a importância da hidroterapia na artrite reumatóide (ar

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A importância da hidroterapia na artrite reumatóide (AR) em idosos
Anderson Figueiredo Pires1
[email protected]
Dayana Priscila Maia Mejia
Pós-graduação em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapia
Manual – Faculdade Ávila
RESUMO
Este artigo tem o intuito de demonstrar a importância da hidroterapia no tratamento de
pacientes idosos com artrite reumatóide, utilizando a água como fins terapêuticos O objetivo
foi avaliar a influência dos exercícios de hidroterapia na Artrite Reumatóide, bem como
verificar a influência destes recursos na qualidade de vida, flexibilidade e força nos pacientes
geriátricos. O método utilizado foi o bibliográfico, através de buscas eletrônicas, consultas
literárias e contatos telefônicos como órgãos da saúde competentes. Os resultados mostram
que a hidroterapia ajuda a diminuir alguns dos sintomas do paciente como: aumento na
amplitude de movimento e flexibilidade muscular, redução de dores, reabilitação postural e
conseqüente melhora na capacidade funcional e qualidade de vida. Concluiu-se que a
utilização da hidroterapia na Artrite Reumatóide acarreta melhoras significativas na
qualidade de vida do paciente. A proposta formulada para obtenção de melhores resultados
em menor tempo, no tratamento da Artrite Reumatóide é a utilização das técnicas de Kabath,
que visa somar os efeitos da facilitação para aumentar a resposta do mecanismo
neuromuscular.
Palavras-chave: Artrite reumatóide; Hidroterapia; Geriatria.
1. Introdução
A artrite reumatóide (AR) é uma doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada
por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por
erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua
incidência aumenta com a idade (CHIARELLO & DRIUSSO, 2007; RAMOS, 2007).
Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações
sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a
morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em
cinco a dez anos (CHIARELLO & DRIUSSO, 2007; REBELATTO & MORELLI, 2007).
Com a progressão da doença, os pacientes desenvolvem incapacidade para realização de suas
atividades tanto de vida diária como profissional, com impacto econômico significativo para o
paciente e para a sociedade (CHIARELLO & DRIUSSO, 2007; REBELATTO & MORELLI,
2007; RAMOS, 2007).
Fisioterapia aquática é uma modalidade terapêutica desenvolvida segundo as bases científicas
da teoria hidrodinâmica. A compreensão das propriedades físicas da água e das alterações
fisiológicas do corpo em imersão, bem como a análise do movimento humano no meio
líquido, tem auxiliado o fisioterapeuta a utilizar a água na facilitação do movimento e na
recuperação de disfunções. O tratamento é realizado por meio de exercícios, num ambiente
aquático, com temperatura variando entre 31 e 37ºC (PEREIRA & CANDELORO, 2005).
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Pós-Graduando em Reabilitação em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapia Manual
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Além da temperatura elevada, os princípios físicos da água são os principais auxiliares do
fisioterapeuta no tratamento hidroterápico dos pacientes acometidos por AR (PEREIRA &
CANDELORO, 2005; BIASOLI & MACHADO, 2006; SILVEIRA, 2007).
Diante disso o objetivo geral proposto por este artigo é avaliar a influência dos exercícios de
hidroterapia na AR, bem como verificar a influência destes recursos na qualidade de vida,
flexibilidade e força nos pacientes geriátricos, tendo como objetivos específicos: descrever as
alterações e aspectos fisiológicos dos idosos, Identificar aspectos importantes no diagnóstico
da Artrite Reumatóide e mostrar que os princípios físicos da água provoca modificações
fisiológicas durante os exercícios em água aquecida e com isso traz os benefícios, com isso a
capacidade funcional é restabelecida gradativamente com melhora da atividade muscular e
articular do paciente, edificando a sua confiança e capacidade de realizar movimentos também
fora da água (BIASOLI, 2006).
As causas da Artrite Reumatóide ainda são desconhecidas, mas dentre as várias hipóteses será
enfatizado neste trabalho o envelhecimento que é um fenômeno do processo da vida que,
assim como a infância, a adolescência e a maturidade, é marcado por mudanças
biopsicossociais específicas, associadas à passagem do tempo (DELIBERATO, 2002). Nesse
momento da vida, as funções fisiológicas do indivíduo não estão mais funcionado da mesma
forma que outrora. A memória pode estar enfraquecida, a auto-estima abalada, as doenças
próprias da idade avançada começam a se instalar, a vida social acaba sendo comprometida, e
por todo esses aspectos nós profissionais da área da saúde juntamente com a família de
indivíduos da chamada terceira idade devemos nos por na seguinte reflexão: O que fazer pra
melhorar a qualidade de vida dessa pessoa?
Existe uma preocupação em relação ao crescimento do número de idosos no Brasil, pois a
taxa de mortalidade e de natalidade no país diminuiu de forma considerável, o que em uma
estimativa de que daqui para 2025 o Brasil possua a 6ª maior população de idosos do mundo,
o que corresponde a aproximadamente 32 milhões de pessoas com 60 anos ou mais (RAMOS,
2007). A grande preocupação com esses números consiste em um aumento concomitante da
prevalência de doenças crônicas não-transmissíveis o que inclui a Artrite Reumatóide nesse
quadro.
O envelhecimento é um processo comum nos seres vivos. Sendo assim o conhecimento de
seus aspectos anatômicos e de sua fisiologia é fundamental para os profissionais que lidam
com esse processo. É um processo comum nos seres vivos. Sendo assim o conhecimento de
seus aspectos anatômicos e de sua fisiologia é fundamental para os profissionais que lidam
com esse processo, particularmente em relação ao homem (CHIARELLO & DRIUSSO,
2007; REBELATTO & MORELLI, 2007).
O envelhecimento biológico é um processo natural, dinâmico, progressivo e irreversível, que
provoca no organismo alterações bioquímicas, morfológicas e fisiológicas. Suas
conseqüências incluem diminuição da capacidade individual de adaptação ao meio ambiente,
o que torna o geronte mais suscetível à possibilidade de adoecer (DELIBERATO, 2002).
A decadência funcional começa a partir dos 30 anos, e nessa faixa etária admite-se que haja
perda de cerca de 1% da função a cada ano. Entretanto o declínio das funções orgânicas varia
não só de um órgão para outro, como também entre indivíduos da mesma idade, fazendo com
que o envelhecimento seja diferente de uma pessoa para outra (CHIARELLO & DRIUSSO,
2007). Para se entender a decadência funcional, é preciso que se compreenda o que é
capacidade funcional, que é um resultado da interação multidimensional entre saúde física e
mental, independência na vida diária, integração social, suporte familiar e independência
econômica. Caso haja um comprometimento em qualquer uma dessas dimensões, a
capacidade funcional do idoso pode ser afetada (BALSAMO & SIMÃO, 2005).
Além da capacidade funcional do idoso, vários sistemas sofrem alterações durante o processo
de envelhecimento, tais como: sistema cardiovascular e respiratório, sistema
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musculoesquelético, equilíbrio e marcha, sistema articular, e sistema nervoso além dos
aspectos psicossociais (BALSAMO & SIMÃO, 2005; REBELATTO & MORELLI, 2007)
As primeiras alterações no sistema cardiovascular correspondem a modificações estruturais
nas artérias que correspondem a esse sistema, a partir disso há um desencadeamento das
alterações cardíacas. Essa lesão na parede dos vasos evolui para alterações também no
músculo cardíaco, nas válvulas cardíacas, bem como na caixa torácica e no pulmão
(CHIARELLO & DRIUSSO, 2007; REBELATTO & MORELLI, 2007).
Além das alterações arteriais, no coração do idoso verifica-se também um acúmulo de
gordura, principalmente nos átrios e no nível do septo intercavitário. Outras alterações que
podem ser encontradas no coração da pessoa senil são as fibroses, atrofia fosca, degeneração
basófila, hipertrofia concêntrica, calcificação e amiloidose (BALSAMO & SIMÃO, 2005;
CHIARELLO & DRIUSSO, 2007; REBELATTO & MORELLI, 2007).
As principais características das alterações no sistema musculoesquelético dizem respeito à
diminuição da massa muscular e óssea. As modificações na estrutura corporal no indivíduo
podem ser observadas a partir dos 40 anos onde a estatura começa a diminuir em razão da
diminuição dos arcos plantares, alterações das curvaturas da coluna dorsal e da deterioração
das articulações intervertebrais, devido à perda de água dos discos intervertebrais decorrentes
dos esforços de compressão a que são submetidos (BALSAMO & SIMÃO, 2005;
REBELATTO & MORELLI, 2007; RAMOS, 2007).
As alterações musculoesqueléticas geralmente estão todas interligadas, pois no idoso é
comum observarmos diminuição da flexibilidade, percebida pela dificuldade em realizar
movimentos amplos e que esta está relacionada com a diminuição da força muscular que, por
conseguinte, está diretamente interligada com a perda de massa muscular (CHIARELLO &
DRIUSSO, 2007).
A alteração do equilíbrio de da marcha pode ser influenciada por alguns fatores, o primeiro
diz respeito a perda de força muscular no idoso e a segunda está diretamente relacionada com
a deterioração da visão, do sistema vestibular e somatossensorial que decorre do próprio
processo de envelhecimento (BALSAMO & SIMÃO, 2005; REBELATTO & MORELLI,
2007).
O sistema articular além de sofrer com a fraqueza muscular própria da pessoa senil, pois está
sujeita a diminuição de sua amplitude de movimento, pode também ser submetido a um
processo degenerativo, principalmente nas articulações sinoviais, pois o envelhecimento
promove alterações na cartilagem articular e no número de celular cartilagenosas, os
condrócitos que está diminuído. A quantidade de água e de proteoglicano também está
diminuído, no entanto o número de fibras colágenas está aumentado, o que torna a espessura
cartilaginosa mais fina e com rachadura e fendas na superfície (BALSAMO & SIMÃO, 2005;
CHIARELLO & DRIUSSO, 2007; RAMOS, 2007).
No sistema nervoso do idoso pode ocorrer diminuição do peso e do volume cerebral, havendo
atrofia da massa encefálica e, em contrapartida um aumento do volume dos ventrículos
encefálicos. Estas alterações podem estar diretamente relacionadas com as disfunções
intelectuais que o indivíduo porventura pode apresentar, tais como: déficit de memória,
atenção, julgamento, abstração, orientação, linguagem, capacidade de resolver problemas,
habilidade de reconhecer objetos (gnosia), capacidade de executar gestos em uma seqüência
adequada (praxia) e etc (DELIBERATO, 2002; REBELATTO & MORELLI, 2007;
CHIARELLO & DRIUSSO, 2007).
Por fim o aspecto psicossocial se abala principalmente porque a sociedade tem uma visão
negativa acerca do corpo envelhecido, sendo, portanto, difícil para idosos possuírem uma
imagem positiva de si mesmos (CHIARELLO & DRIUSSO, 2007).
Com o envelhecimento inúmeras patologias podem se instalar na vida do idoso,
principalmente as que se tornam cônicas e uma delas pode ser a Artrite Reumatóide (AR) que
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por definição a AR é um distúrbio inflamatório que pode afetar muitos tecidos e órgãos –
pele, vasos sangüíneos, coração, pulmões e músculos – mas ataca principalmente articulações,
produzindo sinovite não supurativa. A cronicidade dessa doença pode evoluir muitas vezes
para destruição da cartilagem articular e anquilose das articulações, pois ao atingi-las a
patologia afeta também estruturas que estão localizadas nas adjacências do complexo articular
tais como, estruturas periarticulares e tendinosas (ROBBINS, 2002; CHIARELLO, 2007).
A grande preocupação com a pessoa portadora da AR, consiste na incapacidade funcional que
ela pode causar, ou seja, com o passar dos anos, e sem o tratamento adequado, o indivíduo ter
problemas em realizar atividades simples do cotidiano tais como: vestir-se, subir e descer
escadas, deitar ou levantar da cama, deambular, o que diminuirá seriamente sua autonomia,
por conseguinte, sua qualidade de vida (BALSAMO & SIMÃO, 2005).
É uma doença que pode atingir 0,5 e 1% da população geral, sua incidência no universo
feminino é cinco vezes maior que no masculino. A causa de atingir mais mulheres do que
homens é justificada pelas constantes alterações hormonais nas mulheres, como a gravidez e a
menopausa que potencializam o aparecimento da AR (ROBBINS, 2002; CHIARELLO, 2007;
LONGO, 2008).
Dados sobre a incidência de tal patologia ainda são escassos e segundo o Ministério da Saúde
do Brasil, isso ocorre pelo fato da AR não ser uma doença de grande freqüência entre os
brasileiros. Prova disso é que uma pesquisa feita em 2004 mostrou que o Brasil apresenta
apenas 0,46% de todos os casos de Artrite no mundo (CENTRO COCHRANE DO BRASIL,
2006).
A grande dificuldade sobre o levantamento da epidemiologia da AR no Amazonas e no
Brasil como um todo, pode ser atribuída ao fechamento de diagnóstico, pois veremos a seguir
que para se diagnosticar com precisão a Artrite Reumatóide precisa-se que os pacientes
apresentem pelo menos quatro dos sete sintomas protocolados pelos programas de saúde
mundiais, os quais serão descritos mais abaixo.
A AR pode atingir qualquer idade, entretanto seu aparecimento acontece geralmente entre os
55 e os 75 anos de idade, o que nos faz concluir que o público alvo de tal patologia é o idoso
(ROBBINS, 2002).
A destruição articular é iniciada pela degeneração da cartilagem articular e em seguida erosão
do tecido ósseo que constitui a articulação, conseqüentemente há perda de tecido articular e
diminuição amplitude de movimento da articulação acometida. Quando em uma fase mais
tardia, em que há envolvimento muscular, o músculo sofre degeneração e sua elasticidade e
força contrátil é perdida (SMELTZER & BARE, 2002).
A manifestação clínica é variável, entretanto em mais da metade dos pacientes a doença
começa lenta e insidiosamente. Geralmente no início o paciente apresenta mal-estar, fadiga e
dor músculo-esquelética, e somente após várias semanas ou meses as articulações são
envolvidas (ROBBINS, 2002).
No estágio inicial da doença, mesmo que ainda não se tenha comprometimento severo da
articulação, esta se apresenta quente, edemaciada e dolorosa e por isso não se movimentam
com facilidade, e isso é detectado principalmente nas articulações mais superficiais, uma vez
que em articulações com quadril e ombro, a sinovite é dificilmente detectada ao exame físico
(SMELTZER & BARE, 2002; CHIARELLO et al., 2005).
No seu início, a patologia envolve principalmente pequenas articulações como as das mãos
(punho, metacarpofalangeana e interfalangeanas), e articulações dos pés, com a evolução
pode atingir também joelho, cotovelos, quadril e ombro, a coluna vertebral é mais rara,
entretanto quando é atingida o maior número de incidência é na coluna cervical
(CHIARELLO et al., 2005).
A dor por vezes é tão intensa que o paciente em uma reação de proteção e de defesa da
articulação acometida, acaba por imobilizar essa região, sem saber que esse ato pode piorar
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seu quadro por causa das contraturas e aderências dos tecidos moles adjacentes, o que pode
levar as deformidades importantes e irreversíveis (SMELTZER & BARE, 2002).
Nos estágios iniciais da AR, o diagnóstico pode ser difícil por causa das características da
queixa, uma vez que os sintomas podem aumentar ou diminuir de forma considerável,
diminuindo as visitas ao consultório médico. Não há um exame específico para detecção da
doença. Os médicos normalmente solicitam provas de atividade inflamatória, principalmente
a velocidade de hemossedimentação (VHS) e a dosagem de C-reativa (PCR), para avaliar a
atividade clínica da doença (SMELTZER & BARE, 2002; BALSAMO & SIMÃO, 2005;
CHIARELLO et al, 2005).
Devido à dificuldade de diagnóstico, elaborou-se uma lista de sinais e sintomas que um
indivíduo com AR pode apresentar, entretanto nem todos apresentam todos os sintomas ao
mesmo tempo, portanto para que ser feche diagnóstico de artrite reumatóide é importante que
o indivíduo apresente pelo menos quatro do total de sintomas citados a seguir (BALSAMO &
SIMÃO, 2005).
 Rigidez matinal por, no mínimo, uma hora e presente nas últimas seis semanas;
 Edemaciamento de três ou mais articulações nas últimas seis semanas;
 Edemaciamento das articulações do punho, da metacarpofalangeana ou da interfalangeana
nas últimas seis semanas;
 Evidências radiográficas de edema articular simétrico;
 Mudanças típicas de artrite reumatóide nas mãos, incluindo erosão ou descalcificação
óssea inequívoca;
 Nódulos reumatóides;
 Fator reumatóide presente no soro constatado por método que é positivo em até 5% de
pessoas normais, pois esse fator também pode ser encontrado em pessoas que não
possuem a doença.
O tratamento da AR no ambiente fisioterapêutico pode ser muito extenso, logo a escolha da
hidroterapia como o recurso a ser utilizado pode ser bastante interessante, uma vez que para
esta doença não existe um protocolo dentro da fisioterapia que possa ser seguido. Entretanto o
fisioterapeuta deve sempre se atentar para os sinais e sintomas que o paciente apresenta e
associá-lo aos princípios físicos da água e aos seus efeitos benéficos no corpo humano.
Como a AR é uma patologia que atinge principalmente as articulações, o recurso mais
utilizado na hidroterapia é a piscina aquecida, uma vez que esta fornece em meio sadio e
menos arriscados para a reabilitação, pois reduz o desgaste e o impacto visto nos exercícios
no solo, além do que, as atividades aquáticas possuem características motivadoras e
prazerosas, conferindo altos índices de aceitação (BASTOS & OLIVEIRA, 2003).
A temperatura da água deve variar entre 28º e 32ºC, entretanto em idosos e crianças essa
temperatura deve ser mais elevada, devido sua capacidade natural de perder calor (IDE,
2004).
Sendo a AR uma patologia que causa rigidez articular com conseqüente tensão muscular com
atrofia do mesmo, é importante que se trabalhe numa temperatura bem mais elevada, como
por exemplo, até 37ºC, já que esta temperatura objetiva promover o relaxamento muscular, e
isso facilitará a mobilidade articular evitando a perda de amplitude de movimento e uma
posterior deformidade (PEREIRA & CANDELORO, 2005).
Além do relaxamento e da redução do impacto articular, a água aquecida também tem por
objetivo promover analgesia, já que tal patologia causa inflamações articulares que causam
muitas dores. Fazer tratamento dentro da água também facilita a realização de diversas
técnicas que podem ser utilizadas em solo, mas que na piscina se tornam mais fáceis de
realizar e somam seus efeitos benéficos com os promovidos pelas propriedade físicas da água,
tornando o tratamento assim mais eficaz (BIASOLI & MACHADO, 2006).
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Outra propriedade que física da água que pode ser utilizada no tratamento da AR, é a Pressão
Hidrostática, já que esta por princípio tem por finalidade manter uma força constante da água
em relação ao corpo que está submerso, como quanto maior a profundidade maior será a
pressão, podemos concluir que esta propriedade facilita o retorno sanguíneo e linfático
diminuindo assim a presença de edemas, o que ocorre muito nas articulações de pessoas com
AR (BIASOLI & MACHADO, 2006; SILVEIRA, 2007).
A flutuação assim como a pressão hidrostática tem por finalidade a facilitação dos
movimentos e técnicas utilizadas na hidroterapia, além do que ajuda no ganho de força e
resistência muscular, e também facilita o retorno venoso (PEREIRA & CANDELORO, 2005;
BIASOLI & MACHADO, 2006; SILVEIRA, 2007).
Tanto a turbulência, como viscosidade, densidade e a tensão superficial da água tem servem
como agentes de dificuldades para o indivíduo que irá realizar exercícios dentro da água. Tais
propriedades forçam o paciente a realizar atividades em meios mais instáveis ou que
necessitem de maior quantidade de força para sua realização. Essas dificuldades melhoram
não somente o condicionamento físico do indivíduo como o condicionamento
cardiorrespiratório.
Biasoli (2012) foi mais concisa e resumiu alguns dos objetivos que a hidroterapia almeja
alcançar em pacientes com AR, tais como: alívio da dor e do espasmo muscular, manutenção
ou restauração da força muscular em torno das articulações dolorosas, redução de
deformidades e aumento da amplitude de movimentação em todas as articulações afetadas,
restauração da confiança e reeducação da função perdida.
Várias técnicas podem ser realizadas em ambiente aquoso que, juntamente as propriedades
físicas da água, serão de grande utilidade no tratamento dos pacientes portadores de Artrite
Reumatóide.
Todo tratamento hidroterapêutico, exige um protocolo a ser seguido e, Ferreira et. al. (2008)
subdivide a sessão de fisioterapia na água em: aquecimento, condicionamento ou exercícios
propostos, alongamento e relaxamento. Ainda de acordo com o autor o aquecimento (10 min.)
consiste em caminhadas aleatórias que podem ser realizadas na lateral da piscina, de frente e
de lado; no condicionamento ou exercícios específicos (25 min.) devem ser composto de
atividades que o fisioterapeuta propõe para alcançar seus objetivos, que no caso do autor
foram: movimentação de punho e mão, pé e tornozelo, incluindo o “esqui cross country”
(movimentos de flexão e extensão dos membros inferiores para frente, deslizando como nesse
esporte), associada à utilização de flutuadores, “bicicleta” com auxílio de flutuador e
exercícios de propriocepção para membros inferiores (oscilação de peso em apoio uni e
bipodálico) e superiores (submersão de objetos freando seu retorno à superfície) com auxílio
de flutuadores, entre outros; alongamento – geral e específico para as articulações periféricas
– e relaxamento, como flutuação associada à respiração diafragmática, ocupava os 10 minutos
finais da sessão.
Seguindo o mesmo protocolo de tratamento que diz que a sessão de hidroterapia deve constar
de exercícios de aquecimento, exercícios específicos ou condicionamento, alongamento e
relaxamento, verificamos que em todas as etapas podem constar atividades variadas
dependendo do objetivo terapêutico, isso pode ser verificado no tratamento proposto por
Santoni et al. (2007) que diferenciou em alguns exercícios do autor supracitado e propôs o
seguinte programa de tratamento: atividades de aquecimento (exercícios de caminhada ou
bicicleta com uso de espaguetes), alongamentos (passivos e ativo-assistidos), exercícios
resistidos (com uso de flutuadores como espaguetes, alteres, pranchas e palmares, além da
resistência do terapeuta e da própria água), relaxamento (com uso de flutuadores de cinturas e
espaguetes) e atividades lúdicas.
Além da hidrocinesioterapia citada acima, Biasoli (2012) destaca algumas técnicas importante
da hidroterapia que, dependendo do objetivo do tratamento, podem ajudar nas melhoras
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clínicas de cada caso. As principais técnicas explanadas pelo autor são: Método Halliwick,
Bad Ragaz, Método Watsu, e também a própria Hidrocinesioterapia.
O método Halliwick, tem sido utilizado para tratar terapeuticamente pacientes pediátricos ou
adultos com diferentes alterações de desenvolvimento e disfunções neurológicas. Tem como
princípios a adaptação ambiental (que envolve o reconhecimento de duas forças, gravidade e
empuxo que, combinados levam ao movimento rotacional), restauração de equilíbrio (enfatiza
a utilização de grandes padrões de movimento, principalmente com os braços, para mover o
corpo em diferentes posturas e ao mesmo tempo manter o equilíbrio), inibição (é a capacidade
de criar e manter uma posição ou postura desejada, através da inibição de padrões posturais
patológicos), e facilitação (é a capacidade de criar um movimento que desejamos
mentalmente e controlá-lo fisicamente, por outros meios, sem utilizar a flutuação). Embora
seja um método muito utilizado em pacientes neurológicos, se adaptarmos as técnicas de
adaptação ambiental e restauração de equilíbrio, podemos aplicar facilmente aos pacientes
com Artrite Reumatóide, uma vez que, a água é um ambiente que causa instabilidade e
dependendo do grau da doença o paciente pode não se sentir seguro na realização dos
exercícios.
No método Bad Ragaz, O paciente é posicionado em decúbito dorsal, com auxílio de
flutuadores ou "anéis" no pescoço, pelve e tornozelos, por isso que a técnica também é
designada de "método dos anéis. É constituído de técnicas de movimentos com padrões em
planos anatômicos e diagonais, com resistência e estabilização fornecidos pelo terapeuta. O
posicionamento do paciente em decúbito dorsal é mantido através de flutuadores nos
seguimentos anatômicos já mencionados anteriormente. A técnica pode ser utilizada passiva
ou ativamente em pacientes ortopédicos, reumáticos ou neurológicos. Os objetivos
terapêuticos incluem redução de tônus muscular, pré-treinamento de marcha, estabilização de
tronco, fortalecimento muscular e melhora da amplitude articular. Como podemos observar
dentre os objetivos propostos por este método o pré-treinamento de marcha, o fortalecimento
muscular e o aumento da amplitude articular são metas que queremos alcançar em um
portador de Artrite Reumatóide.
O método Watsu aplica os alongamentos e movimentos do shiatsu zen na água, incluindo
alongamentos passivos, mobilização de articulações, bem como pressão sobre "tsubos"
(acupontos) para equilibrar fluxos de energia através dos meridianos (caminhos de energia).
Não é uma técnica muito conhecida, mas como o alongamento e a mobilização articular estão
inclusas nas suas atividades de tratamento, podemos concluir que sua utilização em um
reumático com comprometimentos de movimento pode ser de grande valia.
A hidrocinesioterapia é a principal técnica realizada em pacientes reumatológico e a cima já
foi descrito alguns planos de tratamento com sua utilização, entretanto Biasoli (2012) a
conceitua como um conjunto de técnicas terapêuticas fundamentadas no movimento humano.
É a fisioterapia na água ou a prática de exercícios terapêuticos em piscinas, associada ou não
aos manuseios, manipulações, hidromassagem e massoterapia, configurada em programas de
tratamento específicos para cada paciente.
O autor ainda acrescenta que um programa de hidrocinesioterapia adequado a cada paciente
pode representar um grande incremento no seu tratamento, obtendo-se os efeitos de melhora
em tempo abreviado e com menor risco de intercorrências, tais como dor muscular tardia e
microlesões articulares decorrentes do impacto.
Sendo a hidrocinesioterapia uma das principais técnicas utilizadas no tratamento de pacientes
com Artrite Reumatóide, abaixo iremos detalhar um tratamento proposto por Resende et.
al.(2008), com ilustrações retiradas do próprio autor, o qual poderão ser aplicados em nossos
pacientes e com a criatividade que nos é peculiar, até acrescentá-lo quando for o caso.
As técnicas são subdivididas em três fases: Adaptação ao meio aquático, Alongamento,
Exercícios para equilíbrio estáticos e dinâmicos e fortalecimento.
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Fase I - Adaptação ao meio aquático.
Exercício I: Controle Respiratório
a) Posicionamento: posição semi-sentada sem apoio posterior, com imersão no nível dos
ombros. Ombros em flexão de 90º e cotovelos em extensão.
b) Atividade: expirar lenta e prolongadamente pela boca sobre a água, com boca imersa e
posteriormente com boca e nariz imersos.
Figura 1 - Fase I: adaptação ao meio aquático
Fase II – Alongamento. Os alongamentos são mantidos por 30 segundos
Exercício 2: alongamento dos músculos isquiotibiais
a) Posicionamento: posição ortostática com as costas apoiadas na parede.
b) Atividade: elevar um dos membros inferiores, manter extensão do joelho e flexão dorsal
do tornozelo.
Figura 2 - Fase II: alongamento dos isquiostibiais
Exercício 3: alongamento dos músculos tríceps sural e íliopsoas
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a) Posicionamento: posição ortostática com as mãos apoiadas na borda da piscina.
b) Atividade: realizar um passo largo à frente, manter o joelho anterior em flexão, o joelho
posterior em extensão e os pés em contato com o fundo da piscina.
Figura 3 - Fase II: alongamento dos músculos tríceps sural e iliopsoas
Fase III – Exercícios para equilíbrio estáticos e dinâmicos e força muscular.
Exercício 4: Marcha para frente impulsionando os membros inferiores com vigor
a) Atividade: marchar com maior velocidade e impulsão (45m, velocidade: 0,50m/s).
Figura 4 - Fase III: Marcha para frente impulsionando os membros inferiores com vigor
Exercício 5: Marcha para trás. (45m, velocidade: 0,50m/s)
Figura 5 - Fase III: Marcha para trás
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Exercício 6: Marcha lateral com passos largos. (45m, velocidade: 0,55m/s)
Figura 6 - Fase III: Marcha para lateral com passos largos
Exercício 7: Flexo-extensão de ombros bilateral
a) Posicionamento: posição semi-sentada.
b) Atividade: realizar flexão e extensão de ombros mantendo cotovelos em extensão. Iniciar
em hiperextensão máxima dos ombros até flexão a 90º.
Figura 7 - Fase III: Flexo-extensão de ombro bilateral
Exercício 8: Abdução-adução horizontal dos ombros bilateral
a) Posicionamento: posição semi-sentada, ombros fletidos a 90º, cotovelos estendidos.
b) Atividade: iniciar em adução até 90º de abdução horizontal.
Figura 8 - Fase III: Abdução-adução horizontal dos ombros bilateral
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Esse plano de atividades proposto por Resende et. al. (2008) serve como base para o
protocolo de tratamento que o fisioterapeuta irá adotar com seu paciente, haja vista que sendo
os indivíduos portadores de idades avançadas, o equilíbrio será um fator relevante durante a
terapia em meio aquoso.
Tendo em vista esse fator que foi proposta uma atividade cuja resistência oferecida foi apena a
da água, entretanto, dependendo de cada caso, os exercícios podem variar e tais resistências
podem ser realizadas pelo próprio fisioterapeuta ou outros artifícios como: macarrão, bolas,
arcos e etc.
2. Objetivo geral
Avaliar a influência dos exercícios de hidroterapia direcionados para a Artrite Reumatóide, na
qualidade de vida, flexibilidade e força nos pacientes geriátricos.
2.1. Objetivos específicos
 Descrever as alterações fisiológicas do idoso e como isso o deixa vulnerável ao
surgimento da Artrite Reumatóide e qual a gravidade da doença nessa faixa etária
 Identificar aspectos importantes no diagnóstico da Artrite Reumatóide
 Mostrar como os princípios físicos da água provocam modificações fisiológicas durante
os exercícios em água aquecida e quais os benefícios produzidos.
3. Material e métodos
Método Bibliográfico através de: buscas eletrônicas (sites da internet), artigos voltados para o
assunto, livros com embasamento teórico sobre o tema. Contato direto com o Ministério da
Saúde do Brasil através do telefone disponível, mas por ser uma patologia de pouca
incidência, a atendente não possuía dados sobre sua epidemiologia e recomendou que fosse
procurada a Secretaria Estadual de Saúde. Contato direto com a Secretaria de Saúde do
Amazonas (SUSAM) e Secretaria Municipal de Saúde de Manaus também através de
telefones, também com resultados negativos.
4. Resultados e discussão
Em uma pesquisa que se utilizou a hidroterapia como tratamento fisioterapêutico num único
paciente com artrite reumatóide, observou-se que no que tange a amplitude de movimento
(ADM) constatou-se que após o tratamento com hidroterapia, houve melhora na ADM de
flexão e extensão de joelho, flexão de quadril, significativa evolução na amplitude de flexão
plantar de tornozelo. Entretanto a extensão de quadril e a dorsiflexão de tornozelo
mantiveram-se sem grandes alterações (SANTONI, 2007).
A posição ortostática, ou seja, de pé, indicava que o paciente antes do tratamento apresentava
semiflexão de joelho, o que lhe conferia compensações musculoesqueléticas em cifose
torácica, mas que obtiveram melhoras significativas tanto no encurtamento dos músculos
flexores do joelho, os isquiotibiais, quando naqueles que conferem cifose a coluna, ou seja, os
intercostais, peitorais e abdominais.
Dados da flexibilidade muscular, ou seja, a capacidade que o músculo tem de se estirar,
também apontaram melhoras, e os músculos que tiveram resultados mais positivos foram os
isquiotibiais e reto femoral dos membros inferiores, nos outros, tais como, adutores e
abdutores de quadril não houve alteração, pois não apresentaram encurtamento no inicio do
tratamento (SANTONI, 2007).
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Ao ser questionado sobre dores, o indivíduo afirmou que houve uma diminuição significativa
e que por isso sua funcionalidade também melhorara (SANTONI, 2007).
Uma pesquisa citada em Gimenes et al. 2010, revelou que houve melhora na endurance
muscular das extremidades superiores e inferiores, bem como na maioria dos itens do
questionário sobre qualidade de vida e nos testes específicos da doença, portanto a capacidade
aeróbia não houve mudanças em relação ao grupo de controle.
Em outra pesquisa realizada com 8 pessoas sendo (6 dos sexo feminino e 2 do sexo
masculino, foi observada melhora na força isométrica principalmente a 60º de flexão de
joelho, que se manteve após seis meses da primeira mensuração, já nos testes de capacidade
aeróbia 7 dos 8 obtiveram progresso, sendo que um apresentou arritmia cardíaca durante o
teste.
A melhora da capacidade aeróbia entra em contradição entre muitos autores, já que na
primeira pesquisa Gimenes et al (2010) , relata que não houve melhora, entretanto na segunda
pesquisa foi observado progresso aeróbio em 7 dos 8 pesquisados. O artigo escrito por
Külkamp et al (2009), concorda com o primeiro estudo descrito em Gimenes et al (2010), em
que a resistência muscular melhora, mas a capacidade aeróbia não apresenta modificações.
Dario et. al. (2010) realizou uma pesquisa que analisava o bem estar entre indivíduos que
praticavam exercícios no solo e outras que os faziam na água. Os protocolos utilizados no
estudo eram similares, continham sessões de 30 minutos que iniciavam com aquecimento
(mobilização e alongamento), seguido de exercício com foco em mobilidade articular, força
muscular e atividades funcionais e finalizavam com atividades de volta à calma. Os resultados
foram imediatos, pois de acordo com relatos dos pacientes a melhora do bem estar foi bem
superior nos que praticaram exercícios aquáticos aos que o fizeram no solo.
Os resultados das pesquisas acima vêm comprovar o que as bibliografias já haviam
informado, pois os pacientes apresentaram aumento da amplitude de movimento, flexibilidade
muscular, melhora na postura ortostática e principalmente redução das dores o que juntamente
com os outros resultados aumentou sua capacidade funcional, logo houve melhora na
qualidade de vida deste.
5. Conclusão e propostas
Embora a Artrite Reumatóide não seja uma patologia de incidência comum e seus registros de
epidemiologia sejam de difícil acesso, esta é uma patologia que tem uma certa recorrência em
pacientes idosos, por isso é importante estudar uma forma de tratamento, caso o fisioterapeuta
se depare com pacientes de diagnóstico fechado de AR.
Concluiu-se que a hidroterapia pode ser um importante recurso, porque de acordo com que o
texto explica o paciente com AR pode ter aumento da amplitude de movimento perdida,
melhora na postura inadequada adquirida no processo evolutivo do AR, aumento da
flexibilidade muscular, já que a artrite pode encurtar músculos e torná-los mais rígidos,
redução do quadro de dores, o que é um ponto que deve ser sempre bem analisado, pois o
portador de AR tende a apresentar dores articulares intensas, além do que essas melhoras
todas também aumentam a qualidade de vida e a capacidade funcional desses pacientes.
Entretanto, apesar dos benefícios da hidroterapia em pacientes de AR já detectados, o estudo
sugere que esses benefícios poderão ser potencializados, se o fisioterapeuta acrescentar às
técnicas comuns de alongamento, a facilitação neuroproprioceptiva ou diagonais de Kabath,
como é mais conhecida, uma vez que essa técnica não trabalha um objetivo isolado, ou seja,
ao passo que o músculo se alonga, o fortalecimento do mesmo também está sendo estimulado,
logo os objetivos do tratamento poderão ser alcançados mais rapidamente.
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