Todos contra o Aedes Aegypti

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INSTITUTO EVANDRO CHAGAS
Clipping
VEÍCULO: DIÁRIO DO PARÁ ONLINE
DATA: 02/04/2017
ASSUNTO: AEDES AEGYPTI
PÁG. A14
TIPO: NOTÍCIA
ENDEREÇO WEB:
http://www.diarioonline.com.br/noticias/para/noticia-403538-todos-contra-o-aedes-aegypti.html
ACESSADO EM: 02/04/2017
Todos contra o Aedes Aegypti
(Foto: Reprodução)
Nos últimos anos, o Aedes Aegypti atingiu o status de inimigo público número um da saúde dos
brasileiros. E não é para menos: inicialmente transmissor da dengue, o mosquito "diversificou"
suas atividades e passou a transmitir também os vírus da zika e da chikungunya (veja box). Agora,
com o alerta em torno de um possível surto de febre amarela, o Aedes se tornou ainda mais
assustador e tem atraído atenção maior de pesquisadores e da população, que deseja sua
erradicação no País, um sonho ainda bem distante, a julgar pelos dados recentes.
É impossível dizer qual a população de Aedes Aegypti em uma cidade como Belém, por exemplo,
mas os especialistas estimam que ele represente cerca de 1% da população de mosquitos. Muitas
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vezes, é confundido com o Culex quinquefasciatus, que, no Pará, atende pelo popular nome de
carapanã, aquele que costuma perturbar nas nossas noites quentes e abafadas.
O Aedes, contudo, tem hábitos bem diferentes. Durante a noite, ele fica em repouso, geralmente
em lugares escuros, como atrás de sofás, estantes, camas. Tem hábitos diurnos e ataca em
horários bem específicos: no início da manhã e no fim da tarde. O pesquisador do Instituto
Evandro Chagas Joaquim Pinto Nunes Neto explica que isso ocorre porque o Aedes era
originalmente um mosquito selvagem. Na natureza, ele esperava o momento em que os animais,
após se alimentarem, paravam para fazer a digestão. Assim, acabou trazendo o hábito para as
cidades. "Ele é um mosquito altamente adaptável", diz o pesquisador.
ALIMENTAÇÃO
O Aedes Aegypti macho se alimenta de seivas das plantas, mas as fêmeas precisam de sangue para
maturar os ovos. "Sem sangue, os ovos não são viáveis", explica Neto. Elas são capazes de sugar
três vezes mais sangue que o seu peso. É como se uma pessoa de 60 quilos conseguisse comer 180
quilos de alimentos em uma única refeição. Além de esfomeado, o Aedes tem se mostrado
também extremamente resiliente. No início, acredita-se que ele conseguia se reproduzir apenas
em água limpa. Hoje, os pesquisadores já sabem que o conceito de limpo para ele é bastante
elástico, o que torna nossa missão de eliminá-lo ainda mais difícil.
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O Aedes é capaz de se reproduzir, por exemplo, em qualquer tipo de água parada que não esteja
turva, mesmo que ela esteja contaminada. Para o pesquisador do Instituto Evandro Chagas, a
busca por vacinas contra as doenças causadas pelo Aedes deve ser uma preocupação, mas não a
única. "A cada vacina, ele pode se tornar vetor de outros vírus. O que deve ser bastante repetido é
a necessidade de combatê-lo" , explica, afirmando que é preciso haver esforço concentrado entre
poder público e a população. Entre as formas de combate está a limpeza, para matar as larvas. O
pesquisador recomenda também o uso de telas, mosquiteiros e repelentes.
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