Levitação Magnética Levitação Magnética Ana Paula Nogueira, Herbert Jundy Yoshioka, Laís Ruivo, Rodrigo Mantovani, Rubens José Corrêa Pinto. Professor: Calos Alberto Silva, CCNH São Bernardo do Campo Resumo Procurou-se representar a levitação magnética, empregada nos Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), através de um modelo em pequena escala utilizando eletroimãs. Os resultados obtidos não foram satisfatórios devido a uma maior atração magnética que ocorreu entre o imã e o material da pista do que a repulsão gerada pelas bobinas. Mesmo assim, para demonstração do fenômeno, foi elaborado um modelo mais simples empregando apenas imãs. INTRODUÇÃO O magnetismo está essencialmente ligado aos elétrons, devido à característica do spin dos mesmos. A ordem magnética surge da interação de troca, de origem eletrostática [1]. Quando dois materiais com características magnéticas, e que, portanto, apresentam pólos norte e pólos sul caracterizando o sentido de seu campo magnético, são colocados próximos entre si, é possível observar uma interação de atração ou de repulsão entre eles. Também é possível obter esta interação pela utilização de corrente elétrica passando por um fio, num determinado sentido. O campo elétrico e o campo magnético estão intrinsecamente ligados, não existindo separadamente na área do eletromagnetismo. A medida da atração e da repulsão é a força magnética resultante. Uma carga em movimento ( ) está sempre associada a um campo magnético ao seu redor - e essa mesma carga ( ) pode sofrer a influência de um campo magnético associado à outra carga também em movimento ( ), por meio desta interação denominada força magnética [2]. Atualmente, emprega-se a teoria do eletromagnetismo na concepção de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), minimizando o atrito na sua movimentação uma vez que elimina o atrito existente entre o veículo e os trilhos, restando apenas o atrito do ar. OBJETIVO Demonstrar o fenômeno da levitação magnética através da utilização de eletroimãs. METODOLOGIA Os letroímãs (compostos por um núcleo ferroso e uma bobina) foram ligados a uma fonte e colocados embaixo da pista. O material selecionado para a pista foi o aço carbono. As bobinas – constituídas de 600 espiras – foram associadas em paralelo. Em seguida, IX Simpósio de Bases Experimentais das Ciências Naturais da Universidade Federal do ABC - 12 e 13 de agosto de 2011 Levitação Magnética ligou-se a fonte em corrente contínua atingido três volts. O imã (de neodímio, ferro e boro) foi colocado na parte inferior do trem e foram colocados em cima da pista. Uma fundamentação teórica mais aprofundada, associada à falta de tempo hábil para a execução das alternativas comentadas na Discussão foram determinantes para que não fosse atingido o objetivo do projeto. Entretanto, um novo estudo foi realizado para que pudesse ser demonstrado o fenômeno de levitação magnética, como pode ser observado na figura abaixo. Figura 1: Ilustração da montagem do projeto e do resultado obtido. RESULTADOS E DISCUSSÃO Era esperado que o imã fosse repelido pela interação de seu campo magnético e o campo gerado na pista pela montagem das bobinas. Conforme figura abaixo observou-se que a atração entre o imã e o metal da pista foi mais forte do que a repulsão entre o campo gerado pela bobina. E mesmo depois de os pólos da bobina, terem sido invertidos o resultado foi o mesmo. Uma vez que a interação entre o imã e a pista se manteve mais forte do que campo gerado pelas bobinas, seria necessário aumentar o número de espiras da bobina para que assim fosse atingido um campo de maior intensidade que possibilitasse o efeito da levitação magnética. Ou ainda, poderia ter sido selecionado outro imã com características magnéticas menos intensas. CONCLUSÕES Figura 2: Modelo de levitação magnética utilizando apenas imãs. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1]http://www.cbpf.br/~labmag/EBM2003Fin al1.pdf [2]http://educacao.uol.com.br/fisica/forcamagnetica-carga-em-movimento.jhtm [3] HALLIDAY; RESNICK; WALKER. Fundamentos da FIsica, vol. 3, 4a edição, editora LTC AGRADECIMENTOS Agradecemos aos senhores Andrei Watanabe e Sidnei Paschoalini pelo auxílio teórico e aos senhores Carlos Alberto Silva e Daniel William Fernandes pelo auxílio operacional. Os resultados esperados não foram atingidos, pois a interação entre o imã e o metal foi mais forte do que a gerada com as bobinas. IX Simpósio de Bases Experimentais das Ciências Naturais da Universidade Federal do ABC - 12 e 13 de agosto de 2011