ANHANGUERA EDUCACIONAL. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CAMPO GRANDE, UNIDADE II. CURSO DE ENFERMAGEM. SÉRGIO GARCIA DE SOUZA TREFILO. ENFERMAGEM EM CUIDADOS PALIATIVOS NO TRATAMENTO DE PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA EM FASE TERMINAL: CAMPO GRANDE, MS. 2015. ANHANGUERA EDUCACIONAL. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CAMPO GRANDE, UNIDADE II. CURSO DE ENFERMAGEM. SÉRGIO GARCIA DE SOUZA TREFILO. ENFERMAGEM EM CUIDADOS PALIATIVOS NO TRATAMENTO DE PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA EM FASE TERMINAL: Projeto de Pesquisa apresentado ao curso de Enfermagem da Anhanguera Educacional, Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande, unidade II, como quesito parcial para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso, e final de disciplina TCC I, para obtenção do título Bacharel em Enfermagem. Orientador(a): Profª. Enf. Espª. Sandra Demétrio Lara. CAMPO GRANDE, MS. 2015. LEILIANE DA SILVA COTA. LUCILENE CAMILA PEREIRA LOPES. SÉRGIO GARCIA DE SOUZA TREFILO. ENFERMAGEM EM CUIDADOS PALIATIVOS NO TRATAMENTO DE PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA EM FASE TERMINAL: Projeto de Pesquisa apresentado ao curso de Enfermagem da Anhanguera Educacional, Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande, unidade II, como quesito parcial para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso, e final de disciplina TCC I, para obtenção do título Bacharel em Enfermagem. Orientadorª. Profª. Enf. Esp. Sandra Demétrio Lara. Campo Grande, ____de novembro de 2015. BANCA EXAMINADORA: ________________________________________ Profª Enfª. Esp. Sandra Demétrio Lara (Orientadora). Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande. ________________________________________ Profª Avaliador. Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande. Profº. Avaliador. Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande. DEDICATÓRIA: Dedicamos esse trabalho primeiramente а Deus, pois Ele iluminou nosso caminho e também a todos оs professores dо curso, quе foram tãо importantes nа minha vida acadêmica е nо desenvolvimento dеstа monografia. AGRADECIMENTOS: Primeiramente nós agradecemos a Deus quе permitiu quе tudo isso acontecesse ао longo dе nossas vidas е nãо somente nestes anos como universitários, mаs еm todos оs momentos difíceis e felizes em nossas vidas. À professora е coordenadora dо curso, pelo convívio, pеlо apoio, pеlа compreensão е pela amizade. Aos nossos amigos, pelo incentivo e apoio incondicional. Agradecemos а nossa professora orientadora quе teve paciência е quе nos ajudou bastante á concluir еstе trabalho, agradecemos também аоs nossos professores quе durante muito tempo nos ensinaram е quе nos mostraram о quanto estudar é bom. RESUMO: O desenvolvimento deste projeto teve como base os cuidados paliativos no tratamento de pacientes com câncer de mama em fase terminal. Nos cuidados paliativos o profissional em enfermagem desenvolve diferentes funções conforme as respectivas atribuições, como emocionais que significam aliviar os traumas vivenciados pelo câncer de mama que geram insegurança e angústia, afinal a experiência de internação é impactante, já que não é um ambiente familiar. Definindo os Cuidados Paliativos, estes são práticas direcionadas que não têm como objetivo obter a efetiva cura do acometido pelo câncer, contudo, substitui qualquer sentimento de incapacidade diante da doença pela sensação de missão cumprida e pela busca de todas as alternativas que poderiam ser percorridos em tratamentos coadjuvantes. Palavras – chave: Cuidados Paliativos, Câncer de Mama e Enfermagem. ABSTRACT The development of this project had as its basis the palliative care in the treatment of patients with breast cancer in the terminal phase. In palliative care the professional nursing develops various functions such which techniques (administer medicines, perform dressings, put probes and catheters) as emotional which means relieve the trauma experienced by breast cancer that generate insecurity and anguish, after all the experience of hospital admission is that is not already impactful a familiar environment. Defining the Palliative Care these are targeted practices that do not have as objective to obtain the effective cure of affected by cancer, however, replaces any feeling of incapacity in the face of the disease by the sensation of mission accomplished and search for all the paths that could be traveled in Coadjuvant treatments Keywords: Care Palliative, Breast Cancer and Nursing. SUMÁRIO: 1. INTRODUÇÃO................................................................................................ 09 2. PROBLEMA.................................................................................................... 10 3. HIPÓTESE (S)................................................................................................. 11 4. OBJETIVOS..................................................................................................... 12 4.1 Objetivo Geral.................................................................................................. 12 4.2 Objetivos Específicos....................................................................................... 12 5. JUSTIFICATIVA............................................................................................ 13 6. METODOLOGIA............................................................................................ 14 6.1 Tipo, Local e Período da Pesquisa..................................................................... 14 6.2 Critérios de Inclusão e Exclusão........................................................................ 14 6.3 Instrumento de Coleta de Dados........................................................................ 14 7. REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................... 15 7.1 Histórico Cuidados Paliativos .......................................................................... 15 7.2 Legislação e Cuidados Paliativos ..................................................................... 15 7.3 7.4 Ações dos Cuidados Paliativos.......................................................................... 16 16 7.5 Cuidados Paliativos e Enfermagem................................................................... 18 7.6 Cuidados Paliativos para com o Câncer de Mama X Família........................... 20 7.7 Enfermagem como suporte multiprofissional................................................... 21 7.8 Alívio Espiritual............................................................................................... 23 8. RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................. 25 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................... 26 10. CRONOGRAMA............................................................................................. 27 11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .....................................................28 Câncer de Mama ............................................................................................... 8 1. INTRODUÇÃO: Há uma porcentagem muito grande do aumento de doenças crônicas e degenerativas no Brasil com causas ainda desconhecidas tal qual o câncer de mama, contudo há fatores que influenciam na probabilidade de desenvolver a doença. O fator genético estabelece risco, especialmente se o indivíduo acometido pelo câncer de mama for próximo do núcleo familiar, tal qual mãe ou filha. A utilização de anticoncepcionais gera dúvidas com relação ao risco para o câncer de mama, distinguindo alguns grupos de mulheres: as que começaram a ter uso do mesmo antes de serem mães pela primeira vez e aquelas que fazem uso da dosagem muito alta de estrogênio (PINHO, 2007). As prevenções do câncer de mama são: autoexame, exame clínico, ultrassonografia, mamografia e biópsia. O autoexame permite que a própria mulher realize a verificação e palpação de sua mama em movimentos circulares para uma presumível detecção precoce (MARENGO, 2009). Na fase inicial do câncer, geralmente se trata visando à cura, tendo a família como principal ponto de apoio do membro acometido pelo câncer. Quando a doença está em severo estado de avanço mesmo com tratamento de intenção curativa, entra em ação a abordagem paliativa para lidar com o manejo dos sintomas que não são de fácil controle, bem como algumas demonstrações psicossociais agregadas à doença.) Na fase terminal, o paciente se encontra com pouco tempo de vida, e nessa fase deve-se impor o tratamento paliativo, de acordo com os procedimentos, que possam garantir a vida com qualidade (SAPETA, 2007). Ao término do tratamento do câncer, isso não quer dizer que há a finalização o tratamento funcional, e sim, um foco novo para uma terapia. A transição do cuidado ativo para o cuidado com intenção paliativa é um processo contínuo e sua dinâmica difere para cada paciente (COYLE, 2006). Nos cuidados paliativos o profissional em enfermagem desenvolve diferentes funções tais quais técnicas (administrar de medicamentos, realizar de curativos, colocar sondas e cateteres) como emocionais que significa aliviar os traumas vivenciados pelo câncer de mama que geram insegurança e angústia, afinal a experiência de internação é impactante já que não é um ambiente familiar. Logo é de fundamental importância que o enfermeiro comprometa-se com o paciente. Em face da família o profissional de enfermagem deve procurar aliviar a dor de forma que a presunção de morte por parte de um membro familiar é dolorosa. Contudo o enfermeiro cumpre um papel de humanização (CHING, 2007). 9 2. PROBLEMA O desenvolvimento do problema deste projeto teve como base os cuidados paliativos no tratamento de pacientes com câncer de mama em fase terminal. Em face desse tema percebeu se que os profissionais de enfermagem devem ter uma visão mais abrangente, pois esses pacientes necessitam de uma maior assistência de modo que os mesmos todos os dias enfrentam dificuldades que esta associada à presunção de morte e o sofrimento de sua família. Com base nestas questões o presente estudo compromete-se em identificar a prevenções para com o câncer de mama, os cuidados em enfermagem e o apoio à família da paciente acometida pelo câncer de mama. 10 3. HIPÓTESE O ponto básico para o tema é considerar que os cuidados paliativos devem aliviar o sofrimento do paciente que sofre, de tal modo que permitam o bem- estar da mesma, admitindo também que a família sinta se assegurada acerca do trabalho dos profissionais em enfermagem. 11 4. OBJETIVOS 4.1 OBJETIVO GERAL Caracterizar os cuidados paliativos no tratamento do câncer de mama em fase terminal. 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Discutir o trauma causado pelo câncer de mama em fase terminal; Descrever a importância da atuação do enfermeiro nos cuidados paliativos do cliente com câncer de mama; Verificar a incidência da necessidade do cuidado paliativo do cliente com câncer de mama em fase terminal. 12 5. JUSTIFICATIVA O interesse por este estudo foi despertado para que a sociedade tenha maior visibilidade acerca dos cuidados paliativos no tratamento de pacientes com câncer de mama em fase terminal, demonstrando modalidades de tratamento como cirurgia e radioterapia, onde os cuidados paliativos são essenciais para que se possa alcançar o controle dos sintomas, principalmente a dor e outros sintomas devastadores de origem física, psicológica e emocional que se avolumam no cliente com doença terminal. É nesse contexto que se faz necessária a adoção precoce de cuidados terapêuticos dinâmicos e ativos, respeitando os limites do cliente diante da situação de incurabilidade do mesmo. Com base nas circunstâncias supracitadas, os profissionais da área de saúde devem contribuir através de pesquisas, com informações relevantes de prevenção, motivo pelo qual justiça-se o estudo relacionado aos cuidados paliativos no tratamento do câncer em fase terminal, bem como a importância da enfermagem nesse contexto. 5.1 Importância Adquirir conhecimentos teóricos sobre o câncer de mama e o papel do enfermeiro em cuidados paliativo do cliente com câncer terminal 5.2 Viabilidade Predisposição da equipe. 5.3 Oportunidade Enriquecimento teórico para desempenhar a contento a profissão de enfermeiro em cuidados paliativo do cliente com câncer de mama em fase terminal. 13 6. METODOLOGIA 6.1TIPO, LOCAL E PERÍODO DA PESQUISA Este é um estudo de revisão de literatura, a ser realizado na Faculdade Anhanguera Unaes Campos II, em Campo Grande – MS, nos meses de Março à Dezembro de 2015. 6.2 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO Os critérios de inclusão das produções científicas foram: publicações em português, com resumos e/ou informações para localização do material disponíveis nas bases de dados, com abordagem da temática: cuidados paliativos no tratamento de câncer de mama em fase terminal dentro de áreas de interesse da saúde, publicadas até o primeiro semestre do ano de 2015. Os resultados serão apresentados através de análise descritiva. 6.3 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, realizada através do acesso on-line às bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), através dos endereços eletrônicos (www.bireme.br) e (www.scielo.br), aos quais disponibilizam artigos técnicos na área da saúde, e manuais do Ministério da Saúde, disponibilizados no endereço eletrônico (www.portal.saude.gov.br) e material disponível na biblioteca setorial da AnhangueraUNAES II. 14 7. REFERENCIAL TEÓRICO 7.1 HISTÓRICO CUIDADOS PALIATIVOS: Cuidados Paliativos teve sua origem no século IV, com o atendimento aos doentes sem probabilidades terapêuticas de cura é muito antigo, advinda da Antiguidade Clássica, todavia, vale destacar que o que existia no passado em termos de cuidado à pessoa em fase terminal se diferenciava substancialmente do que compreendemos por Cuidados Paliativos na atualidade. Antigamente a assistência aos enfermos era realizada por pessoas comuns que, por pura compaixão, se ofereciam hospitaleiramente aos necessitados, acolhendo-os em suas próprias casas. Posteriormente, os cuidados aos pacientes afastados do convívio social por conta de doenças graves e em estágio avançado ficaram aos encargos da Igreja, o que persistiu durante a Idade Média. O conceito de cuidados paliativos nasce após a metade do século XX depois de uma série de mudanças nas esferas sociais e culturais no que tange aos cuidados médicos e a questão da condição terminal da doença. Precisamente a partir do século XX, os Cuidados Paliativos tornaram-se um exercício institucional de saúde dando início a uma nova modalidade de amparo aos doentes impossibilitados de terapias curativas. Isto sucedeu em Londres na Inglaterra, após a criação do primeiro hospital moderno o Saint Christopher no ano de 1967, por Cicely Saunders, que ale de médica era também enfermeira e assistente social. Era considerada, deste modo, pioneira nos Cuidados Paliativos, dedicando sua vida em prol a assistência humanizada aos doentes portadores de doenças em fase terminal, objetivando oferecer-lhes uma morte mais digna. 7.2 LEGISLAÇÃO E CUIDADOS PALIATIVOS De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em apreciação definida na década de 90, e, atualizada no ano de 2002, cuidados paliativos significa a assistência oriunda de um conjunto polidisciplinar, objetivando o avanço na qualidade de vida do paciente e de sua família perante uma doença que venha ameaçar a sua vida através da prevenção e o conforto ao sofrimento, por meio de uma identificação precoce, estimativa correta e tratamento da dor e de outros sintomas físicos, psicológicos, sociais e espirituais (MANUAL DE CUIDADOS PALIATIVOS, 2009). 15 Formalmente vem consolidando o Ministério da Saúde os Cuidados Paliativos no país na esfera do sistema de saúde, através de Portarias conforme portaria No. 881 19 de julho de 2001 que Institui o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar No. 3.535 02 de setembro de 1998 e Insere várias modalidades assistenciais como o serviço de cuidados paliativos nos centros de atendimento em Oncologia de alta complexidade (CACON I); ITEM 4-1 No. 19 03 de janeiro de 2002 Institui no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) o Programa Nacional de Assistência a Dor e Cuidados Paliativos No. 1319 23 de julho de 2002 que Criou no campo do SUS os Centros de Referência em Tratamento da Dor. (ACADEMIA NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS, 2009). O recrudescimento em todo o Brasil das unidades de Cuidados Paliativos ainda é muito lento, sendo urgente a implantação em universidades nos níveis de graduação, disciplinas ou cursos nesta área. 7.3 AÇÕES DOS CUIDADOS PALIATIVOS São cuidados paliativos as investigações inclusas integrantes para um melhor manejo e entendimento relacionados aos sintomas e complicações gerados pelo estresse no tratamento e progresso da doença (RAMOS, 2009). Mesmo que de conotação muitas vezes passiva ou negativa relacionada ao termo, a prática do tratamento deve ser prioritariamente ativa, especialmente nos pacientes com câncer já em fase avançada, quando a intervenção cirúrgica e a radioterapia se fazem necessárias para controlar os sintomas. Quando os flagelos devastadores dos sintomas no corpo e na mente já são consideráveis em pacientes terminais, torna-se imprescindível a adoção prévia dessas condutas de terapia dinâmicas, sendo respeitados os limítrofes do paciente diante sua situação de uma iminente incurabilidade (CHING, 2007). Para os pacientes portadores de câncer de mama os cuidados paliativos seguem alguns princípios gerais entre os quais os de proporcionar alívio aos sintomas, frisarem a naturalidade entre a vida e a morte e às funções psicológicas, espirituais e sociais do ponto de vista clínico e dos cuidados ao paciente (MORELI, 2009). 7.4 CÂNCER DE MAMA 16 Considerando os diferentes cânceres, cabe destacar o câncer de mama, por tratar-se de um tipo de doença heterogênea e complexa, em função das suas distintas formas de apresentação em seus contextos clínico e morfológico, pelos múltiplos graus de tumores agressivos e pela potencialidade metastática (SANTANA, 2009). A origem de grande parte dos tumores é monoclonal, ou seja, a passagem neoplásica acontece em apenas uma célula que tem capacidade para desenvolver a sua expansão clonal. No decorrer desse processo o crescimento é estabelecido uma sucessão de instabilidade genética, causando um aumento elevado na taxa de mutação e isso resulta em uma população heterogênea de tumores, multiclonal, que se manifesta com diferentes potenciais, em relação à sua condição metastática, antigenicidade, receptores hormonais, entre outros (FONTES, 2008). O câncer, enquanto doença celular decorre da falta de controle em sua divisão, causando uma desordem no crescimento de suas células. Pesquisas sobre essa patologia também apontam como causa as condições sociais e econômicas de uma determinada população, sendo os maiores casos de incidências em países desenvolvidos, em consequência do controle das doenças agudas, que resultam numa maior esperança de vida, bem como, causas que geram mudanças de hábitos na vida dessa população. Quanto mais expectativa de vida de um grupamento de pessoas, maior serão a incidência de cânceres malignos sobre elas (NETTINA, 2011). O tumor é detectado clinicamente quando atinge um centímetro, em média, apresentando a sua massa celular entorno de 109 células, pesando por volta de um grama, e a sua duplicação em trinta vezes. O tempo médio para a sua duplicação varia entre trinta a duzentos dias. Dessa forma, um câncer é clinicamente considerado precoce, quando ele atinge até um centímetro, e a sua existência em fase pré-clinica pelo período entre dois a dezessete anos, e sua evolução de ¾ de vida biológica antes de ocasionar a morte do hospedeiro (ZART, 2006). Ter saúde não se limita ao fato de não ter doença, pois envolvem outros aspectos psicossociais e necessidades biológicas, dentre os quais, o meio em que se vive e o lazer, o alimento, situações de trabalho, a renda, o meio ambiente e a moradia. No Brasil, indicadores epidemiológicos demonstram que doenças típicas de países desenvolvidos, como a cardiovascular e crônico-degenerativa, em associação com doenças características de países subdesenvolvidos, como a mortandade materna e desnutrição, se tornaram um complicador para se planejar políticas públicas de saúde (BRASIL, 2010). 17 De acordo com o autor supracitado acredita-se que o aumento da incidência do câncer de mama no Brasil se deve à qualidade e melhoria nas informações crescentes em relação ao diagnóstico. Porém, em relação às elevadas taxas de mortes são atribuídas à constatação do diagnóstico em fase que a doença está avançada. A prevenção do câncer de mama, segundo Baggio, 2009 é bastante complexa, pelo fato de envolver fatores de risco que não se modificam, destacando-se dentre eles o gênero, a idade, menarca precoce, o tardio na menopausa, alteração genética. E, ainda, os fatores modificáveis, como a concepção do primeiro filho com a idade avançada, o uso prolongado de anticoncepcional, obesidade depois de encontra-se na menopausa, ingerir bebidas alcoólicas, terapia de reposição hormonal, o fumo, alimentar de forma inadequada, não exercer atividade física e se expor à radiação ionizante. Em relação ao controle do câncer de mama o enfermeiro tem papel fundamental no que tange a atenção primária, e tem um grande espaço para desenvolver as atividades cotidianas, considerando que o mesmo tem autonomia nas suas ações práticas (BRASIL, 2008). A causa de morte pelo câncer de mama vem aumentando em alguns países, em paralelo à sua incidência, porém, está diminuindo em outros, mesmo com o fato da incidência cada vez maior, a diferença que se atribui à combinação entre o detectar precoce e a eficácia no tratamento. Nos países subdesenvolvidos, os valores do diagnóstico crescem e exigem estratégias para mudar esse desfecho, considerando que a enfermidade pode se manifestar num momento em que o diagnóstico esteja em um estágio desfavorável para o prognóstico (SILVA, 2007). 7.5 CUIDADOS PALIATIVOS E ENFERMAGEM Considerando os cuidados paliativos para com o paciente ao fim de sua vida, os mesmos devem ter um tratamento com o objetivo principal de uma atuação humanizada por parte do profissional de enfermagem. Tendo como enfoque do profissional o distanciamento de situações que causem ansiedade e maior sofrimento ao paciente (FERRÃO, 2008) Objetiva- se, a forma de cuidar de um paciente torna o enfermeiro capaz de ver o mundo e apresentar seus conhecimentos teóricos e práticos primordiais para cuidar, cuja importância é evidenciar as aptidões profissionais que muito valem para aliviar o individuo que diante da experiência de morte (PALMERO, 2013). 18 Com a fundamentação do papel humanizado do profissional de enfermagem, torna-se essencial seguir uma prática de assistência dinâmica e multiprofissional que esteja baseada na qualidade de vida psicossocial como forma de minimizar a angústia, a dor e a ansiedade durante a doença em fase terminal (MELO, 2011). Globalmente a dor repercute na qualidade de vida dos pacientes afetando a qualidade do sono, apetite, habilidade cognitiva e relacionamento. O controle inadequado da dor é um fator importante de estresse emocional para esses pacientes, e é avaliado como um fator de risco inclusive de suicídio. O profissional atuante na área de Cuidados Paliativos tem que saber agir de acordo com os sintomas dolorosos bem como outros indícios que causem desconforto ao paciente (FERRÃO, 2008). Logo se pode dizer que a dor é o que mais preocupa os profissionais em enfermagem que já a satisfação do mesmo esta em trazer o bem estar ao paciente confortando de todas as maneiras. Assim foi criado um instrumento para o paciente identifique em uma escala o nível da dor, contudo o profissional poderá lidar de forma mais adequada para com o sentimento da dor (MATTOS, 2009). Figura 1- Instrumentos de Avaliação da dor Fonte: http://www.ebah.com.br (2015). Sendo considerada a dor como um complexo sistema, ela pode ser dividida em alguns elementos tais como nociceptores, tratos nociceptivos ascendentes, cernes mais compreendido do sistema nervoso central e sistemas inibitórios descendentes da dor. Explicando as causas, os fatores da dor e o mecanismo que podem alterar sua atividade, como a volta do padrão normal de sono e a diminuição do cansaço aliados a melhora do humor 19 através de uma simples linguagem ao paciente e seus familiares, comumente colaboram para confiança e início do tratamento (CECCIM, 2004). Assim, são essencialmente importantes os cuidados paliativos, como forma de assistência emocional e técnica, pois exige um olhar prudente e vigilante. o profissional em enfermagem deve se aludir aos cuidados paliativos com objetividade, adotando a importância de um cuidado distinto, afinal por vezes há a interação com a família na busca de um cuidado afetivo ao paciente que não responde mais à terapêutica curativa (SULZBACHER, 2009). 7.6 CUIDADOS PALIATIVOS PARA COM O CÂNCER DE MAMA X FAMÍLIA Para a família, a fase terminal de um parente é um momento de ansiedade, dor, fraqueza espiritual e a aceitação dessa situação é complexa e dolorida, sobretudo, no processo de enlutamento, quando ao entender que a morte de um membro familiar não traz somente lembranças ou sentimento de pesares, mas enseja também dúvidas do futuro. Logo, os enfermeiros devem promover os cuidados paliativos a essa família tanto no processo de tratamento como no luto (NASCIMENTO, 2009). De acordo com Giovanella (2012), a família sofre um desgaste muito grande com o membro familiar internado. Então o enfermeiro atua a junto família para dar subsídios à mesma, além de também poder dar suporte, no sentido de uma consultoria, ou ajudar na manutenção do equilíbrio emocional. O enfermeiro precisa na equipe buscar a conscientização de todos os profissionais para o trabalho multiprofissional. Ajudando cada profissional a ter claras as suas funções, definindo seus objetivos e facilitando a comunicação entre os membros da equipe para com a família que sofre com um membro familiar a experiência do câncer de mama em fase terminal, sendo muitas vezes, o interlocutor da notícia que levará o luto aos familiares (BECK, 2007). De acordo com Veiga (2009), o trabalho em equipe, além de acrescentar conhecimentos e dividir ansiedades, favorece o surgimento de soluções. É importante que o enfermeiro busque integrar-se na equipe, estando presente onde estiverem acontecendo os fatos. O cuidado paliativo é uma atitude de carinho e dedicação incondicional, um sentimento humano para com o semelhante, realizado na dimensão existencial do ser onde a enfermagem valoriza a atenção individual e o respeito às necessidades do paciente. 20 Enfim, o enfermeiro deve estar preparado e capacitado para acolher e orientar a família sobre o estado do paciente que encontra- se em fase terminal, as intercorrências que poderão surgir, tratamento, prognóstico, esclarecimento de dúvidas e, sem criticar, compreender suas reações e, o enfermeiro pode facilitar esse processo (MINAYO, 2010). O contato informal entre os membros da família da paciente em situações de sofrimento pelo diagnóstico negativo de cura favorece a união e o crescimento afetivo da equipe que também são sensibilizados pela situação de desespero. Logo a situação deve ser encarada como um instrumento positivo que pode auxiliar na minimização de consequências negativas advindas do constante contato com o sofrimento e morte dos pacientes (TEIXEIRA, 2006) Há momentos na internação e nos cuidados paliativos, em que a paciente pode experimentar alterações graves associadas à interocorrências da própria situação em função do câncer de mama ou alterações emocionais. Sendo necessária uma intervenção múltipla, o médico de um lado trabalhando as causas exógenas que influenciaram o surto e o enfermeiro auxiliando o paciente na organização de suas vivências. E com sua melhora observando seu desenvolvimento e seu nível de consciência e equilíbrio mental (NETO, 2006). A família em vários momentos sente - se angustiada, porém para não passar esse sentimento ao indivíduo acometido pelo câncer de mama a família guarda sentimentos muitas vezes depressivos, assim este pode interpretar esta experiência como se fosse algo ruim. A morte é tida como uma frustração no combate contra o câncer (FERRÃO, 2008). O medo da morte é nato a qualquer indivíduo que adquiri uma patologia e passa por suposição em que terá a vida interrompida. O núcleo familiar fica fragilizado, pois ficará um vazio no ambiente familiar. Por diversas vezes a morte de uma pessoa com idade um pouco mais avançada é mais bem aceita pela família, visto que a mesma já vivenciou uma grande experiência de vida, diferentemente de uma pessoa mais nova que apresenta grande expectativa sobre a mesma. Assim o sentimento de luto, agonia e aflição dos familiares são indescritíveis. A aceitação de morte com decência é importante para o paciente, sabendo que o câncer geralmente lhe confere um tempo para preparar a sua própria morte (GOMES, 2008). 7.7 ENFERMAGEM COMO SUPORTE MULTIPROFISSIONAL A Enfermagem tem como função contribuir nas políticas de gestão de pessoas, por meio de uma maior compreensão da subjetividade dos trabalhadores, colocando-os como um investimento para a instituição. Mas, para que isso aconteça o enfermeiro deve estar 21 inserido no grupo de trabalho, agenciando diálogos e articulando as interações entre os saberes, de forma que a saúde e o bem estar dos trabalhadores sejam valorizados e vivenciados no cotidiano como princípios da instituição a equipe interdisciplinar. Os profissionais que devem atuar junto aos pacientes e familiares, pois cada vez mais é preciso se criar um relacionamento com pessoas doentes e, não somente com as doenças (TAYLOR, 2008). Ainda segundo os autores, a ideia dessa proposta é a de que diversos conhecimentos que a equipe, em seus diversos saberes, possui, para que se possa ter uma visão integral da pessoa enferma. É bem verdade que essa proposta aqui no Brasil ainda carece de amadurecimento, mas o investimento na estruturação de serviços com enfoque interdisciplinar e de introdução do tema nos currículos de formação nas diversas áreas das Ciências da Saúde já esta em andamento. Desta forma, muitas das vezes o profissional de saúde não deixa de ser assolado por sentimentos ambivalentes de onipotência e impotência, principalmente em caso de óbito (CAVALCANTI, 2013). Sendo integrante desta equipe atuante na área de Cuidados Paliativos, o apoio do profissional de Psicologia define-se por uma visão da doença como sendo pertencente à mente e das expressões e experiências desta, através do corpo. O psicólogo, nesta área, necessita ainda manter um comedimento, ou seja, um equilíbrio proveniente de seu relacionamento com os outros profissionais encontrando melhores vias de comunicação que possibilitem a troca de conhecimento, nas mais diferentes áreas (OLIVEIRA, 2010). Assim também o fisioterapeuta é de essencial importância nos cuidados paliativos, nas ocorrências de feridas provenientes de decúbito, dispneia, infecções ou paradas cardiorrespiratórias, são exemplos de algumas complicações caso sejam ignoradas e sendo protelados seus cuidados, podem levar a tomada errônea de decisões ou equívocos, bem como ocasionar custos adicionais desnecessários ao tratamento destas complicações. Devem-se para tanto ser respeitada sua utilidade, bem como os resultados esperados da terapia física e a seleção das técnicas apropriadas (PANOBLANCO, 2002). A equipe de saúde que atua junto aos pacientes em fase terminal devem se caracterizar pela capacidade de apoio, compreensão e principalmente, direcionamento humanizado das diferentes situações pelas quais passam esses pacientes. Todo programa terapêutico eficaz e humano deve contar com uma equipe interdisciplinar, tendo em conta as múltiplas situações difíceis e ameaçadoras que essas pacientes acometidas pelo câncer de mama atravessam e as várias adaptações inesperadas que se veem obrigadas a encarar durante 22 os períodos de diagnóstico, tratamento, remissões ou recidivas e durante a fase terminal (PIMENTA, 2006). Assim, o enfoque ideal à pessoa enferma deve partir de um ponto de vista holístico, global e interdisciplinar considerando que é impossível considerar este evento como um processo fisiológico a parte, sem relação com o Ser doente, com o seu ambiente, fases da doença, com as intrincadas relações dos profissionais da saúde e o complexo meio hospitalar e em que é realizado o atendimento (SANTOS, 2006). A atitude do profissional frente à pessoa enferma que não esta contaminada do cunho invasivo e agressivo que é visto pelo paciente nos demais membros do serviço, é um grande ponto a ser favor. Vale frisar que a exigência técnica de condutas invasivas, é parte integrante do tratamento, não sendo possível alterar- se essas características. Ao dar-se uma injeção ou trocar um curativo, a sensação de invasão sentida pelo paciente está presente, mas nestas condutas repousam a possibilidade de sua recuperação. A posição do enfermeiro e privilegiada, na relação com o paciente, permitindo abrir um canal de contacto, rico em relação à recuperação do paciente (MORELI, 2009). 7.8 ALÍVIO ESPIRITUAL A morte diante daqueles que sofrem em função de uma patologia aflora questões religiosas tornando latente a busca de um conforto àquele que, quando enfermos, encaram o que pode ser sua última etapa de experiência terrena. A cura do corpo doente está intimamente ligada ao reestabelecimento da alma. Mesmo que a enfermidade não possa ser vista como algo que possa ser curada, o espírito do doente pode ser consolado, perdoado, e confrontar o sofrimento diante aos entes queridos mesmo concomitantemente à dor poderá alcançar a paz numa etapa vindoura (PIMENTA, 2006). Definindo os Cuidados Paliativos estes são práticas direcionadas que não têm como objetivo obter a efetiva cura do acometido pelo câncer, contudo, substitui qualquer sentimento de incapacidade diante da doença pela sensação de missão cumprida e pela busca de todos os caminhos que poderiam ser percorridos em tratamentos coadjuvantes (MAGENGO, 2009). Há também cuidados coordenados pelo serviço de capelania que é oferecido pela equipe de visitadores, e, em grande parte, é cristã. Existem ainda outras maneiras de capelania porém são quase inexistentes. Ainda alguns grupos de religiosos de diversas entidades que 23 fazem trabalhos voluntários nos hospitais, mesmo sem uma definição religiosa ou mesmo espiritual, trazendo uma importante ação complementar ao tratamento atendendo integralmente aos cuidadores e seus pacientes (SILVA, 2006). A capelania exercida por voluntários cristãos, tanto evangélicos quanto católicos, são regidas por equipes treinadas na área da saúde podendo não necessariamente ser coordenadas por Pastores ou Padres, mas pessoas dotadas de misericórdia e amor ao próximo, e para tanto capacitadas, orientadas a manterem o respeito pela vontade dos pacientes, bem como os limites das rotinas hospitalares (BREITBART, 2006). Capelania Hospitalar compreende uma assistência de cunho espiritual aos doentes, confortando, sem preconceito de raça, cor ou religião atendendo diariamente ao paciente internado, nos hospitais, bem como seus familiares, estendendo-se aos profissionais da saúde e funcionários dos hospitais, sendo parte de seu quadro de funcionários, o capelão deve ser certificado por conselho nacional e estar à disposição fazendo expediente (BOSETTI,1986). Diferentemente do capelão, o visitador religioso não possui vinculo com o hospital, trata-se de um voluntário oriundo geralmente de denominações religiosas que primam pelo bem ao próximo, e que buscam na visita aos pacientes trazer igualmente conforto espiritual e uma palavra de força ao que padecem de alguma enfermidade (BRAATEN, 2002). 24 8. RESULTADOS E DISCUSSÃO O presente trabalho buscou descrever pontos proeminentes ao que diz respeito os Cuidados Paliativos, logo foi discutido o histórico, a legislação e principalmente os desafios dos profissionais em lidar com a experiência de morte do paciente. O maior desafio consiste em e apoiar os familiares, tendo como finalidade diminuir o nível de angústia, aumentar a participação frente à equipe multiprofissional, demonstrar que muitas dificuldades podem ser divididas que podem ser compartilhadas por outros indivíduos para que se possam dar inicio ao projeto de vida posteriormente o óbito do paciente. É importante analisar os cuidados paliativos para que haja uma modificação na visão dos profissionais comprometidos na prática em saúde, atrelando a paciência, sistematização no atendimento como uma forma de observar sobre os assuntos que envolvam os Cuidados Paliativos e a vida do paciente como um todo. O exercício em cuidados paliativos alimenta o bem estar do paciente enquanto há vida, o que evidencia uma importância relevante no papel do profissional em enfermagem. Todavia, a relação paliativista na saúde permitiria que a expectativa do paciente, como indivíduo, se constitua em todo processo da doença por coseguinte de hospitalização. Como resultado foi evidenciado o papel de humanização ao que diz respeito os cuidados paliativos, uma forma que hodiernamente se depara em foco, se dá não apenas com a enfermagem e sim com a equipe multiprofissional, apoio religioso que traz o apoio emocional, pois, com essa atuação de comportamento a equipe que ali se encontra, favorece o paciente, sua enfermidade, seus familiares em todas as questões. A atitude de humanização por parte da equipe traz consigo alívio, estabilidade, visão esclarecedora ao que diz respeito a doença e de certo modo um conforto frente a doença terminal. Contudo, é aceitável por parte dos familiares o pensamento da terminalidade de seu ente querido de forma que os mesmo evidenciam que os últimos momentos sejam vividos com propriedade, considerando à dignidade humana, possuindo um ambiente onde toda demonstração emocional seja aceita. 25 9. CONSIDERAÇOES FINAIS Ao realizar este estudo, Admitiu se o profissional de enfermagem e a equipe multiprofissional ao que diz respeito lidar com o paciente se converge para o fim da vida, logo existe muitas condutas que devem ser realizadas para que o paciente tenha um bem estar. Assim existem muitas possibilidades a serem proporcionadas ao paciente e sua família, tal quais, vontades e mesmo nessa experiência respeitar a individualidade do paciente. Desse modo, é admissível lançar uma visão importante aos profissionais de enfermagem interessados pelo estudo, pois os mesmos evidenciam a valorização da humanização dos cuidados paliativos e a aceitação de que pacientes terminais necessitam jazer junto à família ganhando tratamento apropriado e auxílio. Logo, a afinidade da equipe de enfermagem com o paciente e seus familiares é complexa e imprescindível, especialmente porque os mesmos possuem dificuldades em receber a notícia do óbito. Ao que diz respeito à organização dos profissionais em lidar com a morte, entende- se que a alguns tem problemas em encontram um apoio apropriado no meio profissional. Por vezes necessitam valer-se de suas oportunas experiências para seguir o processo de finitude. As formas que auxiliam algumas decisões em situações difíceis para a determinação de atitudes éticas pautadas ao bem estar são: a explicação da família e do paciente, a caráter lógico dos profissionais de saúde abarcados e ainda a analise dos fatores da legitimidade moral. Assim foi considerado que os cuidados paliativos devem ser mais evidenciados por meio de planejamentos e cursos educacionais de âmbito nacional, visando uma educação continuada. Contudo o cuidado em pacientes terminais demanda mais do que informações técnicas, promove a inclusão de muitos profissionais, de forma que há uma valorização multiprofissional da pessoa humana colaborando, por conseguinte, com o método de humanização dos cuidados paliativos. 26 10. CRONOGRAMA ATIVIDADES Levantamento bibliográfico Escolha do tema/orientador Aceite do professor orientador Termo de compromisso ético do aluno Termo de concordância para realização de pesquisa Carta de intenção de pesquisa Elaboração do projeto de pesquisa Submissão ao Comitê Ético de Pesquisa Banca de defesa do projeto de pesquisa Coleta de dados Análise de dados Redação do TCC – Artigo Banca de defesa do TCC – Artigo Submissão do artigo a revista 2015 (meses) J F M A M J J A S O N D X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 27 11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ACADEMIA NACIONAL DE CUIDADOS PALIATIVOS . Critérios de qualidade para os cuidados paliativos no Brasil. 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