FÍSICA 4 Resoluções das atividades Aula 7 v (m/s) Cinemática escalar – Movimento uniformemente variado (MUV) v A2 Atividades para sala A1 01 A 0 Nos pontos em que o gráfico da posição em função do tempo é um segmento de reta inclinada, o movimento é uniforme e a velocidade escalar é constante e não nula. O sinal da velocidade escalar é dado pelo declive no gráfico do espaço, sendo positivo para função crescente e negativo para função decrescente. Nos pontos em que o gráfico da posição em função do tempo é um segmento de reta horizontal, trata-se de repouso, e a velocidade é nula. Nos pontos em que o gráfico da posição em função do tempo é um arco de parábola, o movimento é uniformemente variado e a velocidade varia linearmente com o tempo. Com esses argumentos, analisam-se os três gráficos da posição. Gráfico 1: Até o 1 intervalo, o gráfico é um segmento de reta decrescente, sendo a velocidade constante e negativa. No 2o intervalo, é um arco de parábola de declividade decrescente que se liga a um segmento de reta horizontal, indicando que o módulo da velocidade decresce até se anular, levando-nos ao gráfico (c). o Gráfico 2: Até o 1 intervalo, o gráfico é um segmento de parábola crescente, cuja declividade está diminuindo até se ligar a um segmento de reta, também crescente, no 2o intervalo, indicando que a velocidade é sempre positiva, decrescente no 1o intervalo e constante no 2o intervalo, levando-nos ao gráfico (d). ∆t1 02 D Cálculo da velocidade: Dados: ∆S1 = 50 m; ∆S2 = 50 m. Construindo o gráfico da velocidade em função do tempo para os 10 segundos: 10 t (s) ∆t2 No gráfico da velocidade em função do tempo, a área entre a linha do gráfico e o eixo dos tempos é numericamente igual ao espaço percorrido. Então: v⋅t v⋅t ⇒ 50 = ⇒ v ⋅ t = 100 (I) ∆S1 = A1 = 2 2 ∆S2 = A 2 = v (10 − t ) ⇒ 50 = v (1 10 − t ) ⇒ 50 = 10 ⋅ v − v ⋅ t (II) (I) em (II): 50 = 10v – 100 ⇒ v = 15 m/s Cálculo da aceleração: Aplicando a equação de Torricelli no trecho acelerado: v2 = v 20 + 2 · a · ∆S1 ⇒ 152 = 02 + 2 · a · 50 ⇒ 225 = 100 · a ⇒ a = 2,25 m/s2. 03 B Dados: ∆S = 130 + 80 = 210 m; v0 = 396 km/h = 110 m/s; a = –5 m/s2 Aplicando a equação horária do espaço para movimento uniformemente variado: 5 a ∆S = v 0 t + t 2 = 210 = 110 t − t 2 ⇒ t 2 − 44 t + 84 = 0 ⇒ 2 2 t=2s 44 ± 1 936 − 336 ⇒t = ⇒ t=2s t= t = 42 s (não convém) 2 o Gráfico 3: Até o 1o intervalo, o gráfico é um segmento de reta crescente, sendo a velocidade constante e positiva. No 2o intervalo é um arco de parábola crescente, diminuindo a declividade até o vértice, indicando que a velocidade decresce até se anular. A partir daí, a função torna-se decrescente, aumentando a declividade e indicando que a velocidade se torna negativa, aumentando em módulo. Essas conclusões levam-nos ao gráfico (b). t 04 C Calculando o módulo da aceleração escalar em cada caso: a1 a2 ∆v a= ⇒ a3 ∆t a4 a5 Pré-Universitário – Livro 2 = 0 (v constante) 40 − 20 = 2 m/s2 10 0 − 10 = = 5 m/s2 2 0 − 40 = = 4 m/s2 10 20 − 100 = = 2 m/s2 40 = ⇒ amáx = 5 m/s2 1 FÍSICA 4 movimento, o módulo da velocidade está aumentando (aceleração maior que zero), e, na segunda parte, diminuindo (aceleração menor que zero). Dessa forma, pode-se dizer que a aceleração não é constante durante o movimento. b) (F) Um movimento retilíneo uniforme tem aceleração nula. c) (F)Em momento algum do movimento descrito na figura existe uma inversão de sentido do movimento. Logo, o carro não irá retornar à sua posição inicial. d)(V) e) (F) Inverte o sentido de sua aceleração, e não do movimento (velocidade). Atividades propostas 01 D Tomando como unidade (u) o lado de cada quadrículo e usando a propriedade do gráfico da velocidade × tempo, as áreas dos trapézios fornecem as distâncias percorridas por Encantado (dE) e Branca de Neve (d B): 5 +1 dE = 2 ⋅ 4 ⇒ dE = 12 u d = 6 + 4 ⋅ 3 ⇒ d = 15 u B B 2 ⇒ dB > dE 02 B 05 A v A1 A2 A Considerando desprezível a resistência do ar, a bola desce em queda livre até que, em um determinado instante, ela para abruptamente. Assim, a velocidade escalar aumenta linearmente com o tempo, anulando-se instantaneamente; enquanto a aceleração escalar é constante, até se anular, também, instantaneamente, como mostram os gráficos da alternativa A. B 06 E t0 t1 t2 t3 t4 t t5 Inicialmente, o móvel B começa com maior velocidade em relação ao móvel A. Portanto, como a distância percorrida representa a área sob a curva v × t, a área mais clara representa a vantagem percorrida por B em relação ao móvel A até o momento t2, quando as velocidades dos dois móveis passam a ser iguais (área A1). A partir desse momento, o móvel B desacelera e o móvel A acelera com o mesmo módulo. Como os móveis acabam invertendo as velocidades, o móvel A começa a percorrer maior distância com o tempo, e a área mais escura representa a vantagem de A em relação ao móvel B (área A2). Para que os dois móveis se encontrem novamente, essas áreas devem ser iguais, portanto, o encontro se dá no tempo t4. 03 E O perito afirma: “Todo guiador profissional deveria aprender nos cursos de direção defensiva que a distância necessária para a completa parada de um veículo é, mantidas as mesmas condições de frenagem, diretamente proporcional ao quadrado da velocidade que o veículo tem no início ∆S ∆S da frenagem”. Portanto: 2 1 = 2 2 . Ou seja, se dobrar a v1 v1 velocidade, a distância necessária será o quádruplo. 04 D Analisando as alternativas, a) (F) Em um movimento uniformemente variado, a aceleração é constante durante o movimento. O gráfico mostra claramente que, na primeira parte do 2 Distância (d) que o automóvel gasta para parar com velocidade inicial v: v=0 v0 = v v 2 = v 20 + 2 ⋅ a ⋅ d ⇒ 0 = v 2 + 2 ⋅ a ⋅ d ⇒ d = v2 2⋅a Distância (d') que o automóvel gasta para parar com velocidade inicial 2v: v=0 v0 = 2v 4 ⋅ v2 v2 = v20 + 2 · a · d ⇒ 0 = (2v)2 + 2 · a · d' ⇒ d' = 2⋅a v2 d= 2⋅a 4 ⋅ v2 d' = 2⋅a d' = 4d 07 D Na primeira situação, para o cálculo da aceleração do carro com a pista seca, tem-se: v2 = v02 + 2 · a · ∆S ⇒ 02 = 102 + 2 · a · 5 ⇒ a = –10 m/s2 Por sua vez, no cálculo da aceleração do carro com a pista molhada, tem-se: 25 100 v2 = v02 + 2 · a · ∆S ⇒ 02 = 102 + 2 · a · 6 ⇒ a = − = − m/s2 3 12 Na segunda situação, para o cálculo da distância percorrida com a pista seca, tem-se: v2 = v02 + 2 · a · ∆S ⇒ 02 = 302 + 2 · (–10) · ∆S ⇒ ∆S = 45 m Por sua vez, para o cálculo da distância percorrida com a pista molhada, tem-se: Pré-Universitário – Livro 2 FÍSICA 4 25 v2 = v02 + 2 · a · ∆S ⇒ 02 = 302 + 2 · − · ∆S ⇒ ∆S = 54 m 3 Ou seja, a distância a mais é igual a d = 54 – 45 = 9 m. 08 D A primeira figura permite concluir que, para menores temperaturas (motor frio) e em pista em aclive, a emissão de CO é maior. A segunda figura mostra que essa emissão é maior para baixas velocidades médias e em pista em aclive. 09 B Convertendo a velocidade para unidades do SI: 54 vM = = 15 m/s 3, 6 4 Sendo o tempo de reação igual a , tem-se: 5 4 dR = 15 ⋅ = 3 ⋅ 4 5 dR = 12 m 10 E A aceleração escalar é a = –5 m/s2 Aplicando a equação de Torricelli: v 2 = v 20 +2 ⋅ a ⋅ ∆S ⇒ 0 = 252 − 2 ⋅ ( 5) ⋅ ∆S ⇒ ∆S = 625 ⇒ 10 ⇒ ∆S = 62, 5 m Pré-Universitário – Livro 2 3