às
características físicas do paciente associadas à do terapeuta, a inadequação do espaço
físico e os equipamentos de monitoria dos usuários (sondas, ventiladores mecânicos).
31
Estudos realizados apontam a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) como o
setor com maior grau de dificuldade no processo de mobilização e transferências de
pacientes, oferecendo alto risco ergonômico para a equipe da saúde durante os
procedimentos de movimentação e transporte. Esse fato pode ser explicado,
principalmente, devido ao grande número de pacientes inconscientes e com alto grau de
dependência e a presença de equipamentos de monitoria (cateteres, sondas monitores
cardíacos, entre outros) 7.
Este estudo não se apresenta de acordo com a literatura estudada, a qual
relata que a maior dificuldade de transferência é a UTI. O fato da Clínica Médica
Masculina ter sido citada sendo a que mais apresenta dificuldades deve-se ao pequeno
espaço físico, o que não pode ser usado como referência para outros estudos em
estruturas diferenciadas, tratando-se de uma particularidade estrutural. No estudo em
questão o quarto é pequeno e encontramos em media, de 3 a 4 leitos por espaço.
Dentre as principais transferências utilizadas pelos profissionais da área, a
literatura aponta várias as técnicas como sentar o paciente no leito; sentar o paciente na
beira da cama; movimentar o paciente em posição supina para a cabeceira da cama;
trazer o paciente para um dos lados da cama e colocar o paciente em decúbito lateral,
auxiliar o paciente a levantar de cadeira ou poltrona; transferência do paciente acamado
do leito para uma cadeira de rodas ou poltrona e vice-versa; auxiliar na deambulação 3.
Dentre as técnicas apresentadas pelos autores não daremos prioridade e ênfase a uma
única técnica de mobilização, sendo que a literatura aponta todas as pesquisadas como
importantes para a manutenção da saúde do paciente. Apesar de que na pesquisa houve
diferença significativa tendo em vista o maior destaque para as técnicas de sentar o
paciente no leito, sentar o paciente na cama e posiciona-lo para o decúbito lateral.
Conclusão:
O presente estudo demonstrou que as técnicas de mobilizações em leito
hospitalar realizadas pelos acadêmicos da Prática Fisioterapêutica VI apresentam fatores
que dificultam sua realização.
De acordo com os dados obtidos no estudo e coletados na literatura, é
necessário que se faça um trabalho de orientação e treinamento dos profissionais da
saúde bem como dos acadêmicos que realizam praticas hospitalares, isso para que se
possam realizar as técnicas com eficiência e promover o bem estar tanto do paciente
quanto do terapeuta. Os acadêmicos devem não só receber aulas, como também
despertar o interesse pela procura de orientações e materiais que facilitem a prática
destas técnicas.
As trocas de decúbito têm fundamental importância para a saúde e o bem
estar dos pacientes. Dentre elas sentar o paciente no leito, sentar o paciente na cama e
posiciona-lo para o decúbito lateral foram as mais citadas pelos acadêmicos.
A realização deste procedimento conta com vários fatores que podem
interferir de forma positiva ou negativa, estando estas relacionadas com o setor de
atuação e outros fatores que podem interferir como espaço físico do ambiente,
características dos pacientes, equipamentos de monitoria (sondas, cateter, ventiladores).
A conclusão obtida com este estudo foi de que ele se mostrou de grande
valia principalmente em meio acadêmico e científico, para que se possam observar as
principais dificuldades das mobilizações no leito hospitalar encontradas pelos alunos da
Prática Fisioterapêutica VI.
32
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município de Divinópolis-MG: a demanda por cuidados fisioterapêutico.
Franca, 2006.
34
Capitulo III – Normas da Revista
35
Revista Fisioterapia Brasil
Revista Indexada na LILACS - Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciências da
Saúde, CINAHL, LATINDEX
Abreviação para citação: Fisioter Bras
A revista Fisioterapia Brasil é uma publicação com periodicidade bimestral e está
aberta para a publicação e divulgação de artigos científicos das várias áreas relacionadas
à Fisioterapia.
Os artigos publicados em Fisioterapia Brasil poderão também ser publicados na versão
eletrônica da revista (Internet) assim como em outros meios eletrônicos (CD-ROM) ou
outros que surjam no futuro. Ao autorizar a publicação de seus artigos na revista, os
autores concordam com estas condições.
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de Diretores de Revistas Médicas, com as especificações que são detalhadas a seguir.
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Committee of Medical Journal Editors (ICMJE), www.icmje.org, na versão atualizada
de outubro de 2007.
Submissões devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo (
[email protected] ). A publicação dos artigos é uma decisão dos editores.
Todas as contribuições que suscitarem interesse editorial serão submetidas à revisão por
pares anônimos.
Segundo o Conselho Nacional de Saúde, resolução 196/96, para estudos em seres
humanos, é obrigatório o envio da carta de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa,
independente do desenho de estudo adotado (observacionais, experimentais ou relatos
de caso). Deve-se incluir o número do Parecer da aprovação da mesma pela Comissão
de Ética em Pesquisa do Hospital ou Universidade, a qual seja devidamente registrada
no Conselho Nacional de Saúde.
36
1. Editorial
O Editorial que abre cada número da Fisioterapia Brasil comenta acontecimentos
recentes, inovações tecnológicas, ou destaca artigos importantes publicados na própria
revista. É realizada a pedido dos Editores, que podem publicar uma ou várias Opiniões
de especialistas sobre temas de atualidade.
2. Artigos originais
São trabalhos resultantes de pesquisa científica apresentando dados originais com
relação a aspectos experimentais ou observacionais, em estudos com animais ou
humanos.
Formato: O texto dos Artigos originais é dividido em Resumo (inglês e português),
Introdução, Material e métodos, Resultados, Discussão, Conclusão, Agradecimentos
(optativo) e Referências.
Texto: A totalidade do texto, incluindo as referências e as legendas das figuras, não
deve ultrapassar 30.000 caracteres (espaços incluídos), e não deve ser superior a 12
páginas A4, em espaço simples, fonte Times New Roman tamanho 12, com todas as
formatações de texto, tais como negrito, itálico, sobre-escrito, etc.
Tabelas: Recomenda-se usar no máximo seis tabelas, no formato Excel ou Word.
Figuras: Máximo de 8 figuras, em formato .tif ou .gif, com resolução de 300 dpi.
Literatura citada: Máximo de 50 referências.
3. Revisão
São trabalhos que expõem criticamente o estado atual do conhecimento em alguma das
áreas relacionadas à Fisioterapia. Revisões consistem necessariamente em análise,
síntese, e avaliação de artigos originais já publicados em revistas científicas. Será dada
preferência a revisões sistemáticas e, quando não realizadas, deve-se justificar o motivo
pela escolha da metodologia empregada.
Formato: Embora tenham cunho histórico, Revisões não expõem necessariamente toda a
história do seu tema, exceto quando a própria história da área for o objeto do artigo. O
artigo deve conter resumo, introdução, metodologia, resultados (que podem ser
subdivididos em tópicos), discussão, conclusão e referências.
Texto: A totalidade do texto, incluindo a literatura citada e as legendas das figuras, não
deve ultrapassar 30.000 caracteres, incluindo espaços.
Figuras e Tabelas: mesmas limitações dos Artigos originais.
Literatura citada: Máximo de 50 referências.
37
4. Relato de caso
São artigos que apresentam dados descritivos de um ou mais casos clínicos ou
terapêuticos com características semelhantes. Só serão aceitos relatos de casos não
usuais, ou seja, doenças raras ou evoluções não esperadas.
Formato: O texto deve ser subdividido em Introdução, Apresentação do caso,
Discussão, Conclusões e Referências.
Texto: A totalidade do texto, incluindo a literatura citada e as legendas das figuras, não
deve ultrapassar 10.000 caracteres, incluindo espaços.
Figuras e Tabelas: máximo de duas tabelas e duas figuras.
Literatura citada: Máximo de 20 referências.
5. Opinião
Esta seção publica artigos curtos, que expressam a opinião pessoal dos autores: avanços
recentes, política de saúde, novas idéias científicas e hipóteses, críticas à interpretação
de estudos originais e propostas de interpretações alternativas, por exemplo. A
publicação está condicionada a avaliação dos editores quanto à pertinência do tema
abordado.
Formato: O texto de artigos de Opinião tem formato livre, e não traz um resumo
destacado.
Texto: Não deve ultrapassar 5.000 caracteres, incluindo espaços.
Figuras e Tabelas: Máximo de uma tabela ou figura.
Literatura citada: Máximo de 20 referências.
6. Cartas
Esta seção publica correspondência recebida, necessariamente relacionada aos artigos
publicados na Fisioterapia Brasil ou à linha editorial da revista. Demais contribuições
devem ser endereçadas à seção Opinião. Os autores de artigos eventualmente citados em
Cartas serão informados e terão direito de resposta, que será publicada
simultaneamente. Cartas devem ser breves e, se forem publicadas, poderão ser editadas
para atender a limites de espaço. A publicação está condicionada a avaliação dos
editores quanto à pertinência do tema abordado.
38
Preparação do original




Os artigos enviados deverão estar digitados em processador de texto (Word), em
página A4, formatados da seguinte maneira: fonte Times New Roman tamanho
12, com todas as formatações de texto, tais como negrito, itálico, sobrescrito,
etc.
Tabelas devem ser numeradas com algarismos romanos, e Figuras com
algarismos arábicos.
Legendas para Tabelas e Figuras devem constar à parte, isoladas das ilustrações
e do corpo do texto.
As imagens devem estar em preto e branco ou tons de cinza, e com resolução de
qualidade gráfica (300 dpi). Fotos e desenhos devem estar digitalizados e nos
formatos .tif ou .gif. Imagens coloridas serão aceitas excepcionalmente, quando
forem indispensáveis à compreensão dos resultados (histologia, neuroimagem,
etc).
Página de apresentação
A primeira página do artigo traz as seguintes informações:
- Título do trabalho em português e inglês;
- Nome completo dos autores e titulação principal;
- Local de trabalho dos autores;
- Autor correspondente, com o respectivo endereço, telefone e E-mail;
Resumo e palavras-chave
A segunda página de todas as contribuições, exceto Opiniões, deverá conter resumos do
trabalho em português e em inglês e cada versão não pode ultrapassar 200 palavras.
Deve conter introdução, objetivo, metodologia, resultados e conclusão.
Abaixo do resumo, os autores deverão indicar 3 a 5 palavras-chave em português e em
inglês para indexação do artigo. Recomenda-se empregar termos utilizados na lista dos
DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) da Biblioteca Virtual da Saúde, que se
encontra em http://decs.bvs.br.
Agradecimentos
Agradecimentos a colaboradores, agências de fomento e técnicos devem ser inseridos
no final do artigo, antes das Referências, em uma seção à parte.
Referências
As referências bibliográficas devem seguir o estilo Vancouver. As referências
bibliográficas devem ser numeradas com algarismos arábicos, mencionadas no texto
pelo número entre colchetes [ ], e relacionadas nas Referências na ordem em que
aparecem no texto, seguindo as normas do ICMJE.
Os títulos das revistas são abreviados de acordo com a List of Journals Indexed in Index
Medicus ou com a lista das revistas nacionais e latinoamericanas, disponível no site da
39
Biblioteca Virtual de Saúde (www.bireme.br). Devem ser citados todos os autores até 6
autores. Quando mais de 6, colocar a abreviação latina et al.
Exemplos:
1. Phillips SJ, Hypertension and Stroke. In: Laragh JH, editor. Hypertension:
pathophysiology, diagnosis and management. 2nd ed. New-York: Raven Press;
1995.p.465-78.
Yamamoto M, Sawaya R, Mohanam S. Expression and localization of urokinase-type
plasminogen activator receptor in human gliomas. Cancer Res 1994;54:5016-20.
Envio dos trabalhos
A avaliação dos trabalhos, incluindo o envio de cartas de aceite, de listas de correções,
de exemplares justificativos aos autores e de uma versão pdf do artigo publicado, exige
o pagamento de uma taxa de R$ 150,00 a ser depositada na conta da editora: Banco do
Brasil, agência 3114-3, conta 5783-5, titular: Atlântica Multimídia e Comunicações
Ltda (ATMC). Os assinantes da revista são dispensados do pagamento dessa taxa
(Informar por e-mail com o envio do artigo).
Todas as contribuições devem ser enviadas por e-mail para o editor executivo, JeanLouis Peytavin, através do e-mail [email protected] . O corpo do e-mail
deve ser uma carta do autor correspondente à Editora, e deve conter:
- Resumo de não mais que duas frases do conteúdo da contribuição;
- Uma frase garantindo que o conteúdo é original e não foi publicado em outros meios
além de anais de congresso;
- Uma frase em que o autor correspondente assume a responsabilidade pelo conteúdo do
artigo e garante que todos os outros autores estão cientes e de acordo com o envio do
trabalho;
- Uma frase garantindo, quando aplicável, que todos os procedimentos e experimentos
com humanos ou outros animais estão de acordo com as normas vigentes na Instituição
e/ou Comitê de Ética responsável;
- Telefones de contato do autor correspondente.
- A área de conhecimento:
( ) Cardiovascular / pulmonar
Diagnóstico cinético-funcional
( ) Saúde funcional do idoso
( )
( ) Terapia manual
Orteses, próteses e equipamento
( ) Eletrotermofototerapia
( )
( ) Músculo-esquelético
Saúde funcional do trabalhador
( ) Neuromuscular
( ) Controle da dor
Saúde funcional da criança
( ) Pesquisa experimental /básica
( )
( )
40
( ) Metodologia da pesquisa
( ) Saúde funcional do homem
Prática política, legislativa e educacional
( )
( ) Saúde funcional da mulher
Outros
( )
( ) Saúde pública
Observação: o artigo que não estiver de acordo com as normas de publicação da
Revista Fisioterapia Brasil será devolvido ao autor correspondente para sua adequada
formatação.
Atlantica Editora
www.atlanticaeditora.com.br
41
ANEXOS
42
ANEXO 1
Questionário
43
QUESTIONÁRIO:
A MOBILIZAÇÃO DE PACIENTES ACAMADOS NO LEITO DO HOSPITAL
SÃO JOSÉ NO MUNICIPIO DE CRICIÚMA-SC POR ACADÊMICOS DO
CURSO DE FISIOTERAPIA DA UNESC
1.
Dados Pessoais:
Nome (ou iniciais): _______________________________________ ;
Endereço: ______________________________________________ ;
Endereço eletrônico: _____________________________________ ;
Sexo: ( ) feminino; ( ) masculino;
Idade ________ ; Altura________ ; Peso ______ ;
Estado Civil: ____________ ; Naturalidade____________________ :
2.
Atuação Profissional:
2.1
Número de atendimentos/dia:
( ) Até 5;
2.2
( ) de 6 á 10;
( ) de 11 à 15;
Setores de atuação:
( ) Clínica Médica masculina;
( ) UTI geral;
( ) Clínica médica feminina;
( ) Clinica médica São Francisco;
( ) Pediatria;
( ) Pronto Socorro;
( ) Unidade oncológica;
( ) UTI cardiológica;
( ) Clínica cirúrgica;
3.
Dificuldades encontradas:
3.1
Você utiliza com freqüência mobilização e transferência de
pacientes acamados nos postos de trabalho, nos quais desempenha seu
estágio obrigatório?
( )Sim;
( )Não;
3.2
As mobilizações e transferências utilizadas por você durante os
atendimentos de pacientes acamados, facilitam os atendimentos os quais
você realiza durante as práticas?
( )Sim;
( )Não;
44
3.3
Você recebeu orientações para realizar as mobilizações e
transferências dos seus professores orientadores durante o período de
estágio?
( )Sim;
( )Não;
3.4
Você encontrou dificuldades durante a realização de mobilizações e
transferências de pacientes acamados?
( )Sim;
( )Não;
3.5
No caso de uma resposta afirmativa assinale a questão relacionada
à dificuldade encontrada durante a mobilização e transferência de
pacientes acamados:
( ) Características clinicas do paciente;
( ) Características da Interdisciplinaridade profissional insuficiente para a
prática;
( ) Déficit de material e/ou equipamento para auxiliar;
( ) Espaço físico do ambiente (disposição do mobiliário);
( ) Equipamentos de monitoria e permanência do paciente (ventiladores
mecânicos, monitores cardíacos, sondas entre outros utensílios dispostos para
atendimento aos pacientes).
( ) Outros:____________________.
3.6
Você encontrou alguma dificuldade durante a realização de
mobilizações e transferências de pacientes acamados que esteja
relacionadas ao setor no qual foi realizada a pratica de estagio?
( )Sim;
( )Não;
3.7
Em relação a questão anterior no caso de resposta afirmativa, em
quais dos setores abaixo você encontrou maior grau de dificuldade para a
realização das mobilizações e transferências dos pacientes acamados
durante a prática hospitalar?
( ) Clínica Médica masculina;
( ) UTI geral;
( ) Clínica médica feminina;
( ) Clinica médica São Francisco;
( ) Pediatria;
( ) Pronto Socorro;
( ) Unidade oncológica;
( ) UTI cardiológica;
( ) Clínica cirúrgica;
45
3.8
Você domina alguma técnica de mobilização e transferência de
pacientes acamados?
( )Sim;
( )Não;
3.9
Em relação a questão anterior no caso de resposta afirmativa
responda: você utiliza alguma destas técnicas durante a mobilização de
pacientes acamados?
( )Sim;
( )Não;
3.10 Quais destas mobilizações e transferências são utilizadas com
maior freqüência durante o atendimento aos pacientes acamados?
( ) Sentar o paciente no leito;
( ) Sentar o paciente na beira da cama;
( ) Movimentar o paciente em posição supina para a cabeceira da cama;
( ) Trazer o paciente para um dos lados da cama e colocá-lo em decúbito
lateral;
( ) Auxiliar o paciente a levantar de cadeiras ou poltronas;
( ) Transferência de pacientes acamados do leito para uma cadeira de rodas ou
poltrona e vice-versa;
( ) Auxiliar na deambulação;
ANEXO 2
Termo de Apreciação do Instrumento de Pesquisa
2
UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE-UNESC
CURSO DE FISIOTERAPIA
VALIDAÇÃO DO INSTRUMENTO DE PESQUISA
Eu, Nara Antunes de Souza, acadêmica da 10ª fase do Curso de Fisioterapia
UNESC, venho através deste, solicitar a vossa colaboração para análise deste
instrumento com vistas à validação do mesmo. Este instrumento faz parte do meu
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) intitulado “A MOBILIZAÇÃO DE
PACIENTES ACAMADOS NO LEITO DO HOSPITAL SÃO JOSÉ NO MUNICIPIO
DE CRICIÚMA-SC POR ACADÊMICOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA
UNESC”. O mesmo tem por objetivo analisar os fatores relevantes encontrados
pelos acadêmicos da 10°fase do Curso de Fisioterapia da Universidade do Extremo
Sul Catarinense – UNESC, durante as mobilizações no leito de pacientes acamados
que se encontravam internados no Hospital São José – Criciúma/SC.
Este estudo será realizado através de um questionário, o qual será
aplicado aos acadêmicos da 10ª fase do Curso de Fisioterapia na Clínica de
Fisioterapia da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC.
Agradeço antecipadamente,
Acadêmica: Nara Antunes de Souza
Professor (a) Orientador (a): Ms. Ariete Inês Minetto.
3
4
ANEXO 3
Termo de Autorização do Local de Pesquisa
5
UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE
DEPARTAMENTO DO CURSO DE FISIOTERAPIA
Á Clínica de Fisioterapia - UNESC
Aríete Inês Minetto - Coordenadora da Clínica de Fisioterapia
Venho através desta, solicitar permissão para a realização da coleta de
dados para a pesquisa que tem como tema: Dificuldades encontradas pelos
acadêmicos da 10ª fase do curso de fisioterapia da UNESC na realização de
transferências de pacientes acamados do Hospital São José no município
de Criciúma, na Clínica de Fisioterapia da UNESC, sendo esta, indispensável
para aprovação da pesquisadora na graduação do Curso de Fisioterapia da
UNESC. Tendo esta pesquisa como objetivo, analisar as dificuldades encontradas
pelos acadêmicos da 10ª fase do curso de fisioterapia da UNESC, durante as
transferências de pacientes acamados que se encontravam internados no hospital
São José no município de criciúma.
Esta pesquisa está sendo acompanhada e orientada pelo Prof. M. Sc.
Aríete Inês Minetto.
Será realizada com acadêmicos matriculados na 10ª fase do curso de
Fisioterapia da UNESC. O instrumento de avaliação da pesquisa será constituído de
um questionário contendo questões relacionadas ao tema previamente citado,
durante o período vespertino do dia 16 de abril de 2010. Os participantes serão
orientados em relação ao conteúdo da pesquisa, o preenchimento do questionário e
assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Todos os gastos necessários para a realização desta pesquisa serão de
inteira responsabilidade da pesquisadora.
_______________________
Acad. Nara Antunes de Souza
Pesquisadora
________________________
Prof. M. Sc Aríete Inês Minetto
Orientadora
________________________________
Aríete Inês Minetto
Coordenadora da Clínica de Fisioterapia – UNESC
CRICIÚMA, ABRIL DE 2010.
6
ANEXO 4
Termo de Consentimento Livre, Esclarecido e Informado
7
Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC
Trabalho de Conclusão do Curso de Fisioterapia
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO-TCLE
Venho por meio deste, convida-lo a participar de uma pesquisa
acadêmica com título de: Dificuldades encontradas pelos acadêmicos da 10ª
fase do curso de fisioterapia da UNESC na realização de transferências de
pacientes acamados do Hospital São José no município de Criciúma, que tem
como objetivo analisar as dificuldades encontradas pelos acadêmicos da 10ª fase do
curso de fisioterapia da UNESC, durante as transferências de pacientes acamados
que se encontravam internados no hospital São José no município de criciúma.
As informações colhidas durante todo o período de realização da
pesquisa serão confidenciais e sigilosas acerca de sua participação, e somente
serão manipuladas pela pesquisadora e seu orientador.
É importante salientar que os indivíduos selecionados para esta pesquisa
não são obrigados a participar da mesma, e caso venham a participar, podem a
qualquer momento desistir e retirar o TCLE.
A participação neste trabalho de pesquisa não implicará em qualquer tipo
de ônus.
Será disponibilizada uma cópia deste TCLE para os participantes da
pesquisa, no qual consta o telefone do pesquisador, para tirar dúvidas sobre o
projeto e sua participação, a qualquer momento.
__________________________
Pesquisador
_________________________
Participante
Pesquisadora: Nara A. de Souza
Telefone para contato: (48) 99422017
Pesquisador responsável: Prof. M. Aríete Inês Minetto
Telefone para contato: (48)
CRICIÚMA, ABRIL DE 2010
8
APÊNDICE
9
APÊNDICE 1
Ficha de Freqüência
10
APÊNDICE 2
Carta de Aprovação do Comitê de Ética - CEP
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