Anais 43 - Univali

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE ODONTOLOGIA
SEMANA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNIVALI
ANAIS 43ª SIC - 2014/II
Itajaí (SC)
2014
1
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAI
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE ODONTOLOGIA
SEMANA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNIVALI
ANAIS 43ª SIC - 2014/II
Itajaí (SC)
2014
2
ANAIS 43ª SEMANA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CURSO DE ODONTOLOGIA
DA UNIVALI – 2014/II
Copyright Curso de Odontologia da Universidade do Vale do Itajaí, 2014.
Todos os direitos reservados.
Permitida a reprodução, por qualquer meio, desde que mencionada fonte.
O teor do conteúdo de todo o material divulgado é de responsabilidade dos
respectivos autores.
Universidade do Vale do Itajaí
Curso de Odontologia
Rua Uruguai, 458
88302-202 – Itajaí (SC)
E-mail: [email protected]
3
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
CORPO ADMINISTRATIVO
Prof. Dr. Mário Cesar dos Santos
Reitor
Profa. Dra. Cássia Ferri
Vice-Reitora de Graduação
Prof. Dr. Valdir Cechinel Filho
Vice-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura
Prof. Dr. Mário Uriarte Neto
Diretor do Centro de Ciências da Saúde
Profa. MSc Lídia Morales Justino
Coordenadora do Curso de Odontologia
4
DOCENTES DO CURSO DE ODONTOLOGIA E DE APOIO À PESQUISA
Profa. Dra. Silvana Marchiori Araújo (Org.)
Profa. MSc Maria Mercês Aquino Gouveia Farias (Org.)
Prof. Dr. Rubens Nazareno Garcia (Org.)
Prof. Dr. Henri Stuker
FUNCIONÁRIOS DO CURSO DE ODONTOLOGIA E DE APOIO À PESQUISA
Márcia Reiser Souza Ardigó
Nádia Tiepo Niza
Thaise Amorim
5
APRESENTAÇÃO
A pesquisa científica deu um salto significativo nos últimos trinta anos. Foram
vários os fatores e atores que contribuíram para isso, mas é indiscutível que as
evoluções curriculares e os incentivos institucionais e governamentais tiveram
grande relevância nesse processo. Criar uma cultura científica exige grandes
investimentos em educação, o que é dificultado pelas carências advindas da
dificuldade que estas sociedades têm em criar riquezas sem o insumo principal para
isso, que é o conhecimento. Encontrar maneiras de quebrar esse círculo vicioso é o
grande desafio dos países em desenvolvimento.
A ciência proporciona aos povos que participam de fato de seu
desenvolvimento uma melhor qualidade de vida. Isso é conseguido através da
libertação do homem em relação às necessidades básicas de sobrevivência e da
conseqüente sofisticação da atividade humana nos seus aspectos sociais,
econômicos, culturais e artísticos. Os povos que não participam do desenvolvimento
científico estão, portanto, alijados dos avanços nos padrões de qualidade de vida e
são economicamente subalternos em relação aos povos que lideram o
conhecimento, que somente vem à tona pelos avanços nas pesquisas.
Os trabalhos apresentados e nesse documento descritos, e os esforços
conjuntos do(as) acadêmicos(as), corpo docente, administrativo e técnico do Curso
de Odontologia têm mostrado que, com muito orgulho, temos feito a nossa parte,
pequena - mas não menos importante - nesse processo tão complexo que é fazer
pesquisa científica!
Prof. Dr. Rubens Nazareno Garcia
6
SUMÁRIO
A ATUAÇÃO DO CIRURGIÃO-DENTISTA EM AMBIENTE HOSPITALAR:
O QUE SABEM OS ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA DA
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI............................................
09
AUTOPERCEPÇÃO DE ACADÊMICOS DE ODONTOLOGIA DA
UNIVALI SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS
PARA A ATUAÇÃO NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)..........................
10
AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO DOS CONES DE GUTA PERCHA
DURANTE O SEU USO POR ALUNOS DO CURSO DE ODONTOLOGIA
DA UNIVALI.......................................................................................................
11
AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE UM COMPÓSITO AUTOADERENTE EM QUATRO SUBSTRATOS USADOS NA TÉCNICA DIRETA
COM UM ANO DE ARMAZENAMENTO EM ÁGUA DESTILADA.....................
12
AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE UM COMPÓSITO
AUTO-ADERENTE EM QUATRO SUBSTRATOS USADOS NA TÉCNICA
INDIRETA COM UM ANO DE ARMAZENAMENTO EM ÁGUA
DESTILADA.......................................................................................................
13
CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO DE ESPECIALIDADES
ODONTOLOGICAS SITUADO NA UNIVERSIDADE DO VALE DO
ITAJAÍ-SC ATRAVÉS DOS INDICADORES DE PRODUÇÃO..........................
14
COMPARAÇÃO CLÍNICA E MICROBIOLÓGICA ENTRE FIOS DE
SUTURA NYLON E SEDA NO PÓS-OPERATÓRIO DE EXODONTIAS.........
15
CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE DE
ACADÊMICOS DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE
DO VALE DO ITAJAÍ (UNIVALI).......................................................................
16
CONDIÇÃO DENTAL DE ALUNOS MATRICULADOS NA ASSOCIAÇÃO
DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS (APAE) DE BALNEÁRIO
PIÇARRAS.........................................................................................................
17
ENXERTIA ÓSSEA COM TÉCNICA DE TUNELIZAÇÃO PARA
RECUPERAÇÃO DOS PADRÕES FACIAS: RELATO DE CASO
CLÍNICO.............................................................................................................
18
ENXERTO ÓSSEO DA CALOTA CRANIANA E OSSO ILÍACO PARA
RECONSTRUÇÃO MAXILAR E MANDIBULAR................................................
19
MOTIVO DA CONSULTA ODONTOLÓGICA DO PACIENTE INFANTIL
EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE ITAJAÍ-SC..................................
20
NÍVEL DE INFORMAÇÃO SOBRE DOENÇAS PERIODONTAIS:
RELAÇÃO COM O GRAU DE ESCOLARIDADE..............................................
21
7
PERFIL SOROLÓGICO E CONHECIMENTO DE ACADÊMICOS
DO
CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNIVALI EM RELAÇÃO À
HEPATITE B......................................................................................................
22
PRESENÇA DOS PAIS DURANTE O ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO
DE SEUS FILHOS E SEU NÍVEL DE ANSIEDADE.........................................
23
PROTESE TOTAL FIXA INFERIOR IMPLANTO-SUPORTADA:
PROTOCOLO CLÍNICO E LABORATORIAL.....................................................
24
QUANTIFICAÇÃO DO CÁLCIO REMOVIDO DO ESMALTE DENTÁRIO
POR EXPOSIÇÃO À BEBIDA ENERGÉTICA EM DIFERENTES
PERIODOS DE TEMPO.....................................................................................
25
RELAÇÃO DA ANSIEDADE ODONTOLÓGICA DOS PAIS OU
RESPONSÁVEIS COM O COMPORTAMENTO DA CRIANÇA
DURANTE O ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO............................................
26
8
TRABALHOS APRESENTADOS NA
43ª SEMANA DE INICIAÇÃO CIENTÍTICA
21 A 24 DE OUTUBRO DE 2014
9
A ATUAÇÃO DO CIRURGIÃO-DENTISTA EM AMBIENTE HOSPITALAR: O QUE
SABEM OS ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE
DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI
Acadêmica: Josiane Pezzini SOARES
Orientadora: Profa. MSc Beatriz Helena E. SCHMITT
RESUMO
Objetivo: Verificar o que sabem os alunos de Graduação em Odontologia da Univali
sobre a atuação do cirurgião-dentista em ambiente hospitalar em uma populaçãoalvo onde abrangeu os acadêmicos de todos os períodos da Univali, no Campus
Itajaí (SC), que estavam matriculados no segundo semestre do ano de 2013.
Método: Tratou-se de uma pesquisa quantitativa do tipo descritivo transversal, por
meio de levantamento de dados primários, com a aplicação de questionário com
perguntas abertas. Na visão dos acadêmicos, as novas formas de inserção do
cirurgião-dentista em ambiente hospitalar são compreendidas pela amostra
pesquisada a partir do 3° período do Curso de Odontologia. Resultados: Nesta
investigação, os acadêmicos destacaram, em sua maioria, que atuaria em ambiente
hospitalar, dado o interesse em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, trabalho
em Unidade de Terapia Intensiva, multidisciplinaridade, higiene oral, por ser uma
área nova e ter possibilidade de retorno financeiro. Conclusão: Além do interesse
demonstrado pelos alunos, observou-se como imprescindível a inserção desse
profissional na equipe hospitalar, a fim de enfatizar a manutenção da integralidade
do paciente, a qual requer cuidados especiais, dentre eles o tratamento
odontológico.
Palavras-chave: Odontologia hospitalar. Cirurgião-dentista. Equipe multiprofissional.
Financiamento: Programa de Bolsas de Iniciação Científica (ProBIC) da ViceReitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura da Universidade do Vale
do Itajaí.
10
AUTOPERCEPÇÃO DE ACADÊMICOS DE ODONTOLOGIA DA UNIVALI SOBRE
O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS PARA A ATUAÇÃO NO SISTEMA
ÚNICO DE SAÚDE (SUS)
Acadêmica: Suelen Janete MIANES
Orientadora: Profa. MSc Luciane Campos GISLON
RESUMO
Objetivo: Verificar a auto-percepção de acadêmicos de odontologia da UNIVALI
sobre o desenvolvimento de competências para a atuação no SUS. Metodologia: foi
um estudo descritivo, transversal, mediante levantamento de dados primários.
Método: A população alvo foi composta pelos 325 acadêmicos do Curso de
Odontologia da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) no segundo semestre de
2013. A amostra foi não probabilística por conveniência (214 acadêmicos). O
instrumento de coleta de dados, aplicado a todos os períodos do curso foi um
questionário fechado com 02 questões de resposta “sim /não” e 13 em uma escala
de Likert segundo a qual o valor 1 foi atribuído para a condição "inapto" e 5 para
"plenamente apto". A análise dos dados foi feita pela observação da distribuição de
freqüências relativas das respostas. Como medida de tendência central foi utilizada
a moda. As respostas foram analisadas segundo técnicas estatísticas de variância.
Resultados: Dentre os participantes 79,4% eram do gênero feminino e 20,6 % do
masculino, a idade variou de 17 a 37 anos. A maioria relatou ter vivenciado
experiências de ensino no SUS (68,8%); qualificou esta experiência como ótima
(26%) e boa (57,8%) e posicionou-se favoravelmente ao ensino no SUS (84,9%).
Os valores da escala de Likert variaram de 1 a 5 com menores valores nos períodos
iniciais e maiores nos finais para a maioria das competências. Conclusão: Verificouse que os sujeitos percebem, ao longo de sua formação, o desenvolvimento das
competências para atuar no SUS e que o Curso de Odontologia da UNIVALI
proporciona aos seus acadêmicos a vivência de experiências de ensino no SUS.
Palavras-chave: Odontologia. Sistema Único de Saúde. Educação em Odontologia.
Financiamento: Programa de Bolsas de Iniciação Científica (ProBIC) da ViceReitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura da Universidade do Vale
do Itajaí.
11
AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO DOS CONES DE GUTA PERCHA DURANTE
O SEU USO POR ALUNOS DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNIVALI
Acadêmicos: Eduardo José Heidrich do Carmo e Tatiana de Souza Balancelli
Orientadora: Profa. MSc Mabel Philipps
RESUMO
O manuseio incorreto dos cones de guta-percha e sua exposição ao meio podem
aumentar a contaminação do mesmo. Objetivo: O presente estudo propôs avaliar
se o tempo de exposição dos cones ao meio e manuseio ao longo do curso, nas
clínicas integradas da UNIVALI, interfere no seu nível de contaminação. Método: As
amostras foram constituídas por cones de guta-percha provenientes de caixas em
uso nas clínicas integradas do 5º, 7º e 9º período do curso de Odontologia da
UNIVALI, os cones foram selecionados aleatoriamente, sendo 5 cones por caixa e
20 caixas por período analisado. Os cones foram coletados de suas caixas de
maneira asséptica, agitados em tubos de ensaio contendo solução salina estéril,
obtendo-se uma suspensão uniforme e uma diluição decimal, ambas foram
semeadas em duplicata em placas com meio de cultura Agar Mueller Hinton (Oxoid)
para contagem de células bacterianas e incubadas a 37ºC por 24 a 48 horas.
Decorrido o período de incubação, as colônias nas placas foram contadas para
aquelas que exibiram entre 30 e 300 colônias na obtenção do número de unidades
formadores de colônia (UFC). Os dados das unidades formadoras de colônia (UFC)
foram calculados frente às suas determinadas diluições, os resultados obtidos
colocados na potencia de 10-4 e apresentado em forma de gráfico. Resultados: O
maior número de amostras contaminadas foi do 5º período, porém com UFC muito
pequeno. A turma com maior representatividade de contaminação foi o 9º período.
Conclusão: com o decorrer do tempo de exposição existe maior chance de
contaminação.
Palavras-chave: Odontologia. Endodontia. Contaminação. Guta-percha.
12
AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE UM COMPÓSITO
AUTOADERENTE EM QUATRO SUBSTRATOS USADOS NA TÉCNICA DIRETA
COM UM ANO DE ARMAZENAMENTO EM ÁGUA DESTILADA
Acadêmicos: Ana Paula de Lucca WERLICH, Bárbara Pamela Siqueira da COSTA,
Edil Renan CAETANO, Flávia Carvalho GONÇALVES, Israel Bez BIROLO, Juliani
RAFAELI, Priscila Carla DAMBROS
Orientador: Prof. Dr. Rubens Nazareno GARCIA
RESUMO
Objetivo: Avaliar a resistência de união (RU) ao cisalhamento de um compósito
autoaderente em quatro substratos usados na técnica direta, com um ano de
armazenamento em água destilada. Método: Foram utilizadas 36 amostras (5 mm
de largura/15 mm de comprimento/2 mm de espessura) de dentes bovinos – esmalte
hígido/EH, esmalte desgastado/ED, dentina média/DM (12 amostras de cada) – e 12
blocos do compósito direto/CD Filtek Z350 XT (3M ESPE). As amostras de cada
substrato foram divididas em dois grupos para cada tempo de armazenamento
(n=3). Foram utilizados dois compósitos fluidos (Controle/FF – Filtek Z350 XT Flow/
3M ESPE, e o autoaderente/DF – Dyad Flow/Kerr), que foram aplicados aos quatro
substratos. Em cada amostra e em todos os grupos, foram posicionadas quatro
matrizes cilíndricas transparentes, as quais foram preenchidas com os compósitos
FF e DF, fotopolimerizadas por 20 s. As matrizes foram removidas para expor os
corpos de prova (12 por grupo), e armazenadas em água destilada a 37 ± 2 ºC por
uma semana e um ano. Após cada período, os corpos de prova foram submetidos
ao ensaio de RU ao cisalhamento a uma velocidade de 1,0 mm/min, até o
rompimento. Os resultados foram analisados pela ANOVA e Teste de Tukey
(p<0,05). Resultados: Nos ensaios de uma semana com o DF, o ED e o CD
apresentaram maior RU, não diferindo entre si. O EH e a DM apresentaram menor
RU, sem diferença significativa. Nos ensaios de um ano com o DF, o comportamento
foi similar, porém com menor RU para o EH e a DM. Conclusão: os resultados
sugerem que o compósito Dyad Flow, após um ano de armazenamento em água
destilada, pode apresentar resultado clínico satisfatório somente nos substratos
esmalte desgastado e compósito direto.
Palavras–chave: Resinas compostas. Esmalte dentário. Dentina. Resistência ao
cisalhamento.
13
AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE UM COMPÓSITO
AUTOADERENTE EM QUATRO SUBSTRATOS USADOS NA TÉCNICA
INDIRETA COM UM ANO DE ARMAZENAMENTO EM ÁGUA DESTILADA
Acadêmicos: Ana Paula COELHO, Francieli ALTHOFF, Jessica CRESPI, Joel
Sandri do PRADO, Marina Ramos REIS, Monique TRIERWEILER, Ueslei KOHLER
Orientador: Prof. Dr. Rubens Nazareno GARCIA
RESUMO
Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência de união (RU) ao
cisalhamento de um compósito fluido autoaderente em quatro substratos utilizados
na técnica indireta, com um ano de armazenamento em água destilada. Método:
Quarenta e oito amostras (5 mm de largura, 15 mm de comprimento e 2 mm de
espessura) foram preparadas em um laboratório protético. O cerômero SR Adoro/AD
(12 amostras), a cerâmica reforçada por leucita IPS Empress Esthetic/EE (12
amostras), a cerâmica reforçada por zircônia ZirCAD/ZI (12 amostras - todos Ivoclar
Vivadent) e a liga metálica Fit Cast SB/ME (12 amostras - Talladium do Brasil) foram
utilizadas, e amostras de cada substrato foram divididas em dois grupos para cada
período de tempo (n=3). Dois compósitos fluidos do tipo flow (Controle/FF - Filtek
Z350 XT Flow/3M ESPE, e a autoaderente/DF - Dyad Flow/Kerr) foram unidos aos
quatro substratos. Quatro matrizes transparentes cilíndricas Tygon foram
posicionadas sobre as amostras, as quais foram preenchidas com os compósitos FF
e DF, mais fotopolimerização por 20 s. As matrizes foram removidas para expor
cada corpo de prova (12 por grupo) em formato de cilindro e as amostras foram
armazenadas em água destilada a 37±2 °C por uma semana e um ano. Após estes
períodos, cada amostra foi conectada a uma máquina de ensaios e os corpos de
prova submetidos ao ensaio de resistência ao de união ao cisalhamento a uma
velocidade de 1,0 mm/min, até a fratura. Os resultados foram analisados pela
ANOVA dois fatores e o teste de Tukey (p<0.05). Resultados: Nos ensaios de uma
semana com o produto Dyad Flow, a cerâmica com leucita e o metal apresentaram
maior resistência de união e sem diferença estatística entre si, e a cerâmica com
zircônia apresentou menor resistência de união. Nos ensaios de um ano com o
produto Dyad Flow, não houve diferença entre os substratos, com exceção da
cerâmica com zircônia que apresentou resultado nulo. Os valores de resistência de
união, no entanto, foram significativamente menores quando comparados com os
ensaios de uma semana. Conclusão: O compósito autoaderente Dyad Flow, após
um ano de armazenamento em água, apresentou resistência de união
significativamente inferior para todos os substratos, com exceção da cerâmica
reforçada por zircônia que apresentou resultado nulo.
Palavras–chave: Cerâmica.
Resistência ao cisalhamento.
Ligas
metalo-cerâmicas.
Resinas
compostas.
14
CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLOGICAS
SITUADO NA UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ-SC ATRAVÉS DOS
INDICADORES DE PRODUÇÃO
Acadêmica: Mariana Ramos de OLIVEIRA
Orientador: Prof. MSc Raphael Nunes BUENO
RESUMO
Objetivo: Caracterizar o CEO Univali através dos indicadores de produção.
Método: Pesquisa do tipo descritiva transversal com o intuito de caracterizar o CEO
UNIVALI a partir de sua repactuação ocorrida no ano de 2010, destacando sua
produção por especialidades. A coleta de dados foi realizada através de dados
secundários obtidos por meio de banco de dados do CEO UNIVALI entre os anos de
2012 a 2014. Resultados: a especialidade de periodontia atingiu sua meta anual de
procedimentos realizados nos três anos avaliados, sendo o ano de 2013 o qual mais
se realizou intervenções (1739). Os dados indicam que ano de 2012 foi o menos
produtivo (1225), entretanto, atingiu sua meta anual. No dados avaliados na
especialidade de cirurgia, verifica-se a superação da meta anual de 1080
procedimentos ano, apresentando-se da seguinte forma - anos 2012 (1664), 2013
(1229) e 2014 (1760). Observando os dados referentes à especialidade de
endodontia, o item relacionado aos procedimentos de tratamentos endodônticos de
elementos dentais unirradiculares e birradiculares não atingiu sua meta nos anos
avaliados. Entretanto, em relação às intervenções realizadas em dentes
trirradiculares, a meta foi alcançada em todos os anos analisados. Durante o período
avaliado a especialidade de pacientes com necessidades especiais teve um
desempenho acima da média quando considerado os valores de procedimentos
preventivos individuais. Todavia, quando são avaliados os números de
procedimentos restauradores, em dentes decíduos e permanentes o quadro se
inverte, ficando aquém dos índices esperados. Conclusão: Existem diferenças de
alcance de metas de produtividade entre as especialidades, e entre tipos de
procedimentos dentro das especialidades de endodontia e pacientes com
necessidades especiais ofertadas pelo CEO UNIVALI. Desta forma, é necessário um
monitoramento diário e mensal das atividades buscando a adequação às
necessidades populacionais, gerenciais e legais inerentes aos Centros de
Especialidades Odontológicas.
Palavras-chave: Auditoria odontológica. Atenção secundária. Saúde odontológica
em saúde pública.
15
COMPARAÇÃO CLÍNICA E MICROBIOLÓGICA ENTRE FIOS DE SUTURA
NYLON E SEDA NO PÓS-OPERATÓRIO DE EXODONTIAS
Acadêmicas: Kênia Moser RAMOS e Tuyra Moser da Silva PEREIRA
Orientadora: Profa. MSc Cláudia Yoshime FUKUSHIGUE
RESUMO
Objetivo: Comparar clinicamente e microbiologicamente os materiais de sutura
nylon e seda no pós-operatório. Método: Foram selecionados quatro pacientes
adultos com idades entre 18 e 30 anos de ambos os sexos, da Clínica Integrada do
curso de Odontologia da Univali, com indicação para remoção dos terceiros molares.
Critérios de exclusão foram utilizados. Realizou-se com os pacientes uma anamnese
completa, com exames clínicos e radiográficos, orientações pré e pós-operatórias.
Houve exodontias dos terceiros molares inferiores sendo em um lado suturado com
nylon e o outro com seda, aleatoriamente. Posteriormente houve o retorno do
paciente com declaração de sua condição quanto ao desconforto no pós-operatório
entre os fios de sutura, avaliou-se clinicamente o nível de inflamação e o acúmulo de
placa bacteriana, houve a remoção a sutura, e seu encaminhamento para análise
microbiológica. Resultados: Avaliou-se o número de unidades formadoras de
colônias (UFC/mL) obtidas frente aos fios de sutura onde se submeteu ao teste t de
Student com nível de significância de 5%, determinou-se uma maior contaminação
com o uso do fio de seda. Frente ao relato de seu desconforto no pós-operatório,
75% dos pacientes relataram maior desconforto com o fio seda e 25% com o nylon.
Conclusão: Diante dos resultados obtidos concluímos que o nylon pode ser um
instrumento válido para uma melhor recuperação de pacientes cirúrgicos, e que o
uso de fio de seda associado aos processos cirúrgicos traz maior desconforto e nível
de contaminação quando comparado ao fio de nylon.
Palavras-chave: Sutura. Nylon. Seda trançada. Exodontia.
16
CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE DE ACADÊMICOS DO
CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ (UNIVALI)
Acadêmica: Adalina Bernardon DRAGINSKI
Orientadora: Profa. MSc Luciane Campos GISLON
RESUMO
Enquanto o modelo biomédico, baseado em ações curativas, busca apenas tratar a
doença, a promoção em saúde é uma possibilidade de melhoria da qualidade de
vida e saúde da população. A distinção entre prevenção e promoção de saúde ainda
não é clara, mesmo para profissionais. Objetivo: Verificar concepções e práticas de
promoção da saúde de acadêmicos de odontologia. A população alvo foi 325
acadêmicos, a amostra não probabilística por conveniência (n = 240). O instrumento
de coleta de dados foi uma entrevista semi estruturada. A análise foi efetuada pelo
Teste de Associação Livre de Palavras e análise de conteúdo. Os dados foram
organizados mediante cálculo da freqüência relativa das respostas. Resultados: A
idade variou de 17 a 37 com média de 21,7. O gênero feminino foi predominante
(81,7%). As concepções citadas foram: reorientação do serviço de saúde (35,9%),
educação (17%), qualidade de vida/auto cuidado (15,9%), políticas públicas
saudáveis (12,2%), prevenção/tratamento (11,6%), participação (6,8%) e meio
ambiente saudável (0,6%). As práticas citadas foram: educação (49,5%), promover
qualidade de vida e auto cuidado (17,6%), prevenção/tratamento (11,0%), contribuir
para a reorientação do serviço de saúde (10,6%), estimular a participação (6,2%),
promover meio ambientes saudáveis (2,9 %), e contribuir para políticas públicas
saudáveis (2,2%). Conclusão: Ainda persiste associação da promoção com ações
de prevenção/tratamento, contudo a grande maioria dos entrevistados citou
concepções e práticas coerentes com a Carta de Ottawa. Isto representa um avanço
para a transposição do modelo biomédico e consolidação da promoção com vistas à
integralidade da atenção.
Palavras-chave: Promoção de saúde. Saúde bucal. Recursos humanos em saúde.
Financiamento: Programa de Iniciação Científica Artigo 170 / Governo do Estado
de Santa Catarina / Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura
da Universidade do Vale do Itajaí.
17
CONDIÇÃO DENTAL DE ALUNOS MATRICULADOS NA ASSOCIAÇÃO DE PAIS
E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS (APAE) DE BALNEÁRIO PIÇARRAS
Acadêmicas: Ana Flávia Stahelin JOESTING e Renata Maria SANTANA
Orientador: Prof. Dr. Marcio Espindola PATRIANOVA
RESUMO
Objetivo: Determinar a condição dental e a relação com a idade e cuidados com a
higienização bucal dos alunos da APAE de Balneário Piçarras. Método: Foram
avaliados 40 alunos freqüentadores da associação. A coleta foi realizada através de
um exame clínico visual, por um examinador treinado e calibrado, nas dependências
da escola, sob controle de biossegurança, para obtenção do CPO-D e todos os
dados foram anotados em fichas individuais. E para uma maior obtenção de
informações, como sobre a realização da escovação, foi enviado aos pais um
questionário. Após a coleta dos dados, estes números foram inseridos em uma
tabela no Excel 2007. Resultados: O CPO-D médio dos alunos foi de 15,4.
Observou-se que a prevalência de cárie, aumenta com a idade, e dentre os gêneros,
os homens apresentaram o valor médio do CPO-D de 10,92 e as mulheres de 24,07.
Dentre as subunidades do CPO-D verificou-se alta porcentagem de dentes cariados
e dentes perdidos, e baixo número de dentes obturados, levando-se a crer que o
modelo de intervenção odontológica dos pacientes que tem assistência é mais
mutilador do que reabilitador, devido à condição representada pela subunidade
cariado. Entre alunos que possuem ou não assistência odontológica e a realização
da escovação, os valores não tiveram diferença significativa. Conclusão: Os alunos
da APAE de Balneário Piçarras possuem CPO-D médio elevado, aumentando-o
gradativa e significativamente em relação à idade e a porcentagem de dentes
perdidos se apresentou mais elevada dentre as unidades cariado e obturado,
refletindo uma falta de assistência odontológica reabilitadora.
Palavras-chave: Cárie dental. CPO-D. Saúde bucal.
18
ENXERTIA ÓSSEA COM TÉCNICA DE TUNELIZAÇÃO PARA RECUPERAÇÃO
DOS PADRÕES FACIAIS: RELATO DE CASO CLÍNICO
Acadêmica: Camila Ribeiro PINTO
Orientador: Prof. Dr. Túlio Del Conte VALCANAIA
RESUMO
Objetivo: relatar um estudo de caso sobre enxertia óssea com técnica de
tunelização para recuperação dos padrões faciais. Método: Foram utilizados dados
obtidos através de prontuários, tomografias e fotografias feitas pré e pós-cirurgia da
paciente. Paciente do sexo feminino, C. R. P. 22 anos, ASA 1, foi consultada no IOA,
com queixa de alteração estética da face, após tomografia verificou-se uma projeção
mentoniana aliada à atresia maxilar que ocasionava alterações dos padrões faciais.
A paciente apresentava uma oclusão dentaria adequada e não possuía indicação
para a realização de uma cirurgia ortognática. Então foi realizada uma cirurgia
menos invasiva, realizada mentoplastia com remoção de tecido ósseo, e enxertia do
osso retirado pela técnica de túnel, na região paranasal. Resultados e Conclusão:
A técnica de enxertia paranasal associada à mentoplastia pode obter um equilíbrio
das dimensões faciais, sem que haja necessidade de se recorrer a cirurgias mais
invasivas, como a cirurgia ortognática, quando o paciente apresenta uma oclusão
adequada.
Palavras-chave: Enxertia óssea. Mentoplastia. Odontologia estética. Proporções
faciais.
19
ENXERTO ÓSSEO DA CALOTA CRANIANA
RECONSTRUÇÃO MAXILAR E MANDIBULAR
E
OSSO
ILÍACO
PARA
Acadêmicos: Bruna de Moura BUENO, Luiz Henrique LUZ
Orientador: Prof. MSc Alisson Dante STEIL
RESUMO
Objetivo: Avaliar e comparar os volumes ósseos das calotas cranianas direitas e
esquerdas e das cristas ilíacas direitas e esquerdas. Método: Foram utilizados oito
cadáveres humanos provenientes do laboratório de anatomia da Universidade do
Vale do Itajaí. Os cadáveres utilizados foram do sexo masculino e feminino,
diferentes raças e idades, que não apresentem sinais de trauma em regiões ilíaca e
de calota craniana. A remoção dos enxertos ósseos foram realizadas com brocas
701 e 702 e cinzéis. Após a remoção dos enxertos, os mesmos foram catalogados
em relação à área removida (ilíaco ou parietal), em relação ao lado removido (direito
ou esquerdo) e em relação ao número do cadáver. De posse desses dados, foi
realizada a mensuração do volume obtido através da lei física de Arquimedes e feita
a comparação através de tabelas e gráficos dos volumes obtidos entre as calotas
cranianas e cristas ilíacas e os lados direito e esquerdo de ambas. Resultados e
Conclusão: Foi possível observar que as calotas apresentaram maior volume médio
que as cristas ilíacas.
Palavras-chave: Enxerto ósseo. Calota craniana. Atrofia maxilar. Atrofia mandibular.
Crista ilíaca.
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MOTIVO DA CONSULTA ODONTOLÓGICA DO PACIENTE INFANTIL EMUMA
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE ITAJAÍ-SC
Acadêmica: Emily Purnhagen BROERING
Orientadora: Profa. MSc Eliane Garcia da SILVEIRA
RESUMO
O motivo da procura pelos serviços odontológicos quer sejam serviço público ou
privado deve ser considerado no atendimento odontológico do paciente infantil.
Objetivo: Identificar o motivo que levou os pais de crianças de 0 a 12 anos de idade
a procurar atendimento odontológico em uma Unidade Básica de Saúde de Itajaí.
Método: Estudo exploratório, do tipo descritivo–transversal, mediante levantamento
de dados secundários. A amostra estudada foi constituída por 500 prontuários de
crianças de 0 a 12 anos de idade atendidas na Unidade Básica de Saúde (Jardim
Esperança) até o segundo semestre de 2014. As informações referentes ao gênero,
à faixa etária e motivo da consulta foram obtidas a partir da revisão dos prontuários
de atendimento preenchidos pelos cirurgiões-dentistas da Unidade Básica de Saúde
(Jardim Esperança) de Itajaí. A coleta e a anotação de dados foram realizadas por
um único avaliador. Os dados foram coletados e inseridos em banco de dados, no
programa Excel, sendo posteriormente calculada a freqüência relativa das respostas
emitidas para cada item, e apresentados de forma descritiva em gráficos.
Resultados: Dos 500 prontuários examinados, 251 (50,2%) eram do gênero
feminino e 249 (49,8%) do gênero masculino.A idade que predominou na primeira
consulta foi de 4 a 5 anos (29,2%). A cárie foi o principal motivo de consulta (45,8%),
seguida de prevenção (36,4%), dor (11,2%), trauma (4,2%) e exodontia (2,4%). Os
motivos das consultas segundo o gênero obtiveram resultados semelhantes e
aleatórios. Conclusão: De acordo com os resultados obtidos, foi possível concluir
que a cárie foi o principal motivo de consulta.
Palavras-chaves: Prevenção. Clínicas odontológicas. Saúde bucal.
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NÍVEL DE INFORMAÇÃO SOBRE DOENÇAS PERIODONTAIS: RELAÇÃO COM
O GRAU DE ESCOLARIDADE
Acadêmicos: Alessandra Aparecida de Albuquerque DELMONEGO, Célio Afonso
MAÇANEIRO
Orientadora: Profa. Dra. Constanza Marín de Los Rios Odebretch
RESUMO
Objetivo: Analisar o nível de informação de sujeitos adultos sobre Doenças
Periodontais (DP). Método: Pesquisa descritiva transversal, sendo que a população
alvo foi de sujeitos que circulavam em espaços coletivos, de duas cidades de Santa
Catarina. Para determinação do plano amostral, a população foi considerada como
infinita, com margem de erro de 5%. O instrumento de coleta de dados foi um
questionário com doze questões do tipo fechado e aberto. O nível de informação foi
determinado por uma graduação crescente de pontos que oscilou entre 0 e 3pontos,
a cada alternativa das questões do domínio cognitivo. Escores de 0 e 1 foram
considerados como nível insatisfatório; e de 2 e 3, como satisfatório. Para analisar a
relação do nível de informação sobre doenças periodontais e o grau de
escolaridade, aplicou-se o teste não paramétrico do qui-quadrado. Resultados:
Participaram da pesquisa 608 sujeitos, com idades entre 21 e 81 anos. Destes,
30,2% possuíam segundo grau completo e a maioria era do gênero feminino (59%).
O tipo de serviço odontológico mais utilizado foi o particular (54,5%) seguido pelo
serviço público (28,2%). Quanto ao conhecimento, somente para os tópicos „Relação
das DP com outras doenças sistêmicas‟ e „Relação das DP e gravidez‟ se identificou
um nível de conhecimento insatisfatório. Nos tópicos „Conceito de placa bacteriana‟
e „Manifestações clínicas das DP‟ observou-se relação significativa com o grau de
escolaridade. Conclusão: A amostra denotou um nível de informação fragmentado,
evidenciando uma visão sobre condições de saúde restrita à cavidade bucal.
Palavras-chave: Doenças periodontais. Educação em saúde. Promoção da saúde.
Financiamento: Programa de Bolsas de Iniciação Científica (ProBIC) da ViceReitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura da Universidade do Vale
do Itajaí.
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PERFIL SOROLÓGICO E CONHECIMENTO DE ACADÊMICOS DO CURSO DE
ODONTOLOGIA DA UNIVALI EM RELAÇÃO À HEPATITE B
Acadêmicas: Alexssandra
PATRIANOVA
de
Jesus
VITORETTI,
Larissa
Kobarg
Cercal
Orientadora: Profa. MSc Sarah Freygang Mendes PILATI
RESUMO
Objetivo: Determinar o perfil sorológico, através de marcadores da hepatite B, e o
conhecimento de acadêmicos do curso de odontologia da UNIVALI em relação à
hepatite B. Método: Pesquisa descritiva efetivada em duas etapas. A primeira etapa
constou da aplicação de um questionário semi estruturado e a segunda etapa
análise dos laudos sorológicos para os marcadores Anti-HBs; HBsAg; Anti-HBc
Total. Os sujeitos da pesquisa foram 70 graduandos do primeiro ao terceiro período
do curso de odontologia da UNIVALI,matriculados no ano de 2013/2. Resultados:
Um total de 87,14% dos acadêmicos já havia realizado a vacina anteriormente à
aplicação deste estudo, dos quais, apenas 18,6% haviam realizado o exame AntiHBs. A análise dos laudos laboratoriais sobre a reação aos marcadores Anti-HBs,
HBsAg, Anti-HBc Total evidenciou que, para 100% do grupo avaliado, os
marcadores HBsAg e Anti-HBcTotal foram não reagente e apenas 50,8% obtiveram
resultado reagente para o Anti-HBs. Com relação ao conhecimento dos
investigados, identificou-se que a principal fonte de informação sobre hepatite B foi
através da graduação (55,7%);quando questionados sobre as vias de transmissão
do vírus da hepatite B (HBV), sangue contaminado fora o mais evidenciado com
54,3% de freqüência; 98,6% ressaltou a importância dos equipamentos de proteção
individual, todavia, apenas 2,85% alunos responderam todos os itens necessários.
Com relação aos indivíduos susceptíveis ao HBV, profissionais da saúde obteve
maior freqüência (67,7%); os EPIs considerados necessários foram representados
principalmente pelo uso de luvas (85,7%), seguido de máscara (60%). Conclusão:
há necessidade de incentivar e conscientizar os acadêmicos da importância do uso
dos EPIs, concomitante a significância da vacina contra hepatite B e o exame AntiHBs, pois, este é fundamental para constatar a real presença da imunogenecidade.
Palavras-chave: Hepatite B, Sorologia, Estudantes de odontologia, Vacinação,
EPIs.
Apoio: Secretaria Municipal de Saúde de Itajaí pelo financiamento dos exames
sorológicos.
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PRESENÇA DOS PAIS DURANTE O ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO DE SEUS
FILHOS E SEU NÍVEL DE ANSIEDADE
Acadêmicas: Luana Ferreira REIS, Stefani Wastowski CLERICI
Orientadora: Profa. Dra. Silvana Marchiori de ARAÚJO
RESUMO
Objetivo: Verificar a relação entre a opinião dos pais sobre a sua presença durante
o atendimento odontológico de seus filhos e seu nível de ansiedade. Método: Os
dados foram coletados através de um questionário aplicado aos pais das crianças
atendidas na Clínica Integrada Infantil do Curso de Odontologia da UNIVALI. O
questionário foi constituído de três partes. Na primeira foi feita a caracterização da
amostra. Na segunda parte foi verificada a ansiedade dos pais através da escala
Dental Anxiety Scale de Corah (DAS) e, terceira parte que, através de uma questão,
investigou a preferência e a razão dos pais em permanecer ou não durante o
atendimento odontológico de seus filhos. Os dados da primeira parte serviram para a
constituição dos grupos para se fazer a análise da segunda e terceira partes. As
manifestações para as categorias foram tabuladas segundo os grupos formados, e
posteriormente foi calculada a freqüência relativa. Resultados: 88,3% dos pais
preferem ficar junto de seus filhos durante a intervenção odontológica e 11,7%
relataram que preferem aguardar na sala de espera. Quanto a ansiedade, observouse que 42,6% dos pais não apresentaram ansiedade frente ao tratamento
odontológico, 47,3% apresentaram baixa ansiedade, 8,5% alta ansiedade e 1,6%
com exacerbada ansiedade. Conclusão: A maioria dos pais apresentou-se com
ansiedade, porém prevaleceu o baixo grau. A maioria dos pais expressou vontade
de estar presente durante o atendimento odontológico, justificando que a criança se
sentiria mais segura. Também esta justificativa foi a mais prevalente entre os pais
que preferem não permanecer com a criança. Os pais que preferem permanecer
com a criança durante o atendimento odontológico apresentaram melhor nível de
escolaridade e menos ansiosos.
Palavras-chave: Ansiedade ao tratamento odontológico. Comportamento infantil.
Relação profissional-família.
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PROTESE TOTAL FIXA INFERIOR IMPLANTO-SUPORTADA: PROTOCOLO
CLÍNICO E LABORATORIAL
Acadêmicas: Nicole Dotti PIMENTEL, Thais Marques Dalan SPADA
Orientador: Prof. MSc Mauro Uriarte FRANCISCO
RESUMO
A procura por excelência em reabilitações sobre implantes é constante na
odontologia contemporânea, assim como a necessidade de atuação conjunta entre
os profissionais envolvidos. Objetivo: Descrever as etapas clínicas e laboratoriais
desenvolvidas em uma reabilitação mandibular sobre implantes, com base em metal
e recoberto por resina acrílica, desenvolvido no curso de especialização em
implantodontia da UNIVALI. Método: Com os implantes osseointegrados, o cirurgiãodentista instalou os pilares mini cônicos e realizou as moldagens com componentes
específicos para os mini pilares, originando um modelo mestre, no qual o técnico em
prótese dentária confeccionou um plano de orientação para futuro registro das
relações intermaxilares. A etapa seguinte foi à montagem dos dentes, prova e
checagem da oclusão. No laboratório de prótese, foi realizada a confecção da infraestrutura metálica e enviada para prova clínica. Os dentes então foram montados
sobre esta barra metálica tendo como referência uma muralha de silicone para
laboratório e realizada uma nova prova no qual se confirmou a estética, espaço para
higienização, fonética e oclusão. O técnico de laboratório é autorizado a finalizar a
prótese. Após a instalação, o implantodontista realiza orientações de higiene e alerta
sobre a importância da proservação. Resultados e Conclusão: Ficou evidente, em
cada etapa do trabalho, a necessidade da interação clínico laboratorial para a
correta reabilitação do paciente edêntulo mandibular.
Palavras-chave: Implante dentário. Prótese total. Implante de prótese mandibular.
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QUANTIFICAÇÃO DO CÁLCIO REMOVIDO DO ESMALTE DENTÁRIO POR
EXPOSIÇÃO À BEBIDA ENERGÉTICA EM DIFERENTES PERIODOS DE TEMPO
Acadêmicas: Ânela Tereza KNAPP, Caroline Lisandra KOHLER
Orientadora: Profa. MSc Lídia Morales JUSTINO
RESUMO
Objetivo: Analisar a quantidade de cálcio retirada do esmalte dentário e depositada
na bebida energética após diferentes períodos de exposição. Método: Foram
utilizados 20 incisivos bovinos hígidos, que foram limpos, polidos e planificados
homogeneamente com lixas d‟água em granulação crescente. Os elementos dentais
foram separados em quatro grupos – G1, G2, G3 e G4 – cada grupo com cinco
elementos dentais, imersos separadamente em 10 ml de bebida energética Red
Bull®. O grupo G1 foi retirado após 15‟, G2 30‟, G3 45‟ e G4 60‟. Em seguida foram
analisadas as quantidades de cálcio depositadas na bebida energética nos quatro
períodos de tempo e feita a comparação com a quantidade de cálcio do energético
do grupo controle. A dosagem de cálcio foi realizada em espectrofotômetro de
absorção atômica, marca Perkin-elmer 3010. Resultados: A análise estatística
através do teste de Tukey (p<0.05) mostrou que existem três grupos homogêneos
(30, 45 e 60 minutos), em que não houve diferença significativa na remoção de
cálcio da superfície dental, em que aos 45 minutos houve um pico de remoção de
cálcio e que o grupo de 15 minutos, com o menor grau de remoção, diferiu
significativamente dos outros grupos, através da aplicação desse teste. Conclusão:
A bebida energética Red Bull® promoveu remoção de cálcio do esmalte dental
bovino, sendo esta mais acentuada aos 45 minutos de exposição.
Palavras-chave: Erosão dentária. Desmineralização dental. Esmalte dentário.
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RELAÇÃO DA ANSIEDADE ODONTOLÓGICA DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS
COM O COMPORTAMENTO DA CRIANÇA DURANTE O ATENDIMENTO
ODONTOLÓGICO
Acadêmicas: Fernanda PERETTI e Lis Reinert VARGAS
Orientadora: Profa. Dra. Silvana Marchiori de ARAÚJO
RESUMO
Objetivo: Verificar a relação entre ansiedade odontológica dos pais ou responsáveis
com o comportamento da criança durante o atendimento odontológico. Método:
Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal, mediante a coleta de dados
primários. Participaram da amostra 50 pais que aceitaram e autorizaram as 49
crianças sob sua responsabilidade a participar do estudo. Para determinar a
ansiedade dos pais ou responsáveis foi utilizada a escala de Corah - Dental Anxiety
Scale (DAS), para verificar o comportamento da criança foi utilizada a Escala de
avaliação de comportamento da criança durante o atendimento odontológico- Escala
de Frankl. A aplicação dos instrumentos de coleta de dados foi realizada por um
único pesquisador, que efetuou a explicação do questionário individualmente
àqueles sujeitos que, aceitaram e autorizaram as crianças a participar da pesquisa;
posteriormente o pesquisador fez a observação das crianças sendo atendidas na
clínica. Para verificar a relação da ansiedade odontológica dos pais ou responsáveis
com o comportamento da criança durante o atendimento odontológico foi realizada a
correlação de Spearmam. Resultados: 51,0% dos pais e responsáveis
apresentaram-se sem ansiedade; 34,7% com baixo grau de ansiedade; 8,2% com
alto grau de ansiedade e 6,1% com grau exacerbado. Quanto às crianças, 51%
apresentou comportamento positivo e 49% comportamento definitivamente positivo.
A correlação de Spermam (r =0,13) não foi significativa entre ansiedade dos pais ou
responsáveis e comportamento da criança. Conclusão: A maioria dos pais ou
responsáveis apresentou-se sem ansiedade; o comportamento das crianças perante
o atendimento odontológico foi positivo e definitivamente positivo e não houve
correlação entre o grau de ansiedade dos pais ou responsáveis e o comportamento
da criança.
Palavras-chave: Ansiedade odontológica. Odontopediatria. Comportamento.
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