Lentes Anti-Reflexo O que é Anti-Reflexo? É um tratamento ao qual lentes oftálmicas são submetidas para eliminar reflexos indesejáveis, trazendo vantagens não apenas estéticas para os usuários de óculos, mas ganhos para a visão, pois o tratamento aumenta o contraste do que se vê. Além disso, ainda se tem os benefícios da camada hidrofóbica. O anti-reflexo pode ser empregado em todos os tipos de lentes: de cristal, orgânica, alto índice, policarbonato e fotossensíveis. Um benefício importante do tratamento antireflexo se dá em conseqüência da camada que repele água, a hidrofóbica, e que é aplicada por último. Seu objetivo é repelir a água e facilitar a limpeza das lentes. Isso faz com que as lentes anti-reflexo não retenham pingos d'água, propiciando conforto em dias chuvosos, além de tornar imperceptível o embaçamento. Em inglês, tratamentos aplicados sobre as lentes recebem o nome de coatings, isto é, camadas aplicadas sobre a sua superfície. O anti-reflexo enquadra-se nesta categoria; é um coating óptico, formado por camadas muito finas, cada uma com 80 nanômetros, cuja unidade equivale à milionésima parte do milímetro. Para a compreensão do funcionamento do antireflexo, é preciso saber que diferentes materiais possuem diferentes índices de refração, ou seja, oferecem diferentes resistências à passagem da luz. Quando um feixe de luz sai de um material com um índice de refração e penetra em um outro com índice de refração diferente, uma parte desse feixe atravessa a interface e a outra parte é refletida. A luz, ao atravessar essa camada e atingir a lente, sofre uma interferência. Assim, parte desta luz é transmitida e outra, refletida. Artigos de outros segmentos, como espelhos dicróicos e filtros interferenciais, também são produzidos sob o mesmo princípio. Como é Produzido o Anti-Reflexo? O tratamento anti-reflexo é produzido em uma câmara de alto vácuo através da deposição por evaporação de materiais. Cada uma de suas camadas é composta de um material diferente. A espessura das camadas, assim como a ordem em que cada uma é aplicada, é fundamental para o sucesso do tratamento. É por isso que o anti-reflexo é denominado um coating de alta precisão. Se quaisquer das camadas for produzidas com um erro mínimo, haverá alterações – mudança de cor, por exemplo. Para obter tal precisão e ainda evaporar materiais tão duros como os utilizados nas camadas do tratamento anti-reflexo, é necessário um maquinário complexo, que demanda um alto investimento (cerca de US$ 1 milhão). O equipamento principal é chamado de evaporadora, que não realiza o trabalho sozinha; o número de equipamentos necessários à sua instalação e ao seu funcionamento são tantos e tão caros quanto ela. Água 1,33 2,00% Resina CR-39 1,499 4,00% Vidro Óptico 1,5 4,00% Resina Alto Índice 1,56 4,60% Policarbonato 1,6 5,32% Cristal Alto Índice 1,8 8,16% Cristal Alto Índice 1,9 9,36% MATERIAL ÍNDICE DE Como se Obtém Qualidade? Dois fatores estão intimamente ligados à qualidade de um tratamento anti-reflexo. O primeiro é o número de camadas, diretamente proporcional à capacidade de diminuir o reflexo e o segundo são os cuidados na produção, para garantir durabilidade ao tratamento. O número de camadas revela a eficiência do tratamento. Portanto, um antireflexo de cinco camadas será melhor do que um de três, assim como um de sete será melhor do que um de cinco e um de nove melhor do que um de sete. É difícil determinar precisamente o número exato de camadas de um coating anti-reflexo, porém, é possível, ao confrontar dois tratamentos, descobrir o que tem maior número de camadas, ou seja, o que é mais eficiente na redução dos reflexos. Basta observar ambos sob uma lâmpada e determinar aquele que reflete mais luz – este é o que recebeu um número menor de camadas. É ainda mais difícil determinar a durabilidade do que o número de camadas, pois qualquer constatação será destrutiva, isto é, os testes para definir a duração de um tratamento anti-reflexo acabam por destruí-lo. O mais eficiente é o choque térmico, que consiste em colocar a lente dotada de tratamento em um recipiente com água salgada em ebulição por um período de três minutos e, em seguida, em um recipiente com água em temperatura ambiente por mais três minutos. Isso deve acontecer repetidas vezes e o tratamento só terá uma durabilidade considerável se suportar cinco vezes este ciclo térmico. Como é Feito o Tratamento? Inicialmente, as lentes são lavadas em máquinas de limpeza automáticas e observadas em lâmpadas especiais. As máquinas de limpeza possuem diversos tanques. O primeiro é dotado de ultra-som e água aquecida, preparada com detergente neutro na concentração adequada. Após a lavagem, as lentes passam pela máquina de secagem por ar quente e são então colocadas em estufas para a limpeza molecular, a fim de que sejam retiradas das suas superfícies as moléculas de água ou gases que ficaram aprisionadas durante a lavagem. Além da limpeza da sala, as máquinas de fluxo laminar são fundamentais para o processo. Trata-se de uma espécie de câmara, onde o ar é constantemente limpo e livre de qualquer impureza. As lentes são postas em anéis de acordo com sua dimensão. Em seguida, vão para uma calota que será inserida na câmara da máquina evaporadora, para receber as camadas de diferentes materiais que, por fim, formarão o coating anti-reflexo. O Que é o Anti-Risco? Como diz o nome, o tratamento anti-risco nasceu da necessidade de aumentar a resistência contra riscos. Existem diversas formas de realizar este processo, inclusive tratamentos de endurecimento por têmpera, dopagem do material e aplicação de camadas de materiais mais resistentes. No caso de lentes oftálmicas de material orgânico, a solução mais adequada para a melhora da resistência contra riscos é a aplicação de uma camada de um material mais resistente. Passo a Passo do Tratamento Anti-Risco 1. Dissolve-se um material orgânico que possua moléculas de óxido de silício em sua composição em uma solução aquosa; 2. Aplica-se uma fina camada desta solução na superfície da lente. Há duas formas: por deeping (mergulhar a lente na solução) ou spin (colocar a solução em forma de spray na superfície da lente). 3. Põe-se a lente em uma estufa, de forma que a parte orgânica do material é queimada, restando apenas a parte inorgânica – o quartzo – sobre a sua superfície. MATERIAL MEDIDA DE RESISTÊNCIA Fontes e filtros de luz e de cor Os projetores de cinema ou de slides projetam numa tela ou superfície clara, imagens transparentes que estão impressas em um tipo de plástico chamado celulóide, que filtra a luz, de uma lâmpada, que passa por ele. A lâmpada constitui uma fonte de luz e o celulóide com as imagens coloridas um filtro de cores. A tela da TV, que brilha, pode ser vista mesmo no escuro porque é uma fonte de luz. As fotografias, desenhos ou textos de uma página de revista só podem ser vistas se iluminadas. As imagens impressas "filtram" a luz branca e só "devolvem" a cor correspondente. Para compreender como a luz, as cores e as imagens podem ser produzidas apresentaremos um modelo microscópico de matéria e de luz. Este modelo permitirá interpretar a interação luz-matéria numa vela acesa, num tubo de TV, nas estrelas ou numa gravura. As filmadoras de cinema e de vídeo A fotografia estática evoluiu para o cinema dinâmico que mostra as imagens em movimento. Os filmes cinematográficos nada mais são que uma sucessão de fotos tiradas em sequência com intervalos de tempos pequenos e regulares, que ao serem projetadas, numa tela, na mesma frequência, reproduz imagens dinâmicas. A filmadora de cinema é, assim, uma máquina fotográfica capaz de tirar fotos em seqüência. A filmadora de vídeo também é semelhante à máquina fotográfica. A diferença está no registro da cena: enquanto a máquina fotográfica e a filmadora de cinema registram a cena em um filme, através de um processo fotoquímico, a filmadora de vídeo o faz numa fita magnética, por um processo fotomagnético. A fita magnética é uma tira de plástico recoberta por pequenas partículas de ferro, que podem ser imantadas por campos magnéticos gerados na codificação das imagens. A filmadora de vídeo pode não só estar gravando uma cena, ou seja, registrá-la numa fita magnética, como pode também ser acoplada a um circuito de emissão de TV, capaz de enviar para o espaço em forma de ondas eletromagnéticas, a imagem codificada. O olho humano O olho humano é semelhante, em muitos aspectos, a filmadora de vídeo e a máquina fotográfica. Assim como na filmadora e na máquina, o olho humano também possui três componentes essenciais: um orifício que controla a entrada da luz, uma lente para melhor focar a luz numa imagem nítida e um elemento capaz de fazer o registro dessa imagem. No olho humano a entrada de luz é comandada por uma membrana musculosa, a iris, que abre ou fecha a pupila, um orifício no centro do olho. Atrás da pupila encontra-se o cristalino, uma lente que é capaz de focar objetos próximos ou distantes, pela mudança de sua curvatura, conseguida por músculos que envolvem o cristalino. No olho normal, o cristalino focaliza as imagens na retina, uma membrana do tamanho de uma moeda na parte posterior do olho. Suas células têm a capacidade de transformar a luz que recebe em impulsos nervosos que são enviados, através dos nervos ópticos, até ao cérebro que os interpretam e registram como sensações visuais. Neste ponto a analogia entre o olho humano e a filmadora de vídeo é mais forte: a retina corresponderia à fita magnética, enquanto o cérebro corresponderia ao decodificador de sinais que os enviariam para a tela de TV. O olho humano é um orgão aproximadamente esférico, com diâmetro em torno de 25 mm, equivalente ao sistema óptico da filmadora de video ou máquina fotográfica constituído basicamente por: um sistema de lentes, cuja função é desviar e focalizar a luz que nele incide - a córnea e o cristalino; um sistema de diafragma variável, que controla automaticamente a quantidade de luz que entra no olho - a iris (cujo orifício central é denominado pupila); um anteparo fotossensível - a retina. Além destes, o olho possui outros componentes que o caracterizam como uma câmara escura: a esclerótica e a coróide. Os outros componentes do olho humano tem a função de fornecer nutrientes e manter a pressão interna do olho: o humor aquoso e o humor vítreo. A córnea, uma membrana curva e transparente com espessura de aproximadamente 0,5 mm, é o primeiro meio transparente encontrado pela luz. A luz que atinge obliquamente a superfície da córnea sofre um desvio, que é responsável por 2/3 de suafocalização na retina. A esclerótica é o envoltório fibroso, resistente e opaco mais externo do olho, comumente denominado "branco do olho". Na frente, a esclerótica torna-se transparente, permitindo a entrada de luz no olho (córnea). Internamente em relação a esclerótica, o olho apresenta uma camada pigmentada denominada coróide. A coróide é uma camada rica em vasos sanguíneos e células pigmentares, e tem a função de absorver a luz, evitando reflexões que possam prejudicar a qualidade da imagem projetada na retina. A iris é uma camada também pigmentada, sendo suficientemente opaca para funcionar como diafragma. Sua principal função é limitar a quantidade de luz que atinge a parte central do cristalino, devendo atuar também na focalização dos objetos próximos. A iris é formada principalmente por músculos circulares e radiais que ao serem estimulados provocam a diminuição ou aumento de sua abertura - a pupila -, cujo diâmetro pode variar de 1,5 mm a 8,0 mm. Seu funcionamento, porém, não é instantâneo, pois leva cerca de 5 segundos para se fechar ao máximo e em torno de 300 segundos para se abrir totalmente. Após ter sido controlada pela iris, a luz atinge o cristalinoque, do mesmo modo que a córnea, atua como lente convergente, produzindo praticamente o terço restante do desvio responsável pela focalização na retina. Entretanto a importância maior do cristalino não está em desviar a luz, mas sim em acomodar-se para focalizar a luz na região da retina mais sensível à luz. Em sua trajetória no olho, após atravessar o cristalino, a luz passa pelo humor vítreo, uma susbstância clara e gelatinosa que preenche todo espaço entre o cristalino e a retina. Finalmente, após atravessar os meios transparentes do olho, a luz atinge a retina, uma "tela" sobre a qual deverá se formar a imagem, que, decodificada pelo sistema nervoso, permitirá a visão das coisas. É uma camada fina, com espessura de aproximadamente 0,5 mm, rosada, e constituída de fibras e células nervosas interligadas, além de dois tipos especiais de células que são sensíveis à luz: os cones e os bastonetes, cujos nomes estão relacionados à forma que apresentam. Os cones e os bastonetes são células fotossensíveis responsáveis pela conversão da luz em impulsos elétricos que são transmitidos ao cérebro. A percepção das cores pelo olho humano está relacionada com a absorção da luz pelos cones, que se encontram na retina. Existem, aproximadamente, 7 milhões deles espalhados pela retina de cada olho. Acredita-se que a capacidade de discriminação de cores pelo olho esteja relacionada com diferentes elementos fotossensíveis contidos nos cones. Esses elementos seriam de três tipos, sendo cada um deles sensível a uma determinada faixa de energia, que corresponde, majoritariamente, ou ao azul, ou ao verde, ou ao vermelho. A visão das outras cores é explicada pela estimulação simultânea e em graus distintos desses elementos fotossensíveis. Já os bastonetes funcionam com pouca luz e percebem os tons em cinza. A retina de cada olho contém da ordem de 125 milhões de bastonetes distribuidos entre os milhões de cones. A sensibilidade dos bastonetes em relação à luz é cerca de 100 vezes maior que a dos cones, mas estes reagem, à claridade, 4 vezes mais rápidos que aqueles. Portanto a luz que chega a retina estimula cones e bastonetes a gerarem impulsos elétricos. Os cones funcionam bem na claridade sendo responsáveis pelos detalhes e cores da cenas observadas, enquanto que os bastonetes são os responsáveis pela nossa visão quando o ambiente é mal iluminado. Esses sinais são transmitidos, através do nervo óptico, até ao cérebro que os interpretam como imagens do que os olhos vêem. Se as imagens que se formam em nossa retina são planas, como percebemos o volume dos objetos? Uma das razões é devido à iluminação nas diferentes partes do objeto, que nos dá a idéia de sua forma. Outra é por termos os dois olhos, no mesmo lado da face, olhando para a mesma paisagem. Nas aves e répteis, por exemplo, cada olho enxerga uma paisagem diferente. Quando o objeto se encontra muito longe perdemos a noção de profundidade. Temos dificuldade de perceber se um balão ao longe vai cair na frente ou atrás de um prédio ou de uma árvore. Já, para um objeto perto, um olho vê com uma pequena diferença em relação à direção do outro olho. Isto nos permite ver em terceira dimensão, em profundidade. Defeitos da visão Miopia Miopia e sua correção com uma lente divergente Miopia, o myops grego formado por Myein (estrabismo) e ops (olho) é o estado refrativo do olho em que o foco se forma antes da retina; reverso da clarividência, em que a imagem é a montante da retina. É um excesso de poder dos meios transparentes do olho em relação ao seu comprimento, de modo que os raios de luz a partir de objetos localizados a uma distância do olho para convergir para um ponto antes da retina. É considerado um erro de refração. Uma pessoa míope tem dificuldade em focar ou objetos distantes, o que também pode levar a dores de cabeça, estrabismo, desconforto visual e irritação ocular. A magnitude da miopia é medida em dioptrias negativas unidade de medida do sistema métrico. A miopia é corrigida com lentes divergentes, seja óculos ou lentes de contato. Em alguns casos a cirurgia pode ser usado, o que é conseguido uma certa independência de óculos e lentes de contato. • A hipótese mais aceita é que a miopia é em grande medida hereditária. A propensão à miopia dos filhos de pais míopes é do que a de pais míopes, embora o aumento sistemático da prevalência da miopia nas cidades ocidentais questões tais dados. O eixo dianteiro / traseira do olho míope é mais longo do que em não-olhos míopes, fazendo com que a imagem se concentrar antes de atingir a retina, e quando vem para ela e sem foco. Há fortes evidências de que os hábitos ou fatores ambientais envolvidos na gênese da miopia. Muitas pessoas acreditam que o hábito de olhar as coisas de muito perto na infância pode causar miopia, mas isso é conseqüência confuso para a causa: as crianças abordagem míope dos objetos porque eles são míopes, e não vice-versa. Também foi repleta de falar de um aumento da incidência de miopia em população do mundo, e culpando-a em factores externos, como a TV ou monitores de computador. É muito mais provável ter aumentado a capacidade e os meios técnicos para os médicos a detectar miopia. O emétropes olho (ou seja, sem erros de refração) tem seu foco no infinito. Para efeitos práticos, na óptica é considerada infinita 6 metros ou mais. Para focalizar objetos mais próximos do olho deve acomodar, ou seja, a contratação do músculo ciliar, a fim de aumentar o poder dióptrico da lente. Assim, o foco está na distância desejada. O olho míope é mais longo acomodar mais sem dioptrias. Aqui o foco não está no infinito, mas um ponto na inversa da magnitude da miopia. Para focalizar objetos distantes na retina deve ser apresentado entre ele e o objeto de uma lente divergente ou negativo, seja na forma de óculos , lente de contato (lentes) ou lente intra-ocular. Outra possibilidade é alterar o valor dióptrico da córnea por cirurgia. Nos últimos anos, começou a ser usado em lentes de contato à noite que a forma da córnea e alterar a sua dioptria para a pressão. Essas lentes são removidas durante o dia. O tratamento é conhecido como ortoqueratoplastia. Houve ampla já que os resultados não são imediatos e duradouros, e muitos pacientes desistem de desconforto. Hipermetropia Na oftalmologia, a hipermetropia é um distúrbio de refração do olho com a visão prejudicada resultante da convergência dos raios de luz em um ponto atrás da retina. É compensado pelo uso de lentes convergentes. A pessoa previdente tem problemas de visão em distâncias curtas, pode ver mais claramente a longas distâncias. No entanto, na visão de uma pessoa previdente de objectos a longas distâncias implica um certo grau de tensão da musculatura ciliar para focar a imagem corretamente na retina. Por esta razão, são freqüentes os problemas de fadiga ocular em dioptrias alta hipermetropia. Tal como acontece com miopia, hipermetropia é um erro de refração, um defeito de visão caracterizada por confusão de objetos, neste caso em distâncias curtas. Hipermetropia é caracterizada pela dificuldade de enxergar objetos bem próximos. Todo olho não pode focalizar objetos próximos a uma certa distância chamado ponto próximo ou ponto próximo. Em um adulto jovem sem defeitos ópticos do ponto próximo está a 25 cm do olho. Em um ponto próximo move previdente a distâncias maiores. Hipermetropia é compensado por uma lente convergente pode formar imagens virtuais de objetos próximos localizado no ponto ao lado de uma pessoa saudável no olho perto do ponto onde ele pode vê-los. A mesma lente usada para compensar a posição próximo ponto simultaneamente compensa a medida posição pontos (a distância máxima que os olhos podem formar uma imagem) para permitir uma vista repousante para contemplar objetos distantes. Astigmatismo Na oftalmologia, astigmatismo (em grego, "sem" e στιγμη "dot") é uma doença ocular que geralmente vem de um problema na curvatura da córnea, que impede que o claro foco em objetos próximos e distantes. A córnea é uma superfície esférica, sofre um achatamento nos pólos, que produz diversos raios de curvatura do eixo do olho, portanto, quando a luz atinge o olho, mais especificamente na córnea, a imagem obtida é ligeiramente clara e distorcida. • Existem três tipos de astigmatismo: • • • Simples: Aparece em um único eixo. Composto: Igual ao primeiro, só que agora ele está associado a miopia se o foco dois eixos na frente da retina, ou hipermetropia se o foco por trás dos dois eixos. Mista: Quando um eixo centra-se na frente da retina e um para trás. Eles podem ser classificados em astigmatismo regular (eixo 180 °) e astigmatismo irregular. O astigmatismo é hereditário, mas também pode ocorrer após a cirurgia, trauma ou doença. Além de afetar a visão, pode causar dores de cabeça ou tonturas, porque o olho tenta compensar o vício com a acomodação, resultando em tensão muscular. Ele também pode se manifestar sem afetar a visão. A maioria das vezes, esta deficiência é corrigida com o uso de lentes tóricas ou esferotóricas quer em óculos ou lentes de contato. O mais recomendado é o uso de lentes de contato "duro" Há também soluções cirúrgicas, como a cirurgia refrativa. Este último é o menos utilizado por seu alto custo e o risco de que teria a cirurgia. No entanto, actualmente (ano 2007), cirurgia a laser (LASIK ou outros nomes comerciais) foram reduzidas em risco, com taxas muito mais elevadas operações bem-sucedidas. Além disso, embora os custos de transação têm caído dramaticamente, permanecem altas em comparação com os preços de óculos comum. Presbiopia Presbiopia (o πρέσβυς grego "ancião"), também conhecido como clarividência, é um defeito ou imperfeição da visão que é a capacidade diminuída de focar o olho. Isto começa a afectar perto de suportar a visão distante, mas depois com a passagem do tempo é estendido para afetar a visão à distância (este último sempre em menor grau). O olho de ver objetos próximos claramente a necessidade de fazer uma mudança na estrutura cristalina, através do trabalho dos chamados músculos ciliar, cristalino danificado ao longo dos anos reduziu a sua capacidade de adaptação (flexibilidade perdido) e assim não pode incidir sobre os objetos com clareza. Este defeito é corrigido com lentes convergentes. A presbiopia pode ser corrigida por uma operação, mas só depois de estacionado em uma idade mais avançada e presbiopia de compensação do montante em que afetam a visão à distância, a fim de evitar o uso de óculos para a distância. Se a prescrição de óculos, lentes corretivas são utilizados convergentes (positivas). Em pessoas com presbiopia avançado ou agregados problemas de refração podem ser usadas lentes profissionais, bifocal e multifocal. A presbiopia pode ser corrigida com óculos ou lentes de contato. Em alguns casos, a adição de uma prescrição de lentes bifocais é suficiente. Como se agrava a habilidade de focalizar de perto, a prescrição deve ser alterado em conformidade. Através do uso de lentes de contato, algumas pessoas escolhem para corrigir um olho para visão à distância e um para visão de perto. Isso é chamado de "monovision" e elimina a necessidade de óculos bifocais ou lentes de contato para a leitura, mas pode interferir com a percepção de profundidade. Há também novas lentes que podem corrigir a visão de perto e de longe com a mesma lente. Ceratocone Ceratocone (do gr. Κέρατος, "corno", "córnea" e κῶνος "cone") é uma condição rara em que a córnea (a parte transparente na parte frontal do olho) é anormalmente diluída e se projeta para a frente. Ceratocone significa, literalmente, um cone de córnea em forma. • . Na maioria dos casos, as pessoas com ceratocone inicial tem a visão ligeiramente turva e consultar um médico para lentes corretivas para ler ou dirigir. Nos estudos iniciais, os sintomas do ceratocone são geralmente muito diferentes daqueles que caracterizam qualquer erro de refração regular. Enquanto a doença progride, a visão deteriora, por vezes, rapidamente. A acuidade visual pior independentemente da distância, e de visão noturna é frequentemente bastante fraca. Em alguns indivíduos a visão em um olho é significativamente pior do que nos outros. Alguns desenvolvem fotofobia (hipersensibilidade à luz), fadiga ocular olhando fora para ler, ou coceira nos olhos. Alternativamente, pode acontecer que a sensação de dor é leve ou inexistente. Visão turva e distorção de imagens, são os sintomas de primeira, que geralmente aparecem no final da primeira década e no início do segundo. A doença geralmente evolui lentamente durante 10 ou 20 anos, após o que irá parar. Em estudos iniciais, a visão pode ser pouco afetada, causando reflexos, sensibilidade à luz e irritação. Cada olho pode ser afetado, embora o grau de evolução pode ser diferente. Afina a córnea e distorce causando um astigmatismo cada vez mais elevado que não pode ser tratado com óculos. Esta circunstância é um dos pontos fundamentais para se suspeitar de um ceratocone inicial. Apesar de investigação em curso neste domínio é ainda causa desconhecida que produz. Embora alguns especialistas considerem hereditário, outros dizem que não é uma doença hereditária, e estes indicam que a probabilidade de ceratocone em consangüinidade é de 1 a 10. A doença ocorre em 1 em cada 2.000. A fricção vigorosa do olho é um fator que agrava o ceratocone. Ceratocone não provoca, mas pode agravar a doença. Os doentes devem ser avisados sobre o risco de esfregar os olhos, e de preferência usar um colírio para evitar a sensação de formigamento nos olhos. - Os graus 1 e 2: alguns casos graves (1 e 2) são tratados com sucesso com as lentes de contato, especialmente concebidos para esta condição: as lentes gás permeáveis, ou lentes tóricas. Essas lentes que se ajustam à forma cônica da córnea e pode adaptar-se melhor com esta medida. No caso do gás permeáveis lentes, que são mais difíceis, elas podem gerar uma grande quantidade de desconforto nos olhos (queimadura, especialmente) em algumas pessoas. Um método para reduzir essa dor é colocar uma lente macia incomensuravelmente inferior ao gás lentes permeáveis (um acima do outro no olho). Este método é chamado de "piggy pac. Neste caso, é importante atualizar regularmente com colírios (lágrima artificial ou natural, por exemplo). - Categorias 3 e 4: Quando o grau de nível 3 perto de alcançar o ceratocone 4 é elevar a cirurgia, normalmente o transplante um de córnea. Esta transferência pode ser 1. completo, remover 100% da córnea e colocado um novo, ou 2. laminar ceratoplastia (lamelar), retire até 90% da córnea e colocados no transplante restante de 10%. Embora todos os transplantes de córnea em pacientes com ceratocone têm uma menor probabilidade de rejeição do que com outras doenças (por causa da córnea e outras partes do olho são saudáveis), indica que o transplante lamelar é ainda menos provável, pois parte do tecido original ( Os restantes 10%) permanece no olho, e porque o olho nunca foi aberto. Porque depois do transplante começa novamente o processo de deterioração da córnea, ou seja, que o ceratocone não está curado, apenas corrige a córnea danificada, depois de cerca de 20 anos, você é mais provável que requerem re-transplante. Por esta razão, recomenda-se que o primeiro transplante de ser "laminar" para que o segundo pode ser "completa" com um menor risco de rejeição. Fontes de luz (e de calor) A chama da vela não é homogênea, apresentando regiões com cores diferentes. Nestas regiões as temperaturas não são as mesmas: a azul é a região mais quente. Nas lâmpadas incandescentes o filamento, que é aquecido pela corrente elétrica, emite luz de cor branco amarelada. Com este tipo de lâmpada dificilmente conseguimos ver outras cores, como as que vemos, por exemplo, na chama de uma vela, pois a temperatura em todo filamento é praticamente a mesma. Podemos ver que o filamento da lâmpada incandescente tem uma tonalidade vermelha ou amarela. O mesmo ocorre com os aquecedores de ambiente que possuem um fio metálico na forma espiral. Quando ligado à eletricidade, o fio metálico se aquece, adquirindo uma cor avermelhada. Estes exemplos nos mostram a luz vermelho-amarelada em associação com o calor. Aliás, o calor é transmitido por uma radiação não-visível, chamada infravermelha, também associada à luz visível especialmente na ocorrência de altas temperaturas. A luz visível está entre o infravermelha (calor) e o Ultravioleta. A chama da vela e o filamento da lâmpada são exemplos de produção de luz visível, em razão das altas temperaturas presentes na combustão da vela e no filamento com corrente elétrica. Os aquecedores elétricos, embora não tenham a função de iluminar, devido ao seu alto aquecimento, acabam irradiando luz visível. A nossa principal fonte de luz é o Sol. A formação do Sol como a de qualquer estrela se deu por "auto-gravitação", ou seja, a matéria cósmica cai sobre si mesma e é compactada, ficando extremamente quente e, por isso, emite vários tipos de radiações. Parte dessa energia é luz, como a que ilumina a Terra, nossa Lua e demais planetas e suas luas, no nosso sistema solar! O Sol também nos envia outros tipos de radiação como o infravermelho, ou como o ultravioleta, também não percebida pelos nossos olhos, mas que pode causar sérios danos à nossa pele. Essas fontes quentes de luz guardam uma relação entre temperatura e cor da radiação emitida. Para cada temperatura há predominância na emissão de certas cores, enquanto as outras cores podem estar presentes em menor proporção. As radiações que nossos olhos conseguem perceber constituem uma pequena faixa que chamamos de luz visível, que se localiza entre o infravermelho e o ultravioleta. As lâmpadas incandescentes, de 60W ou 100W, quando ligadas na tensão correta emitem luz branco-amarelada. Mas às vezes acontece de ligarmos uma dessas lâmpadas numa tensão elétrica inadequada e nesse caso sua luminosidade se altera. Se a ligamos numa tensão acima daquela especificada pelo fabricante, seu filamento emite uma intensa luz branco azulada, mas apenas por alguns instantes, "queimando-se" em seguida. Se a ligamos numa tensão menor do que a especificada em seu bulbo, a luz emitida é de cor avermelhada. Nas duas situações as energias envolvidas são diferentes, estando a luz avermelhada associada à menor delas [menor tensão elétrica] e a luz brancoazulada, à maior. A luz branco-amarelada é emitida pela lâmpada ligada a fonte correta de energia elétrica. Essas observações nos revelam que as cores: avermelhada, branco-amarelada e brancoazulada, emitidas pelo filamento, estão associadas a energias crescentes. A cor das coisas A percepção que temos das cores está associada a três fatores: a uma fonte de luz, a capacidade do olho humano em diferenciar os estímulos produzidos por diferentes cores de luz e os materiais que apresentam cores distinas. E depende da cor da luz com que o objeto está sendo iluminado. Uma maçã parece vermelha porque reflete a luz vermelha. Um abacate parece verde porque reflete só o verde. As cores dos objetos correspondem às cores de luz que são refletidas por eles. Quando iluminamos um objeto com luz branca e o enxergamos vermelho, significa que ele está refletindo a componente vermelha do espectro e absorvendo as demais. Se o enxergamos amarelo, ele está refletindo as componentes verdee vermelha, que somadas resulta no amarelo. Quando o vemos branco, ele está refletindo todas as componentes, quase nada absorvendo. Se o objeto é visto negro, não está refletindo mas apenas absorvendo toda luz que nele incide. Podemos dizer que as cores que conhecemos estão associadas a um mesmo princípio: reflexão e absorção diferenciadas das cores de luz que correspondem a três regiões básicas do espectro da luz visível: vermelho, verde e azul, que são as cores primarias. Misturando luz dessas três cores em diferentes proporções, obtemos qualquer cor de luz, inclusive a branca. A luz branca é uma mistura equilibrada do vermelho com o verde e o azul. O amarelo, o magenta e o ciano são as cores ditas secundárias. As outras nuances de cores são obtidas variando a quantidade de cada uma das cores primárias. As múltiplas tonalidades de cores que vemos nos mais diferentes programas de televisão, são na realidade produzidas por uma combinação de apenas três cores, as chamadas cores primárias: o vermelho, o verde e o azul. Este sistema, também utilizado nos monitores de vídeo de computadores, é conhecido como RGB (do inglês: red, green, blue). A cor do céu Desde criança estamos tão habituados à cor azul do céu que nunca nos perguntamos a causa. Vemos o Sol, e é fácil imaginar-se os raios que chegam a nossos olhos procedentes dele. Vemos as sombras das árvores e dos edifícios e é fácil também representar-se os raios solares que marcam as bordas da sombra. Porém no céu, onde não existem esses indicadores, é fácil esquecer-se que os raios diretos do Sol atravessam também cada milímetro cúbico da atmosfera onde estamos mirando. O céu parece mais azul quando está limpo de poeira e fumaça, como acontece muitas vezes após uma chuva. É também muito transparente, porém não perfeitamente transparente. As moléculas de ar representam pequenos obstáculos para a livre passagem da luz. Podemos imaginar que parte desta luz reflete nos obstáculos moleculares em todas as direções ou, em outras palavras, parte da luz incidente que procede do Sol é dispersada pelas moléculas. Porém, baseando-se em raciocínio matemático, nos quais não entraremos aqui, a luz de comprimento maior (vermelho) é dispersada muito mais que a de comprimento menor (azul), de modo que o extremo azul do espectro é mais dispersado que o vermelho. Deste modo, onde quer que miremos no céu, vemos a luz azul que foi dispersada da luz solar branca que o atravessa. As partículas grandes tais como a poeira e as gotículas de água que formam nas nuvens, enormemente maiores que as moléculas do ar, possuem muito pouco efeito seletivo e refletem ou dispersam todas as cores quase por igual. Assim, as nuvens são brancas, e quando a atmosfera está empoeirada, o céu azul pode estar confundido com o branco geral da luz do firmamento. Quando o Sol está próximo do horizonte, seus raios precisam atravessar muito mais atmosfera para chegar a nós. Maior quantidade da componente azul se dispersa para fora da visão direta; se as condições atmosféricas são adequadas, o pôr-do-sol pode parecer avermelhado. As cores da Luz e a sua complicação Nos altos fornos, por exemplo, a temperatura era avaliada em função da cor da luz emitida desses fornos, através do pirômetro. Esta luz varia de um branco-avermelhado a um branco-azulado à medida que a temperatura aumenta. Entretanto a radiação emitida, pelos objetos quentes, não é toda na faixa da luz visível. Mesmo para objetos a milhares de graus Kelvin, a maior parte de sua radiação possui freqüência menor que a da luz visível, estando portanto na região do infra-vermelho. O restante é irradiado, parte como luz visível e parte como ultra-violeta e radiações de freqüências maiores. Embora, nesse processo, uma grande extensão de freqüências seja irradiada, as mais baixas predominam a baixas temperaturas e, quando a temperatura do objeto sobe, cada vez mais radiação de alta freqüência é emitida. Por isso a intensidade desta radiação aumenta com a temperatura. A teoria da época admitia que a luz era emitida de maneira contínua, como uma frente homogênea atingindo por igual toda a superfície sobre a qual incidia. A luz se constituía em algo como uma onda. A energia transportada pela luz teria um valor contínuo, compatível com a idéia de onda. Mas quando os físicos usavam essas idéias, tentanto compreender a relação entre cor e temperatura, o resultado ou a previsão teórica não concordava com a experiência. Os físicos tinham dois trabalhos: desenvolver uma equação que descrevesse as curvas experimentais e uma teoria que explicasse o que acontecia com a luz. Parte disto foi conseguido por Max Planck: no dia 14 de dezembro de 1900: ele apresentou à Sociedade Alemã de Física um trabalho sobre este problema onde estava deduzida uma equação que concordava plenamente com as curvas experimetais. Mas para conseguí-la, Planck precisou supor que a luz fosse emitida de forma descontínua, em pacotes, cada um denominado quantum, que em latim significa quantidade, porção. O plural de quantum é quanta, daí o nome Física Quântica atribuido à física desenvolvida a partir das idéias de Planck . Cada um desses pacotes possui uma energia bem definida, que corresponde a múltiplos de apenas determinadas freqüências. Esses pacotes de energia são os fótons, cada qual com sua energia bem determinada, dada pela equação de Planck: E = h.f onde f é a freqüência da luz ou da radiação emitida e h é a famosa constante de Planck, cujo valor é: h = 6,6.10-34 J.s Embora seu trabalho fornecesse uma resposta matematicamente concordante com os dados experimentais, a hipótese que fizera sobre a emissão discreta da luz, em pacotes ou fótons, não era do agrado de Planck, pois, como todos na época, imaginava a luz uma onda eletromagnética. Mas em 1905, Einstein publicou um trabalho que explicava porque a luz ao atingir uma superfície metálica com freqüência suficientemente alta, era capaz de retirar elétrons, eletrizando o metal, fenômeno que ficou conhecido como efeito fotoelétrico. Em sua explicação, Einstein teve que admitir, não só que a luz era emitida em pacotes, mas que também incidia sobre as superfícies como se fossem os tais pacotes de energia, sugerido por Planck. No processo de fixação da fotografia verificamos que cada partícula de sal de prata reage ou não reage, dependendo se ela for atingida pelo fóton, com energia suficiente. Também na tela da televisão, a luz chega com energia suficiente ou não acontece nada. Isto porque a luz vem em pacotes ou grânulos de energia como se fosse partícula e não numa frente contínua como sugere a idéia de onda. Onda ou partícula ? Nos filmes fotográficos, por exemplo, cada ponto da imagem corresponde a uma pequena reação provocada pela luz incidente sobre o sal de prata do filme. Nos pontos onde não incide luz não ocorre reação. Igualmente, o desbotamento de papéis como jornais e revistas, de tecidos como cortinas e roupas, só ocorre nas regiões desses materias que ficam expostas a luz do sol. Tanto a impressão do filme fotográfico como o desbotamento de papéis e roupas são efeitos que revelam uma ação muito localizada da luz. Isto pode ser explicado considerando que a luz ao interagir com a matéria se comporta como uma partícula, como havia suposto Einstein, na explicação do efeito fotoelétrico. Nesse caso a energia luminosa atinge a matéria na forma de pequenos pacotes de energia, os fótons. Entretanto se fizermos a luz passar por um orificio muito pequeno, bem menor que o orifício de nossa câmara escura, nenhuma imagem nítida se formará no papel vegetal no fundo da caixa. É o fenômeno da difração, típico de ondas. Nesse caso, a luz se comporta como uma onda !!! Mas esses são os fatos! Em certas situações, a luz, ao interagir com matéria, se comporta como partícula e, em outras, o seu comportamento é de uma onda. Os físicos incorporaram esses dois aspectos da natureza da luz, conhecido como dualidade ondapartícula dentro do chamado Modelo Quântico da Luz. LASER e outras fontes fontes (frias) de luz O termo LASER é formado pelas iniciais das palavras que compõem a frase inglesa,"Light Amplification by Stimulated Emission of Radiations" que quer dizer: Amplificação da luz por emissão estimulada de radiação. A luz laser é uma fonte de luz muito especial, possui apenas uma cor e por isso é chamada de monocromática. Esta luz pode ser concentrada em um feixe estreito e intenso, capaz de percorrer longas distâncias sem se espalhar. Pela sua alta concentração luminosa, pode fundir uma chapa de aço em segundos e, devido à sua alta precisão, é usada como bisturi em cirurgias delicadas, em leituras ópticas nos preços dos produtos em supermecados e nos mais modernos vídeos e discos. A primeira "máquina laser" foi construida por Maiman em 1960 e usava como fonte de radiação um cristal de rubi artificial. Nessa construção foi dado ao rubi a forma de uma barra ciliíndrica de uns 4 cm de comprimento por 0,5 cm de diâmetro. As extremidades dessa barra foram cortadas rigorosamente paralelas e depois polidas e recobertas com prata que é um metal refletor de luz. Uma das extremidades da barra de rubi deve ser opaca e muito refletora enquanto que a outra, por onde sai a radiação, deve ser semitransparente, o que se consegue depositando lá uma menor quantidade de prata. A pequena barra de rubi foi envolvida por uma lâmpada excitadora, constituída por um tubo de descarga de formato helicoidal. Logo após a lâmpada ser ligada, um feixe de raios quase paralelos, de uma linda cor vermelha, é emitido da extremidade semi-transparente da vareta de rubi para o meio. A luz da lâmpada helicoidal é a energia que ativa os átomos de cromo, presentes na barra de rubi e que são responsáveis pela emissão da radiação luminosa quando tais átomos retornam ao seu estado normal. Se esse retorno é feito de modo espontâneo, os fótons emitidos dispersam-se em muitas direções e em fases distintas, o que torna tal radiação incoerente e sem nenhuma orientação comum. A situação se modifica quando a radiação é provocada ou estimulada, fenômeno que ocorre quando, nas proximidades de átomos excitados se movimenta um fóton que pode ser proveniente da emissão de um outro átomo semelhante. Tal fóton na presença dos átomos excitados produz o efeito de uma ressonância, estimulando um deles a emitir um novo fóton com características idênticas as suas. Esses fótons se deslocam no mesmo sentido e em fase o que proporciona uma amplificação da radiação. O cristal de rubi e a lâmpada de descarga preenchem essas exigências.Os átomos de cromo presentes na barra de rubi são excitados pela descarga da lâmpada helicoidal, permanecendo neste estado durante um pequeno intervalo de tempo. Se um desses átomos de cromo, excitados pela lâmpada, emitir espontaneamente um fóton que se desloque ao longo da barra de rubi, tal fóton provocará a emissão de um outro fóton idêntico, que juntos estimularão a emissão de mais dois fótons e assim por diante. Esse conjunto de fótons preserva suas características originais e por isso se movimenta paralelamente ao eixo da barra de rubi, sendo refletido em uma extremidade retornando até a outra repetidas vêzes. Durante esse processo o número de fótons vai crescendo, devido as emissões estimuladas, intensificando a radiação. Ao atingir uma certa intensidade, a radiação concentrada escapa através da extremidade semi transparente. Esse feixe de luz é o laser! Os fótons emitidos em outras direções, não paralelas ao eixo, saem fora da barra de rubi, não participando do processo descrito. LEITORAS ÓPTICAS Os códigos de barras guardam informações que podem ser interpretadas por leitoras ópticas acopladas às caixas registradoras. Cada sequência de impulsos elétricos pode caracterizar o país de origem, a empresa que o produziu, o produto e seu preço. A máquina registradora pode fornecer estas informações imediatamente ao computador de um supermercado, onde elas estão associadas a outras como estoque, fornecedor, datas de pagamento, etc., facilitando a administração da loja. Nas caixas de supermercados, que são terminais de computadores, existe um sistema de leitura com uma fonte de luz e uma célula fotoelétrica. As figuras listadas são colocadas em frente à luz e, deste modo, a luz emitida pela fonte é absorvida pelas listas escuras, enquanto é refletida nas regiões claras, incidindo sobre a célula fotoelétrica. Tais células são dispositivos que permitem a transformação de energia luminosa em impulsos elétricos. Conforme a distância entre as listas e as suas respectivas larguras, diferentes impulsos são produzidos no sistema de leitura. A FOTOSSÍNTESE A fotossíntese é um processo onde ocorre absorção de luz. As folhas possuem células denominadas fotossintetizadoras, que contêm clorofila e são muito sensíveis à luz. Quando a luz incide em uma molécula de clorofila, esta absorve parte da energia luminosa, que permite a reação do gás carbônico (CO2) com água, produzindo carboidratos e oxigênio. A absorção da energia luminosa e sua transformação em energia química permite o crescimento das plantas, seu florescimento e a produção dos frutos. A clorofila é o pigmento mais importante no processo fotossintético das plantas, na captação da radiação luminosa e na tranformação dessa forma de energia em energia química. Nas plantas, as moléculas de clorofila se agrupam de maneira ordenada, formando estruturas que compõem unidades fotossintéticas (cerca de 300 moléculas por unidade) denominadas cloroplastos. A absorção da luz pela clorofila pode ser analisada através de um espectroscópio utilizando-se a própria clorofila da folha em solução ou as "monocamadas de clorofila" (agrupamentos demoléculas de clorofila com a espessura de uma molécula) obtidas através de técnicas de laboratório. Antenas parabólicas As antenas parabólicas do "rádio telescópio Very Large Array, Novo México, E.U.A. A antena parabólica é um tipo de antena que se caracteriza por usar um refletor parabólico. Miniantena compensado tipo parabólico de TV por satélite As antenas parabólicas podem ser usados como antenas de transmissão ou recepção de antenas. Na transmissão antenas parabólicas refletor parabólico reflecte as ondas eletromagnéticas geradas por um dispositivo de aquecimento que está localizado no foco do refletor parabólico, e as frentes de onda geradas fora deste refletor de uma forma mais consistente do que outros tipos de antenas, enquanto antenas de recepção de um reflector parabólico concentra-se a onda incidente em seu foco, onde existe também um detector. Normalmente estas antenas de microondas em redes que operam em modo full duplex, ou seja, transmitida e recebida simultaneamente As antenas parabólicas são frequentemente utilizados em altas freqüências e tem um alto ganho. • Tipos de antenas parabólicas Com base na superfície reflectora, pode diferenciar os vários tipos de antenas parabólicas, o mais comum são: • • • O prato foco ou foco principal, que é caracterizada pelo reflector parabólico centrado no foco. O foco mudou prato ou deslocamento, que é caracterizada pelo reflector parabólico deslocamento do foco. Eles são mais eficientes que o foco parabólicocentric, porque o alimentador faz sombra sobre a superfície reflectora. A antena parabólica Cassegrain, que é caracterizada por um co-reflector perto de seu foco, o que reflete a onda irradiada a partir do dispositivo de aquecimento para o refletor de antena de transmissão da onda recebida ou refletida do refletor para o dispositivo detector na antenas receptoras. antena de foco primário Estas antenas são também chamados de unidades por antena. A superfície da antena é uma parábola de revolução com o alimentador no foco. "antenas de rádio condução amplitude eletromagnética conhecida pelas suas iniciais (cramel) como uma antena pode irradiar uma onda de magnitude 500KHZ guiado através de um transmissor via satélite e consiste de três refletores parabólicos, esta antena foi mal concebida em 2005 pelo cientista dinamarquês Hamlent mail. Sistemas de utilização de antenas parabólicas Entre os sistemas que usam antenas parabólicas incluem o seguinte: • Satélites de comunicações. Tipos de instalação de antenas parabólicas para receber TV por satélite • • Individual: Direct To Home (DTH). Coletiva: Satellite Master Antenna Television (SMATV). conjunto de dispositivos utilizados para receber gratuitamente os canais de TV digital Para Espanha, normalmente constituído por um disco de 80 cm offset, LNB universal, conectores F para T100 cabo (2 unidades) e receber os canais digitais livres (FTA). Televisão por satélite Radiodifusão por satélite em aberto (gratuito) para Espanha • • • SES Astra. Através do satélite Astra 1G pode acessar Internet via satélite. Eutelsat Hispasat Veja também: impressão, mídias, conversor (LNB), F socket, satélite finder, azimute, altitude, latitude, longitude, desvio magnético, bússola, mixer, receptor, scart, HPA, DVB, HDTV.