1 GABARITO COMENTADO DE SOCIOLOGIA

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GABARITO COMENTADO DE SOCIOLOGIA-FILOSOFIA
1a UNIDADE
PROFESSORES: ROSIVAL/ADÔNIS
Data: 05/03/16
31.
Resposta: observar, medir e comprovar as regras que tornassem possível, com base na razão, prever os fenômenos sociais.
32.
Resposta: organização em rede e tecnologia de informação.
33.
Resposta: a prática identitária autorreferente.
34.
Resposta: as benesses desta competição esportiva foram seletivas e não alcançaram o resultado esperado.
35.
Resposta: viam a sociologia como uma ciência ordenadora, cuja finalidade era elaborar leis gerais que servissem ao
controle das anomias sociais.
36.
Resposta: um dos papeis centrais da sociologia é a desnaturalização das concepções ou explicações dos fenômenos
sociais, conservando o rigor exigido no campo científico.
37. Os filósofos Pré-socráticos eram conhecidos como os pensadores da “physis” (natureza), pois tentavam encontrar na
própria realidade o “arché” (princípio) que lhes permitisse formular explicações pela qual pudessem compreender a
mutabilidade observada na realidade. Assim para alguns destes pensadores a natureza é um fluxo constante que esta
sempre em transformação.
Assim como na música de Lulu Santos a mutabilidade, a transformação, o fluxo se expressa nas passagens: “Nada do que
foi será/ De novo do jeito que já foi um dia [...]” e “Tudo que se vê não é/ Igual ao que a gente/ Viu há um segundo/ Tudo
muda o tempo todo/ No mundo [...]”.
Filósofos que corroboram com estas teses são: Tales de Mileto que afirmava que a água era o princípio da realidade, pois
estava em constante fluxo; Anaxímenes que afirmava que o ar era o princípio vital, pois estava em constante movimento;
e Heráclito que colocava o fogo como elemento central, pois ele representava transformação constante de realidade.
Em relação as demais concepções expressas nas alternativas restantes: a estática era defendida por Zenão: a infinitude era
defendida por Anaximandro, a desordem era defendida por Empédocles e a multiplicidade era defendida por Empédocles.
Estas concepções não se relacionavam com o conceito de mutabilidade.
Resposta: fluxo.
38. Pode-se dizer que a filosofia grega, em seu início, esteve preocupada com a origem das coisas, em especial da natureza. É
essa uma das características que Nietzsche diagnostica e que está bem destacada.
Resposta: A necessidade de buscar, de forma racional, a causa primeira das coisas existentes.
39. A filosofia nasce, historicamente, em um período da Grécia antiga no qual se modificava a maneira com que os homens
se relacionavam. Sendo que os mitos organizavam toda a vida social consolidando práticas e cerimônias religiosas nas
famílias, entre as famílias, nas tribos, entre cidades, etc., a sua modificação, ou até extinção, inevitavelmente faria
renascer, distinta a organização das relações dos homens entre eles mesmos nas casas e na cidade. A filosofia, por
conseguinte, tem sua origem em duas modificações uma contextual e outra subjetiva, isto é, uma modificação na cidade e
outra no próprio homem. As modificações da cidade e da própria subjetividade se confundem, pois a própria cidade deixa
de se conformar com certas tradições religiosas e a própria subjetividade, com o passar das gerações, deixa de prezar os
valores ancestrais organizados nos mitos. Com essas mudanças a cidade e o homem passam a se constituir a partir de
outras práticas consideradas fundamentais, como o pensamento racional – um pensamento com começo, meio e fim e
justificado pela a experiência do mundo, sem o auxílio de entes inalcançáveis.
Resposta: antiga.
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40. Anaximandro considerava que a arché do mundo era o ilimitado, e não a água e o fogo. Anaxímenes, diferenciando-se de
Anaximandro, afirmava que a origem das coisas era o ar. Por fim, Heráclito concebia o mundo justamente como um
movimento de luta dos contrários.
Resposta: Tales de Mileto, ao buscar um princípio unificador de todos os seres, concluiu que a água era a substância
primordial, a origem única de todas as coisas.
41. Os pré-socráticos são conhecidos como filósofos da physis, pois a questão sobre a natureza era considerada de modo
enfático entre eles. A peculiaridade de suas reflexões era buscar a unidade da racional entre as coisas e evitar considerar a
natureza a partir de um ponto de vista mitológico. As explicações dos filósofos pré-socráticos restam fragmentadas e é
um tanto temerário arriscar uma exposição sistemática de suas afirmações; muito mais de todos estes primeiros filósofos
conjuntamente, afinal não havia uma organização tão óbvia da variedade de posições consolidadas nesse período. E vale
ressaltar que as explicações racionais não são complementares ao mito, mas superiores ao mito.
Resposta: Todas as proposições estão corretas.
42. Anaxímenes de Mileto (585–528 a.C.) é um filósofo pré-socrático preocupado com a cosmologia, isto é, preocupado com
a ordenação das coisas que compões o mundo. Desse modo, a sua filosofia posiciona princípios dos quais ele pensa poder
derivar de maneira coerente e coesa o sentido da existência de tudo que há na natureza. Já São Basílio Magno (329–379
d.C.) é um teólogo preocupado com a propagação da verdade revelada pela Bíblia, o livro que já oferece toda a ordenação
das coisas que compõem o mundo. Desse modo, Deus não é exatamente um princípio do qual se origina o mundo, mas
sim o próprio criador desse mundo, o seu dono e conhecedor de todas as suas regras cosmológicas.
Resposta: Postulavam um princípio originário para o mundo.
43. O pensamento de Demócrito e Leucipo é chamado de atomístico, por considerarem que todas as coisas são constituídas
por elementos indivisíveis, que estão em constante movimento e se agrupam de formas diversas, formando os corpos.
Esses elementos indivisíveis é que são chamados de átomos.
Resposta: pelos átomos.
44. Refere-se ao Tales de Mileto a famosa história sobre o filósofo que caminhando e olhando para o céu, tropeça em uma
pedra e cai em um poço. Apesar de essa história ter se mantido na tradição, as outras histórias sobre Tales de Mileto
revelam alguém preocupado não apenas com eventos celestiais, mas também com os terrenos. Esse filósofo também foi
um político empenhado (buscando a união das cidades jônicas contra os persas), engenheiro habilidoso (construindo
diques para desviar o curso do rio e facilitar a navegação e a irrigação), astrônomo perspicaz (prevendo eclipses e
mapeando os céus em favor dos navegantes) e matemático talentoso (reconhecendo relações importantes de proporção
entre triângulos). Porém, tudo isso podemos apenas presumir através dos relatos que contam sua vida. De Tales não
restaram escritos, e nem se sabe se ele realmente escreveu qualquer texto. Todavia, deixando a falta de informação para
lá, Tales é consagrado por alguém importante como o fundador da filosofia cosmológica:
“É Aristóteles que consagra Tales como fundador da filosofia cosmológica, tendo sido o primeiro a tratar de modo
sistemático e racional o problema da origem, transformação e conservação do mundo. Para Tales, a phýsis é a água, ou
melhor, a qualidade da água, o úmido”.
CHAUÍ, M. Introdução à história da filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles, volume 1. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
Resposta: Tales de Mileto.
45. Não é intuitivo para o estudante fazer a relação do texto do enunciado com a alternativa correta. Ele deverá possuir
conhecimentos suficientes para poder responder de maneira acertada à questão. No texto do enunciado é apresentada a
necessidade de uma vereda para um conhecimento daquilo que existe (aletheia), a partir da diferenciação entre o ser e o
não-ser. A questão sobre “o que é” corresponde a uma oposição ao pensamento de Heráclito, para quem todas as coisas
estão em mutação. Com isso, Parmênides está defendendo a ideia da imutabilidade de todas as coisas.
Resposta: Parmênides de Eleia, que afirmava a imutabilidade de todas as coisas e a unidade entre ser e pensar, ser e
conhecimento.
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