Capacitores e Supercapacitores Diego H. da Silva, Elisa Nagaoka, Fellype A. Nogueira, Ivan P. Faria, Janaina C. Oliveira, João V. P. de Abreu, Marcelo C. Rennó. Universidade Federal de Itajubá – Unifei, av. BPS, 1303 B. Pinheirinho, Itajubá-MG Resumo Este trabalho realiza um estudo a respeito de capacitores e supercapacitores, cuja finalidade é aprofundar o conhecimento no princípio de funcionamento, vantagens e desvantagens destes, e suas diversas aplicações. Para isto, são feitas algumas comparações entre estes e outros tipos de armazenadores de energia. Palavras-chaves Supercapacitores. Capacitores, varão. O experimentador com a garrafa numa mão aproximava a outra mão do varão fazendo saltar faíscas do varão para a mão. Condensadores, I. INTRODUÇÃO Capacitor ou condensador, é um componente que armazena energia num campo elétrico, acumulando um desequilíbrio interno de carga elétrica. O capacitor se parece um pouco com uma bateria. Embora funcionem de maneira totalmente diferente, tanto os capacitores como as baterias armazenam energia elétrica. Uma bateria possui dois pólos. Dentro da bateria, reações químicas produzem elétrons em um pólo e absorvem elétrons no outro. O capacitor é um dispositivo muito mais simples, e não pode produzir novos elétrons (ele apenas os armazena). Como a pilha, o capacitor possui dois terminais. Dentro do capacitor, os terminais conectam-se a duas placas metálicas separadas por um dielétrico. O dielétrico pode ser ar, papel, plástico ou qualquer outro material que não conduza eletricidade e impeça que as placas se toquem. II. CAPACITORES A. TIPOS DE CAPACITORES A história dos capacitores começa em 1745 com a famosa experiência da garrafa de Leyden projetada por Pieter van Musschenbroek na Holanda. A experiência que conduziu à garrafa de Leyden era realizada com uma máquina eletrostática, um varão de ferro suspenso do teto na horizontal por fios de seda (isolante) e uma garrafa de vidro com água. A máquina era constituída por uma roda com manivela ligada por uma correia a um globo de vidro que podia rodar em torno de um eixo. Um dos experimentadores fazia rodar o globo através do acionamento da manivela. Um segundo experimentador assentava as mãos sobre o globo de vidro para produzir eletricidade por frição. Noutra parte do globo era estabelecido contato elétrico com o varão de ferro. Na outra extremidade deste varão, um terceiro experimentador segurava a garrafa de vidro com a mão direita, de forma que uma peça de latão ligada ao varão de ferro mergulhava na água. Do globo saltavam faíscas para o Figura 1 – Garrafa de Leyden. A experiência ficou conhecida mas não compreendida. Nomeadamente, não se sabia quais as funções da água, do vidro e do experimentador que segurava na garrafa. Das experiências que se seguiram, concluiu-se que a água podia ser substituída por outra substância condutora. Capacitores Planos O inglês John Bevis (1695-1771) fez algumas modificações na experiência de Leyden e concluiu que a função do experimentador que segura na garrafa é ligar a garrafa à Terra. Por isso, resolveu envolver externamente a garrafa por uma folha de estanho. Continuando as pesquisas, Bevis concluiu que o importante da garrafa é o vidro (isolante) que se encontra entre dois condutores, no interior e no exterior da garrafa e não a sua forma. Por isso, colou duas folhas de estanho, uma de um lado e outra de outro, de um quadrado de vidro. Criou desta forma um novo capacitor, sem forma de garrafa e com uma forma mais próxima dos capacitores dos nossos dias. Para carregar o capacitor ligou uma das folhas de metal à terra e a outra a uma máquina eletrostática. Capacitores de Ar Mais tarde, em 1750, o professor alemão Franz Ulrich Theodor Aepinus fez experiências que o levaram à construção de um capacitor com dielétrico de ar. Colocou duas placas metálicas separadas por uma pequena distância de ar. Ligou uma placa à terra e a outra a uma máquina eletrostática e ao tocar simultaneamente as duas armaduras sentiu o "desejado" choque. "Desejado" porque confirmou a sua teoria de que o ar podia substituir o vidro. Capacitores Atuais Atualmente, os capacitores podem classificar-se em eletrostáticos e eletrolíticos. Os primeiros podem ser fixos ou variáveis. Os fixos podem ser de dielétrico de papel, de filme plástico, de cerâmica, de vidro, de mica. Os variáveis podem ser de dielétrico de ar, de filme plástico, cerâmicos. B. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO totalmente descarregado (o mesmo número de elétrons nas duas placas). C. PROPRIEDADES ELÉTRICAS A propriedade que os capacitores têm de armazenar energia elétrica sob a forma de um campo eletrostático é chamada de capacitância ou capacidade (C) e é medida pelo quociente da quantidade de carga (Q) armazenada pela diferença de potencial ou tensão (V) que existe entre as placas: O princípio de funcionamento pode ser demonstrado através do seguinte circuito representado na figura 2: C Q V (1) Figura 2 – Circuito com bateria e capacitor. Pelo Sistema Internacional de Unidades (SI), um capacitor tem a capacitância de um farad (F) quando um coulomb de carga causa uma diferença de potencial de um volt (V) entre as placas. O farad é uma unidade de medida considerada muito grande para circuitos práticos, por isso, são utilizados valores de capacitâncias expressos em microfarads (μF), nanofarads (nF) ou picofarads (pF). Na figura 2 tem-se um capacitor (representado pelos dois segmentos de reta verticais e paralelos) conectado a uma pilha. São verificados os seguintes fenômenos: A capacitância de um capacitor de placas paralelas constituído de dois eletrodos planos idênticos de área A separados à distância constante d é aproximadamente igual a: a placa do capacitor conectada ao terminal negativo da pilha aceita os elétrons que a pilha produz; a placa do capacitor conectada ao terminal positivo da pilha perde os elétrons para a pilha. Depois de carregado, o capacitor possui a mesma tensão que a pilha. A capacidade de armazenamento de um capacitor é diretamente proporcional ao seu tamanho. Na configuração mostrada na figura 2 é inserida uma lâmpada, obtendo-se o circuito da figura 3: C 0 r A d (2) Onde: C = capacitância em faraday; ε0 = permissividade eletrostática do vácuo; εr= constante dielétrica ou permissividade relativa do isolante utilizado. Capacitores são freqüentemente classificados de acordo com o material usados como dielétrico: Figura 3– Circuito com bateria, capacitor e lâmpada. Se o capacitor for grande, quando conectada a bateria, a lâmpada se acenderá à medida que a corrente flui da pilha para o capacitor e o carrega. A lâmpada diminuirá sua luminosidade progressivamente até finalmente apagar, assim que o capacitor atingir sua capacidade. Então a bateria poderá ser removida e substituída por um fio elétrico. A corrente fluirá de uma placa do capacitor para a outra. A lâmpada acenderá e então começará a diminuir cada vez mais sua luminosidade, até apagar assim que o capacitor estiver cerâmica (valores baixos até cerca de 1 μF); poliestireno (geralmente na escala de picofarads); poliéster (de aproximadamente 1 nF até 1F); polipropilêno (baixa perda, alta tensão, resistente a avarias); tântalo (compacto, dispositivo de baixa tensão, de até 100 μF aproximadamente); eletrolítico (de alta potência, compacto e perda elevada, na escala de 1 μF a 1000 μF). Propriedades importantes dos capacitores, além de sua capacitância, são a máxima tensão de trabalho e a quantidade de energia perdida no dielétrico. Para capacitores de alta potência a corrente máxima e a Resistência em Série Equivalente (ESR) são considerações posteriores. Um ESR típico para a maioria dos capacitores está entre 0,0001 ohm e 0,01 ohm, valores baixos preferidos para aplicações de correntes altas. Já que capacitores têm ESRs tão baixos, eles têm a capacidade de entregar correntes elevadas em circuitos curtos, o que pode ser perigoso. Por segurança, todos os capacitores grandes devem ser descarregados antes do manuseio. Isso é feito colocando-se um resistor pequeno de 1 ohm a 10 ohm nos terminais, isso é, criando um circuito entre os terminais, passando pelo resistor. correspondente à tensão aplicada (que pode ser obtida pela relação Q=CV) e o fluxo de corrente é interrompido. Logo a corrente contínua (CC) não pode fluir pelo capacitor. Entretanto, correntes alternadas (AC) podem: cada mudança de tensão ocasiona carga ou descarga do capacitor, permitindo desta forma que a corrente flua. A "resistência" de um capacitor, sob regime AC, é conhecida como reatância capacitiva, e a mesma varia conforme varia a frequência do sinal AC. A reatância capacitiva é dada por: D. ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES Num circuito de condensadores montados em paralelo todos estão sujeitos à mesma diferença de potencial (tensão). Para calcular a sua capacidade total (Ceq): XC 1 2 f C (6) Onde: XC = reatância capacitiva em ohms; f = freqüência do sinal AC em hertz; C = capacitância medida em Farad. A impedância de um capacitor é dada por: Figura 4 – Associação em parelelo de capacitores. Ceq C1 C2 Cn Z (3) A corrente que flui através de capacitores em série é a mesma, porém cada capacitor terá uma queda de tensão (diferença de potencial entre seus terminais) diferente. A soma das diferenças de potencial é igual a diferença de potencial total. Para conseguir a capacitância total: j 2 f C (7) Portanto, a reatância capacitiva é a componente imaginária negativa da impedância. F. PREÇOS DE CAPACITORES As tabelas a seguir apresentam os preços médios de diversos capacitores com diferentes capacitâncias e tensões máximas: Figura 5 – Associação em série de capacitores. 1 1 1 Ceq C1 C2 1 Cn Tabela 1– Preço de capacitores. (4) Na associação mista de capacitores, tem-se capacitores associados em série e em paralelo. Nesse caso, o capacitor equivalente deve ser obtido, resolvendo-se o circuito em partes, conforme a sua configuração. E. CIRCUITOS ELÉTRICOS A corrente que percorre um capacitor pode ser obtida pela expressão abaixo: I dQ dV C dt dt Tipo de Capacitor Capaciância Cerâmico 220nF Cerâmico de Alta Tensão 560pF Cerâmico Multicamada 220nF Eletrolítico 220nF Snap In 47uF Poliéster Metalizado 220nF Tântalo 220nF A Óleo 220nF Poliéster-axial 330nF Porcelana-axial 220nF Tensão 50 V 3 kV 50 V 400 V 400 V 500 V 35 V 600 V 400 V 250 V Preço R$ 0,30 R$ 2,00 R$ 0,50 R$ 1,00 R$ 4,60 R$ 0,40 R$ 1,00 R$ 4,00 R$ 6,00 R$ 5,00 (5) Onde I é a corrente fluindo na direção convencional, e dV/dt é a derivada da tensão, em relação ao tempo. No caso de uma tensão contínua (CC) quando o equilíbrio é encontrado se estabelece uma carga nas placas G. APLICAÇÕES Os capacitores são utilizados de várias maneiras em circuitos eletrônicos: os capacitores são utilizados para armazenar carga para utilização rápida, como no flash de câmeras fotográficas; os capacitores podem eliminar ondulações. Se uma linha que conduz corrente contínua (CC) possui ondulações e picos, um capacitor pode uniformizar a tensão absorvendo os picos e preenchendo os vales; os capacitores são combinados com indutores para criar osciladores. São comumente usados em fontes de energia onde suavizam a saída de uma onda retificada completa ou meia onda. Por passarem sinais de Corrente Alternada (CA) mas bloquearem CC, capacitores são freqüentemente usados para separar circuitos CA de CC. Este método é conhecido como acoplamento AC. Capacitores também podem ser fabricados em aparelhos de circuitos integrados de semicondutores, usando linhas metálicas e isolantes num substrato. Tais capacitores são usados para armazenar sinais analógicos em filtros chaveados por capacitores, e para armazenar dados digitais em memória dinâmica de acesso aleatória (DRAM). Em sistemas elétricos de potência os capacitores são usados na correção de fator de potência. Tais capacitores freqüentemente vêm como três capacitores conectados como uma carga trifásica. Geralmente, os valores desses capacitores não são dados pela sua capacitância, mas pela sua potência reativa em var. III. SUPERCAPACITORES Um supercapacitor, também conhecido como megacapacitor ou ultracapacitor (vide Figura) é um condensador eletroquímico que possui uma extraordinária capacidade de armazenamento de energia quando comparado a capacitores comuns. O primeiro supercapacitor, baseado em um mecanismo de camada dupla, foi desenvolvido em 1957 pela General Eletronics em uma patente que usava um eletrodo de carbono poroso. Acreditou-se que a energia fora armazenada nos poros de carbono, exibindo este capacidade "excepcionalmente alta" de armazenamento, embora o mecanismo fosse desconhecido naquele momento. A. COMPARAÇÃO COM BATERIAS Tal armazenamento de energia tem vantagens e desvantagens em relação às baterias, como segue listado abaixo: Vantagens: Pouca degradação em cima de centenas de milhares de ciclos; Boa reversibilidade; Menor peso; Baixa toxicidade de materiais usados; Eficiência de ciclo alta (95% ou mais). Desvantagens: A quantia de energia armazenada por peso de unidade é consideravelmente mais baixa que o de uma bateria eletroquímica; A tensão varia com a energia armazenada. Para armazenar efetivamente e recuperar energia é necessário controle eletrônico sofisticado. B. CONSTITUIÇÃO FÍSICA É constituído basicamente por aerogel (um material de alta porosidade) ou pela associação de nanotubos de carbono com polímero, que apresentam propriedades de nanoporosidade excelentes, deixando espaços minúsculos aos polímeros para encaixarem-se no tubo e agir como um dielétrico. Já o aerogel de carbono é um material que possui área superficial extremamente alta (em torno de 400-1000 m²/g). Através dessa tecnologia, capacidades de até 77F/cm3 foram obtidas para uma tensão máxima de 2.5V e densidade de energia de 325 kJ/kg (cerca de 70% da capacidade provida por baterias de polímero de lítio). Normalmente os eletrodos de supercapacitores de aerogel são feitos de papel não tecido feito de fibras de carbono e cobertos com aerogel orgânico que então sofre pirólises. C. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO Um capacitor de dupla camada ou supercapacitor é baseado na separação de carga interfacial através de uma dupla camada elétrica. Com eletrodos de alta área superficial a capacitância por unidade geométrica é amplificada. As faixas de densidade de energia e potência para os supercapacitores, comparadas àquelas para as baterias chumbo-ácido, geralmente utilizadas nos automóveis, estão apresentadas na Tabela 22. Figura 6 – Supercapacitor. Tabela 2 – Características elétricas de supercapacitores e baterias chumboácido. Supercapacitores Baterias Chumbo-Ácido Densidade de Energia (kJ.kg-1) 3,6 – 1,8 Densidade de Potência (kW.kg-1) 0,3 – 1,0 54 – 108 0,1 – 0,3 Portanto, supercapacitores são dispositivos de alto desempenho em relação à densidade de potência. A evolução da sua tecnologia, entretanto, está associada à evolução dos materiais constituintes como, por exemplo, o uso de eletrólitos poliméricos na forma de filmes no lugar dos eletrólitos líquidos. Em relação ao eletrodo de carbono, podese dizer que os pós de carbono amorfo (negro de fumo) e as mantas ou tecidos porosos competem em descrições diferentes de produtos. Mais recentemente os nanotubos de carbono têm sido alvo de interesse com patentes depositadas. Dentre os grandes desafios, para se conseguir na prática o desempenho previsto teoricamente (300 F/g carbono) para esses dispositivos, estão controlar a área superficial e a superfície condutora, por exemplo, das partículas nanométricas de carbono amorfo ou nanotubos de carbono e garantir boa dispersão dessas entidades na matriz de eletrólito polimérico. D. APLICAÇÕES A aplicação mais promissora para os novos supercapacitores está nos veículos híbridos, embora sua combinação com energias limpas, como solar e eólica, possa transformá-los numa solução viável até mesmo para o abastecimento residencial em áreas não atendidas pela rede tradicional de distribuição. A energia gerada nos momentos de sol ou quando há vento, poderia ser armazenada em supercapacitores e liberada quando necessária; este princípio já funciona hoje, mas utiliza baterias chumbo-ácidas, com pequena capacidade de retenção de energia e vida útil curta. Os supercapacitores de aerogel pequenos estão sendo usados como baterias de apoio em microeletrônicos, mas são esperadas aplicações para veículos elétricos. Supercapacitores baseados neste conceito de estocagem de energia tem sido propostos para diversos usos como, por exemplo, telefones celulares, computadores portáteis, terminais de dados “sem cabos”, sistemas automotivos de partida e veículos híbridos e elétricos. E. Supercapacitores usados sozinhos ou com fontes de longo prazo de energia (geradores) estão se tornando a mais nova referência em confiabilidade de sistemas de potência. Para instalações que precisam de um valor de até um minuto de sustentação, supercapacitores podem ser usados, seja para aliviar baixa potência de curta duração, permitir que equipamentos executem uma ação iniciada ou para transferir o sistema para uma fonte de potência secundária. Além disso, considerando-se que a maioria dos cortes de energia são da ordem de segundos, supercapacitores podem aliviar o gerador ou célula combustível, reduzindo o uso e desgaste do sistema de proteção, o que proporciona redução de manutenção e gastos. Um novo sistema de armazenamento de energia (SITRAS SES) foi desenvolvido e está sendo usado no transporte público (trens, bondes, metrô) de várias cidades. É um sistema que recupera e armazena a energia produzida na travagem das rodas dos trens. Sua utilização permite uma economia de até 30% de energia, o que o torna um importante contribuinte para a estabilização da tensão na rede. Quando o trem está freando, seu motor elétrico atua como um gerador e essa energia produzida pode ser jogada na rede. No entanto, esse excesso de energia só pode ser usado se houver, ao mesmo tempo, um aumento na demanda de energia na rede, como um trem partindo, por exemplo. Mas isso é muito raro, o que faz com que toda essa energia seja desperdiçada. Cerca de nove anos atrás os engenheiros da Siemens começaram a pensar sobre o armazenamento dessa energia de frenagem e usá-la depois em trens que estejam partindo, que é quando ocorre o maior consumo de energia. Simulações e testes práticos em várias cidades mostraram que utilizando um sistema adequado de armazenamento de energia por cerca de 22 horas por dia, poderia reduzir o consumo primário anual de energia em 500000 KWh. Os supercapacitores se mostraram a melhor opção de armazenamento de energia nesses casos se comparados com baterias, volantes e capacitores, que também foram testados. Os supercapacitores usados são os 1344 da Maxwell, que operam a uma tensão de 2,3V. Cada um tem uma capacitância de 2600F e tamanho muito reduzido. A capacidade de pico de potência do sistema é de 1 MW. APLICAÇÕES EM SISTEMAS DE POTÊNCIA Os supercapacitores oferecem uma solução viável e confiável para oferecer potência em curto prazo quando há desequilíbrio entre potência fornecida e potência consumida, ou seja, quando a potência exigida pelo sistema é maior que a fornecida. E. CONCLUSÕES De acordo com a história da evolução dos capacitores e supercapacitores, foi possível observar que estes se tornaram, depois de muitos experimentos, mais eficientes e com tamanho reduzido com o passar dos anos. Possibilitando também a criação de diversos tipos, sendo que cada um possui sua finalidade, ou seja, são feitos para serem mais eficientes em determinados tipos de projetos. Através da comparação anteriormente realizada entre supercapacitores e baterias chumbo-ácidos, pode-se notar através da tabela 1, que os supercapacitores apresentam Densidade de Energia (kJ.kg-1) menor e Densidade de Potência (kW.kg-1) maior em relação às baterias chumboácidos. Isto prova que estes possuem um alto desempenho com relação às baterias de acordo com a Densidade de Potência. REFERÊNCIAS [1] HALLIDAY, D; RESNICK, R. Fisica. Rio de Janeiro: Livro Tecnico, Vol.2. [2] BOYLESTAD, R. Introdução à Análise de Circuitos. São Paulo. 10ª Edição. Prentice Hall. [3] http://pt.wikipedia.org/wiki/Supercapacitores. Acessado às 16:25h no dia 10 de setembro de 2009. [4] http://www.abve.org.br/destaques/2009/destaque09029.asp. Acessado às 18:59h no dia 10 de setembro de 2009. [5]http://www.unb.br/iq/kleber/EaD/Eletromagnetismo/Capacitores/Capacito res.html. Acessado às 17:15h no dia 11 de setembro de 2009. [6]http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=0101 15040512. Acessado às 19:30h no dia 11 de setembro de 2009.