1 Eficácia de tratamentos de hidroterapia para artroplastia total de quadril: revisão bibliográfica Jessica Vieira de Jesus¹ [email protected] Dayane Priscila Maia Mejia² Pós-graduação em Traumato-Ortopedia com ênfase em terapia manual – Faculdade Ávila Resumo Doenças como osteoartrose gera um desgaste articular, cartilaginoso e ósseo, sendo que no grau avançado da mesma é necessário realizar cirurgia de artroplastia total de quadril para substituição da articulação afetada, tendo em vista gerar maior conforto e melhorar a qualidade de vida da pessoa que adquiriu esta patologia. A fisioterapia é utilizada para melhor adaptação a prótese e reaprendizado aos movimentos utilizados em suas atividades de vida diárias. A Hidroterapia por sua vez é indicada ao tratamento por gerar menor descarga de peso durante o tratamento e diminuir algias. Dentro da hidroterapia existes métodos relaxantes e cinéticos que aproveita as propriedades física da água que são ultilizados para a reabilitação ortopédica de uma foma mais comoda e segura ao uma estrutura recém vinda de um cirurgia como pós operatório imediato de quadril (de 14 a 16 dias após a cirurgia), tendo em vista que o método gera baixo impacto reduzindo descarga de peso sobre a articulação acometida a de ATQ. A natureza desta pesquisa consistiu no levantamento bibliografico visando discultir e analizar os métodos hidroterapicos: Hallowick, Bad Ragaz e Watsu e analizar qual dessas técnicas é mais eficaz para a reabilitação pós- cirúrgico de ATQ baseado em pesquisas bibliográficas. Palavras-chaves: Artroplastia Total do Quadril; Hallowick; bad ragaz e Watsu. 1. Introdução O quadril é uma articulação proximal do membro inferior, e os seus movimentos são realizados por uma única articulação, a articulação coxofemoral, constituída pela cabeça do fêmur e pelo acetábulo da pelve, é uma enartrose com função muito importante tanto nos movimentos, como ao suporte do peso corporal (HALL, 2001). O cíngulo do membro inferior consiste nos dois ossos do quadril, também chamado anteriormente de ossos da coxa. Fornecendo sustentação forte e estável para a coluna vertebral, protege as vísceras pélvicas e fixa os membros inferiores ao esqueleto axial. A fossa profunda em que os três ossos do quadril ílio, ísquio e púbis se encontram é o acetábulo, que serve como o encaixe para a cabeça do fêmur que é o mais longo, forte e pesado osso do corpo. Sua extremidade proximal articula-se com o osso do quadril. A cabeça do fêmur articula-se com o acetábulo. (TORTORA, 2006) A articulação acetabulofemoral, também chamada de verdadeira articulação do quadril, que consiste na articulação entre o acetábulo (ílio, ísquio e púbis) faz conexão entre si e formam ______________________________ ¹ Fisioterapeuta, Pós-graduanda em Ortopedia e Traumatologia com ênfase em Terapia Manual. ² Fisioterapeuta, Especialista em Metodologia em Ensino Superior, Mestrando em Bioética e Direito em Saúde. 2 a cavidade acetabular da pelve e a cabeça do fêmur, é uma articulação sinovial e também o melhor exemplo de articulação de bola-soquete do corpo humano, esta articulação é muito estável, porém possui um grau 3 de liberdade podendo ser realizados movimentos de flexoextensão, abdução/adução e rotação externa/interna além da circundução.(MORAES, 2005) A flexão e a extensão são movimentos sobre um eixo coronal, onde na flexão o movimento é em direção anterior e na extensão o movimento é em direção posterior. A flexo-extensão ocorre quando a cintura pélvica como uma unidade ou fêmur livre gira sobre um eixo coronal através do centro da cabeça e do colo do fêmur. Na flexão ocorre o contato da face anterior da coxa com o tronco, ultrapassando o plano frontal; e na extensão, o membro inferior vai para trás deste mesmo plano. A amplitude de movimento (ADM) da flexão da articulação do quadril a partir de zero é cerca de 125º, a ADM na extensão é cerca de 10º, constituindo uma ADM total de 135º. Na flexão ativa do quadril quando o joelho está estendido a flexão não passa dos 90º; e com o joelho flexionado atinge ou ultrapassa 120º. A flexão passiva sempre ultrapassa 120º, mas se o joelho está estendido ela é menor do que quando está flexionado (ultrapassa 140º). Com o joelho estendido, a extensão ativa do quadril atinge 20º, e é maior que quando está flexionado. A extensão é de 20º. (KAPANDJI, 2000; LEE, 2001; KENDALL, MCCREARY e PROVACE, 1995). Durante o ciclo da marcha o quadril segue por uma ADM de 40º de flexão e extensão (10º de extensão no final do apoio, de 30º de flexão no meio do balanço e contato inicial). Ocorre também alguma inclinação pélvica de 15º de abdução ou adução do quadril (10º de adução no contato inicial, 5º de abdução no início do balanço); e rotação interna ou externa do quadril com rotação pélvica totalizando 15º de movimento no plano transverso, a perda de qualquer um desses movimentos afeta a suavidade do padrão da marcha. (KISNER, 2009). O colo do fêmur é uma região de constrição, abaixo da cabeça onde ocorre uma fratura bastante comum em idosos, torna esta região tão fraca que não consegue sustentar o peso do próprio corpo. Embora essa fatura realmente seja do fêmur, essa condição em geral é conhecida como fratura do quadril. (TORTORA, 2006) Umas das principais causas para artroplastia de quadril, a artrose, é uma doença degenerativa crônica caracterizada pela deterioração da cartilagem e pela neoformação nas superfícies e margens articulares, é uma das doenças mais comuns nos ambulatórios médicos, sendo responsável pela incapacidade laborativa de aproximadamente 15% da população adulta no mundo. No Brasil ocupa o terceiro lugar na lista dos segurados da Previdência Social que recebem auxílio-doença, sendo apenas superada pelas doenças mentais e cardiovasculares. Pode ocorrer quando mudanças na cartilagem trazidas pela idade predispõem a uma degeneração articular em resposta a fatores externos, como um estresse biomecânico. (SIZINIO, 2005). Segundo Alencar (1997), artroplastia é o remodelamento cirúrgico de uma articulação, objetivando o alívio da dor e a restauração dos movimentos com estabilidade para uma biomecânica eficiente e suporte muscular adequado. É o termo designado a um dos mais comuns procedimentos cirúrgicos reconstrutivos em adultos com afecções do quadril. Tratase da substituição de articulações deterioradas, com o objetivo de fornecer uma melhor mobilidade, conforto e vida independente a pacientes que poderiam, outrora, estar efetivamente incapacitados. O componente femoral da prótese consiste de uma bola de metal conectada a uma haste que se encaixa no canal medular femoral. Bates (1998), afirma que o componente pélvico da prótese consiste de uma taça de material plástico de alta densidade. Estes componentes podem ser cimentados no lugar ou podem ser de um tipo desenvolvido para permitirem crescimento ósseo ocorrendo em volta deles e fixando a prótese (não-cimentada). 3 Os pacientes que necessitarem de prótese total do quadril poderão apresentar períodos de diminuição da mobilidade, bem como várias articulações afetadas por osteoartrite. Isso afetará suas habilidades de movimentar-se no pós-operatório. (CAMPION, 2000). Sobre os tipos de próteses segundo Dr. Carlos Macedo, a Prótese Parcial é utilizada para substituir somente a cabeça do fêmur, mais usada em casos de fraturas, quando eventualmente, pode ser aproveitado o revestimento de cartilagem da cavidade acetabular, desde que esteja sem desgaste e em boas condições. A Prótese Total é utilizada quando as cartilagens articulares da cabeça do fêmur e da cavidade acetabular estão irremediavelmente comprometidas. Tem indicação precisa nas artroses e outros processos degenerativos da articulação. É o sistema mais comprovado e de mais longo seguimento. Existem centenas de modelos de próteses, mas as diferenças mais definitivas estão na: - Forma de fixação: cimentação ou osteointegração; - Tipos de materiais com que são produzidos os corpos e as superfícies articulares dos modelos; A Prótese Total de Revestimento, “ressurface”. Também utilizada para tratar processos degenerativos do quadril, fundamentada na menor remoção de osso do fêmur proximal. Esta alternativa foi utilizada e abandonada no passado. Sua melhor indicação seria para indivíduos com indicação de prótese total, do sexo masculino, saudáveis e ativos, portanto, com altas possibilidades de necessitarem de revisões futuras com troca de componentes. A idéia retornou, nos últimos anos, com grande pressão de mercado. Existe a expectativa, para os experientes, que as atualizações tecnológicas dos novos modelos devam evitar as complicações do passado e atendam questões críticas, como as dificuldades transoperatórias para o ajuste fino dos componentes e a fragilidade do colo do fêmur a curto e médio prazo. Mesmo com indicação bastante limitada e com curto tempo de seguimento, as atuais propostas têm sido apresentadas como uma alternativa promissora. As Próteses Cimentadas são fixadas ao osso do paciente através do cimento acrílico. O cimento penetra na porosidade óssea proporcionando imediata fixação do implante. Tem indicação ampla. Atualmente mais utilizadas em pacientes cujo osso tem pouca capacidade de crescimento e remodelação. As Próteses Não-Cimentadas são ajustadas ao osso pelo cirurgião, e a fixação é feita, secundariamente, pelo próprio organismo através do crescimento ósseo para dentro da superfície porosa da prótese, ou pela simples adesão do osso sobre os materiais bioativos. Este fenômeno é chamado osteointegração. Próteses para uso sem cimento, tem ampla indicação, mas devem ser implantadas em pacientes cuja qualidade do osso seja capaz de suportar as pressões durante o ajuste e a estabilização primária da prótese e que tenha a capacidade de promover a secundária fixação do implante, através do crescimento e remodelação do tecido ósseo, tal como ocorre na cura das fraturas. Tanto a cimentação como a osteointegração são princípios amplamente usados para a fixação das próteses. Apresentam excelentes resultados quando indicados e manejados adequadamente. A opção do cirurgião deve ser fundamentada em parâmetros objetivos, bem determinados cientificamente e levando em consideração diversos fatores como; idade, sexo, atividade, resistência e qualidade do osso de cada indivíduo. A cimentação oferece bons resultados imediatos, mas os resultados de longo prazo dependem da excelência técnica da cimentação que por sua vez dependem do controle de inúmeros fatores. A cimentação é fácil, difícil é reproduzir a excelência, principalmente para cirurgiões com pouca experiência. Na osteointegração os bons resultados estão relacionados à indicação adequada e ao rigor técnico no preparo das cavidades e colocação do implante com adequado ajuste. Neste momento é definitivo para a qualidade do crescimento ósseo, que é fundamental para a 4 fixação definitiva da prótese. É uma técnica de execução mais controlável, logo, com resultados de mais fácil reprodução. A fisioterapia no pós-operatório de artroplastia total de quadril tem como objetivos, restaurar a função, diminuir a dor e obter um controle muscular que possibilite ao indivíduo retornar aos níveis de funcionamento prévios ou melhorados. Tal situação pode ser favorecida e/ou revertida através da reabilitação aquática, considerando os efeitos fisiológicos e terapêuticos da água. Como os pacientes são capazes de se mover mais facilmente e com menor dor, a progressão dos exercícios se torna mais simples e a reabilitação mais eficaz e menos frustrante. Sendo assim, o indivíduo pode voltar mais rapidamente às suas atividades e inserir-se novamente na sociedade. A Reabilitação Aquática significa, portanto, uma opção segura e eficaz para pacientes que estejam incapacitados de realizar exercícios no solo com descarga de peso em razão de cirurgia recente. Os movimentos realizados se tornam mais fáceis na água e menos dolorosos, tornando a reabilitação mais rápida (O'SULLIVAN; SCHMITZ, 2004; KOURY, 2000). 2. Fundamentação Teórica 2.1.Hidroterapia Na hidroterapia a temperatura (termoneutra) da água favorece o êxito da terapia, aliviando a dor, diminuindo os espasmos, promovendo o relaxamento muscular e vasodilatação, facilitando dessa forma, a transferência e marcha de pacientes com déficit muscular, explorando de forma eficaz os movimentos e proporcionado a esses pacientes o preparo para os exercícios em terra. As propriedades únicas da água como: flutuabilidade, turbulência, pressão hidrostática, tensão superficial e capacidade térmica são usadas para facilitar a reabilitação aquática e diferenciá-la do trabalho realizado em solo. O aumento da circulação periférica melhora a condição da pele que foi afetada pela cirurgia e acelera a cura ao implementar a nutrição na área lesada. A movimentação precoce restaura a função muscular por meio da melhora da circulação e da amplitude de movimento, diminui a atrofia muscular e a formação de tecido cicatricial fibroso (BATES, 1998; KOURY, 2000; RUOTI, 2000). A força de empuxo gerada na água pode, então, promover um alívio de peso, de acordo com a produção de corpo imerso. A ausência de peso conduz a uma restauração da movimentação normal, o que favorece a ausência da dor mesmo após a terapia. A liberdade de movimentos também facilita a movimentação de fluidos através dos tecidos e fáscia ajudando a drenar os produtos metabólicos acumulados, os quais funcionam como estímulo nocivo. Além disso, o paciente pode ser posicionado de diferentes maneiras, sendo a posição de flutuação em supino, a mais adequada para o relaxamento, uma vez que permite a redução da tensão ou espasmo muscular com conseqüente alívio da dor (SKINNER e THOMPSON, 1992). De acordo com Bates e Hanson (1998), pacientes submetidos à ATQ podem iniciar a hidroterapia de 10 a 14 dias após a cirurgia, com ênfase inicialmente sobre os exercícios com o auxílio da flutuabilidade até três semanas no começo do tratamento, quando a amplitude completa de movimentos pode ser estimulada. Sendo assim teremos como prioridade nos exercícios o aumento da ADM (mantendo os limites prescritos), aumentar força nos músculos do quadril e perna (especialmente os extensores e abdutores do quadril que são importantes para caminhar) e corrigir as anormalidades da marcha. 2.2. Método de Halliwick Desenvolvido por James McMillan há 50 anos atrás, na Escola Halliwick para Moças Deficientes, em Londres. Inicialmente, o Conceito Halliwick, baseado em um programa de 5 dez pontos*, tinha o objetivo de ensinar crianças com disfunções motoras a nadar, se utilizando das propriedades hidrodinâmicas da água, porém, com o passar do tempo, foi-se observando benefícios do método na aprendizagem neuro-psico-motora, e desde então McMillan e seus colegas adaptaram o programa de dez pontos como uma intervenção terapêutica, divulgando-o em outros países. O objetivo do conceito Halliwick é estimular o indivíduo (praticante) a desenvolver a máxima independência dentro e fora d’água através do programa de dez pontos. Cada paciente tem um instrutor individual, o par paciente-instrutor torna-se um de um grupo de pares, geralmente constituídos de quatro a seis pares por grupo. Jogos são utilizados com freqüência para ensinar as habilidades e reforçar os princípios do método. BECKER relata que os terapeutas ou instrutores utilizam atividades para facilitar os padrões de movimento com cuidadosas considerações do nível de dificuldade das atividades e da quantidade de apoio fornecido. Os pacientes tornam-se mentalmente ajustados à água, adquirem habilidade de restauração de equilíbrio, controle da cabeça e respiração (requisitos básicos para independência na água). Enquanto o paciente torna-se mentalmente ajustado e fisicamente equilibrado, vários aspectos psicológicos e físicos asseguram que a confiança e a auto-estima adquiridas na piscina sejam levadas para a vida em solo (CAMPION, 2000) . O controle da respiração, do equilíbrio e a liberdade de movimentos são os principais objetivos do conceito. Quando adquirida a habilidade para manter ou mudar a posição do corpo, de forma controlada, o participante torna-se capaz de responder com flexibilidade a diferentes situações, estímulos e tarefa criando ou solicitando movimentos com eficiência e independência (GARCIA, 2012). No Halliwick o mais importante efeito mecânico do fluido é o “metacentro”, um termo usado na arquitetura naval para descrever o ponto entre a força pendular da gravidade e o ponto de equilíbrio rotacional (centro de flutuação). Estas forças têm que estar em equilíbrio para que não haja a rotação do corpo na água. Segundo CAMPION o Programa dos Dez Pontos é um processo de aprendizagem estruturado através do qual o nadador, mesmo sem experiência prévia, progride à independência na água posição vertical ou em flutuação na horizontal. Por exemplo: na vertical girar no mesmo lugar, ou flutuando em prono, com o rosto na água, rolar para a posição de supino. Controle de 10 pontos: 1. Ajuste Mental 2. Controle de rotação sagital 3. Controle de rotacão transversal 4. Controle de rotacão Longitudinal 5. Controle de rotacão combinada 6. Inversão mental 7. Equilibrio em repouso 8. Deslizamento em turbulencia 9. Progressão Simples 10. Movimento básico do Halliwick O trabalho em grupos oferece ao “nadador” a possibilidade de aumentar o aprendizado, pois motiva e oportuniza o aprender uns com os outros, melhorando a comunicação e a socialização. Jogos também são aplicados, pois escondem habilidades específicas em sessões lúdicas focadas no aprendizado pela brincadeira, tornando a sessão muito mais prazerosa. Boa comunicação entre “nadador” e instrutor é essencial ao envolvimento e no processo de aprendizagem. Após a adaptação ao meio e adquirido o controle do equilíbrio, os nadadores começam a participar de inúmeras atividades com independência. Neste momento, muitos experimentam pela primeira vez em suas vidas a completa liberdade de movimentos. 6 2.3. Método de Bad Ragaz O Bad Ragaz foi criado em 1967 por dois fisioterapeutas, Davis e Laggart, que modificaram e uniram duas técnicas que já existiam, a facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) e os exercícios criados por Knupfer na Alemanha. Começou a ser utilizado em 1930 nos spas da cidade de Bad Ragaz na Suíça em pacientes com paralisias e limitações articulares (FIORELLI, 2002; SACCHELLI, 2007). Knupfer refinou o método de Bad Ragaz, na hidroterapia, para uma técnica de tratamento horizontal na qual o paciente era suportado por flutuadores sobre suas costas por meio de anéis de flutuação em torno do pescoço e região pélvica e embaixo dos joelhos e tornozelos. Tanto o Bad Ragaz quanto o FNP, seguem padrões específicos de movimento, para aumentar a força e a ADM, com atividades para os braços, pernas e tronco, podendo ser realizadas em padrões unilaterais e bilaterais. Alguns dos padrões bilaterais são simétricos, onde ambos os lados do corpo movem-se na mesma direção e alguns padrões são assimétricos no qual cada lado do corpo 26 move-se para uma direção (BECKER, 2000). A técnica modificada foi usada para estabilização ou exercícios ativos resistidos. Sustentando a idéia de que movimentos ativos afastando-se e retornando ao ponto fixo das mãos do terapeuta facilitavam reações de estabilização adaptadas às circunstancias da tarefa, sinergias de movimentos que ocorriam naturalmente, e exercícios isotonicamente resistidos de grupos musculares agonistas e antagonistas. Além disso, esses padrões de movimentos forneciam a oportunidade clínica exclusiva de usar exercício em cadeia cinética fechada em um ambiente seguro, suportivo, enquanto gozando os benefícios fisiológicos da água normal. É um conceito utilizado internacionalmente para fortalecimento, reeducação muscular, alongamento, relaxamento e inibição tônica na água. Por ser muito versátil o Bad Ragaz possibilita muitas variações de exercícios para casos neurológicos, ortopédicos e reumatológicos (JAKAITIS, 2007). A resistência ao movimento do paciente é feita pelo arrasto turbulento da água. O Bad Ragaz permite ao paciente determinar a quantidade de resistência pela velocidade do movimento. O terapeuta pode aumentar a dificuldade da atividade situando o apoio estabilizador mais distalmente, também pode mover passivamente o paciente em direções que ocorram contrações voluntárias dos músculos antagonistas (FIORELLI, 2002; JAKAITIS, 2007). O Possui como indicações para ATQ: Condições ortopédicas incluindo condicionamento póscirúrgico do tronco e extremidades, fraturas e lesões de tecidos moles; Síndromes dolorosas das extremidades superiores e inferiores. Contra-indicações: Deve-se tomar precaução para evitar fadiga excessiva; Se houver problemas vestibulares em um paciente o terapeuta deve movê-lo lentamente e vigiar continuamente o aparecimento de nistágmo. Em muitos dos movimentos do Bad Ragaz o paciente afasta-se do terapeuta em um movimento livre que para somente quando o limite de movimento articular é alcançado. Na articulação normal isso não é um problema, mas no paciente com comprometimento articular agudo poderia causar hiperalongamento e em seguida lesão articular (ROUTI, 2000). O método Bad Ragaz utiliza as propriedades físicas da água e ao mesmo tempo possibilita as funções anatômicas e fisiológicas normais das articulações e músculos. Contribuindo, conseqüentemente, para o aumento da ADM da articulação afetada. A força de flutuação da água reduz o peso corpóreo diminuindo o impacto sobre as articulações e o risco de lesões. Isso trás vantagem para quem realizou a ATQ, fazendo com que o processo de reabilitação comece o mais rápido possível não trazendo danos a nova articulação e respeitando seus limites (LAMBECK, 2004). Bad Ragaz ainda possibilita a adequação de novos protocolos, aumentando a expectativa de resultados positivos na funcionalidade do pacientes que apresentam as seqüelas de AVE, aumentando a credibilidade no tratamento (RUOTI, 2000). 7 2.4 Método de watsu Watsu ou Água Shiatsu é uma técnica desenvolvida por Harold Dull, em 1980, nos EUA, com base no zen shiatsu. Ela associa a flutuação em água aquecida com alongamentos, movimentos passivos, mobilizações articulares e acupressão para produção de bem-estar no paciente. (DULL, 2001; RUOTI et al., 2000) Embora a técnica esteja descrita detalhadamente nos livros didáticos (DULL, 2001, RUOTI et al., 2000), não existem na literatura cientifica muitos estudos demonstrando os efeitos de sua aplicação em curto ou longo prazo, tornando difícil a indicação do mesmo como recurso terapêutico baseado em evidências. Seu ensino se fundamenta nos efeitos unicamente da imersão e mobilização do corpo imerso em água aquecida. Watsu ou “água shiatsu” é a apliacao do shiatsu no ambiente aquático, esse método foi considerado mais eclético e criativo qu as formas tradicionais do shiatsu, que ultilizava estreitamente pontos específicos. (CUNHA, LABRONICI, OLIVEIRA & GABRAL, 1998). O Watsu foi criado como uma técnica de massagem ou bem-estar que não era necessariamente destinada a pacientes tais como são claramente definidos. Entretanto, terapeutas de reabilitação aquática aplicaram a abordagem em pacientes com uma variedade de distúrbios neuromusculares e musculoesqueléticos, relatando sucesso empírico (RUOTI et al., 2000, p. 367). Devido ao meio aquático essa técnica diminui o peso corpóreo, aumentando a sensibilidade aos movimentos e somadas aos exercícios respiratórios possibilitam um relaxamento profundo. O Watsu também promove o alongamento muscular, melhora do sono, trabalha a postura, alivia o quadro álgico e auxilia a prevenção. De acordo com RUOTI ( 2001 ), o watsu pode ser melhor descrito como uma abordagem de reeducação muscular porque os prejuízos específicos ( usualmente músculos e articulações retesados/ encurtados) são visados para o tratamento, com pouca atenção para os modelos de controle motor. A combinação dos efeitos mecânicos, fisiológicos e psicológicos associados à temperatura da água fornece aos pacientes diversos benefícios, tais como: “respiração mais suave, melhora da amplitude do movimento, reduz os níveis de estresse e ansiedade e adequação do tônus” (FREITAS, 2005). No watsu o movimento mais básico é a dança da respiração na água onde o paciente flutua nos braços do terapeuta a medida que controla inspiração e expiração associado ao movimentos de afundar na água e voltar a superfície. Os resultados do watsu requerem também temperatura ideal da água para aplicação da técnica, que deve ser em torno de 34 a 35 graus ( próxima a da pele ), e também uma profundidade de imersão ideal entre o umbigo e o peito do terapeuta. Os fluxos ( transições ) criam um sentido de continuidade, que desenvolve confiança e ajuda o paciente a relaxar: Fluxo de transição: a) Abertura = começando na parede ( focalizar retidão da coluna e suporte da parede; b) Rendição à água = afundar expirando e subir inspirando / após isso flutuação com auxilio do terapeuta; Movimentos básicos: a)Dança da respiração na água = paciente flutuando com o auxilio do terapeuta / terapeuta faz os movimentos de afundar e submergir com a respiração do paciente; b)Acordeão ( Acordeon ) = flexo extensão de quadril; c)Acordeão Rotatório = movimento de afastamento e aproximação do quadril do paciente; d)Rotação com a perna próxima = movimento de abdução e adução da perna do paciente que estiver mais próxima do terapeuta; 8 e)Balanço do quadril = cabeça do paciente no ombro do terapeuta / movimento de alga marinha; Finalização: Paciente deve ser retornado para a parede onde iniciou-se o tratamento. 3. Metodologia O estudo caracterizou-se por ser do método indutivo, de fontes secundárias e documentação indireta, onde foi feito um levantamento e análise em matériais bibliográficos como: livros; monografias; artigos científicos voltado para o tema; site da internet especializado como: Lilacs, Scielo, Medline e revista científica direcionada a pesquisa. Somando-se todas as bases de dados, foram encontrados no total 140 artigos dos quais apenas 99 estavam direcionados ao tema. Após a leitura dos títulos dos artigos, notou-se que alguns deles se repetiram nas diferentes bases e outros não preenchiam os critérios deste estudo sendo exclusos 50. Foram selecionados 49 artigos para a leitura do resumo e excluídos 45 dos quais não diziam respeito ao propósito deste estudo. Após a leitura dos resumos, foram selecionados 35 artigos que preenchiam os critérios inicialmente propostos e que foram lidos na íntegra como mostra a tabela 1. FONTE TÍTULOS Scielo Medline Lilacs Livros TOTAL Total 50 35 35 20 140 LITERATURA Aceito 40 29 22 08 99 Total 14 13 17 05 49 Aceito 06 04 06 04 35 Tabela 1: Resultados das buscas nas bases de dados e seleção de artigos pertinentes 4. Resultados e discursões O presente estudo tem como objetivo verificar a eficiência do métodos hidroterapêutico Hallowick, Bad Ragaz e Watsu como tratamento imediato de pós operatório de ATQ e discurtir qual dentre elas é um método mais efetivo para realizar um protocolo de tratamento, uma vez que cada uma delas apresenta propriedades específicas e a pesar de ser no meio físico aquático, cada uma possui peculiaridades que as diferenciam consequentemente com isso podemos direcionar o tratamento. Pode-se observar que os recursos citados nos artigos para o tratamento da ATQ mostrando que não existe um protocolo único, podendo observar que as técnicas podem ser encontradas associadas umas às outras e também de forma isolada. Sabendo que os exercícios sendo realizados na águas onde fornece um ambiente adequado e seguro recebendo todo o suporte dos benefícios fisiológicos principalmente se for aquecida. De acordo com Saviatto a hidroterapia é o local ideal para iniciar o atendimento de pacientes pós ATQ, pois utiliza os efeitos fisiológicos da imersão combinados com o calor da água para tornar os movimentos mais fáceis, menos dolorosos, tornando a reabilitação mais eficaz e segura. Notasse que os objetivos estabelecidos em algumas pesquisas foram alcançados após as sessões de hidroterapia, apresentando uma melhora no quadro álgico dos pacientes, aumento de força, aumento de amplitude de movimento e diminuição de edema no membro operado. 9 Os autores verificaram e apresentam concordância no requisito onde a fisioterapia age beneficamente na reabilitação dos pacientes, auxiliando-os tanto no alívio dos sintomas quanto na execução das atividades da vida diária, além de melhorar a funcionalidade e contribuir para manter a qualidade de vida. Viñas e colaboradores verificou que a dor foi avaliada de forma subjetiva através da escala análoga da dor, onde o paciente quantificava seu sentimento de desconforto de 0 a 10 Podemos perceber que o tratamento realizado foi eficaz na redução da dor no grupo estudado e na população em geral, onde em apenas um paciente houve aumento do quadro álgico e em outro a dor pré-operatória acabou tendo a mesma intensidade após a cirurgia e tratamento. Em três casos conseguiu-se reduzir a dor por completo e na grande maioria o quadro álgico foi reduzido em mais de cinqüenta por cento. Grassi e Biazus verificaram a redução do quadro álgico no quadril e da limitação de movimento o qual tornavam o paciente inativo e o levaram a ser submetido à cirurgia de artroplastia total de quadril, obtendo como resultado um aumento da força muscular, goniometria, perimetria, velocidade da marcha e amplitude da passada. Sugere-se a associação da artroplastia total de quadril e da fisioterapia para que o tempo de pós-operatório o qual o paciente permanece sem deambular e/ou com auxílio de órtese, seja reduzido com segurança, para que o mesmo retorne as suas atividades de vida diária com maior eficiência e eficácia, melhorando com isso a sua qualidade de vida.` Dos 140 (cento e quarenta), foram encontrados 52 (cinquenta e dois) artigos com temática significantes com as palavras-chaves e no idioma português e inglês, 10 (dez) foram excluídos pelo título, 35 (trinta e cinco) foram lidos, dentre esses apenas 20 (vinte) preencheram os critérios de inclusão, aos quais foram discutidos neste artigo, dentre eles, 04 (quatro) de ATQ, 08 (oito) de ATQ X Hidroterapia, 03 (Três) ATQ X Bad Ragas, 01 (um) de ATQ X Hallowick e 01 (um) de ATQ X Watsu como mostra no gráfico 2. Em geral com associação a qualidade de vida que preenchiam os critérios inicialmente propostos e que foram lidos na íntegra. ATQ x hidroterapia ATQ x Bad Ragas ATQ x Hallowick ATQ x Watsu Gráfico 1- Correlação de artigos com tipos de recursos fisioterapêuticos indicados. Das fontes de pesquisa foi possível obter 20 artigos científicos, na qual mostra a hidroterapia no pós-operatório imediato, dentre eles 3 utilizam os anéis de Bad Ragaz como técnica única para o estudo de artroplastia total de quadril, tem total indicação para ganho de amplitude de movimento, equilíbrio, propriocepção e marcha, graças ao baixo impacto sobre a articulação afetada, garantindo assim maior segurança e conforto para o paciente, oferecendo ao terapeuta maior liberdade mediante a técnica apresentada. 10 5. Conclusão Doenças como osteoartrose ocasiona uma degeneração da cartilagem da cabeça do fêmur, assim como a estrutura óssea, causando uma superfície irregular no qual resulta em atrito com o acetábulo, gerando um desgaste na articulação acetabulofemoral, que faz ser necessária a realização da cirurgia de artroplastia total de quadril (ATQ). O ATQ substitui a articulação previamente afetada por uma patologia antes instalada, devolvendo ao paciente a capacidade de locomoção, desenvolvendo a funcionalidade, ganho de ADM e independência total do indivíduo, já que esses apresentam limitação de ADM, edema, dor, instabilidade articular, rigidez articular e perda de equilíbrio. A Fisioterapia Aquática destaca-se a cada dia devido aos resultados que podem ser mensurados em pesquisas científicas e ao alto grau técnico que os profissionais reabilitadores brasileiros atingiram. Cresce também devido ao atual baixo custo de se construir piscinas e a tecnologia de aquecimento, assim como o hábito do ser humano de se relacionarem bem com a água usando-a em atividades lúdicas, esportivas e de lazer.As propriedades físicas da água como flutuação, turbulência, pressão hidroestática, tensão superficial e capacidade térmica, são usadas para facilitar a recuperação cinético-funcional em um programa de relaxamento muscular, estabilização e exercícios resistidos progressivos acelerando o processo de reabilitação no paciente com pós operatório. Na realização desse estudo houve dificuldade de encontrar bibliografia que englobasse reabilitação em artroplastia total de quadril, principalmente em relação ao uma técnica de hidroterapia especifica. Fica então, a sugestão de mais pesquisas nessa área, até mesmo para melhor comprovação da eficácia e benefícios das técnicas pesquisadas A Hidroterapia é indicada como tratamento, por ocorrer dentro de piscina aquecida, a temperatura da água fornece o ganho da mobilidade, redução de edema através da imersão em repouso e ao qual trabalha com o paciente na horizontal, impedindo a compressão da cabeça do fêmur com o acetábulo gerando diminuição de edema, assim como na descarga de peso dentro da água que sofre menor impacto se comparado ao solo. Apesar deste artigo relacionar sobre os três métodos de hidroterapia mais usado entre os fisioterapeutas O método Bad Ragaz foi o mais relatado para tratamento pós-operatório de ATM por ser uma técnica de hidroterapia tem os mesmos benefícios que esta, porém oferece resistência máxima para exercícios isotônicos e isométricos durante toda a amplitude de movimento, o que permite ser adaptada a capacidade do paciente, visando respeitar seus limites, e por gerar apoios e fixações manuais corretas pelo terapeuta, serve como estímulo para a pele, músculos e proprioceptores fazendo com que haja a melhora da funcionalidade do quadril, pois é uma coleção de técnicas hidrocinesioterápicas desenvolvidas para aplicação em água aquecida, com objetivo de promover a reeducação, o fortalecimento, o alongamento, o relaxamento muscular e a inibição do tônus. Desta maneira justifica-se o trabalho para caracterizar e enumerar os possíveis benefícios da técnica em um paciente pós-cirúrgico de artroplastia. 11 Referências ALENCAR, Paulo G. C. de; ABAGGE, Marcelo. Artroplastia total do quadril por via de acesso pósterolateral: complicações perooperatórias em 447 cirurgias. Revista brasileira de ortopedia. v. 30, n. 7, jul 1995. BATES, A.; HANSON, N. Exercícios aquáticos terapêuticos. São Paulo: Manole, 1998. BANDEIRA, Ana Cláudia Menezes; SILVA, Flávia Mendonça da; JESUS, Jéssica Vieira de; CEZÁRIO, Kathleen Carolyne Batista; VIEIRA, Kelly Caroline de Oliveira. Eficácia de tratamentos fisioterapêuticos para artroplastia total de quadril: revisão bibliográfica. 2011. Monografia (graduação). BECKER, B. C.; ALDREW, J. C. Terapia aquática modernas. São Paulo: Manole, 2000. BIASOLI,M. Aspectos gerais da reabilitação física em pacientes com osteoartrose. Revista brasileira Medica.v.60.n.3.mar 2003. CUNHA, M. C.B.; LABROCINI, R, H. D. D; OLIVEIRA, A. 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