Determinação Genética

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Determinação Genética
As células de todos os organismos, desde bactérias a seres humanos, contêm um mais
conjuntos de uma coleção de DNA característica da espécie. Esta bateria fundamental de DNA
é chamada genoma. O genoma pode ser molécula contínua e muito longa de DNA. Por sua
vez, um cromossomo pode ser demarcado ao longo de seu comprimento em milhares de
regiões funcionais chamadas genes, e também em regiões cuja função ainda não é bem
entendida. Por exemplo, cada uma dos trilhões de células que compreendem um ser humano
tem 46 cromossomos em dois conjuntos equivalentes, ou genoma, de 23. Cada um dos 23
cromossomos em um genoma é único; só se assemelha a seu equivalente no outro conjunto e
aos demais cromossomos do mesmo tipo no resto dos membros da espécie (Suzuki, 1992).
Cromossomos Humanos
Um cromossomo humanos médio representa um comprimento de cerca de 50
milímetros de DNA; portanto o genoma humano equivale a cerca de um metro de DNA (Suzuki,
1992).
Nos mamíferos, inclusive na espécie humana, a determinação genética do sexo é do
tipo XY. Apesar disso, a localização dos genes masculinos e femininos são diferentes, como
por exemplo na encontrada em Drosophila, na qual o sexo depende de um balanço gênico
entre cromossomos X e autossomos (Burns, 1991).
Na espécie humana, indivíduos com 44 autossomos e 2 cromossomas X são do sexo
feminino (44A2X); indivíduos 44AXY são do sexo masculinos. O cromossomo X é portador de
genes femininos e o cromossomo Y é masculino. Em todos os casos de alteração numéricas
dos cromossomos sexuais, constata-se que indivíduos com Y são machos, independendo do
número de cromossomos X. Por outro lado, se há apenas cromossomos X, o sexo é feminino.
Assim, durante o desenvolvimento, a determinação do sexo passaria pelos seguintes estágios:
a) sexo cromossômico: depende dos cromossomos sexuais;
b) sexo genital: no início do desenvolvimento, as gônadas são indiferenciadas, podendo
transformar-se em testículos ou ovários. O que determina a diferenciação é a produção nos
machos de um substância chamada antígeno - H - Y, produzida por um gene localizado no
cromossomo Y, e que causa a diferenciação da gônada em testículos. Na ausência da
substância, a gônada se diferencia em ovário. Em seguida, por ação hormonal,
diferenciam-se os ductos das gônadas, e os órgãos genitais externos;
c) sexo somático ou fenotípico: manifesta-se na puberdade, induzido pelos hormônios
masculinos ou femininos, determinando as características sexuais secundárias (Burns,
1991).
Cariótipo
Somente em 1956, depois de inúmeros trabalhos, ficou demonstrado que na espécie
humana há 46 cromossomos, ou seja: 2n=46. Para a determinação segura do cariótipo
humano foram desenvolvidas novas técnicas de cultura de tecidos (medula óssea vermelha e
linfócitos).
O sangue venoso é tratado por algumas drogas, conseguindo-se assim obter muitos
linfócitos em divisão mitótica, que são em seguida fotografados na metáfase. Nessa fase, todos
os cromossomos estão duplicados em cromátides, agrupados no plano equatorial das células.
A fotografia é então ampliada, os cromossomos são recortados um a um e arrumados por
ordem de tamanho em sete grupos. Nessa classificação é também levada em conta a posição
do centrômero de cada cromossomo (Suzuki, 1992)
1) Metacêntricos – braços ou cromátides do mesmo tamanho.
2) Submetacêntrico – a parte inferior é maior.
3) Acrocêntrico – o centrômero é terminal.
Critérios de classificação:
Ordem decrescente de tamanho
Divisão em 7 grupos
Pares em cada grupo
Morfologia definida em cada
Material
Material biológico: Linfócitos Humanos
Material:
 Microscópio
 Lâminas preparadas
Métodos
Técnica de Morheamoa (1956) – Cultura de Linfócitos (Sangue)
1) Coletar 5 ml de sangue com heparina (anticoagulante)
2) Separar o plasma (hemosssedimentação)
3) Coletar 0,1ml de plasma em 10ml de meio de cultura (TC 199), com fitohemaglutinina
(antígeno mitogênico), provocando mitose dos linfócitos e aglutinação das demais células.
4) Deixar o frasco de cultura em estufa 37ºC
5) Após 68 a 72 horas, os linfócitos estarão em metáfase.
6) Inibir a divisão em metáfase com 0,1ml de Colchicina, deixar estufa 37ºC por 2 horas.
7) Retirar a cultura da estufa, centrifugar a 1.000 rpm por 10min.
8) Desprezar o sobrenadante ao sedimento celular, adicionar 4ml de solução
de KCL 0,075M (solução hipotônica)
9) Deixar na estufa por 10 min.
10) Centrifugar a 1.000 rpm por 10 min., desprezar o sobrenadante e juntar as sedimento o
fixador.
11) Preparar lâminas e corar com GIEMSA (tampão fosfato pH 6,8)
Procedimento
As lâminas não foram preparadas no laboratório, elas já se encontravam prontas e
foram devidamente ajustadas nos microscópios.
Em seguida, foram observados os cromossomos, levando em conta a
posição dos centromeros tentando classifica-los nos seus respectivos grupos.
Resultados
Bibliografia
SUZUKI, Grifith e Miller. 1992. Introdução a Genética. Guanabara Koogan,
4º edição – São Paulo
BURNS, George W. 1991. Genética. Guanabara Koogan, 6º edição – São Paulo
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