Apresentação do PowerPoint

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CENTRO DE ENSINO
SUPERIOR DO AMAPA-CEAP
Curso de arquitetura e
urbanismo
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
ELéTRICOS
Parte iiI
Profº MSc. espíndola
Disjuntores Termomagnéticos
CERTIFICAÇÃO INMETRO
• Obrigatório a todos os fabricantes
de:
Disjuntores até 63A
Conforme ABNT NBR NM 60898
Conceitos Técnicos
• Corrente Nominal (IN)
Máxima corrente que pode
circular pelo disjuntor em regime
permanente sem provocar a sua
atuação ou danos ao mesmo
I b ≤ IN ≤ I Z
Onde,
Ib >>> Corrente de projeto
IN >>> Corrente nominal do disjuntor
IZ >>> Corrente máx do condutor
Dispositivos DR
• O DR é um tipo de interruptor que
detecta a fuga de corrente à terra
e desliga o circuito antes que uma
pessoa sofra o efeito do choque
elétrico ou antes que o curto
circuito provoque um elevado
aquecimento
nos
condutores,
causando incêndio
• Foram obrigatórios a partir da
ABN 5410/1997
Dispositivos DR
• Tipos de dispositivos DR
• Interruptor DR ou IDR
• Disjuntor DR
O Dispositivo DR pode ser usado
para proteger um único circuito ou um
dos seus pontos de utilização, mas
pode também ser usado para a
proteção de um grupo de circuitos
com características similares.
P. ex. Tomadas TUG e TUE de áreas
úmidas,
tomadas
e
pontos
de
iluminação de áreas externas.
Dispositivos DR
Corrente diferencial-residual de
atuação -I∆N
Alta sensibilidade (I∆N ≤ 30mA)
>> Destinado à proteção contra
contatos indiretos e diretos
Baixa sensibilidade (I∆N > 30mA)
>> Destinado à proteção contra
contatos diretos e incêndio.
Comercialmente, ele é especificado
por I∆N ≤ 300mA ou I∆N ≤ 500mA.
Dispositivos DR
Polaridade
Os Dispositivos DR só existem em
duas
versões
em
termos
de
polaridade.
>> Bipolar
>> Tetrapolar
Todos os condutores vivos
de um
circuito (fases e neutro) devem ser
ligados no dispositivo DR. Inclusive, o
neutro deve passar pelo DR antes de
ser conectado ao barramento de
neutro.
Dispositivos DR
• Qualquer
que
seja
o
esquema
de
aterramento da instalação, ela deve possuir
proteção DR de alta sensibilidade (I∆N ≤
30mA) em:
• Circuitos de pontos de utilização situados
em locais com banheira ou chuveiro;
• Circuitos de tomadas e de iluminação
localizadas em áreas externas;
• Circuitos de pontos de utilização situados
em dependências internas molhadas ou
sujeito a lavagens, como cozinha, copacozinha, lavanderia, area de serviço e
garagem.
Dispositivos DR
• O DR individual deve ter a
corrente nominal IN equivalente ao
disjuntor (Termomagnético) de
proteção do circuito.
Especificação
Bipolar de alta sensibilidade: I∆N =
30mA, IN=(25-40A), Vn= 127
Tetrapolar de alta sensibilidade: I∆N
= 30mA, IN=(40-63A), Vn= 220V.
Dispositivos de Proteção contra
Sobretensão - DPS
Conceitos
• Sobretensão: é uma tensão que
varia em função do tempo, ela
varia entre fase e neutro o.u
fases, cujo valor é superior ao
máximo
de
um
sistema
convencional.
• Essa sobretensão pode ter origem
interna ou externa
DPS
• Externa: descargas atmosféricas;
• Interna: curto circuito, falta de fase,
manobra de disjuntores, etc.
Os Dispositivos de Proteção contra
Surtos (DPS) são componentes que
limitam as sobretensões eventualmente
nas instalações, evitando ou atenuando os
seus efeitos.
São uma espécie de barragem que
tem a função de “segurar” total ou
parcialmente as ondas de sobretensões
que se deslocam pelas instalações
elétrica
DPS
A utilização do DPS é necessário
em pelo menos um ponto da
instalação, quando:
• >> a instalação for aérea, ou se a
instalação tiver linhas aéreas e
se
situar
em
regiões
com
ocorrências de trovoadas acima
de 25 dias por ano;
• >> a instalação estiver exposta,
oferecendo riscos.
LINHAS ELÉTRICAS
• Linha elétrica
Conjunto constituído por um
ou mais condutores, com os
elementos de sua fixação e suporte
e, se for o caso, de sua proteção
mecânica, destinado a transportar
energia elétrica ou transmitir sinais
elétricos(
a
linha
pode
ser,
aparente, embutida ou subterrânea)
LINHAS ELÉTRICAS
CONDUTORES ELÉTRICOS
• Conceito básico sobre condutores
• Um condutor (elétrico) é um
produto metálico, geralmente de
forma cilíndrica e de comprimento
muito maior do que a maior
dimensão transversal, utilizado
para transportar energia elétrica
ou para transmitir sinais elétricos.
• Dado um condutor cilíndrico de
comprimento l, seção transversal
S
(uniforme), sua resistência
(elétrica) será, como sabemos
CONDUTORES ELÉTRICOS
Sendo ρ a resistividade do material,
também chamada de “resistividade
de volume”, medida em ohm. metro
(Ω .m) ou, em termos mais práticos,
em ohm. milímetro quadrado por
metro (Ω .mm2/m)
CONDUTORES ELÉTRICOS
• Pela excelente relação custo versus
resistência
mecânica
e
condutividade
(capacidade
de
conduzir corrente elétrica), o cobre
e o alumínio são os dois metais de
escolha
para
fabricação
dos
condutores.
• A NBR 5410 não admite condutor de
alumínio em instalações elétricas de
locais com alta taxa de ocupação,
caso
em
que
se
enquadram
residências, hotéis e hospitais
CONDUTORES ELÉTRICOS
• FIO: produto metálico maciço e
flexível, de seção transversal
invariável e de comprimento
muito maior do que a maior seção
transversal.
Pode ser nu ou
isolado.
CONDUTORES ELÉTRICOS
• CABO:
Conjunto
de
fios
encordoados, isolados ou não
entre si, podendo o conjunto ser
isolado ou não.
Condutores elétricos
• Condutor isolado
Condutores elétricos
• Isolação e isolamento
Condutores elétricos
• Seção nominal: Caracteriza-se os
condutores pela seção nominal S,
em mm2.
• Diferentemente do que possa
parecer, S não se refere a área
transversal da seção metálica AS,
mas
ao
enquadramento
do
condutor em um serie de valores
padrões de resistência elétrica
Condutores elétricos
Condutores elétricos
• Identificação
Condutores elétricos
• Condutor de proteção: condutor
prescrito em certas medidas de
proteção contra choque elétrico e
destinado a interligar eletricamente
massas,
elementos
condutores
estranhos à instalação, terminal ( ou
barra) de aterramento e/ou pontos
de alimentação ligados á terra.
Símbolo : PE
• Nota: O PE é conhecido como “fio
terra”.
CONDUTO ELÉTRICO
Chamamos
de
conduto
elétrico (ou simplesmente conduto)
uma
canalização
destinada
a
conter condutores elétricos. Nas
instalações elétricas são utilizados
vários
tipos
de
condutos:
eletrodutos,
calhas,
molduras,
blocos
alveolados,
canaletas,
bandejas, escadas para cabos,
poços e galerias.
CONDUTO ELÉTRICO
CONDUTO ELÉTRICO
MOLDURA
BLOCO
ALVEOLADO
CONDUTO ELÉTRICO
• Quanto
à
instalação
dos
condutores
nos
condutos,
observar:
• >> Todos os condutores vivos do
mesmo circuito, inclusive o neutro
devem ser agrupados no mesmo
conduto.
METODOS DE INSTALAÇÃO
• Os condutores podem ser instalados de
diversos
modos:
em
eletrodutos
embutidos
ou
aparentes;
em
eletrocalhas, canaletas ou bandejas; ao
ar livre, diretamente enterrados ou
subterrâneos.
• O método de instalação ou maneira de
instalar os condutores exerce grande
influência na capacidade de troca de
calor entre eles e o ambiente externo,
cuja consequência é a elevação de sua
temperatura e a redução de sua
capacidade de condução de corrente.
TIPOS DE LINHAS ELETRICAS E
METODOS DE INSTALAÇÃO
• Os tipos de linhas elétricas e os
métodos
de
instalações
se
encontram na tabela 16.3.
• Em residências e comércios de
pequeno porte usam-se, quase
100%, os métodos de instalação
nº 07 e 61A e os métodos de
referencia B1 e D.
Circuitos Elétricos
Mas... O que vem a ser um circuito
elétrico?
• Circuito elétrico: é um conjunto
de equipamentos e fios que estão
ligados ao mesmo dispositivo de
proteção.
Circuitos Elétricos
Circuitos Terminais
Circuitos Terminais
• CONSIDERAÇÃOES
•
Para
o
devido
dimensionamento dos quadros de
distribuição de uma instalação
elétrica, ou seja, a quantidade de
dispositivo de proteção e tipos de
barramento, é necessário dividir a
instalação em circuitos terminais.
•
A divisão dever ser feita
em tantos circuitos quantos forem
necessários e atender, no mínimo,
às seguintes exigências:
Circuitos Terminais
1- Segurança: a divisão de circuitos
deve possibilitar que, quanto houver
uma falha em um circuito, o seu
seccionamento não venha a privar
toda uma área de alimentação.
2- Conservação de energia: A divisão
em circuitos deve possibilitar que
cargas de iluminação e/ou de
climatização
sejam
acionadas
apenas conforme a necessidade,
evitando o desperdício.
Circuitos Terminais
3- Manutenção: a divisão em circuitos
deve facilitar ou possibilitar as ações
de inspeção e manutenção.
4-Flexibilidade: A divisão em circuitos
devem considerar, se for o caso, a
possibilidade de futuras ampliações
de potencia de alimentação e taxa de
ocupação dos eletrodutos do quadro
de distribuição.
Circuitos Terminais
• # RECOMENDAÇÕES TECNICAS
• Instalações
monofásicas: todos
os circuitos
terminais serão constituídos
obrigatoriamente
pelos condutores fase e neutro (FN), cuja tensão é
padronizada pela concessionária, normalmente 115,
120 ou 127 V(CEA).
• Instalações bifásicas e trifásicas: os pontos de
iluminações, as tomadas de uso geral (TUG) e as
tomadas de uso específicos (TUE), devem construir
circuitos monofásicos (FN), salvo exceções.
>> As tomadas de uso específicos (TUE) de maior
potência devem constituir preferencialmente circuitos
bifásicos (FF) se a tensão fase-fase for no Máximo
230V, pois, isso garante um melhor equilíbrio entre as
fases e menor corrente de circuito, salvo exceções.
Circuitos Terminais
• Todas as instalações:
• Os circuitos terminais devem ser
diferenciados por suas finalidades.
• -Iluminação:
Os
circuitos
de
iluminação
devem
ser
independentes dos circuitos de
tomadas e limitados em potência
para que a sua corrente total não
ultrapasse 10 A, sendo aceitável
uma
tolerância,
em
caso
de
necessidade, devido à provável não
simultaneidade de operação. Tabela
15.1
Circuitos Terminais
Tensão (V)
Potencia Máxima (VA)
127
1270 ( aceitável ate 1.500 )
220
2200 ( aceitável ate 2.500 )
Tabela 15.1
TUG: os circuitos de tomadas devem
ser independentes dos circuitos de
iluminação e limitados em potência
para que sua corrente não ultrapasse
16 A, sendo aceitável uma tolerância,
em caso de necessidade, devido à
provável não simultaneidade, Tabela
15.2
-
Circuitos Terminais
Tensão (V)
Potencia Máxima (VA)
127
2.100
220
4.000
Tabela 15.2
Obs.
O limite de 2100 VA em 127 V se deve ao fato de a NBR
recomendar que, no caso de um ambiente com ate seis
TUGs, no máximo três tenham potencia de 600VA, tendo
as demais 100 VA, resultando na potencia máxima de
2100 VA.
Os pontos de TUGs de banheiros, cozinhas, copa, copacozinha, áreas de serviços, lavanderias e áreas
análogas
devem
constituir
circuitos
destinados
exclusivamente à alimentação de cada um desses
locais.
Circuitos Terminais
• -TUE: o ponto de tomada de uso especifico
(TUE) usado para alimentar um equipamento
fixo ou estacionário com corrente nominal
superior a 10 A deve constituir um circuito
independente.
• Imunidade à interferência eletromagnética:
os circuitos de TUGs de quartos, sala,
corredor, garagem, hall não devem ser
comuns ao circuitos de cozinha, banheiro e
lavanderia
para
evitar
interferência
eletromagnética de equipamentos a motores
( liquidificador, micro-ondas, hidromassagem
etc.)
com
equipamentos
eletrônicos
(televisão, DVD etc.).
Circuitos Terminais
Exceção à regra: em residências,
admitem-se pontos de tomadas e de
iluminação constituindo um circuito
comum, desde que as condições a
seguir
sejam
atendidas
simultaneamente:
- Não inclua as tomadas de banheiro,
cozinha, copa, copa-cozinha, área de
serviço, lavanderia e locais análogos.
- A corrente de projeto (IB) do circuito
comum ( iluminação e tomadas) não
devem ser superior a 16 A.
Circuitos Terminais
- Os pontos de iluminação, em sua
totalidade, não devem ser alimentados
por um só circuito, se este for o circuito
comum (iluminação e tomadas).
- Os pontos de tomadas, em sua
totalidade, já excluídos na primeira
condição, não devem ser alimentados
por um só circuito, se este for o circuito
comum (iluminação e tomadas).
Circuitos Terminais
• No entanto, o circuito comum de
tomadas e pontos de iluminação
deve
ser
evitado,
pois
ele
dificultaria,
por
exemplo,
a
manutenção de uma tomada à
noite, já que o desligamento do
disjuntor torna tanto a tomada
como o ponto de iluminação
desativado.
Circuitos Terminais
Circuitos Terminais
Circuitos Terminais
Circuitos Terminais
Divisão dos circuitos terminais
• Na prática é recomendável dividir
os circuitos desta maneira.
• Os circuitos de iluminação em
dois.
-SOCIAL:
salas,
dormitórios,
banheiros e halls
- SERVIÇO: copa, cozinha, área
de serviço e área externa
Circuitos Terminais
Os circuitos de tomadas de uso
geral em 4
• SOCIAL: salas dormitórios,
banheiros, hall
• SERVIÇO: cozinha
• SERVIÇO: copa
• SERVIÇO: área de serviço
Fiação e Diagramas
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• I -CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O dimensionamento dos condutores
de um circuito consiste na determinação
mínima de suas seções de modo que
eles
atendam
simultaneamente
as
condições.
1-Operem
abaixo
do
limite
de
temperatura;
2-Operem abaixo do limite de queda de
tensão;
3-Suportem
correntes
acima
da
capacidade de atuação dos dispositivos
de proteção contra sobrecarga; e,
4-Suportem corrente de curto-circuito por
um intervalo de tempo satisfatório.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• “Obs. inicialmente deve ser dimensionado o
condutor fase do circuito monofásico, ou os
condutores fase, no caso de circuitos bifásico
e trifásico, sendo os condutores neutro e de
proteção dimensionados a partir das fases”.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• 2- LIMITES DE TEMPERATURA E QUEDA DE
TENSÃO
Quando
uma
corrente
elétrica
atravessa um condutor, por menor que
seja a sua resistência elétrica, haverá
queda de tensão e elevação na sua
temperatura pela dissipação de potencia
(efeito JOULE).
i) O limite de temperatura de um condutor
depende das seguintes características:
resistividade (cobre ou alumínio), seção,
isolante e do método de instalação (em
dutos aparente ou embutido, por fixação
direta etc.).
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• Caso essa temperatura ultrapassar
esse limite durante a operação do
circuito, ela compromete tanto o
comportamento elétrico do condutor
como a qualidade de seu isolante,
colocando
em
risco
toda
a
instalação elétrica.
• Para determinar a seção mínima
do(s) condutor (es) fase que atenda
a essa limitação, é usado o critério
da capacidade de condução de
corrente.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
II) A queda de tensão em um condutor
depende das características: resistividade
(cobre ou alumínio), seção e comprimento.
Caso a queda de tensão entre a
alimentação do circuito e o seu ponto de
utilização ultrapassar um limite, coloca
em risco tanto a qualidade de operação do
equipamento como, eventualmente, o
próprio equipamento.
Para determinar a seção mínima do(s)
condutor (es) fase que atenda a essa
limitação, é usado o limite da queda de
tensão.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• SEÇÕES MINIMAS DO CONDUTORES
Após os cálculos das seções dos
condutores fase de cada circuito,
pelos critérios de condução de
corrente e do limite da queda de
tensão, verifica-se qual a seção
mínima do condutor fase por tabela
especificas da NBR 5410 em função
da aplicação do circuito. Escolhe-se a
maior seção, em seguida determinase as seções dos condutores neutro e
de aterramento (PE) por tabelas.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• Coordenação entre Condutores e
Dispositivos de Proteção.
O
caráter
provisório
do
dimensionamento dos condutores
fase, neutro e PE deve-se ao fato de
que
somente
após
o
dimensionamento do dispositivo de
proteção (disjuntor) do circuito é
que as seções dos condutores
estarão plenamente definidas.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• Isso ocorre porque, além de
atender
aos
limites
de
temperatura e queda de tensão,
será necessário que haja uma
perfeita coordenação operacional
entre os condutores e dispositivos
de proteção.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
CRITERIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE
CORRENTE.
O
critério
da
capacidade
de
condução
de
corrente
ou
da
ampacidade
visa
à
determinação
mínimas do(s) condutor(res) fase de
um circuito que garanta ao material
condutor (cobre ou alumínio) e à sua
isolação as condições de operação
adequadas em relação aos efeitos
causados pela condução de corrente
elétrica.
•
O roteiro para o dimensionamento
dos condutores fase pelo critério da
capacidade de condução de corrente
possui os seguintes passos:
•
•
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• Escolha do tipo de isolação;
• Classificação sobre o método de
instalação;
• Calculo da corrente do projeto(Ib);
• Determinação
dos
números
de
condutores carregados;
• Determinação dos fatores de correção;
• Cálculo da corrente de projeto corrigida
(IC);
• A escolha da seção mínima dos
condutores e respectiva capacidade de
condução de corrente.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• DETERMINAÇÃO DA CORRENTE DE
PROJETO
•
A corrente de projeto IB de um
circuito é determinada a partir de suas
especificações
nominais
(potência,
tensão, fator de potência e rendimento)
e do tipo de circuito (mono, bi ou
trifásico).
•
Importante! Mesmo que um circuito
sofra derivação diretamente do QD com
potência total se subdivida, ainda assim
a corrente de projeto (IB) deve ser
calculada a partir da potência para que
o dimensionamento dos condutores seja
realizado a partir da condução mais
crítica.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• Observação
A corrente IB ainda não será a
usada como referência para o
dimensionamento dos condutores
do circuito. Conforme veremos
mais tarde, há três possíveis
correções a serem feitas na
corrente IB que dependem das
características de instalação do
projeto.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• As formulas para o calculo de IB são:
• Circuitos monofásicos (V=127 ou 115)
• + Carga resistiva
•
IB=
P
V
+ Carga Indutiva (Reator e Motor)
•
P
•
IB=
V cos( ).
•
•
• + Qualquer carga
•
S
•
IB=
V
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• Circuitos Bifásicos (V=230 ou 220)
• + Carga resistiva
•
•
•
•
•
•
•
•
IB=
P
V
+ Carga Indutiva (Reator e Motor)
IB=
P
V cos( ).
+ Qualquer carga
S
IB=
V
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• Circuito Trifásico. (V=230 ou 220)
• + Carga Indutiva (Motor)
S
•
IB= 3V cos( ).
• + Qualquer Carga
S
•
IB= 3V
• P=potência ativa
V=tensão
• S=potência aparente  =rendi
• cos( ) = fator de potência
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• NÚMEROS DE CONDUTORES CARREGADOS
•
Em
um
circuito,
os
condutores que conduzem corrente
elétrica em condições normais de
operação
são
denominados
condutores carregados, como a fase
e o neutro. Por outro lado, o
condutor
de
proteção
PE
(aterramento), como não conduz
normalmente a corrente elétrica,
não é considerado carregado. A
tabela 16.5 abaixo especifica o
número de condutores carregados.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
Circuito
Numero de Condutores Carregados
Monofásico
2
Monofásico a três condutores
2
Bifásico sem neutro
2
Bifásico com neutro
3
Trifásico sem neutro
3
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• FATORES DE CORREÇÃO
•
O dimensionamento de condutores
passa por eventuais correções em
função
das
suas
condições
de
instalação. Em instalações elétricas
residenciais e comerciais, há duas
correções típicas a serem feitas, cada
uma correspondendo a um fator:
• Fator de Correção de Temperatura (FCT)
• Fator de Correção de Agrupamento
(FCA)
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• Fator de Correção de Temperatura
(FCT)
•
Aplica-se
em
caso
de
temperatura ambiente diferente
de
30oC
para
cabos
não
subterrâneos e em caso de
temperatura do solo diferente de
20oC para cabos subterrâneos.
•
A Tabela 16.6 estabelecida
pela NBR 5410 fornece o fator de
temperatura (FCT).
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• Fator de Correção de Agrupamento
(FCA)
•
Quando há mais de um circuito
instalado em um mesmo eletroduto ou
outro tipo de conduto (eletrocalha,
bandeja, eletrodutos em enterrados
etc.), deve-se aplicar um fator de
correção de Agrupamento.
•
O agrupamento de circuitos tende a
aumentar
a
temperatura
dos
condutores. Assim, o fator de correção
compensará essa pior condição com o
aumento da seção dos condutores.
•
A tabela 16.7 fornecidas pela NBR
5410 mostra esses fatores.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• DETERMINAÇÃO DA CORRENTE DE PROJETO
CORRIGIDA – IC.
•
A corrente de projeto corrigida Ic é aquela
obtida pela aplicação dos fatores de correção
à
corrente
de
projeto
IB
calculada
anteriormente, ou seja:
IB
IC 
FCT .FCA
• Com o valor de IC, entramos em uma das tabelas,
principalmente a tabela 16.11, de capacidade de
condução de corrente dada pela NBR 5419 e
obtemos a seção do condutor que atende ás
condições impostas pelo circuito.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• TABELAS DE CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE
CORRENTE – Iz
As Tabelas 16.11 e 16. 14
fornecem a capacidade de condução
de corrente IZ de condutores de
cobre e alumínio de diversas
seções. O valor a ser escolhido na
tabela
deve
ser
igual
ou
imediatamente superior a IC para
garantir que as condições impostas
pelo projeto sejam atendidas.
•
A seção correspondente a Iz é
provisoriamente a seção mínima
do(s) condutores fase do circuito.
•
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
CONDUTOR NEUTRO
A NBR 5410 estabelece diversos critérios
para o dimensionamento do condutor neutro
de um circuito.
O seu dimensionamento esta vinculado, entre
outros fatores, à existência de corrente de
terceira harmônica.
Nos circuitos que , luminárias com lâmpadas
de descarga, como as fluorescentes, surgem
correntes de terceira harmônicas com taxa
de até 33%.
Já em circuitos que alimentam computadores
e outros equipamentos de tecnologia da
informação, surgem correntes de terceira
harmônica superior a 33%.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
Critérios
O condutor neutro não ser comum
a mais de um circuito.
A tabela 16.21 apresenta o critério
Para
dimensionar
o
condutor
neutro.
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
Dimensionamento do condutor de proteção (PE)
• O condutor de proteção (PE) é
aquele que liga as massas dos
equipamentos de utilização e, na
maioria dos casos, o terminal
terra das tomadas ao terminal de
aterramento
do
quadro
de
distribuição (QD) e pode ser
comum a vários circuitos.
• O dimensionamento do condutor
de proteção (PE) deve atender a
condições elétricas e mecânicas
Dimensionamento do condutor de proteção (PE)
• A NBR 5410 estabelece os
critérios para a determinação da
seção do condutor de proteção
(PE) em função da função do
condutor fase, conforme tabela
16.23
TABELA 16.23
Seção dos Condutores
Fases-mm2
Seção Mínima do Condutor
de Proteção (PE)
S ≤ 16
S
16 ≤ S ≤ 35
16
S > 35
S/2
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
• EXERCÍCIOS
• Dimensionamento do Ramal de Entrada.
Dimensionar
o
ramal
de
entrada
subterrâneo de uma residência que tem
uma demanda máxima de 12.000 w.
Modalidade de fornecimento:
Bifásica
Cálculo da corrente
DMAX 12000
I

 54,4
V
220
>>> Tab. 16.11 >>
16 mm2
DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES
•
•
•
•
•
•
•
•
Duas fases de 16mm2
Corrente máxima= 67 A
Neutro (Tab. 16.21)= 16mm2
Condutor PE (Tab. 16.23)= 16mm2
Eletroduto (Tab. 18.10)=25 mm
Disjuntor
IB < IN < Imáxima do condutor
54,4 < IN < 67
>>>>> 63 A
Dimensionamento de circuito terminal
• Exemplo1Dimensione
os
condutores fase do circuito de um
chuveiro
de
6000
VA/220V,
conforme esquema unifilar da
figura abaixo, usando o critério da
capacidade de condução.
• Especificação do circuito:
• Eletroduto PVC rígido
• Método de instalação: embutido em
alvenaria.
• Temperatura ambiente: 30 C
Dimensionamento de circuito terminal
•
•
•
•
•
•
Cabo de cobre: isolação de PVC/ 70 C
Solução
Tab. 16.3 método de instalação: n 7 e ref.: B1
Carga resistiva: chuveiro bifásico (220).
IB 
6000
 27,27 A
220
Tab. 16.5 – circuito bifásico sem neutro: 2
condutores carregados.
• Tab. 16.6- Condutor com isolação de PVC e
temperatura de 30 C >>> FCT=1,0
Dimensionamento de circuito terminal
• Tab. Um circuito em conduto fechado >>>
• FCA=1,0
• Corrente corrigida:
IB
27,27
IC 

 27,27 A
FCTxFCA 1,0 x1,0
• Tab. 16.11- isolação de PVC /70 C, temperatura
ambiente de 30 C, método de referencia B1, 2
condutores carregados:
• Capacidade de corrente imediatamente superior
a IC=27,27 A, isto é, Iz=32 A, correspondendo ao
condutor com seção nominal 4 mm.
Dimensionamento de circuito terminal
• Por enquanto, pela capacidade de
condução
de
corrente,
os
condutores fase do circuito 1
devem ter seção nominal 4 mm e
IZ=32 A.
• Disjuntor
• IB < I N < I Z
27,27 A ≤ IN ≤ 32 A >>>>> 32 A
Dimensionamento de circuito terminal
• Exemplo 2
• Considere que o eletroduto do exemplo 1 . há
um agrupamento de três circuitos, conforme
mostra a figura. Redimensione os condutores do
circuito 1 usando o critério da capacidade de
corrente.
•
•
•
•
•
Especificações do circuito:
Eletroduto PVC rígido
Método de instalação: embutido em alvenaria.
Temperatura ambiente: 30 C
Cabo de cobre: isolação de PVC/ 70 C
Dimensionamento de circuito terminal
• Exemplo 3
• O circuito de alimentação das cincos
tomadas monofásicas de 127 V de uma
cozinha esta representado na figura.
Dimensione
os
condutores
fases,
neutro
e
PE
pelo
critério
da
capacidade de corrente.
Dimensionamento de circuito terminal
• Para o portão automático de uma edificação,
deseja-se alimentar um motor trifásico de 20 C, /
220 V , cos (φ)=0,80, η=8,85 (único motor da
instalação). Dimensionar os condutores do
circuito utilizando o critério da capacidade de
corrente. (1CV=736W)
• Especificações do circuito:
• Eletroduto PVC rígido
• Método de instalação: eletroduto enterrado.
• Temperatura ambiente: 25o C
• Cabo de cobre: isolação de PVC/ 700 C
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